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Menina britânica desaparece no Algarve

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Maddie: Gonçalo Amaral vai editar livro este verão

Em que promete revelar factos e indícios recolhidos durante a investigação, que "viveu por dentro".
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O antigo investigador do "caso Maddie" Gonçalo Amaral vai editar um livro no Verão em que promete revelar factos e indícios recolhidos durante a investigação, que "viveu por dentro", ao desaparecimento da criança inglesa.

"O livro será a narrativa de uma história de alguém que viveu por dentro uma investigação, mas também de todos os factos que a rodeiam. Interpreta os factos e indícios recolhidos, não é uma opinião pessoal", afirmou o advogado António Paulo Santos.

Questionado sobre o lançamento do livro, o advogado afirmou que "ainda não tem data prevista" e que será feito "depois de ser levantado o segredo de justiça do processo [do desaparecimento de Madeleine McCann]", estimando que isso possa acontecer "durante o Verão" deste ano.

O livro, cujo título poderá ser "Verdade da Mentira", terá mais de 200 páginas e é da "total responsabilidade de Gonçalo Amaral", explicou António Paulo Santos, que foi contratado para aconselhar o inspector sobre as tramitações processuais relacionadas com os direitos de autor.

Sobre a possível tradução do livro para a língua inglesa, o defensor afirmou que o assunto "é da responsabilidade da editora".

O ex-coordenador da Polícia Judiciária (PJ) de Portimão deixou de liderar as investigações a 02 de Outubro de 2007, tendo sido afastado do cargo de coordenador pelo director nacional da PJ, Alípio Ribeiro, depois de ter acusado a Polícia inglesa de favorecer o casal McCann nas investigações sobre o desaparecimento de Madeleine.

Recentemente apresentou o seu pedido de reforma da PJ, alegando, segundo o seu advogado, que "não tinha condições para continuar a ser polícia".

"Ele quer sair da PJ porque foi atacado pessoalmente quando desempenhava funções oficiais e a instituição (PJ) não defendeu a sua honorabilidade", referiu.

"O inspector foi atacado na sua honorabilidade por uma série de entidades, nomeadamente pela comunicação social inglesa, e a PJ tinha obrigação de proteger os seus funcionários e não o fez", acrescentou António Paulo Santos, que justifica o silêncio de Gonçalo Amaral com o "estatuto disciplinar que ainda é obrigado a cumprir".

Madeleine McCann desapareceu a 03 de Maio de 2007 do empreendimento turístico Ocean Club, localizado na Praia da Luz, Algarve, enquanto dormia com os seus irmãos Sean e Amelie, enquanto os seus pais, Kate e Gerry, jantavam num restaurante próximo com casais amigos.



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Maddie: testemunha «escondida» seis meses

A polícia britânica demorou cerca de seis meses a revelar à Polícia Judiciária (PJ) a existência do depoimento de um casal amigo da família McCann, «SG» e «KG», que levantava suspeitas sobre o comportamento de alguns membros dos grupo de amigos que estava de férias na praia da Luz, no Algarve, quando Madeleine desapareceu.

Os factos estão descrito no capítulo 9, do livro que o ex-inspector da PJ, Gonçalo Amaral, apresenta quinta-feira em Lisboa - «Maddie a verdade da mentira» - e ao qual o PortugaDiário já teve acesso.

«KG», do sexo feminino, disse às autoridades inglesas ter assistido, em 2005, em Maiorca, a conversas suspeitas entre Gerry (pai de Maddie) e Dave Payne, que teriam índole sexual e se referiam a crianças.

O Correio da Manhã, na sua edição de sábado, já tinha noticiado estes factos constantes do livro de Gonçalo Amaral.

Excertos do capitulo 9 intitulado «Maiorca, Setembro de 2005»


«Madeleine Beth McCann, com 2 anos e meio, e os seus irmãos gémeos, na altura com poucos meses de idade, partem de férias na companhia dos pais para a ilha de Maiorca». «Juntamente com eles vão outros três casais de médicos com os respectivos filhos. [...]».

«S. G.» casado com K. G. «tinha frequentado a Universidade de Dundee, entre 1987 e 1992, tendo ali conhecido a futura mãe de Madeleine. K. G. só veio a conhecer Gerry McCann no casamento deste com Kate Healy, por volta de 1998».

Ficaram «amigos íntimos dos pais de Madeleine, encontrando-se com regularidade, passando fins-de-semana juntos, mantendo contacto por telefone».

Acto de «chupar o dedo»

Ao terceiro parágrafo do capitulo 9 pode ler-se: «Na terceira ou quarta noite em Maiorca, depois do jantar, comendo e bebendo, quando se encontravam sentados ao redor de uma mesa num pátio exterior da casa, K.G. assiste a uma cena que lhe causa receio relativamente ao bem-estar da sua filha e das outras crianças. Estava sentada entre Gerry McCann e David Payne, quando ouviu este último perguntar se ela, talvez referindo-se a Madeleine, faria "isto", começando em acto seguinte a chupar um dos seus dedos, o qual entrava e saía da boca, insinuando um objecto fálico, ao mesmo tempo que, com os dedos da outra mão, fazia círculos à volta do mamilo, de uma forma provocadora e sexual. No momento em que K.G. olhou com estupefacção para Gerry McCann e para David Payne, fez-se um silêncio nervoso. Depois continuaram todos a conversar como se nada tivesse acontecido. Este episódio provocou em K.G. uma séria dúvida relativamente ao relacionamento de David Payne com crianças».

«Depois dessas férias em Maiorca, K.G. só encontrou o casal David e Fiona Payne numa ocasião, não falando com eles desde essa altura [...]».

