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Ciclismo

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Contador: «Tinha de dar tudo»

Alberto Contador garante que deu tudo na 19.ª etapa do Tour’2011 que culminou com a chegada ao Alpe d’Huez. O espanhol atacou a 90 quilómetros do final mas, apesar de ter ganhado alguns segundos à concorrência, falhou a vitória na tirada.

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“É uma pena não ter conseguido vencer a etapa. Talvez tenha atacado cedo demais. Mas hoje tinha de dar tudo. Tudo o que não seja ganhar o Tour para mim é igual. Vim cá para ganhar, sabia que era difícil e, como as opções estavam a acabar, hoje tinha que arriscar”, confessou logo após o final da etapa.

Ainda assim, Contador mostrou-se feliz: “Estou muito contente. Hoje não tive as mesmas pernas que nos outros dias, mas não mudava nada do que se passou nas etapas anteriores para que o meu resultado no Tour fosse outro”.

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Andy Schleck: «Estou em grande forma»

DIZ QUE VAI ESTAR BEM NO CONTRARRELÓGIO

Andy Schleck afirmou estar a passar por um grande momento e garante que vai estar bem no decisivo contrarrelógio de amanhã (20.ª e penúltima etapa do Tour’2011).

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“Estou em grande forma e o perfil do contrarrelógio não é propício para os especialistas. Creio que posso manter a amarela. Tenho vindo a ganhar tempo aos adversários, só passei mal numa etapa, estou no topo da minha motivação e muito bem fisicamente”, confidenciou Andy Schleck, que na etapa de hoje roubou a liderança ao francês Thomas Voeckler.

O ciclista luxemburguês vai partir para o contrarrelógio com 52 segundos de vantagem sobre o irmão Frank (2.º) e 57 sobre Cadel Evans (3.º), que é especialista neste tipo de etapas.

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Rui Costa: «Sabia que era a última oportunidade»

PORTUGUÊS ESTEVE EM FUGA NA 19.ª ETAPA

Rui Costa (Movistar) foi um dos protagonistas da 19.ª etapa do Tour’2011 depois de ter integrado uma fuga que esteve na frente da corrida durante largos quilómetros. O ciclista português, que já venceu uma etapa, integrou um grupo de fugitivos juntamente com Alberto Contador e Andy Schleck.


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“Sabia que era a minha última oportunidade neste Tour e penso que acabei por dar uma boa imagem da minha equipa. Não foi muito complicado integrar a fuga e o que é certo é que, quando vi o Contador a aproximar-se, sentia-me bem. Passei sem problemas nas duas primeiras subidas, mas na final (Alpe d’Huez) sabia que não tinha opções”, confessou no final da tirada.

Rui Costa garante que a lesão o impediu de dar o seu melhor: “Nos últimos dias a tendinite melhorou, mas não me deixou dar o máximo e isso foi uma lástima. Este Tour foi muito bom para mim devido à vitória que alcancei, mas encontrava-me muito bem e este problemas não me deixou dar o melhor”.

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Diário do Tour

Na despedida dos Alpes, Sérgio Paulinho explica o que sentiu ao escalar pela primeira vez o Alpe D'Huez no Tour. Vamos ainda aos bastidores saber mais sobre a polémica entre Voeckler e Contador.

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Um dia com Gabilier, Telegraphe e Alpe D’Huez significa uma coisa: os ordens da equipa eram para sobreviver.

A dureza é incrível, mas disso já todos sabíamos. Os candidatos tinham que fazer algo, sobretudo o Contador que não tinha nada a perder. Quando o espanhol atacou partiu completamente a corrida, eu andei sempre no grupo dos líderes, mas depois tive que ficar para trás para ajudar o Zubeldia, que não passou bem o dia.

QUEM PODE SEGUIR SEGUE...QUEM NÃO PODE ABRE PARA O LADO!

Esta é uma velha máxima do ciclismo, por isso não entendo algumas pessoas que criticaram o Contador por atacar.

Cada um faz a sua corrida e durante este Tour, em especial nos Pirinéus, já se viu que o Contador não é o mesmo dos outros anos. Por tudo isto já se adivinhava que hoje ia fazer tudo o que pudesse para andar na frente e houve quem não gostasse, nomeadamente o camisola amarela.

Acho que o Voeckler acreditava que ainda podia estar na discussão do Tour, mas a dada altura percebeu-se que só o Pierre Roland iria manter-se na frente. Ele era até há bem pouco tempo um ciclista de fugas e agora apareceu ao nível dos melhores trepadores. Tem que se dar os parabéns à Europcar pelo excelente Tour que está a fazer, veremos se esta vitória serve para acalmar o seu director de equipa que tem a mania de apontar o dedo aos demais.

