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Menina britânica desaparece no Algarve

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Exames marcam morte de Maddie

Resultados chegados de Inglaterra fortaleceram tese da Polícia Judiciária e afastaram hipótese de rapto. Autoridades aguardam agora o início das diligências
O resultado definitivo dos exames chegados de Inglaterra recentemente não deixou dúvidas aos investigadores da Polícia Judiciária. O sangue encontrado no carro dos McCann será mesmo de Madeleine, tal como os vestígios detectados na casa alugada pelos ingleses e onde a criança, então com três anos, desapareceu sem deixar rasto.

A investigação continua, no entanto, num impasse. Sem cadáver e sem confissões continuará a ser possível aos pais da menina criarem a dúvida em tribunal. Não por causa da qualidade dos vestígios, mas sim pelo método usado na recolha. “Tratando-se de um vestígio que não é visível a olho nu é necessário utilizar o ‘low copy number’. O que significa que são extraídos os perfis genéticos de todas as pessoas que deixaram vestígios naquele local. Não se trata de contaminação de indícios, mas sim da possibilidade, quase académica, de haver alguém que tenha um perfil genético idêntico à junção de outros tantos”, afirmou ao CM uma fonte conhecedora do processo.

Neste cenário – e podendo os pais de Maddie criar a dúvida de que tudo não passa de uma gigantesca coincidência – as autoridades continuam à procura do golpe de sorte que poderá mudar o rumo da investigação. As diligências que nas próximas semanas acontecerão em Inglaterra – os interrogatórios aos amigos dos McCann e a apreensão de objectos como o diário de Kate – significam isso mesmo.

Há também como entrave nesta investigação a moldura penal em causa. Os inspectores da PJ defendem que se terá tratado de um acidente, o que coloca o crime no plano do homicídio acidental ou negligente. Os restantes crimes são de ocultação de cadáver e simulação de rapto, o que em nenhuma circunstância prevê a prisão preventiva e a utilização de meios de prova como escutas telefónicas.

Ainda segundo o CM apurou, mesmo que os amigos do casal inglês nada acrescentem à investigação o inquérito deverá resultar em acusação pública. A mesma, no entanto, será da responsabilidade do Ministério Público, podendo a PJ, apenas, dar uma sugestão de qualificação jurídica.

Kate e Gerry McCann também nunca serão julgados em Portugal, devendo o processo, quando estiver concluído, seguir para Inglaterra, onde será apreciado pela Justiça daquele país.

MADELEINE É FILHA DE GERRY E KATE MCCANN

A possibilidade de Gerry e Kate não serem pais de Maddie - dada como certa pelo jornal ‘24 Horas’ - nunca passou de uma hipótese académica, afastada no início da investigação quando foi recolhido o ADN da criança desaparecida. Concebida por inseminação artificial, o património genético da criança pertence ao casal McCann.

ADN NÃO É DOS IRMÃOS GÉMEOS

Foram muitos os vestígios recolhidos pela PJ e não há qualquer hipótese de os que são atribuídos a Maddie serem dos irmãos gémeos, Sean e Amélie. Essa hipótese foi verificada e todos os exames foram repetidos em Portugal e em Inglaterra. Os mesmos também foram recolhidos em dois momentos distintos, em Maio e em Agosto, por investigadores do Laboratório de Polícia Científica e especialistas do Instituto de Medicina Legal.

REUNIÃO EM INGLATERRA

Os investigadores da PJ e os especialistas de Medicina Legal foram a Inglaterra para analisar a recolha de vestígios.

REPETIDOS NOS DOIS PAÍSES

Vestígios recolhidos para chegar ao ADN de Maddie analisados em Portugal e também em Londres.

RASTO DE SANGUE NÃO DEIXA DÚVIDAS AOS INVESTIGADORES

Não é apenas o facto de terem sido encontrados vestígios coincidentes com o ADN de Maddie que leva os investigadores a acreditarem que estão perante um caso de morte. São também os locais onde os mesmos foram encontrados que permitem à Polícia Judiciária reconstruir o que terá acontecido à criança, na noite de 3 de Maio e nos dias subsequentes.

Em primeiro lugar, os cães ingleses detectaram odores de cadáver no quarto, na bagageira do carro e nas roupas que Kate usava naquela noite. Depois, foram encontrados os vestígios de sangue, não visíveis a olho nu, que indicam a presença do cadáver da menina atrás de um sofá do quarto e na mala do carro que só foi alugado 22 dias depois.

A PJ teve também em conta a análise de diversos pormenores durante a investigação: desde a forma como os móveis estavam colocados na casa até aos testemunhos dos vizinhos.

Aí voltou a ser fundamental o depoimento de Pamela Fenn, a inglesa que morava no andar superior ao ocupado pelos McCann. No dia anterior ao desaparecimento da menina aquela moradora ouviu os gritos de Maddie. A criança chorava e gritava pelo pai, sendo audível o descontrolo emocional da mãe.

Pamela Fenn chegou mesmo a falar com os McCann sobre o barulho feito pelas crianças, que a incomodava, tendo os McCann prometido que a situação não se repetiria.

O CM sabe que todos os vestígios que apontam para a presença de Maddie na casa do aldeamento da Praia da Luz permitem ainda definir um rasto de passagem do corpo. Que depois terá sido escondido em local desconhecido e transportado para um local também não determinado.

Recorde-se ainda que os cães ingleses detectaram depois o cheiro de cadáver junto ao pneu sobresselente e nas chaves do carro usado pelo casal durante vários meses. Foi também nesse primeiro local (bagageira) que os animais voltaram a encontrar vestígios biológicos de um ADN que corresponde ao da menina inglesa e cujos resultados afastam a possibilidade de pertencerem aos irmãos gémeos.