«O que acima fica escrito foi relatado a 16 de Maio de 2007, treze dias apenas depois do desaparecimento de Madeleine à polícia inglesa, pelo casal S. G. e K. G. Era uma informação importante e pertinente para a investigação. No entanto, nada foi transmitido à polícia portuguesa. [...] só depois da minha saída da investigação», escreve Gonçalo Amaral, «talvez em finais de Outubro de 2007, é que o depoimento de K.G. terá sido remetido à polícia portuguesa. Com legitimidade se pergunta: qual a razão da polícia inglesa ter, ao que tudo indica, ocultado aquele depoimento durante seis meses?».

Os excertos agora divulgados são uma pequena parte dos factos vividos na primeira pessoa pelo ex-inspector da PJ, Gonçalo Amaral, afastado da investigação após declarações sobre a polícia inglesa a um jornal diário português.

O livro «surge da necessidade que sentiu de repor o seu bom nome que foi enxovalhado na praça pública», escreve Gonçalo Amaral numa nota introdutória do livro.

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somaisum

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Advogados dos McCann vêem livro à lupa

Advogados dos McCann vêem livro à lupa



O livro de Gonçalo Amaral está a ser folheado página a página pela equipa legal dos McCann em Portugal.
Qualquer erro cometido pelo antigo inspector da PJ contra o casal terá como resposta uma acção legal. Para já, Kate e Gerry estão a aguardar por uma reacção da equipa de Rogério Alves já que, mesmo com a publicação do livro em Portugal, os McCann não terão acesso directo a uma tradução de "Maddie, a verdade da mentira".
"Nós não vamos reagir às palavras de Amaral nem às suas acusações. Se o livro não respeitar a lei então o seu autor será chamado à Justiça. As acusações que ele faz são falsas mas não conhecemos ainda os detalhes do que está escrito. O livro será cuidadosamente analisado pelos advogados e uma decisão será tomada a partir daí", explicou ao JN o porta-voz do casal McCann, Clarence Mitchell.
O casal está, no entanto, a tentar ter acesso a uma tradução do livro mas "Maddie, a verdade da Mentira" ainda não está disponível em Inglaterra e não existe, para já, uma data para o seu lançamento internacional. A editora Guerra e Paz disse ao JN que uma tradução para inglês irá ser feita mas ainda não existe data nem acordo de distribuição.



JN
 

Mr.T @

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McCann processam Gonçalo Amaral

Os pais de Madeleine McCann vão processar o ex-inspector da Polícia Judiciária, Gonçalo Amaral, por danos morais, confirmou o próprio aos jornalistas. Em causa, está o livro lançado pelo ex-responsável pelo processo. «A verdade da mentira» revela a convicção do ex-PJ de que os McCann têm responsabilidades no desaparecimento da menor, apesar do arquivamento do processo.

Gonçalo Amaral já reagiu à intenção judicial dos McCann e na apresentação do seu livro, que decorre esta quinta-feira, em Lisboa, disse: «Uma pessoa de bem não responde a provocações».


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xicca

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Gonçalo Amaral admite que investigadores protegeram os McCann

Pela primeira vez desde que começou a falar publicamente do caso do desaparecimento de Madeleine McCann, Gonçalo Amaral, o coordenador da investigação, analisa as suas próprias responsabilidades no desfecho do caso e no desenrolar de todo trabalho da Polícia Judiciária.

Das pressões e constrangimentos que pressentiam mais do que sentiam, da praticamente ilimitada autonomia na realização de diligências e até nos erros que ele próprio assume agora ter cometido, nomeadamente quanto ao cuidado que foi posto inicialmente, por decisão do próprio grupo de investigadores, em tudo o que dizia respeito a Kate e a Gerry McCann. Por medo da reacção da opinião pública. Hoje, não concordaria com decisões que ajudou o grupo de investigadores a tomar. No livro "Maddie A Verdade da Mentira" não diz tudo o que sabe. Um segundo livro não está fora de questão.

Jornal de Notícias | Quem pressionou a Polícia Judiciária (PJ) para que não avançasse com diligências?


Gonçalo Amaral |As pressões sentiram-se logo na manhã a seguir ao desaparecimento da menina. O cônsul britânico no Algarve foi à Polícia Judiciária para se inteirar da investigação, o que não é anormal. Logo depois, foi a vez do embaixador que ali se deslocou. Não é um procedimento normal com todos os súbditos ingleses. Pelo menos, nunca tinha assistido a uma situação semelhante.

Mas foi impedido de avançar com diligências que tinham sido planeadas?

A mim ninguém me disse "não faz". Se isso acontecesse estava o caldo entornado. Terminava ali a minha participação naquela investigação. Mas nós sentimo-nos constrangidos.

De que forma?

Repare. Logo após a visita do embaixador, sai um comunicado a referir a tese de rapto.

Foi o embaixador quem pressionou a PJ
?

Não foi isso que eu disse. A pressão sentia-se na equipa de investigadores. Quando, no seio do grupo, se discutia a realização de uma determinada diligência havia sempre alguém que dizia "ai, ai que temos de ter cuidado".

Quem?

Não vou referir nomes. Se eu no livro tenho o cuidado de nunca referir nomes, também não o vou fazer agora. É das tais coisas que ficam guardadas. Mas do grupo chegaram a fazer parte sete, oito, dez pessoas, entre coordenadores, directores… Quando se levantava a questão da necessidade de fazer uma determinada diligência, tudo era discutido, designadamente, qual a importância, o objectivo que se pretende atingir e quais as consequências. E quando eram questões em que havia necessidade de nos aproximarmos mais do casal e do grupo de amigos tinha-se o cuidado de não serem considerados suspeitos logo naquela altura, para não serem acusados na praça pública, face a esta pressão mediática que existia

Está a dizer que foi a própria PJ a decidir protegê-los. Porquê tantos cuidados? É normal haver suspeitos numa investigação criminal.