Quem anda no mundo do ciclismo sabe que ele é assim, por vezes fala demais, mas isso são guerras para directores desportivos e ainda por cima já vêm de trás.

Ainda assim, com 10 dias de camisola amarela e uma vitória em etapa, parabéns pelo que fizeram.

GIRO MATOU CONTADOR!

Parece-me que o Giro marcou bastante o Contador, ainda por cima porque foi logo numa edição duríssima e muito montanhosa. Entre Giro e Tour há três semanas de recuperação e por isso não chegou aqui num bom momento de forma. Aliás, hoje provou-se que o que se passou no Galibier foi apenas um dia mau.

Para o contra-relógio a decisão está reservada aos irmãos Schleck e ao Cadel Evans. Embora o australiano seja melhor contra-relogista, desta vez acho que os Schleck até têm um terreno mais propício para poderem manter a amarela.

E digo isto porque no percurso há duas subidas que favorecem o estilo dos homens da Leopard e assim a conversa é outra. Sinceramente, não arrisco um prognóstico.

ESTREIA NO ALPE D’HUEZ

Toda a gente sabe que o Alpe D’Huez é uma subida mítica e que para qualquer ciclista é um privilégio fazê-la. Eu tive hoje a sorte de poder completá-la pela primeira vez no Tour e fiquei boquiaberto com a imensidão de gente.

Ainda procurei para ver se descobria a curva do Joaquim Agostinho, mas com o esforço e a quantidade de pessoas acabei por não descobrir. Mas ao longo da etapa lembrei-me dele e da vitória de 1979, o ano em que um português conquistou esta montanha.

Este foi um ponto positivo de um Tour no geral negativo para mim. Reconheço algum desânimo fruto de tudo aquilo que aconteceu, sobretudo porque chegámos à corrida com quatro líderes e todos foram afectados por quedas.

As coisas pioraram muito para mim desde que o Kloden abandonou, até porque além de acreditar que ele teria andado com os melhores era também meu companheiro de quarto. É normal depois de tantas peripécias perder algum interesse pela corrida, mas ressalvo que foi apenas algo que teve a ver com o Tour e não com a minha carreira porque ainda me sinto com força para muito mais. Agora espero estar na Vuelta, pelo menos estou pré-seleccionado para ela e por isso espero lá estar.

Eurosport - Sérgio Paulinho
 
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Thor Hushovd: «Correr perde todo o sentido»

NORUEGUÊS LAMENTA ATENTADO NO SEU PAÍS

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O norueguês Thor Hushovd, campeão do Mundo de fundo, considerou este sábado que correr deixa de fazer sentido, depois do duplo atentado que matou 91 pessoas no seu país natal na sexta-feira.

À partida para a penúltima etapa da Volta a França, Thor Hushovd (Garmin) disse que a sua "cabeça está na Noruega".

"Estou triste e penso em todas as pessoas que foram afetadas. � É duro quando estamos longe do país. Correr perde todo o sentido. O desporto não conta quando vemos o que se passa no Mundo", referiu.

Hushovd disse que "desejava que o Tour já tivesse terminado", porque "todos os pensamentos estão com os noruegueses", revelando uma conversa com o seu compatriota Edvald Boasson Hagen (Sky), o outro norueguês em prova.

"Para nós, é irreal compreender o que se passa. �É todo um país que foi atacado, é assustador. Estou muito triste, não acreditávamos que isso pudesse acontecer e de repente vemos que pode acontecer não importa onde nem a quem", referiu.

Na sexta-feira, a explosão de uma bomba no centro governamental de Oslo e um tiroteio num campo de férias organizado pelo Partido Trabalhista, numa ilha fora da capital, provocaram 91 mortos, segundo os últimos números divulgados pela polícia.

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Cadel Evans rei do Tour 2011

O australiano da BMC venceu a prova rainha do ciclismo pela primeira vez, ao fazer segundo na 20ª etapa, um dia antes da chegada final aos Campos Elíseos. Evans "roubou" a camisola amarela a Andy Schleck, que ficou a 1' 34 do líder.

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Cadel Evans já pode fazer a festa. O australiano é o vencedor da Volta a França, um dia antes da chegada final da prova a Paris.

O ciclista da BMC fez segundo na 20ª etapa, um contra-relógio de 42,5 quilómetros em Grenoble, com o tempo de 55' 40 minutos, alcançando assim a liderança da geral e destronando o rival Andy Schleck.

