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Menina britânica desaparece no Algarve

Matapitosboss

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Casal McCann diz que busca por Madeleine continuará

Os pais da pequena Madeleine, Kate e Gerry McCann, reiteraram hoje que sua filha continua viva e solicitaram a ajuda da população para encontrar a criança, desaparecida há quase um ano no sul de Portugal.

Em razão do primeiro aniversário do desaparecimento de Madeleine, neste sábado, os pais disseram hoje a várias emissoras de TV britânicas que qualquer informação sobre a criança, por menor que seja, pode ajudar a localizá-la.


"Qualquer pai poderá entender que faremos o que for possível para recuperar nossa menina. Iremos ao fim do mundo. Somos os pais de Madeleine, se não a ajudarmos, quem a ajudará?", afirmou Kate McCann.


Diante das críticas recebidas por deixar seus filhos - Madeleine e seus dois irmãos gémeos - sozinhos no quarto onde dormiam, a mãe de "Maddie" assegurou que não voltarão a correr um risco deste tipo.


"Cometemos um erro horroroso, um erro horrível. É muito importante se concentrar nisso", acrescentou.


Madeleine, de quatro anos, desapareceu do quarto onde dormia com seus dois irmãos gémeos, de três anos, em um centro turístico da Praia da Luz, no Algarve, enquanto seus pais jantavam em um restaurante próximo.


.
 
T

TIN

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Amigos,
Faz agora um ano que desapareceu esta menina.
Como pai não tenho palavras para descrever esta situação e muito menos para a ajuízar.
No entanto, é uma data que me faz recordar muita coisa, desde a sua familia, os seus amigos, a policia, as reportagens, as viagens, etc, etc, etc.
Uma coisa é certa; a menina é que sofreu as consequências de...
...sabe-se lá de quê!
Fica aqui a minha tristeza não só a esta menina mas a todos os meninos/meninas desaparecidos e retirados por qualquer razão daquilo a que tem direito; a vida na companhia dos seus entes queridos.
A minha profunda tristeza neste dia...:unfair::unfair::unfair:
A todos os que são pais por favor façam tudo pelos vossos filhos enquanto possam disfrutar dessas lindas companhias e vice-versa.
Abraço.
TIN.
 

Candido

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Amigos,
Faz agora um ano que desapareceu esta menina.
Como pai não tenho palavras para descrever esta situação e muito menos para a ajuízar.
No entanto, é uma data que me faz recordar muita coisa, desde a sua familia, os seus amigos, a policia, as reportagens, as viagens, etc, etc, etc.
Uma coisa é certa; a menina é que sofreu as consequências de...
...sabe-se lá de quê!
Fica aqui a minha tristeza não só a esta menina mas a todos os meninos/meninas desaparecidos e retirados por qualquer razão daquilo a que tem direito; a vida na companhia dos seus entes queridos.
A minha profunda tristeza neste dia...:unfair::unfair::unfair:
A todos os que são pais por favor façam tudo pelos vossos filhos enquanto possam disfrutar dessas lindas companhias e vice-versa.
Abraço.
TIN.

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Subscrevo tudo que o amigo “Tin” pensou e escreveu, e acrescento ainda…

Se a nossa sociedade é cada vez mais violente e cruel, é recomendável que todos tenham um cuidado acrescido com os seus filhos em idades perigosas.
A prevenção é a única coisa em que devem apostar. À posteriori pouco ou às vezes nada podemos fazer para os trazer de volta.

De qualquer forma, embora, já nada certamente possa trazer de volta as crianças há muito desaparecidas, faço votos para que se consiga, pelo menos, encontrar os assassinos, para os punir severamente - (para mim seria a morte)!

Abraço
 

FIGO

GF Ouro
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O melhor do Mundo são as crianças,
só esta frase ja nos marca.
Subscrevo tudo que o amigo tin escreveu.
mas continuo acreditar na pj.
 

interstar@

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Maddie: «Há limites para tudo»

Um ano depois do desaparecimento da menina inglesa Madeleine McCann, reina uma aparente normalidade na Praia da Luz, aldeia acostada ao mar e ao turismo. A atitude de reserva e medo dos habitantes e a vontade de esquecer o caso «Maddie» sobrepõem-se à espontaneidade em falar do mistério.

«Está tudo igual, não há diferença no número de turistas nesta altura em relação ao ano passado», diz à Lusa, quase em surdina, uma empregada de limpeza do Ocean Club.

São 10:30 e mais de 25 graus ao sol. O apartamento do rés-do-chão de onde Madeleine desapareceu há um ano foi vendido a ingleses. As janelas totalmente fechadas sem deixar a luz penetrar, ao contrário dos apartamentos contíguos, é um indício de que ninguém está ali de férias.

«Há menos gente nesta altura do ano, mas a culpa pode não ser só do desaparecimento da menina, agora há outros destinos turísticos mais baratos como o Egipto ou a Turquia», justifica uma varredora da Multiserviços a trabalhar junto apartamento de onde Maddie desapareceu.

McCann voltam a «acusar» PJ
O livro de Gonçalo Amaral

Uma das piscinas do Ocean Club onde os McCann e os amigos costumavam banhar-se está quase vazia, apenas uma mãe e dois filhos descansam por ali perto nas espreguiçadeiras. Agora os veraneantes do Ocean Club refugiam-se numa piscina mais reservada do resort, novas directivas do clube, conta à Lusa uma fonte que pediu anonimato.

Os dois campos de ténis do Ocean Club onde o pai de Madeleine costumava jogar estão vazios.

Antes de chegar à recepção do Ocean Club continua a ler-se «Por favor queira mostrar o seu cartão de associado. Obrigada». Um clube restrito onde jornalistas não podem entrar.

A escassos metros do apartamento, está a casa «Liliana», de Robert Murat, o primeiro arguido do caso «Maddie». Há três arguidos actualmente: Murat e os pais. Também na vivenda de Murat não se vê movimento, apenas uma viatura cinzenta metalizada estacionada no interior do pátio.

Uma missa, um ano depois

Junto à Igreja da Nossa Senhora da Luz, frequentada pelos pais de Maddie, logo depois do desaparecimento da filha, pode ler-se, num «placard», um convite à população: «Junta-te a nós no sábado dia 3 de Maio, pelas 18:30, na celebração ecuménica pela Madeleine McCann desaparecida na nossa Praia da Luz há exactamente um ano».

