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Menina britânica desaparece no Algarve

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Meia feminina abre novas pistas sobre Maddie

Buscas. Equipa da Método 3 chega hoje ao Algarve para participar nas diligências
Vários fios de cordas, sacos de plástico e uma meia de rapariga que teria sido branca e pertencido a alguém oriundo do Norte da Europa ou de Inglaterra, pelo tipo de tecido, encontrados na segunda-feira no fundo das águas da barragem do Arade, perto de Silves, bastaram para que o advogado Aragão Correia tenha reforçado a sua "profunda convicção" de que o corpo de Madeleine McCann, desaparecida a 3 de Maio na Praia da Luz, está ali enterrado.

Desde segunda-feira que uma equipa de sete mergulhadores da escola de mergulho Dive Time, de Lagos, ajudados por profissionais dos Bombeiros Voluntários de Portimão especializados em resgate de cadáveres em águas profundas, estão a proceder a buscas naquela barragem. Esta é uma operação privada, "muito onerosa" promovida por Aragão Correia, e comparticipada em metade pela empresa de Portimão Sociedade Portuguesa de Engenheira e Construção, dirigida por José Paias.

"Temos fontes e pistas credíveis que nos indicaram o local onde o cadáver de Maddie se encontra", disse ao DN Telma Fernandes, assistente do advogado, salientando que "há 99% de probabilidades de o corpo da menina se encontrar ali".

Esta é a segunda operação do género levada a cabo por Aragão Correia, a expensas próprias, na barragem do Arade. A primeira aconteceu cinco semanas depois de Madeleine ter desaparecido, do apartamento do resort onde passava férias com os seus pais e irmãos gémeos, o The Ocean Club, mas revelou-se infrutífera. Desde essa altura que o causídico tem trabalhado em colaboração com a agência de detectives privada espanhola Método 3, contratada pelos pais de Maddie até ao fim deste mês para localizar a criança.|

Diário de Noticias

 

eschtown

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Maddie: encontrado saco com ossos

buscas estão suspensas. GNR de Lagos foi chamada ao local. Saco foi aberto «um bocadinho para ver conteúdo» e não se «mexeu mais» garante testemunha. «Podem ser ossos humanos ou de algum animal», acrescenta


Pouco minutos passavam das 15horas quando a equipa de mergulhadores contratado pelo advogado Aragão Correia encontrou um saco «com ossos», coberto de lama e no fundo da barragem do Arade, revelou ao PortugalDiário Telma Fernandes, assistente do causídico.

«Não sabemos se são humanos ou de algum animal», explica Telma Fernandes. «São ossos pequenos e só abrimos um pouco o saco para ver o seu conteúdo. Quando percebemos o que era chamámos as autoridades e não mexemos mais», garante.

«Nem dá para ver de cor é o saco, porque está completamente coberto de lama. Estava atado com com cordas», acrescenta a assistente do advogado madeirense.


«Estamos à espera que chegue a GNR. Imaginamos que eles tenham comunicado o que encontrámos à Polícia Judiciária», conta Telma Fernandes. No local estão também alguns detectives da agência espanhola Métode 3 e já estão «mais elementos a caminho», termina.
 

sara maria

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Maddie

Maddie: PJ e GNR na barragem do Arade para fazer investigações

Uma brigada da PJ e elementos da GNR deslocaram-se hoje para a barragem do Arade, perto de Silves, para fazer investigações no seguimento de uma denúncia de que teria sido encontrado um saco com ossos, disse fonte policial.
A mesma fonte disse à agência Lusa que se trata de vários inspectores da Polícia Judiciária - escusando-se a especificar em que número - e que os elementos da GNR teriam seguido para ajudar a isolar o local da alegada descoberta.

De acordo com a edição de quarta-feira do DN, desde segunda-feira que uma equipa de sete mergulhadores da escola de mergulho Dive Time, de Lagos, ajudados por profissionais dos Bombeiros Voluntários de Portimão especializados em resgate de cadáveres em águas profundas, estão a proceder a buscas na barragem do Arade.

Vários fios de cordas, sacos de plástico e uma meia de rapariga terão sido encontrados na segunda-feira no fundo das águas da barragem do Arade, o que fez com que o advogado Aragão Correia tenha reforçado a sua «profunda convicção» de que o corpo de Madeleine McCann, desaparecida a 3 de Maio na Praia da Luz, está ali.

Diário Digital / Lusa
 

Satpa

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Jornais publicam pedido de desculpas na primeira página

Títulos publicam pedido de desculpas na primeira página
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McCann recebem 700 mil euros de jornais britânicos que os acusaram da morte de Maddie

O casal McCann vai receber 700 mil euros de um grupo de imprensa britânico que reconheceu ter acusado, sem provas, Kate e Gerry da morte da sua filha Maddie. Além deste pagamento, dois jornais do grupo publicaram hoje um pedido de desculpas no topo das primeiras páginas, no âmbito de um acordo amigável.

Os jornais “Daily Express” e “Daily Star” reconheceram hoje ter publicado artigos que “sugeriam que o casal teria causado a morte de Madeleine”.

“Reconhecemos que não existem provas para apoiar esta teoria e que Kate e Gerry (McCann) estão totalmente inocentes”, acrescenta o “Express”. O “Star” qualifica estes artigos como “absolutamente falsos”.

Aos dois diários juntar-se-á no domingo o “Sunday Express” e o “Sunday Star”. Estes quatro jornais são propriedade do grupo Express Newspapers. Este aceitou pagar 700 mil euros ao Fundo Madeleine, que financia as investigações sobre a menina que desapareceu a 3 de Maio na Praia da Luz, Algarve.

Este pedido de desculpas, de uma dimensão inédita segundo os peritos em Media, seguem-se a um processo interposto na Justiça pelos McCann.

“Estamos satisfeitos pelo facto do (grupo) Express Newspapers ter admitido a profunda falta de exactidão de numerosas afirmações grotescas e grosseiramente difamatórias que os seus títulos têm publicado a nosso respeito de forma regular há vários meses”, comentou o porta-voz da família, Clarence Mitchell.