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Evans, que tinha uma desvantagem de 57 segundos para Andy Schleck antes do início deste contra-relógio, conseguiu bater o ciclista luxemburguês da Leopard Trek por 2' 31 minutos. Schleck, o grande derrotado do dia, termina mais uma Volta a França na segunda posição, pela terceira vez consecutiva.

Evans começou a afirmar-se como líder antes da segunda contagem intermédia, onde já tinha 1 minuto e 41 de vantagem sobre Schleck. Na segunda parte do percurso, o australiano da BMC conseguiu aumentar ainda mais a vantagem e quase venceu a etapa, que foi ganha por Tony Martin. O alemão fez o tempo de 55' 33 minutos. Martin já tinha ganho este mesmo contra-relógio durante o Criterium Dauphiné, em Junho. Para hoje previa-se que o grande adversário fosse Fabian Cancellara, mas o campeão do mundo de contra-relógio apresentou-se cansado, tendo terminado apenas em 8º lugar. Tony Martin foi o segundo alemão a ganhar uma etapa nesta edição da Volta a França, a quinta para a HTC, depois das quatro conquistadas por Mark Cavendish.

Frank Schleck fecha o pódio, tendo também sido ultrapassado por Cadel Evans na classificação geral.

O vencedor do ano passado, Alberto Contador, defendeu-se bem, ao fazer o terceiro tempo da etapa, um feito que lhe garantiu a subida da sexta para a quinta posição da geral, ultrapassando o melhor italiano em prova, Damiano Cunego.

Por causa da vitória de Evans, a primeira de um australiano no Tour, o governo de Camberra decidiu que este domingo será feriado nacional.



CLASSIFICAÇÃO POR ETAPA

1 Tony Martin (Ger) HTC-Highroad 0:55:33

2 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:00:07

3 Alberto Contador (Spa) Saxo Bank Sungard 0:01:06

(...)

51 Rui Costa (Por) Movistar 0:04:39

79 Sergio Paulinho (Por) Team RadioShack 0:05:42



CLASSIFICAÇÃO GERAL

1 Cadel Evans (Aus) BMC Racing 83:45:20

2 Andy Schleck (Lux) Leopard Trek 0:01:34

3 Fränk Schleck (Lux) Leopard Trek 0:02:30

4 Thomas Voeckler (Fra) Team Europcar 0:03:20

5 Alberto Contador (Spa) Saxo Bank Sungard 0:03:57

6 Samuel Sanchez (Spa) Euskaltel-Euskadi 0:04:55

7 Damiano Cunego (Ita) Lampre - ISD 0:06:05

8 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale 0:07:23

9 Thomas Danielson (USA) Garmin-Cervelo 0:08:15

10 Jean-Christophe Peraud (Fra) AG2R La Mondiale 0:10:11


LÍDER MONTANHA

1 Samuel Sanchez Gonzalez (Spa) Euskaltel-Euskadi 108 pts



LÍDER DOS PONTOS

1 Mark Cavendish (GBr) HTC-Highroad 280 pts

LÍDER DA JUVENTUDE

1 Pierre Rolland (Fra) Team Europcar 83:56:03



LÍDER POR EQUIPAS

1 Team Garmin-Cervelo 250:57:43



Eurosport - Ana Catarina Viçoso
 

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Contador: «O carinho que recebi vale mais que outro Tour»

ESPANHOL SATISFEITO COM A SUA PRESTAÇÃO
Alberto Contador fez um balanço positivo da sua participação no Tour’2011 e garante estar satisfeito por ter feito tudo para ganhar, apesar de ter ficado - virtualmente – no 5.º posto da geral.

“Vim para ganhar o Tour e, apesar de não ter conseguido, tentei de todas as formas possíveis. Vou satisfeito e contente com o balanço deste ano. Vou contente, prefiro as demonstrações de carinho que recebi do que juntar mais um Tour ao meu currículo”, comentou no final da etapa deste sábado.

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Cadel Evans: «Ainda não consigo acreditar»

AUSTRALIANO SONHAVA COM A VITÓRIA

Cadel Evans ficou muito emocionado logo após o final do contrarrelógio em que ficou no segundo posto, permitindo-lhe roubar a camisola amarela a Andy Schleck. O australiano já tem praticamente garantido o triunfo no Tour’2011 mas garante ainda não acreditar no que lhe está a acontecer.

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“Ainda não consigo acreditar. Há muitos anos que estava focado em vencer o Tour. No ano passado ganhei a camisola amarela, mas depois parti o cotovelo. Este ano a equipa teve mais forte e eu estive calmo nos momentos mais difíceis”, confessou Evans no final da tirada.

