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Caso Porto-estrela Parado No Tic

A instrução do caso FC Porto/Estrela da Amadora, o primeiro processo a ser reaberto pela equipa de Maria José Morgado e também o primeiro a ter acusação pública, está parado desde 27 de Fevereiro. Foi essa a data da última diligência, altura em que Carolina Salgado foi inquirida pelo juiz Artur Guimarães. Depois disso, não houve qualquer diligência visível.

Desconhece-se quando será marcado o debate instrutório ou sequer se o juiz irá requerer qualquer outra diligência.

Ana Salgado, que foi usada como "trunfo" na abertura de instrução por Pinto da Costa – que chegou a sugerir uma acareação entre as duas irmãs para verificar quem seria mais credível –, também faltou à diligência e acabou por ser dispensada pela Defesa. Tudo indica que não será ouvida.
Ângela Lopes/Tânia Laranjo/M.T.
 

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Madeira À Espera De DecisÃo

A instrução que está a correr no Tribunal do Funchal, na Madeira, e que diz respeito ao jogo Nacional-Benfica, que terminou com a vitória dos insulares por 3-2, ainda está atrasada. Não foi igualmente marcado debate instrutório, nem é previsível qualquer data para o mesmo ocorrer.

Nesse processo, Pinto da Costa foi também acusado de corrupção activa, sendo Augusto Duarte, ainda na 1.ª categoria, o árbitro sob suspeita.

O Ministério Público defende que AugustoDuarte beneficiou o Nacional, em detrimento do Benfica, sendo os alvos de tal ‘benesse’ Rui Alves, presidente daquele clube, e Pinto da Costa, o directo rival dos encarnados naquele momento do campeonato.

António Araújo, então empresário de futebol, teria sido o intermediário da negociação, tendo garantido a Rui Alves que Pinto da Costa estaria satisfeito com a vitória do seu clube. A Acusação foi deduzida pelo MP do Funchal.

PORMENORES

Proposta

O advogado de Pinto da Costa, Lourenço Pinto, propôs à advogada de Carolina Salgado que esta desistisse da acção no Tribunal do Trabalho. Em troca pagar-lhe-ia o valor acordado entre os dois. Raquel Dantas recusou a proposta do colega.

Paga custas

Todas as custas judiciárias relativas à acção de Carolina Salgado contra Pinto da Costa vão ser pagas na totalidade pela Imobiliária de que é sócio maioritário. O presidente do FCP tinha ao início mostrado inflexibilidade em fazer o acordo.

Justa causa

Pouco depois de verificar que Pinto da Costa não procedia ao pagamento do salário, Carolina Salgado cessou o contrato de trabalho alegando justa causa. Mais tarde avançou com uma acção emergente em que exigia cerca de seis mil euros.
Ângela Lopes/Tânia Laranjo/M.T.
 

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A. Dourado - Monteiro da Silva: «Os árbitros querem é apitar»

ANTIGO ÁRBITRO DE 1.ªCATEGORIA NÃO VÊ PROBLEMAS NUM TELEFONEMA DE UM PRESIDENTE



Monteiro da Silva foi árbitro de 1.ª categoria durante seis épocas e observador da Liga durante nove. Hoje é dirigente do Conselho de Arbitragem da AF Braga. Ouvido na abertura da 32.ª sessão do julgamento do processo originário do Apito Dourado, na condição de testemunha arrolada pela defesa do árbitro José Manuel Rodrigues, Monteiro da Silva foi confrontado com uma escuta do homem que defendia com José Luís Oliveira, ex-presidente do Gondomar SC.

Nessa escuta, Oliveira pergunta a Rodrigues: "Freamunde, como é?" E este responde: "O pessoal do Freamunde não é nada..." Na sequência da conversa lida pelo procurador Gonçalo da Silva, Rodrigues pede a Oliveira para ter observador nesse jogo do Freamunde com o Gondomar SC. "Esteja descansado", respondeu o então líder do Gondomar, que também se senta no banco dos réus neste processo.

Convidado a comentar o facto de um presidente de um clube perguntar a um árbitro se quer apitar determinado jogo, Monteiro da Silva respondeu: "Não vejo mal nenhum nisso, os árbitros querem é apitar jogos".

O agora dirigente dos árbitros confessou que na sua carreira nunca foi abordado por qualquer presidente no sentido de ser "convidado" a apitar determinado jogo. "Se o presidente do Benfica ou do Sporting me telefonasse a perguntar se eu queria apitar um jogo desses clubes, eu teria dito: quero", completou a sua resposta.

Árbitro até 1998 - terminou a sua carreira numa final da Taça de Portugal -, Monteiro da Silva fez considerações genéricas sobre o trabalho dos árbitros e relativizou algumas apreciações. "Se as leis do jogo fossem cumpridas com todo o rigor, os jogos não acabavam e tinham de ser marcados, em cada partida, sete ou oito penáltis", referiu.

Monteiro da Silva disse ainda que ficou admirado com o que aconteceu a José Manuel Rodrigues na época de 2003/2004, quando era candidato à subida à 1.ª categoria. O então seu assistente Tomás Santos é hoje árbitro assistente de 1.ª categoria enquanto José Manuel Rodrigues pertence aos quadros da 3.ª categoria.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Lágrimas no tribunal

AMARAL DIAS, ANTIGO ASSISTENTE DE VÍTOR PEREIRA, FALOU DE VALENTE MENDES



Amaral Dias foi durante muitos anos árbitro assistente de 1.ª categoria, notabilizando-se sobretudo quando integrou a equipa de Vítor Pereira. Primeira testemunha a ser ouvida hoje à tarde no tribunal de Gondomarn - onde já estão os árbitros Hugo Miguel, Pedro Proença e Duarte Gomes -, Amaral Dias emocionou-se várias vezes ao longo do seu depoimento quando falou do arguido Manuel Valente Mendes. As lágrimas correram e a comoção fez interromper o seu depoimento.

"Ele não tem nada a ver com o que está aqui a acontecer", disse sobre um árbitro que esta época até foi convidado pela FPF para dirigir o jogo de apresentação do Sporting, embora esteja na 3.ª categoria. "Ele não merecia aquilo que lhe fizeram, é um grande árbitro e um excelente homem", completou.

