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Gondomar outra vez

PINTO DE COSTA “RESPONDE” A VERSÃO DE CAROLINA



Carolina Salgado foi testemunha de acusação e disse que Pinto da Costa participou em reuniões com Valentim Loureiro e Pinto de Sousa onde se falava dos árbitros a nomear para os jogos do Gondomar SC.

Hoje será a vez do seu ex-companheiro ser interrogado no Tribunal de Gondomar na condição de testemunha arrolada por Pinto de Sousa, o homem que o presidente portista, em declarações públicas e nas escutas telefónicas, considerou sempre “o mais sério do Mundo”.

Pinto da Costa irá tentar demonstrar que não tem qualquer sentido falar-se nesse tipo de encontros com a intenção que foi referida. É provável que o procurador Gonçalo Silva aproveite a oportunidade para o interrogar sobre os muito falados “jogos de poder e de influência” referidos amiúde nas 27 sessões deste julgamento.

“É preso porque põe árbitros no Gondomar? Digo-lhe uma coisa: eu não tenho idade, se não mandava-os todos para o c...”, comentou PC com Pimenta Machado na altura da detenção de Pinto de Sousa.
Autor: E.Q.
 

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Nuno Albuquerque: «Valentim nunca me deu recados»

ANTIGO MEMBRO DA COMISSÃO EXECUTIVA DA LIGA OUVDO EM GONDOMAR



"Nunca Valentim Loureiro me questionou, sugeriu ou sondou de forma a que eu percebesse que tal era um recado vindo lá de cima, da FPF ou do senhor Pinto de Sousa, absolutamente nada..." Sem que ninguém lhe perguntasse o que quer que fosse, já no final do seu testemunho, Nuno Albuquerque despistou por completo qualquer tráfico de poderes entre Valentim Loureiro e Pinto de Sousa, uma das questões principais deste julgamento.

O antigo membro da Comissão Executiva da Liga - de onde saiu, em 2002, para se apresentar como candidato numa lista contra Valentim Loureiro, não conseguindo reunir apoios para ir a votos na Liga - no geral reafirmou o que na véspera tinha sido dito em tribunal por José Guilherme Aguiar, testemunha arrolada também por Amílcar Fernandes, advogado de Valentim Loureiro.

Segundo Albuquerque, as relações da Liga com o Conselho de Arbitragem da FPF - liderada por Pinto de Sousa - nunca foi pacífica. "Recordo mesmo uma reunião na Liga, na qual participou também Francisco Costa, na qual só não nos batemos porque o sr. Pinto de Sousa é mais velho...", salientou.

Sobre os processos eleitorais da FPF em 1998 e 2002, Albuquerque, tal como Aguiar, referiu também que Gilberto Madaíl escolheu os presidentes dos órgãos federativos, desta forma afastando-se da tese da acusação, que entende que Valentim Loureiro, na condição de presidente da Liga, apoiava Pinto de Sousa na CA da FPF no pressuposto de que ao fazê-lo poderia depois ter influência sobre ele. "Nas eleições de 2002, Gilberto Madaíl tinha uma posição muito mais consensual, tinha mais peso, mais força, tanto mais que o dr. Artur Jorge viu frustrada a sua intenção de se candidatar à FPF", referiu Albuquerque, que até precisou: "Nessa altura, o dr. Gilberto Madaíl já não precisava de negociar votos com as associações de futebol".

Nuno Albuquerque relatou ainda que o Conselho de Arbitragem da FPF teve um momento em que quis "regressar ao passado", quando foi dirigido por Barros Pereira, depois de ter sido liderado por Carlos Padrão, numa fase em que a assembleia geral da FPF não conseguiu eleger um conselho de arbitragem por não conseguir 2/3 dos votos (após as eleições de 1998). "Quando foi eleito, em 2002, o sr. Pinto de Sousa já tinha também o seu peso institucional", observou Nuno Albuquerque. Que contou ainda uma outra história sobre as fricções latentes entre a Liga e FPF. "Existiu algum desconforto quando o juiz António Mortágua, devido a um 'qui por quo', deixou a Comissão Disciplinar da Liga e surgiu na posição de presidente do Conselho de Justiça da FPF", recordou.
Autor: E.Q.
 

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Pinto da Costa esconde a cara em Gondomar

LÍDER PORTISTA É TESTEMUNHA DE PINTO DE SOUSA



Pinto da Costa já está no tribunal de Gondomar, onde vai ser ouvido na qualidade de testemunha de defesa de José António Pinto de Sousa.

O presidente portista será a 114.ª testemunha do julgamento do processo originário, que está a ser presidido pelo juiz António Carneiro da Silva.

O líder portista entrou apressado no tribunal, tentando cobrir a cara com o guarda-chuva e criando muitas dificuldades aos inúmeros repórteres fotográficos ali presentes.

À entrada do tribunal onde foi detido em Dezembro de 2004, Pinto da Costa ouviu uma apoiante gritar "Pinto da Costa, olé" enquanto outra senhora o insultava, dizendo-lhe que devia "estar na prisão".
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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Pinto da Costa frente a frente com Carolina

EX-COMPANHEIROS VÃO SER ACAREADOS NO TRIBUNAL DE GONDOMAR



"Nunca". Foi esta a palavra, num com concludente, que Pinto da Costa usou quando foi questionado sobre se algum dia almoçou ou jantou na companhia de Carolina Salgado, Pinto de Sousa e Valentim Loureiro, nomeadamente no restaurante Degrau Chá, propriedade do major.

"Nem nesse restaurante, nem em nenhum e com essa senhora eu, Pinto de Sousa e Valentim Loureiro nunca almoçamos ou jantamos, apenas estivemos juntos no mesmo recinto, como, por exemplo, na festa dos dragões, no casino da Póvoa", referiu Pinto da Costa.


