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Bolsa fecha em máximos de Abril

Banca e energia sustentaram os ganhos da bolsa nacional, que conseguiu terminar a última sessão da semana a subir para máximos de Abril.
O PSI-20 fechou a subir 0,73% para 7.811,43 pontos, o que corresponde ao valor mais elevado desde 26 de Abril. A contribuir para esta evolução estiveram 14 acções, enquanto cinco caíram e uma fechou inalterada.

A banca foi uma das impulsionadoras do índice, num dia em que os juros das obrigações portuguesas registaram uma forte queda, o que alivia a pressão sobre este sector.

O BES subiu 2,46% para 3,586 euros, uma tendência partilhada pelo BCP, que ganhou 0,92% para 0,655 euros, e pelo BPI, que avançou 0,76% para 1,595 euros.

No sector da energia, a EDP valorizou 1,21% para 2,679 euros e a EDP Renováveis cresceu 1,87% para 4,131 euros. A eólica portuguesa publicou os seus dados previsionais para o terceiro trimestre, com um crescimento da capacidade instalada e uma recuperação da capacidade utilizada nos Estados Unidos. Os analistas aplaudiram os números apresentados.

Já a Galp Energia recuou 0,15% para 13,37 euros, no dia em que os preços do petróleo voltaram a cair, devido a um dado económico divulgado nos EUA e que mostrou que a confiança das famílias caiu, em Outubro, mais do que o previsto, o que está a aumentar os receios de menor consumo de combustíveis, por parte daquele que é o maior consumidor de petróleo do mundo.

A Brisa subiu mais de 2% para 5,17 euros, depois de ter revelado que vendeu mais uma parte da sua posição na brasileira CCR pelo valor de cerca de 300 milhões de euros.

No sector das telecomunicações, a Zon foi a cotada que mais se destacou, ao subir 2,69% para 3,17 euros, depois do Barclays Cap ter subido o preço-alvo e a recomendação para as acções da empresa liderada por Rodrigo Costa.

A subir fechou ainda a Sonaecom, que avançou 0,28% para 1,444 euros, enquanto a Portugal Telecom fechou estável nos 10,045 euros. Ontem, o Citigroup reviu a sua avaliação para as três principais operadoras de telecomunicações nacionais. O banco de investimento reviu em alta a recomendação da dona da TV Cabo de “manter” para comprar” e subiu o preço-alvo da PT, de 10,10 para 11 euros. O “target”da Sonaecom foi cortado de 1,90 para 1,50 euros.

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BCP e EDP Renováveis impulsionam bolsa nacional

O PSI-20 acompanhou o sentimento positivo dos restantes mercados europeus, num dia em que a EDP Renováveis ganhou mais de 3%.
O principal índice da bolsa nacional ( PSI-20) avançou 0,63% para os 7.860,58 pontos, com 11 títulos em alta e nove em queda. Na Europa, a maioria dos mercados fechou no verde, com o índice de referência da região a aproximar-se do nível mais elevado desde 26 de Abril.

A compra da gestora de activos Blue Bay pelo Royal Bank of Canada impulsionou os títulos do sector financeiro e anulou as quedas registadas pela Rio Tinto e pela BHP Billiton.
Na bolsa nacional, o destaque da sessão foi a EDP Renováveis, que subiu 3,44% para os 4,273 euros. A empresa liderada por Ana Maria Fernandes beneficiou do facto do banco de investimento HSBC ter reiterado a recomendação de "overweight".

Esta recomendação reflecte um preço-alvo de 7,25 euros por acção, que lhe confere um potencial de valorização de 70%, face ao actual preço-alvo. Os analistas referem que, em Setembro, cortaram a sua estimativa para o investimento em parques eólicos nos EUA, este ano e no próximo.

"Importante" é o facto de esta redução das estimativa de investimento ter um "impacto mínimo" na avaliação da EDP Renováveis, o que vem validar a perspectiva de "valor" do banco de investimento para a cotada no longo prazo, explica a nota de análise a que o Negócios teve acesso.

Em destaque esteve também o BCP no dia em que o Macquarie reviu em baixa os “targets” dos três bancos cotados no PSI-20. O maior corte foi, precisamente, o BCP, que caiu de 0,58 euros para 0,55 euros mas, ainda assim, as acções avançaram 1,83% para os 0,667 euros, com mais de 29 milhões de títulos negociados.

Os títulos do BES subiram 0,39% para os 3,60 euros e as acções do BPI caíram 0,31% para os 1,59 euros.

A impedir maiores ganhos na bolsa nacional estiveram os títulos da Galp Energia e da REN. A petrolífera caiu 0,45% para os 13,31 euros e a REN recuou 0,73% para os 2,723 euros.


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BES e EDP impulsionam bolsa nacional

PSI-20 contrariou a queda dos principais mercados europeus e norte-americanos devido aos ganhos do BES e da EDP.
O principal índice da bolsa nacional avançou 0,39% para os 7.891,12 pontos, com 13 títulos em alta, cinco títulos em queda e dois inalterados.

A maioria dos mercados europeus – que negociaram em terreno positivo durante a manhã – e norte-americanos estão a perder terreno no dia em que o banco central chinês subiu as taxas de juro de referência para travar as pressões inflacionistas e a expansão de bolhas especulativas no mercado imobiliário.

Esta notícia penalizou os mercados bolsistas, em especial, os norte-americanos que recuam mais de 1%. Na Europa, apenas a bolsa portuguesa e grega escaparam às quedas. O índice grego subiu mais de 1%, enquanto o PSI-20 ganhou 0,39% impulsionado pelo BES e EDP.

A Brisa e a Cimpor foram os títulos que mais subiram ao avançarem, respectivamente, 1,82% e 2,47%.

No sector bancário, o BES foi o título que se destacou ao subir 1,695 para os 3,661 euros. As acções do BPI ganharam 1,57% para os 1,615 euros e os títulos do BCP recuaram 0,75% para os 0,672 euros, com mais de 36 milhões de títulos negociados.

Na banca, mas fora do PSI-20, destaque para os títulos do Banif, que fecharam o dia a valorizar 6,14% para os 1,21 euros.

Na energia, destaque para a EDP. A eléctrica subiu 0,85% para os 2,72 euros e transaccionou mais de 14 milhões de títulos. Já a EDP Renováveis avançou 0,30% para os 4,286 euros.