AS CERTEZAS DA INVESTIGAÇÃO POLICIAL

ODOR DE CADÁVER

Os cães ingleses detectaram odor de cadáver no quarto onde Maddie esteve pela última vez e nas roupas de Kate. A PJ dá grande credibilidade a este vestígio, já que se trata de cães especialmente treinados

SOZINHAS

As crianças do grupo que acompanhavam os McCann ficavam sozinhas no quarto a partir das 20h00.

TRANSPORTE

Para a PJ é uma certeza. Se Maddie andou no carro dos pais só poderá ter sido depois de morta. O Renault Scénic só foi alugado a 25 de Maio do ano passado.

COMO MORREU

A PJ não sabe como Maddie morreu. A recolha de vestígios e o local onde os mesmos foram encontrados conduz a investigação para um cenário de morte, mas há apenas palpites sobre o que terá acontecido naquela noite.

ONDE ESTÁ O CADÁVER

A descoberta do cadáver de Maddie poderia explicar todo o crime posterior. Só a autópsia permitiria determinar o que efectivamente aconteceu à criança inglesa, desapareci-da desde o dia 3 de Maio.

CASA DE ROBERT MURAT REVIRADA

A casa de Robert Murat foi duas vezes revirada pela Polícia Judiciária, que procurava vestígios da passagem da menina. Em nenhuma das situações foi encontrado qualquer indício, qualquer perfil genético que coincidisse com o de Madeleine. Também o carro de Murat e da sua mãe foram alvo de perícias, mas o resultado voltou a ser nulo. Mesmo assim – e porque nos últimos meses alguns amigos dos McCann garantem ter visto Murat nas imediações do aldeamento na noite do desaparecimento – a PJ não propôs o arquivamento do caso relativamente ao britânico. Vai manter-se como arguido até ao final da investigação policial.

NOTAS

PROVA CIENTÍFICA

Sem confissões ou cadáver, a PJ apostou tudo na prova científica: que nunca é absoluta e que necessita de ser cruzada com outros elementos.

MEDICAMENTOS PARA DORMIR

A hipótese de terem sido dados calmantes às crianças para dormirem sempre foi equacionada. No entanto, não há qualquer exame que o demonstre.

APREENSÃO DE DIÁRIO

O diário de Kate poderá ser apreendido nas próximas semanas. É fundamental para traçar um perfil psicológico da mãe da criança britânica.


Correio da Manhã
 

sabata

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Não sou detective ( nem pretendo ser ) mas, ou muito me engano ou a chave de tudo isto estará no grupo de amigos que acompanhavam os pais de Maddie.
 
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Milhões para filme sobre Maddie

Para aumentar o fundo criado em Maio para encontrar a filha desaparecida, Kate e Gerry McCann estão a analisar uma proposta milionária feita pela IMG, um gigante na indústria cinematográfica. O suposto negócio com a agência internacional é avançado na edição de ontem do jornal ‘Evening Standard’.
 

eschtown

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Maddie

Esta tudo muito complicado de se resolver para apurar as causas desse
desaparecimento ainda pra mais agora apareceu este advogado a dizer
que sabe onde o corpo foi posto.se ja o sabia desde o 3 dia do desapa
recimento porque nao disse nada a ninguem?A ver vamos o que se vai passar agora..
 

ad libitum

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Método 3 procura pistas em Espanha, Marrocos e Portugal

As investigações da agência de detectives espanhola Método 3, contratada pelo casal McCann para encontrar a sua filha Madeleine estão concentradas, sobretudo, em Marrocos e Portugal, onde procuram nomeadamente confirmar informações sobre indivíduos referenciados como pedófilos e saber quais as relações existentes entre eles.

Contudo, segundo apurou o DN, os detectives privados estão também a seguir pistas em Espanha, designadamente nas zonas de Valência, Levante e Alicante, onde têm surgido informações sobre a existência de numerosas redes de pedofilia com ligações a outros países europeus, entre os quais a Bélgica. "Não podemos descurar seja o que for", alegam os detectives.

Mais de oito meses depois do desaparecimento da menina inglesa, são as informações provenientes de Marrocos, onde já surgiram centenas de "avistamentos" de Madeleine (ou melhor, na sua maioria, confusões ao nível de semelhanças da fisionomia da menina inglesa com outras crianças também louras) que mesmo assim continuam a merecer maior credibilidade àqueles investigadores. Todas as informações recebidas pela Método 3 recebem um tratamento adequado, sendo confirmadas nos locais e junto de quem as forneceu ou os seus intermediários.

Nesse sentido, a agência de detectives, sedeada em Barcelona, conta com o apoio de vários grupos de populares constituídos por três ou quatro elementos cada, espalhados de Norte a Sul de Marrocos, que estão a percorrer vilas e aldeias juntamente com residentes nessas zonas, munidos de fotos da criança, na tentativa de descobrirem também junto de outras pessoas pistas que possam conduzir à localização de Maddie. A questão linguística facilitada entre os marroquinos e o seu profundo conhecimento do terreno, nomeadamente ao nível de locais mais isolados do interior daquele país do norte de África, onde esperam conseguir obter informações cruciais, são trunfos que os detectives ainda procuram explorar.

in "DN"
 

DemonTuga

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Informação] McCann já só admitem vender a sua história à imprensa

Boas

Depois de negarem a venda dos direitos a Hollywood, para um filme, os pais de Madeleine, que desapareceu no passado dia 3 de Maio, na Praia da Luz (Lagos), admitiram vender a sua história à imprensa internacional como forma de rendimento do fundo Madeleine que poderá chegar ao fim das suas reservas financeiras dentro de quatro meses.