O líder da BMC fez questão de agradecer a quem o apoiou ao longo da carreira: “Faz vinte anos desde que vi o Tour pela primeira vez na televisão. A partir daí comecei a trabalhar com o meu treinador com este objetivo. O que eu faço é pelo ciclismo, mas também por aqueles que acreditaram em mim: Aldo Sassi (treinador de Evans falecido recentemente), os meus companheiros e os que me ajudaram desde os meus 14 anos”.

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Andy Schleck: «Não vou para casa como perdedor»

LUXEMBURGUÊS FICOU DESILUDIDO COM 2.º LUGAR

Andy Schleck foi o grande derrotado da penúltima etapa do Tour’2011, depois de ter perdido a camisola amarela para o australiano Cadel Evans. O Luxemburguês mostrou-se desiludido por não conseguir segurar a liderança mas elogiou o virtual vencedor.

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“Claro que estou um pouco desapontado porque queria ganhar este Tour. Mas tenho apenas 26 anos. Gostaria. Gostaria de ganhar. Mas não vou para casa como um perdedor. Estou orgulhoso de ser segundo, e tenho muito, muito orgulho de estar no pódio de amanhã ao lado do meu irmão Frank", afirmou Andy logo no final do contrarrelógio deste sábado.

O ciclista luxemburguês elogiou a mais que provável vitória de Cadel Evans: “era a oportunidade da sua vida. Foi uma grande batalha. Parabéns ao Cadel, ele mereceu. Fico feliz por ele e pela sua equipa, a BMC”.

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Diário do Tour

O dia do contra-relógio foi frenético para Rui Costa que, devido ao trânsito, chegou em cima da hora. Na hora do adeus, o ciclista da Movistar faz o balanço das três semanas e reserva uma mensagem especial para os adeptos.

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O nosso dia teve duas partes perfeitamente distintas. Como ficámos a dormir num hotel no Alpe D’Huez, acordámos por volta das 8:30/9:00 horas e estivemos tranquilamente a tomar o pequeno-almoço.

O problema foi depois. Rumamos a Grenoble para o contra-relógio, mas o trânsito era tanto que chegamos em cima da hora, demasiado em cima para mim. Tivemos que mudar de roupa em andamento, só tive tempo de chegar, calçar os sapatos e apresentar-me à partida. Enfim, foi uma peripécia que acabou por ser engraçada, especialmente porque nenhum elemento da equipa tinha ambições no crono.

Passei momentos complicados neste Tour, sobretudo quando estava mais cansado. Em alguns momentos e sabendo que ainda tinha etapas muito duras pela frente, cheguei a pensar que se calhar não ia dar para chegar a Paris.

Na etapa do Alpe D’Huez estava ansioso porque tinha controlo de tempo apertado. No entanto, acabei por ter boas sensações durante o dia e consegui entrar na fuga. Estive com o Contador e com o Andy na frente, o que foi bom, mas na parte final levantei o pé e deixei-me ir.

VITÓRIA TORNA TOUR INESQUECÍVEL

O balanço que faço é obviamente positivo. Vencer uma etapa no Tour é algo que todos os ciclistas querem fazer e que nem eu se calhar esperava. Além disso senti-me muito bem em várias etapas e consegui andar na frente, isso deixa-me contente porque vejo que o trabalho que faço durante o resto do ano resulta.

Do ponto de vista negativo tenho que assinalar os dias em que passei mal fisicamente. Comecei a acumular tempo e a dada altura até no grupetto vinha a sofre, sobretudo na chegada a Pinerolo. Aí talvez tenha sido a primeira vez na carreira que terminei em último lugar, mas nunca quis ficar fora do Tour, por isso estou contente por ter terminado.

TOUR MAIS ABERTO DOS ÚLTIMOS ANOS

Penso que a luta pela geral foi uma emoção diária, graças ao facto de termos tido o Tour mais aberto dos últimos anos. Houve adrenalina, quedas, etapas com vento e tudo isso deixou a geral em aberto e a expectativa imperou até final.

Cadel Evans venceu com justiça. A par do Andy e do Contador era um dos ciclistas que eu tinha apontado como favoritos e demonstrou ser o mais forte soube sofrer nos últimos dois dias, mas ao mesmo tempo foi inteligente na forma como geriu a corrida porque as forças que “poupou” na subida para o Alpe D’Huez permitiram-lhe chegar ao contra-relógio em condições de passar para a frente do Andy. Foi uma gestão perfeita de um ciclista muito experiente.

A grande revelação é a Europcar. Os 10 dias de amarelo do Voeckler e a vitória em etapa do Roland são incríveis para uma equipa nova e que não é do Pro Tour.

OBRIGADO!