A favor de Valente Mendes falou também Ricardo Santos, actualmente árbitro assistente de 1.ª categoria. Que confessou ter integrado a equipa de Valente Mendes no jogo Braga B-Gondomar SC, na época de 2003/2004, onde recebeu "um fio de ouro" da equipa forasteira, tendo a equipa da casa oferecido um lanche à equipa de arbitragem. Ricardo Santos disse também que já recebeu outras lembranças, entre as quais uma do Benfica: uma placa em acrílico com o nome dos árbitros e referência ao jogo que apitaram.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Duarte Gomes: «Ninguém fica rico na arbitragem»

ÁRBITRO DEFENDEU VALENTE MENDES E REVELOU CONTACTOS DE DIRIGENTES QUE DENUNCIOU



Duarte Gomes foi testemunha de defesa de Manuel Valente Mendes, árbitro acusado de 3 crimes de corrupção desportiva passiva. "Foi sempre reconhecido como um grande árbitro, que não se deixava intimidar", disse sobre o juiz de campo lisboeta hoje na 3.ª categoria. "Desengane-se quem pense que a arbitragem põe alguém rico, não é o oásis que se diz", acrescentou sobre os proventos que podem ser retirados da arbitragem. "E o Manuel Valente Mendes não tem sinais exteriores de riqueza, vive como qualquer pessoa, de uma forma razoável", juntou.

O árbitro da associação lisboeta entende que depois do Apito Dourado "houve uma retracção nas ofertas de cortesia dos clubes" mas quando tal acontecia "não era nada de que tivéssemos vergonha pois até está regulamentado pela UEFA". É bom que se perceba, isso sim, "que os árbitros desta geração são pessoas arejadas, que têm carreiras académicas, vidas profissionais e não dependem da arbitragem para viver". Não é, por isso, "com três garrafas de vinho e um presunto que os árbitros se vão deixar seduzir, é até ofensivo pensar-se nisso..."

O procurador Gonçalo Silva perguntou a Duarte Gomes se alguma vez conversou com um dirigente de um clube sobre a possibilidade de vir a ser nomeado para um jogo desse clube. "Fazendo a pergunta dessa forma, não", respondeu. O juiz António Carneiro da Silva também fez uma pergunta: - um dirigente pode ter influência na nomeação de um árbitro? "A essa pergunta, respondo claramente: não!", reagiu Gomes, que admitiu que alguns clubes "esperneiem" nesse sentido. "Já recebi telefonemas de dirigentes, aconteceu 2/3 vezes, mas não foram contactos de pressão, foram meros desabafos que teriam obviamente outras intenções a médio ou longo prazo e não gostei obviamente dessa atitude e fiz saber isso em sede própria", respondeu.

Mais uma pergunta: - a oferta de um fio de ouro pode servir para alterar a verdade desportiva? Duarte Gomes imparável: "Mal estaríamos na nossa dignidade humana se um fio de ouro servisse para alterar a verdade desportiva". Sobre as perícias feitas neste processo e os lances analisados na TV, o árbitro lisboeta de origem madeirense confessou que por vezes, quando revê os jogos, fica perplexo com algumas "atrocidades" que cometeu no campo. "O erro anda muito próximo de quem tem de tomar decisões", sublinhou a este propósito.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Pedro Proença: «Eu, por acaso, gosto muito da pressão»

ÁRBITRO DO ESTRELA-BENFICA BRILHOU NO TRIBUNAL DE GONDOMAR



Pedro Proença defendeu hoje Manuel Valente Mendes no tribunal de Gondomar, onde decorreu a 32.ª sessão do julgamento do processo originário do Apito Dourado. "Daqueles árbitros que, como eu, integraram equipas de Vítor Pereira, o Manuel Valente Mendes foi o melhor fiscal de linha que podia ter a melhor carreira enquanto árbitro", disse sobre o arguido. Quando este caso rebentou, "até pensei que fosse equívoco quando o seu nome foi associado".

Questionado sobre a questão das prendas oferecidas pelo Gondomar SC e por outros clubes, Proença disse que apenas recebe prendas dos familiares. Quanto ao futebol, "recebi em jogos da UEFA, da Liga e da FPF mas recebi aquilo que sempre considerei como uma forma de bom acolhimento".

O procurador Gonçalo Silva fez a pergunta: - Disse que arbitrar no Norte é diferente porque as pessoas têm uma vivência mais acérrima, será por isso que o Norte ganha mais vezes, porque os árbitros se sentem mais intimidados? Proença atacou: "Não conheço a palavra pressão na arbitragem mas há pessoas e árbitros que com ambientes mais hostis sentem essa pressão, mas o mediatismo de um processo também pode alterar a posição dos magistrados...", retorquiu. O juiz-presidente não resistiu e comentou a afirmação de Proença: "Está bem visto, o humor é uma boa forma porque nos permite, pelo absurdo, estabelecer uma forma de conduta". Com Proença a concluir: "Eu, por acaso, gosto muito da pressão".

António Carneiro da Silva, o juiz-presidente, quis saber ainda de Proença o que pensa de um árbitro que reconhece que errou de forma premeditada. "Se há essa sequência...", reagiu. Era mais uma referência às escutas, tendo o advogado Carlos Duarte perguntado se muito do que se diz aí não tem a ver com o carácter latino dos intervenientes. "As pessoas falam demais, dizendo coisas que até nem fizeram, mas não acontece só na arbitragem as pessoas falarem demais e fazendo muito menos do que aquilo que dizem", concluiu.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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Apito Dourado: Arguido contradiz MP

João Mesquita, assessor de 2ª categoria da arbitragem profissional, assegurou esta terça-feira que até ao fim do Processo Apito Dourado “irá provar que a conversa que tiveram com ele não tem o sentido que lhe deu o Ministério Público” (MP).


