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Calendário em causa
Para grande desagrado das equipas e dos elementos que viajam para as corridas, Bernie Ecclestone fez saber que não existem possibilidades de alterar o calendário que foi apresentado no último Conselho Mundial.
Isto quer dizer que o Campeonato vai começar excepcionalmente tarde, na última semana de Março, e não vai incluir a tradicional pausa de Verão, para terminar em meados de Novembro, em Abu Dhabi.
Para as equipas isso representa um acumular de problemas, como nos explicou Steve Nielsen, Director Desportivo da Renault: "Em primeiro lugar temos o problema de ter de contratar mais mecânicos, para os rodar nos meses de Verão, pois não é razoável esperar que alguém faça as 19 corridas em apenas sete meses e meio, pois teremos praticamente três provas por mês. Depois, vamos ter mais problemas no final do ano, pois os mecânicos irão de férias depois da última corrida e só regressarão em Janeiro. Isso vai-nos forçar a contratar mais gente durante o período de Inverno, pois vamos precisar de mecânicos para construir os chassis do ano que vem, pois os mecânicos da equipa de testes vão estar ocupados em pista."
Desculpando-se por estes inconvenientes, Ecclestone terá prometido começar o Mundial de 2010 mais cedo do que no próximo ano, e fazer regressar a pausa de Verão que as equipas acordaram há já alguns anos. Só que em Spa-Francorchamps os patrões das equipas chamaram a si a condução deste processo, pressionando Ecclestone de forma bastante clara. Sir Frank Williams garantiu que, "a pausa de Verão vai ter de existir e se o Bernie tiver de alterar contratos, isso é um problema dele. As equipas não podem arcar com estes custos suplementares, pelo que as coisas vão ter de mudar para 2009."
Também Stefano Domenicali nos disse mais ou menos a mesma coisa, adiantando também que, "começar tão tarde não é bom, pelo que somos favoráveis a uma solução diferente, iniciando o Mundial três semanas antes da Austrália, no Bahrein e, depois, na Malásia. Em Monza teremos nova reunião e esperamos decisões rapidamente."
Regresso à América
Para além disso, foi feita uma exigência a Ecclestone, também de forma bastante clara e veemente: o Mundial tem de regressar aos Estados Unidos em 2010, pois os patrocinadores têm feito muita pressão para que isso aconteça. Mas, ao contrário do que tinha acontecido até aqui, não houve uma exigência de se regressar a Indianápolis, pois as divergências com Tony George parecem ser difíceis de ultrapassar.
Para atenderem às vontades dos seus patrocinadores as equipas fizeram saber a Ecclestone que preferem correr ou perto de New York ou então na Califórnia, pois é nas duas costas dos Estados Unidos que estão os principais mercados daquele país.AS
Isto quer dizer que o Campeonato vai começar excepcionalmente tarde, na última semana de Março, e não vai incluir a tradicional pausa de Verão, para terminar em meados de Novembro, em Abu Dhabi.
Para as equipas isso representa um acumular de problemas, como nos explicou Steve Nielsen, Director Desportivo da Renault: "Em primeiro lugar temos o problema de ter de contratar mais mecânicos, para os rodar nos meses de Verão, pois não é razoável esperar que alguém faça as 19 corridas em apenas sete meses e meio, pois teremos praticamente três provas por mês. Depois, vamos ter mais problemas no final do ano, pois os mecânicos irão de férias depois da última corrida e só regressarão em Janeiro. Isso vai-nos forçar a contratar mais gente durante o período de Inverno, pois vamos precisar de mecânicos para construir os chassis do ano que vem, pois os mecânicos da equipa de testes vão estar ocupados em pista."
Desculpando-se por estes inconvenientes, Ecclestone terá prometido começar o Mundial de 2010 mais cedo do que no próximo ano, e fazer regressar a pausa de Verão que as equipas acordaram há já alguns anos. Só que em Spa-Francorchamps os patrões das equipas chamaram a si a condução deste processo, pressionando Ecclestone de forma bastante clara. Sir Frank Williams garantiu que, "a pausa de Verão vai ter de existir e se o Bernie tiver de alterar contratos, isso é um problema dele. As equipas não podem arcar com estes custos suplementares, pelo que as coisas vão ter de mudar para 2009."
Também Stefano Domenicali nos disse mais ou menos a mesma coisa, adiantando também que, "começar tão tarde não é bom, pelo que somos favoráveis a uma solução diferente, iniciando o Mundial três semanas antes da Austrália, no Bahrein e, depois, na Malásia. Em Monza teremos nova reunião e esperamos decisões rapidamente."
Regresso à América
Para além disso, foi feita uma exigência a Ecclestone, também de forma bastante clara e veemente: o Mundial tem de regressar aos Estados Unidos em 2010, pois os patrocinadores têm feito muita pressão para que isso aconteça. Mas, ao contrário do que tinha acontecido até aqui, não houve uma exigência de se regressar a Indianápolis, pois as divergências com Tony George parecem ser difíceis de ultrapassar.
Para atenderem às vontades dos seus patrocinadores as equipas fizeram saber a Ecclestone que preferem correr ou perto de New York ou então na Califórnia, pois é nas duas costas dos Estados Unidos que estão os principais mercados daquele país.AS