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ANTEVISÃO: Combater a crise
Apesar do abandono de algumas marcas, as grandes competições automóveis internacionais em pista prometem continuar a dar espectáculo, com Portugal incluído nas "tournées" europeias.
ANTEVISÃO: Combater a crise -
A avaliar pela quantidade de equipas inscritas nos vários campeonatos de monolugares e pela manutenção da quase totalidade das marcas nas corridas de turismo e resistência, a crise parece não passar pela velocidade internacional, no entanto, as realidades específicas de cada competição apontam para uma redução da qualidade dos planteis, principalmente do meio da tabela para baixo.
Mais de Portugal nos monolugares
Começando pelas categorias de ascensão à F1, a GP2 tem um número limite de inscritos, com 13 equipas e dois pilotos cada. Esta competição depende essencialmente do dinheiro que os pilotos tragam, em vez de patrocínios próprios, e se é certo que os pilotos mais competitivos, como é o caso de Álvaro Parente, poderão ter mais facilidade em negociar contratos que lhes garantam um lugar mais barato, muitas equipas poderão ter que depender de um piloto (ou até de dois) onde uma mala cheia de dólares seja levada mais em conta que o talento ao volante, para garantir que o outro carro tem hipóteses de lutar pela vitória. No plantel da GP2, a única grande novidade será a estreia da Ocean Racing Technology, equipa de Tiago Monteiro, no lugar da BCN Competicion.
Nas outras categorias de monolugares, a World Series by Renault necessita de menos dinheiro que a GP2, mas não é incomum ver nesta competição uma variedade de pilotos a passar pelas equipas do meio da tabela para baixo como se fosse um torniquete, às vezes sem dinheiro simplesmente para garantir que o carro estará à partida (o contrário implica uma multa). Na Fórmula 3, tanto na Euroseries como na Inglaterra, são várias as escuderias que inscrevem quatro ou cinco carros para assegurar o retorno dos investimentos, mas à medida que os custos se vão acumulando alguns carros vão ficando na garagem. Pelo menos, o investimento acrescido da Volkswagen como contraponto à Mercedes significa que mais equipas poderão ter o estatuto de oficiais.
Turismos na mesma
No Campeonato do Mundo de Turismo (WTCC), chegou a considerar-se muito provável o afastamento da BMW, o que teria sido fatal para a manutenção da competitividade do campeonato. Felizmente, a marca alemã confirmou a continuação, pelo que as três marcas oficiais do ano passado (BMW, SEAT e Chevrolet, esta com o novo Cruze) vão continuar como no ano passado. Mais complicada é a situação da N. Technology, pois com o abandono da F1, não parece provável que a Honda tenha recursos para canalizar para os turismos, pelo que a equipa italiana, sem qualquer apoio oficial há duas épocas, poderá abandonar o WTCC, o que seria uma perda inestimável para o plantel.
Os S2000 nunca tiveram a adesão esperada dos construtores do mesmo modo que aconteceu com os Superturismos, e mesmo o BTCC está em crise, com a Vauxhall como única equipa oficial e apenas vários projectos privados com carros da Honda, Ford e BMW a manter a competição animada. Já na Alemanha, o DTM mantém-se limitado a Mercedes e Audi, sendo que esta reduziu o seu investimento para esta categoria, pelo que grelhas com cerca de 15 carros são hipóteses para o que já foi uma das principais competições mundiais de corridas de turismo.
Resistência à espera do futuro
A Le Mans Series tinha objectivos de expansão para 2009, com uma sexta corrida em Brno e a realização de duas provas asiáticas, mas a primeira foi cancelada antes de ser anunciada e as segundas continuam em dúvida. Entretanto, a saída da Audi (que disputará apenas Sebring e Le Mans) deixou a Peugeot novamente sozinha contra os privados da Pescarolo, Oreca e Epsilon Euskadi, pelo menos até a Aston Martin confirmar se continua a apoiar a Charouz Racing Systems. Não se prevêem grandes investimentos nos actuais motores LMP1, agora que o Automobile Club de l'Ouest confirmou que os actuais motores LMP2 passarão a ser a categoria principal no futuro.