O assessor (avaliava os observadores dos árbitros) está acusado de um crime de corrupção activa. Em causa está a classificação atribuída pelo arguido ao árbitro António Ramos Eustáquio, alegadamente a pedido do também arguido Luís Nunes. O MP sustenta a acusação na transcrição de escutas telefónicas.
No Tribunal de Gondomar, João Mesquita afirmou que “claramente não foi combinado. Nunca disse ao Luís Nunes que lhe dava aquele valor (42 pontos).
O assessor admitiu que “a conversa existiu”, mas que não foi transcrita na íntegra, o que terá dado origem a uma interpretação errada por parte do MP.
Quanto à arbitragem, João Mesquita defendeu que “Eustáquio era um bom árbitro e naquele jogo (Lousada-Gondomar) fez uma boa arbitragem”.
CM
 

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Pinto da Costa nega acusações

Pinto da Costa é peremptório: “Não admito ser condenado”. O presidente do FC Porto afirma ser “seleccionado” pelo Ministério Público e acusa Carolina Salgado, sua ex-companheira, de ser ponta-de-lança no processo ‘Apito Dourado.


Em entrevista à revista ‘Visão’, publicada esta quarta-feira, o líder ‘azul e branco’ afirma que “tive e tenho, há anos o telemóvel sob escuta”, mas garante que no processo ‘Apito Dourado’ não nenhuma escuta que envolve árbitros. Por isso, confessa estar a ser alvo de um perseguição e avisa que “se certos papagaios que aí andam fossem escutados e fosse vigiada a forma como se fazem algumas contratações...”.
Quanto à magistrada Maria José Morgado, que conduz o processo ‘Apito Dourado’, diz ser um alvo “seleccionado” e denuncia que Carolina Salgado foi levada à Judiciária por várias pessoas, funcionando como uma ponta-de-lança. Nega ainda alguma vez ter falado com ela sobre o nome de Ricardo Bexiga, que a sua ex-companheira afirma ter sido agredido a mando do presidente do FC Porto, e que se ela “fez o que disse, é gravíssimo”.
Com Carolina viveu uma relação de seis anos que agora considera ter sido mantida mais por estupidez, do que por ingenuidade. Pinto da Costa nega ainda que Ana Maria Salgado, irmã da ex-companheira, seja sua protegida: “Não é nem deixa de ser. Não pedi nada nem ela me contactou.”
Para o próximo dia 14 de Maio está marcada uma acareação com Carolina Salgado no Tribunal de Gondomar e Pinto da Costa revela que prefere fazê-la, para que seja esclarecido que nunca combinou árbitros para os jogos do Gondomar FC com Pinto de Sousa e Valentim Loureiro.
O líder portista nega ainda as suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais decorrentes da transferência de jogadores, alegando que “tudo isso é baseado apenas no que a Carolina diz...”.
Quando questionado se se for condenado admite deixar a presidência do FC Porto, Pinto da Costa é claro: “não admito ser condenado”, e afirma-se disposto a ir até às últimas instâncias para que o clube não seja penalizado com a perda de pontos. “Se calhar, terei a oportunidade de revelar muitas coisas”, remata.CM:shy_4_02:
 

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Empresário quis comprar vitória da Naval

CASO RELATIVO À ÚLTIMA JORNADA DA ÉPOCA DE 2005/2006 JÁ TEM RELATÓRIO FINAL DA PJ



O final da época de 2005/2006 deu ao futebol português um caso já resolvido que determinou a permanência do Belenenses no escalão principal e a descida do Gil Vicente. Mas outro caso está aí para ser resolvido nos tribunais, caso o Ministério Público dê suporte ao relatório final da Polícia Judiciária sobre factos relativos ao jogo Penafiel-Naval 1.º de Maio, relativo à 34.ª e última jornada desse campeonato.

O empresário Beto Andrade, próximo de Jorge Baidek, é suspeito de tentativa de corrupção sobre alguns jogadores do Penafiel, equipa que chegou à última jornada já despromovida. Segundo apurou a investigação, que resultou de uma queixa do Vitória de Guimarães (equipa que desceu de divisão), Beto Andrade - antigo jogador brasileiro do Vizela, Ronfe e Moreirense - abordou os jogadores penafidelenses Juninho Petrolina e Nuno Diogo, prometendo-lhes 30 mil euros caso facilitassem a vitória da Naval 1.º de Maio. O mesmo terá sido prometido ao guarda-redes Nuno Santos.

Os jogadores não aceitaram e Beto Andrade disse na PJ que fez tudo a mando de Baidek. A PJ pediu facturação detalhada aos operadores de telemóvel e confirmou alguns contactos.

Também o jogador Wellington, do Penafiel, confirmou ter sido abordado por um jogador do Sporting de Braga - Sidney - que o informou de que Beto Andrade dava 30 mil euros a quem ajudasse a Naval 1.º de Maio nesse jogo decisivo. No processo também foi ouvido José Couceiro, treinador do Belenenses no final dessa época, que disse ter escutado alguns rumores sobre esta história.

A Naval 1º de Maio ganhou por 1-0, somou 39 pontos mas livrou-se da descida porque tinha vantagem no desempate com o Belenenses, que somou o mesmo número de pontos e perdeu nessa ronda em Barcelos por 1-0. A Académica também terminou o campeonato com 39 pontos mas tinha vantagem na "poule" com Naval e Belenenses. Rio Ave e V. Guimarães desceram com 34 pontos e o Penafiel terminou a prova com uns magros 15 pontos.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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“Não admito vir a ser condenado”

Pinto da Costa nem quer pensar numa possível pena resultante do ‘Apito Dourado’. "Não admito vir a ser condenado", afirma, em entrevista à ‘Visão’, acrescentando: "Sinto-me um alvo seleccionado mas estou de consciência tranquila. Por mais testemunhas que comprem e pessoas que ensinem a contar histórias na PJ e no Ministério Público."

O líder portista fala ainda emCarolina Salgado, que lamenta ter conhecido. "Mais do que ingénuo, fui estúpido", afirma Pinto da Costa, não percebendo a credibilidade dada à ex-companheira:"Se ela disser que eu tenho um poço de petróleo, ainda vêm os procuradores e a PJ fazerem o levantamento."