O secretário da Junta de Freguesia da Praia da Luz, João Arribança, 63 anos, lembrou que o padre português decidiu não dar mais entrevistas porque ficou incomodado com certas conexões feitas entre a igreja e o desaparecimento da menina.

«Ainda tenho esperança, para bem de muita gente, que a verdade venha à tona. Chocou muito a aldeia. O caso sucedeu e não o conseguimos explicar», observou aquele responsável.

Limites para tudo

«Acho que há limites para tudo», lança, do alto da sua bicicleta, Pedro Melo, de 26 anos, durante as acrobacias de BMX «free style» (estilo livre), desporto que pratica todos os dias em frente à Igreja de Nossa Senhora da Luz.

Para o jovem filho da terra é incomodativo virem pessoas passar férias ao Algarve e deslocarem-se à Praia da Luz só para virem apreciar e conhecer o sítio de onde desapareceu uma menina, como se fosse um santuário.

Um empregado do resort Ocean Club, que pediu anonimato, comenta que muitas vezes mandam as crianças para junto dos empregados: «nós é que temos de os aturar, mas ninguém me paga para ser babysitter, não sou pai», dispara.

iol.
 

interstar@

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Onde está a Maddie?

Madeleine McCann desapareceu, faz agora um ano, na Praia de Luz, Algarve. Doze meses depois ainda não há resposta para esta pergunta: rapto, homicídio ou acidente?

"Entrevista: pais pedem ao raptor que telefone"

-Os pais de Madeleine McCann acreditam que a filha ainda pode estar viva e garantem que não vão descansar até a encontrarem, apelando ao eventual raptor ou a pessoas com informações relevantes para telefonarem para um novo número, referem em entrevista à Lusa.

«Um ano depois, a Madeleine ainda está desaparecida e não há nada nenhuma prova que sugira que lhe foi feito mal, há boa razões para pensar que ela está algures viva», afirmou Kate McCann em Londres.

Madeleine McCann desapareceu a 03 de Maio de um apartamento turístico na Praia da Luz, Algarve, onde dormia com os dois irmãos gémeos, enquanto os pais jantavam num restaurante próximo.

Aproveitando a ocasião do primeiro aniversário para relançar a campanha para encontrar a filha, a família anunciou a criação de um novo número de telefone de baixo custo para o Reino Unido e a Europa para receber informação.

«A mais pequena informação pode não parecer relevante, mas seja uma experiência ou alguém que viu na Praia da Luz, algo que seja relevante, por favor telefone para este número», apelou Gerry McCann.

O número (+44 845 838 4699 a partir do estrangeiro) pode ser usado por qualquer pessoa em qualquer língua, tendo sido concebido um «novo sistema inovador» de receber as chamadas e reunir a informação.

Raptor desafiado a telefonar

Dirigindo-se à pessoa que eventualmente ainda mantenha a criança em captiveiro, Gerry prometeu o anonimato e urgiu o raptor a telefonar.

«Tudo o que queremos é a Madeleine de volta e você pode sair desta situação», vincou.

A mesma mensagem foi hoje transmitida a dezenas de outros órgãos de comunicação social portugueses, espanhóis e britânicos, numa sucessão de 18 entrevistas.

Confessando sentir a falta de Madeleine «todos os dias» e que a família «não está completa sem ela», Kate confessou que este último ano «tem sido horrível».

Uma experiência «incrivelmente dolorosa»

«Tem sido uma experiência incrivelmente dolorosa, às vezes insuportável e se não fosse pelo Sean e Amelie [os dois outros filhos] e o facto de acreditar que a Madeleine está algures (viva), não sei se conseguia aguentar», confiou.





Dia 3 de Maio de 2007, à noite, é comunicado às autoridades portuguesas o desaparecimento de uma menina inglesa. Logo na primeira noite dezenas de populares ajudaram nas buscas. Na manhã seguinte, a notícia abria os telejornais britânicos e, ao final do dia, as televisões já estavam na Praia da Luz, junto ao Ocean Clube, onde a menina passava férias com os pais e os irmãos.

Em pouco tempo, Maddie tornou-se na criança desaparecida mais conhecida do mundo e assim permanece. Conhecida, mas com paradeiro desconhecido. Em causa ficaram, e ainda estão, as autoridades portuguesas.

Em Fevereiro deste ano o director da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro falou sobre o caso e surpreendeu o país ao afirmar que houve «precipitação» na investigação e na constituição dos pais como arguidos.

Maddie foi vista milhares de vezes mundo fora e os pais continuam a «ter esperança que esteja viva». Insistem na tese do rapto e até revelaram um retrato-robot do homem que teria levado Madeleine.

Gerry e Kate Mccann venderam uma entrevista à cadeia britânica ITV, por 10 mil libras (12600 euros). A reportagem será exibida no próximo dia 3 de Maio. Os Mccann garantem que o valor foi directamente depositado na conta fundo do «Find Madeleine».

Estamos a viver «um purgatório»

No documentário, segundo escreve o jornal espanhol El Mundo, Kate e Gerry garantem que a Polícia Judiciária lhe «ofereceu um acordo» se confessassem a morte acidental da filha e a ocultação do cadáver. Dizem ainda estar a «viver um purgatório». Quanto ao facto de terem saído do país depois de serem constituídos arguidos reconhecem que já «não se sentiam seguros em Portugal».

Já esta quarta-feira em entrevista à Rádio Renascença o porta-voz do casal, Clarence Mitchell, volta a responsabilizar a polícia portuguesa por fugas de informação e por pouco ou nada dizerem aos pais sobre a investigação.

De acordo com Clarence Mitchell, e ao contrário do que estava previsto, os McCann não deverão vir a Portugal em breve. Os pais não acreditam que a reconstituição da noite em que Madeleine desapareceu traga benefícios à investigação, nesta altura.

Segundo o porta-voz, Gerry e Kate querem aproveitar o «aniversário» do desaparecimento da filha para relançarem o caso na comunicação social e recolherem mais dinheiro para o fundo. Deixa ainda no ar a possibilidade de ter «novas pistas». O porta-voz do casal confirmou ainda que os McCann têm recebido ameaças.

Recorde-se que em Abril a Polícia Judiciária esteve em Inglaterra para ouvir novamente algumas testemunhas.