Por falar em LMP2, uma categoria que depende essencialmente da saúda financeira dos "gentleman drivers", com a excepção da saída dos Porsche (anunciada antes da crise), o número de projectos não diminuiu muito e a classe prevê-se mais disputada que nunca. A Quifel ASM Team, agora com um Zytek e uma ligação muito próxima ao construtor britânico, é uma grande candidata ao triunfo, mas as equipas com chassis Lola e Pescarolo e motores Mazda e Judd reforçaram o armamento para 2009.
Nos GT, e com a categoria GT1 praticamente morta na LMS, o Campeonato FIA GT poderá ter espaço para florescer, principalmente agora que foi anunciado um novo projecto da Ford e fala-se no ingresso da Nissan. Mas nas categorias GT2, GT3 e GT4, a concorrência entre FIA GT, LMS, Open Internacional de GT, GT3 Europeu e campeonatos nacionais poderá ser problemático para a saúde de algumas competições, como já acontece em Espanha e Itália e poderá acontecer na Bélgica e Alemanha.
As corridas em Portugal
Portugal parece imune à crise dos campeonatos internacionais, a adivinhar pela quantidade de competições que o nosso país vai receber em 2009. O recém-inaugurado Autódromo Internacional de Algarve recebe o grosso dessas competições, com nada menos que cinco fins-de-semana dedicados a provas oriundas de fora do país. A este juntam-se um número mais reduzido de corridas no Estoril, bem como o regresso do Circuito da Boavista.
No Algarve, as provas mais aguardadas são sem dúvida as corridas da Le Mans Series (1000 km do Algarve, uma corrida nocturna a 1 e 2 de Agosto) e da GP2 (19 e 20 de Setembro abrindo uma porta para o potencial regresso da F1 ao nosso país), no que marca a estreia de ambas as competições em Portugal. A GP2 divide o fim-de-semana com a caravana do Campeonato FIA GT e competições de apoio. As outras provas são o A1 Grand Prix (11 e 12 de Abril), Open GT (com a F3000 Europeia, 16 e 17 de Maio) e o Campeonato Espanhol de GT (7 e 8 de Novembro).
Para 2009, o Estoril fica reduzido à Superleague Formula (5 e 6 de Setembro, que pretende chamar novamente os fãs do futebol) e ao V de V, competição francesa para "gentleman drivers" (21 e 22 de Novembro). Já as ruas da zona da Boavista regressam em grande, como esperado, para nova jornada do WTCC (4 e 5 de Julho) e o Circuito Histórico, uma semana depois, no que voltará a ser um espectáculo apreciado pelo público. Uma última palavra para Braga, que recebe a Taça da Europa de Turismo a 17 e 18 de Outubro.
Eduardo Freitas: "Vão existir alguns cortes financeiros"
"As marcas que participavam no WTCC, BMW, SEAT e Chevrolet, já confirmaram que vão continuar, uma vez que os orçamentos necessários são inferiores aos da F1, mas antecipo que vão existir alguns cortes financeiros. Já as equipas pequenas e os pilotos independentes poderão sentir mais dificuldades. A crise também pode interromper alguns projectos que estavam em desenvolvimento, como o Subaru.
O Campeonato FIA GT, que ainda é baseado em equipas privadas e "gentleman drivers", também poderá ter alguns problemas, mesmo que 2009 seja um ano intermédio para o lançamento dos novos regulamentos em 2010. Deste modo, alguns projectos poderão ficar parados a fim de assegurar que estarão presentes em 2010. Entre meio à crise, parece-me que em Portugal não faltam boas notícias.
O Autódromo Internacional do Algarve apostou forte em trazer cá os principais campeonatos internacionais, demonstrando ambições legítimas à F1. O calendário de provas é invejável e vai dar grande projecção ao circuito fora do nosso país. Espero que isto leve a que equipas estrangeiras escolham o Algarve para testar, o que é fundamental para o seu sucesso."
Tiago Monteiro: "Crise não vai afectar nível de competitividade do campeonato"
"Penso que a crise económica vai afectar todos os pilotos não-profissionais e equipas pequenas, mas as equipas oficiais vão continuar no WTCC. Quem já estivesse em dificuldades financeiras poderá parar, pois houve um decréscimo nos patrocinadores. Não penso, no entanto, que isto afecte o nível de competitividade no campeonato, que vai continuar a ser tão disputado como nas épocas anteriores.