Quando esteve em Gondomar, Carolina disse que tomou refeições com Pinto da Costa, Pinto de Sousa e Valentim Loureiro onde se falou de árbitros para o Gondomar SC. "Estivemos no mesmo recinto mas nunca sequer na mesma mesa", precisou. "Se nunca existiram esse jantares ou almoços ou qualquer outro encontro, tudo o que ela possa ter dito, fosse sobre apanhar o Bin Laden ou combinar árbitros, é falso", sublinhou.

Pinto da Costa fez mesmo questão de referir que há "quilómetros de fitas gravadas de telefonemas" e que "nunca a palavra Gondomar está em qualquer lado". Aliás, "nunca vi jogar esse clube e deve ser um dos poucos clubes a que o FC Porto nunca emprestou jogadores".

"Até acho ridiculo considerar-se que Valentim Loureiro, que tinha relação privilegiada com Pinto de Sousa, precisasse de mim para interferir com o Gondomar, que não me dizia respeito a nada", completou. Tendo o juiz António Carneiro da Silva perguntado porque razão disse que Pinto de Sousa e Valentim Loureiro tinham relações privilegiadas. "Porque foram colegas na direcção do Boavista durante muitos anos", respondeu PC.

Concluído o depoimento de Pinto da Costa, o procurador Gonçalo Silva pediu uma acareação entre Pinto da Costa e "a dona Carolina Salgado", devido ao facto de as declarações de ambos em tribunal serem "completamente diversas". João Medeiros, advogado de Pinto de Sousa, não se opôs, "não obstante ter as maiores reservas quanto à utilidade efectiva desse meio de prova".

A acareação ficou marcada para o dia 14 de Maio, à tarde.
Autor: E.Q.
 

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A. Dourado - Julgamento fez um intervalo

BRIOSA E GALA DEFENDE AMANHÃ PINTO DE SOUSA



Pausa no julgamento do processo originário do Apito Dourado. Após uma sessão, a 28.ª, animada pela presença de Pinto da Costa em tribunal na condição de testemunha arrolada pela defesa de Pinto de Sousa, hoje não houve julgamento.

O juiz António Carneiro da Silva está satisfeito com o ritmo das sessões e, face a alguns impedimentos de testemunhas convocadas para hoje, entendeu, com a concordância dos advogados e do MP, que podia dar mais um dia de descanso, o que não é inédito.

Amanhã, a maratona que começou no dia 11 de Fevereiro continua, com a presença em tribunal de testemunhas de defesa arroladas por José António Sousa e pelo árbitro Licínio Santos.

Está também prevista a presença de uma inspectora da PJ que esteve na equipa que fez as escutas telefónicas. Briosa e Gala, antigo secretário de Estado, estará à tarde no tribunal, para testemunhar em defesa de Pinto de Sousa, antigo presidente do Conselho de Arbitragem da FPF. Será a 116.ª testemunha.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Carlos Padrão: «Há interesses de intermediação na arbitragem»

ANTIGO ASSESSOR DE MADAÍL PÕE DEDO NA FERIDA



Carlos Padrão, antigo presidente do Sporting de Espinho e assessor de Gilberto Madaíl para a arbitragem da FPF durante 18 meses, no final da décade de 90, considerou hoje, no julgamento do processo originário do Apito Dourado, que na arbitragem "há um empolamento generalizado e há interesses de intermediação supostamente interferentes".

Padrão mostrou-se surpreendido com uma escuta telefónica que o próprio juiz, António Carneiro da Silva, leu e que teve como protagonistas os réus Luís Nunes e José Luís Oliveira,

Nessa conversa, o ex-membro do Conselho de Arbitragem da FPF garante ao ex-presidente do Gondomar SC que o árbitro nomeado para um jogo desta equipa, António Eustáquio, "vai ter a pontuação que precisar".

Perguntou o juiz: "Como reage àquilo que ouviu?" Resposta de Carlos Padrão: "Com estranheza, é surpreendente". Ao que António Carneiro da Silva tocou num ponto importante: "Nem sempre aquilo que se diz é o que parece mas é preciso que se explique o que aconteceu".

Foi um recado directo para a bancada dos réus, que se mantem em silêncio desde que o julgamento começou... e já vai na 29.ª sessão.

Ainda deu para ouvir Carlos Padrão, 78 anos, dizer que Luís Nunes foi prejudicado pelo facto de o seu irmão ser, na época dos factos que estão a ser julgados, treinador do Gondomar.

Posteriormente, quando interrogado pelo procurador Gonçalo Silva, pediu para trocar a palavra "prejudicado" por "envolvido".

A terminar, Padrão deixou uma crítica aos dirigentes que têm entrado no futebol nos últimos anos, a quem tratou por "gente impreparada".
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Carneiro da Silva: «Dei 5 mil contos ao árbitro e fiquei descansado?»

JUIZ MOSTRA O JOGO E PRESSIONA ARGUIDOS A FALAR



Em definitivo, o juiz António Carneiro da Silva definiu a estrada por onde quer caminhar. Nos interrogatórios a Carlos Padrão, ex-assessor para a arbitragem de Gilberto Madaíl, e a Dino Rasga, presidente do Conselho de Arbitragem da A.F. Aveiro, o juiz que preside ao colectivo que julga o processo originário do Apito Dourado aponta o esclarecimento das centenas de escutas como factor principal de prova.

O próprio juiz leu várias escutas que comprometem alguns dos arguidos do processo, sobretudo José Luís Oliveira, ex-presidente do Gondomar SC, e Luís Nunes, ex-membro do Conselho de Arbitragem da FPF.

"É preciso distinguir as pessoas que falavam e não faziam e as que falavam e faziam", disse, naquele que foi mais um convite aos arguidos para responderem às suas questões e às do procurador Gonçalo Silva.

