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"APITO DOURADO" Colocar aqui tudo relacionado c/ o tema pf.

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Martins dos Santos: «Seria incapaz de aceitar pedido para beneficiar uma equipa»

ÁRBITRO DO PORTO COMEÇA A SER JULGADO DIA 29 DE SETEMBRO EM GONDOMAR



Manuel Martins dos Santos, árbitro de 1.ª categoria durante 13 épocas, começa a ser julgado no tribunal de Gondomar dia 29 de Setembro, acusado de corrupção desportiva passiva. No banco dos réus sentar-se-á também António Henriques, antigo presidente do Marítimo e ex-membro do Conselho de Arbitragem da FPF, este acusado de corrupção desportiva activa.

Em causa está o jogo Marítimo-Nacional da Madeira, da época de 2003/2004, que terminou com a vitória da primeira equipa por 2-0, já na fase final do campeonato. Segundo a acusação do Ministério Público, António Henrique telefonou a Martins dos Santos com o objectivo de conseguir que o árbitro beneficiasse o Marítimo, oferecendo como contrapartida a promoção do filho do árbitro portuense, Daniel Santos.

O que não se consumou. O processo decorreu no tribunal do Funchal, onde foi proferido despacho de pronúncia e até marcado julgamento. Mas o advogado de Martins dos Santos, Lourenço Pinto, invocou um incidente territorial e o processo foi remetido para o tribunal de Gondomar, para o 1.º juízo criminal, já estando marcado o início do julgamento.

A defesa de Martins dos Santos alega que o árbitro jamais recebeu qualquer pedido de António Henriques para beneficiar o Marítimo enquanto o árbitro, quando ouvido em sede de inquérito, afirmou que mesmo que tal tivesse acontecido "seria incapaz de o fazer, uma vez que durante toda a minha carreira sempre actuei com isenção e imparcialidade".

Rui Alves, presidente do Nacional, também foi ouvido e será uma das testemunhas arroladas pelo Ministério Público. O presidente do Nacional da Madeira disse à PJ que a sua equipa foi "roubada" e que, com o resultado em 1-0, "ficou por marcar uma grande penalidade claríssima a favor da nossa equipa". Carlos Pereira, presidente do Marítimo, disse que não costume o Marítimo oferecer prendas a árbitros e confessou que apenas teve "um desabafo" com António Henriques quando soube que Martins dos Santos seria o árbitro desse jogo, ainda assim reprovando essa nomeação. Pereira disse também à PJ que não se recorda de ter sido prejudicado por arbitragens de Martins dos Santos, frisando que na altura dos factos António Henriques era um simples sócio do Marítimo.

Depois do jogo, Martins dos Santos falou com António Henriques e considerou o jogo "complicadíssimo", tendo dito, a dado momento: "Os gajos queriam lá um penálti mas eu puni o gajo com um cartão amarelo".
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Conclusões do Apito Final conhecidas dia 13

COMISSÃO DISCIPLINAR DA LIGA REÚNE-SE TERÇA-FEIRA



A Comissão Disciplinar da Liga deverá anunciar na próxima terça-feira as conclusões do processo Apito Final, após a reunião ontem convocada para as 15 horas do dia 13 de Maio.

Segundo apurou o nosso jornal, todas as decisões – incluindo as penas a aplicar – estão tomadas mas ainda ninguém foi notificado delas. Nem podia ter sido, pois os acórdãos que as sustentam ainda estão a ser elaborados pelos relatores.

Está, assim, prestes a ser cumprida a promessa do presidente Hermínio Loureiro de anunciar as decisões antes do final da época."Rc"
 

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A. Dourado - Valentim Loureiro desafia Comissão Disciplinar na Liga

QUER VER ESCLARECIDO O QUE VEM NA IMPRENSA



Valentim Loureiro afirmou, em declarações à TSF, que "a Comissão Disciplinar da Liga tem o dever de vir a público esclarecer se há alguma decisão" relativa ao Apito Final.

O Correio da Manhã noticia hoje que Pinto da Costa vai ser suspenso por dois anos, o FC Porto perde 6 pontos e o Boavista será punido com a descida de divisão.

Quanto ao Boavista, o ex-presidente dos axadrezados reitera: "Não há nada que possa levar a esse tipo de situação. Não há matéria alguma para o Boavista possa ser punido com uma descida de divisão".

Valentim Loureiro contou que falou com Hermínio Loureiro, presidente da Liga. "Já lhe dei conta do meu estado de espiríto. Tem de esclarecer o que se passou para que todos estes dados apareçam na imprensa", frisou.

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A. Dourado - «Davam aviões?»

PERGUNTOU O PROCURADOR AO PRESIDENTE DO PEDRAS RUBRAS



António Sousa Silva foi mais uma testemunha que passou pelo tribunal de Gondomar e que considerou normal a oferta de produtos típicos das regiões aos árbitro. "Era natural que o Gondomar SC, sendo da denominada capital do ouro, oferecesse aos árbitros o principal produto dessa cidade", referiu o presidente do Pedras Rubras, equipa que na época de 2003/2004 perdeu o seu jogo em casa com o Gondomar SC. Com um penálti, assinalada pelo árbitro Pedro Sanhudo, que suscitou algumas dúvidas, pelo menos do ponto de vista do Ministério Público. O líder do Pedras Rubras acha que não é caso para tanto e até deu o benefício da dúvida a um árbitro que, "se calhar", antes desse lance "deixou por marcar uma grande penalidade contra a nossa equipa".