Mitchell falava numa conferência de imprensa realizada à porta do Supremo Tribunal de Londres, onde um representante do grupo Express leu as desculpas formais perante o juiz.


Publico.pt
 

Satpa

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Caso Maddie - Testemunha com carro Incendiado!!

PJ investiga incêndio do carro de Sergey Malinka


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A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar as causas do misterioso incêndio que destruiu por completo, cerca das 04.00 da madrugada de quinta-feira, na Praia da Luz (Lagos), uma viatura pertencente ao informático Sergey Malinka. O carro do russo, testemunha no caso Madeleine McCann, estava estacionada a cerca de 50 metros do apartamento do edifício onde ele reside com os pais.

Nas pedras da calçada do passeio junto ao veículo cinzento, um Audi A4.1.8, estava pintada a vermelho a palavra FALA, que acabou por se diluir poucas horas depois com a chuva. Malinka, amigo do luso-britânico Robert Murat, arguido por suspeita de rapto de Maddie, a 3 de Maio de 2007, na Praia da Luz, garante não ter recebido ameaças e mostra-se calmo. "De certeza que o sucedido é um aviso, o qual tem a ver com Madeleine. Mas nada tenho a dizer, pois não sei de nada. Nem percebo por que aconteceu isto. Contudo, também não vou fugir, pois nada tenho a temer", desabafou o russo com os vizinhos, pouco antes de ser ouvido por inspectores do Departamento de Investigação Criminal da Judiciária de Portimão, que se deslocaram ao local para recolher provas. No espaço de um ano, esta já é a segunda viatura de Sergey Malinka que arde na sua área de residência.

"Acordei sobressaltada ao ouvir um barulho que mais me pareciam tiros. Quando fui à rua, vi um carro a arder mesmo junto à minha casa. Os meus pais ainda conseguiram lançar baldes de água para cima do veículo. Um elemento da GNR, que entretanto chegara ao local, aconselhou-me a não me aproximar porque havia elevado risco de explosão", contou ao DN Telma Nunes, moradora na Rua 25 de Abril, perto da igreja da Luz, onde Sergey Malinka deixara o seu Audi 4. O fogo atingiu ainda a parte traseira de um Opel Meriva azul.

Uma outra vizinha do cidadão russo disse ao DN que tentou telefonar várias vezes ao Sergey para o avisar do sucedido, mas que ele não atendeu o telemóvel. "E pelos vistos também não estava ninguém em casa, pois fartei-me de bater à porta." Contudo, o russo já fez saber a amigos que "estava a dormir profundamente" e não ouviu nada. Só de manhã é que viu o que se passou e "nem queria acreditar". "Foi uma sorte não estar dentro do carro na altura", observou.

JOSÉ MANUEL OLIVEIRA
MIGUEL VETERANO JR.
DN Online
 

Matapitosboss

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Carro de testemunha no caso Madeleine é incendiado

O carro de uma das testemunhas no caso da menina britânica Madeleine McCann, que desapareceu em maio de 2007, foi incendiado, e o autor deixou um letreiro que dizia "fala", confirmaram nesta sexta-feira (21) fontes policiais.

A Polícia Judiciária portuguesa está investigando esse ato, que aconteceu na madrugada desta quinta-feira (20) na Praia da Luz, local onde a família McCann estava hospedada quando Madeleine desapareceu.

A menina britânica desapareceu em 3 de maio do ano passado. Duas semanas depois, a Polícia Judiciária interrogou o jovem russo Serguei Malinka, proprietário do veículo agora incendiado.

Fontes policiais admitiram então que interrogaram Malinka devido a suas relações com o cidadão britânico Robert Murat, declarado suspeito oficial. Esta é a segunda vez que um automóvel de Malinka é incendiado em poucos meses.


Fonte Inf.- Folha Online


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migel

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Gondomar: Condutor que atropelou dois jovens entregou-se hoje à PJ/Porto

Gondomar: Condutor que atropelou dois jovens entregou-se hoje à PJ/Porto

31 de Março de 2008, 15:39


O condutor do veículo que atropelou sábado à noite dois jovens em Fânzeres, Gondomar, entregou-se hoje voluntariamente à Polícia Judiciária do Porto, revelou à Lusa a sua advogada.
"Ele entregou-se voluntariamente à PJ/Porto cerca das 13:00", afirmou Ana Espírito Santo, acrescentando apenas que o jovem "está a ser ouvido" pelas autoridades.
A advogada admitiu, no entanto, que o rapaz, de idade inferior a 21 anos, "não possui carta de condução".
O acidente ocorreu cerca das 22:10 de sábado, quando Hugo Baía, de 15 anos, e Hugo Paiva, de 17 anos, foram atropelados por um condutor que se pôs em fuga sem prestar auxílio.
Hugo Paiva, que ficou em estado mais grave, encontra-se internado na Unidade de Cuidados Intensivos Neurocríticos do Hospital S. João, Porto, e ainda "corre perigo de vida", disse hoje à Lusa fonte do hospital.
Quanto a Hugo Baia, mantém-se internado na unidade de Pediatria daquela unidade hospitalar, mas encontra-se, segundo a fonte, "fora de perigo", apresentando uma fractura na bacia e outros ferimentos ligeiros.
O veículo envolvido no acidente foi abandonado na zona de S. Pedro da Cova, em Gondomar, tendo sido apreendido pela GNR.
O automóvel foi depois transportado para as instalações da PJ/Porto para averiguações.
 
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Casal McCann debate sistema de alerta de crianças desaparecidas


O casal britânico McCann, cuja filha desapareceu em Maio passado no Algarve, reúne-se quinta-feira em Bruxelas, para debater com um grupo de eurodeputados a criação de uma rede europeia de alerta para crianças desaparecidas

Kate e Gerry McCann irão reunir-se com um grupo de eurodeputados envolvidos no projecto de criação de um sistema de alerta europeu para crianças desaparecidas ou raptadas.