Após 29 sessões dos julgamentos, nenhum dos 24 arguidos se dispôs as esclarecer as questões em apreciação. O que levou, por exemplo, Carneiro da Silva, no interrogatório a Dino Rasga, a afirmar o seguinte a propósito de uma escuta na qual o árbitro Jorge Saramago dizia a Luís Nunes para o seu irmão Henrique (treinador do Gondomar) estar descansado porque estava nomeado para o jogo Bragança-Gondomar SC: "Há várias interpretações para isso e uma delas não pode ser 'eu dei 5000 euros ao árbitro e por isso posso estar descansado'"?

Rasga justificou tal com "uma linguagem que os árbitros normalmente usam e que quer dizer apenas que querem o jogo lhes corra bem. Quanto à suposição do juiz, respondeu: "Não aceito isso"
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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Sporting - Soares Franco chamado pelo procurador de Gondomar

PRESIDENTE DO SPORTING E LUÍS DUQUE ARROLADOS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO



O procurador Gonçalo Silva requereu a presença em tribunal, na qualidade de testemunhas arroladas pelo Ministério Público no julgamento do processo originário do Apito Dourado, de Filipe Soares Franco, na qualidade de elemento indicado para a vice-presidência na lista para as eleições da FPF de 1998 encabeçada por Luís Duque. Eleições que foram ganhas pela lista liderada por Gilberto Madaíl com 324 contra 151.

O MP entende que a Liga, que dispunha de 100 votos e que apoiava Madaíl, teve um papel importante na definição do vencedor dessas eleições. Isto para dar força à tese de que Valentim Loureiro, enquanto presidente da Liga, tinha um poder apreciável na eventual indicação do presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, como terá acontecido também, ainda segundo o MP, com a eleição de Pinto de Sousa em 2002.

Para além do actual presidente do Sporting, o procurador do MP entendeu também chamar Luís Duque a testemunhar e ainda António Carraça. Artur Jorge, candidato a candidato às eleições da FPF em 2002, e Vítor Pereira foram outras das 10 testemunhas que o MP entendeu chamar.

Requerimento que o advogado de Joaquim Castro Neves, Pedro Alhinho, considerou "provocador" e "serôdio", considerando que o MP teve três anos para apurar factos e que indicou 70 testemunhas, ou seja, ultrapassando o limite habitual.

O juiz António Carneiro da Silva concedeu aos advogados dos arguidos que contestaram o requerimento do MP um prazo de dez dias para esta questão ser apreciada antes de proferir uma decisão.
Autor: E.Q.
 

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A. Dourado - Briosa e Gala: «Decidi convidar o sr. Pinto de Sousa»

EX-SECRETÁRIO DO DESPORTO DENUNCIA LEVIANDADE PRÉ-EURO'96



Briosa e Gala, actual representante para África de Durão Barroso (presidente da Comunidade Europei), depôs hoje no tribunal de Gondomar a favor de José António Pinto de Sousa.

O antigo secretário de Estado adjunto da Educação, com a tutela do Desporto, de 1991 a 1992, recordou que convidou Pinto de Sousa para presidente da comissão de candidatura de Portugal ao Euro 1996 numa fase desesperada e para tentar salvar uma situação crítica.

"Encontrei uma situação, a dois meses da decisão quanto ao organizador do Euro 1996, quase diria de leviandade", referiu sobre uma candidatura que na altura nem caderno de encargos tinha.

"Praticamente nada tinha sido feito e foi por isso que decidi convidar o sr. Pinto de Sousa, pessoa aceite pelo movimento associativo e de grande independência e credibilidade", acrescentou sobre este processo que terminou com a vitória da Inglaterra na organização do Campeonato da Europa de 96.

"O trabalho que foi feito valorizou bastante a nossa candidatura mas nunca nos passou pela cabeça, face aos antecedentes, vir a ganhar", precisou, recordando ainda que Pinto de Sousa afastou o Boavista da situação de clube com estádio-sede no projecto de candidatura.

Em defesa de Pinto de Sousa, Briosa e Gala considerou "caricata" qualquer alusão ao facto de o primeiro precisar do desporto como meio de se alcandorar, frisando que o antigo presidente do Conselho de Arbitragem da FPF "nunca pediu qualquer nomeação política".
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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Imobiliária de Pinto da Costa alvo de buscas

A imobiliária Cedofeita, da qual Pinto da Costa é sócio maioritário e único administrador, foi esta quinta-feira alvo de buscas, segundo um comunicado divulgado pelo site do FC Porto.

No texto, colocado online no site oficial do clube, Pinto da Costa, na sequência de informações recentemente tornadas públicas por alguma comunicação social, “congratula-se pela realização desta diligência, uma vez que o resultado desta vai contribuir, de forma decisiva e definitivamente, para dissipar toda e qualquer dúvida relacionada com a actividade da sociedade”.

Recorde-se que as denúncias feitas por Carolina Salgado, ex-companheira do presidente do FC Porto, terão dado origem à abertura de um processo de inquérito-crime pela Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado, liderada por Maria José Morgado.

Estas declarações levaram Pinto da Costa a apresentar uma queixa-crime contra a antiga companheira no Ministério Público, por as considerar caluniosas.

A queixa-crime do presidente dos ‘azuis-e-brancos’ deu origem à abertura de um processo de inquérito que já foi arquivado e é no próprio despacho de arquivamento que é referido pelo juiz o avanço da averiguação sobre branqueamento de capitais e fraude fiscal.



CM
 

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João Loureiro e Boavista julgados por fraude fiscal

João Loureiro e a SAD do Boavista foram pronunciados pelos crimes de fraude fiscal e abuso de confiança fiscal. Também no banco dos réus irão sentar-se os ex-administradores Carlos Pissarra e Vítor Borges, num julgamento que ainda não tem data marcada, mas que deverá ter lugar numa das varas criminais do Tribunal de S. João Novo, no Porto.