Com o desfile de testemunhas quase a chegar ao fim, o Ministério Público continua com muitas dificuldades em encontrar...queixosos, para além dos Dragões Sandinenses, assistente neste processo. O presidente do Pedras Rubras foi apenas mais um ex-adversário do Gondomar SC que passou pelo tribunal para não levantar a mais leve sombra de suspeição sobre a equipa que nessa época garantiu a subida à II Liga.

Ainda quanto à questão das prendas, Sousa Silva disse que ficaria "muito desiludido" se uma prenda de ouro avaliada em 125 euros – como é o caso da maior parte das peças oferecidas pelo Gondomar SC – "servisse para alterar a verdade desportiva". Ponto alto da manhã a acontecer quando o procurador Gonçalo Silva, ainda a propósito dos produtos típicos, perguntou: "Tendo em conta que o equipamento mais importante de Pedras Rubras é o aeroporto, os senhores não ofereciam aviões aos árbitros?" Sousa Silva sorriu e disse que o seu clube apenas costuma oferecer aos árbitros sacos para computadores portáteis, para além de fruta, água e croissants. E por falar em sorrisos foi também o presidente do Pedras Rubras quem recordou que na sua sede de concelho, a Maia, o sorriso é o símbolo, numa alusão ao slogan "sorria, está na Maia".
Autor: E.Q.
 

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A. Dourado - Árbitro recebe louvor de equipa que perdeu 0-5

ELOGIO DOS DRAGÕES SANDINENSES ESTAVA CHEIO DE ERROS ORTOGRÁFICOS



Nem a palavra "justiça" estava bem escrita, faltando-lhe a cedilha. Os Dragões Sandinenses, clube que se constituiu assistente no processo originário do Apito Dourado, deu ao árbitro António Eustáquio um louvor, depois de um jogo que perdeu por 5-0.

A nota, comunicada à Associação de Futebol de Leiria, referia a boa condição física do árbitro e a sua capacidade de "ver" quando havia falta ou simulação e ainda o "saber" dar a lei da vantagem. O juiz António Carneiro da Silva destacou o chorrilho de erros ortográficos da prosa enquanto o procurador Gonçalo Silva referiu que algumas palavras estavam entre aspas, o que poderia indicar um sentido irónico no mesmo louvor apresentado pela defesa do árbitro da Nazaré, que está acusado de 2 crimes de corrupção desportiva passiva.

"Imagine o Nazarenos a jogar com o Marinhense ou o Ginásio de Alcobaça e a perder 5-0, acha que seria capaz de dirigir um louvor ao árbitro?", perguntou o procurador ao antigo árbitro João Simãozinho, testemunha do pintor/estucador António Eustáquio.

Simãozinho foi instado também a falar do valor das prendas que os árbitros recebiam e disse que estes muitas vezes não têm a noção do valor das mesmas. "Eu nunca recebi prendas em ouro", referiu.

António Carneiro da Silva, o juiz-presidente, voltou à carga e quis saber se alguma vez João Simãozinho recebeu uma chamada telefónica de algum dirigente para saber se estava disposto a arbitrar um jogo da sua equipa, como aconteceu com José Luís Oliveira, ex-presidente do Gondomar SC.

"Na minha altura as comunicações eram diferentes, não tinha havido ainda o 'boom' dos telemóveis", reagiu a testemunha.
Hoje só houve sessão de manhã. A tarde foi aproveitada por Pinto de Sousa e Pedro Sanhudo para recuperarem os objectos que lhes foram apreendidos no dia 20 de Abril de 2004.

Sanhudo levantou um relógio Krug Baumen que disse ter sido oferecido pelos Dragões Sandinenses, objecto avaliado em cerca de 800 euros. O árbitro de Amarante levantou ainda várias t-shirts oferecidas por clubes, telemóveis, um faqueiro e documentos. Quanto a Pinto de Sousa, recuperou vários documentos, uma carta dirigida a Hermínio Loureiro, regulamentos e estatutos da FPF.

O ex-presidente do CA da FPF prescindiu da recuperação de algumas garrafas de vinho verde que lhe tinham sido apreendidas.
Autor: E.Q.
 

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‘Apito final’: Boavista desce de divisão

Pinto da Costa suspenso dois anos
Pinto da Costa suspenso por dois anos, o FC Porto com menos seis pontos esta época e o Boavista a descer de divisão – é neste sentido que, sabe o CM, aponta o acórdão da Comissão Disciplinar (CD) da Liga relativo ao ‘Apito Final’, que deve ser divulgado amanhã.

A CD também penalizou outros dirigentes e vários árbitros que estiveram implicados em casos de corrupção relacionados com jogos de futebol.

Além de ficar suspenso por dois anos, Pinto da Costa – que já anunciou que recorreria para o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol – vai ser multado, bem como o FC Porto. Os regulamentos dizem que no caso do clube o valor da multa prevista é entre 25 e cem mil euros. Os dragões, de acordo ainda com o Regulamento Disciplinar da Liga e com o que aponta o acórdão da CD, incorreram no delito de tentativa de corrupção nos jogos com o E. Amadora, dirigido por Jacinto Paixão (vitória por 2-0) e com o Beira-Mar (0-0), arbitrado por Augusto Duarte, que esteve em casa de Pinto da Costa dois dias antes do encontro – ambos na temporada 2003/04. Os árbitros em questão também são visados pela CD da Liga.