Clarence Mitchel, porta-voz da família, em declarações ao JN, admitiu que a venda da história a membros da imprensa internacional poderá ser uma solução para manter viva a campanha "Find Madeleine", uma vez que o número de doações tem vindo a diminuir gradualmente desde Maio do ano passado.

Actualmente, o fundo tem cerca de 560 mil libras (cerca de 740 mil euros) e, embora a campanha de Natal tenha lucrado 100 mil libras, este valor deverá ser reduzido para cerca de 340 mil libras até ao mês de Março. Por isso, os directores do fundo têm vindo a discutir quais as formas de trazer mais capital para a campanha.

"Os canais de televisão e jornais têm vindo a ganhar dinheiro com esta história ao longo de oito meses, através do aumento nas audiências e nas vendas de jornais. Esse dinheiro nunca chegou ao fundo e pensámos que está na altura de trazer algum retorno comercial à campanha", explicou Mitchell. Ainda assim, o porta-voz afirma que o principal critério para a realização de possíveis reportagens ou documentários será a forma como a história será retratada e como pode sensibilizar o público para o caso.

Um milhão recusado

"Já tivemos ofertas de órgãos da imprensa inglesa que ultrapassam um milhão de libras mas foram rejeitadas. Não se trata de vender a história mas antes de negociar doações para o fundo com os produtores de reportagens ou documentários que nos parecem positivos para a campanha", explicou Mitchell.

Uma das possibilidades a ser considerada pelo casal é a co-produção de um documentário, por parte de diferentes canais de televisão internacionais, que analise as dificuldades que a Europa tem em lidar com casos como o de Maddie, particularmente quando comparada com os Estados Unidos da América. A ser realizado, tal documentário seguirá as novas regras da equipa McCann.

Também Kate e Gerry terão também que seguir as regras legais. Enquanto o estatuto de arguido não for levantado, não darão entrevistas. Porém, ainda não está colocado de parte um acordo com a IMG para a compra de direitos para a realização de um documentário que poderá lucrar vários milhões de libras e resolver todos os problemas financeiros da campanha. Clarence Mitchell diz que qualquer lucro que resulte de tais acordos irá directamente para o fundo.

65 mil euros por mês

Já recebeu mais de 1 milhão e meio de euros em doações mas o fundo McCann encontra-se em dificuldades financeiras.

Os elevados gastos mensais têm vindo a secar as reservas desse fundo, mais rapidamente do que os McCann imaginavam.

Cerca de 65 mil euros é o valor gasto para pagar as contas mensais, grande parte do qual usado para pagar a empresa de investigação privada Método 3. Além desta despesa, o fundo paga ainda os salários da equipa McCann, excepto da equipa legal, e ainda deve dinheiro à equipa de relações-públicas "Hannover International" por serviços prestados no mês de Novembro. Todos os custos da campanha saem do mesmo bolso.

A título de exemplo, um poster recentemente lançado em Espanha custou mais 80 mil libras (105 mil euros) e um novo site para substituir o actual Find Madeleine será também lançado em breve, sendo que os seus custos deverão vir agravar a crise financeira da campanha.

info de «jn»
 

sabata

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Maddie: número recorde de queixas

O jornal britânico Daily Mirror publica esta sexta-feira uma rectificação a um artigo sobre o embaixador português no Reino Unido e o caso Madeleine, responsável por um número recorde de queixas junto do órgão regulador, informa a Lusa.

Referindo-se ao artigo, datado de 29 de Outubro de 2007, o diário «torna claro que, ao contrário da impressão dada pelos comentários do embaixador português ao Times a 27 de Outubro», o embaixador António Santana Carlos «não disse, nem diz, que o caso Madeleine McCann deteriorou gravemente as relações entre Portugal e este país».

Retrato-robot: «Esta é a Maddie que procuramos»
Maddie: ex-namorada de Murat é arguida

A retractação do tablóide foi o resultado da intervenção da Comissão de Queixas contra a Imprensa, que recebeu 485 queixas contra o artigo em causa, uma das quais formalizada pelo próprio diplomata português visado no artigo.

«Foi o caso que recebeu o maior número de reclamações em 2007 e possivelmente de sempre», disse Stephen Abell, director-adjunto e porta-voz da Comissão, entidade auto-reguladora da imprensa criada em 1991.

Crítica de Tony Parsons

Assinado pelo colunista Tony Parsons e intitulado «Up yours, senor», o artigo criticava uma entrevista de Santana Carlos ao diário The Times, qualificando algumas declarações de «estúpidas e desnecessárias».

Na entrevista é referida a preocupação do embaixador com a imagem negativa dada pela imprensa britânica da polícia portuguesa e a troca de insultos entre jornalistas de ambos os países.

Santana Carlos justificava também as críticas de alguns portugueses aos pais de Madeleine por terem deixado os filhos sozinhos a dormir num apartamento enquanto jantavam num restaurante próximo.

«Como latinos, temos o conceito de família nuclear - que a família vive toda junta», sublinhava o diplomata na entrevista.

Acusando o embaixador de parte da responsabilidade no «declínio de relações» anglo-portuguesas, Parsons concede que os McCann «erraram», mas que as suas vidas «foram destruídas» por aquela decisão.

«Isso é um castigo suficiente, sem os seus comentários estúpidos e desnecessários», acrescenta, aconselhando que no futuro Santana Carlos «mantenha fechada a boca estúpida e trituradora de sardinhas».

Devido aos termos usados, o autor do artigo, Tony Parsons, aceitou enviar uma carta com um pedido formal de desculpas pessoal ao embaixador português, independente da rectificação publicada no jornal.

Santana Carlos diz que decisão foi «equilibrada»

«Equilibrada» foi como o embaixador Santana Carlos classificou a solução para o conflito, «tendo em conta a forma como os meios de comunicação sociais britânicos costumam funcionar», afirmou fonte da missão diplomática.