Porque naquela altura seríamos logo crucificados na praça pública.

Tiveram medo da pressão mediática…

Não. Sentíamos que era preciso tratá-los com pinças. Reconheço que errámos.

Se acreditava na tese da morte acidental e no envolvimento dos pais porque razão não insistiu para que determinadas diligências fossem feitas?

Na altura em que foram sugeridas, os argumentos contra foram considerados válidos por todo o grupo. Era o próprio grupo que dizia "não vamos por aí".

Se não concordava porque é que não bateu a porta? Era a sua imagem, enquanto coordenador, que estava em causa.

Não era altura para rebeldias. Eu sempre trabalhei em grupo. Se os argumentos eram válidos, havia que respeitá-los.

Mesmo sem concordar com eles?

Na altura concordei porque os considerei válidos. Se calhar agora, à distância, não concordo.

O que ficou por fazer?

Demasiado. A primeira versão da carta rogatória e que foi alterada após o meu afastamento, a 2 de Outubro, tinha várias diligências que simplesmente foram riscadas. Era pedido que os cães ingleses fizessem buscas à casa dos McCann em Leicester e às dos amigos e que cheirassem as suas roupas. Também se pedia para verificar a existência de um quadro no frigorífico dos pais da menina, onde escreveram que tinha problemas em dormir e se levantava várias vezes à noite. O quadro é referido por um polícia inglês. Os novos interrogatórios aos arguidos que propusemos também não foram feitos. A carta foi alterada pelo Ministério Público.

Com que objectivo?

Provavelmente as diligências não foram consideradas importantes depois do meu afastamento.

Disse que com um outro Ministério Público talvez o desfecho da investigação teria sido outro. Com outro Director Nacional, que não Alípio Ribeiro, recentemente criticado por Almeida Rodrigues, a investigação teria sido conduzida de outra forma?

Não sei, mas provavelmente não. A Direcção Nacional é só uma e tem um entendimento e procedimentos muito próprios, independentemente de quem a dirige.

Quem escolheu o laboratório de Birmingham para analisar os vestígios?

A PJ decidiu que os vestígios tinham de ser analisados por um laboratório inglês. Dada a campanha que já existia na altura contra a PJ. Nessa altura, já tínhamos a perfeita consciência de que fossem analisados em Portugal e fossem positivos iria existir uma forte reacção contra a competência e a capacidade dos nossos laboratórios. Fizemo-lo para mostrar confiança nos laboratórios ingleses. A escolha de Birmingham foi da Polícia inglesa.

Foi uma estratégia? Ou tinha receio de que as amostras não tivessem sido bem recolhidas e que tivessem sido contaminadas?

Foi estratégia. Tínhamos confiança na força dos vestígios e na competência dos nossos técnicos. Foi tudo recolhido com o máximo de cuidado. No momento da recolha, os técnicos portugueses tiveram o cuidado de contactar os técnicos ingleses e seguiram as indicações dadas por eles ao telefone. Designadamente os vestígios recolhidos no mosaico da sala por forma a que nada falhasse na questão da prova, desde a recolha ao manuseamento e ao acondicionamento.

Mas os procedimentos não são universais? Ou queriam salvaguardar a vossa posição em caso de falha?

São universais. Mas quisemos seguir à risca os procedimentos da polícia inglesa porque os vestígios iam ser enviados para um laboratório inglês.

Não confiava nos técnicos portugueses?

Tinha e ainda tenho absoluta confiança. Mas queríamos que alguém da polícia inglesa também concordasse com o que estavam a fazer para que, mais tarde, ninguém pudesse vir dizer que os vestígios foram mal recolhidos.

Foi uma espécie de defesa antes do ataque?

Mais ou menos isso.

A linha que defende é a da morte acidental no apartamento com envolvimento dos pais. Mas no livro levanta suspeitas quanto a David Payne. Parece uma contradição.

Ninguém pode dizer que as duas não têm relação enquanto não forem investigadas. Não levanto suspeitas sobre esse senhor nem contra ninguém. Apenas dou conta de que há situações que ficaram por esclarecer. Há um depoimento de um casal de médicos ingleses que dizem que em Setembro de 2005 quando passavam férias com os McCann em Maiorca e outros casais, se aperceberam de comportamentos que para eles não são normais e que se referiam a esse senhor. O casal deslocou-se à polícia inglesa assim que viu essa pessoa na televisão e que esse depoimento só chegou a Portugal no dia 26 de Outubro. A senhora diz que viu Payne de dedo na boca, num movimento de entrar e sair, e a esfregar o mamilo com a outra mão. E estaria a falar de Madeleine ao lado do pai, Gerry. Esses depoimentos de médicos, tão credíveis quanto os McCann, deviam ter tido outro tratamento por parte da polícia.

E o que fez a PJ quando finalmente recebeu essa informação?


Nada. Nem sequer incluiu na carta rogatória qualquer diligência relacionada com este episódio.

David Payne, na sua opinião, pode ter alguma coisa a ver com o desaparecimento de Madeleine?

Não sei porque não foi devidamente investigado como deveria, em meu entender, ter sido. Terá sido o último a ver Madeleine com vida depois das 17.30 horas, quando ela sai do infantário. Encontra Gerry a jogar ténis e pergunta-lhe por Kate e pelos miúdos. Gerry responde que estão no apartamento e ele vai lá. Regressa 30 minutos depois. Kate diz que foram 30 segundos. Algo que não bate certo.