O dirigente admite que será difícil manter Quaresma noFCPorto e refere-se aos rivais de Lisboa."Jogadores doBenfica não queria nenhum. No Sporting, gosto do JoãoMoutinho. É um jogador à Porto", refere, não evitando críticas ao seleccionador nacional:"Se um treinador doFCPorto perdesse a final da Liga dos Campeões, no Estádio doDragão, com o campeão grego, já não estaria cá."

Entretanto,Tarik Sektioui já integrou o treino de ontem e poderá ser opção para a recepção do próximo sábado (19h30) ao Nacional da Madeira.
S.P.C.
 

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Jogadores foram aliciados para perder

Dois anos depois de os factos terem ocorrido, a Polícia Judiciária do Porto termina a investigação. O processo já está no DIAP para acusação pública, devendo a mesma recair apenas em Beto Andrade, um ex-jogador e agora empresário com ligações a Jorge Baidek.

Em causa está uma tentativa de aliciamento a jogadores do Penafiel ocorrida em Junho de 2006, antes do encontro entre os penafidelenses e a Naval 1.º de Maio, a contar para a 34.ª e última jornada da Liga 2005/06.

Segundo o que o CM apurou, Beto Andrade encontrou-se com Juninho Petrolina e Nuno Diogo, ambos jogadores do Penafiel, para que estes ajudassem a Naval a não descer de divisão. Deveriam fazer tudo para perder o jogo e receberiam em troca 30 mil euros, que seriam pagos também ao guarda-redes Nuno Santos.

Os jogadores garantem que recusaram a proposta e Beto Andrade, ouvido na PJ, assegurou que nunca aliciara os atletas. Confirmou, contudo, o encontro com os jogadores, dizendo depois que agira a mando de Jorge Baidek, outro empresário que pretenderia que aqueles atletas utilizassem os seus serviços.

A versão foi mais tarde desmentida pelo agente que já trabalhou com José Veiga. Baidek afirmou nunca ter pedido a Andrade que falasse com os jogadores, embora as chamadas telefónicas desse dia confirmem conversas entre os dois empresários antes e depois do encontro.

Ainda segundo o CM apurou, outro jogador que terá sido aliciado no mesmo encontro foi Wellington Oliveira. O central foi abordado por Sidney, médio do Braga e que jogou também no Penafiel, que lhe deu conta de que Beto estava disposto a dar 30 mil euros a quem ajudasse a Naval a ganhar o encontro. Wellington terá recusado a proposta.

Ainvestigação da PJ não conseguiu determinar se houve qualquer interferência da Naval 1.º de Maio neste processo. Acreditam os investigadores que Beto Andrade agiu a mando de alguém mas não sabem de quem se trata.

Refira-se, ainda, que a Naval, presidida por AprígioSantos, ganhou esse jogo por 1-0, mas os investigadores também não encontraram qualquer lance passível de sustentar a corrupção. O golo foi conseguido num contra-ataque, de forma aparentemente limpa.

A queixa que motivou a investigação da Judiciária foi feita pelo Vitória de Guimarães, que nesse ano desceu à Liga de Honra, onde se manteve durante uma época. Tânia Laranjo/Sérgio Pereira Cardoso / Manuela Teixeira
 

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Internacionais DepÕem No 'apito'

"Tenho a certeza de que com este julgamento as situações vão ficar claras e espero que se retire as devidas conclusões em relação às pessoas em causa", disse ontem o árbitro internacional Pedro Proença, depois de depor no julgamento do processo ‘Apito Dourado’, como testemunha de defesa do arguido Valente Mendes, juiz acusado de três crimes de corrupção desportiva passiva.

Perante o Tribunal de Gondomar, Proença afirmou que Valente Mendes "tem tudo de bom", que ficou "perplexo" quando o viu envolvido neste processo e que "não lhe conhece sinais de riqueza". No mesmo sentido foram as palavras de Duarte Gomes, outro árbitro internacional. "Não tenho dúvidas sobre a idoneidade de Valente Mendes". Acrescentou que a "arbitragem não é o oásis que se julga". Sobre o ‘Apito’, Duarte Gomes disse que "estava na altura de separar o trigo do joio" e que "se tire do futebol quem estava com outras ideias". Ricardo Santos e Hugo Miguel, árbitros da 1.ª categoria, também testemunharam a favor de Valente Mendes.
Tânia Laranjo/Sérgio Pereira Cardoso / Manuela Teixeira
 

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Couceiro Confirmou Rumores

osé Couceiro, ouvido pela Polícia Judiciária, confirmou que teve conhecimento de rumores sobre possíveis tentativas de pagamento a jogadores doPenafiel para que estes perdessem, de forma propositada, o jogo com a Naval 1.º de Maio. Couceiro era em 2005/06 treinador principal doBelenenses, equipa que acabaria no 14.º lugar do campeonato, que nessa temporada significava a despromoção à Honra. O que acabou por não acontecer apenas devido aocaso Mateus, que relegou oGilVicente para o escalão secundário. A Naval acabou o campeonato com os mesmos pontos doBelenenses (39) mas, por critérios de desempate, ficou na Liga.
ânia Laranjo/Sérgio Pereira Cardoso / Manuela Teixeira
 

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Ofertas A Árbitros Da 1.ª Categoria

Os quatro árbitros da 1.ª categoria que ontem testemunharam em Gondomar admitiram que já receberam ofertas de vários clubes mas todos as consideraram uma prática "normal de cortesia e de bom acolhimento". Falaram sobretudo de camisolas, bolas, placas de jogo, jantares, almoços, mas também relógios, canetas de marca e peças de ouro.

Ricardo Santos assumiu que recebeu um fio de ouro, oferta do Gondomar SC, na época 2002/03, quando ainda arbitrava em divisões inferiores. Também Hugo Miguel, que chegou a ser constituído arguido no início do ‘Apito’, disse que recebeu do Gondomar um "artefacto de ouro", em 1998.

NOTAS

JORGE BAYDEK TEM NOME NA PRAÇA

Jorge Baidek, ex-empresário da Superfute, deJoséVeiga, esteve ligado, por exemplo, às transferências de Maciel e Pitbull para oFCPorto.

BETO PASSOU NAS DIVISÕES ANTERIORES

O empresário brasileiro BetoAndrade passou como jogador por clubes das divisões inferiores, casos do Moreirense, Vizela e Ronfe.