Segundo a Comissão de Queixas contra a Imprensa, as reclamações contra o artigo foram feitas na maioria por portugueses, mas também por cidadãos britânicos.


PortugalDiário
 

migel

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Madeleine: Pais divulgaram hoje retrato-robot de homem

Madeleine: Pais divulgaram hoje retrato-robot de homem

Os pais de Madeleine McCann, a criança inglesa de quatro anos que desapareceu de um aldeamento turístico no Algarve, divulgaram hoje dois retratos-robot de um homem que acreditam ter levado a sua filha.

Os retratos foram feitos com base no testemunho de uma turista que se encontrava a passar férias na mesma altura (Maio de 2007) e o mesmo resort algarvio que os McCann, indica hoje a BBC na sua página na Internet.

De acordo com o porta-voz da família McCann, Clarence Mitchell, a turista é britânica, chama-se Gail Cooper e estava instalada a cerca de 500 metros do apartamento onde estavam os McCann na Praia da Luz, perto de Lagos.

Uma das imagens hoje divulgadas mostra a cara de um homem com cabelo comprido, sobrancelhas cerradas e bigode.

O outro retrato mostra-o a andar com um blusão claro e com calças azuis.

O porta-voz da família disse hoje numa conferência de imprensa que a turista britânica contactou com a polícia portuguesa quando soube do desaparecimento de Madeleine McCann a dizer que tinha visto um «homem arrepiante» naquela zona.

Segundo Clarence Mitchell, «a polícia tem essa informação desde essa altura, mas não foi feito qualquer retrato do homem, até agora».

«Queremos saber quem ele é e onde está. Queremos saber isso o mais depressa possível. Hoje estamos a pedir a ajuda das pessoas», sublinhou o porta-voz.

Clarence Mitchell disse ainda que se «ele não está relacionado com o desaparecimento de Madeleine, deve pelo menos aparecer para que possa ser eliminado das investigações da polícia e dos detectives particulares».

De acordo com o porta-voz, Gail Cooper disse ter visto, a 20 de Abril do ano passado, o homem a andar sozinho debaixo de chuva na praia perto do aldeamento turístico.

Gail Cooper disse ainda que, nesse mesmo dia, o homem abordou a sua filha no resort, enquanto a sua neta de oito anos estava a brincar junto à piscina, relata a BBC.

A turista britânica descreveu o homem como «agitado e nervoso» e disse que poderá ser descendente de africanos.

Segundo Gail Cooper, o homem alegou que trabalhava para um orfanato de uma vila próxima, exibiu rapidamente uma identificação, que a turista acredita ser falsa, e ela disse-lhe para ir embora.

De acordo com o porta-voz, há «semelhanças» entre as imagens hoje divulgadas e desenhos feitos no ano passado, que mostravam um homem com cabelo escuro, comprido e oleoso, que vestia uma camisola vermelha ou castanho-avermelhada com calças beges e transportava uma criança, segundo o testemunho de Jane Tanner, uma amiga dos McCann.

Madeleine McCann desapareceu do seu quarto no apartamento de férias a 03 de Maio passado.

Os seus pais, Gerry e Kate McCann, foram constituídos arguidos no caso, mas negaram sempre qualquer envolvimento no desaparecimento da filha.

Diário Digital / Lusa

20-01-2008 14:03:00
 
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McCann abrem caça a suspeito

Kate e Gerry McCann deram início a uma verdadeira caça ao homem, na sequência dos retratos revelados anteontem pelo porta-voz do casal. Clarence Mitchell, em conferência de imprensa, revelou que os desenhos foram feitos pela equipa de investigadores contratados pelos pais de Madeleine, com base no testemunho de Gail Cooper. A mulher inglesa, de 50 anos, garante que terá visto uma pessoa estranha, junto aos apartamentos do Ocean Club, na praia da Luz, no Algarve, que andava a pedir para um inexistente orfanato.

"Esta informação veio de Gail Cooper que deu o seu testemunho à polícia em Maio. Desde então, nunca foi feito um retrato com base nas suas declarações”, afirmou Clarence Mitchell, durante a conferência de imprensa, na qual revelou ao Mundo os desenhos feitos por uma retratista treinada pelo FBI: “Os nossos investigadores trabalharam com Gail Cooper para fazer estes retratos. Acreditamos que ele pode estar envolvido no desaparecimento de Madeleine. Queremos saber, o mais rápido possível, quem é e onde está”.

No mesmo encontro com os jornalistas ingleses, Clarence Mitchell foi contundente para com o novo suspeito, exigindo que “caso não esteja relacionado com o desaparecimento de Madeleine, o mínimo que tem a fazer é vir a público prová-lo, de forma a que seja descartado”.

O aparecimento destes retratos vai de encontro ao testemunho da amiga do casal Janne Tanner que, em Novembro, disse ter visto um homem a transportar uma criança ao colo vestida com um pijama igual ao de Madeleine McCann.

JORNAL RECUPERA GAIL COOPER

Gail Cooper terá sido encontrada pelo jornal ‘News of The World’, de acordo com o testemunho de um editor à estação de televisão Sky News, que explicou o processo. “Voltámos a ler todos os testemunhos que estavam no domínio público. Foi assim que encontrámos Gail Cooper. Depois transmitimos a informação que ela nos deu aos investigadores contratados pelos McCann”, afirmou o jornalista do ‘News of The World’. Gail Cooper, escreve o jornal, teve três encontros com o novo suspeito em Abril, dias antes do desaparecimento de Madeleine. O jornal inglês já apelidou o homem de ‘a besta’.