A impedir maiores ganhos na bolsa nacional, estiveram os títulos da Galp Energia e da Semapa, que foram precisamente as cotadas que mais caíram.

A Semapa registou a maior queda do dia, ao desvalorizar 1,55% para os 8,015 euros. Já a petrolífera perdeu 1,20% para os 13,15 euros.

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EDP e banca penalizam bolsa nacional

PSI-20 foi pressionado pelo mau desempenho da eléctrica liderada por António Mexia e pelos títulos da banca.
A bolsa nacional encerrou em baixa, em contraciclo com a generalidade das restantes praças europeias. A pesar na tendência estiveram sobretudo a EDP e a banca.

Nos restantes mercados accionistas do Velho Continente, apenas a bolsa madrilena acompanhou as perdas da praça lisboeta. Os índices de referência da Europa ganharam terreno com o bom desempenho do sector automóvel, que foi o que mais subiu.

Por cá, o PSI-20 fechou a recuar 0,38% para 7.861,11 pontos, com 14 títulos em baixa e 6 em alta, num dia em que mudaram de mãos 60,9 milhões de acções.

A EDP foi a cotada que mais contribuiu para o movimento negativo da bolsa nacional, ao cair 1,54 para 2,678 euros. A sua subsidiária para as energias renováveis seguiu a mesma tendência, a perder 0,40% para 4,269 euros.

A banca também pressionou o PSI-20, isto no dia em que os juros da dívida pública voltaram a subir e numa altura em que pairam incertezas quanto à aprovação do Orçamento do Estado português.

O BCP foi o título financeiro mais penalizado na sessão de hoje. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira cedeu 1,64 para 66 euros. Já o BES desvalorizou 1,75% para 3,597 euros e o BPI registou um decréscimo de 1,80 para se fixar nos 1,586 euros.

A contrariar maiores perdas em Lisboa esteve a Brisa. A concessionária de auto-estradas terminou a subir 2,47% para 5,39 euros.

O sector das telecomunicações esteve misto, mas as duas cotadas em alta estiveram entre as que mais ajudaram o PSI-20 a conter o movimento de queda.

A operadora que mais se destacou hoje pela positiva foi a Portugal Telecom. A empresa liderada por Zeinal Bava avançou 0,50% para 10,15 euros.

Também a Zon fechou no verde, depois de ter estado a negociar em baixa. A operadora encabeçada por Rodrigo Costa ganhou 0,89% para 3,27 euros, apesar de oito analistas inquiridos pela Reuters preverem uma queda homóloga média de 27% dos lucros da Zon no terceiro trimestre, para 8,7 milhões de euros.

A quebra dos resultados está relacionada com os custos com a compra de equipamentos terminais, apesar do forte aumento do EBITDA, referiram os analistas contactatos pela agência.

Em contrapartida, a Sonaecom encerrou a resvalar 0,56%, fixando-se nos 1,43 euros.

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Jerónimo Martins e PT impulsionam bolsa nacional

A retalhista avançou mais de 4% e foi o título em destaque na sessão de hoje. O PSI-20 fechou em terreno positivo tal como a maioria dos mercados da Europa.
O principal índice da bolsa nacional ( PSI-20) ganhou 0,66% para os 7.912,74 pontos, com 15 títulos em alta e cinco em queda.

Na Europa, a maioria dos mercados negociaram no verde levando o índice de referência para próximo do nível mais elevado dos últimos seis meses.
As bolsas voltaram a beneficiar de resultados empresariais que superaram as expectativas no mercado, desta vez da Nokia, da Danone e da Fiat.

No mercado nacional, o destaque da sessão foi a Jerónimo Martins. A retalhista foi a cotada do PSI-20 que mais ganhou, ao valorizar 4,06% para os 10,34 euros.

Em forte alta fechou também a Zon Multimédia, com um ganho de 3,03% para os 3,369 euros. Todo o sector das telecomunicações esteve em alta, com a Portugal Telecom a subir 1,18% para os 10,27 euros e a Sonaecom a avançar 0,77% para os 1,441 euros.

O sector bancário, que ontem perdeu mais de 1%, fechou hoje com uma tendência mista. O BCP perdeu 0,15% para os 0,66 euros, com mais de 20 milhões de títulos negociados. O BES subiu 0,61% para os 3,619 euros e o BPI subiu 0,19% para os 1,589 euros.

A impedir maiores ganhos na bolsa nacional estiveram os títulos do sector energético. A EDP Renováveis foi o título do PSI-20 que mais perdeu ao recuar 2,69% para os 4,154 euros, no dia em que o banco de investimento Goldman Sachs reduziu o preço-alvo da empresa para 6 euros reflectir as perspectivas mais fracas no mercado norte-americano. A recomendação continua a ser de "comprar".

A EDP recuou 0,30% para os 2,67 euros, com mais de 14 milhões de acções transaccionadas.

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Sector energético anima PSI-20 em dia de máximos de seis meses

Energia iluminou e deu gás à praça lisboeta.

A bolsa nacional encerrou no nível mais alto de Abril, animada sobretudo pelos ganhos no sector energético. Além disso, a PT, Jerónimo Martins e Portucel marcaram máximos de mais de um ano.

As restantes congéneres da Europa seguem mistas, animadas por um lado pelos melhores resultados empresariais e penalizadas, pelo outro, pelos receios de que as novas medidas de estímulo por parte dos bancos centrais não sejam suficientes para sustentar o ritmo da retoma económica.

Por cá, o PSI-20 fechou a ganhar 0,23%, para 7.930,58 pontos, nível que não atingia desde Abril. Fecharam em alta 9 cotadas, ao passo que 10 desceram e uma ficou inalterada face a ontem. Isto numa sessão em que mudaram de mãos 31,9 milhões de acções.

O sector da energia foi o que mais impulsionou o índice de referência nacional. A Galp Energia foi uma das cotadas que mais ajudou à tendência, ao avançar 0,72% para 13,25 euros. A empresa comandada por Ferreira de Oliveira foi animada pela descoberta de petróleo no Brasil e pelos resultados positivos de testes feitos num bloco terrestre.

A EDP Renováveis também contribuiu fortemente para o bom desempenho da praça lisboeta. A empresa liderada por Ana Maria Fernandes registou um acréscimo de 3,27% para 4,29 euros. A casa-mãe seguiu a mesma tendência, terminando a apreciar-se 0,52% para 2,684 euros.

A REN foi a excepção ao movimento altista da energia, tendo terminado a ceder 0,81% para 2,695 euros.