JULGAMENTO CONTINUA NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA

O julgamento de Gondomar pára hoje devido ao feriado. Recomeça na segunda-feira, com a audição das testemunhas arroladas pelos Dragões Sandinenses

ANA SALGADO NÃO TINHA ADVOGADO NO TIC DO PORTO

Ana Salgado foi anteontem ouvida no TIC do Porto. Ao contrário do que noticiámos, não estava acompanhada por Miguel Moreira dos Santos, que defende Pinto da Costa

PEDRO PROENÇA ACABOU POR NÃO SE CONSTITUIR ASSISTENTE NO PROCESSO

Pedro Proença, o árbitro internacional que, quando o Apito Dourado espoletou, foi crítico relativamente aos dirigentes desportivos - ameaçando que se iria constituir assistente - acabou como testemunha de defesa.

ADVOGADA QUER ESCLARECER TROCA DE UTILIZADORES DE TELEMÓVEL ESCUTADO

Fátima Castro, advogada de Licínio Santos, requereu ontem que fosse ouvido o utilizador do telemóvel pretensamente atribuído àquele árbitro. O objectivo é demonstrar ter havido uma troca de nomes.
Tânia Laranjo/Sérgio Pereira Cardoso / Manuela Teixeira
 

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Futebol - Beto Andrade: «Esta história foi uma manobra do Penafiel»

DESMENTE ALICIAMENTO A FAVOR DA NAVAL E ACUSA DURIENSES



O caso remonta a Maio de 2006 (antes da última jornada) e em causa estava a descida da Naval à Liga de Honra. Segundo o “Correio da Manhã”, um empresário brasileiro da restauração, Beto Andrade, colaborador de Jorge Baidek, terá tentado aliciar três jogadores do Penafiel (Juninho Petrolina, Nuno Diogo e Weligton) com 30 mil euros cada para que tudo fizessem para perder o jogo com a Naval, mas os atletas terão recusado.

Record contactou Beto Andrade (já foi constituído arguido), que desmente o aliciamento e conta a sua versão. “Resido em Guimarães há 18 anos e colaboro com o Baidek, observando jogadores. É falso que tenha aliciado jogadores. Essa história não tem fundamento. Eu só conhecia o Sidney, que jogou no Penafiel e no Sp. Braga. Nunca falei com o Weligton”, referiu o empresário.

Acusações

“Foi uma manobra do Penafiel para ver se o Guimarães, na altura a lutar pela manutenção, lhes dava dinheiro para ganhar o jogo. Pelo que sei, a denúncia partiu do Vitória. Este é um caso de inveja em relação ao Baidek. Se fui ouvido pela PJ? Fui e esclareci tudo”, revelou Beto Andrade, concluindo: “Sabia dos rumores sobre o caso, mas não pensei que tomassem estas proporções.”
Autor: CARLA PEREIRA
 

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Valentim debaixo de fogo

Valentim Loureiro vai estar hoje debaixo de fogo por parte de alguns clubes, na assembleia geral (AG) extraordinária da Liga, que se realiza no Porto.



Segundo soube o CM, Benfica, Sporting e Sp. Braga devem questionar o presidente do mesa da AG da Liga sobre os telefonemas que tem feito a vários árbitros.

Um dos casos tem a ver com Lucílio Baptista, contactado pelo major antes do Boavista-Benfica. O árbitro de Setúbal relatou o telefonema de Valentim a Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, que equacionou a possibilidade de o afastar do jogo do Bessa.

Lucílio Baptista, no entanto, disse a Vítor Pereira que estava em condições de dirigir o jogo que se realizou no Estádio do Bessa (dia 6 de Abril) e terminou empatado (0-0).

De acordo com as fontes contactadas pelo CM, há clubes que vão lembrar a Valentim Loureiro o facto de estar envolvido no processo ‘Apito Dourado’ e de o Boavista – clube de que foi presidente – poder descer de divisão, devido a casos de corrupção (‘Apito Final’).

"Ao telefonar para o árbitro que iria dirigir o Boavista-Benfica, Valentim Loureiro demonstrou falta de senso. Essa situação deixou-o ficar mal e comprometeu a própria Liga. Se tivesse bom senso devia colocar o cargo à disposição. Ele já perdeu a dimensão das suas responsabilidades", adiantou uma das fontes que o CM contactou e que hoje vai estar na assembleia geral da Liga.

A mesma fonte adiantou ainda não estar "completamente afastada" a possibilidade de serem os clubes a proporem o afastamento de Valentim da presidência da mesa da AG da Liga.

APONTAMENTOS

VIEIRA AUSENTE

Luís Filipe Vieira não estará hoje na assembleia geral da Liga por ter sido suspenso (15 dias), devido às declarações que prestou contra o árbitro João Ferreira, após o jogo Benfica- V. Guimarães.

INCUMPRIDORES

A U. Leiria vai exigir que osclubes que não cumpram os pressupostos financeiros dos regulamentos sejam despromovidos. Se tal não suceder, os leirienses dizem que a classificação fica viciada.


Octávio Lopes
 

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A. Dourado - Gaffes, anedotas e tiradas

DIGA LÁ 33...SESSÕES DO JULGAMENTO DO PROCESSO ORIGINÁRIO



Amanhã, segunda-feira, realiza-se a 33.ª sessão do julgamento do processo originário do Apito Dourado, que partiu de uma investigação aos jogos do Gondomar SC na época de 2003/2004.

Nas 32 sessões já decorridas, quase sempre de segunda a quinta-feira, muitas histórias já foram contadas, houve momentos de tensão e outros de quase pura diversão. O juiz António Carneiro da Silva tem contribuído para o desanuviar do ambiente e até já considerou que o humor deve ser convocado porque "pelo absurdo" também se pode esclarecer a verdade dos factos.

O julgamento está num processo de viragem e é provável que nas próximas sessões alguns arguidos peçam finalmente a palavra. Até aqui, desfilaram apenas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público e metade das testemunhas arroladas pelas defesas dos 24 arguidos.