O CM sabe que a corrente maioritária no seio da FC Porto SAD defende que se deverá conformar com a perda de seis pontos, visto que em nada afecta a conquista do título.

No caso do Boavista, o acórdão sustenta que houve coacção sobre os árbitros que dirigiram os jogos com o Benfica (3-2) e Belenenses (1-1 fora) e Académica (0-0 casa), também em 2004. O Regulamento Disciplinar da Liga diz que o delito de coacção sobre qualquer elemento da equipa de arbitragem é igual ao crime de corrupção consumada e que a pena é a descida de divisão e uma multa entre 50 mil e 200 mil euros para cada um dos jogos em que o clube esteve envolvido.

O jogo Benfica-Boavista foi dirigido por Elmano Santos (Madeira). Já a partida diante do Belenenses foi arbitrada por Bruno Paixão (Setúbal), enquanto o encontro que os axadrezados efectuaram no Estádio do Bessa, diante da Académica, foi apitado por Jorge Sousa (Porto).

MOMENTOS-CHAVE

2 DE DEZEMBRO de 2004

Árbitro Jacinto Paixão é detido pelo alegado esquema com prostitutas no FC Porto-Amadora. O empresário António Araújo é detido e Pinto da Costa não está em casa.

3 DE DEZEMBRO de 2004

Pinto da Costa apresenta-se em tribunal. É interrogado no dia 7. Paga caução de 200 mil euros.

25 DE JANEIRO DE 2005

Ricardo Bexiga é agredido por encapuzados no Porto.

1 DE DEZEMBRO DE 2006

O livro ‘Eu, Carolina’ ressuscita o caso. Carolina Salgado denuncia situações de corrupção desportiva, evasão fiscal, violação do segredo de justiça, agressões, perjúrio e fuga à Justiça.

2 DE JANEIRO DE 2007

M.ª José Morgado inicia funções.

REACÇÕES

- 'Não admito ser condenado.Vou recorrer até às últimas instâncias internacionais. Terei oportunidade de revelar muitas coisas. Sinto-me perseguido e seleccionado. Ser uma figura do Porto e do Norte que sobressai origina problemas, perseguições e incompreensões.' Pinto da Costa à revista ‘Visão’

- 'Não gostamos, obviamente, de ver o clube envolvido nestas acusações. O clube tem de fazer o possível para que tenha o menor prejuízo.' António Lobo Xavier
Octávio Lopes
 

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Testemunho de dirigente desportivo no ‘Apito Dourado’

Sugestão de árbitros era “normal”
O presidente do FC Pedras Rubras, António Sousa Silva, admitiu esta quinta-feira no Tribunal de Gondomar que era “normal que se sugerissem três ou quatro nomes” de árbitros para um jogo, principalmente quando a equipa estava “numa posição de subida”.


Ouvido na qualidade de testemunha de defesa do arguido e árbitro José Saramago, Sousa Silva explicou que uma equipa, quando estava em posição de subida de divisão, procurava “os melhores árbitros”, por considerar que eram “aqueles que não se deixam de intimidar pela festa” inerente à partida.
Na época 2003/2004, os melhores árbitros seriam “Saramago, Licínio, Eustáquio e Valente Mendes, todos arguidos do processo ‘Apito Dourado’ e que “já se sabia que quando havia um jogo mais complicado aparecia um deles”, disse.
O presidente do Pedras Rubras confirmou em Tribunal o que outras testemunhas já antes tinham afirmado. Era “uma norma do clube oferecer um cesto de frutas, água, café e depois do jogo um lanche na nossa casa”, além de uma “prendinha”. “Fazemos isso por uma questão de delicadeza de receber mas agora, por causa deste processo, ninguém aceita”, disse ao colectivo de juízes.
A mesma teoria foi confirmada pelo árbitro e testemunha de Licínio Santos, Mário Sousa Gomes, que revelou receber “lembranças” dos diversos clubes que apitava, o que “encarava como uma questão de cortesia”. “Para mim, oferecer ou não, não era por isso que o clube deixava de ganhar ou perder”, garantiu.
O julgamento prossegue no dia 14 com a acareção de Pinto da Costa, presidente de FC Porto, e Carolina Salgado, sua ex-companheira, devido às contradições existentes nos depoimentos prestados em tribunal. CM
 

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A. Dourado - Decisões tomadas e prontas a rebentar

COMISSÃO DISCIPLINAR FECHA PROCESSO APITO FINAL



Os acórdãos estão elaborados e o consenso obtido na Comissão Disciplinar da Liga, depois do trabalho feito pelo instrutor Renato Dias dos Santos. Um pouco mais de um ano depois de ter deitado mãos à obra, a CD da Liga prepara-se para apresentar os resultados do processo a que Ricardo Costa, presidente daquele órgão, denominou Apito Final.

O Boavista é o clube que mais pode vir a sofrer com um desfecho que será conhecido até à próxima 3.ª feira, dia 13 de Maio, dia de milagres. Se estes podem existir também na Rua da Constituição, onde a Liga tem a sua sede, é o que se pode começar a saber antes dessa data limite. Hoje, talvez...

Acusado em 3 processos de coacção sobre equipas de arbitragem, bastará um ser confirmado para que o Boavista seja punido com a despromoção à II Liga. Valentim Loureiro, citado num desses processos, acredita que este cenário representaria “uma decisão incrível”, por entender que o clube axadrezado não coagiu de forma alguma árbitros (nos jogos Benfica-Boavista, Belenenses-Boavista e Boavista-Académica, todas da época de 2003/2004).