A reunião é realizada no âmbito da apresentação de uma declaração escrita sobre a cooperação de emergência no resgate de crianças desaparecidas.

No final está agendada uma conferência de imprensa com a presença dos pais de Madeleine McCann, crianças inglesa que desapareceu na Praia da Luz (Faro) a 3 de Maio de 2007, então com 3 anos.

No âmbito das investigações da Polícia Judiciária, Gerry e Kate McCann foram constituídos arguidos em Setembro, juntando-se a Robert Murat, um cidadão britânico residente no local.

Há um mês a mulher do presidente da Comissão Europeia, Margarida Sousa Uva, alertou em Bruxelas para a «falta vontade política» nos 27 para criar um sistema de alerta eficaz para desaparecimentos de crianças, por ocasião do segundo Encontro Europeu sobre os Direitos das Crianças.

«Infelizmente, os direitos das crianças não são uma prioridade da agenda política», sublinhou ainda Margarida Sousa Uva, que tem tido uma participação muito activa nesta causa, lembrando que o mecanismo de alerta está definido e é aplicado com eficácia em quatro Estados-membros: Alemanha, França, Grécia e Reino Unido.

O sistema aplicado nos quatro países referidos permite a rápida circulação da informação sobre o desaparecimento de uma criança, alertando aeroportos, redes de transportes públicos, autoridades e organizações não-governamentais.

Lusa / SOL






 
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PJ parte para derradeiro 'round' em Inglaterra


É, para já, a derradeira oportunidade para a Polícia Judiciária tentar perceber o que aconteceu a Madeleine McCann, desaparecida na Praia da Luz (Lagos) na noite de 3 de Maio de 2007, e se os seus pais, bem como o luso-britânico Robert Murat, arguidos neste processo, estão implicados no caso. Sem provas para acusar quem quer que seja, o Ministério Público poderá mandar arquivar o processo mais mediatizado de sempre.

Mas ainda poderão existir trunfos para a investigação. Eventuais contradições face a depoimentos anteriormente prestados podem levar as autoridades a não deixar cair o processo. Esta manhã começa a ser lançado um derradeiro trunfo. Pelas 09.30 horas, três elementos da PJ partem do aeroporto de Faro, num voo da companhia Easyjet, em direcção a Eaft Midlands, no Norte de Inglaterra, onde chegam três horas depois. A comitiva, que permanecerá no Reino Unido durante três dias, é liderada pelo inspector-chefe Paulo Rebelo, coordenador do Departamento de Investigação Criminal de Portimão daquela polícia e responsável pelo 'caso Maddie'.

O objectivo desta deslocação, na sequência das cartas rogatórias enviadas pelo Ministério Público para as autoridades inglesas, é acompanhar os interrogatórios, a cargo das autoridades locais, em Leicester, a um total de 24 testemunhas no âmbito do desaparecimento da menina britânica, então com três anos de idade. Desse conjunto de testemunhas, sete são os amigos dos pais da criança, com os quais o casal McCann jantava no restaurante Tapas, a cerca de 50 metros do apartamento onde Maddie estava a dormir com os seus dois irmãos gémeos e de onde desapareceu. Uma das testemunhas que poderá vir a ser muito importante para as novas diligências da PJ é Jane Tanner, depois de ter descrito às autoridades, na altura do desaparecimento de Madeleine, as características de um homem a levar uma criança nos braços, que jura ter visto a passar na rua quando se dirigia para o encontro no restaurante com os McCann e restantes elementos do grupo.

Num outro rol de testemunhas estão mais sete pessoas, algumas das quais trabalhavam na altura no Ocean Club. A esse grupo juntam-se mais dez testemunhas indicadas pelo casal McCann. Entre elas, figura o actual porta-voz da família, Clarence Mitchell, que já exercera essas funções durante cerca de um mês pouco depois do desaparecimento de Maddie, por indicação do então primeiro-ministro inglês, Tony Blair. Outra testemunha é Justine McGuiness, que foi porta-voz dos McCann até Setembro, depois de Clerence Mitchell ter deixado a Praia da Luz.

De fora dos interrogatórios, deverão ficar Gerry e Kate McCann, depois de o Procurador do Ministério Público em Portugal, ter considerado uma "perda de tempo" voltar a ouvi-los, porque, como arguidos, podem não falar.

Diário de Noticias|
 

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Maddie: PJ a caminho de Inglaterra

Inspectores vão ouvir amigos do casal McCann, mas não os pais da menina


Três elementos da PJ partem esta manhã para Inglaterra onde, durante três dias, vão ouvir algumas pessoas consideradas relevantes para o caso do desaparecimento de Madeleine McCann, noticia o Diário de Notícias. Tal como o PortugalDiário noticiou recentemente, serão ouvidas várias dezenas de testemunhas, entre amigos, ex-funcionários do aldeamento e turistas.

Os pais da menor não serão ouvidos, até porque na quinta-feira estarão em Bruxelas para debater com um grupo de eurodeputados a criação de uma rede europeia de alerta para crianças desaparecidas.

A iniciativa da PJ é bem recebida pelos pais de Madeleine, que gostavam que tal já tivesse acontecido «há muito mais tempo», para que fique claro que «não há absolutamente nenhuma prova que ligue Kate e Gerry ao desaparecimento» da filha, disse Clarence Mitchell, porta-voz do casal.

PJ pede reserva sobre o conteúdo do interrogatório

A polícia do condado de Leicestershire, região na qual residem Kate e Gerry McCann, confirmou entretanto que irá «coordenar a execução do pedido de assistência legal mútua feito pelas autoridades portuguesas».

«As autoridades portuguesas pediram que o conteúdo do pedido [de interrogatório] e a forma como vai ser executado sejam mantidos confidenciais para não prejudicar a sua investigação em curso», informou a polícia em comunicado.