Na GP2, todos os pilotos têm que pagar um lugar, pelo que se alguém entra ou não vai variar de piloto para piloto. A presença de patrocinadores nas equipas também será um factor, e algumas equipas, principalmente as mais competitivas, poderão baixar os orçamentos pedidos se acharem que poderão ter mais condições de ficar com um piloto melhor."
António Simões: "Vamos concentrarmo-nos nas competições internacionais"
"Vamos continuar a concentrarmo-nos nas competições internacionais, como já é nosso hábito, pois continuamos sem solicitações para participarmos nas competições nacionais. Nunca tivemos patrocínios antes da crise e não vamos tê-los agora, mas mantemos o nosso acordo com o Miguel Pais do Amaral, para prepararmos o novo Zytek para a Le Mans Series, competição à qual vamos dedicar a maior parte da atenção.
Quanto ao Campeonato Espanhol de GT, não sei se continuaremos pois como estão as coisas é possível que não haja campeonato. Além do mais, três das corridas coincidem com a LMS. Penso que existem poucos pilotos para a quantidade de competições de GT que existem. Há anos que defendo que o Campeonato Espanhol podia ser o melhor da Europa, mas a GT Sport quis criar o Open para concorrer directamente com o FIA GT, reduzindo muito a importância dos vários campeonatos nacionais."
Álvaro Parente: "Ainda não que concorrência terei na próxima temporada"
"Como a lista de inscritos para a GP2 ainda não está completa, não sei quanta concorrência terei na próxima temporada. Mesmo assim, acredito que competitividade não vai falta ao campeonato. A organização está a fazer algumas alterações ao carro que deverão deixá-lo mais interessante de pilotar. Devido à crise económica, ainda me falta completar o meu orçamento para a temporada. Não sei quanto esta afecta os meus adversários, mas estou consciente que vão sempre haver pilotos rápidos com quem irei bater-me."
AS
Apesar do abandono de algumas marcas, as grandes competições automóveis internacionais em pista prometem continuar a dar espectáculo, com Portugal incluído nas "tournées" europeias.
ANTEVISÃO: Combater a crise -
A avaliar pela quantidade de equipas inscritas nos vários campeonatos de monolugares e pela manutenção da quase totalidade das marcas nas corridas de turismo e resistência, a crise parece não passar pela velocidade internacional, no entanto, as realidades específicas de cada competição apontam para uma redução da qualidade dos planteis, principalmente do meio da tabela para baixo.
Mais de Portugal nos monolugares
Começando pelas categorias de ascensão à F1, a GP2 tem um número limite de inscritos, com 13 equipas e dois pilotos cada. Esta competição depende essencialmente do dinheiro que os pilotos tragam, em vez de patrocínios próprios, e se é certo que os pilotos mais competitivos, como é o caso de Álvaro Parente, poderão ter mais facilidade em negociar contratos que lhes garantam um lugar mais barato, muitas equipas poderão ter que depender de um piloto (ou até de dois) onde uma mala cheia de dólares seja levada mais em conta que o talento ao volante, para garantir que o outro carro tem hipóteses de lutar pela vitória. No plantel da GP2, a única grande novidade será a estreia da Ocean Racing Technology, equipa de Tiago Monteiro, no lugar da BCN Competicion.
Nas outras categorias de monolugares, a World Series by Renault necessita de menos dinheiro que a GP2, mas não é incomum ver nesta competição uma variedade de pilotos a passar pelas equipas do meio da tabela para baixo como se fosse um torniquete, às vezes sem dinheiro simplesmente para garantir que o carro estará à partida (o contrário implica uma multa). Na Fórmula 3, tanto na Euroseries como na Inglaterra, são várias as escuderias que inscrevem quatro ou cinco carros para assegurar o retorno dos investimentos, mas à medida que os custos se vão acumulando alguns carros vão ficando na garagem. Pelo menos, o investimento acrescido da Volkswagen como contraponto à Mercedes significa que mais equipas poderão ter o estatuto de oficiais.