Em destaque pela positiva esteve também a Portugal Telecom. A operadora, que atingiu máximos de mais de 10 anos, quando se cotou nos 10,295 euros (nível que não marcava desde Setembro de 2000), fechou nos 10,245 euros a subir 0,24%.

Ainda nas telecomunicações, a Zon valorizou 0,92% para 3,40 euros. Ontem, a dona da TV Cabo anunciou que os seus lucros aumentaram em 10%, para os 31,6 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano. Os analistas destacaram a melhoria das receitas e da margem operacional, que resulta do enfoque na estratégia de vendas e da melhoria da eficiência.

Também a Sonaecom terminou no verde, a avançar 2,01% para se estabelecer nos 1,47 euros.

A Jerónimo Martins foi a única cotada que fechou inalterada, nos 10,34 euros. Isto depois de, durante a sessão, a dona do Pingo Doce ter chegado a negociar em máximos históricos, ao marcar 10,44 euros.

No sector da pasta e papel, a Portucel chegou a negociar no nível mais elevado desde finais de Maio de 2008, nos 2,297 euros, mas terminou a ceder 0,26% para 2,291 euros. Os restantes títulos do sector fecharam mistos, com a Semapa a perder 0,45% e a Altri a ganhar 0,18%. Só no papel, a Inapa pulou 0,23%.

A banca, por seu lado, encerrou no vermelho, numa altura em que persistem dúvidas quanto à aprovação do OE português e num contexto de preocupação entre os investidores, que receiam que as medidas de estímulo adicionais a tomar pelos bancos centrais possam não ser suficientes para manter a retoma económica num bom ritmo.

Assim, o BCP perdeu 0,15% para 65 cêntimos, o BES resvalou 0,30% para 3,608 euros e o BPI recuou 0,31% para 1,584 euros.

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Lisboa avança pela terceira sessão com ganhos da PT e da Zon

O PSI-20 acompanhou a movimentação dos pares da Europa, e aproximou-se da fasquia dos 8.000 pontos.
A bolsa de Lisboa completou a terceira sessão consecutiva de ganhos, acompanhando assim a tendência das pares da Europa, num dia marcado pelo bom desempenhos dos títulos do sector das telecomunicações. A Zon foi a "estrela" da sessão. Subiu 7%.

O índice principal, o PSI-20, avançou 0,70%, para os 7.986 pontos, um novo máximo de Abril, com 15 das 20 cotadas em alta, e 5 cotadas em queda. Trocaram de mãos um total de 32 milhões de acções nesta primeira sessão da semana.

Com esta subida, a praça portuguesa seguiu as restantes bolsas do Velho Continente. O Stoxx 600, que serve de referência para a região, apresentou uma subida de 0,39%, animado pela perspectiva de que sejam anunciadas novas medidas de estímulo à economia nos EUA.

Para o desempenho do PSI-20 contribuíram positivamente os títulos do sector das telecomunicações. A Portugal Telecom avançou 1,22%, para 10,37 euros, depois de ter renovado máximos de Julho de 2000, nos 10,38 euros. A Sonaecom ganhou 3,06%.

A Zon Multimedia brilhou ao apresentar uma valorização de 7,03%. As acções da dona da TV Cabo terminaram o dia nos 3,639 euros, beneficiando do facto dos resultados terem superado as expectativas positivas dos analistas do Barclays.

De destacar também a movimentação da EDP. A eléctrica somou 0,22% para 2,69 euros, já a EDP Renováveis perdeu 0,3% para 4,277 euros. A Galp Energia avançou 0,34%, num dia positivo para os preços do petróleo nos mercados internacionais.

A Semapa e a Portucel também deram o seu contributo para a subida do índice, ao ganharem 0,75% e 1,57%, respectivamente, depois dos seus preços-alvo terem sido revistos em alta por parte do Millennium IB. A papeleira tocou num máximo de Maio de 2008 nos 2,34 euros.

Na banca, o BCP fechou em a subir 0,3% para 0,661 euros, já o BPI ganhou 0,38% para 1,59 euros. O BES caiu 0,22%, depois de ver o Millennium IB rever em baixa a sua avaliação para os 4,50 euros.

Mas a descida mais acentuada do sector financeiro foi apresentada pelo Banif que afundou 7,56% para 1,10 euros, depois de anunciar um aumento de capital de 80 milhões de euros. Cada nova acção custará 1,00 euro.

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Bolsa nacional contraria quedas da Europa com ganhos da PT e BCP

O PSI-20 fechou acima dos 8 mil pontos com 16 títulos em alta. Foi a quarta sessão consecutiva em alta.
O principal índice da bolsa nacional ( PSI-20) fechou a subir 0,52% para os 8.027,54 pontos, com 13 títulos em alta, cinco em queda e dois inalterados, e continua a negociar em máximos de Abril.

O mercado português contrariou as quedas dos restantes mercados europeus. Os índices do Velho Continente não resistiram aos resultados, aquém das expectativas, apresentados pelo banco suíço UBS e às novas previsões de resultados da Arcelor Mittal para o quarto trimestre do ano.

A bolsa nacional escapou ao pessimismo dos congéneres europeus, fechando em alta pela quarta sessão consecutiva, devido aos ganhos da Portugal Telecom e do BCP.

O optimismo atingiu hoje todos os títulos do sector das telecomunicações. A operadora portuguesa liderada por Zeinal Bava fechou em alta pela quinta sessão consecutiva e renovou o máximo de mais de dez anos nos 10,46 euros. Os títulos fecharam a subir 0,68% para os 10,44 euros.

Em alta, pela oitava sessão consecutiva, estiveram as acções da Zon Multimédia, que fecharam o dia a valorizar 4,45% para os 3,801 euros. Já a Sonaecom avançou 3,56% para os 1,569 euros.

Na véspera de apresentar os resultados referentes aos primeiros nove meses do ano, o BCP fechou o dia a ganhar 1,36% para os 67 cêntimos e com mais de 26 milhões de títulos negociados.

As previsões dos analistas contactados pela Reuters indicam que os resultados líquidos do BCP terão aumentado 26% nos primeiros nove meses de 2010, com a continuação da melhoria da margem financeira, em especial nas operações da Polónia.

Ainda no sector bancário, o BES ganhou 0,17% para os 3,606 euros e o BPI fechou inalterado nos 1,59 euros. Fora do PSI-20, o Banif voltou a negociar em terreno negativo e a perder 3,64% para os 1,06 euros.