Do ponto de vista legal, a investigação não pode durar muito mais tempo. E perante as informações que aos poucos vão sendo divulgadas pelos órgãos de comunicação social, é possível que a pergunta continue sem resposta: «rapto, homicídio ou acidente»?

iol
 
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TIN

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"Vivemos doze meses terríveis"

Kate e Gerry McCann quebraram o silêncio de meses e falaram à imprensa. Em conversa com o JN, ontem, os pais de Madeleine descreveram os últimos doze meses como extremamente dolorosos e defenderam não saber o que terá acontecido na noite de 2 Maio, quando Madeleine se queixou de ter chorado.

Foi uma Kate extremamente emocional que encontrámos em Londres. Com os olhos constantemente a lutarem contra as emoções, a mãe de Madeleine contou, ao JN, que, sem a Amelie e o Sean, não sabe como continuaria a viver. Depois de meses de silêncio, Kate e Gerry passaram o dia de ontem entre canais de televisão, estações de rádio e salas cheias de jornalistas, falando sobre a experiência que têm vivido. A falar com o JN, o casal agradeceu o apoio do público mas apelou a mais ajuda para um problema que é real e não uma telenovela.

Jornal Notícias I Um ano depois do desaparecimento de Madeleine, como descrevem a vossa experiência?

Kate McCann - Têm sido doze meses horríveis. O pior que uns pais podem viver. É incrivelmente doloroso e alguns momentos têm sido mesmo muito difíceis de suportar. Se não fosse pelo Sean e pela Amelie e pelo facto de acreditarmos que a Madeleine continua viva, não sei como conseguiríamos continuar a viver. Temos a sorte de ter tido muito apoio, temos um círculo de família e amigos fantástico e temos tido um apoio incrível por parte do público, e esse apoio não deve ser subestimado.

Gerry McCann - Temos tido muito apoio e isso tem-nos ajudado a manter a força para continuar a procurar a nossa menina. Não podemos descansar e isso dá-nos energia para continuar.

O que aconteceu na noite antes do desaparecimento?

Kate - Nós não sabemos o que aconteceu porque quando perguntamos à Madeleine, ela continuou a brincar sem nos dar atenção. Mas obviamente dissemos à Polícia, porque pensamos que poderia indicar que a Madeleine tivesse visto alguém na noite anterior e que teria sido isso que a acordou. O que seria muito significante. E esse depoimento que prestamos tem andado às voltas na minha cabeça, porque é que eles [a Polícia Judiciária] não agarraram nesse ponto?

Em que têm concentrado as vossas vidas?

Gerry - Durante as últimas semanas temo-nos concentrado na campanha e queremos realmente chegar às pessoas para que, no seguimento do documentário, nos contactem com informação. Temos um número novo de custo reduzido que pode ser utilizado a partir de outros países dentro da Europa. O número é o 00448458384699 e estamos mesmo a apelar a todas as pessoas que tenham informação, e que por qualquer motivo ainda não nos contactaram, para que nos ajudem agora a encontrar Madeleine. Esta é uma história real, não é um drama de série televisiva. Por favor, ajudem-nos. Eu e a Kate acreditamos firmemente que existe uma boa possibilidade de ela estar viva e um detalhe de informação mesmo que pareça irrelevante pode vir a ser fundamental.

Kate - Um ano depois, a Madeleine continua desaparecida e não existe qualquer indicação do que lhe possam ter feito mal e, de acordo com o que nós sabemos, existem fortes motivos para acreditarmos que ela está viva. E nós queremos ajudá-la. Ela está em algum lado e tem que ser encontrada uma vez que não nos pode encontrar. Estamos desesperados por ajuda das pessoas e muito gratos a quem nos tem ajudado. Por favor, liguem para o número e transmitam qualquer informação que possam ter.

Qual é a vossa mensagem para alguém que possa ter a Madeleine em seu poder?

Gerry - Se tem a Madeleine, pode ligar para este número. A única coisa em que estamos interessados é ter Madeleine de volta. Pode fazê-lo em anonimato e nós garantimos que a única coisa que queremos é a Madeleine. Quem quer que a tenha poderá sair desta situação. Por favor, diga-nos onde ela está.

Kate, enquanto mãe, qual é a sua mensagem?

Kate - Todos os dias nós sentimos a falta da Madeleine. Eu amo-a tanto. A nossa família não é completa sem a Madeleine, ela era uma rapariga tão alegre e merece regressar para junto de nós.

Acreditam que a vossa experiência poderá trazer algo de positivo no sentido de reduzir o número de casos de rapto de crianças no futuro?

Gerry - Na pesquisa que temos feito, temo-nos deparado com uma série de áreas que temos vindo a destacar ligadas à exploração infantil, rapto e tráfico e penso que as pessoas estão muito mais sensibilizadas para esses problemas. Claro que estamos também a fazer uma campanha junto da União Europeia para a adopção do sistema de alerta Ambar e penso que conseguimos realmente colocar estas questões na agenda política.


"É indispensável uma maior flexibilidade das regras laborais"


"Não sou defensor destemodelo das cinco regiões"


Apenas PS vota a favor do novo mapa judiciário


Governo exclui a adopção de custas


Pires de Lima desiste de corrente de opinião


PS admite liberalizar horários do comércio


Santana farto de conversas sobre regras


Sindicatos admitem perda de operacionalidade da PJ


“Precisamos de chegar a maior flexibilidade das regras laborais”



Jornal de Noticias
 
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Vestígios apontam para crime


Não chega para condenar os McCann. São apenas vestígios minúsculos, cujo perfil genético se aproxima assustadoramente do de Maddie. Os resultados definitivos já estão em Portugal, tal como estão concluídas todas as análises aos resíduos biológicos e sintéticos, enviados para o Instituto Nacional de Medicina Legal, com sede em Coimbra.
 

interstar@

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JN: «Acreditamos que Maddie está viva»

Kate e Gerry McCann quebraram o silêncio de meses e falaram à imprensa. Em conversa com o JN, descreveram os últimos 12 meses como extremamente dolorosos.
 

C.S.I.

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Madeleine: Casal MacCann disponível para reconstituir dia do desaparecimento

03 de Maio de 2008, 08:30

Lisboa, 03 Mai (Lusa) - O advogado dos pais da criança inglesa desaparecida no Algarve há um ano garantiu hoje que o casal está disponível para se deslocar à Praia da Luz, caso seja feita uma diligência processual que reclame a sua presença.