"Estamos à espera que se marque a data e local, mas recebi a notificação de pronúncia já há cerca de quinze dias", confirmou ao CM Adelina Trindade Guedes, administradoraetambémadvogadada Boavista SAD,

Querasociedadedesportiva quer os três ex-administradores estão acusados de dois crimes de fraude fiscal e dois de abuso de confiança fiscal. O primeiro crime é passível de pena de prisão até três anos, enquanto o segundo pode ascender aos cinco anos de cadeia.

Uma das fraudes fiscais terá acontecido entre Junho de 2001 e Dezembro de 2002. O Boavista pagou 5,2 milhões de euros a entidades estrangeiras, mas não reteve, como obrigatório, 15%dessevalorpara imposto, lesando o Fisco em cerca de 780 mil euros. A outra fraude, que ascende aos 30 mil euros, por ocultação de verbas recebidas, terá ocorrido entre Agosto de 2002 e Maio de 2003.

Osvaloresmudam quando se fala nos abusos de confiança fiscal.O Boavista deveria ter entregue ao Estado cerca de 2,5 milhões de IRSrelativos a salários pagos entre Fevereiro de 2003 e Fevereiro de 2004.

Com os cem mil euros relativos ao segundo abuso de confiança fiscal – por falta de pagamento de um imposto de selo –, a SAD doBoavista e os ex-administradoreslesaramoFisconuma quantia total a rondar os 3,4 milhões de euros.

Falsificações grosseiras

O investidor-fantasma doBoavista, SérgioSilva, pode ser ilibado das acusações de tentativa de burla e de falsificação de documentos. Isto porque as falsificações podem ser de tal forma grosseiras que são susceptíveis de entrar no campo do crime não consumado.

SérgioSilva entregou ao clube uma ordem de transferência bancária doBanco Privado Português onde estava escrito"balor" em vez da palavra valor.Uma falha que permitiria ao homem verificar que não se tratava de um documento verdadeiro.

A decisão do juiz também terá de avaliar se se trata de uma falsificação isolada ou se há antecedentes que poderão ter sugestionado o lesado de forma a que este estivesse tão influenciado que não conseguisse perceber o engano.

APONTAMENTOS

Dia de receber

Até ao final do dia de hoje, todo o plantel doBoavista deverá receber um mês de salário em atraso. Na segunda-feira, nove jogadores com necessidades mais urgentes movimentaram os cheques referentes ao vencimento em questão. Os restantes atletas axadrezados deverão fazê-lo hoje.

Ameaça mantém-se

Com a falta de pagamento da dívida de cerca de 120 mil euros ao Beira-Mar, relativa à transferência do avançado Fary, continua de pé a acção movida pelo clube aveirense e que pode resultar na insolvência da SAD do Boavista.

Outra auditoria

O Boavista, em comunicado, demarcou-se das auditorias publicadas num blogue. O clube adianta que o conteúdo do documento que possui será divulgado oportunamente.
Sérgio Pereira Cardoso/Tânia Laranjo
 

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“Madaíl escolheu Pinto de Sousa”

osé Guilherme Aguiar afirmou ontem no Tribunal de Gondomar que "Pinto de Sousa foi proposto por Gilberto Madaíl para a presidência do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e que a Liga nunca tomou parte no processo".

O ex-director executivo da Liga, entre 1995 e Junho de 2002, depôs no âmbito do julgamento ‘Apito Dourado’ como testemunha arrolada pelo arguido Valentim Loureiro.

De acordo com a Acusação, Pinto de Sousa era indicado por Valentim para o conselho de arbitragem em troca da nomeação de árbitros escolhidos pelo major. "É minha convicção de que foi uma escolha exclusiva do presidente da FPF, Gilberto Madaíl", reafirmou o ex--dirigente da Liga. "O major nunca participou a nível oficial, foi sempre Madaíl a impor os nomes para todos os presidentes dos órgãos da Federação", acrescentou.

Guilherme Aguiar sustentou ainda o testemunho em defesa de Valentim, dizendo que Pinto de Sousa era uma pessoa mais "ligada" aos clubes de Lisboa e focou uma conversa entre o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e o antigo presidente da Associação de Futebol do Porto, Adriano Pinto. "Pinto da Costa insurgiu-se contra Pinto de Sousa, dizia que ele não servia", explicou.

Hoje, Pinto da Costa vai depor como testemunha de defesa de Pinto de Sousa para responder à ex-companheira. Carolina Salgado disse em tribunal ter ouvido várias conversas entre Pinto da Costa, Valentim Loureiro e Pinto de Sousa sobre favorecimentos ao Gondomar.

Ontem, Valentim Loureiro informou o tribunal de que prescinde do testemunho de Durão Barroso.
Manuela Teixeira
 

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A. Dourado - Arguidos pressionados para falar

DEPOIS DO MP, TAMBÉM O JUIZ DE INSTRUÇÃO PRESSIONA QUEM TEM ESTADO CALADO



É um direito que assiste a qualquer arguido: o silêncio ou não. Os 24 réus do processo original do Apito Dourado desde a primeira sessão do julgamento que optaram pelo silêncio. É uma estratégia que os seus advogados entendem que é a melhor. Mas, volvidas 29 sessões do julgamento, muitas são as dúvidas que dividiam os arguidos e as respectivas defesas. Na última sessão ficou bem claro que o juiz-presidente, António Carneiro da Silva, valoriza o conteúdo das escutas, que considera muitas das suas passagens suficientemente explícitas e que gostava de ver os autores explicarem as mesmas, sob o risco de se sujeitarem à análise pura e dura do colectivo de juízes.

"Fica tudo na bruma", é assim que Carneiro da Silva tem reagido sempre que as testemunhas de defesa que têm sido arroladas se manisfestam sobre aquilo que considera ser processos normais no futebol e que suscitaram muitas questões ao Ministério Público na acusação que produziu. Na qual, por exemplo, se estabelece uma ligação entre o poder que Valentim Loureiro tinha como presidente da Liga de forma a influenciar o presidente do Conselho de Arbitragem da FPF (Pinto de Sousa), abrindo assim caminho para que o Gondomar SC, na época de 2003/2004, na qual garantiu a subida à II Liga, escolhesse árbitros "à la carte". Nove deles estão sentados no banco dos réus. Em silêncio.