Amigos «vão ajudar na defesa»

O porta-voz do casal revelou também que as novas audições «a várias testemunhas», entre as quais os amigos, foram sugeridas à polícia pelo casal McCann, «como é seu direito perante a lei portuguesa». Kate e Gerry «pensam que os seus amigos vão ajudar na sua defesa», segundo Mitchell.

Quanto ao que os amigos dos McCann irão contar à polícia, o porta-voz mostra-se convicto de que «vão simplesmente dizer o que disseram em Maio e Junho do ano passado, nos seus testemunhos originais».

Apesar de se deslocar a Inglaterra, a PJ não fez nenhum pedido para interrogar os pais de Madeleine, que também «não pediram para ser novamente ouvidos», garantiu Clarence Mitchell.

Todavia, Kate e Gerry, que foram constituídos arguidos em Setembro de 2007, permanecem «disponíveis para falar com a polícia se a polícia quiser falar com eles», acrescentou.

PD
 

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Madeleine: PJ a caminho de Inglaterra

Três elementos vão acompanhar os interrogatórios, a cargo das autoridades locaisDeve ser a derradeira oportunidade para a Polícia Judiciária (PJ) tentar perceber o que aconteceu a Madeleine McCann, desaparecida na Praia da Luz (Lagos) na noite de 3 de Maio de 2007, e se os seus pais, bem como o luso-britânico Robert Murat, arguidos neste processo, estão implicados no caso. Sem provas para acusar quem quer que seja, o Ministério Público poderá mandar arquivar o processo mais mediatizado de sempre, mas antes a PJ vai partir para Inglaterra para novos interrogatórios, avança o «Correio da Manhã».

Isto porque, eventuais contradições face a depoimentos anteriormente prestados podem levar as autoridades a não deixar cair o processo. Esta manhã, começa a nova ronda: três elementos da PJ partem do aeroporto de Faro, num voo da companhia Easyjet, em direcção a Eaft Midlands, no Norte de Inglaterra, onde chegam três horas depois.

A comitiva, que ficará no Reino Unido durante três dias, é liderada pelo inspector-chefe Paulo Rebelo, coordenador do Departamento de Investigação Criminal de Portimão daquela polícia e responsável pelo caso.

Diz ainda o «DN» que o objectivo desta deslocação, na sequência das cartas rogatórias enviadas pelo Ministério Público para as autoridades inglesas, é acompanhar os interrogatórios, a cargo das autoridades locais, em Leicester, a um total de 24 testemunhas no âmbito do desaparecimento da menina britânica.

AF
 

Hdi

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Gerry e Kate de regresso a Portugal

Última Hora Expresso

Reconstituição do crime

A pedido da Polícia Judiciária, o casal McCann vai regressar a Portugal para participar na reconstituição do desaparecimento da filha Maddie. Várias testemunhas e amigos do casal foram igualmente convocados.

A Polícia Judiciária está a preparar uma reconstituição da noite em que Madeleine desapareceu do apartamento dos pais, na Aldeia da Luz. O Expresso sabe que Kate e Gerry McCann aceitaram participar na reconstituição, que vai decorrer no início de Maio, altura do primeiro aniversário do desaparecimento da criança.

"Os pais colaborarão em tudo para que esta fase chegue ao fim e que as as autoridades se concentrem na busca de Madeleine", disse ao Expresso o advogado Rogério Alves, que não quis fazer mais comentários.

Segundo a edição online do 'Times', devem participar na reconstituição as 50 pessoas que já foram ouvidas pela polícia, entre turistas, amigos do casal McCann e empregados do empreendimento turístico. Madeleine McCann despareceu a 3 de Maio do ano passado. Os pais e Robert Murat são os únicos arguidos no processo.

Expresso
 
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Judiciária traz diário de Kate McCann


A Polícia Judiciária vai trazer o diário de Kate para Portugal. Esta é uma das diligências pedidas pelas autoridades, que deverá ser cumprida no âmbito da carta rogatória do qual faz parte o pedido de interrogatório aos sete amigos que acompanharam o casal nas férias no Algarve.

Correio da Manhã
 
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Madeleine: Casal McCann favorável a eventual reconstituição, mas quer perceber...

Madeleine: Casal McCann favorável a eventual reconstituição, mas quer perceber melhor formato e objectivos

Bruxelas, 10 Abr (Lusa) - O casal McCann disse hoje ser favorável a uma reconstituição do que aconteceu na noite do desaparecimento da filha Madeleine, em Maio de 2007 no Algarve, mas deseja perceber melhor o seu formato antes de decidir participar.

"Obviamente, estamos interessados em qualquer procedimento que ajude a encontrar a Madeleine. Ainda não sei o que se pretende com a reconstituição", afirmou o pai da menina desaparecida, Gerry McCann, apontando que se a ideia é despertar memórias, através de uma reconstituição filmada, com actores e a descrição do suspeito de rapto, o casal seria "muito a favor disso".

Questionando sobre a sua eventual participação na reconstituição, Gerry MacCann disse que é "uma questão a estudar", mas rejeitou liminarmente a hipótese de um regresso a Portugal a 03 de Maio, data do primeiro aniversário do desaparecimento da filha.

"Certamente não vamos regressar a 03 de Maio", afirmou, enquanto a mulher, Kate, disse que as iniciativas pensadas para essa data são "um assunto privado".

Kate e Gerry McCann falaram hoje aos jornalistas em Bruxelas, onde participaram numa conferência de imprensa no Parlamento Europeu no âmbito de uma campanha pela instauração de um sistema europeu de alerta rápido de desaparecimento de crianças.

No âmbito das investigações da Polícia Judiciária (PJ) ao desaparecimento de Madeleine, Kate e Gerry McCann foram constituídos arguidos em Setembro de 2007, estatuto partilhado com Robert Murat, um cidadão luso-britânico residente na Praia da Luz, local do desaparecimento.