Turismos na mesma
No Campeonato do Mundo de Turismo (WTCC), chegou a considerar-se muito provável o afastamento da BMW, o que teria sido fatal para a manutenção da competitividade do campeonato. Felizmente, a marca alemã confirmou a continuação, pelo que as três marcas oficiais do ano passado (BMW, SEAT e Chevrolet, esta com o novo Cruze) vão continuar como no ano passado. Mais complicada é a situação da N. Technology, pois com o abandono da F1, não parece provável que a Honda tenha recursos para canalizar para os turismos, pelo que a equipa italiana, sem qualquer apoio oficial há duas épocas, poderá abandonar o WTCC, o que seria uma perda inestimável para o plantel.
Os S2000 nunca tiveram a adesão esperada dos construtores do mesmo modo que aconteceu com os Superturismos, e mesmo o BTCC está em crise, com a Vauxhall como única equipa oficial e apenas vários projectos privados com carros da Honda, Ford e BMW a manter a competição animada. Já na Alemanha, o DTM mantém-se limitado a Mercedes e Audi, sendo que esta reduziu o seu investimento para esta categoria, pelo que grelhas com cerca de 15 carros são hipóteses para o que já foi uma das principais competições mundiais de corridas de turismo.
Resistência à espera do futuro
A Le Mans Series tinha objectivos de expansão para 2009, com uma sexta corrida em Brno e a realização de duas provas asiáticas, mas a primeira foi cancelada antes de ser anunciada e as segundas continuam em dúvida. Entretanto, a saída da Audi (que disputará apenas Sebring e Le Mans) deixou a Peugeot novamente sozinha contra os privados da Pescarolo, Oreca e Epsilon Euskadi, pelo menos até a Aston Martin confirmar se continua a apoiar a Charouz Racing Systems. Não se prevêem grandes investimentos nos actuais motores LMP1, agora que o Automobile Club de l'Ouest confirmou que os actuais motores LMP2 passarão a ser a categoria principal no futuro.
Por falar em LMP2, uma categoria que depende essencialmente da saúda financeira dos "gentleman drivers", com a excepção da saída dos Porsche (anunciada antes da crise), o número de projectos não diminuiu muito e a classe prevê-se mais disputada que nunca. A Quifel ASM Team, agora com um Zytek e uma ligação muito próxima ao construtor britânico, é uma grande candidata ao triunfo, mas as equipas com chassis Lola e Pescarolo e motores Mazda e Judd reforçaram o armamento para 2009.
Nos GT, e com a categoria GT1 praticamente morta na LMS, o Campeonato FIA GT poderá ter espaço para florescer, principalmente agora que foi anunciado um novo projecto da Ford e fala-se no ingresso da Nissan. Mas nas categorias GT2, GT3 e GT4, a concorrência entre FIA GT, LMS, Open Internacional de GT, GT3 Europeu e campeonatos nacionais poderá ser problemático para a saúde de algumas competições, como já acontece em Espanha e Itália e poderá acontecer na Bélgica e Alemanha.
As corridas em Portugal
Portugal parece imune à crise dos campeonatos internacionais, a adivinhar pela quantidade de competições que o nosso país vai receber em 2009. O recém-inaugurado Autódromo Internacional de Algarve recebe o grosso dessas competições, com nada menos que cinco fins-de-semana dedicados a provas oriundas de fora do país. A este juntam-se um número mais reduzido de corridas no Estoril, bem como o regresso do Circuito da Boavista.
No Algarve, as provas mais aguardadas são sem dúvida as corridas da Le Mans Series (1000 km do Algarve, uma corrida nocturna a 1 e 2 de Agosto) e da GP2 (19 e 20 de Setembro abrindo uma porta para o potencial regresso da F1 ao nosso país), no que marca a estreia de ambas as competições em Portugal. A GP2 divide o fim-de-semana com a caravana do Campeonato FIA GT e competições de apoio. As outras provas são o A1 Grand Prix (11 e 12 de Abril), Open GT (com a F3000 Europeia, 16 e 17 de Maio) e o Campeonato Espanhol de GT (7 e 8 de Novembro).