O PRIMEIRO ROBÔ

Comerciantes da Praia da Luz reconstituíram de memória para o CM o retrato-robô que a PJ lhes

exibiu, em 10 de Maio. Mostra a forma oval da cabeça do suspeito – cabelo liso, risco à direita, franjas afastadas para os lados. Segundo a PJ, permite comparar a cabeça com a de pedófilos referenciados pela polícia britânica.

HOMEM E CRIANÇA EMBRULHADA

O casal McCann revelou em 25 de Novembro um retrato-robô do potencial raptor de Maddie, feito por um artista, com base na descrição da amiga do casal, Janne Tanner. A amiga dos McCann disse ter visto passar um homem, na noite de 3 de Maio, com uma criança embrulhada num cobertor. O homem teria entre 35 e 40 anos e cerca de 1,70 m, e a criança usaria um pijama parecido com o de Maddie.

ÚLTIMO SUSPEITO SERÁ DO NORTE DE ÁFRICA

O novo suspeito do rapto de Madeleine aparenta ser norte-africano – tunisino ou marroquino – tem pele amarelada, entre 38 e 45 anos de idade e fala um Inglês fraco. O desenho, feito a partir do relato de uma turista alojado no Ocean Club, mostra um homem com um bigode farto, dentes largos e cabelo desgrenhado.

PJ DESCARTOU SUSPEITO POR PISTAS FALSAS

O retrato-robô encomendado pelo casal McCann diz respeito a “uma entre dezenas ou centenas de pessoas” que poderão ter passado na Praia da Luz – um homem tido como suspeito apenas com base em informações “sem qualquer consistência” e que a PJ há muito já descartou, assegura ao CM fonte ligada ao processo. O objectivo, oito meses depois, será “o de sempre: mais uma manobra de diversão...”

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Testemunhas-chave certificam retrato

Quatro “testemunhas-chave na investigação ao desaparecimento de Madeleine”, segundo o ‘Daily Mail’, já terão confirmado um rosto idêntico ou aproximado entre o retrato-robô divulgado e o homem suspeito que dizem ter visto.

A mexer nos estores do apartamento; depois com a criança ao colo; também com Robert Murat e, por último, nas montanhas de Marrocos.

Primeiro Amanda Mills, de 34 anos, terá dito que existem “grandes parecenças” com o homem que viu, uma semana antes, forçar a janela do quarto de Maddie.

Depois foi Jane Tanner, amiga dos McCann: Tem “80 por cento de certeza” que é o homem que, na noite de 3 de Maio, viu passar com uma menina nos braços.

Charlotte Pennington’s, a babysitter que terá visto Murat com outro homem, também assegura que corresponde ao retrato. E Isabel Gonzalez, turista que ‘viu’ a menina em Marrocos, recorda-se deste rosto. O desenho, recorde-se, foi inspirado por Gail Cooper, outra testemunha que diz ter visto o suspeito a rondar a Praia da Luz.

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McCann insultados

Jornal britânico fecha fórum de discussão sobre Maddie

O The Mirror encerrou, esta quarta-feira, o fórum online onde os internautas debatiam o desaparecimento de Madeleine. A decisão surge depois de a discussão ter subido de tom, com acusações ao Ministério do Interior inglês. O jornal justifica-se referindo não estar disposto a alojar comentários «abusivos contra utilizadores do site e contra os McCann»

Depois de durante meses ter alojado algumas das discussões mais acesas sobre o desaparecimento de Madeleine McCann, o fórum do jornal britânico The Mirror foi encerrado, esta quarta-feira.

No site, os responsáveis pelo fórum deixaram uma explicação: «devido a abusos graves e persistentes, vamos deixar de alojar discussões sobre Madeleine McCann».

Uma decisão que levou a que todos os comentários feitos pelos internautas sobre o caso tivessem sido apagados pelos administradores do fórum, sem que nenhum pré-aviso fosse feito aos seus autores.

Em causa estão, de acordo com o The Mirror, «incidentes recentes» relacionados com posts agressivos contra os McCann.

O tom da discussão virtual sobre Maddie terá aquecido depois de alguns utilizadores do fórum terem feito comentários sobre a alegada interferência do Home Office (Ministério do Interior inglês) nas diligências feitas pela Polícia Judiciária em solo britânico para voltar a ouvir os McCann e o grupo que com eles jantava no restaurante Tapas no dia 3 de Maio, quando a menina desapareceu.

A discussão terá mesmo levado o Home Office a enviar aos membros do fórum uma nota negando ter conhecimento de qualquer pedido formal de ajuda no caso McCann por parte das autoridades portuguesas.

Sol
 
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McCann dizem que o suspeito é outro

Joaquim Marques tem hoje um visual bem diferente do retrato-robô
O homem que a PJ abordou e ilibou de qualquer suspeita não será o que foi desenhado no retrato-robô divulgado no início da semana, dizem agora os McCann. “Os nossos investigadores não têm a informação que o homem que estamos a procurar tenha sido ilibado”, afirmou Clarence Mitchell, porta-voz do casal. “A nossa busca continua”, acrescentou, referindo-se ao indivíduo que está no retrato-robô.

Clarence comentava a notícia de ontem do CM, onde se avançava que o indivíduo já tinha sido abordado pela Judiciária duas vezes. A primeira a 23 de Maio, a segunda esta semana. Ao longo do dia de ontem, a imprensa britânica revelou fotos e a identidade do homem: Joaquim José Marques.

Português, a viver com uma cidadã inglesa que trabalha na Praia da Luz – situação que explica o facto de falar inglês – Joaquim Marques apresenta algumas semelhanças com o retrato-robô divulgado pelos McCann no início da semana. Actualmente, no entanto, o homem tem o cabelo com rastas e não apresenta bigode. Fonte da PJ refere que “esse é o problema de divulgar retratos-robô, fazer rastas no cabelo ou cortar o bigode é fácil, principalmente quando passaram oito meses”.