Na quarta-feira, uma porta-voz do Fundo para encontrar Madeleine disse à Lusa que "basicamente, perguntaram a Kate e Gerry se considerariam voltar [a Portugal] para participar" numa reconstituição, acrescentando que a ideia "está a ser analisada pela família" e precisando que para já não passa de uma proposta feita pela polícia portuguesa aos advogados dos McCann.


Lusa/fim

 
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Polícia Judiciária traz diário de Kate


A Polícia Judiciária vai trazer o diário de Kate para Portugal. Esta é uma das diligências pedidas pelas autoridades, que deverá ser cumprida no âmbito da carta rogatória do qual faz parte o pedido de interrogatório aos sete amigos que acompanharam o casal nas férias no Algarve.


A apreensão do documento estava requerida desde Setembro do ano passado, dias depois de Kate e Gerry terem sido constituídos arguidos. A PJ verificou a sua existência em Agosto, aquando das buscas à casa onde o casal morava, na Praia da Luz, na mesma altura em que foram detectados odores de cadáver nas roupas de Kate e no peluche de Maddie.

Naquele documento, escrito pela mãe de Madeleine a conselho do psiquiatra que a acompanhava devido ao estado depressivo, Kate descrevia a filha como histérica e bastante irrequieta. A mãe de Maddie queixava-se também da sobrecarga decorrente de educar três crianças menores e lamentava-se da pouca atenção dada por Gerry.

Por se tratar de um diário, cujas regras de protecção são muito mais apertadas, a PJ não o apreendeu durante a busca. Fez um pedido ao juiz de instrução criminal de Portimão, já depois de os constituir arguidos, para que o mesmo fosse apreendido e pudesse ser cuidadosamente verificado. O objectivo era perceber se continha elementos que permitissem explicar o desaparecimento da menina e também conhecer mais de perto a relação de Kate com os filhos.

INDICARAM TESTEMUNHAS

A par das diligências da Polícia Judiciária, Kate e Gerry McCann indicaram testemunhas que pretendem que sejam ouvidas. Para já foi fornecida às autoridades uma lista de cinquenta pessoas a interrogar, entre amigos e ingleses que se encontravam no Algarve na altura do desaparecimento da criança.

Uma informação atribuída a fonte da família dava ontem conta de que Kate e Gerry aceitavam participar na reconstituição do crime, pedida pela Judiciária.

O casal teria fornecido às autoridades duas datas possíveis para se deslocar a Portugal. Desconhecia-se se as mesmas tinham sido aceites ou se as autoridades indicaram uma terceira.

Refira-se ainda que a reconstituição da noite do desaparecimento, a acontecer, deverá ser feita em Maio – mês durante o qual Maddie desapareceu, há um ano.

Se Gerry e Kate McCann aceitarem vir a Portugal continuarão na condição de arguidos, situação que lhes foi imposta pela Polícia Judiciária há sete meses.

FIONA E DAVID OUVIDOS

Fiona e David Payne foram ontem ouvidos pelas autoridades portuguesas e inglesas. O casal chegou separado – Fiona de manhã e David à tarde.

As declarações foram prestadas nas instalações da polícia de Leicester, onde Fiona chegou pelas 11h00. Os pormenores dos depoimentos são para já secretos.

A equipa da Polícia Judiciária que se encontra em Leicester faz questão de manter a total reserva da informação, pedindo o mesmo aos polícias ingleses que presidem à diligência.

Refira-se ainda que o depoimento do casal era importante por ter sido David a ver Madeleine pela última vez. O amigo do casal McCann garante ter visto a menina pelas 18h30 – pouco tempo antes de aquela entrar para o quarto, no aldeamento onde a família se encontrava hospedada.

Os McCann tinham jantado na esplanada do restaurante Paraíso, com os três filhos, e afirmam que regressaram ao apartamento sensivelmente a essa hora. Cerca de uma hora e trinta minutos depois saíram da casa e dirigiram-se ao restaurante, onde todos jantaram. Entre as 21h30 e as 22h00 Kate McCann deu o alerta para o desaparecimento da menor.

Anteontem, os interrogatórios de Jane e Russel O’Brien foram demorados. A equipa da Polícia Judiciária só saiu das instalações dos congéneres britânicos pelas 21h00, quase 12 horas depois de lá terem entrado.

INSPECTORES COM TRABALHO REDOBRADO

A equipa da PJ de Portimão que se encontra em Leicester é composta pelo coordenador superior Paulo Rebelo, que dirige aquele departamento da polícia, e mais dois investigadores que têm a seu cargo o processo. Estão hospedados no Hotel Ramada, no centro da cidade, e são transportados de manhã e à noite por polícias ingleses.

Mantêm a reserva sobre o trabalho efectuado, mas têm-se mostrado cordiais com a imprensa, que se encontra alojada no mesmo hotel. Ontem, os investigadores saíram do hotel pelas 08h30. Voltaram pelas 19h30.

PORMENORES

POLÍCIA

Gerry chamou a polícia às imediações da sua casa em Rothley para identificar os jornalistas do ‘CM’ que registavam a sua saída de táxi para a estação de comboios de onde seguiria para Bruxelas. Duas horas depois, em Londres, autorizou que os ingleses o fotografassem sorridente com Kate.

PROJECTO

Enquanto a PJ ouvia Fiona e David, Kate e Gerry viajavam para Bruxelas. Hoje vão apresentar no Parlamento Europeu uma proposta para um sistema de alerta para crianças desaparecidas.

RECONSTITUIÇÃO

O desejo da polícia de que os McCann participem numa reconstituição do dia do desaparecimento está confirmado. Pouco claro é se o casal pretende ou não aceitar a sugestão das autoridades.

AUDIÇÕES

A PJ não deverá aceitar a sugestão dos McCann de serem ouvidas mais de 50 pessoas, entre amigos e britânicos que estiveram na Praia da Luz. A polícia inglesa não dará início às diligências.

NOTAS

FILMAR ACTO PROCESSUAL

Os McCann querem que a reconstituição seja filmadae entregue às televisões para que possaser do conhecimento público.