Para além do cenário extremo, o Boavista poderá ser vítima de um mal menor, ou seja, ser punido por tentativa de corrupção, o que implica a perda de 3 pontos por cada um dos jogos em causa. Se for punido nos três, perderá 9 pontos, podendo entrar para a última ronda com 27 pontos – o Paços, vencendo, pode igualar esta marca mas tem desvantagem nos confrontos directos com os axadrezados e mesmo numa “poule” com o Leixões e aqueles.

Para além destes casos, o FC Porto também espera a decisão de dois processos de alegada tentativa de corrupção que podem determinar a perda, inócua, de 6 pontos, implicando uma suspensão de Pinto da Costa. A U. Leiria (perda de 3 pontos), João Bartolomeu (suspensão) e os árbitros Bernardino Silva, Martins dos Santos, Jacinto Paixão, Manuel Quadrado, José Chilrito e Augusto Duarte (suspensão) estão também na expectativa.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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Decisões do Apito Final às 15:30

CLUBES VÃO SER NOTIFICADOS ESTA MANHÃ



A Comissão Disciplinar da Liga notifica hoje os clubes, dirigentes e árbitros acusados no processo "Apito Final" das penas a que foram condenados. A divulgação pública está marcada para as 15:30, em conferência de imprensa a realizar na sede da Liga no Porto, informa o organismo em comunicado.

As deliberações foram tomadas em reunião plenária da Comissão Disciplinar realizada a 6 e 7 de Maio.

O processo "Apito Final" foi instaurado pela Comissão Disciplinar da Liga na sequência do processo judicial por corrupção no futebol conhecido por "Apito Dourado" e envolve o FC Porto, Boavista e a União Leiria bem como o actual presidente portista, Pinto da Costa, e o anterior líder boavisteiro João Loureiro.

O FC Porto é acusado de tentativa de corrupção ao árbitro de dois jogos - com o Beira-Mar e Estrela da Amadora, na época 2003/04 - incorrendo por isso numa penalização de perda de seis pontos, enquanto Pinto da Costa pode ser suspenso por dois anos.

O Boavista é acusado de coacção sobre a equipa de arbitragem de três jogos disputados no mesma época - com o Benfica, Belenenses e Académica - podendo ser condenado à despromoção à Liga de Honra, enquanto João Loureiro incorre numa pena de suspensão por dois anos.

A União de Leiria é acusada de corrupção sob a forma tentada e arrisca três pontos pelo jogo em casa com o Belenenses na época de 2003/2004 enquanto o seu presidente João Bartolomeu uma suspensão igualmente de seis meses a dois anos.

O árbitro assistente deste jogo, Bernardino Silva, incorre numa pena de dois a 10 anos de suspensão.

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Boavista desceu de divisão

Boavista desce de divisão, João Loureiro suspenso por 4 anos

A conferência de imprensa que a Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) marcou para dar conta das penalizações do caso Apito Final ainda não começou, mas já se sabe que o Boavista desce de divisão e João Loureiro fica suspenso por 4 anos.

Alguns adeptos do Boavista que estão à porta da sede da Liga, no Porto, estão revoltados e gritam pela presença de Hermínio Loureiro, no sentido de explicar a situação.

O Boavista foi punido com descida de divisão, perda de seis pontos e várias multas, entre as quais uma de 180.000 euros.

O Boavista é acusado de coacção sobre a equipa de arbitragem de três jogos disputados no mesma época - com o Benfica, Belenenses e Académica - podendo ser condenado à despromoção à Liga de Honra, enquanto João Loureiro incorre numa pena de suspensão por dois anos.

União de Leiria com multa de 40.000 euros

Ao fim da manhã a Comissão Disciplinar da LPFP divulgava que o presidente da União de Leiria, João Bartolomeu, foi punido com um ano de suspensão.

O líder da União de Leiria - cuja SAD foi multada em 40.000 euros - incorria numa suspensão de seis meses a dois anos e vai ter ainda de pagar uma multa de quatro mil euros.

Em causa está o jogo com o Belenenses da época 2003/04, relativamente ao qual a União de Leiria e o seu presidente eram acusados de corrupção na forma tentada.

Apesar de incorrer numa pena de perda de três pontos, a União de Leiria, já despromovida à Liga de Honra como última classificada da Liga principal, foi punida com uma multa de 40.000 euros. A União de Leiria disse entretanto que vai recorrer da multa.

O FC Porto, tricampeão nacional é acusado de tentativa de corrupção ao árbitro de dois jogos - com o Beira-Mar e Estrela da Amadora, na época 2003/04 - incorrendo por isso numa penalização de perda de seis pontos, enquanto Pinto da Costa pode ser suspenso por dois anos.

O processo "Apito Final" foi instaurado pela Comissão Disciplinar da Liga na sequência do processo judicial por corrupção no futebol conhecido por "Apito Dourado" e envolve o FC Porto, Boavista e a União Leiria bem como o actual presidente portista, Pinto da Costa, e o anterior líder boavisteiro João Loureiro.

in SAPO
 

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A. Dourado - Augusto Duarte suspenso por 6 anos

FIM DE LINHA PARA O ÁRBITRO DE BRAGA



Augusto Duarte foi punido com 6 anos de suspensão na sequência do processo, no âmbito do Apito Final, relativo ao jogo Beira-Mar-FC Porto, da época de 2003/2004. O árbitro de Braga tinha pela frente ainda mais dois anos de carreira, até atingir o limite de idade, e esta penalização deverá implicar o fim de linha na arbitragem. No entanto, Duarte poderá ainda recorrer para o Conselho de Justiça da FPF.