A impedir maiores ganhos na bolsa nacional estiveram os títulos da Brisa e da Galp Energia. A concessionária de auto-estrada perdeu 1,28% para os 5,483 euros, enquanto a petrolífera recuou 0,19% para os 13,27 euros.

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Bolsa afunda mais de 1% com falta de acordo sobre o Orçamento

O PSI-20 fechou em forte queda, com oito cotadas a perder mais de 2% e sete mais de 1%, no dia em que se soube que PS e PSD não conseguiram chegar a um acordo sobre o Orçamento do Estado para 2011.
O principal índice da bolsa nacional ( PSI-20) negociou nos 7.927,32 pontos com 18 acções em queda e duas a subir.

O principal índice da bolsa nacional ( PSI-20) negociou nos 7.927,32 pontos com 18 acções em queda e duas a subir. Na Europa, os índices também estão em terreno negativo, penalizados por resultados que ficaram aquém das estimativas.

Por cá, a bolsa iniciou a valorizar, mas inverteu após a notícia de um fracasso no acordo sobre o OE 2011 entre Governo e PSD.

A bolsa de Lisboa inverteu a tendência de ganhos da manhã com o anúncio de Eduardo Catroga de que não conseguiu chegar a acordo com o Ministro das Finanças para o Orçamento do Estado de 2001.

O líder da equipa negocial do PSD anunciou esta manhã que não foi possível chegar a uma plataforma de entendimento com o Governo sobre a proposta de Orçamento para o próximo ano. Mesmo sem acordo, os sociais-democratas ponderam viabilizar o documento, em nome do interesse nacional. A decisão final é anunciada por Passos Coelho esta noite.

Já o ministro das Finanças garantiu hoje que se não houve acordo com o PSD foi porque lhe foram apresentadas propostas que não garantiam a redução do défice para os 4,6% prometidos a Bruxelas para 2011. Acusou ainda os sociais-democratas de quererem "esconder" despesa no Orçamento do Estado para o próximo ano.

Está assim instalado o impasse rumo à aprovação do Orçamento do Estado, o que está a penalizar não apenas o mercado accionista como também os juros das obrigações nacionais.

No caso do PSI-20, as quedas foram generalizadas com o sector da banca. O BCP caiu 2,84% para os 0,651 euros, o BES perdeu 2,36% para os 3,521 euros e o BPI deslizou 2,45% para os 1,551 euros.

A EDP também foi determinante para a tendência com uma desvalorização de 1,18% para os 2,674 euros. No restante sector, a EDP Renováveis escorregou 2,19% para os 4,161 euros enquanto a Galp Energia contrariou com uma subida de 0,08% para os 13,28 euros.

Além da petrolífera fechou com a ganhos a Zon. A tecnológica subiu 1,66% para os 3,864 euros, mas chegou a disparar mais 7% na sessão, renovando máximos de Fevereiro.

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Galp, Jerónimo Martins e Portucel animam praça lisboeta

PSI-20 regista melhor desempenho da Europa Ocidental.
A bolsa nacional encerrou a subir mais de 1%, animada sobretudo pelos resultados da Galp, Jerónimo Martins e Portucel.

As restantes congéneres do Velho Continente seguem em alta, mas a ganhar menos do que Lisboa, sustentadas pela melhoria da confiança dos consumidores e empresários da Zona Euro.

Por cá, o PSI-20 fechou a ganhar 1,47%, para 8.043,51 pontos, em níveis de Abril passado, com 19 cotadas em alta e uma em baixa, numa sessão em que mudaram de mãos 51,5 milhões de acções.

A praça lisboeta pôs assim para trás a decepção sentida ontem com o impasse das negociações entre o PS e o PSD sobre o OE 2011 e não se deixou fragilizar pelo facto de os juros da dívida soberana se terem fixado nos 6,2% - nível mais elevado desde 13 de Outubro.

As empresas que apresentaram resultados foram as que mais impulsionaram o índice de referência nacional.

Em destaque pela positiva esteve sobretudo a *Jerónimo Martins”, que marcou um novo máximo histórico, nos 10,995 euros, ao disparar 8,01% - isto depois de apresentar contas que agradaram bastante ao mercado. A retalhista encerrou a subir 6,09% para 10,80 euros.

Os analistas do Santander reviram em alta o preço-alvo da dona do Pingo Doce, de 10,32 para 11,5 euros, o que confere à retalhista um potencial de subida de 12,9% face ao fecho da sessão de ontem, quando se fixou nos 10,18 euros.

A Galp Energia também esteve a puxar pelo PSI-20, ao avançar 2,41% para 13,60 euros, depois de anunciar resultados trimestrais acima das expectativas dos analistas. O Banif IB classificou os resultados da petrolífera comandada por Ferreira de Oliveira como “positivos”, já que ficaram acima das suas estimativas, e o BPI Equity Research referiu que estes ficaram “acima do consenso em todas as frentes”.

No mesmo sector, a EDP Renováveis também contribuiu para a tendência. A empresa liderada por Ana Maria Fernandes registou um acréscimo de 0,43% para 4,179 euros. A casa-mãe seguiu a mesma tendência, terminando a apreciar-se 1,35% para 2,71 euros.

A REN, por seu lado, terminou a pular 0,90% para 2,689 euros.

A pasta e o papel também se destacaram entre os bons desempenhos do dia. A Portucel terminou a valorizar 2,50 para 2,38 euros, depois de ter tocado nos 2,42 euros – o valor mais alto desde Maio de 2008. A contribuir para esta boa performance estiveram os resultados da empresa, que os analistas do BPI Equity Research consideraram “fora de série”.

A Semapa, que reporta as suas contas hoje depois do fecho da bolsa, fechou em máximos de Junho de 2008, nos 8,54 euros.

Nas telecomunicações, a Portugal Telecom encerrou com um acréscimo de 0,43% para 10,435 euros. A Zon valorizou 0,39% para 3,879 euros.

A Sonaecom terminou igualmente no verde, a avançar 2,94% para se estabelecer nos 1,575 euros, no dia em que o banco de investimento Millennium ib reviu as suas estimativas para a tecnológica e actualizou a avaliação para o final de 2011, aumentando o preço-alvo em 2,5% para 2,05 euros. A recomendação de "comprar" foi reiterada.