Em declarações à Lusa, Rogério Alves disse que o casal quer colaborar com a polícia e já manifestou essa disponibilidade para, caso seja necessário, regressar a Portugal e realizar a reconstituição do dia do desaparecimento.

O Director Nacional da Polícia Judiciária disse hoje à Lusa ser "muito importante" a presença dos pais de Maddie McCann em Portugal no caso da realização da reconstituição do dia do desaparecimento.

Alípio Ribeiro referiu que "caso fossem decididas diligências que justificassem a presença dos pais em Portugal (Gerry e Kate McCann) seria muito importante que eles aceitassem essa participação dentro das normas legais portuguesas".

No entender do responsável máximo pela PJ, a presença dos pais da criança em Portugal seria um factor muito importante na eventual decisão de se fazer a reconstituição do dia do desaparecimento, uma hipótese "que não está descartada pela polícia".

O advogado do casal disse que Gerry e Kate MacCann estão disponíveis para regressar a Portugal caso haja alguma diligência processual que reclame a sua presença.

Rogério Alves acrescentou, contudo, que a reconstituição envolve mais pessoas que também terão vontade própria.

Sobre as recentes notícias que davam conta de que este caso poderá terminar em arquivamento ou na acusação dos pais por um crime de negligência, o advogado disse não querer comentar acrescentando que a investigação ainda está em curso e que a polícia não emitiu nenhuma posição oficial sobre a matéria.

"O processo está em segredo de justiça, a polícia não emitiu nenhuma posição oficial e quando o fizer nós falaremos", disse.

Alípio Ribeiro garantiu à Lusa que a PJ "não fez qualquer tipo de proposta (ao Ministério Publico) em qualquer dos sentidos (arquivamento ou acusação dos pais por crime de negligência)".

"Neste momento nada está determinado em relação a uma eventual acusação ou arquivamento deste processo. A PJ continua a recolher e a analisar todos os elementos de prova que possam existir", acrescentou Alípio Ribeiro.

Madeleine McCann desapareceu a 03 de Maio de 2007, de um quarto do empreendimento turístico Ocean Club, onde dormia com os dois irmãos gémeos de dois anos, enquanto os pais jantavam no restaurante com amigos a cerca de 50 metros de distância do apartamento.

O paradeiro da criança continua envolto em mistério e nenhuma das pistas fornecidas por testemunhas em vários países, que asseguravam ter visto a menina, obtiveram resultados positivos.

Depois de terem sido constituídos arguidos, Kate e Gerry regressaram à sua casa em Rothley e desde então não voltaram a Portugal, podendo vir a fazê-lo para uma eventual reconstituição do dia do desaparecimento.


GC/CC

Lusa/Fim
 
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Madeleine: Há fortes indícios que reconstituição possa acontecer ainda em Maio


Faro, 14 Mai (Lusa) - Um dos advogados portugueses que defende o casal McCann, Rogério Alves, disse hoje em Faro haver "fortes indícios" de que a reconstituição do desaparecimento de Madeleine se realize ainda em Maio.

"[A reconstituição] foi marcada este mês", afirmou, sublinhando haver "fortes indícios" de que a mesma possa ser realizada até ao final de Maio, embora não tenha precisado uma data.

O causídico falava aos jornalistas à margem do seminário "Reforma Penal e Processual Penal", que termina hoje na Universidade do Algarve, em Faro, e pretende lançar o debate sobre a reforma em curso.

A criança inglesa desapareceu há um ano do aldeamento turístico Ocean Club, na Praia da Luz, Lagos, tendo os pais - Gerry e Kate McCann - sido constituídos arguidos no inquérito, uma medida envolta em polémica.

Rogério Alves reiterou que o casal McCann não impôs quaisquer condições para participar numa eventual reconstituição do desaparecimento e sublinhou que a sua única reserva tem a ver com a "utilidade" da diligência.

"Já ambos manifestaram a sua intenção de estarem presentes, agora as testemunhas não dependem deles", afirmou, frisando que os pais estão cépticos quanto à utilidade da diligência, por já ter passado um ano.

"Há pouca fé no resultado dessa diligência e que isso possa ajudar a perceber o que aconteceu à criança", referiu, sublinhando que há por vezes uma certa "confusão" com as manifestações públicas do casal.

Instado pelos jornalistas a comentar a prorrogação do prazo do segredo de Justiça nas investigações ao desaparecimento da criança inglesa, Rogério Alves afirmou que o alargamento era completamente "previsível".

"A existir [o alargamento do prazo], parece-me normal, prevísivel, esperável", disse, afirmando discordar do facto do prazo de inquérito só ter começado a contar a partir da reforma do Código do Processo Penal.

"É uma interpretação com a qual não concordo, mas com a qual me conformei", sublinhou Rogério Alves, acrescentando que o prazo deveria ter começado a contar aquando do desaparecimento, em Maio.

O alargamento do prazo do segredo de justiça por mais três meses foi confirmado terça-feira à Lusa por fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Esta é a segunda vez que o prazo é prorrogado - a primeira vez foi em Janeiro, após o Ministério Público (MP) alegar a excepcional complexidade do caso -, e se não o fosse, terminaria a 15 de Maio.

Rogério Alves ressalvou ainda que a vantagem de levantar o segredo de justiça reside no facto dos pais poderem saber o que tem sido feito na busca da sua filha se a polícia está próxima de encontrar uma solução.

"O que resulta do segredo de justiça neste caso é que veda o acesso ao conhecimento que um pai e uma mãe gostariam de ter acerca daquilo que a polícia está a fazer para descobrir uma coisa que para eles é fundamental: o que aconteceu à sua filha", concluiu.

A investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann já levou à constituição de três arguidos.

Robert Murat, que reside a poucos metros de distância do apartamento de onde a criança desapareceu, foi constituído arguido pela Polícia Judiciária (PJ), ao fim de 11 dias de diligências, por suspeitar da sua implicação no caso, mas não encontrou provas para o deter.

Em Setembro de 2007, também os progenitores da criança foram constituídos arguidos, depois de terem sido sujeitos a várias horas de interrogatório no Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PJ de Portimão.