O árbitro de Braga da 1.ª categoria irá também ser julgado nos tribunais, a propósito igualmente do jogo Beira-Mar-FC Porto, que terminou empatado a zero bolas. Nesse processo está acusado de corrupção desportiva passiva. No caso do Apito Final, esteve em causa apenas uma alegada tentativa de corrupção, confirmada pela Comissão Disciplinar da Liga e que implica para o FC Porto a perda de 3 pontos.
Autor: E.Q.
 

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Leiria - SAD leiriense recorre da multa

REFUTA INDIGNADAMENTE A SANÇÃO



A SAD da U. Leiria vai recorrer da multa de 40 mil euros aplicada pela Comissão de Disciplina da Liga no âmbito do processo "Apito Final", por alegada tentativa de corrupção.

Em comunicado, a SAD leiriense diz "não compreender nem aceitar, antes refuta, indignadamente", a sanção relativa à "hipotética entrega de um telemóvel, que nunca existiu e é
falsa, como ficou provado" a Bernardino Silva, árbitro assistente do jogo União de Leiria-Belenenses, da 20¦ jornada da Liga 2003/2004, que terminou com um empate 1-1.

A U. Leiria garante que vai "interpor o competente recurso para o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol", acreditando que aquele órgão "almejará o total e absoluto reconhecimento da rectidão do comportamento da colectividade e seus dirigentes".
"Rc"
 

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Indignação no Bessa

DESCIDA DE DIVISÃO AGITA ÂNIMOS



Sentimentos díspares à porta do Estádio do Bessa, casa do Boavista. Se alguns gritam palavras de ordem contra a Liga de Clubes, outros apontam baterias a João Loureiro, antigo líder das panteras, e que alguns acusam de ser um dos principais culpados desta descida de divisão, no âmbito do processo Apito Final."Rc"
 

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A. Dourado - Hermínio Loureiro: «Cumprimos objectivo»

TODAS AS PALAVRAS E DECISÕES DO APITO FINAL



Hermínio Loureiro, presidente da Liga de Clubes, foi o primeiro a tomar a palavra sobre o ocaso do processo Apito Final, frente a um mar de jornalistas, que ao início da tarde se deslocou à sede da Liga. Uma declaração de orgulho pelo trabalho desenvolvido.

“Em 2007, disse nesta mesma sala que o Apito Dourado não estava em gavetas, nem armários, mas sim em cima da mesa das nossas prioridades. Tive um compromisso de que, até final da presente época desportiva, seriam avaliados e decididos todos os casos. Fui informado pelo presidente da Comissão Disciplinar da Liga que os processos estavam concluídos”, iniciou convicto.

“Devo dizer que cumprimos, assumimos um compromisso de que o processo ficaria concluído até final da presente época desportiva. Todas estas decisões são passíveis de recurso no Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol. A justiça faz-se condenando ou absolvendo. A nossa missão esta concluída”, rematou, antes de passar a palavra a Ricardo Costa, presidente da Comissão Disciplinar.

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A. Dourado - Ricardo Costa: «Trabalho está feito»

PRESIDENTE DA COMISSÃO DISCIPLINAR DA LIA



Logo que Hermínio Loureiro terminou a nota introdutória sobre o Apito Final, foi a vez de Ricardo Costa, presidente da Comissão Disciplinar, tomar a palavra para um longo discurso sobre a forma como o organismo que lidera tomou as rédeas deste enorme processo.

“Hoje é um momento marcante do Apito Final. Hoje é o dia em que termina o trabalho que prometemos realizar quando tomamos posse, em Dezembro de 2006. Um trabalho que teve como base averiguar tudo o que pode ser ilícito, seja para absolver ou castigar. Foi o que fizemos”, iniciou sobre o tema.

“Estamos cansados e esgotados, mas concluímos que tínhamos feito um bom trabalho e um contributo para o futebol profissional. É possível punir quem infringe as regras fundamentais”, desenvolveu, antes de advertir que “foram fechadas as estratégias e todos os agentes foram identificados”.

Antes de enumerar a lista de envolvidos e castigados neste processo, Ricardo Costa garantiu que o organismo que lidera vai “propor aos clube a previsão de novos ilícitos disciplinares, a fim de que estas práticas não fiquem impunes.”
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A. Dourado - Lista de castigos do Apito Final

TODOS OS NOMES E NÚMEROS



Castigos decorrentes do Apito Final

FC Porto: 6 pontos; 150 mil euros.

Pinto da Costa: 2 anos suspensão; 10 mil euros.

Boavista: Descida divisão; 180 mil euros.

João Loureiro: 4 anos suspensão; 25 mil euros.

União de Leiria: Menos 3 pontos; 40 mil euros.

João Bartolomeu: 1 ano suspensão; 4 mil euros.

Martins dos Santos: 3 anos suspensão.

Augusto Duarte: 6 anos suspensão.

Marinho Santos Silva: 2 anos e meio suspensão.

Jacinto Paixão: 4 anos suspensão.

José Chilrito: 2 anos e meio suspensão.

Manuel Quadrado: 2 anos e meio suspensão.

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Luís Avelãs - Justiça total ou parcial?