Despeço-me agradecendo às pessoas que diariamente têm seguido o Tour na estrada. Este ano vi mais bandeiras portuguesas do que nunca e isso dá-nos uma grande motivação.

Quanto aos leitores do Diário quero também dizer muito obrigado porque não tenham dúvidas que os ciclistas sempre que podem vão à Internet e estão atentos aos comentários dos fãs. É importante saber que confiam em nós e que nos apoiam, serve como motivação para suportar melhor os momentos maus das corridas.

Eurosport - Rui Costa
 

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Cavendish vence na consagração de Cadel Evans

BRITÂNICO TRIUNFOU PELA QUINTA VEZ

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Mark Cavendish (HTC Highroad) venceu, este domingo, a 21.ª e última etapa do Tour’2011, que ficou marcada pelas fugas de Rui Costa e Sérgio Paulinho nos quilómetros finais.

O ciclista britânico foi o mais forte ao sprint na chegada a Paris, somando assim a sua 5.ª vitória na edição deste ano da prova francesa.

Cavendish superou Boasson Hagen (2.º) e Greipel (3.º), que cortaram a meta logo atrás do ciclista natural da ilha de Mann.

O australiano Cadel Evans (BMC) foi consagrado como vencedor da Grand Boucle, tendo os irmãos Andy (2.º) e Frank Schleck (3.º) completado o pódio final.

O espanhol Samuel Sánchez confirmou o estatuto de melhor trepador e Cavendish ganhou o prémio para melhor sprínter. A juventude coube ao francês Pierre Rolland, enquanto a Garmin triunfou na classificação por equipas.

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Contador: «No próximo ano voltarei para ganhar»

ESPANHOL GARANTE QUE NÃO FARÁ O GIRO

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Tentar vencer Giro e Tour no mesmo ano é uma experiência para não repetir para o espanhol Alberto Contador. O ciclista da SaxoBank assumiu que na próxima temporada se vai concentrar totalmente na prova francesa e tentar voltar a vencer.

"No próximo ano voltarei para ganhar o Tour e vou centrar-me exclusivamente nesta prova, que é a mais importante. Dessa forma, não irei participar no Giro, nunca mais", garantiu o triplo vencedor do Tour, que este ano se cotou pelo quinto posto.

"É um ano diferente, uma sensação que não vivia desde 2007, mas deixa-me com um bom sabor na boca. O ano foi excecional e ficarei contente com isso. Mesmo assim, vou pedir à organização para me deixar subir um pouco ao pódio...", disse ironicamente o espanhol.

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Diário do Tour

RadioShack encerra o Tour já a pensar na Vuelta. Sérgio Paulinho, Tiago Machado e possivelmente Manuel Cardoso poderão estar na corrida espanhola.

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Hoje tivemos o último dia do Tour. Escrevo estas linhas rapidamente, antes me juntar à equipa para o jantar de despedida da corrida.

Em termos de etapa foi mais uma jornada que decorreu normalmente, a única diferença é que desta vez consegui entrar em fuga. No entanto, o dia era mesmo de consagração do Cadel Evans e por isso nada havia a fazer. É diferente chegar aos Campos Elíseos e vê-lo no lugar mais alto do pódio, mas é um sentimento de justiça para um ciclista que tantas vezes tinha tentado vencer e não tinha conseguido. Parece-me que ele foi o mais forte, soube limitar as perdas na montanha e resolver tudo no contra-relógio.

Quanto às restantes classificações parecem-me bem entregues. A revelação da prova é, como não podia deixar de ser, a Europcar, e não apenas com o Voeckler. O jovem Pierre Roland ganhou a camisola da juventude e já se diz que poderá ser o grande ciclista francês dos próximos anos, mas veremos como ele evolui na próxima época.

PRÓXIMO OBJECTIVO: VUELTA

Termina para mim mais um Tour, o quarto da carreira. Foi uma prova especial porque passamos por situações complicadas e soubemos aguentar até final. Perdemos os líderes para a geral e isso afectou a nossa performance, mas é preciso avançar e pensar no que vem já a seguir.

O próximo objectivo é a Vuelta. Estou pré-seleccionado e tudo indica que possa vir a estar no apoio ao Kloden e ao Brajkovic, caso estejam recuperados das lesões contraídas no Tour. Segundo consta poderei vir a ter mais companhia portuguesa com o Tiago Machado, ficando por saber se o Manuel Cardoso irá estar connosco.

A equipa pode adoptar duas estratégias: levar homens para a geral e um elenco para os auxiliar, ou então apostar na vitória em etapas e aí um ciclista como o Manuel Cardoso encaixa-se na perfeição, embora ele tenha sempre lugar em qualquer circunstância. Saberemos qual a estratégia dentro em breve.