Logo na primeira sessão, os réus levantaram-se para se identificaram e aconteceu o primeiro momento de descompressão quando o ex-árbitro Sérgio Sedas, natural das Caldas da Rainha, respondeu com a palavra "desempregado" à pergunta do juiz sobre a sua profissão. "Desempregado não é profissão", alertou António Carneiro da Silva. Sedas pensou, pensou e referiu que às vezes dava uma ajuda aos pais nos trabalho no campo. "Agricultor?", sugeriu o juiz. "Sim", concordou o arguido que entretanto nunca mais apareceu no tribunal e que neste momento está a trabalhar no estrangeiro. Sedas é o único arguido que é defendido por um advogado nomeado pelo Estado.

Entre os 24 arguidos, já que se profissões se está a falar, há um padeiro (o árbitro Pedro Sanhudo), um pintor/estucador (o ex-árbitro António Eustáquio), um metalúrgico (o observador de árbitros Barbosa da Cunha), dois estudantes universitários (os árbitros João Macedo e Ricardo Pinto), um presidente da Câmara (Valentim Loureiro) e até um presidente de junta de freguesia (Agostinho Silva, dirigente do Sousense).

Valentim Loureiro destacou-se nas primeiras sessões. Apresentou-se em tribunal com uma filha que teve fora do seu casamento com a dona Joaquina e ameaçou dois inspectores da PJ, Casimiro Simões e Leonor Brites. Como se tal não bastasse, deu ainda um "chega para lá" a um segurança do tribunal que o tentava acalmar quando abordou os inspectores que o investigaram... A conselho do seu advogado, deixou de aparecer no tribunal, o que aconteceu já depois de ter levado uma reprimenda do juiz António Carneiro da Silva. "É para falar do processo?", perguntou o juiz a Valentim quando este se levantou e pediu para falar. "Não", respondeu o major. "Então faça o favor de se sentar", ordenou, em tom ríspido, o juiz-presidente.

Cosme Machado, árbitro de 1.ª categoria também animou as sessões antes mesmo de ser ouvido a propósito de um fora-de-jogo que assinalou após um lançamento de linha lateral, anulando assim um golo ao Gondomar no jogo que perdeu em Paredes. Quando ouviu um dos seus árbitros assistentes, o procurador Gonçalo Silva perguntou-lhe se Cosme já era careca em 2004, antes de chegar à pergunta: "Tinha alguma alcunha?". Respondeu o assistente: "Os amigos chamavam-lhe Collina".

Mais tarde, o próprio seria ouvido e mostrou-se perplexo quando o procurador do MP perguntou se era conhecido pelo nome do famoso árbitro italiano. "Só se for o Collina que é conhecido por Cosme", retorquiu o árbitro de Braga.
"Rc"
 

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Gaffes, anedotas e tiradas -2

Bravos, leite e sombras

Também se ficou a saber que há observadores de árbitros "mansos" e "bravo". Na segunda categoria insere-se Adriano Rodrigues, observador de árbitros da Liga principal. "Não sou de dar notas altas porque não há ninguém perfeito a apitar", foi como justificou a sua bravura este observador para quem tudo tem de estar sempre "no trilho". Falta referir que Rodrigues reside em Campanhã.

De prendas muito se falou para se chegar à conclusão de que não era só o Gondomar SC que "bonificava" os árbitros, no caso concreto com fios de ouro e pulseiras. Como referiu o árbitro assistente Jorge Marques, "os clubes andavam à desgarrada" a ver quem dava melhores prendas. "Tenho lá em casa um armário cheio de lembranças de vários clubes, será que vou ser preso?", questionou-se perante o tribunal, naquele que foi um dos depoimentos mais...descarados.

As perícias aos jogos também deram panos para mangas. A tecnologia existente no tribunal não ajudou e foi preciso o Ministério Público emprestar um vídeo para que as imagens paradas pudessem ser mais ou menos percepcionadas.

Jorge Coroado, um dos peritos, protestou logo contra as condições existentes no tribunal. "Para analisar os jogos, na sede da PJ em Lisboa, tivemos material profissional", referiu. Mas, curiosamente, na primeira reapreciação que fez, na minúscula televisão do tribunal, Coroado emendou o que estava na perícia...

O antigo árbitro que "virou" comentador foi muito expansivo nas suas declarações e saiu-se com esta quando foi convidado a explicar por que razão os jogadores se portugueses se atiram tantas vezes para o chão: "Houve um tempo em Portugal em que não se bebia leite em pequenino"

O momento alto desta luta contra as fracas condições tecnológicas foi protagonizado pelo juiz António Carneiro da Silva. Estava a tentar perceber-se se um bandeirinha tinha assinalado lançamento de linha lateral no Trofense-Gondomar.
O árbitro assistente fugia da imagem mas o juiz apanhou o gesto pela...sombra. "A sombra também faz prova?", perguntou logo um advogado.
"Rc"
 

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Gaffes, anedotas e tiradas-3

500 contos para um árbitro internacional

Dinis, ex-jogador do Gondomar SC, foi outro animador. O ex-capitão do Beira-Mar apresentou-se como "o Sandokan" porque "batia em todos". E revelou que chegou a estar contratado pelo Benfica. "Mas não cheguei a jogar lá", avisou. "Também não é crime jogar no Benfica", reagiu de pronto o juiz-presidente antes de Dinis começar a detalhar pormenores da sua passagem pelo Gondomar S, onde acabou a carreira.

"Éramos uma equipa de jogadores altos e feios", precisou quem confessou ter marcado, ao longo da sua carreira, golos com a mão. A mão de Sandokan e não a mão de Deus, obviamente.

A passagem de João Rodrigues, antigo presidente da FPF e o português com mais influência na UEFA e na FIFA. foi das mais significativas. Rodrigues até contou uma história para reforçar a tese de que Pinto de Sousa não precisava da arbitragem para nada e que lhe deu muito mais do que recebeu.

"Em 85/85, um árbitro internacional que estava em fim de carreia pediu-lhe para continuar mais um ano porque tinha a filha a acabar os estudos e precisava do dinheiro e o José António disse-lhe que tal não era possível, o que o fez começar a chorar", recordou. "Foi o próprio José António Pinto de Sousa quem lhe deu 500 contos", acrescentou. O árbitro era Raul Nazaré.