A Liga prometeu e cumpriu. Antes do final da actual temporada futebolística foram conhecidas as decisões desportivas do célebre "Apito Dourado". E, pelos vistos, alguns dos rumores que há anos circulavam em surdina tinham razão de ser.

Parece que, a partir de hoje, fica provado que o futebol português tem vivido numa enorme mentira. E não tenho dúvidas que nem todas as situações dúbias, nem todos os agentes com comportamentos incorrectos, foram apanhados com a "boca na botija" ou castigados. Isto, seguramente, é só uma amostra do que tem acontecido. E de certeza que nos escalões inferiores - onde a cobertura mediática é mínima para não dizer inexistente - a "embrulhada" tem sido maior.

É preciso, contudo, ter em atenção que os clubes envolvidos nesta triste e desprestigiante "enxurrada" não podem ser acusados de tudo e mais alguma coisa. Os emblemas desportivos não corrompem ninguém. Quem o faz ou tenta fazer são as pessoas, neste caso os dirigentes. São eles que, na ânsia de mostrar resultados, de agradar aos sócios, de provar que são melhores que o vizinho, decidem trilhar caminhos obscuros. Eles, independentemente do nome, não fazem falta ao desporto. Os clubes que servem (ou de que se têm servido...) sim, até porque o futebol profissional não é a única actividade que possuem. Essas colectividades chegam, aliás, a substituir o Estado no desenvolvimento da prática desportiva. Logo, neste momento de agitação, convém separar dirigentes (árbitros envolvidos) e clubes.

Mas, ao mesmo tempo, é legítimo levantar outras questões. Se ficou provado para as instâncias desportivas que determinados juízes alinharam em comportamentos menos correctos, como é que podemos acreditar que em todos os outros jogos que dirigiram não fizeram o mesmo?

E não é igualmente legítimo pensar que quem comprou (ou tentou) determinados jogos o possa ter feito em mais umas quantas partidas que, por esta ou aquela razão, não foram incluídos no processo "Apito Dourado"?

Repito que não se deve misturar o mau comportamento de pessoas com o bom nome dos seus clubes, mas parece-me normal que, agora, se questione a validade de determinados sucessos de alguns emblemas. FC Porto e Boavista ganharam títulos sob o comando de dirigentes que, pelos vistos, não se preocupavam apenas com aquisições ou dispensas. Por causa disso, mancharam para sempre o esforço e a glória dos profissionais que, dentro do campo, se limitaram a ser bons na sua profissão. É pena!

 

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A. Dourado - Ricardo Costa: «Não há simetria entre quem corrompe e quem é corrompi

PRESIDENTE DA CD DA LIGA EXPLICOU PUNIÇÕES DIVERSAS DE PINTO DA COSTA E AUGUSTO DUARTE



Porque razão no caso relativo ao mesmo jogo - Beira-Mar-FC Porto - o árbitro Augusto Duarte foi punido com 6 anos de suspensão e Pinto da Costa, o agente activo deste processo de corrupção desportiva na forma tentada, só é suspenso por 2 anos? Ricardo Costa, presidente da Comissão Disciplinar, explicou-o com os regulamentos, mais severos em relação aos árbitros por não exigirem que a corrupção seja provada com base no que aconteceu dentro das quatro linhas. Só por ser assim é que a Comissão Disciplinar da Liga analisou as perícias dos jogos Beira-Mar-FC Porto e FC Porto-Estrela da Amadora quando estudou o processo de Pinto da Costa, não encontrando aí sinais concretos de que a verdade desportiva foi adulterada, à luz do artigo que pune a tentativa de corrupção.

Perícas que, recorde-se, foram feitas pelos antigos árbitros Vítor Pereira, Adelino Antunes e Jorge Coroado. "Não há simetria entre quem corrompe e quem é corrompido, ou seja, havendo clubes e dirigentes que são punidos por corrupção tentada e árbitros punidos por corrupção consumada pelos mesmos factos, é mais uma das situações que encontrámos nos regulamentos e que achamos que devemos mudar porque não faz qualquer sentido", referiu Ricardo Costa.
Autor: E.Q.
 

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A. Dourado - Leixões e Paços podem continuar na Liga

FAZEM CONTAS PARA FUGA À DESPROMOÇÃO



A uma jornada do fim da Liga, Leixões e o Paços de Ferreira teriam garantido a manutenção, caso o Boavista não recorra para o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol da despromoção ditada hoje pela Liga.

Como os "axadrezados" vão recorrer, Leixões e Paços terão de esperar pela decisão, sendo que verão confirmada a permanência caso a sentença seja desfavorável aos do Bessa.

Com base no n.º 4 do art. 87 do Regulamento de Competições da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), caso "um clube ou mais clubes da BwinLiga não reunirem requisitos legais e regulamentares estabelecidos para essa competição serão relegados para a competição inferior (...) sendo as vagas preenchidas pelos clubes da BwinLiga melhor classificados na época anterior".

Na prática, o 14.º classificado Leixões (26 pontos) e o 15.º Paços de Ferreira (24) deixam de dirimir entre si qual deverá permanecer na Liga, enquanto o União de Leiria (15) continua na situação de despromovido, uma vez que a situação pontual não lhe permite ascender à zona que poderá valer a manutenção.

Também não entram nestas contas o 13.º da geral, o Estrela da Amadora, que com 31 pontos está a salvo de qualquer situação que poderia valer a despromoção.