Com os arguidos calados, a mensagem que Carneiro da Silva tem passado é mais ou menos a seguinte: "O que posso dizer quando o presidente do Conselho de Arbitragem da A. F. Porto diz a um dirigente do Boavista que não pôde ir ao jantar do centenário deste clube porque está a dar a táctica a um árbitro que vai apitar um jogo do clube axadrezado?" Álvaro Braga Júnior, presidente da SAD do Boavista, passou esta semana pelo tribunal de Gondomar e sobre esta conversa disse que se calhar se trava apenas de "conversa da treta", ou seja, que Carlos Carvalho, um dos arguidos, presidente no activo da A. F. Porto e antigo árbitro de 1.ª categoria, estava a arranjar uma desculpa para ter faltado ao jantar em causa.

Tem sido o próprio juiz António Carneiro da Silva a ler o conteúdo de algumas escutas, tomando ele a iniciativa depois de algumas tentativas do procurador Gonçalo Silva. Fica claro que o Ministério Público e o colectivo pretendem ver os protagonistas a falar sobre o que...falaram ao telefone. Há quem já ponde a possibilidade de o fazer mas o núcleo duro de advogados continua irredutível: não querem arguidos a falar! As divergências, porém, começam a ser notórias e a estratégia comum começa a esboroar-se. Como deu para ver quando os advogados de alguns dos réus não subscreverem um protesto do advogado Pedro Alhinho, que defende Joaquim Castro Neves (ex-homem forte do futebol do Gondomar SC), sobre o requerimento do procurador para que fossem arroladas mais dez testemunhas de acusação, entre as quais Filipe Soares Franco, presidente do Sporting. Um requerimento que considerou "provocador" e "serôdio" e que podia ter recebido uma resposta na hora do juiz. Mas os outros advogados, nomeadamente o de José Luís Oliveira (ex-presidente do Gondomar SC), invocaram um prazo legal de dez dias para reagirem ao requerimento, não permitindo que o juiz decidisse...sob pressão, podendo rejeitar o requerimento do Ministério Público.

As próximas sessões prometem ser quentes sobretudo com o intensificar da pressão para que os arguidos falem. E depois será a vez, a 14 de Maio, de Pinto da Costa e Carolina Salgado protagonizarem um frente a frente a propósito de jantares com Valentim Loureiro e Pinto de Sousa, segundo Carolina com os árbitros para o Gondomar SC na ementa.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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João Loureiro: «Rotundamente mentira»

EX-PRESIDENTE DO BOAVISTA DESMENTE RECUPERAÇÃO DE EMPRÉSTIMO



João Loureiro reagiu a uma notícia de ontem do semanário "Sol", onde se refere que ele e a sua família emprestaram ao Boavista cerca de 400 mil euros e que recuperaram esse dinheiro em meados do ano passado, bem assim como 250 mil euros emprestados pela discoteca Via Rápida, propriedade da família Loureiro.

O ex-presidente do Boavista diz que os empréstimos foram feitos mas que nada foi amortizado. "Essa é mais uma falsidade constante dessa pseudo auditoria a que não reconheço credibilidade", disse.

"Confirmo que em momentos de dificuldades de tesouraria, e dentro daquilo que eram as minhas possibilidades, fiz empréstimos à SAD mas é rotundamente mentira que quer eu, quer alguém da minha família jamais tenha recuperado aquilo que emprestou, até por, como é fácil de entender, a SAD não tinha possibilidades económicas de o fazer", esclareceu ainda.

Ao mesmo tempo, João Loureiro constata, "com sentimento positivo", que se está a criar finalmente "um espírito de união à volta do clube e da SAD", o que "seguramente será fundamental para que ambas as instituições venham a ultrapassar os seus problemas".

"Como sempre disse, estive e estarei à disposição dos legítimos corpos sociais da SAD para quaisquer esclarecimentos, que, seguramente, caso aconteçam, desmentirão em absoluto várias matérias trazidas a público sem qualquer veracidade", referiu ainda sobre os números publicados num blog anónimo, que já justificaram um comunicado da SAD e do clube onde se refere que esses documentos não foram avalizados por estas entidades.

Neste momento, João Loureiro considera também importante que se volte a focar a origem dos problemas que afectam o clube e a SAD. "O que tem a ver com a discriminação de que o clube foi alvo no Euro 2004, situação, aliás, reconhecida através de um relatório oficial do Tribunal de Contas", sublinhou.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

C.S.I.

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Apito Dourado: Juiz quer conhecer normas da FPF para nomeação de árbitros

28 de Abril de 2008, 17:40

Gondomar, 28 Abr (Lusa) - O juiz presidente do julgamento do caso Apito Dourado solicitou hoje documentos em falta no processo, entre os quais um comunicado da Federação Portuguesa de Futebol sobre as normas de nomeação de árbitros para a época 2003/04.

Vários arguidos estão acusados de violar as normas da FPF para a nomeação de árbitros, mas estas "não existem no processo", sustentou hoje, em Gondomar, o juiz presidente, Carneiro da Silva.

Em falta está também o relatório do jogo Lousada-Gondomar, de 2003/04, elaborado pelo assessor João Mesquita, acusado de, nesse confronto, ter atribuído uma nota ao co-arguido e árbitro António Ramos Eustáquio a pedido do arguido Luís Nunes.

"(Mesquita) é acusado de dar uma nota a Eustáquio num relatório que não está no processo", frisou Carneiro da Silva.