A banca, por seu lado, esteve mista, já que o BCP não conseguiu fechar em alta. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira foi o único título do PSI-20 no vermelho, a ceder 0,31% para 64 cêntimos, depois de ontem ter reportado resultados abaixo do esperado.

Em contrapartida, o BES subiu 0,26% para 3,53 euros e o BPI registou uma apreciação de 1,23% para 1,57 euros.

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Lisboa regressa aos ganhos impulsionada pela Galp

A petrolífera está a valorizar acima dos 2% e a trazer o índice português de volta aos ganhos.
O PSI-20, o principal índice português, encontra-se a valorizar 0,33% nos 8.070,42 pontos, em consonância com a maioria das restantes bolsas europeias. Depois de um dia inconstante nas praças europeias, a maioria regressa aos ganhos com especial destaque para o espanhol IBEX, a valorizar ligeiramente acima dos 1%.

Na ‘pole position’ está a petrolífera *Galp*, a valorizar 2,32% nos 13,90 euros por título. O Tupi, bloco petrolífero "offshore" que a Galp Energia está a explorar na bacia de Santos, no Brasil, terá uma produção estimada em 30 mil barris por dia já durante o quarto trimestre deste ano, de acordo com os números que a Galp avança num novo balanço da sua estratégia.

A EDP encontra-se, igualmente, a apreciar, com subidas de 1,14% nos 2,738 euros por título, a par da *Sonae*, que sobe 1,31% e negoceia nos 0,849 euros.

O BPI, no dia em que anuncia os resultados do terceiro trimestre, valoriza 1,59% nos 1,595 euros.

A Sonaecom segue sendo uma das cotadas que maiores valorizações regista, a apreciar 2,16% nos 1,609 euros por título, alavancada pelas expectativas de resultados que, segundo as estimativas do banco de investimento do Caixa BI, estarão na ordem dos lucros de 29 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que representa um aumento de mais de 10 vezes face aos 2,7 milhões de euros obtidos em igual período do ano passado.

Em queda acentuada mantém-se a Zon Multimédia, depreciando 1,42% e a negociar nos 3,824 euros. A operadora continua com a correcção dos 26% desde o dia 12 de Outubro.

A *PT* e o BCP estão, igualmente, a desvalorizar, recuando 0,34% e 0,62%, negociando nos 10,40 euros e 0,645 euros, respectivamente.

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Jerónimo Martins ganha mais de 4% e impulsiona bolsa nacional

Ainda assim, o PSI-20 abrandou os ganhos do início da sessão devido à forte queda do Banco Comercial Português.
O principal índice da bolsa nacional ( PSI-20) subiu 0,48% para os 8.121,28 pontos, com 12 títulos em alta, sete em queda e um inalterado.

A maioria dos mercados europeus negociou em alta, à excepção da Espanha e da Grécia, enquanto aguardam pela reunião da Reserva Federal dos Estados amanhã e quarta-feira.

Tudo indica que o banco central norte-americano vai anunciar novas medidas de estímulo económico para travar o abrandamento da economia e inverter a tendência de subida do desemprego.

Na bolsa nacional, a Jerónimo Martins manteve a escalada das últimas sessões e atingiu um novo máximo histórico nos 11,48 euros. O Goldman Sachs reviu hoje em alta as estimativas e o preço-alvo da retalhista. O banco de investimento avalia, agora, as acções da empresa liderada por Pedro Soares dos Santos em 15,00 euros.

Este novo "target", que compara com os 12,80 euros anteriores, confere às acções da JM um potencial de valorização de 32,8%, isto tendo em conta a cotação de fecho: 11,29 euros. A empresa encerrou a valorizar 4,73%.

Em forte alta negociou também a Brisa, na véspera de apresentar os resultados trimestrais. As previsões reunidas pela agência Reuters indicam que os lucros subiram em 5,5% para os 58 milhões de euros. A empresa subiu 3,66% para os 5,64 euros.

O sector bancário, que iniciou a sessão a subir mais de 1%, encerrou no vermelho, penalizados pela subida dos juros da dívida pública portuguesa. No arranque da sessão, os juros chegaram a cair mais de dois pontos base mas esta tendência inverteu-se e a taxa voltou a superar a fasquia dos 6%.

A subida dos juros é justificada com os receios dos investidores em relação à capacidade de Portugal atingir as metas de redução do défice, uma vez que as medidas de austeridade deverão ter um impacto negativo na economia.

Os títulos da banca inverteram assim a tendência positiva e a maior queda foi protagonizada pelo BCP. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira perdeu 1,99% para os 0,641 euros, com mais de 32 milhões de títulos negociados.

O BES perdeu 0,67% para os 3,546 euros e o BPI recuou 0,56% para os 1,584 euros.

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Galp consegue contrariar queda da banca e da Jerónimo Martins

Bolsa fecha sessão a valorizar, animada pela subida superior da Galp. Jerónimo Martins e banca fecharam em queda em dia de subida dos juros da dívida pública.
O PSI-20 avançou 0,07% para 8.126,63 pontos, num dia em que atingiu um novo máximo de Abril. Dos 20 títulos que compõem o índice, sete subiram enquanto 13 desceram. Entre os restantes mercados europeus a tendência foi de ganhos, num dia em que os investidores estão confiantes em novos estímulos à economia norte-americana.

A contribuir para os ganhos da bolsa esteve a Galp Energia, que valorizou 2,59% para 14,26 euros, tendo atingido o valor mais elevado desde Julho de 2008. A petrolífera está a ser animada pelos resultados dos primeiros nove meses do ano e pelas expectativas em torno da produção do poço do Tupi, no Brasil.

Esta manhã, o britânico BG Group, parceiro da Galp e da Petrobrás nos poços Tupi e Iracema, reviu em alta as estimativas de potencial dos poços petrolíferos em que está presente, uma notícia que influenciou a evolução das acções da petrolífera nacional.

A Jerónimo Martins, que esta manhã atingiu um novo máximo histórico (11,54 euros euros), acabou por fechar a sessão a desvalorizar e a ser, inclusivamente, uma das acções que mais pressionou o índice. Os títulos caíram 1,24% para 11,15 euros.

Do lado das quedas destaque ainda para a banca, que continua a ser penalizada pela subida dos juros da dívida pública. Os juros da dívida de Portugal continuam a subir. Avançam pela quarta sessão consecutiva, e estão já no nível mais elevado de duas semanas, acima da fasquia dos 6,2%, isto no dia em que teve início a discussão da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2011 no Parlamento.