Anteontem o CM tentou falar com Joaquim Marques mas, ao ser abordado, o homem ameaçou que iria buscar uma arma a casa para afastar a equipa de reportagem. Situação que ontem se repetiu com os jornalistas que foram até casa do indivíduo.

Já Gail Cooper, a britânica que fez a descrição do homem suspeito, dando origem ao retrato-robô, também não reconheceu Joaquim Marques. O CM sabe que a senhora de 50 anos, que esteve na Luz em Abril, foi confrontada com uma foto do indivíduo e, apesar de encontrar algumas semelhanças, detectou também as diferenças no cabelo e no bigode.

Correio da Manhã
 
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migel

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O homem cuja fisionomia é semelhante à do retrato-robô traçado a partir do testemunho de uma turista que passou férias na Praia da Luz, em Abril, pouco tempo antes de Madeleine McCann ter desaparecido, foi denunciado à Polícia Judiciária (PJ) pela ex-namorada britânica de um ex-sócio de Sergey Malinka, o informático russo que é uma das testemunhas do processo, apurou o DN.

Joaquim José Marques, com cerca de 30 anos, que vive no sítio de Pedregosa, perto de Barão de São João, Lagos, só foi ouvido pelos investigadores depois de começaram a circular notícias que o relacionavam com o retrato-robô divulgado recentemente pelo casal McCann como sendo o suspeito do rapto da filha.

Ao que o DN apurou, a polícia abordou a namorada de Joaquim Marques, Rebecca Barnes, no cabeleireiro onde trabalha, na Praia da Luz. Foi Rebecca quem levou os inspectores até ao companheiro. Contudo, tanto a PJ como os McCann já descartaram o alegado suspeito.

Ontem à tarde, não havia vivalma na propriedade onde reside o homem, conhecido por Quim Zé, que tem recebido os jornalistas com caçadeiras e cães. Conforme apurámos, o casal foi à Segurança Social de Lagos pedir apoio judiciário, a fim de processar orgãos de informação. Só dentro de uma semana aquele organismo irá pronunciar-se sobre o pedido, após uma avaliação sobre a situação económica do indivíduo.

A divulgação do retrato-robô deixou apreensivos alguns estrangeiros da zona, com semelhanças físicas ao desenho. Um deles, de nacionalidade alemã, diz que aguarda a visita da polícia e garante estar disponível.

Por seu lado, o presidente da Junta de Freguesia de Barão de São João, António Correia, está preocupado com "os estrangeiros que habitam zonas isoladas e ninguém sabe quem são". Nos sítios de Vale da Bordeira, Vale de Coelho e Mioto vivem mais de 50, de várias nacionalidades, em roulottes ou casas de amigos. "É preciso que o SEF, a GNR e a PJ passem estas zonas a pente fino", diz.|
 

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Madeleine: McCann recusaram pedidos de entrevista de Oprah Winfrey e Barbara Walters

Londres, 26 Jan (Lusa) - Os pais de Madeleine McCann, desaparecida há oito meses da Praia da Luz, no Algarve, recusaram pedidos de entrevista de Oprah Winfrey e Barbara Walters por serem arguidos no caso, informou hoje o seu porta-voz, Clarence Mitchell.


O porta-voz confirmou que Gerry e Kate McCann foram contactados pelas equipas de produção das populares apresentadoras norte-americanas, mas negou que haja uma "guerra" entre ambas para uma entrevista exclusiva ao casal.

"Desminto categoricamente a sugestão de que está a haver qualquer tipo de guerra de licitações entre cadeias ou programas de televisão norte-americanos", disse Clarence Mitchell.

"Não é uma coisa (a guerra de licitações) que nós encorajássemos", acrescentou, referindo-se a notícias publicadas sexta-feira pela imprensa britânica.

"Gerry e Kate não vão fazer nenhuma entrevista enquanto continuarem a ser arguidos... Nem foi discutida qualquer quantia a receber por uma entrevista", disse também o porta-voz.

Um porta-voz da produtora de Oprah Winfrey, Harpo Productions, também confirmou a existência de contactos com esse fim, mas negou igualmente que haja qualquer "guerra de licitações".

"O Oprah Winfrey Show não paga entrevistas noticiosas", disse o porta-voz da Harpo.

Segundo o jornal britânico The Times, os McCann estão no entanto em conversações com produtoras britânicas e norte-americanas para a realização de um documentário que terá por objectivo alertar a opinião pública para o tráfico de crianças na Europa e para a falta de um sistema de alerta europeu.

O Times escreve ainda que Kate e Gerry intervirão nesse documentário, pedindo como contrapartida "um donativo" para o fundo que criaram para financiar a campanha por Maddie, desaparecida a 03 de Maio do aldeamento Ocean Club, na Praia da Luz.

O fundo, Find Madeleine Appeal, tem uma dotação de 1,2 milhões de libras esterlinas (1,6 milhões de euros), mas deverá esgotar-se até Junho, devido sobretudo aos pagamentos a uma agência de detectives espanhola, a Metodo 3, que cobra 50 mil libras (cerca de 67.500 euros) por mês pelos seus serviços.

MDR.

Lusa
 

sabata

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Polícia chilena anda à procura de Maddie e de alegado raptor

A polícia chilena anda à procura de Madeleine McCann em toda a região envolvente da cidade de Vicuña, situada a 530 quilómetros a norte de Santiago do Chile, depois de ter recebido uma denúncia sobre o avistamento da menina britânica desaparecida a 3 de Maio de 2007, na Praia da Luz, perto de Lagos.