Em relação ao meu futuro ainda não posso confirmar nada. Termino contrato com a RadioShack e para já não posso garantir se vou ficar ou sair. Também brevemente irei abordar esse assunto.

Um grande abraço e um muito obrigado a todos os que me seguiram aqui, espero que possam fazer o mesmo durante a Vuelta.


Eurosport - Sérgio Paulinho
 

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Rui Costa: «Um Tour fenomenal»

PORTUGUÊS GANHOU 8.ª TIRADA

“O balanço é claramente positivo”. Foi assim que Rui Costa resumiu a sua terceira Volta a França, na qual ganhou a 8.ª etapa. O ciclista da Movistar terminou a prova na 90.ª posição, longe dos primeiros, mas com a glória de ter sido um dos protagonistas da edição de 2011. “Foi um Tour fenomenal com a minha vitória na etapa, que me deu muita alegria. Este tipo de triunfos é sempre bom para o ego, para continuar o trabalho e também para saber que estou no bom caminho.”

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O ciclista da Póvoa de Varzim esteve, de resto, envolvido em várias fugas – ontem mesmo, já nos Campos Elísios, tentou isolar-se –, uma das quais na etapa do Alpe d’ Huez, ao lado de Andy Schleck e Alberto Contador. “Foi um dia muito bom, porque passei o Galibier com o Contador e o Schleck. Lutar com eles no futuro? Não sei se isso vai acontecer, mas sei que todos os anos tenho evoluído e quero continuar a progredir.”

Já Sérgio Paulinho, vencedor de uma etapa em 2010, terminou no 81.º lugar. “Pessoalmente o balanço é positivo, pois termino mais um Tour. Para a equipa não será muito bom, devido aos acontecimentos...”

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Andy Schleck: «Só podia ganhar um»

Andy Schleck dá Parabéns a Cadel Evans

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Segundo na geral, Andy Schleck (Leopard-Trek) prometeu voltar a lutar pela vitória.

"Foi um Tour perfeito, mas só pode ganhar um. Sabíamos isso desde o início. Cadel Evans merece a vitória, há muito tempo que vem lutando por isso. Eu também tentei. Voltarei", disse.

O seu irmão Frank Schleck, 3.º classificado, também fez um balanço positivo.

"Penso que realizámos uma corrida extraordinária. Não tenho nada a lamentar. Um campeão tem de respeitar e aceitar que o outro é melhor e o Cadel Evans foi claramente superior. É seguro que voltaremos para tentar de novo a amarela", afirmou.

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Qatar quer receber início do Tour'2016

ENTIDADES COMPETENTES ESTÃO A DIALOGAR

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O Qatar parece estar determinado em acolher os maiores eventos do desporto mundial. Depois de garantida a organização do Mundial de futebol em 2022, o país do Médio Oriente quer agora receber o arranque do Tour em 2016.

“Sua alteza (Emir do Qatar) teve esta ideia há já algum tempo. Neste momento as entidades competentes já começaram a conversar sobre este processo”, confidenciou à agência Reuters uma fonte próxima do governo qatari.

Países como Espanha, Inglaterra, Holanda e Itália já receberam o início da Volta a França, que agora parece viajar para um local com condições climatéricas bem diferentes das europeias. Ainda assim, isso parece não ser um problema para a organização.

“Não há nenhum problema técnico em (o Tour) se realizar aqui. Temos várias opções pensadas. Pode ser feito apenas um prólogo, não muito longo, com água pulverizada em determinados pontos do percurso”, frisou a mesma fonte, falando sobre as altas temperaturas que atingem o Qatar durante o mês de julho.

Para já, certo é que em 2012 a Grand Boucle vai iniciar-se em Liège (Bélgica) e em 2013 a 100.ª edição vai partir da Córsega.

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Ciclismo: Gilbert triunfa na Clássica de San Sebastian

O ciclista belga Philippe Gilbert, da Omega Pharma-Lotto, triunfou este sábado na Clássica de San Sebastian, terminando à frente do espanhol Carlos Barredo (Rabobank) e do compatriota Greg Van Avermaet (BMC).

Na mais prestigiada competição de um só dia em Espanha, Gilbert terminou 12 segundos à frente de Barredo e 14 à frente de Van Avermaet.

Além da vitória na 1.ª etapa do Tour, o belga já ganhou este ano também as clássicas de Amstel Gold, Fleche Wallone e Liege-Bastogne-Liege.




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Ana Azenha 10.ª na final do "ominium"


A ciclista portuguesa Ana Azenha terminou em décimo no conjunto de provas que compõem a final do "ominium" do Campeonato da Europa de juniores, que este domingo terminou no Velódromo Nacional, em Sangalhos.