LEVAR A NOVAS PISTAS

O objectivo, segundo o porta-voz do casal, é levara que possam surgir novas pistas vindasde pessoas que estivessem, na altura, na Luz.

SEGREDO NAS INQUIRIÇÕES

Os pormenores das inquirições levadas a cabo pela equipa da PJ liderada por Paulo rebelo são desconhecidos.

HOMEM VISTO NA NOITE

Sabe-se que Jane foi interrogada sobre o homem que diz ter visto nas imediações do Ocean Club antes de Maddie ser vista pela última vez.

MARIDO ABANDONA JANTAR

O marido de Jane teve de contar o porquê de se ter ausentado do jantar onde todo o grupo se encontrava.

MÉDICOS RESPONDEM

Hoje são ouvidos Mathew Oldfield e Rachel, médicos, pais de uma bebé de 18 meses. Amanhã será inquirida Dianne, a mãe de Fiona.

INSPECTORES REGRESSAM

Os elementos da PJ regressam amanhã a Portugal. Durante a manhã deverão ir à polícia de Leicester, voando depois ao final da tarde para Faro.

POLÍCIA INGLESA

A polícia inglesa está a presidir os interrogatórios aos amigos dos Mc-Cann. Autoridades portuguesas apenas acompanham as diligências.

DATA POR CONFIRMAR

Clarence Mitchell revelou aos jornalistas que a PJ quer Kate e Gerry em Portugal nos dias 15 e 16 de Maio. As datas não estão confirmadas.

Correio da Manhã
 
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Kate deixa Maddie a chorar


A 2 de Maio, um dia antes de desaparecer, Kate McCann deixou a filha no quarto sozinha com os gémeos de 18 meses e Maddie chorou, chamando e gritando pelo pai. A descrição já havia sido feita pela vizinha de cima do apartamento alugado pelos McCann na Praia da Luz, mas a história terá sido confirmada por Kate em Setembro, quando foi constituída arguida. Confessou na altura à PJ não ter acorrido ao choro da filha, com apenas três anos, e lembrou que aquela reclamou a sua atenção no dia seguinte, à hora do pequeno-almoço. "Mamã, porque não vieste quando chorávamos ontem à noite", perguntou Maddie , segundo o relato feito por Kate à PJ.

O extracto do depoimento foi ontem divulgado pelo canal de televisão espanhol Telecinco, no mesmo dia em que os elementos da Polícia Judiciária terminavam as inquirições aos sete amigos que jantavam no restaurante Tapas, a 3 de Maio.

Os investigadores estiveram três dias em Leicester e têm saída prevista para hoje do Aeroporto de East Midlands, a Norte de Londres, devendo a equipa da Judiciária aterrar em Faro pelas 09h00. Durante a tarde, o grupo reunir-se-á com o procurador do Ministério Público, a quem dará conta das diligências que foram feitas em solo inglês.

Os sete amigos dos McCann que se encontravam de férias na Praia da Luz foram interrogados e a PJ pode partir para uma nova fase da investigação. Onde a aposta parece ser a reconstituição da cena do crime para verificação dos testemunhos apresentados.

Esta diligência só faz no entanto sentido se os McCann e os amigos participarem. O que parece ser cada vez mais improvável, atendendo às declarações públicas de Clarence Mitchell, porta-voz da família, que, embora desminta que o casal esteja a fazer chantagem com a PJ colocando condições impossíveis, insiste na necessidade de a reconstituição ser filmada, de forma a ser transmitida por um canal de televisão inglês.

Além disso, Clarence Mitchell dizia ontem que a família estava a tentar perceber qual era o objectivo da diligência, garantindo depois que estariam disponíveis para participarem situações que'tivessem como objectivo encontrar a criança'. O que não se verificaria caso a PJ apenas pretendesse reforçar a tese de culpa dos pais, que os levou a serem constituídos arguidos por suspeita de homicídio e ocultação de cadáver.

Gerry chegou ontem a sugerir que a reconstituição fosse filmada com actores e que fosse divulgada a descrição do alegado suspeito de rapto – apresentada há meses pelo casal.

Posição diferente parecem ter os advogados portugueses da família. Na terça-feira, Rogério Alves e Carlos Pinto Abreu, que representam os McCann em Portugal, fizeram chegar ao processo um documento onde davam conta de que o casal estaria disponível para participar na reconstituição. O que para já é desmentido pela família, que continua a colocar condicionantes para colaborar com a investigação.

Gerry disse ontem que não regressarão a Portugal no dia 3 de Maio. O que farão para assinalarodesaparecimentoda criança fica no foro privado, acrescentou Kate, que também não confirma o regresso ao local de onde desapareceu Maddie.

CASAL NO PARLAMENTO EUROPEU

Os pais de Madeleine McCann apelaram ontem no Parlamento Europeu, em Bruxelas, à rápida criação de um sistema europeu de alerta para crianças desaparecidas, afirmando que as experiências realizadas em alguns países já demonstraram o seu êxito. Kate McCann afirmou que, além da sua filha, 'milhares de outras crianças são vítimas na Europa' e sublinhou que, em casos de desaparecimentos, 'as primeiras horas são críticas'. 'Não esperem que outra criança desapareça e outra família sofra como nós', declarou. Por seu turno, Gerry McCann apoiou-se em vários 'casos de sucesso', como o do sistema adoptado pela França, que foi activado em cinco ocasiões desde a sua criação em 2006, tendo em todos os casos sido recuperadas as crianças.

PORMENORES

CONTRADIÇÕES

Kate e Gerry McCann sempre disseram que colaborariam com a Polícia Judiciária. Mas, agora que essa colaboração foi pedida, mostram reservas em participar na reconstituição, temendo que a mesma os incrimine.

RESULTADOS FINAIS

A PJ tem na sua posse todos os resultados do laboratório de Birmingham - onde foram analisados vários vestígios encontrados na casa de férias e no carro alugado pelo casal. Os resultados continuam a não ser absolutamente conclusivos.