A sessão abriu com José Albino da Silva Peneda, deputado europeu do PSD e testemunha de defesa do arguido Pinto de Sousa, acusado de 26 crimes dolosos de corrupção passiva e acto ilícito no processo Apito Dourado

"Do que eu conheço não o estou a ver [Pinto de Sousa] a pedir influências para se promover", relatou Silva Peneda para desmontar a acusação de que Pinto de Sousa alegadamente respondia a pedidos de José Luís Oliveira para agradar Valentim Loureiro e chegar aos círculos do poder.

Durante a tarde foram ouvidas as testemunhas abonatórias do árbitro assistente Ricardo Pinto, acusado de três crimes de corrupção desportiva passiva, que pertencia à equipa de arbitragem do arguido Pedro Sanhudo

O julgamento do processo Apito Dourado prossegue amanhã com a audição das testemunhas dos árbitros Jorge Saramago (manhã) e João Mesquita (tarde).

O processo Apito Dourado, que incluiu investigações a alegados casos de corrupção e tráfico de influências no futebol, foi tornado público a 20 de Abril de 2004, com a detenção para interrogatório de vários dirigentes.


MSP.

Lusa/Fim
 

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A. Dourado - O Licínio que não era Santos

NEM SEMPRE QUANDO O TELEFONE TOCA É CERTO QUEM O USA



O Ministério Público valorizou uma conversa entre Valentim Loureiro e o árbitro Licínio Santos, em Janeiro de 2004. O árbitro pedia ao major bilhetes para o jogo inaugural do Euro 2004. Mas...não era Licínio Santos. Quem falava com o major chamava-se Licínio, porém, não se trataria do árbitro que está acusado neste processo, tal como Valentim Loureiro. A defesa de Licínio Santos, conduzida pela advogada Fátima Castro, obrigou o juiz António Carneiro da Silva a fazer diligências, tendo-se apurado que o telemóvel que a PJ e o MP pensavam ser de Lícínio Santos nunca esteve no nome dele, pertencendo a uma empresa da Póvoa de Varzim.

Sandra Rodrigues, inspectora da PJ, foi chamado ao tribunal de Gondomar e limitou-se a dizer que na transcrição que fez da referida escuta a identificação de Licínio Santos foi feita pelo "sistema" que suporta as escutas. A inspectora disse que esteve sobretudo focada nas escutas aos telemóveis de José Luís Oliveira e Valentim Loureiro e que só esporadicamente Licínio Santos falava com eles.

O telemóvel de Licínio Santos, que foi apreendido pela PJ em Abril de 2004, era da rede Vodafone enquanto o telemóvel desta escuta era da rede TMN.
Autor: E.Q.
 

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A. Dourado - Boronha: «Candidatura de Duque foi assassinada com telefonema às 3 da

EX-VICE DA FPF FAZ DURAS CRÍTICAS E LEVANTA QUESTÕES POLÉMICAS



António Boronha, vice-presidente da FPF de 1998 a 2002 considera que o requerimento do Ministério Público de Gondomar para chamar como testemunhas Soares, Franco, António Carraça e Vítor Pereira - a fim de esclarecer factos relativos às eleições federativas de 1998 - "faz doer a alma".
"Afinal, o MP pretende provar o quê? Que a Liga, leia-se Valentim Loureiro no exercício da sua presidência, "mandava" na FPF? Qual a dúvida? Tendo 100 votos, em 500, na assembleia eleitoral?", interroga-se num texto editado hoje no seu blog (antonioboronha.blogspot.com).

"Contra um sindicato de voto - composto pela Liga, mais "arbitragem", mais "treinadores" (meu Deus,,,como é que tal de José Pereira continua a ser presidente, há uma década, de uma associação profissional com tanto peso no futebol?), e mais três ou quatro associações regionais (Porto, Braga e Aveiro, por exemplo...) - quem é que se lhe(s) conseguir opor?", refere, para concluir: "Nomeariam todos os 'Pintos de Sousa" que entendessem e achassem poder vir a ter serventia". Até porque "nem ao rei Artur, perante um Madaíl "ligado á máquina", na sequência do desastre coreano, lhe permitiram, sequer, que fosse a jogo".

Boronha revela que a candidatura de Luís Duque a presidente da FPF, em 1998, foi "assassinada" com "um telefonema às 3 da manhã para o programa Donos da Bola". "Por que é que Carraça, adversário 'militante' de Gilberto Madail, lhe 'sacava' 20% do valor dos prémios pagos aos jogadores da selecção?", foi outra questão que lançou.

"Recordo, por ilustrativo, perante o silêncio envergonhado da Comunicação Social, para não lhe chamar cúmplice, que a instituição de utilidade pública do doutor Madail, primeiro 'comprou' o 'bom' do Carlos Silva para vice-presidente das selecções, prometendo este não fazer ondas, é claro!. E depois 'aproveitou' a morte do homem para (lhe) enterrar definitivamente a função estatutária...", desenvolveu.

"Finalizando, tudo isto (como me disse alguém) se não estranho, é, no mínimo, curioso chamar a depor contra o 'sistema' os que continuam a viver do e no 'sistema', uns mais, outros menos...longe, para confirmarem em tribunal o...óbvio!", conclui o autor do famoso, e polémico "Relatório Boronha", um levantamento das causas do desastre do Mundial da Coreia/Japão.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Paulo Januário: «Já fiz isso»

ÁRBITRO ASSISTENTE INTERNACIONAL EM GONDOMAR



Paulo Januário - o árbitro assistente internacional que denunciou o Boavista no caso do jogo desta equipa com a Académica que pode determinar a descida dos axadrezados no Apito Final da Liga - esteve esta manhã no tribunal de Gondomar para testemunhar a favor do árbitro assistente João Macedo, que considera "um irmão".

O juiz António Carneiro da Silva leu diversas escutas respeitantes a João Macedo e relativas ao jogo Sousense-Bougadense, situação na qual também é protagonista o árbitro Pedro Sanhudo, que não apitou esse jogo mas conversou com alguns dos intervenientes. No caso concreto, com João Macedo, elemento então da sua equipa fixa, com este último a oonfessar-lhe, depois do jogo, que nunca tinha assistido a uma "roubalheira" tão grande. Por causa deste jogo, apitado por Hugo Silva, sentam-se também no banco dos réus dois dirigentes do clube da Foz do Sousa (Gondomar).