Ana Azenha começou o "omnium" com o décimo lugar na prova de perseguição, classificou-se em segundo em "scratch" e fechou a participação com a 11.ª posição nos 500 metros em contrarrelógio.


A júnior italiana Chiara Vannucci conquistou a medalha de ouro, apesar de ter ficado em igualdade pontual com a russa Alina Bondarenko, enquanto a francesa Laudine Genee foi terceira.


Também em ação hoje estiveram as duplas portuguesas Ruben Coelho/José Mendes e Hugo Brito/Ricardo Teixeira, que não conseguiram o apuramento para a final de juniores da disciplina de "madison".


Os suíços Stefan Kueng e Théry Schir conquistaram a medalha de ouro, os checos Jan Kraus e Frantisek Sisr a de prata e os belgas Jonas Rickaert e Otto Vergaerde a de bronze.


Na mesma disciplina em sub-23, Leonel Coutinho e Samuel Magalhães foram eliminados na prova, ganha pela dupla helvética formada por Dominik Stucki e Jan Keller. Os italianos Elia Viviani e Davide Cimolai foram segundos e os holandeses Yoeri Havik e Nick Stöpler terminaram no último lugar do pódio.


No "keirin", disciplina em que os corredores pedalam atrás de um ciclomotor antes de se lançarem no "sprint", atribuíram-se os últimos oito títulos europeus, segundo informação da assessoria de imprensa.


Na categoria de sub-23 masculinos, o pódio foi totalmente alemão, com Stefan Botticher, seguido de Joachim Eilers e de Marc Schroeder.


No sector feminino, Victoria Baranova ficou em primeiro e a compatriota Ekaterina Gnidenko terceira. A francesa Olivia Montauban ocupou o segundo lugar do pódio.


O britânico John Paul foi o mais veloz entre os juniores, antecipando-se ao alemão Max Niederlag e ao luso-descendente francês Julien Palma, segundo e terceiro, respetivamente.


Entre as juniores, a russa Tamara Balabolina foi desclassificada por manobra perigosa, impedindo a sua equipa de fazer a "dobradinha", pois a vencedora foi a compatriota Anastasia Voynova. A segunda foi a italiana Stella Tomassini e a terceira foi outra transalpina, Lisa Gamba.


A polaca Malgorzata Wojtyra sagrou-se campeã europeia de sub-23 na disciplina de "omnium", impondo-se por um ponto à britânica Danielle King. A holandesa Laura van der Kamp ficou na terceira posição.


As seleções da Grã-Bretanha e da Rússia dominaram o Campeonato da Europa de Pista para sub-23 e juniores. Ambos os países conquistaram nove títulos europeus, embora os britânicos tenham alcançado maior número de medalhas, 26 contra 23 dos russos.

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Volta à Polónia: Quinteto nacional chega no pelotão

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Os cinco portugueses que disputam a Volta à Polónica - Manuel Cardoso, Tiago Machado e Nelson Oliveira (trio da RadioShack), José Mendes (CCC Polsat) e Bruno Pires (Leopard) - chegaram integrados no pelotão na 2.ª etapa, que o alemão Marcel Kittler venceu ao sprint.

Cardoso ficou preso aquando da discussão pelo triunfo e nem sequer esboçou resposta, terminando no 16.º lugar, enquanto Tiago Machado chegou em 55.º e Bruno Pires concluiu a tirada na 83.ª posição. Mendes e Oliveira cruzaram a linha nas 150.ª e 152.ª posições, todos com o mesmo tempo do vencedor.

Na geral, Kittel dispõe de sete segundos de vantagem sobre o polaco da seleção local, Adrian Kurek, seguindo-se Haussler e o norueguês Alexander Kristoff (BMC) a 14 segundos do topo.

Cardoso é o português mais bem colocado, no 22.º posto, mas todos os portugueses têm a mesma desvantagem de 20 segundos para o camisola amarela: Machado (39.º), Pires (78.º), Oliveira (105.º) e Mendes (110.º).

Classificação da 2.ª etapa:

1. Marcel Kittel (Alemanha/Skil-Shimano), 3:38.35 horas
2. Heinrich Haussler (Áustria/Cervelo), m.t.
3. Graeme Brown (Austrália/Rabobank), m.t.
(...)
16. Manuel Cardoso (Portugal/RadioShack), m.t.
55. Tiago Machado (Portugal/RadioShack), m.t.
83. Bruno Pires (Portugal/Leopard), m.t.
150. José Mendes (Portugal/CCC Polsat), m.t.
152. Nelson Oliveira (Portugal/RadioShack), m.t.