O casal McCann abandonou Portugal a 09 de Setembro de 2007, mas admite voltar a Portugal para despertar atenção sobre o caso do desaparecimento da filha.

Gerry e Kate McCann mantêm a convicção de que a criança foi raptada, ao contrário da PJ, que se inclina para a tese da morte.

Lusa/Fim

 

Matapitosboss

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Madeleine: Rapto, homicídio e abandono são hipóteses citadas em documento oficial rep

Madeleine: Rapto, homicídio e abandono são hipóteses citadas em documento oficial reproduzido pelo Times


A investigação policial portuguesa ao desaparecimento de Madeleine McCann admite as hipóteses de "rapto, homicídio, exposição ou abandono de criança e ocultação de corpo", revela um documento oficial hoje publicado pelo diário inglês "The Times".

O mesmo documento, emitido pelo Tribunal da Relação de Évora pelo juiz Fernando Ribeiro Cardoso e datado de 29 de Abril, revela detalhes sobre pedidos do procurador público Magalhães e Meneses para aceder aos registos de chamadas e mensagens dos telemóveis de 10 números diferentes.

De acordo com o jornal, "acredita-se" que os números incluam aqueles usados pelos pais da criança desaparecida a 03 de Maio na Praia da Luz, Kate e Gerry McCann, e os sete amigos britânicos que os acompanhavam na estadia no Algarve.

No despacho lê-se que o procurador requereu uma listagem de tráfego de chamadas recebidas e efectuadas entre as 20:00 do dia do desaparecimento e as 12:00 do dia seguinte, bem como a sua localização, aos três operadores de telemóvel portugueses.

Todavia, o documento, cuja tradução é reproduzida na página electrónica do jornal, mostra como o juiz indefere pela segunda vez o desejo de obter o conteúdo das mensagens escritas e multimédia em suporte digital (cd ou dvd), alegando falta de suporte legal.

O "Times" dá destaque ao facto de Kate e Gerry McCann, devido à hipótese de "abandono", poderem ser acusados de negligência por terem deixado Madeleine e os dois irmãos sozinhos no apartmento de férias enquanto jantavam com amigos a num restaurante a poucos metros.

Mas essa ideia já foi considerada "contraditória e inconsistente" pelo porta-voz do casal, Clarence Mitchell, em declarações anteriores à agência Lusa.

"Porque seriam acusados um ano depois, quando nada mudou desde o primeiro dia? Se eram culpados de negligência, deviam ter sido acusados há meses atrás", sustentou.

Madeleine McCann desapareceu a 03 de Maio de 2007 de um quarto do empreendimento turístico Ocean Club, na Praia da Luz, próximo de Lagos, no Algarve, onde dormia com os dois irmãos gémeos de dois anos, enquanto os pais jantavam num restaurante com amigos a cerca de 50 metros de distância do apartamento.

BM.

Fonte Inf.- Lusa/Fim


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Hdi

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Pais de Maddie vão de férias

Nove meses depois de terem regressado sem Maddie à casa de Rothley, Leicester, quando foram oficializadas as suspeitas ao casal pela morte da filha, os McCann voltam a partir de férias.

O destino deste Verão ainda está por anunciar, segundo o porta-voz, 'mas uma coisa é certa – eles não vão para Portugal', assegura Clarence Mitchell ao jornal inglês ‘Daily Mirror’. Kate e Gerry 'só passaram ocasionalmente uns dias fora de casa desde que em Setembro voltaram a Inglaterra', justifica um amigo da família ao jornal.

Os pais 'decidiram que deviam ir para fora pelo bem dos seus outros dois filhos', gémeos de três anos, Sean e Amélie. 'Será bastante doloroso irem para fora sem Madeleine, mas é esta a realidade que eles têm de enfrentar', diz Mitchell. Recorde-se que na noite em que Maddie desapareceu, ela e os irmãos foram deixados a dormir, na Praia da Luz, enquanto os pais jantavam com os amigos.

Correio da Manhã
 

delfimsilva

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PJ encerra caso sem conclusões

A Polícia Judiciária concluiu a investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann.


De acordo com o jornal “Expresso”, o relatório final já está a caminho do procurador Magalhães de Menezes e não é conclusivo.

O casal McCann ainda não terá sido notificado
.

CC
 

C.S.I.

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Caso Madeleine - PJ vai arquivar o caso, dizem jornais


A Polícia Judiciária decidiu arquivar o ‘caso Maddie’ por falta de provas, cerca de 14 meses depois do desaparecimento da menina inglesa em Lagos, avançam hoje os diários Correio da Manhã e Jornal de Notícias

Segundo o Correio da Manhã, o arquivamento acontecerá até dia 14, dia em que, de acordo com o jornal, acaba o segredo de justiça do caso.

O diário adianta ainda que se tratou de uma decisão acordada entre os responsáveis da Polícia Judiciária de Portimão e o procurador do Ministério Público, Magalhães e Menezes.

Também o JN refere que o desfecho da investigação será o arquivamento, afirmando que os investigadores já deram por terminado o inquérito.

O caso, acrescenta o jornal, só poderá ser reaberto se surgir um indício ou prova importante.

O desaparecimento de Madeleine McCann vai ser alvo de um livro a publicar este mês pelo ex-coordenador da PJ Gonçalo Amaral que esteve até segunda-feira encarregue do caso.

O inspector Gonçalo Amaral, que viveu segunda-feira o seu último dia na PJ, explicou à Lusa que se reformou para atingir «plenitude de liberdade de expressão» e consequentemente poder defender-se.

Liberdade de expressão que pretende pôr em prática publicando um livro sobre o caso Maddie quando o segredo de justiça do processo for levantado.

A menina britânica Madeleine McCann desapareceu a 3 de Maio de 2007 de um aldeamento turístico na Praia da Luz, Lagos, Algarve, tendo o mistério e a aparente falta de pistas sólidas e motivações para explicar o sucedido contribuído para transformar este caso num dos processos mais mediáticos de sempre.


Lusa / SOL
 

migel

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"Maddie morreu no Algarve"

"Maddie morreu no Algarve"
012568.jpg

Justiça. Arquivamento não choca Gonçalo Amaral Vários indícios apontam para morte de Maddie, diz Gonçalo Amaral

Tenho a convicção de que Maddie está morta, disse ontem o ex-inspector da Polícia Judiciária, Gonçalo Amaral, durante uma entrevista à TVI. Questionado sobre a existência de provas, refere que esta convicção tem base em indícios testemunhais, documentais e laboratoriais. Na sua opinião, Maddie morreu lá [no Algarve]. Por apurar está a determinação da causa: "acidente, morte natural ou se houve intervenção de terceiros".