No livro diz que ele foi reconhecido por uma assistente social. O que pretendia ao relatar esse episódio?


Apenas que as pessoas percebam que é mais uma situação que não foi investigada. Na manhã seguinte ao desaparecimento, uma assistente social de nacionalidade inglesa de férias no Algarve oferece-se para ajudar, mas foi quase escorraçada pelo casal, ao que parece por indicação desse senhor [David Payne]. Esse senhor é reconhecido pela assistente social como já lhe tendo passado num processo, numa investigação, não sabendo ela na altura referir se como testemunha ou como noutra figura qualquer. Se tem ou não alguma relação com a morte, não sei. Mas são situações que não podiam ter passado em claro, como foram. Tinham de ter sido averiguadas.

Como é que Robert Murat passa de tradutor a arguido?

Havia muitas dificuldades em encontrar tradutores. Precisávamos de muitos porque era preciso ouvir muita gente. Foi a GNR a sugerir o nome de Robert Murat porque falava fluentemente português e inglês. Era conhecido dos militares por ter ajudado informalmente nalgumas traduções. Passa a arguido por um conjunto de factores conjugados. Há um depoimento de Jane Taner que o reconhece quando o vê de costas e garante que é o homem que viu naquela noite com uma criança ao colo.

Mas Jane Taner era uma testemunha credível?

Nunca foi. Mas havia outras coisas. Telefonemas anónimos de pessoas que chegam a referi-lo como possível raptor.

Esses telefonemas anónimos aconteceram antes ou depois de a Jane Taner o ter reconhecido?

Não sei precisar, mas foi seguramente antes de ter sido constituído arguido. Seja como for, nada foi encontrado que relacione Robert Murat a este caso.

Recentemente disse que há muita coisa que sabe e que não escreveu. Há alguma coisa que tenha deixado de fora propositadamente?

É lógico que sim.

O que e com que finalidade?

Não o posso revelar.

Deixa para um segundo livro, por exemplo?

Talvez. Vamos ver.


JN
27.07.08
 

xicca

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Caso Maddie: Imprensa manipulada em troca de sessões fotográficas
Kate geria notícias e controlava ingleses



Kate e Gerry McCann controlaram os meios de Comunicação Social britânicos na cobertura noticiosa do desaparecimento da filha. Para não serem criticados pela imprensa inglesa, os pais de Maddie ofereceram sessões fotográficas, algumas durante os habituais passeios matinais no Algarve – aparentemente rotineiros mas previamente combinamos, como revelam os apontamentos de Kate.



"Os jornalistas britânicos ficaram lixados por terem sabido tarde de mais que eu tinha estado no Reino Unido. Acabou com a Justine a receber montes de telefonemas e a combinar uma sessão de fotografias a caminho da igreja para os apaziguar", escreve Kate no dia 15 de Julho de 2007, revelando uma táctica adoptada logo nos primeiros dias após o desaparecimento da menina de três anos.

"Vestir e ir passear. Tinha sido pedido por fotógrafos e concordado que por razões sentimentais seria bom." Este passeio aconteceu no dia 7 de Junho, três dias depois de Kate registar ter ficado "aborrecida" com a presença de jornalistas portugueses no exterior do apartamento. Já antes, a 19 de Maio, a sessão fotográfica para o jornal inglês ‘Sunday Mirror’ foi previamente acertada: "Nós a passar o tempo com os gémeos para os jornais de domingo."

Nos mesmos apontamentos Kate manifesta incómodo com os jornalistas portugueses e alemães. No dia 11 de Junho, em Marrocos, depois de Kate ter feito uma avaliação positiva da viagem por ter tido muitos fotógrafos à espera, a médica lembra ter "reparado" em jornalistas portugueses. "Não quisemos dar-lhes uma história", decidiram os McCann, que classificam de "manhosas e inesperadas" as perguntas feitas pelos portugueses, mesmo após reuniões de preparação com a duração de "quatro horas": "Hoje fiquei muito zangada com uma jornalista. Disse-lhe para não fazer muito trabalho de detective."

Já da editora do jornal ‘Sun’, a 11 de Julho, Kate teve a garantia de que não haveria "publicidade adversa". "Ela foi mesmo simpática. Solução perfeita", assinalou a mãe de Maddie.

CLARENCE SUBSTITUIU JUSTINE QUANDO AUMENTOU A TENSÃO

Clarence Mitchell foi o primeiro a dar a cara pelos McCann. Conheceu Gerry num regresso daquele a Inglaterra, em finais de Maio de 2007, numa altura em que fazia parte do Grupo de Assistência Consular, representando o Departamento de Estrangeiros. Assumiu a defesa do casal a 22 de Maio, mas regressou a Inglaterra a meio do Verão, sendo substituído por Justine McGuiness, que a partir de 22 de Junho dirigiu a campanha de procura de Madeleine.

As tensões entre os McCann e Justine nunca foram evidentes. Apenas ficou por explicar o facto de esta ter abandonado a defesa do casal logo após os mesmos serem constituídos arguidos e regressarem a Inglaterra.

Agora percebe-se que tensão era anterior. Justine e Gerry já tinham discutido os honorários. A assessora pretenderia receber horas extraordinárias e exigia um pagamento superior ao inicialmente acordado.