De acordo com uma informação ontem veiculada pela Radio Cooperativa do Chile, o chefe nacional da Brigada de Localização de Pessoas (Briup) da Polícia de Investigação, Segundo Leyton, uma equipa composta por cinco detectives está a investigar naquela cidade, depois de um homem, cuja identidade não foi revelada, ter alertado sobre o presumível avistamento de uma menina muito parecida a Maddie, no Museu Gabriela Mistral.

A criança estaria acompanhada por dois adultos estrangeiros, um homem e uma mulher. Segundo a polícia chilena, o que terá chamado mais a atenção da testemunha foi o homem, devido às semelhanças físicas com o indivíduo do retrato-robô divulgado há uma semana pelos pais de Madeleine, feito por um especialista que já trabalhou para o FBI, a partir do testemunho de uma turista inglesa que passou férias na Praia da Luz em Abril, pouco antes dos McCann. O homem daquele retrato--robô apresenta cabelo comprido e escuro, bigode, sobrancelhas espessas e dentes grandes.

Os constantes avistamentos do suspeito do retrato-robô começaram, em Portugal, em Barão de São João, no concelho de Lagos, e já se estendem a outras zonas do Algarve, desde Albufeira, a Altura e Tavira. No entanto, a PJ desvaloriza estes testemunhos, enquanto a psicóloga contactada pelo DN sustenta que estamos perante um "fenómeno social, que se prende com um desejo muito grande de encontrar Madeleine".

Além disso, estas denúncias podem criar "problemas de perturbação ao nível de ansiedade" e levar a um "isolamento social, com medo de sair à rua, provocando conflitos internos" a todos os homens que apresentem uma fisionomia semelhante.

Este foi o alerta dado ontem ao DN pela psicóloga Raquel Peters, que aconselha esses indivíduos a manterem-se "calmos, com postura normal e descontraída, convivendo bem como seu rosto e fisionomia". "Qualquer pessoa que tenha parecenças físicas com o homem do retrato-robô pode estar tranquilo, pois nada lhe acontecerá mesmo que venha a ser alvo de investigação policial, uma vez que está salvaguardado pela presunção da inocência", defendeu aquela especialista, sublinhando que "quem não deve não teme".

"Todos temos genes diferentes, mas podemos apresentar semelhanças com outras pessoas de outro canto qualquer do mundo. O que os homens parecidos ao retrato-robô não podem agora fazer é ir para uma clínica de estética para mudar algo no seu rosto", argumenta a psicóloga Raquel Peters.

Por outro lado, a técnica aconselha "prudência e cautela" às pessoas que tenham a percepção de ter avistado Madeleine ou o homem do retrato-robô. "É preciso ter muito cuidado em como filtramos informação que nos é dada pela nossa percepção. Uma pessoa que esteja na rua e que pense ter visto o alegado raptor ou mesmo Maddie, deve aproximar-se o mais possível, de forma discreta, para tentar perceber se aquela pessoa corresponde ou não à criança e ao suspeito do seu rapto. De outra forma, será injusto e desadequado todos os homens de cabelos compridos e escuros, com bigode, serem apontados como o eventual raptor da menina".|

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Ingleses não respondem

Há mais de 20 dias que Ministério Público e Judiciária receberam o aviso de recepção das cartas rogatórias, mas o CM apurou que, a partir daí, não houve qualquer resposta por parte das autoridades britânicas no sentido de avançarem os interrogatórios aos quatro casais amigos dos McCann. Estão ainda objectos pessoais de Kate e Gerry por apreender e toda a investigação está assim a ser atrasada.

As dezenas de perguntas a fazer a estas oito potenciais testemunhas tiveram de ser minuciosamente preparadas pelos responsáveis da PJ na condução do caso – sempre em articulação e com a concordância de investigadores ingleses. Um processo que demorou meses, também para que fossem seguidas todas as vias legais no envio das cartas, através da Procuradoria-Geral da República.

Os documentos seguiram finalmente no início do ano – e, a meio deste mês, já os investigadores da PJ estranhavam o silêncio de Inglaterra, conforme o CM avançou na altura. Agora, quase em Fevereiro, apurámos que ainda não há qualquer luz verde para que sejam exploradas várias e evidentes contradições entre os amigos dos pais de Maddie, na primeira vez em que foram ouvidos, no que diz respeito à noite do crime.

O segredo de justiça já está assegurado pelo juiz até Setembro, mas toda a eventual acusação do Ministério Público depende dos interrogatórios, que poderão ser cruciais. Até porque só depois de ouvidos os amigos é que a PJ pode preparar uma série de perguntas ao casal – em função do que os quatro casais disserem. E quanto aos objectos – entre eles está o diário onde Kate descreve o comportamento de Maddie e a relação por vezes difícil que tinha com a filha mais velha.

Entretanto, os detectives privados ao serviço dos McCann continuam a sua perseguição a pessoas com semelhanças ao retrato-robô divulgado há mais de uma semana. Depois do falso suspeito que recebeu os jornalistas na sua casa do Algarve com ameaças de espingarda, nos últimos dias foi a vez de os espanhóis da empresa Metodo 3 se deslocarem a Altura, em Castro Marim, à procura de Joaquim Gomes – outro homem que tem parecenças com o retrato mas já está descartado pela PJ há muito.

Em Portugal não se repetiram os ‘avistamentos’ de potenciais suspeitos, mas esta situação repete-se por toda a Europa e Norte de África.

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McCann vão procurar até à morte


Casal não desiste

No dia em que os detectives da Metodo 3 voltaram ao Ocean Club, na Praia da Luz, em Inglaterra o porta--voz do casal McCann garantiu que Kate e Gerry vão procurar a pequena Maddie “até ao dia da sua morte”.