Quanto à hipótese de arquivamento do processo, manifestou que não o choca. "A interpretação dos indícios é feita à luz do direito. Mas eu penso que o processo pode reabrir e a investigação vai continuar. Essa decisão é do Ministério Público".

Em relação à constituição dos pais de Maddie como arguidos, recorda que houve indícios que apontavam para ocultação de cadáver ou simulação de crime. E sublinhou que "a decisão de pronunciar os pais foi colocada pelo Ministério Público".

O ex-coordenador da investigação do desaparecimento de Madeleine McCann frisou que "se os próprios pais falaram na hipótese de rapto da criança, é porque esta não estava em segurança", um crime em que a lei portuguesa é mais rígida do que a inglesa. Alertou, porém, que numa investigação todos os indícios são analisados e que só no final se pode determinar se se pode levar alguém a julgamento. "Compreendo onde chega o nosso trabalho e onde pode chegar o dos magistrados".

Sobre o seu afastamento do caso, voltou a frisar que não compreendeu a decisão mas que a acatou "como um profissional". Sobre a possível relação do afastamento com as afirmações sobre a polícia britânica, disse que, numa altura em que era preciso determinar onde estaria a menina, a investigação inglesa estava a ser bombardeada com informação muitas vezes especulativa.

Politização

Quando questionado sobre se a politização estaria por trás da reacção do director da PJ, Gonçalo Amaral afirmou que "houve mais política do que polícia no caso Maddie. Estivemos no terreno, fizemos o nosso melhor e fomos alvo de críticas". E acrescentou que nunca sentiu que houve defesa. Apesar de ter perguntado ao director se a investigação continuaria de pé e se se mantinha a confiança, foi surpreendido. E foi alvo de pressões políticas? "Não senti propriamente pressão política. Senti um pontapé no rabo", disse.

Este caso é diferente de todos os outros. "Devíamos estar protegidos, ter uma retaguarda que tratasse da informação e lidasse com a imprensa. Ma estávamos envolvidos no meio. Não houve silêncio suficiente para avançar mais rápido". |
 

somaisum

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Maddie: ingleses querem «manter» segredo

Autoridades britânicas não querem que o segredo de justiça seja levantado para todos os documentos da investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann. Segundo avança o jornal diário Correio da manhã (CM), um magistrado e dois polícias estiveram em Portimão para falarem com o procurador do Ministério Público (MP) responsável pelo caso, Magalhães Menezes. Os britânicos terão apelado ao MP que, mesmo após o fim do segredo de justiça, os dados do relatório enviado pelo laboratório de Birgmingham sobre os vestígios biológicos, entre outras situações, se mantivesse secreto. Segundo o CM a pretensão foi negada.


Encontrados 15 dos 19 marcadores genéticos
O laboratório britânico enviou dois relatórios às autoridades portuguesas. No primeiro documento os peritos assumem que os vestígios recolhidos, na bagageira do caro dos McCann e no chão da sala atrás do sofá, «coincidiam com os componentes correspondentes no perfil de ADN» de Maddie e que «15 dos 19 marcadores também coincidiam» com o da criança desaparecida.
Só no segundo relatório enviado à PJ, meses mais tarde, o laboratório admite que «a complexidade dos dados obtidos não permite uma leitura correcta» das amostras. O documento coloca tantas dúvidas teorias que acaba por anular as primeiras conclusões.
Ainda de acordo com a notícia do CM, para comparação foi extraído ADN de Madeleine de cabelos, encontrados numa escova, e de saliva encontrada na almofada da menina.


Que detectaram os cães?
Recorde-se que os dois cães ingleses, treinados para ajudarem em investigações criminais, detectaram odor de cadáver no quarto dos McCann, na sala atrás do sofá, na roupa de Kate, no peluche de Maddie, na bagageira e na chave do carro alugado pelos pais e, ainda, num canteiro na parte da frente do apartamento da praia da Luz.
Quanto a vestígios biológicos, estes foram encontrados na sala atrás do sofá e na bagageira e chave do carro alugado pelos pais mais de 20 dias depois da menina desaparecer.
O Procurador-geral da República, Pinto Monteiro, anunciou quarta-feira passada que na próxima segunda-feira, dia 21 de Julho, vai apresentar «uma solução» para o «caso Maddie». A decisão mais esperada é o arquivamento do processo.

DN
 

Satpa

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Ingleses ignoram queixa de pedofilia contra amigo dos McCann

Depoimentos: Médicos amigos dos McCann falaram à polícia inglesa

Ingleses ignoram queixa de pedofilia contra amigo dos McCann

Dave Payne, um dos amigos dos McCann que se encontravam de férias no Algarve a 3 de Maio do ano passado, quando Madeleine desapareceu, foi suspeito de comportamentos pedófilos.


19/07/2008
Correio da Manhã
 

Satpa

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Vestígios: Encontrar o rasto de uma morte mudou o rumo da investigação

Vestígios: Encontrar o rasto de uma morte mudou o rumo da investigação

Ingleses defenderam uso dos cães


Mark Harrison, o polícia inglês designado para auxiliar a Polícia Judiciária na procura de Madeleine McCann, elaborou um relatório no Verão do ano passado, onde defendia a utilização dos cães especialistas em detecção de odores de cadáver e resíduos de sangue. A descoberta dos vestígios e o sinalizar do rasto de um cadáver acabaram então por mudar formalmente o rumo de uma investigação que até aí se via limitada à tese de rapto.

O relatório, onde se elogia o trabalho das autoridades portuguesas, sugeria que os animais fossem levados a todos os locais onde o corpo pudesse ter sido escondido. Desde o apartamento alugado pelos McCann até à creche, passando pela praia e pela zona da igreja.

Mark Harrison explicava que era necessário analisar os cenários de Madeleine ter sido morta naquela noite e o seu corpo ter sido abandonado por uma pessoa a pé ou de carro. O especialista acrescentava que embora tal procura implicasse elevados custos, a mesma devia ser feita para que o caso pudesse ser esclarecido.