Para 2009, o Estoril fica reduzido à Superleague Formula (5 e 6 de Setembro, que pretende chamar novamente os fãs do futebol) e ao V de V, competição francesa para "gentleman drivers" (21 e 22 de Novembro). Já as ruas da zona da Boavista regressam em grande, como esperado, para nova jornada do WTCC (4 e 5 de Julho) e o Circuito Histórico, uma semana depois, no que voltará a ser um espectáculo apreciado pelo público. Uma última palavra para Braga, que recebe a Taça da Europa de Turismo a 17 e 18 de Outubro.
Eduardo Freitas: "Vão existir alguns cortes financeiros"
"As marcas que participavam no WTCC, BMW, SEAT e Chevrolet, já confirmaram que vão continuar, uma vez que os orçamentos necessários são inferiores aos da F1, mas antecipo que vão existir alguns cortes financeiros. Já as equipas pequenas e os pilotos independentes poderão sentir mais dificuldades. A crise também pode interromper alguns projectos que estavam em desenvolvimento, como o Subaru.
O Campeonato FIA GT, que ainda é baseado em equipas privadas e "gentleman drivers", também poderá ter alguns problemas, mesmo que 2009 seja um ano intermédio para o lançamento dos novos regulamentos em 2010. Deste modo, alguns projectos poderão ficar parados a fim de assegurar que estarão presentes em 2010. Entre meio à crise, parece-me que em Portugal não faltam boas notícias.
O Autódromo Internacional do Algarve apostou forte em trazer cá os principais campeonatos internacionais, demonstrando ambições legítimas à F1. O calendário de provas é invejável e vai dar grande projecção ao circuito fora do nosso país. Espero que isto leve a que equipas estrangeiras escolham o Algarve para testar, o que é fundamental para o seu sucesso."
Tiago Monteiro: "Crise não vai afectar nível de competitividade do campeonato"
"Penso que a crise económica vai afectar todos os pilotos não-profissionais e equipas pequenas, mas as equipas oficiais vão continuar no WTCC. Quem já estivesse em dificuldades financeiras poderá parar, pois houve um decréscimo nos patrocinadores. Não penso, no entanto, que isto afecte o nível de competitividade no campeonato, que vai continuar a ser tão disputado como nas épocas anteriores.
Na GP2, todos os pilotos têm que pagar um lugar, pelo que se alguém entra ou não vai variar de piloto para piloto. A presença de patrocinadores nas equipas também será um factor, e algumas equipas, principalmente as mais competitivas, poderão baixar os orçamentos pedidos se acharem que poderão ter mais condições de ficar com um piloto melhor."
António Simões: "Vamos concentrarmo-nos nas competições internacionais"
"Vamos continuar a concentrarmo-nos nas competições internacionais, como já é nosso hábito, pois continuamos sem solicitações para participarmos nas competições nacionais. Nunca tivemos patrocínios antes da crise e não vamos tê-los agora, mas mantemos o nosso acordo com o Miguel Pais do Amaral, para prepararmos o novo Zytek para a Le Mans Series, competição à qual vamos dedicar a maior parte da atenção.
Quanto ao Campeonato Espanhol de GT, não sei se continuaremos pois como estão as coisas é possível que não haja campeonato. Além do mais, três das corridas coincidem com a LMS. Penso que existem poucos pilotos para a quantidade de competições de GT que existem. Há anos que defendo que o Campeonato Espanhol podia ser o melhor da Europa, mas a GT Sport quis criar o Open para concorrer directamente com o FIA GT, reduzindo muito a importância dos vários campeonatos nacionais."
Álvaro Parente: "Ainda não que concorrência terei na próxima temporada"
"Como a lista de inscritos para a GP2 ainda não está completa, não sei quanta concorrência terei na próxima temporada. Mesmo assim, acredito que competitividade não vai falta ao campeonato. A organização está a fazer algumas alterações ao carro que deverão deixá-lo mais interessante de pilotar. Devido à crise económica, ainda me falta completar o meu orçamento para a temporada. Não sei quanto esta afecta os meus adversários, mas estou consciente que vão sempre haver pilotos rápidos com quem irei bater-me."
AS