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Forte queda dos juros leva bolsa a interromper ciclo de quedas
12 Novembro 2010
A bolsa nacional encerrou em alta, depois de sete sessões consecutivas no vermelho. Os bons dados do PIB português e a queda dos juros da dívida contribuíram para a tendência positiva.
A bolsa nacional encerrou em alta, depois de sete sessões consecutivas no vermelho. Os bons dados do PIB português e a queda dos juros da dívida contribuíram para a tendência positiva.
No resto da Europa, o movimento foi generalizadamente de perdas, com excepção das praças de Madrid e Atenas, sobretudo devido à especulação dos investidores de que a China irá subir juros dentro de semanas para conter a inflação.
Por cá, o PSI-20 fechou a ganhar 0,52%, nos 7.761,04 pontos, com 15 cotadas em alta, numa sessão em que mudaram de mãos 72,7 milhões de acções.
A EDP foi o título que mais contribuiu para o bom desempenho do índice de referência nacional, ao subir 1,32% para 2,609 euros.
A banca também esteve a puxar pela bolsa nacional, a beneficiar da diminuição dos receios em torno da dívida pública, num dia em que os ministros das Finanças europeus presentes na cimeira do G-20 disseram que a eventual participação dos credores na recuperação de um país só entrará em vigor para a dívida emitida a partir de 2013 – altura em que está prevista a criação de um Fundo Permanente para a Zona Euro.
O BCP foi o título da banca que mais ajudou à tendência positiva do PSI-20. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira valorizou 1,78% para 62 cêntimos. Já o BES ganhou 2,11% para 3,343 euros, e o BPI registou um acréscimo de 1,69% para 1,507 euros.
A Portugal Telecom conta-se entre as cotadas com mais peso na subida da praça lisboeta, tendo encerrado a avançar 0,62% para se estabelecer nos 9,77 euros.
Os restantes títulos das telecomunicações seguiram a mesma tendência, com a Sonaecom a pular 3,05% para 1,453 euros, e a Zon a valorizar 3,45% para 3,476 euros. Hoje, o Diário Económico refere que a empresa comandada por Rodrigo Costa está em conversações com a chinesa Unicom. O CEO da Zon disse ao jornal que o encontro serviu para “trocar experiências”.
O sector da construção esteve misto no PSI-20, com a cimenteira Cimpor a ceder 0,68% para 5,001 euros. Em contrapartida, a Mota-Engil fechou a ganhar 1,02%, para 1,98 euros, apesar de o Millennium investment banking ter cortado a avaliação da empresa liderada por Jorge Coelho.
As cotadas do sector da pasta e papel estiveram em terreno positivo, com excepção da Portucel, que recuou 0,13% para 2,242 euros. Por seu lado, a Semapa encerrou a valorizar 0,60% para 8,199 euros, e a Altri apreciou-se 1,10% para 3,677 euros.
Só no papel, destaque para a Inapa, que fechou a disparar 5,81% para 41 cêntimos. A empresa chegou a escalar 6,57%, animada pelos lucros dos primeiros nove meses do ano, que foram quatro vezes superiores ao período homólogo de 2009.
Além da Portucel e da Cimpor, mais três títulos encerraram a sessão de hoje em baixa: a Galp Energia, que caiu 1,78% para 14,035 euros, a Jerónimo Martins, que desceu 0,32% para 10,865 euros, e a Brisa - que resvalou 0,37%, a valer 5,092 euros.
Jornaldenegocios
12 Novembro 2010
A bolsa nacional encerrou em alta, depois de sete sessões consecutivas no vermelho. Os bons dados do PIB português e a queda dos juros da dívida contribuíram para a tendência positiva.
A bolsa nacional encerrou em alta, depois de sete sessões consecutivas no vermelho. Os bons dados do PIB português e a queda dos juros da dívida contribuíram para a tendência positiva.
No resto da Europa, o movimento foi generalizadamente de perdas, com excepção das praças de Madrid e Atenas, sobretudo devido à especulação dos investidores de que a China irá subir juros dentro de semanas para conter a inflação.
Por cá, o PSI-20 fechou a ganhar 0,52%, nos 7.761,04 pontos, com 15 cotadas em alta, numa sessão em que mudaram de mãos 72,7 milhões de acções.
A EDP foi o título que mais contribuiu para o bom desempenho do índice de referência nacional, ao subir 1,32% para 2,609 euros.
A banca também esteve a puxar pela bolsa nacional, a beneficiar da diminuição dos receios em torno da dívida pública, num dia em que os ministros das Finanças europeus presentes na cimeira do G-20 disseram que a eventual participação dos credores na recuperação de um país só entrará em vigor para a dívida emitida a partir de 2013 – altura em que está prevista a criação de um Fundo Permanente para a Zona Euro.
O BCP foi o título da banca que mais ajudou à tendência positiva do PSI-20. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira valorizou 1,78% para 62 cêntimos. Já o BES ganhou 2,11% para 3,343 euros, e o BPI registou um acréscimo de 1,69% para 1,507 euros.
A Portugal Telecom conta-se entre as cotadas com mais peso na subida da praça lisboeta, tendo encerrado a avançar 0,62% para se estabelecer nos 9,77 euros.
Os restantes títulos das telecomunicações seguiram a mesma tendência, com a Sonaecom a pular 3,05% para 1,453 euros, e a Zon a valorizar 3,45% para 3,476 euros. Hoje, o Diário Económico refere que a empresa comandada por Rodrigo Costa está em conversações com a chinesa Unicom. O CEO da Zon disse ao jornal que o encontro serviu para “trocar experiências”.
O sector da construção esteve misto no PSI-20, com a cimenteira Cimpor a ceder 0,68% para 5,001 euros. Em contrapartida, a Mota-Engil fechou a ganhar 1,02%, para 1,98 euros, apesar de o Millennium investment banking ter cortado a avaliação da empresa liderada por Jorge Coelho.
As cotadas do sector da pasta e papel estiveram em terreno positivo, com excepção da Portucel, que recuou 0,13% para 2,242 euros. Por seu lado, a Semapa encerrou a valorizar 0,60% para 8,199 euros, e a Altri apreciou-se 1,10% para 3,677 euros.
Só no papel, destaque para a Inapa, que fechou a disparar 5,81% para 41 cêntimos. A empresa chegou a escalar 6,57%, animada pelos lucros dos primeiros nove meses do ano, que foram quatro vezes superiores ao período homólogo de 2009.
Além da Portucel e da Cimpor, mais três títulos encerraram a sessão de hoje em baixa: a Galp Energia, que caiu 1,78% para 14,035 euros, a Jerónimo Martins, que desceu 0,32% para 10,865 euros, e a Brisa - que resvalou 0,37%, a valer 5,092 euros.
Jornaldenegocios