CÃES SÃO FIÁVEIS

No relatório, Mark Harrison diz que é pouco provável o corpo ter sido enterrado na areia. O polícia inglês defende que o lançamento ao mar é o cenário mais provável, devendo também procurar-se o cadáver numa zona de falésias e arbustos densos a leste da praia da Luz.

Os dois cães ingleses foram apresentados como um auxiliar imprescindível da investigação, depois de serem explicadas minuciosamente as capacidades e a forma como eram treinados. Bem como o facto de ambos reagirem aos vestígios de sangue e odores de cadáver, não havendo nenhum episódio de "falsos positivos" nas investigações.

No relatório Mark Harrison enumerou casos de sucesso que davam garantias de credibilidade. E assegurou que se aqueles marcassem a morte de Maddie então a mesma teria ocorrido.

KATE RECUSOU RESPONDER À PJ

Foram dezenas as perguntas da Polícia Judiciária a que Kate se recusou responder. Após o primeiro dia de inquirição, em que apareceu acompanhada pelo seu advogado mas que foi ouvida na qualidade de testemunha, Kate mudou de postura. A constituição de arguida e o facto das autoridades terem assumido que admitiam o seu envolvimento no desaparecimento da filha Madeleine, levaram-na a assumir diferente atitude.

Recusou-se a responder, por exemplo, porque deixou os gémeos no quarto para chamar o marido e os amigos no restaurante já depois de saber que Maddie desaparecera.

Não explicou também porque não procurara a filha nos primeiros momentos, sentando-se quase estática na cama, nem sequer deu qualquer explicação para o facto dos exames preliminares do laboratório inglês terem detectado vestígios na bagageira do carro e por detrás do sofá, cujo ADN se assemelhava ao de Maddie.

Outros pormenores da sua vida pessoal e profissional ficaram sem resposta. Kate recusou por exemplo explicar se era verdade que antes das férias admitira que tinha um mau presságio. Se alguma vez se queixara que os gémeos eram muito irrequietos ou se admitira entregar a guarda de Maddie a um familiar.

Kate manteve-se igualmente impávida quando foi confrontada com a possibilidade de ter deixado de trabalhar por não aguentar a pressão da educação dos três filhos, ainda de tenra idade.

Não explicou como é que o odor de cadáver foi encontrado na sua roupa e no boneco normalmente usado por Maddie, nem sequer o porquê dos animais ingleses terem sinalizado a morte dentro do apartamento.

Kate também não quis esclarecer quem chamara a Sky News, nem revelou a quem telefonara nos momentos imediatamente após o desaparecimento.

No depoimento, Kate foi ainda confrontada com o facto da sua recusa em prestar esclarecimentos poder dificultar a descoberta do paradeiro da filha. Mesmo assim, manteve o silêncio.

GERRY ACEITOU FALAR À POLÍCIA

No dia em que foi constituído arguido, Gerry aceitou responder a todas as questões da Judiciária.

DÚVIDAS SOBRE A VIGIA AOS FILHOS

APJ encontrou contradições nos depoimentos dos amigos sobre a forma como vigiavam os filhos.

ADN DA MÃE NA JANELA

A janela estava arrombada e o raptor teria levado por aí a criança. Foi essa a primeira hipótese avançada por Kate às autoridades que recolheram vestígios no local. Os exames feitos no IML acabaram, no entanto, por só conseguir isolar um ADN que não correspondia ao da criança mas sim ao de Kate. Para a PJ é também quase impossível alguém transportar a menina por aquela janela que nem sequer abre completamente.

PORMENORES

CUSTOS ELEVADOS

Mark Harrison alertou para os elevados custos dos cães. A diária de cada um foi de mil euros, o custo da viagem e dos respectivos treinadores de 2750. Havia ainda o valor do passaporte para os animais (450 euros), a que acrescia o alojamento, a alimentação e o transporte das viaturas necessárias para os animais.

FALSOS POSITIVOS

Eddie, o cão especialista em detecção de odores de cadáver, nunca deu qualquer falso alerta. Já participou em cerca de 200 buscas em cenários de homicídio na Grã-Bretanha e nunca sinalizou produtos derivados de carne ou qualquer outro bem alimentício.

SANGUE HUMANO

Keela foi treinada exclusivamente com sangue humano. Sangue que é sujeito a rigorosos testes e que provém de hospitais. Ela localiza armas contaminadas, fareja veículos e peças de vestuário e detecta com precisão vestígios, mesmo que os locais sejam alvo de limpezas.

NOTAS

GRAVADO: PJ REGISTOU ACÇÃO

A busca dos cães foi filmada pela Polícia Judiciária. O treinador também fez um extenso relatório que traduzia os sinais detectados pelos animais na procura de vestígios

TIR: MORADA INGLESA

Kate prestou termo de identidade e residência e deu como morada a inglesa. O que acabou por fazer com que o regresso a casa não fosse considerada uma fuga à justiça

REGRESSO: PROMESSA ADIADA

Quando regressaram a casa, os McCann prometeram voltar se fosse necessário prestarem esclarecimentos.A reconstituição foi pedida, mas os amigos boicotaram-na



Eduardo Dâmaso/Tânia Laranjo

Correio da Manhã
20/07/2008
 
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TIN

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"Madeleine morreu no apartamento’’

Pré-publicação

O ‘CM’ começa hoje a publicar, em exclusivo, excertos do livro de Gonçalo Amaral, que acredita que Madeleine McCann morreu no apartamento da Praia da Luz. O episódio das férias de 2005, em Maiorca – em que são levantadas suspeitas sobre um amigo do casal – e os resultados de ADN são os primeiros trechos.

Madeleine Beth McCann, com 2 anos e meio, e os seus irmãos gémeos, na altura com poucos meses de idade, partem de férias na companhia dos pais para a ilha de Maiorca. Juntamente com eles vão outros três casais de médicos com os respectivos filhos. [...] S. G. tinha frequentado a Universidade de Dundee, entre 1987 e 1992, tendo ali conhecido a futura mãe de Madeleine. K. G. só veio a conhecer Gerry McCann no casamento deste com Kate Healy, por volta de 1998, em Liverpool. Depois daquele evento, o casal S.G. e K.G. tornam-se amigos íntimos dos pais de Madeleine, encontrando-se com regularidade, passando fins-de-semana juntos, mantendo contacto por telefone.