"Rc"
 

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A. Dourado - Instrutor não ouviu Carolina Salgado

GARANTIA DE RICARDO COSTA



Ricardo Costa disse hoje que Carolina Salgado - a testemunha que a Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado valorizou para a reabertura de processos de corrupção que correm nos tribunais contra Pinto da Costa - não foi ouvida pelo instrutor do processo Apito Final.

"Houve uma solicitação para que ela estivesse presente mas não foi correspondida nem foi indicada qualquer data alternativa e não podemos obrigar pessoas que não agentes desportivos a virem depor à Liga", justificou o presidente da Comissão Disciplinar esta falta.

De qualquer maneira, Ricardo Costa revelou que o essencial sobre os casos em análise "estava no processo", tendo sido cedido pelo Ministério Público "nas certidões enviadas".
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Vítor Pereira defende revisão de penas na arbitragem

JUÍZES TÊM DE TER COMPORTAMENTO COMPATÍVEL COM A FUNÇÃO



Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, subscreveu "por inteiro" a intenção da Comissão Disciplinar de promover a revisão dos regulamentos quanto aos ilícitos e molduras penais na arbitragem.

"Subscrevo completamente as palavras do presidente da Comissão Disciplinar (Ricardo Costa). Defendo isso antes mesmo de ter surgido o processo Apito Dourado", disse, após a conferência de imprensa onde foram divulgados os resultados do processo Apito Final (com origem na Liga).

Em causa está a regulamentação disciplinar de um conjunto de matérias como o tráfico de influências ou a adulteração da classificação dos árbitros, que não estão sujeitas à alçada desportiva.

O dirigente considera que não há margem para dúvidas: "Os árbitros devem ter comportamento compatível com as funções onde estão inseridos. Desempenham um papel muito importante e sensível na sociedade portuguesa".

Ricardo Costa, falou ainda na discrepância penal à qual dirigentes e árbitros estão sujeitos, com os primeiros, em caso de corrupção, a poderem ser punidos até 2 anos, enquanto os juízes sujeitam-se a 10.

Sem querer alongar-se em comentários, Vítor Pereira congratulou-se, em termos gerais, pelo facto de "ter sido feita justiça desportiva com a celeridade possível, antes do final da época".

"O futebol fica mais credível. Esperemos que daqui para a frente tudo entre na normalidade e tranquilidade", acrescentou.

Em termos de arbitragem, destaque para a suspensão do bracarense Augusto Duarte por 6 anos, o que fará supor o fim da sua carreira desportiva.

"Segundo os actuais regulamentos, (a supressão do árbitro) será compensada com a subida de mais um elemento da segunda categoria", esclareceu.

De qualquer forma, clubes e árbitros podem recorrer das sanções da Comissão Disciplinar junto do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol, que só não tem poder suspensivo em termos de decisões da Liga em termos de dirigentes.

As decisões do CJ devem ser tomadas até 11 de Junho, altura em que a época desportiva 2007/08 é homologada.

"Rc"
 

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A. Dourado - Processo pode arrastar-se até aos tribunais administrativos

SEGUNDA A OPINIÃO DO ESPECIALISTA JOSÉ MANUEL MEIRIM



Uma eventual decisão do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) sobre o "Apito Final", em caso de recurso, ainda é passível de apelo para os tribunais administrativos, diz o especialista de direito desportivo José Manuel Meirim.

"Depois de terem uma decisão do CJ em recurso, que lhe seja negativa, está aberta a via judiciária normal. Podem ir para os tribunais administrativos, interpor desde logo uma providência cautelar", afirmou José Manuel Meirim à Agência Lusa.

No dia em que foram conhecidas as decisões da Comissão Disciplinar (CD) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional em relação ao caso "Apito Final", Meirim explicou ainda que o recurso para os tribunais administrativos terá "efeitos suspensivos".

"Terá efeitos suspensivos até ao momento em que em o tribunal venha a apreciar uma declaração de interesse público apresentada pela FPF, o que é lógico que apresente", disse o professor de direito, acrescentando que se repete o procedimento do "caso Mateus".

"Rc"
 

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Porto - Dragões sem recurso mas Pinto da Costa recorre

PRESIDENTE PORTISTA REAGE AOS CASTIGOS DA LIGA



O FC Porto reagiu ao início da noite à decisão da Liga em punir o clube com a subtracção de 6 pontos e o seu presidente Pinto da Costa com uma suspensão de 2 anos, com o líder portista a anunciar que, se não vai recorrer da perda de pontos, vai, por outro lado, apresentar recurso da pena que lhe foi aplicada.

Começando por lamentar a forma como as sanções relativas ao chamado Apito Final foram tornadas públicas - em primeiro lugar, nas páginas do Correio da Manhã - , Pinto da Costa não deixou de recorrer à fina ironia, referindo-se à "forma como foi guardado o segredo de justiça".

"O FC Porto vai ver retirados 6 pontos aos muitos que já ganhou este ano. Assim, em vez de 20 ou 21 vamos ficar apenas com 14 ou 15 pontos de avanço. Ainda para mais, relativos a uma época em que fomos campeões nacionais, europeus e do Mundo", afirmou, antes de adiantar que não vai recorrer deste castigo.

"Nem precisarei dizer porquê. Como ponho acima de todos os meus interesses os do FC Porto, como sempre pus, não iremos recorrer. A honra do clube ficará salvaguardada porque eu vou apresentar recurso. Os advogados já estão a trabalhar nessa possibilidade, e vai avançar na 2.ª feira", referindo-se à suspensão de 2 anos de que foi ele próprio alvo.