Falando de prendas a árbitros, um antigo presidente do Ermesinde, Carlos Teixeira, fez rir o tribunal quando falou de produtos típicos da terra que normalmente os clubes ofereciam aos juízes de campo: "Dávamos umas garrafas de vinho do Porto pois a única coisa que lá temos é a Lipor (estação de tramentos de lixo)"...

Nas últimas sessões, a pergunta sobre o estado civil de duas testemunhas provocou gargalhadas. Uma delas disse "casado, até ver" enquanto Álvaro Braga Júnior, presidente da SAD do Boavista, respondeu: "510, esquerdo". Corre o pano com uma tirada fresca, da última semana. Autor: José Manuel Teixeira, ex-presidente do Leixões. Disse ele que os árbitros "são os bodes respiratórios dos dirigentes, treinadores e jogadores".
Ok. Amanhã há mais.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Óscar Coutinho: «Foi tudo uma brincadeira»

ÁRBITRO EXPLICA ESCUTA QUE FALA DE CORRENTES DE OURO



A 33.ª sessão do processo originário do Apito Dourado foi marcada por um momento particularmente embaraçoso: a audição de uma escuta de 13 minutos entre os árbitros Pedro Sanhudo (arguido) e Óscar Coutinho (testemunha).

No meio dos palavrões, foi possível confirmar algumas partes dessa conversa que o Ministério Público valorizou na acusação que produziu. Tudo aconteceu a seguir ao jogo Pedras Rubras-Gondomar e a propósito de uma grande penalidade assinalada a favor da equipa visitante, que venceu o jogo. Coutinho diz a Sanhudo: "Se eles não ganhavam, estavas tramado, caíam-te em cima, o Ricardo (árbitro assistente) é que marcou o penálti". Sanhudo diz que não teria marcado a grande penalidade se não tivesse sido assim. "O gajo tropeçou no guarda-redes e ele levantou a bandeira e pôs as mãos nos tomates, ali como um alho", referiu Pedro Sanhudo. Tendo Óscar Coutinho retorquido: "Era para ninguém os apalpar".

Arrolado pelo MP, Coutinho disse segunda-feira no tribunal que deve haver muitas escutas parecidas com esta. "Somos um grupo de amigos, era tudo uma brincadeira", justificou o teor da conversa. O procurador Gonçalo Silva quis saber porque razão os dois falaram também de umas "correntes que pesavam aí dez quilos" que seriam oferta do Gondomar. "Toda a gente sabia que o Gondomar dava ouro e quando lhe disse que com aquilo podia abrir uma ourivesaria estava a exagerar...", justificou Coutinho mais uma parte do telefonema quase pornográfico. "Nunca notei que o Pedro Sanhudo tivesse sido pressionado, sei que recebia telefonemas de dirigentes e que lhes diziam para estarem descansados, para não se preocupar, mas tinha essa postura para que as pessoas o deixassem de chatear", prosseguiu na sua defesa ao amigo.

Dragões deram menção honrosa a Eustáquio

António Ferreira, dirigente dos Dragões Sandinenses, foi outra testemunha chamada pelo MP. Na sala de audiências, queixou-se de que a sua equipa foi prejudicada na partida que disputou em casa com o Gondomar SC, na época de 2003/2004, sob a arbitragem de Manuel Valente Mendes. "O penálti a nosso favor foi limpinho, o deles, marcado já no tempo de compensação, foi muito à descarada", referiu.

Ferreira negou ter oferecido a árbitros presentes. "Nunca dei nada a qualquer árbitro e os relógios que tínhamos era para dar aos picheleiros, aos trolhas e aos carpinteiros que faziam trabalhos lá no clube", assim justificou a existência de uma factura relativa à compra de 26 relógios desportivos, apreendida nas buscas da PJ, em Abril de 2004.

Questionado sobre um hipotético apoio do empresário Jorge Mendes aos Dragões na época em questão, António Ferreira revelou que apenas uma vez o viu por lá, "a treinar com os Passarinhos da Ribeira".

Quando confrontando pela advogada de António Eustáquio (Fátima Castro), o dirigente dos Dragões confirmou que o seu clube atribuiu ao ex-árbitro - que é arguido neste processo uma menção honrosa - antes da época de 2003/2004. E disse também que organizou um jantar para 36 árbitros, tendo estes sido punidos por terem participado no evento...

Terça-feira há mais um intervalo, com o julgamento a prosseguir na 4.ª feira.

"Rc":naodigas:
 

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Apito Dourado: PGR investiga testemunho no DIAP do Porto

Depoimento de Ana ensaiado no hospital
Duas amigas de Ana Salgado testemunharam à equipa de Agostinho Homem, procurador-geral adjunto, que a irmã gémea de Carolina foi treinada no hospital dias antes de depor no DIAP do Porto.

O advogado de Ana Salgado teria mesmo levado um computador portátil para a unidade de saúde onde a testemunha se encontrava internada, a partir do qual Ana teria acesso ao que deveria dizer quando fosse ouvida no âmbito do ‘Apito Dourado’.

As testemunhas recordaram ainda que Ana chegava mesmo a decorar algumas passagens do depoimento, que eram ditas em voz alta. Noutras situações relatam que foram feitas pesquisas na internet, para tornar verosímeis alguns factos. Designadamente os que envolviam dirigentes do Benfica, em particular Luís Filipe Vieira, e os que incriminavam os inspectores que trabalhavam com Maria José Morgado.

Estestestemunhosforam considerados credíveis, por as depoentes nadaterema ver com Carolina Salgado. As mesmas garantem ainda que não conhecem a irmã gémea de Ana e que não depuseram por vingança. Relataram ainda que Ana também estaria a ser bastante pressionada por diversas pessoas, que identificaram, para que não recuasse nas suas declarações. E contaram que, em alguns momentos, aquela sentia que traíra a família, tendo a tentação de regressar.

Terá sido, aliás, num destes momentos que Ana prometeu contar tudo a AgostinhoHomem. A irmã de Carolina falou com o magistrado a partir do seu telemóvel pessoal e quando se encontrava na casa dos pais. Prometeu que iria depor de livre vontade num dia então determinado, mas acabou por não aparecer.