"Estava a brincar quando disse isto", perguntou a Januário o juiz-presidente. Tendo este respondido: "Não o vejo a cometer actos ilícitos o que sei é que o João Macedo leva tudo para a brincadeira e é assim que interpreto o que acaba de ler".

Antes, confrontado com outra conversa de João Macedo - esta com Pedro Sanhudo e antes do início do jogo, na qual o arguido disse que ia controlar metade do campo e que o resultado ia ser 1-0 ou 2-0 -, Paulo Januário disse que já fez nove clássicos do futebol português e que antes desses jogos recebeu telefonemas de amigos do Benfica, Sporting e FC Porto com conversas desse género. "O que posso dizer é que já fiz isto", referiu, desvalorizando este tipo de situações e voltando a sublinhar que Macedo é um brincalhão. Ao ponto do próprio Paulo Januário só ontem ter acreditado que seria sua testemunha: precisamente no momento "em que o João me tirou da cama".
Autor: E.Q.
 

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A. Dourado - Silva Peneda: «Pinto de Sousa é exemplo de cidadania»

DEPUTADO DO PARLAMENTO EUROPEU PÕE AS MÃOS NO FOGO POR ELE



O juiz que preside ao colectivo do julgamento do processo originário do Apito Dourado pediu à FPF as normas para a nomeação de árbitros relativas à época de 2003/2004, o que aconteceu no final de uma sessão que foi mais um desfile de testemunhas abonatórias. Como aconteceu, por exemplo, com a defesa de um dos arguidos, o árbitro Ricardo Pinto, que até uma vizinha apresentou como testemunha de defesa.

Mais substancial foi a defesa de José António Pinto de Sousa. O seu advogado, João Medeiros, apresentou no tribunal mais um peso-pesado: o antigo ministro e secretário de Estado, Silva Peneda. O actual deputado, pelo PSD, do Parlamento Europeu considerou que o antigo presidente do Conselho de Arbitragem da FPF é uma pessoa que prima pela "moderação" e que seria incapaz de fazer fretes a Valentim Loureiro. "É um homem de carácter, um modelo de reserva, não o estou a ver a mover influências para se promover", destacou, para terminar dizendo que Pinto de Sousa "é um bom exemplo de cidadania".

O julgamento prossegue terça-feira com a audição de mais testemunhas de defesa, entre as quais Teresa Faria, observadora de árbitros várias vezes citada no julgamento, que vai para a sua 31.ª sessão, como "a dama de ferro da arbitragem portuguesa".
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Cunha Antunes: «Não é uma conversa normal...»

ANTIGO ÁRBITRO COMENTOU ESCUTA ENTRE ASSESSOR E MEMBRO DO CA DA FPF



Cunha Antunes, antigo árbitro de 1.ª categoria, recordou a coragem do também antigo árbitro João Mesquita, arguido no processo originário do Apito Dourado, quando este último recorreu da sua classificação e conseguiu ascender à 1.ª categoria. Actualmente assessor do Conselho de Arbitragem da FPF, o ex-árbitro bracarense destacou essa contestação como "um marco" na arbitragem portuguesa. "Como árbitro e como assessor, João Mesquita nunca foi uma pessoa influenciável", referiu ainda Cunha Antunes, quando interrogado pelo advogado de João Mesquita, Alírio Rodrigues.

"Tal como em tribunal, a dúvida é para o réu", salientou Cunha Antunes quando falou do critério de avaliação usado pelos assessores de arbitragem, quando classificam os árbitros. Na época de 2003/2004, 55 pontos era a nota máxima, No caso em análise, o árbitro António Eustáquio foi pontuado com 42 pontos pelo assessor (João Mesquita) e com 44 pontos pelo observador (Barbosa da Cunha, também arguido). No processo surgiu também o árbitro Jorge Saramago, que, segundo o MP, terá feito tudo para que Eustáquio tivesse uma boa nota no jogo Lousada-Gondomar, através da relação de amizade que tinha com Luís Nunes, ex-membro do Conselho de Arbitragem da FPF e também arguido no processo originário.

"Não é uma forma normal do que se passa na arbitragem", comentou Cunha Antunes uma escuta entre João Mesquita e Luís Nunes, lida pelo procurador Gonçalo Silva. Na qual Luís Nunes diz a Mesquita para dar 42 pontos ao árbitro António Eustáquio, que estava a fazer o seu último ano como árbitro (atingiu o limite de idade).
Autor: E.Q.
 

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A. Dourado - Uma testemunha e muita...assistência

DUARTE GOMES E PEDRO PROENÇA SÃO OUVIDOS AMANHÃ



No início da 31.ª sessão do julgamento do processo originário do Apito Dourado, apenas uma testemunha foi ouvida de manhã: António Morais, antigo presidente da Texas Instruments, que abonou a personalidade e o carácter do antigo árbitro João Mesquita. Um dos 24 arguidos deste processo, acusado de 1 crime de corrupção activa desportiva sob a forma de cumplicidade. O facto de só ter sido ouvida uma testemunha resultou da falta de comparência de outras testemunhas arroladas pela defesa dos árbitros António Eustáquio, Jorge Saramago e Licínio Santos, a cargo dos advogados Carlos Duarte e Fátima Castro.

Para compensar a escassez de testemunhas, meia plateia da sala de audiências do tribunal de Gondomar esteve preenchida por formandos do centro de emprego de Gondomar. Amanhã, à tarde, será a vez de estarem presentes no tribunal, na qualidade de testemunhas de defesa do árbitro Manuel Valente Mendes, os árbitros de 1.ª categoria Pedro Proença e Duarte Gomes. Francisco Chalá, ex-treinador da Naval 1.º de Maio, também irá defender o árbitro de Lisboa presentemente na 3.ª categoria, acusado de 3 crimes de corrupção desportiva passiva.
Autor: E.Q.
 