A 28 de Julho, a tensão entre a família e a porta-voz era evidente. Kate desabafou nos seus apontamentos que aquela não tinha boas "aptidões interpessoais" e podia até ser bastante "antipática". Kate recordava que Justine e um familiar tinham tido uma discussão e que Gerry tentara acalmá-los. "Tudo terminou em bem", concluiu Kate McCann, que mesmo assim colocou sérias dúvidas sobre o carácter da assessora.

ROBERT MURAT PROCESSA AMIGOS DO CASAL MCCANN

Robert Murat, o primeiro arguido no caso do desaparecimento de Madeleine, vai processar alguns dos amigos ingleses do casal McCann.

Segundo noticiou ontem o semanário ‘Sol’, o luso-britânico vai avançar com queixas pelos crimes de perjúrio e denúncia caluniosas, alegando que os ingleses mentiram nos depoimentos prestados à Polícia Judiciária com o objectivo de o incriminar.

Robert Murat, que vai receber centenas de milhar de euros em indemnizações, de 11 jornais britânicos, foi constituído arguido apenas 11 dias após o desaparecimento da menina, no dia 14 de Maio de 2007, depois de vários amigos de Kate e Gerry McCann terem referido a sua presença no apartamento do Ocean Club na fatídica noite de 3 de Maio na Praia da Luz.

JORNALISTAS LONGE DA CASA

Os primeiros dias dos McCann em Inglaterra foram de intensa atenção mediática. Voltaram a deixar-se fotografar com os filhos, depois de terem combinado exclusivos com televisões e jornais para cobrirem o regresso.

Dias depois, Clarence Mitchell optou por outra estratégia. Combinou com os jornalistas ingleses que aqueles nunca mais perseguiriam os McCann. Em troca, o porta-voz do casal fornecia encontros fortuitos e, caso os jornalistas falhassem ao compromisso, excluía-os da sua agenda de contactos.

Todos aceitaram. Quando em Março o CM tentou abordar os McCann sem passar por Clarence Mitchell, foi travado pela polícia. O casal ordenou que os jornalistas portugueses fossem proibidos de se aproximar da casa e os vizinhos foram aconselhados a não falar.

APONTAMENTOS DE KATE MCCANN

"Falei com a editora do ‘Sun’. Disse que não queria que nos preocupassemos com publicidade adversa e que eles iam voltar atrás para nos ajudar. Solução perfeita." 1 de Junho

"Vestir e ir passear. Tinha sido pedido por fotógrafos e concordámos que por razões sentimentais seria bom." 7 de Junho

"Fiquei muito zangada com uma jornalista. Disse-lhe para não fazer muito trabalho de detective." 7 de Junho

"Reparámos também em jornalistas portugueses por aí e não quisémos dar-lhes uma história." 11 de Junho



CM
27.07.08
 
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GNR refuta críticas no caso Maddie

Maddie. 'A Verdade da Mentira', o livro de Gonçalo Amaral refere que GNR contribuiu para contaminação do quarto de onde a menina desapareceu. Militares dizem que a cena de crime é da PJ
O dirigente da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), José Alho, refutou, ontem, em declarações ao DN, qualquer responsabilidade desta força de segurança na noite de 3 de Maio de 2007, quando Madeleine McCann desapareceu na Praia da Luz (Lagos), lembrando que "cabia à Polícia Judiciária tomar medidas para isolar o local da cena do crime e à GNR colaborar naquilo que lhe fosse pedido", como foi o caso.

Reagindo às críticas do ex--inspector da PJ Gonçalo Amaral, coordenador do caso Maddie aquando do seu desaparecimento, segundo o qual a GNR terá contribuído também para contaminar o apartamento nº. 5A do resort The Ocean Club, de onde a criança foi levada, José Alho foi peremptório ao dizer que "a PJ saiu mal neste processo, ao não conseguir desvendá-lo, depois de durante anos ter sido considerada por alguém como a melhor polícia do mundo. Pelo menos, gabava-se disso. Só tem conseguido apanhar "mexilhões" como aconteceu com a corrupção na Brigada de Trânsito, enquanto as chefias hierárquicas nem foram investigadas".

José Alho lembrou que "a cena do crime é uma área da exclusiva competência da PJ e não da GNR", acrescentando que, tal como tem sucedido em casos de tráfico de droga e homicídios, "colaboramos nas acções que nos são solicitadas, como foi a altura em que Madeleine desapareceu". "Não somos responsáveis pelo falhanço desta investigação. Quando as coisas correm bem, é a PJ a colher os louros, apesar de em muitas operações ter de contar com o papel decisivo da GNR ou da PSP", sublinhou aquele responsável da ASPIG.

Poucos dias depois do desaparecimento de Maddie, uma fonte da GNR de Lagos lembrou que "quando os militares chegaram naquela noite ao apartamento na Praia da Luz, já não havia nada a fazer, depois de ali terem entrado dezenas de pessoas". O DN tentou, ontem, obter uma reacção de um responsável da GNR sobre o livro Maddie - A Verdade da Mentira, de autoria de Gonçalo Amaral. Contudo, preferiu, para já, não tecer comentários por ainda não o ter lido.

Para Carlos Anjos, dirigente da Associação Sindical dos Profissionais da Investigação Criminal (ASFIC) da PJ, "não faz sentido estar agora a ver de quem é a culpa". Até porque, "a responsabilidade da investigação é da PJ e ponto final. Não há mais nada a dizer", frisou. Acreditando que existe a tentativa de colocar polícias contra polícias, o inspector frisou que ninguém criticou o trabalho da GNR. "O que correu bem e o que correu mal é da nossa responsabilidade", concluiu.