PRAZOS A TERMINAR

O prazo dado pelo juiz para o segredo do processo termina a 15 de Maio. O Ministério Público pode pedir ao juiz o prolongamento por mais três meses, prazo que ainda pode voltar a ser prorrogado a pedido do procurador.

Correio da Manhã
 

brunocardoso

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Madeleine: Robert Murat vai processar 11 jornais britânicos por difamação e quer inde

Madeleine: Robert Murat vai processar 11 jornais britânicos por difamação e quer indemnização recorde
13 de Abril de 2008, 13:48

Londres, 13 Abr (Lusa) - O luso-britânico Robert Murat, a primeira pessoa a ser constituída arguida no processo de investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann, pede indemnizações recordes por difamação a vários órgãos de comunicação social britânicos, revela hoje o The Observer.

Robert Murat quer processar 11 jornais britânicos e o canal de televisão Sky News por difamação num processo que lhe pode render mais de mais de dois milhões de libras (2,5 milhões de euros), de acordo com um especialista citado pelo semanário britânico.

Robert Murat, de 34 anos, vive com a sua mãe na Praia da Luz, no Algarve, a cerca de uma centena de metros do apartamento de onde a criança britânica terá desaparecido no dia 03 de Maio de 2007.

Foi uma jornalista inglesa do Sunday Mirror, Lori Campbell, quem dirigiu as atenções da polícia para Murat, uma vez que considerou que este tinha um comportamento suspeito.

Num artigo intitulado "Porque é que denunciei o suspeito de Maddie", a jornalista explica que "havia qualquer coisa de evasivo, um embaraço em Murat que me fazia sentir muito desconfortável".

Robert Murat, durante muito tempo o único suspeito na investigação, foi objecto de muita atenção por parte da imprensa, que investigou toda a sua vida e o seu passado.

Murat sempre reclamou a inocência, tendo afirmado que fizeram dele "um bode expiatório para qualquer coisa que não tinha feito".

Em comunicado, a sociedade de advogados Simons Muirhead & Burton confirmou que "representa Robert Murat em vários processos por difamação contra a Sky, The Daily Express, The Sunday Express, The Daily Star, The Daily Mail, The Evening Standard, The Metro, The Daily Mirror, The Sunday Mirror, The News of the World, The Sun e The Scotsman".

De acordo com Caroline Kean, especialista em direito da imprensa citada pelo The Observer, Robert Murat pode vir a receber "pelo menos 200 mil libras (cerca de 250 mil euros) por jornal e por queixa, o que ultrapassaria dois milhões de libras" no total.

O actual recorde por uma queixa por difamação é de 1,5 milhões de libras (cerca de 1,8 milhões de euros) em 1989, segundo o jornal britânico.

MCL.

Fonte:Lusa/Fim
 

Matapitosboss

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Pai de Madeleine diz acreditar que filha ainda está viva

Gerry McCann, pai da menina inglesa Madeleine McCann --que sumiu há um ano em Portugal--, acha que sua filha ainda está viva, segundo depoimento que deu a um documentário produzido depois de uma visita que fez a um centro americano especializado em casos de crianças desaparecidas.

No filme, que será exibido no próximo dia 30 pela rede de TV britânica "ITV" sob o título "Madeleine - Um ano depois: Campanha pela Mudança", Gerry diz acreditar que sua filha está viva em algum lugar.

"Eu realmente acredito nisso", afirma.

O documentário mostra os pais de Maddie, Gerry e Kate McCann, nos Estados Unidos, onde foram conhecer o sistema de alarme "Amber", que é accionado toda vez que um menor desaparece.

Nos EUA, entre 40% e 50% dos raptos envolvendo crianças terminam com a morte delas. Além disso, quanto mais novo o menor, menores são as chances de ele ser maltratado, explicou McCann.

"Estas são pessoas experientes em investigações", disse o pai de Madeleine sobre as informações a que teve acesso nos EUA.

Durante a recente viagem que fizeram a esse país, Gerry e Kate se reuniram com Ed Smart, cuja filha Elizabeth, de 15 anos, ficou nove meses sumida até ser encontrada sã e salva.

O pai de Elizabeth Smart manteve contacto com os McCann durante mais de dez meses, mas os três só se viram pela primeira vez durante a visita que os pais de Madeleine fizeram aos EUA.

Os McCann visitaram o Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas, que informou ao casal que 80% dos menores que desaparecem são achados 72 horas após a activação do sistema de alarme "Amber".

No documentário da TV britânica, a mãe de Madeleine disse que ainda tem esperanças de encontrar a filha e que acredita que a Europa vai adoptar um sistema similar ao utilizado nos EUA.

Os pais da menina britânica visitaram recentemente o Parlamento Europeu para dar seu apoio a um mecanismo rápido de alerta na Europa que permita localizar menores desaparecidos.

Madeleine desapareceu em 3 de Maio de 2007, quando dormia com seus irmãos gémeos de 2 anos no quarto de um resort da Praia da Luz, no Algarve (sul de Portugal). Na hora do seu sumiço, seus pais jantavam com amigos em um restaurante próximo.


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Gonçalo Amaral chamou "fria" e disse que Kate Mc Cann era "actriz"


Gonçalo Amaral chamou "fria" e disse que Kate Mc Cann era "actriz"

Artigo do jornal espanhol ridiculariza inspectores da PJ portuguesa
É um artigo duríssimo para a polícia portuguesa em geral e para Gonçalo Amaral em particular, o que veio publicado no jornal espanhol El Mundo, no Domingo. A Gonçalo Amaral, o polícia que foi afastado do caso depois de uma notícia em que proferia acusações contra a polícia inglesa, é atribuída esta frase sobre Kate McCann: "Tu não viste a mãe [de Madeleine]. Não conheces a mãe. É fria. É astuta. É uma actriz".

O jornalista que escreve o artigo, Aníbal Malvar, já tinha estado na Praia da Luz e tem seguido o caso. As declarações foram na altura prestadas no pressuposto de não ser identificada a fonte. Mas o jornalista considera que depois da demissão do inspector, na semana passada, já não há necessidade de manter anonimato.