Classificação geral:

1. Marcel Kittel (Alemanha/Skil-Shimano), 5:45.41 horas
2. Adrian Kurek (Polónia/Seleção Polónia), a 7s
3. Heinrich Haussler (Áustria/Cervelo), a 14s
(...)
22. Manuel Cardoso (Portugal/RadioShack), a 20s
39.Tiago Machado (Portugal/RadioShack), m.t.
78. Bruno Pires (Portugal/Leopard), m.t.
105. Nelson Oliveira (Portugal/RadioShack), m.t.
110. José Mendes (Portugal/CCC Polsat), m.t.

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73ª Volta a Portugal

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Tudo a postos para o arranque da Volta a Portugal


Nove etapas em linha, um contra-relógio individual e um prólogo curto, totalizando 1624,6 quilómetros. Em traços gerais, é este o cardápio da 73.ª Volta a Portugal Jogos Santa Casa, que começa nesta quinta-feira e se prolonga até dia 15.

As primeiras pedaladas, em formato de prólgo, serão dadas em Fafe. Os corredores vão percorrer 2,2 quilómetros, num circuito traçado no coração daquela cidade minhota.

O primeiro ciclista a fazer-se à estrada é o russo Dmitriy Kosyakov (Itera-Katusha), que parte às 15h30. O último a partir é o espanhol David Bernabéu (Andalucía-CajaGranada), que sai da rampa de lançamento às 17h25.

Entre as 13 equipas participantes na Volta a Portugal está a Selecção Nacional/Liberty Seguros, cujo primeiro elemento a disputar o prólogo será Guilherme Lourenço, com partida marcada para as 15h37. Seguir-se-ão: Válter Coutinho (15h50), Hélder Leal (16h03), Joni Brandão (16h16), António Carvalho (16h29), Luís Afonso (16h42), Bruno Saraiva (16h55), Micael Isidoro (17h08) e Domingos Gonçalves (17h20).

O percurso da Volta deste ano é o mais extenso desde 2003 e um dos mais duros dos últimos anos. A montanha vai ser determinante no desfecho da corrida e começa a seleccionar os valores logo ao terceiro dia, quando o pelotão enfrentar uma ligação 184,4 quilómetros, entre Oliveira de Azemeis e o Alto da Senhora da Assunção, Santo Tirso, que contempla seis subidas pontuáveis ao longo da viagem.

Logo no dia seguinte, disputa-se a mítica tirada com final na Senhora da Graça. A etapa-rainha será a penúltima, com partida de Seia e um traçado de 182,8 quilómetros, que inclui a subida da Covilhã às Penhas da Saúde, a ascensão até às Penhas Douradas e a escalada final, de Seia para o alto da Torre, em plena serra da Estrela.

Uma vez que o prólogo tem apenas 2,2 quilómetros, não permitindo marcar grandes diferenças, os contra-relogistas dispõem de uma única oportunidade para contrariar a prevista hegemonia dos trepadores. Será na sétima etapa, quando correrem o longo contra-relógio de 35,3 quilómetros, entre o Sabugal e a Guarda.

O pelotão é composto por 13 equipas: Selecção Nacional/Liberty Seguros, Barbot-Efapel, LA-Antarte-Rota dos Móveis, Onda-Boavista, Tavira-Prio, Lampre-ISD, Farnese Vini-Neri, Caja Rural, Andalucía-CajaGranada, Katusha Continental, La Pomme de Marseille, Chipotle-Garmin Development Team e Konya Torku-Vivelo.

Etapas

4 Agosto Prólogo: Fafe - Fafe, 2,2 km (C/R I)
5 Agosto 1.ª Etapa: Trofa - Oliveira do Bairro, 187,7 km
6 Agosto 2.ª Etapa: Oliveira de Azeméis - N.ª Sr.ª da Assunção, 184,4 km
7 Agosto 3.ª Etapa: Viana do Castelo - Senhora da Graça, 151 km
8 Agosto 4.ª Etapa: Lamego - Gouveia, 182,3 km
9 Agosto 5.ª Etapa: Oliveira do Hospital - Viseu, 150,3 km
10 Agosto Dia de descanso
11 Agosto 6.ª Etapa: Aveiro - Castelo Branco, 215,9 km
12 Agosto 7.ª Etapa: Sabugal - Guarda, 35,3 km (C/R I)
13 Agosto 8.ª Etapa: Seia - Torre, 182,8 km
14 Agosto 9.ª Etapa: Covilhã - Sertã, 182,3 km
15 Agosto 10.ª Etapa: Sintra - Lisboa, 152,6 km

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