O BES encerrou a perder 1,02% para 3,51 euros, no dia em que apresentou os resultados dos primeiros nove meses do ano, com os números a superarem as estimativas dos analistas. O BCP caiu 1,40% para 0,632 euros e o BPI cedeu 0,38% para 1,578 euros.

A Brisa, que revela ainda hoje os resultados dos primeiros seis meses do ano, desvalorizou 2,13% para 5,52 euros.

A contrariar esta tendência de quedas, esteve a EDP, que subiu 0,51% para 2,765 euros, e a EDP Renováveis, que avançou 1,32% para 4,207 euros.

A Portugal Telecom também apreciou 0,39% para 10,40 euros, uma evolução que não foi acompanhada pela Sonaecom que cedeu 0,66% para 1,66 euros. Já a Zon fechou a sessão a ganhar 0,47% para 3,849 euros.
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Bolsa cede com queda superior a 3% da EDP e de 2% do BES

03 Novembro 2010

Bolsa nacional fechou a sessão a desvalorizar, acompanhando a evolução dos congéneres europeus, num dia em que se aguarda que a Fed se pronuncie sobre novas medidas de estímulo para a economia dos EUA.
O PSI-20 recuou 0,64% para 8.074,65 pontos, com 17 acções em queda e três em alta. Os principais congéneres europeus também estão a desvalorizar, bem como os índices norte-americanos, que ainda iniciaram a subir mas já estão a desvalorizar. A expectativa em relação às possíveis novas medidas da Reserva Federal (Fed) dos EUA marcaram o dia.

A EDP, apresenta amanhã os resultados dos primeiros nove meses do ano, foi a cotada que mais pressiona o índice nacional, ao cair 3,22% para 2,676 euros. A EDP Renováveis, que esta manhã revelou uma queda de 68% dos lucros dos primeiros nove meses para 22 milhões de euros, desvalorizou 2,04% para 4,121 euros. Os analistas consultados pela Reuters estimavam que a empresa liderada por Ana Maria Fernandes apresentasse um lucro de 30 milhões de euros.

Na banca, o BES recuou 2,05% para 3,438 euros e o BCP perdeu 1,11% para 0,625 euros. O BPI caiu 0,82% para 1,565 euros.

A travar a queda da bolsa está a Portugal Telecom, que subiu 2,88% para 10,70 euros, tendo chegado a tocar nos 11 euros, o que corresponde ao valor mais elevado dos últimos 10 anos.

A operadora de telecomunicações, liderada por Zeinal Bava está a ser animada pela apresentação dos resultados dos primeiros nove meses do ano, cujos números superaram as estimativas dos analistas, e pelo anúncio de que vai pagar um dividendo de 1,65 euros aos seus accionistas, na sequência da venda da sua posição na Vivo à Telefónica. Este valor foi bem recebido pelo mercado e pelos analistas, superando a maioria das previsões.

A Galp Energia avançou 0,84% para 14,38 euros, tendo chegado a cotar nos 14,58 euros, o que corresponde ao nível mais elevado desde Julho de 2008. A petrolífera continua a beneficiar da apresentação dos resultados dos primeiros nove meses do ano, das expectativas de exploração de petróleo no Brasil (depois de ter sido revisto em alta as estimativas por parte de um dos parceiros naquele mercado) e de notas de análise onde várias casas de investimento reviram em alta as suas avaliações para a Galp.

A Brisa também registou uma forte queda, ao perder 2,81% para 5,365 euros, bem como a Jerónimo Martins que cedeu 1,57% para 10,975 euros.

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Bolsa cai pela segunda sessão com PT a perder mais de 3,5%

04 Novembro 2010

O PSI-20 contrariou o sentimento positivo dos congéneres europeus, pressionado pela operadora depois de três casas de investimento terem cortado a recomendação para os seus título

O principal índice da bolsa nacional PSI-20 recuou 0,44% para 8.039,38 pontos, com 11 acções em queda, oito em alta e uma inalterada. Os congéneres europeus valorizaram mais de 1%, animados pelo anúncio feito pela Reserva Federal (Fed) dos EUA.

Com a economia a dar sinais de fraqueza e o desemprego em máximos de 26 anos, a Reserva Federal norte-americana aprovou a compra de mais 600 mil milhões de dólares em activos e o reinvestimento de até 300 mil milhões de dólares até Junho.

Por cá, a Portugal Telecom impediu o PSI-20 de acompanhar os principais índices europeus no dia em que várias casas de investimento baixaram a recomendação para a operadora. Três casas de investimento reviram em baixa a recomendação das acções da Portugal Telecom, considerando que a cotação actual já incorpora o plano de remuneração aos accionistas ontem anunciado.

A operadora caiu, assim 3,74% para os 10,30 euros um dia depois de ter anunciado resultados e que vai paga um dividendo extraordinário de 1,65 euros por acção.

No restante sector, a Zon caiu 0,14% para os 3,66 euros enquanto a Sonaecom deslizou 1,24% para os 1,59 euros.

A pressionar o PSI-20 fechou também a EDP momentos antes de apresentar resultados. A eléctrica caiu 0,52% para os 2,662 euros.

No restante sector da energia, a REN deslizou 2,04% para os 2,635 euros, depois de ter anunciado uma queda de 31,9% nos lucros dos primeiros nove meses do ano e a EDP Renováveis perdeu 1,24% para os 4,07 euros, um dia depois de ter anunciado que os seus lucros desceram 68%, com a empresa a ser penalizada pelo facto de os resultados financeiros negativos quase terem duplicado.

Já a Galp Energia travou maiores perdas com uma valorização de 0,90% para os 14,51 euros, tendo esta manhã atingido um novo máximo de Julho de 2008 ao tocar nos 14,64 euros. A petrolífera nacional continua a beneficiar de notas de análise publicadas nos últimos dias por várias casas de investimento, que reflectiram na avaliação da Galp as perspectivas mais optimistas em relação à exploração de petróleo no Brasil e os resultados dos primeiros nove meses do ano.

Também a Jerónimo Martins subiu 2,19 % para os 11,215 euros.

Do lado das quedas, de sublinhar o sector da banca à excepção do BCP, que fechou estável nos 0,625 euros. BES e BPI recuaram 0,76% para os 3,412 euros e 0,77% para os 1,553 euros, respectivamente.