A conversa teve por base as críticas feitas ao inspector pela imprensa inglesa. Mas Gonçalo Amaral só se mostrou ofendido com comentários sobre roupa: "Não lhe importa que o classifiquem de bêbado. O que o incomoda é que a imprensa inglesa se meta com os seus trajes enrugados. "Bolas, Aníbal. Este fato é da Hugo Boss".

Aníbal Malvar divulga ainda uma conversa entre os inspectores João Tavares e Franscisco Meireles, que diz ter ouvido. Nos trechos citados, João Tavares aparece a descrever as virtudes de "improviso" da "bófia portuga". "Não podemos perder a nossa intuição de polícias... Temos que ser manhosos, não somos noruegueses. Somos portugas e a bofia portuga improvisa, fia-se na intuição." E diz mais: "A malta fuma, gosta de comer e de beber um copo".

O artigo diz claramente que a polícia de Portimão "está convencida que o casal é culpado do desaparecimento da filha. E que conseguiram ocultá-lo graças às influências de alto nível dos McCann".

O DN tentou contactar Gonçalo Amaral para um comentário. Já Carlos Anjos, da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal, disse que "o espanhóis têm casos de miúdos desaparecidos muito mais do que em Portugal". E acrescentou, a propósito desta reportagem: "Era o que faltava que cada vez que um maluco qualquer ou uma pessoa no seu perfeito juízo, ou seja quem for, diz mal da polícia, nós tivéssemos de reagir para desmentir ou comentar. Temos de ter a noção de que as pessoas são livres de exprimirem as suas opiniões, cada um tem a sua opinião".

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Um ano sem Maddie


“A PJ envergonhou-nos”
Portugueses em Inglaterra não percebem os recuos da Polícia Judiciária e dizem que as dúvidas da investigação afectaram a credibilidade das autoridades, que eram tidas como eficientes.

"A PJ envergonhou-nos com o pedido de desculpas. Como é que uma das melhores polícias do Mundo comete erros destes? Ficámos todos baralhados quando o director da Judiciária disse na televisão que se calhar se tinham precipitado. Parecia que estava com medo dos McCann". O desabafo de ‘Genito’, como é conhecido o proprietário do restaurante-discoteca Jet7, em Kensal Green, Londres, ilustra bem o sentimento dos portugueses na capital inglesa. Onde, no último ano, foram bombardeados com informações desconcertantes sobre o caso Maddie, com as críticas às autoridades portuguesas a subirem de tom.

"Portugal é um país onde a Justiça é igual para todos. A polícia devia estar convencida de que era igual ser um casal inglês ou um português. Mas enganaram--se", diz o mesmo interlocutor, garantindo que nas primeiras semanas a comunidade inglesa pressionou muito os portugueses. "Perguntavam como era possível a criança ter sido raptada. Tínhamos de explicar que a nossa Polícia Judiciária estava de certeza a tentar fazer o melhor, que nãoeranormaltal acontecer."

Outro dos lamentos deste português radicado em Londres há mais de uma década tem a ver com a mudança de chefias no acompanhamento do caso. "A mim custa--me acreditar que a PJ cometa erros destes, transformar em suspeitos os pais de uma criança raptada. Mas a verdade é que as mudanças que aconteceram em Portugal descredibilizam-nos a todos. Ficámos sem saber o que dizer."

Mesmo assim, o empresário garante que em Inglaterra o comportamento dos McCann também foi visado. "Os ingleses são tão afectuosos quanto nós. Não deixam os filhos sozinhos em casa, não vão jantar enquanto as crianças ficam a dormir. Também aqui o comportamento deles foi alvo de críticas."

Fátima Marques, natural da Madeira e proprietária de uma peixaria no centro da capital londrina, diz, por seu turno, que o comportamento dos ingleses que estiveram de férias na Praia da Luz é incompreensível. "Já trabalhei em diversas casas particulares e não é normal os ingleses deixarem as crianças sozinhas. Não se entende como o fizeram, durante as férias, num país estrangeiro, ainda mais tratando-se de uma família da classe média/alta. Se nós aqui sairmos de casa durante cinco minutos e deixarmos as crianças sozinhas temos problemas. É incompreensível que o tenham feito em Portugal", diz a comerciante.

"AQUI ESTAVA ABAFADO"

AntónioFonseca, de Mangualde, mora há vinte anos na capital inglesa. Viu o desaparecimento de Maddie com surpresa, mas lembra que se tal tivesse acontecido em Inglaterra há muito que o caso teria sido esquecido. "Aqui já estava abafado. Eles têm vários casos de desaparecimento por ano e de muitos deles deixa-se de ouvir falar rapidamente."

ROTHLEY FECHA-SE NO SILÊNCIO

A pequena aldeia de Rothley, a pouco mais de 170 quilómetros da capital inglesa, refugia-se no silêncio. Um ano depois do desaparecimento de Maddie ninguém quer falar sobre o caso. Ou porque se trata de pessoas que há muito vivem na pequena comunidade e respeitam o silêncio imposto pelos McCann ou porque chegaram há pouco à aldeia onde Maddie morava com a família até às fatídicas férias algarvias, em Maio do ano passado.

Outrosentimentoaparentemente dominante é a tentativa de esquecer a tragédia. Os ingleses de Rothley evitam conversar com os jornalistas que durante meses ‘acamparam’ na localidade e a entrada da casa dos McCann está agora vedada a uma imprensa que só pode entrar se for convidada.

Um ano depois, tudo está diferente. Quando os McCannregressarama casa foram muitas as manifestações de solidariedade.Omonumentoaos mortos na II Guerra Mundial foi transformado em memorial à criança britânica e aí foram depositados brinquedos e colocadas as mais variadas manifestações de apoio.

Hoje, o monumento está despido e já não há qualquer lembrança de Madeleine.

Correio da Manhã
 
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