Clarence Mitchell respondia assim às dúvidas dos jornalistas sobre o fundo de quase dois milhões de euros, de onde são retirados semanalmente cerca de 70 mil euros para pagar à empresa de detectives espanhola, a campanha publicitária e a manutenção do site findmaddie.com.

Mitchell anunciou ainda que a polícia britânica e os oficiais do gabinete de protecção de menores não suspeitam deles quanto ao desparecimento da filha. “As autoridades asseguraram-me que este é um caso de rapto muito raro e estranho”, explicou o porta-voz.

Entretanto, a imprensa inglesa classificou a investigação portuguesa como “um fiasco”, depois de se saber que as cartas rogatórias ainda estão em Portugal.

Amanhã os gémeos Sean e Amelie fazem três anos, estando os McCann a preparar uma festa apesar da ausência de Maddie.

Correio da Manhã
 

Matapitosboss

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Director da PJ admite "precipitação" na constituição como arguidos do casal McCann

O Director Nacional da Polícia Judiciária admitiu, numa entrevista conjunta Rádio Renascença/Público, de que a RTP transmitiu hoje excertos, que poderá ter havido "precipitação" na constituição como arguidos dos pais da criança Madeleine McCann, desaparecida em Maio passado no Algarve.

"Neste momento, a esta distância, com a experiência que tenho de magistrado do Ministério Público (...) talvez devesse ter havido outra avaliação, sobre isso não tenho dúvidas", afirmou Alípio Ribeiro, em entrevista ao programa "Diga Lá Excelência", da Rádio Renascen��a, numa parceria com o diário Público e com a RTP 2, conduzida pelos jornalistas Celso Paiva e Paula Torres de Carvalho.

Perante a pergunta da jornalista do Público sobre se "houve uma certa precipitação?", o director da Judiciária foi peremptório na resposta: "Houve uma certa precipitação!".

Alípio Ribeiro ressalvou que, como director da PJ, não podia legalmente dar ordens na constituição como arguidos de Gerry e Kate McCann, pais da criança desaparecida a 03 de Maio de um empreendimento turístico da Praia da Luz, no Algarve.

Alípio Ribeiro assegurou também que o Ministério da Justiça nunca lhe deu qualquer instrução relativamente à investigação de algum processo criminal, desmentindo, assim, acusações feitas quinta-feira à noite pelo bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto.

O director nacional da Judiciária rejeitou todas as acusações feitas por Marinho Pinto sobre a dependência da polícia criminal relativamente ao poder político.

O mesmo responsável disse concordar que a PJ dependa organicamente do Governo, à semelhança do que acontece com outras polícias, mas assegurou que não há interferência política na orientação que é dada às investigações.

Depois de na semana passada ter denunciado a existência de corrupção na hierarquia do Estado, o recém-eleito bastonário da Ordem dos Advogados referiu-se, numa entrevista quinta-feira no programa "Grande Entrevista", na RTP, a problemas graves na investigação criminal em Portugal, tecendo duras críticas à Polícia Judiciária.

Marinho Pinto declarou que algumas detenções realizadas no decurso do processo Casa Pia visaram "decapitar o Partido Socialista", em acções orientadas pela Polícia Judiciária (PJ).

Sobre este assunto, na entrevista Renascença/Público/RTP2, Alípio Ribeiro vincou que as críticas de Marinho Pinto à actuação da PJ "são políticas".

"As declarações têm uma conotação política muito forte e devem ser entendidas ao nível do discurso político", afirmou Alípio Ribeiro, vincando que existiu "uma contundência relativamente à PJ" que em sua opinião "é excessiva".

"A PJ não está acima das críticas, tem coisas muito boas, terá outras menos boas, terá eventualmente coisas más que precisamos de corrigir. Mas claro que me parece injusto essa imputação que é feita neste momento à PJ", sublinhou.

Na entrevista, que será divulgada domingo ao meio-dia na Renascença, Alípio Ribeiro falou também do assassínio dos dois jovens em Rio de Mouro e da facilidade destes grupos em arranjar armas, da dificuldade da investigação da criminalidade organizada, branqueamento de capitais e corrupção, bem como de terrorismo.

ARA/CMP.


Fonte Inf. Lusa/Fim


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DemonTuga

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ultima sobre este caso: Maddie: Pais pedem para deixar de ser arguidos no inquérito a

Lisboa, 03 Fev (Lusa) - O porta-voz dos McCann, pais da menina britânica desaparecida no Algarve em Maio passado, sustenta que as autoridades portuguesas devem retirar o estatuto de arguidos ao casal.

"Apelamos às autoridades judiciais portuguesas que decidam de forma humanitária e lhes retirem o estatuto de arguidos tão rápido quanto possível", afirma Clarence Mitchell na página dos Mc Cann na Internet.

Esta proposta é feita depois do director da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, ter admitido numa entrevista ao jornal Público e à Rádio Renascença que "houve uma certa precipitação" ao constituir Kate e Gerry Mc Cann como arguidos durante o inquérito ainda a decorrer com o objectivo de encontrar a criança de quatro anos.

"Como sempre disse, Kate e Gerry estão completamente inocentes de qualquer envolvimento no desaparecimento de Madeleine", acrescenta Mitchell.

Além de afectar a sua reputação, o facto de serem arguidos pode levar a que pessoas que tenham informação crucial para encontrar Maddie não a revelem aos pais por falta de confiança no casal, acrescenta.

Se as autoridades portuguesas retirarem o estatuto de suspeitos, poderão trabalhar em conjunto com os detectives da família para encontrar rapidamente Madeleine e "apresentar os responsáveis pelo seu rapto perante a justiça".

Madeleine Mc Cann desapareceu na noite de 03 de Maio de 2007 quando passava férias com os pais na Aldeia da Luz, no Algarve.

AMN.

Lusa/fim
 
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