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Galp, Jerónimo e Cimpor escapam à maré vermelha da semana bolsista

05 Novembro 2010

A semana prometia um melhor desfecho para a praça lisboeta. Mas no acumulado das últimas cinco sessões o PSI-20 desceu mais de 2%, com apenas três cotadas em alta.
A bolsa nacional fechou a semana a perder 2,03%. Depois de um arranque em alta, no feriado, que se manteve na sessão de terça-feira, o índice de referência nacional não aguentou pressões mais fortes e negociou no vermelho nos três dias seguintes. Saldo da semana para as 20 cotadas: apenas três em terreno positivo.

O título mais penalizado esta semana foi a Zon, que afundou 6,82%. Logo a seguir esteve mais uma representante do sector das telecomunicações: a Sonaecom, que caiu 6,52%.

A Portugal Telecom não escapou à tendência baixista destes últimos cinco dias, se bem que tenha cedido menos terreno. A operadora liderada por Zeinal Bava recuou 3,18% na semana e hoje também registou uma forte desvalorização, pressionada pelo corte da recomendação das suas acções por parte de várias casas de investimento.

Nas primeiras três sessões da semana, a PT registou uma boa “performance”, mas depois começou a perder terreno.

Recorde-se que no dia do anúncio do pagamento de um dividendo extraordinário de 1,65 euros, em que também anunciou lucros acima do esperado para os primeiros nove meses do ano, a operadora de telecomunicações chegou a disparar para um máximo de dez anos, a valer 11 euros.

Ainda com quedas na ordem dos 6% em termos semanais esteve a EDP. A eléctrica comandada por António Mexia resvalou 6,51%, depois de ontem ter revelado – na apresentação dos resultados – que registou a maior dívida de sempre. A empresa esteve hoje entre as que mais penalizaram o desempenho do PSI-20.

A banca, que foi bastante penalizada nas primeiras sessões da semana pela forte subida dos juros da dívida portuguesa – que ontem chegaram a um recorde de 6,655% -, também acabou por fechar toda no vermelho no acumulado das últimas cinco sessões. O BES perdeu 5,63%, o BPI quebrou 4,52% e o BCP desvalorizou 4,43%.

Os máximos históricos da Jerónimo Martins

A Jerónimo Martins foi uma das cotadas em destaque esta semana. Foram dias de altos e baixos, mas o cômputo geral foi positivo, com a retalhista a ganhar 4,45% na semana. Foi a segunda melhor posicionada no “ranking” semanal.

A dona do Pingo Doce ganhou mais de 4% na segunda-feira, atingindo um novo máximo histórico nos 11,48 euros, animada pela revisão em alta do seu preço-alvo por parte do Goldman Sachs. No dia seguinte, chegou a marcar novo recorde durante a manhã, nos 11,54 euros, mas acabou por inverter e terminar o dia com uma queda de 1,24%.

Na quarta-feira, repetiu o desempenho negativo, a recuar 2,81%, para no dia seguinte regressar aos ganhos e encerrar a subir 2,19%, em novo máximo de sempre: 11,215 euros. Hoje, a retalhista fechou a ganhar 0,40% para 11,26 euros, mas durante a sessão atingiu um novo recorde histórico, nos 11,33 euros.

A Galp Energia foi a cotada que mais valorizou esta semana, com um acréscimo de 5,52%. A empresa liderada por Ferreira de Oliveira beneficiou durante grande parte da semana dos resultados dos primeiros nove meses do ano e das expectativas em torno da produção do poço Tupi, no Brasil.

A petrolífera chegou mesmo a marcar máximos de Julho de 2008 na terça, quarta e quinta-feira. O pico da semana foi de 14,64 euros.

A terceira cotada do PSI-20 que completa o pódio dos acumulados positivos desta semana é a Cimpor. A cimenteira, que na próxima terça-feira apresenta resultados, avançou 4,33% no conjunto das cinco sessões. O Santander prevê que a empresa apresente boas contas para o terceiro trimestre deste ano.

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Galp Energia e EDP Renováveis penalizam bolsa nacional

08 Novembro 2010

BCP e BPI impediram maiores quedas. O interesse manifestado por duas instituições financeiras chinesas impulsionou os títulos dos dois bancos portugueses.
O principal índice da bolsa nacional ( PSI-20) recuou hoje 0,47% para os 7.881,5 pontos, com quatro títulos em alta, 15 em queda e um inalterado.

O mercado português acompanhou o sentimento negativo dos restantes mercados europeus num dia em que os juros da dívida pública portuguesa e irlandesa renovaram novos máximos.

A taxa de juro que os investidores exigem para deter os títulos de dívida portuguesa a 10 anos já atingiu, durante o dia de hoje, os 6,8%. Uma taxa de juro que levou o prémio de risco da dívida portuguesa face às "bunds" alemãs, que servem de referência na Europa, para um novo máximo histórico de 441,6 pontos base.

Os mercados accionistas do Velho Continente, bem como a evolução da moeda única europeia, não estão a ser indiferentes ao desempenho do mercado da dívida.

O PSI-20 foi um dos índices que mais caiu, a par com o IBEX, que recuou 1,34%, penalizado pelos títulos da Galp Energia e da EDP Renováveis.

A petrolífera recuou 1,50% para os 14,405 euros, num dia em que o preço do petróleo também está em queda nos mercados internacionais e negoceia abaixo dos 88 dólares por barril em Londres.

No sector da energia da EDP Renováveis perdeu 2,44% para os 3,99euros, tendo atingido um mínimo desde Outubro de 2008, ao tocar nos 3,981 euros.

A Portugal Telecom perdeu 0,15% para os 10,015 euros. O sentimento negativo afectou os restantes títulos do sector das telecomunicações. A Zon Multimédia e a Sonaecom foram as cotadas do PSI-20 que mais desvalorizaram ao perderem, respectivamente, 2,97% e 3,75%.

Os acordos de cooperação comercial com congéneres chineses e o interesse manifestado por dois bancos chineses no capital do BPI e o BCP deixaram os títulos das duas cotadas em terreno positivo.

No caso do BPI, o vice-presidente executivo do Bank of China admitiu "discutir a entrada no capital" do banco português.

No caso do BCP, o interesse chega da parte do Industrial and Commercial Bank of China (ICBC). De acordo com o jornal "Público", as duas instituições têm mantido contactos com vista à tomada de posição do maior banco chinês no capital do grupo português. O banco chinês que é também a maior instituição financeira do mundo, por capitalização bolsista, poderá comprar 10% do BCP.