Pinto da Costa manifestou, assim, esperança que "a verdade seja reposta e provar que não tinha nada porque ser penalizado", mostrando-se ainda agradecido às centenas de pessoas que lhe enviaram mensagens e telefonemas de apoio.

Quanto ao futuro, o presidente dos dragões garantiu manter a "confiança dos accionistas para continuar a defender os interesses do FC Porto". "Não vamos esmorecer em nada. A gestão da SAD em nada será alterada, continuaremos a trabalhar com redobrado interesse, com entusiasmo e com redobrada paixão. Que fique bem claro que isto não coloca em causa a nossa acção", salientou.

"Estou convencido que vamos ficar mais fortes, para que o FC Porto, a cidade do Porto e a nossa região seja mais respeitada", concluiu.
"Rc"
 

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Boavista - Valentim Loureiro: «O Boavista ainda não desceu»

MAJOR "ATIRA-SE" À COMISSÃO DISCIPLINAR DA LIGA



Em entrevista ao "Jornal Nacional" da TVI, o Major Valentim Loureiro mostrou-se bastante optimista em relação à permanência do Boavista na Primeira Divisão. Nesse sentido, o ex-presidente do clube do Bessa e actual líder da mesa da assembleia geral da Liga, espera que o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol tenha um entendimento diferente dos factos e que, dessa forma, anule a decisão hoje conhecida.

"Eu não estou acusado de nada. De todos os jogos que o Boavista fez nesse campeonato de 2003/04, que foram vistos e revistos, foram seleccionadas três conversas com árbitros, sendo que duas delas comigo e outra com o Doutor João Loureiro", começou por dizer Valentim, pouco antes de iniciar o seu habitual "show" televisivo...

"No caso do Boavista-Académica, do qual o Ministério Público não extraiu certidão alguma, existe uma pretensa conversa comigo e um árbitro assistente (Paulo Januário). É preciso dizer que não telefonei a ninguém e que isto não é verdade. Não há nenhuma escuta telefónica que o prove. Ele diz que sim e eu que não. Mas, curiosamente, ele também diz, que não se sentiou mininamente coagido durante o jogo", salienta.

Valentim intensificou o respectivo contra-ataque. "Mesmo que tivesse dito 'não se esqueça dos amigos', como é que isto pode ser considerado coação?", questiona.

Sobre o processo que o relaciona com o juiz Elmano Santos, o Major confirma a chamada, mas insere-a num contexto peculiar. "O V. Guimarães, relativamente a vários jogos em 2003/04, fez participaçõe sobre 4 ou 5 árbitros. Segundo o testemunho de várias pessoas, os juízes andavam preocupados, porque assim não se sentiam à vontade. Até que, em determinado dia, me disseram que o processo do Elmano Santos tinha sido aqrquivado nesse dia. E eu, enquanto presidente da Liga, para seremar o árbitro, telefonei-lhe a dizer isso. Foi isto que se passou antes do jogo, mais nada", explicou, já aos gritos, um indignado Valentim Loureiro.

No seu jeito de desafio, o Major questiona a interpretação que a Comissão Disciplinar da Liga faz dos factos. E lança um desafio. "Ponham-me frente a frente com esse presidente cheio de vaidade. Nunca vi ninguém punir alguém com pena de morte e estar tão feliz. A sua intervenção foi inqualificável, cheia de auto-elogios"; criticou.

Em relação à situação actual do Boavista, Valentim aceita que a situação não é fácil, mas mostra-se confiante em relação ao futuro.

"O Boavista tem uma situação que não é fácil. O Conselho de Justiça tem que ajuizar em conformidade o recurso que irá ser apresentado. Mas, não é verdade que o clubes esteja na Divisão de Honra. O Boavista ainda não desceu. E quanto a mim vai continuar na Liga principal. O entendimento do Conselho de Justiça não vai ser o mesmo. O árbitro diz uma coisa e eu digo outra", finalizou.

"Rc"
 

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Porto - PC sabia que a "fruta" era para Jacinto Paixão

PERITAGEM SALVA FC PORTO DA PENA DE DESCIDA DE DIVISÃO



A peritagem ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora salvou o FC Porto da pena de descida de divisão por corrupção consumada. A Comissão Disciplinar da Liga entende que a contrapartida dada à equipa de arbitragem tinha de se manifestar no terreno de jogo e este, no seu entender, “decorreu em condições normais”. A CD da Liga, no acórdão produzido sobre este caso, releva mesmo o facto de a peritagem apurar 4 erros que prejudicaram o FC Porto, contra 2 que afectaram o seu adversário.

A CD da Liga considerou, por outro lado, que Pinto da Costa sabia que as prostitutas contratadas (cujo nome de código seria “fruta”) pelo empresário António Araújo, após o jogo FC Porto-Estrela da Amadora, se destinavam à equipa de arbitragem chefiada por Jacinto Paixão. E está “firmemente convicta” de que Paixão e os seus assistentes – José Chilrito e Manuel Quadrado – “sabiam ou souberam” que havia uma ligação das prostitutas à SAD do FC Porto. O facto de Pinto da Costa negar ter tido conhecimento de que as meninas seriam para Jacinto Paixão foi argumento “que não colhe do contacto telefónico” do presidente portista com António Araújo, pode ler-se. Quanto ao testemunho em sede judicial de Carolina Salgado, a CD da Liga sublinha a importância de conhecer a vida social e desportiva de Pinto da Costa.Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 
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