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A. Dourado - João Mesquita: «Irei demonstrar a minha inocência»

PRIMEIRO DOS 24 ARGUIDOS A FAZER A SUA DEFESA... À PORTA DO TRIBUNAL



João Mesquita - que esteve oito épocas na 1.ª categoria - quebrou, à porta do tribunal, o silêncio que os 24 arguidos do processo originário do Apito Dourado mantinham desde o início do julgamento, a 11 de Fevereiro do corrente ano. Acusado de um crime de corrupção activa na forma de cumplicidade com Luís Nunes (ex-membro do Conselho de Arbitragem da FPF), o antigo árbitro disse que está "atento" e que em breve irá "demonstrar ao tribunal a minha inocência".

Acusado de ter dado uma nota a um árbitro (António Eustáquio) por encomenda, Mesquita nega peremptoriamente que tal tenha acontecido. "Irei demonstrar que não foi isso que aconteceu pois o senhor dirigente é que falou comigo e nunca lhe disse que dava ao árbitro a nota que ele solicitou", referiu sobre a avaliação que fez ao trabalho do árbitro no jogo Lousada-Gondomar, da época de 2003/2004, partida que o Gondomar SC venceu por 3-0.

Sobre o árbitro desse jogo, que também é arguido, João Mesquita disse que era "um grande árbitro", tendo também elogiado outro árbitro que se senta no banco dos réus: "Valente Mendes é um excelente árbitro".

Na sessão de hoje, foram ouvidas várias testemunhas arroladas por João Mesquita, entre as quais o antigo árbitro Cunha Antunes. O árbitro de Braga que passou pela 1.ª categoria é actualmente assessor do Conselho de Arbitragem da FPF e ouviu o procurador Gonçalo Silva ler uma escuta entre Luís Nunes e Barbosa da Cunha (observador de árbitros e arguido), na qual o primeiro pede ao segundo para "olhar bem para o rapaz, pois é amigo do Saramago". O "rapaz" seria o árbitro António Eustáquio. Noutra escuta, Luís Nunes fala com João Mesquita e começa por sugerir a nota para o árbitro: 42 pontos num máximo de 55. "Mas o gajo andou muito mal, não andou mal, é normal...", respondeu Mesquita. E é aqui que se centra a acusação que o "prende" ao banco dos réus.

Amanhã, na 32.ª sessão do julgamento do processo originário, irá ser ouvida a última testemunha arrolada pela defesa de João Mesquita, Antonino Silva, membro da Comissão de Arbitragem da Liga.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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PJ investiga ligações de imobiliária a prostitutas

A imobiliária de Cedofeita, de que Pinto da Costa é sócio maioritário e que foi alvo de buscas na semana passada, terá sido usada para a compra e venda de imóveis que alojavam prostitutas que se encontravam temporariamente no nosso país.

A denúncia de Carolina Salgado, feita em meados no ano passado, foi considerada credível pela equipa de investigadores liderada por Maria José Morgado que agora analisa à lupa a documentação apreendida na referida empresa.

OCMsabe que os contratos feitos nos últimos anos e as negociações envolvendoaImobiliáriaforam apreendidos e os investigadores enviaram-nos para os peritos financeiros. O objectivo é verificar se eram negócios reais e qual o destino das vendas e arrendamento dos imóveis.

Além das suspeitas de branqueamento, a PJ investiga um possível crime de lenocínio, onde poderão estar envolvidos os restantes sócios da empresa – Adelino Caldeira, Reinaldo Teles e o irmão Joaquim Pinheiro.
Ângela Lopes/Tânia Laranjo/M.T.
 

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Pinto Da Costa Paga

Ontem de manhã, Pinto da Costa e a ex-companheira Carolina Salgado cruzaram-se no Tribunal do Trabalho de Vila Nova de Gaia. A audiência visou a elaboração de um acordo em que o presidente do FCP foi aconselhado a pagar, na hora, três mil euros para evitar uma ida a julgamento.

A acção ganha ontem por Carolina Salgado tinha sido interposta após a separação do casal, altura em que Pinto da Costa deixou de lhe pagar os salários e subsídios de férias e Natal a que tinha direito. Carolina trabalhou na Imobiliária de Cedofeita como vendedora entre 2005 e 2006. O CM soube que Pinto da Costa não queria pagar um cêntimo a Carolina, mas, como existia o risco de vir a pagar uma quantia mais elevada, acabou por ceder à proposta feita pelo juiz. ngela Lopes/Tânia Laranjo/M.T.
 

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Juiz Do 'apito' Pede RelatÓrios

O juiz-presidente do julgamento do ‘Apito Dourado’ quer saber quais eram as normas de nomeação de árbitros na época 2003/04 e por isso solicitou à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) o respectivo documento oficial.

"Há vários arguidos acusados de violar estas normas, mas elas não existem no processo", sustentou Carneiro da Silva. O juiz solicitou também à FPF o relatório do jogo Lousada-Gondomar, de 2003/04, elaborado pelo assessor de arbitragem João Mesquita, acusado de ter atribuído uma nota ao co-arguido e árbitro António Eustáquio a pedido do arguido Luís Nunes, ex-membro do Conselho de Arbitragem (CA).

Ontem, o deputado europeu do PSD, Silva Peneda, testemunhou doze minutos em defesa do arguido Pinto de Sousa, acusado no processo de 26 crimes. "Ele é um bom exemplo de cidadania", disse o deputado sobre o ex-presidente do CA da Federação. Na sessão, algumas testemunhas de Defesa dos arguidos João Macedo e Ricardo Pinto foram confrontados com escutas telefónicas que no processo comprometem a integridade destes dois árbitros.Ângela Lopes/Tânia Laranjo/M.T.
 
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