Os analistas qualificam a possível entrada do ICBC no capital do BCP como "positiva", ao colocá-lo numa situação mais confortável e garantindo maior estabilidade accionista.

Este fim-de-semana, durante a visita do presidente chinês Hu Jintao, o BCP e o BPI assinaram acordos de cooperação comercial com congéneres chineses, num aprofundar de relações que visa facilitar a captação de financiamento e de capital no mercado financeiro chinês por parte dos grupos nacionais

As acções do BCP subiram 1,28% para os 0,633 euros e os títulos do BPI ganharam 1,58% para os 1,545 euros.

A Inapa caiu 2,64% para 0,406 euros, tendo tocado no mínimo de Maio de 2009, ao negociar nos 0,40 euros.

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PT e EDP deixam bolsa nacional no vermelho

09 Novembro 2010

O PSI-20 contrariou o sentimento positivo dos restantes mercados europeus. O índice de referência da Europa atingiu o nível mais elevado em dois anos após várias empresas terem apresentado resultados acima do esperado.
O principal índice da bolsa nacional ( PSI-20) fechou a sessão a perder 0,31% para os 7.856,76 pontos, com nove títulos em queda e 11 em alta.

Já o índice de referência para a Europa, o Stoxx 600, negociou em terreno positivo e atingiu o nível mais elevado dos últimos dois anos.

Os mercados europeus beneficiaram com a apresentação de resultados empresariais acima do esperado pelos analistas.

No mercado português, o PSI-20 não resistiu às fortes queda da Portugal Telecom e da EDP e fechou em terreno negativo pela quinta sessão consecutiva.

O desempenho do mercado bolsista português não tem sido alheio ao recente desempenho do mercado da dívida portuguesa. Nos últimos dias, os juros da dívida portuguesa têm renovado consecutivos máximos históricos. Hoje, durante a manhã, a "yield" das obrigações do Tesouro voltou a tocar num máximo histórico de 6,892% antes de ficar praticamente estável abaixo dos 6,8%.

No PSI-20, a operadora liderada por Zeinal Bava perdeu 1,19% para os 9,896 euros, enquanto a eléctrica nacional perdeu 0,82% para os 2,546 euros.

Em queda fecharam também os títulos do sector bancário, BCP e BPI. A instituição liderada por Carlos Santos Ferreira perdeu 0,63% para os 0,629 euros, enquanto o banco liderado por Fernando Ulrich caiu 0,32% para os 1,54 euros.

O BES fechou em terreno positivo, com um ganho de 0,54% para os 3,368 euros.

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Bolsa nacional volta a fechar no vermelho com 17 títulos em queda

10 Novembro 2010

O PSI-20 está em queda há seis sessões consecutivas. Hoje foi a banca e a EDP Renováveis que mais penalizaram o mercado português.
O principal índice da bolsa nacional ( PSI-20) recuou 0,29% para os 7.834,14 pontos, com 17 títulos em queda e três em alta.

O PSI-20 foi, ainda assim, o índice europeu que menos caiu. A maioria dos mercados do Velho Continente perdeu mais de 1% e 2%.

O mercado da dívida dos países periféricos continua a influenciar o desempenho dos mercados bolsistas. Os juros das obrigações portuguesas a 10 anos, tendo em conta os preços genéricos da Bloomberg, superaram hoje os 7%, depois da emissão de dívida pública levada a cabo pelo IGCP, que se registou uma procura inferior à da última emissão.

Os juros da dívida irlandesa a 10 anos acumulam doze sessões em alta e superaram hoje a barreira dos 8,5%.

Um dos sectores mais afectados continua a ser a banca. Todos os bancos cotados no PSI-20 fecharam o dia em terreno negativo. A maior queda foi registada pelo BPI , que caiu 1,56% para os 1,516 euros. O BES recuou 1,43% para os 3,32 euros e o BCP desvalorizou 0,95% para os 0,623 euros.

A EDP Renováveis foi o título que mais caiu e mais penalizou a bolsa nacional, ao perder 2,59% para os 3,91 euros. Ainda no sector da energia, a EDP foi um dos três títulos do PSI-20 que fechou em terreno positivo e subiu 0,55% para os 2,56 euros.

Os outros dois foram a Portugal Telecom e a Jerónimo Martins. A operadora foi a cotada que mais ganhou ao subir 1,35% para os 10,03 euros. Já a retalhista avançou 0,18% para os 11,17 euros, no dia em que revelou que dos 1,7 mil milhões de euros que pretende investir nos próximos três anos, mais de 75% será efectuado no país da Europa de Leste.

Estas foram as únicas empresas que fecharam no verde. As restantes 17 fecharam no vermelho, com 11 a perder mais de 1% e duas a cair mais de 2%.

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Bolsa cai mais de 1% na sétima sessão consecutiva de perdas em Lisboa

11 Novembro 2010

O PSI-20 voltou hoje a fechar em queda, numa sessão de perdas generalizadas. A Portugal Telecom caiu mais de 3%, oito cotadas deslizaram mais de 2% e seis mais de 1%.
O principal índice da bolsa nacional ( PSI-20) caiu 1,45% para os 7.720,62 pontos com 19 acções em queda e uma a ganhar. Na Europa, a tendência também é negativa com os índices a serem penalizados uma vez mais com os receios em torno das dívidas soberanas dos países periféricos.

A descida acentuada das acções portuguesas surge depois de os juros da dívida pública portuguesa terem atingido um novo máximo nos 7,24%.

A Portugal Telecom foi o título que mais pressionou com uma desvalorização de 3,19% para os 9,71 euros. No restante sector, a Sonaecom caiu 0,91% para os 1,41 euros enquanto a Zon Multimédia perdeu 2,61% para os 3,36 euros.

A contribuir para a tendência fechou também a Jerónimo Martins com uma queda de 2,42% para os 10,90 euros e o sector da banca. O BCP escorregou 0,96% para os 0,617 euros, o BES caiu 1,39% para os 3,274 euros e o BPI depreciou 2,24% para os 1,482 euros.

Do lado dos ganhos, apenas uma acção, a EDP que avançou 0,59% para os 2,575 euros no dia em que o Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu que a "golden share" que o Estado português detém na EDP é ilegal. O poder de veto que o Estado ainda possui na empresa energética liderada por António Mexia não está conforme a legislação europeia, já que "constitui uma restrição à livre circulação de capitais".

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