Diário de Noticias

 
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Casal McCann pressiona PJ


Quando a Polícia Judiciária sugeriu que o apartamento de onde desapareceu Madeleine poderia estar contaminado, por responsabilidade dos próprios – pais que não entraram em contacto de imediato com as autoridades, permitindo assim que várias pessoas entrassem no quarto – os McCann puseram a diplomacia britânica em acção para "tratar" do assunto.


'Correio da Manhã'.
 
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Conteúdo do processo do caso Madeleine é divulgado hoje


O Ministério Público disponibiliza hoje o processo Madeleine McCann à comunicação social, cujo inquérito foi arquivado no passado dia 21 e que desencadeou o levantamento da condição de arguido ao casal McCann e a Robert Murat

O documento começa hoje a ser disponibilizado, aos jornalistas que requereram acesso ao processo, no Ministério Público que funciona junto do Tribunal de Portimão, informou à Lusa fonte oficial.

O Ministério Público arquivou o inquérito relativo ao desaparecimento da menina inglesa no dia 21 e levantou a condição de arguido aos pais da menor, Kate e Gerry McCann, e ao cidadão luso-britânico Robert Murat, ressalvando, em comunicado, que pode reabrir o processo caso surjam «novos elementos de prova».

A menina britânica Madeleine McCann, na altura com três anos, desapareceu a 3 de Maio de 2007 do aldeamento turístico Ocean Club, na Praia da Luz, Lagos, Algarve, quando estava no apartamento com os irmãos gémeos também menores e enquanto os pais jantavam num restaurante das proximidades na companhia de um grupo de amigos ingleses.

Lusa/SOL

 

Scorpion

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Cama onde supostamente dormia Maddie sem vestígios de criança.

Poucas horas depois de ter desaparecido Maddie, a Polícia Judiciária encontrou a sua suposta cama sem qualquer vestígio de ali ter dormido uma criança de quatro anos, escreve hoje o Correio da Manhã com base no processo que ontem o Ministério Público disponibilizou aos jornalistas.

A fotografia do quarto de Madeleine levantou questões à polícia e aos técnicos de polícia científica, às quais o casal McCann não soube responder.

Escreve o Correio da Manhã que Kate e Gerry dizem que a criança se deitou às 19h30, mas a cama está praticamente feita, com a coberta e os lençóis por abrir e o famoso peluche ao lado da almofada, no qual foi detectado odor a cadáver.

Entretanto, o Diário de Notícias dá destaque a uma carta do inspector da PJ Ricardo Pais para o colega Gonçalo Amaral. Nesta são descritas reacções «estranhas» de Kate McCann. Quando a mãe de Maddie teve de prestar declarações pela segunda vez, reagiu de forma «hostil e agressiva» dizendo frases como: «O que é que os meus pais vão pensar?», «O que é que a imprensa vai dizer quando souber?» e «Mas a polícia portuguesa está a sofrer pressões do Governo para acabar com a investigação!»


SOL
 

Hdi

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Maddie pode ter sido raptada a pedido de rede pedófila belga

Os jornais britânicos dão hoje destaque a um ‘email’ enviado pela polícia britânica às autoridades portuguesas que indica que uma rede pedófila na Bélgica fez um pedido por uma criança três dias antes de Madeleine McCann ter desaparecido. Um elemento dessa rede em Portugal terá tirado a fotografia da menina britânica e enviado para a Bélgica.

O 'email' em causa aparece no volume 14, apêndice 5, do dossiê do processo tornado público.

Na edição online do Daily Telegraph é possível ver o ‘email’ da polícia britânica onde se lê o seguinte:

“Informações sugerem que uma rede pedófila na Bélgica fez um pedido por uma jovem criança três dias antes de Madeleine McCann dasaparecer. Alguém relacionado com o grupo viu Maddie e tirou uma fotografia dela e enviou-a para a Bélgica. O comprador concordou que a criança era adequada e Maddie foi levada”.

Uma fonte anónima, escreve o jornal, informou a polícia britânica sobre esta situação.

O caminho do ‘email’

A 21 de Abril a polícia de Leicestershire reencaminhou o ‘email’ para a Polícia Judiciária de Portimão.

A 28 de Abril, adianta o jornal, a polícia portuguesa enviou a informação para a Interpol em Lisboa e pediu para que fosse investigada com a máxima urgência.

A 23 de Maio a Interpol responde passando toda a informação recolhida nos gabinetes de Londres, Bruxelas, Alemanha e Finlândia.

A 27 de Maio a Interpol em Lisboa envia um fax urgente à polícia portuguesa a pedir mais informação. A reposta terá sido que toda a informação disponível tinha sido enviada.

Bélgica na linha de investigação do caso Madeleine McCann

Não é a primeira vez que a Bélgica aparece relacionada com o desaparecimento da menina inglesa.

Em Agosto do ano passado, Maddie foi alegadamente avistada em Tongeren, na fronteira com a Holanda. Uma situação que foi investigada mas não confirmada.

RTP
 

Satpa

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Tentativa de rapto no mesmo apartamento oito meses antes do desaparecimento de Maddie

Caso Madeleine

Tentativa de rapto no mesmo apartamento oito meses antes do desaparecimento de Maddie

A imprensa inglesa dá hoje conta que, oito meses antes do desaparecimento de Madeleine McCann, um homem tentou raptar outra criança do mesmo apartamento do Ocean Club, na Praia da Luz


Um homem suspeito de ser um raptor foi visto a espiar o apartamento dos McCann antes do desaparecimento de Maddie, mas a polícia portuguesa ignorou este facto, escreve hoje o Daily Mirror.

