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Rosa do Céu abandona Águas do Ribatejo para presidir à entidade regional de turismo
26 Jun 2008, 09:21h
O presidente da Câmara de Alpiarça, Joaquim Rosa do Céu (PS), vai abandonar a presidência do conselho de administração da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo mesmo antes de esta estar formalmente a funcionar. A situação é confirmada pelo presidente da Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo (CULT), entidade que conduziu o processo de constituição da empresa. O assunto deve ser discutido antes das férias de Verão, admitiu Sousa Gomes, que também é presidente da Câmara de Almeirim e que pode vir a assumir o lugar.
A saída do autarca de Alpiarça, que não ia receber remuneração pelo cargo, segundo decisão dos municípios, surge na sequência da sua indicação para a presidência da Entidade Regional de Turismo do Vale do Tejo (ERTVT) onde pode vir a ganhar mais do que como presidente do município. Segundo o presidente da CULT, Rosa do Céu já anunciou a sua indisponibilidade em assumir o cargo (para o qual foi indigitado no final do ano passado), numa reunião com os sete municípios que constituem a Águas do Ribatejo: Almeirim, Alpiarça, Coruche, Golegã, Chamusca, Benavente e Salvaterra de Magos.
Sousa Gomes esclarece que o autarca de Alpiarça “declarou-se sem tempo para fazer tudo”. A ideia era ser o próprio presidente da CULT a substituí-lo, mantendo-se os outros dois elementos do conselho de administração: os presidentes de Coruche, Dionísio Mendes (PS), e de Benavente, António José Ganhão (CDU). Mas com a perspectiva de Torres Novas vir a aderir à empresa - a decisão final desse município deve ser comunicada no mês de Agosto - pode optar-se por outra composição para a administração da empresa, realça o presidente da comunidade urbana.
Desta forma Rosa do Céu recusa um cargo onde não ia ser remunerado - por entendimento entre os municípios da Águas do Ribatejo que preferem pagar a um administrador delegado exterior aos accionistas – para assumir funções onde pode auferir um vencimento superior ao que recebe actualmente na Câmara de Alpiarça.
Se o autarca deixar a presidência do município de Alpiarça e dedicar-se apenas à Entidade Regional de Turismo vai receber um montante de 3.628 euros mensais mais ajudas de custo (equivalente ao cargo de direcção superior conforme estabelece o decreto-lei de constituição das novas entidades). Actualmente, como presidente de câmara, ganha 2.967 euros sem contar com as ajudas de custo. No caso de acumular os dois cargos vai receber o vencimento de autarca e um terço do de presidente da direcção da entidade que vai ter uma área de abrangência que vai de Setúbal a Ferreira do Zêzere.
Rosa do Céu é dado como certo na presidência da direcção da entidade regional de turismo. Primeiro porque já preside à comissão instaladora do organismo, depois porque foi indicado pelo PS que no conjunto dos municípios e dos organismos públicos que integram a entidade tem a maioria. Além de, segundo fontes ligadas ao processo, haver um acordo para que o PSD indique um elemento da zona norte do distrito de Santarém e a CDU um da zona de Setúbal para os outros dois lugares da direcção. Uma situação que à partida torna pouco provável o aparecimento de uma segunda lista concorrente às eleições na ERTVT.
O MIRANTE
26 Jun 2008, 09:21h
O presidente da Câmara de Alpiarça, Joaquim Rosa do Céu (PS), vai abandonar a presidência do conselho de administração da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo mesmo antes de esta estar formalmente a funcionar. A situação é confirmada pelo presidente da Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo (CULT), entidade que conduziu o processo de constituição da empresa. O assunto deve ser discutido antes das férias de Verão, admitiu Sousa Gomes, que também é presidente da Câmara de Almeirim e que pode vir a assumir o lugar.
A saída do autarca de Alpiarça, que não ia receber remuneração pelo cargo, segundo decisão dos municípios, surge na sequência da sua indicação para a presidência da Entidade Regional de Turismo do Vale do Tejo (ERTVT) onde pode vir a ganhar mais do que como presidente do município. Segundo o presidente da CULT, Rosa do Céu já anunciou a sua indisponibilidade em assumir o cargo (para o qual foi indigitado no final do ano passado), numa reunião com os sete municípios que constituem a Águas do Ribatejo: Almeirim, Alpiarça, Coruche, Golegã, Chamusca, Benavente e Salvaterra de Magos.
Sousa Gomes esclarece que o autarca de Alpiarça “declarou-se sem tempo para fazer tudo”. A ideia era ser o próprio presidente da CULT a substituí-lo, mantendo-se os outros dois elementos do conselho de administração: os presidentes de Coruche, Dionísio Mendes (PS), e de Benavente, António José Ganhão (CDU). Mas com a perspectiva de Torres Novas vir a aderir à empresa - a decisão final desse município deve ser comunicada no mês de Agosto - pode optar-se por outra composição para a administração da empresa, realça o presidente da comunidade urbana.
Desta forma Rosa do Céu recusa um cargo onde não ia ser remunerado - por entendimento entre os municípios da Águas do Ribatejo que preferem pagar a um administrador delegado exterior aos accionistas – para assumir funções onde pode auferir um vencimento superior ao que recebe actualmente na Câmara de Alpiarça.
Se o autarca deixar a presidência do município de Alpiarça e dedicar-se apenas à Entidade Regional de Turismo vai receber um montante de 3.628 euros mensais mais ajudas de custo (equivalente ao cargo de direcção superior conforme estabelece o decreto-lei de constituição das novas entidades). Actualmente, como presidente de câmara, ganha 2.967 euros sem contar com as ajudas de custo. No caso de acumular os dois cargos vai receber o vencimento de autarca e um terço do de presidente da direcção da entidade que vai ter uma área de abrangência que vai de Setúbal a Ferreira do Zêzere.
Rosa do Céu é dado como certo na presidência da direcção da entidade regional de turismo. Primeiro porque já preside à comissão instaladora do organismo, depois porque foi indicado pelo PS que no conjunto dos municípios e dos organismos públicos que integram a entidade tem a maioria. Além de, segundo fontes ligadas ao processo, haver um acordo para que o PSD indique um elemento da zona norte do distrito de Santarém e a CDU um da zona de Setúbal para os outros dois lugares da direcção. Uma situação que à partida torna pouco provável o aparecimento de uma segunda lista concorrente às eleições na ERTVT.
O MIRANTE