Na terceira ou quarta noite em Maiorca, depois do jantar, comendo e bebendo, quando se encontravam sentados ao redor de uma mesa num pátio exterior da casa, K.G. assiste a uma cena que lhe causa receio relativamente ao bem-estar da sua filha e das outras crianças. Estava sentada entre Gerry McCann e David Payne, quando ouviu este último perguntar se ela, talvez referindo-se a Madelein, faria ‘isto’, começando em acto seguinte a chupar um dos seus dedos, o qual entrava e saía da boca, insinuando um objecto fálico, ao mesmo tempo que, com os dedos da outra mão, fazia círculos à volta do mamilo, de uma forma provocadora e sexual. No momento em que K.G. olhou com estupefacção para Gerry McCann e para David Payne, fez-se um silêncio nervoso. Depois continuaram todos a conversar como se nada tivesse acontecido. Este episódio provocou em K.G. uma séria dúvida relativamente ao relacionamento de David Payne com crianças. Ainda noutra ocasião, K.G. voltaria a ver David Payne a fazer os mesmos gestos, desta vez falando da própria filha. Naquele período de férias eram os pais que davam banho às crianças, mas a partir dali K.G. nunca mais deixou o David Payne aproximar-se da sua filha. Depois dessas férias em Maiorca, K.G. só encontrou o casal David e Fiona Payne numa ocasião, não falando com eles desde essa altura.

[...] O que acima fica escrito foi relatado a 16 de Maio de 2007, treze dias apenas depois do desaparecimento de Madeleine à polícia inglesa, pelo casal S. G. e K. G. Era uma informação importante e pertinente para a investigação. No entanto, nada foi transmitido à polícia portuguesa.

[...] Penso que só depois da minha saída da investigação, talvez em finais de Outubro de 2007, é que o depoimento de K.G. terá sido remetido à polícia portuguesa. Com legitimidade se pergunta: qual a razão da polícia inglesa ter, ao que tudo indica, ocultado aquele depoimento durante seis meses? Quando souberam que David Payne, organizador da viagem a Maiorca, e a quem foram assinalados comportamentos anómalos no relacionamento com as crianças, era o mesmo que organizou a viagem a Portugal, que fazia parte do grupo de férias da aldeia da Luz onde se integrava Madeleine, que foi o primeiro amigo da família a ser visto ao lado de Kate McCann após o desaparecimento da criança (como adiante se verá) e que na data do depoimento ainda se encontrava em Portugal, podendo ser confrontado com estas declarações?

"[...] Nos primeiros dias de Setembro, poucos dias antes da constituição como arguido do casal McCann, o Superintendente Stuart Prior, desloca-se a Portimão. Traz com ele um primeiro relatório preliminar [do laboratório forense de Birminghan], vindo discutir o estado da investigação connosco. Numa reunião, com a equipa de investigação portuguesa e inglesa, no nosso gabinete, Stuart mostra-se desiludido com os resultados dos exames. Começa aqui a saga dos relatórios do FSS. Lemos o relatório e não concordamos com a desilusão de Stuart. Estão em causa os vestígios hemáticos recolhidos no chão, por detrás do sofá do apartamento 5A, bem como os vestígios hemáticos recuperados da bagageira da viatura usada pelos McCann. Falamos em vestígios hemáticos (sangue) porque o cão CSI é treinado para só detectar esse fluido corporal. Os relatórios de apoio à tomada de decisão, elaborados pelos especialistas Mark Harrison e Martin Grime, são claros: a cadela CSI foi usada para localizar sangue humano. O Low Copy Number, técnica utilizada para determinar o ADN daquelas amostras, não determina de que fluido corporal é proveniente o ADN. No primeiro caso, pode-se ler que se obteve um resultado de ADN incompleto, por pouca informação existente na amostra, apresentando indicações de ADN de baixo nível provenientes de mais de uma pessoa. Mas todos os componentes confirmados de ADN coincidem com os componentes correspondentes no perfil de ADN de Madeleine!

Quanto ao segundo caso, após uma explicação dos componentes de ADN do perfil de Madeleine, concluindo que o mesmo é representado por 19 alelos, conclui-se que 15 estão presentes na amostra examinada. Ou seja, faltam 4 componentes para se ter um resultado 100% conclusivo. Segundo os especialistas daquele laboratório, aqueles 15 não chegavam para se concluir, com um grande grau de certeza, que estávamos perante o perfil de ADN de Madeleine, até porque o Low Copy Number encontrou 37 componentes na amostra. Existiriam 37 componentes porque pelo menos três indivíduos contribuíram para esse resultado. Apesar de terem sido encontrados 15 componentes do perfil de ADN de Madeleine, o resultado era considerado complexo.

Mas não se ficava por aqui este primeiro relatório preliminar. No mesmo, o cientista teve o cuidado anormal de explicar que em muitos dos perfis dos peritos do laboratório estão presentes elementos do perfil de ADN de Madeleine. Ou seja, grande parte do perfil de ADN de uma qualquer pessoa pode ser construído por três dadores. É compreensível. Desde logo se levantaram duas questões. A primeira: para que servia, em termos de prova criminal, um perfil de ADN, se ele pode ser a combinação de três ou mais dadores.

Outra questão era simples: por que é que o perfil de ADN daqueles três dadores contribuiu para 15 componentes do perfil de ADN de Madeleine e não de qualquer outra pessoa, por exemplo, do próprio cientista que efectuou o exame? Mas as surpresas dos relatórios preliminares não iriam ficar por aqui. [...]

O QUE NOS CONTA O LIVRO DO EX-POLÍCIA

Gonçalo Amaral decidiu escrever o livro para recuperar a sua própria liberdade de expressão. Afastado da investigação por Alípio Ribeiro, o ex-coordenador da PJ de Portimão acredita que Madeleine McCann morreu no apartamento do Ocean Club na noite de 3 de Maio de 2007. E acredita também que os pais simularam o rapto e ocultaram o cadáver da filha, depois de um trágico acidente no interior do apartamento.

GUERRA DE DIRECTORES

O director nacional da PJ, Almeida Rodrigues, disse ontem que o seu antecessor, Alípio Ribeiro, "nãos se notabilizou por ser um bom investigador". Respondeu assim à crítica feita por Alípio ao arquivamento do caso Maddie, considerando ter sido "cedo de mais".

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