A babysitter Margaret Hall estava a tomar conta de uma menina de seis anos, no mesmo apartamento de Maddie, quando viu um homem a tentar entrar no apartamento. O testemunho e a descrição deste homem foi ignorada pelos investigadores, revela o Daily Mirror, que consideraram a informação irrelevante.

Os detectives privados da empresa espanhola Metodo 3 vão agora investigar esta pista. «A Kate e o Gerry esperam que todas as pistas sejam seguidas da forma mais profissional», afirmou ontem o porta-voz do casal, Clarence Mitchell. «Os nossos detectives vão agora investigar todas as informações a que a polícia portuguesa não deu seguimento».


SOL
 

Matapitosboss

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Rede pedófila belga encomendou menina loira três dias antes do desaparecimento de Mad

Rede pedófila belga encomendou menina loira três dias antes do desaparecimento de Maddie


A nova equipa de detectives privados dos McCann acredita que Maddie está viva e vão investigar uma rede pedófila belga que, três dias antes do desaparecimento de Maddie, «encomendou pela internet» uma menina com as características da criança inglesa.

A nova equipa de detectives vai começar a trabalhar sobre o processo que a Polícia Judiciária agora arquivou, tendo como objectivo encontrar Maddie viva e dando especial atenção aos depoimentos de pessoas que afirmam ter visto meninas parecidas com Maddie em diferentes locais do mundo.

Mas a principal a pista a seguir, desvalorizada pela PJ e pela polícia inglesa, é a de um pedido de uma rede pedófila belga que «encomendou pela internet» uma menina com as características Maddie.

Os pais de Madeleine McCann vão ter de pagar 212 mil euros por mês a esta equipa. Mas um jornal inglês acordou com o casal, como recompensa por ter publicado notícias difamatórias sobre os McCann, pagar esta despesa.

Segundo o Correio da Manhã, que cita o jornal inglês Sunday Times, a nova equipa de detectives privados do casal McCann ganha um salário multimilionário em comparação com os honorários da equipa espanhola Metodo 3.


(SOL)


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Matapitosboss

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Equipa de investigadores privados abandona o caso depois de receber mais de 600 mil e

Equipa de investigadores privados abandona o caso depois de receber mais de 600 mil euros

A equipa de detectives privados, que estava a investigar todas as pistas que a PJ não valorizou no caso Madeleine, abandonou o caso ao fim de seis meses. Até agora o fundo criado para encontrar a criança já pagou 500 mil libras (mais de 600 mil euros) a esta equipa.

A empresa de detectives, a Oakley International, que se orgulha de ter como investigadores ex-agentes dos serviços secretos britânicos e contactos no FBI, foi contratada para investigar possíveis pistas sobre o paradeiro de Maddie na internet.

Uma fonte revelou que a equipa chegou a infiltrar um homem numa rede pedófila na Bélgica.

Porém, o contrato da empresa não vai ser renovado. Ao que tudo indica o multimilionário Brian Kennedy, que é um dos maiores contribuintes do fundo Find Madeleine, não está contente com o trabalho que foi desenvolvido pelos detectives até agora.

O contrato foi subitamente cancelado na semana passada, após uma reunião entre ‘monitores’ independentes da contabilidade do fundo. O custo da contratação dos detectives ascendeu a mais de 600 mil euros e agora o valor do fundo não chega a 500 mil libras.

Começaram a ser levantadas questões sobre a forma como o dinheiro estava ser gasto e Brian Kennedy achou que 80 mil libras por mês era demasiado para os resultados alcançados.


(SOL com agências)


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ovni

GF Prata
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Boas,


..coincidência !!!!!!

........logo após o arquivamento do processo!!!!!
 
T

TIN

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Paternidade de Madeleine volta a ser posta em causa


As análises laboratoriais não garantem que Gerry McCann seja o pai biológico de Madeleine, segundo disse ao 24 Horas um responsável do Instituto Nacional de Medicina Legal

Gerry McCann pode não ser o pai de Madeliene, apesar de o casal ter sempre desmentido esta possibilidade, assumindo apenas que a menina tinha sido concebida por inseminação artificial.

Na altura do desaparecimento de Madeleine McCann, a 3 de Maio de 2007 do apartamento da Praia da Luz, a polícia judiciária tinha sérias dúvidas sobre a paternidade da menina, no entanto o casal McCann sempre afirmou que era filha biológica.

A dúvida da paternidade, segundo o jornal 24 Horas, acabou por nunca ser explorada nem tomada como relevante para a investigação do caso do desaparecimento da menina.

Um alto responsável do Instituto Nacional de Medicina Legal, contactado pelo 24 horas, confirma que «em relação aos gémeos existe total certeza de que são de Gerry. O mesmo não se pode dizer em relação a Madeliene McCann, pois os alelos encontrados não permitem determinar com exactidão quem é o verdadeiro pai biológico».

online@sol.pt

 

Mr.T @

GF Ouro
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Maddie Nunca Esteve Em Portugal!

Num relatório recente, elaborado por uma equipa de Investigadores Privados Europeus, concluiu-se não haver fundamento para o prosseguimento das buscas tendentes à localização de Madeleine McCann.
Tal relatório assenta em diversos depoimentos de clientes do Ocean Club, em Lagos (Portugal), no momento do alegado desaparecimento de Maddie e de muitos habitantes da Aldeia da Luz, os quais referem unanimemente nunca ter visto a família com três crianças, mas apenas com duas.:shy_4_02:
Tal facto tem sido escondido da opinião pública, sendo apenas conhecido das empresas de Comunicação que asseguram a boa imagem pública da família McCann.
O estudo, que sairá a público nos próximos dias, antecipava até a dúvida sobre a própria existência da pequena Maggie.
Com efeito, tendo ficado demonstrado no processo de investigação que Gerry não é o seu pai biológico, existem fortes indícios de que as amostras de ADN não sejam de qualquer criança, mas apenas de sua mãe.
Tal situação explica, segundo os investigadores, a correspondência do sangue encontrado no veículo automóvel alugado 21 dias depois do forjado desaparecimento, com o da pretensa mãe de Maggie.
Por outro lado, e segundo revela o relatório, não há qualquer indício de que o casal tenha entrado em Portugal com três crianças, nem foi até agora descoberto qualquer registo de nascimento de alguma criança com o nome de Madeleine McCann, filha do casal.
Esta convicção dos investigadores assenta ainda em informações prestadas por amigos pessoais de Clarence Mitchel, porta-voz do casal McCann, e de alguns dos seus colaboradores directos.
Segundo estes, Maggie - figura imaginária - seria um instrumento para a criação de um fundo de solidariedade internacional, projecto há muito desenhado pelos McCann.
Obtido esse fundo, e resguardado o mesmo em sistema bancário seguro, os McCann contratariam gabinetes de comunicação e advogados dos países envolvidos na operação com o fim de os protegerem de uma eventual retaliação por parte dos beneméritos do referido fundo.
Mas o relatório vai mais longe: o esquema da operação compreenderia um fundo visível e um fundo privado da família McCann, sendo que o montante que este geriria (e que corresponderia à maioria das dádivas) seria apenas conhecido do casal.
Desta forma, o valor dos montantes doados levado ao conhecimento público seria substancialmente inferior ao efectivamente recebido.
Estes factos, aliás, são do conhecimento dos Governos dos países visitados pelos McCann no seu road-show para obtenção de fundos.
Daí que o casal nunca tenha sido oficialmente recebido.
Note-se que, apesar de, em termos de opinião pública, ter sido referido que o Santo Padre Benedito XVI teria recebido o casal em audiência privada, tal audiência nunca ocorreu, havendo apenas uma fotografia, sabiamente captada, na Praça de São Pedro, em Roma, na qual figura o casal McCann saudando o Papa quando este circulava a pé junto do público que semanalmente enche a referida Praça quando das audiências públicas.
As autoridades policiais estão a analisar com a máxima descrição este relatório, procurando encontrar conexões entre os doadores dos fundos com redes internacionais ligadas ao tráfico de armas e de estupefacientes e bem assim, a investidores imobiliários de Marrocos e do Sul de Espanha.
 
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Paulo-480

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Isto é uma bomba, a ser verdade o casal McCain são uns monstros.
 

filipe silva

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boas a todos. Eu sempre achei que os páis tinham a ver com o desaparecimento dela, mas esta noticia agora deixa-me mt confuso. Dpois de tanto tempo de investigacoes só agora chegarem a esta conclusao, é um pouco rídiculo pois: -Onde estao todas as roupas dela?
- onde esta o quarto dela na inglaterra?
- onde estao albuns de fotos com o crescimento dela até a data?
_ onde está o bilhete da viagem até Portugal com a respectiva volta ao país de oringem?
Podem-se fazer centenas de perguntas a volta deste tema, para mim a ser verdade, aqui mt coisa falhou, depois deste tempo todo os páis ainda estarem ás soltas, já deveriam estar engaiolados á séculos, ou entao é uma rede mt grande com pessoas de mt poder lá metidas.:shy_4_02:
 
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TIN

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Pais lançam filme na Internet com imagens inéditas da criança

"São os meus sapatos", disse Maddie. "De que cor são?", perguntou o pai, Gerry. "Cor-de- -rosa", respondeu Madeleine McCann no Natal de 2006. Este curto diálogo foi, ontem, revelado através de um vídeo que o casal McCann disponibilizou na Internet , no qual, pela primeira vez, se ouve a voz da criança desaparecia no Algarve em Maio de 2007.

O vídeo publicado (que pode ser visto no site Find Madeleine) mostra Maddie, que na altura do desaparecimento tinha três anos, em companhia dos seus irmãos mais novos na sua casa em Rothley, no centro de Inglaterra. As cenas foram filmadas em Dezembro de 2006, cinco meses antes do seu desaparecimento.

"O Natal é uma época para as crianças. Por favor ajudem-nos a recuperar a nossa filha", apelam os pais Kate e Gerry McCann na mensagem que acompanha as imagens. "Esta é a segunda noite de Natal sem a nossa filha. Ajudem-nos para que não passemos a terceira ", acrescentam os pais.

Segundo o porta-voz do casal, Clarence Mitchell, os pais não aparecem no vídeo para não influenciar o visionamento e porque este " fala por ele próprio ".

Madeleine McCann desapareceu a 3 de Maio de 2007 num aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, quando dormia com os seus irmãos e os seus pais jantavam com amigos no restaurante do complexo. A 21 de Julho deste ano, o Ministério Público decidiu arquivar a investigação que decorria desde Maio de 2007. Sem, refira-se, nenhuma conclusão ou suspeita do que possa ter acontecido à criança.

Durante mais de um ano, todos os olhos do mundo estiveram concentrados na Aldeia da Luz, em Portimão. Os principais meios de comunicação internacionais deram amplo destaque ao caso. A Polícia Judiciária chegou a mobilizar mais de 100 inspectores para a investigação. Em Setembro de 2008, a direcção da judiciária decidiu demitir o coordenador do caso, Gonçalo Amaral. Já este ano, o antigo inspector deu a conhecer a sua versão dos factos, no livro A Verdade da Mentira. |

Com Lusa
 
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