OCM sabe que Ana deverá ser agora formalmente intimida para prestar declarações no processo onde se investiga a forma como foi obtido o seu depoimento. A inquirição já não será marcada na Procuradoria Geral da República, em Lisboa, mas sim no Porto, em local ainda a combinar. Se voltar a faltar, Ana poderá ser alvo de uma mandado de detenção.

EQUIPA DE MARIA JOSÉ MORGADO TAMBÉM FOI ATACADA

A equipa de Maria José Morgado foi alvo de ataques cerrados desferidos por Ana Salgado. A magistrada e alguns dos investigadores moveram processos de difamação contra a irmã gémea de Carolina, que correm no MP do Porto, depois de aquela os ter acusado de terem manipulado o depoimento de Carolina. Ana contava mesmo uma conversa que a irmã teria mantido telefonicamente com a procuradora-geral adjunta, nomeada para investigar as certidões do ‘Apito Dourado’, em que daria instruções a Carolina.

Também Sérgio Bagulho, inspector da PJ, foi acusado de ser sócio do Benfica e próximo de Vieira. Ana disse ter assistido a uma reunião com o investigador e a irmã, tendo aquele indicado o que a mesma deveria dizer para incriminar Pinto da Costa.

Na queixa movida pelo polícia, aquele rebate as acusações, fornecendo elementos que contrariam tal versão.Aliás, no dia que Ana diz ter presenciado à conversa com Carolina, o inspector estava em Lisboa a elaborar um relatório final do ‘Apito Dourado’. Também não há registo de qualquer diligência ao Porto, no mesmo dia.

'É UMA COISA DISPARATADA'

Pedro Alhinho, advogado de Ana Salgado, diz que o depoimento das amigas da sua cliente é falso. 'É uma coisa disparatada. Este processo está cheio de disparates. A advocacia tem regras e eu cumpro-as', disse o causídico ao CM, realçando que nunca pactuou com a manipulação de qualquer depoimento.

Recorde-se ainda que Ana Salgado depôs no DIAP do Porto a 27 de Junho de 2007, num processo de difamação movido por Fernando Póvoas. Foi depois arrolada como testemunha de Pinto da Costa, mas não apareceu às chamadas.

PORMENORES

CONDOMÍNIO

Ana vive agora em Famalicão, para onde se mudou há poucos meses. A casa alugada é uma vivenda geminada do Corredoura Park – um empreendimento na pacata freguesia de Novais, com menos de mil habitantes. A casa tem 300 metros quadrados, quatro pisos, incluindo o sótão, e garagem para dois carros.

CONTENCIOSO

Ana Salgado esteve durante meses sem pagar a prestação da casa onde vivia com o marido, os três filhos em comum e os dois enteados. O litígio já estava a ser tratado pelo contencioso do banco, que exigia a verba sob pena de avançar com uma acção de despejo. Ana já resolveu o conflito com o banco.

CRIOU EMPRESA

Quinze dias depois de ser ouvida no DIAP do Porto, Ana e o marido, que entretanto se despedira da empresa onde trabalhava, criaram uma firma de ar condicionado.
Tânia Laranjo/Manuela Teixeira
 

vms@

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Ex-dirigente dos Dragões Sandinenses diz que a equipa foi “roubada à descarada”

O ex-dirigente do Dragões Sandinenses, António Ferreira, defendeu hoje, em Gondomar, que a equipa de Sandim foi “roubada à descarada” no jogo em que enfrentou o Gondomar, na época 2003/04. Em causa está um “maldito penálti que nunca devia ter existido”, disse Ferreira, que levou ao empate dos Dragões Sandinenses com o Gondomar, impedindo a equipa de Gaia de subir de divisão. “Recordo-me que estávamos a ganhar o jogo e na parte final empatamos”, relatou o ex-dirigente do Sandinenses ao colectivo de juízes do processo de corrupção no futebol Apito Dourado. António Ferreira alegou mesmo que “se havia alguma equipa a abater [na época 2003/04] era a nossa [Dragões Sandinenses] porque estávamos a fazer frente ao Gondomar”. Sobre a alegada oferta de relógios pelo Dragões Sandinenses aos árbitros, Ferreira afirmou nunca ter “dado nada a ninguém” e que a equipa apenas oferecia esse tipo de objectos a “picheleiros, trolhas e carpinteiros”, como agradecimento do serviço prestado. Já em sessões anteriores algumas testemunhas foram questionadas sobre as ofertas dos Dragões Sandinenses aos árbitros, tendo sido referido que a equipa de Sandim oferecia relógios. António Ferreira defendeu-se dizendo “nunca ter visto nada” e que apenas sabia das ofertas pelos “colegas da direcção, como Joaquim Gonçalves”. Um dos advogados de defesa dos arguidos do processo confrontou o ex-dirigente com a factura de 36 relógios, encontrada nos documentos do Sandinenses, ao que este respondeu ser um “sinal de quem fez as coisas à descarada”. A equipa Dragões Sandinenses é assistente no processo Apito Dourado e reclama uma indemnização de três milhões de euros aos arguidos, por danos morais e patrimoniais causados por terem subido da II Divisão B ao escalão superior (Liga de Honra). Durante a sessão foi ainda ouvido Óscar Coutinho, árbitro e testemunha de defesa de Pedro Sanhudo, árbitro da Associação de Futebol do Porto, acusado de quatro crimes de corrupção desportiva. Perante a transcrição de uma escuta telefónica, ouvida na íntegra na sessão, na qual Sanhudo terá falado a Coutinho sobre alegadas ofertas em ouro, e outras regalias, pelo Gondomar em troca de contrapartidas que iam contra as Leis do Jogo, o árbitro testemunhou ser uma “brincadeira”. “Estas conversas não passavam de brincadeira e o que dizíamos era exagero. Como essa conversa até pode haver pior”, explicou Óscar Coutinho em Gondomar. O julgamento do processo Apito Dourado prossegue na próxima depois de amanhã, dia 7 de Maio, com a audição das testemunhas arroladas pelos arguidos Francisco Costa, Leonel Viana, António Ferreira e José Ferreira. A não existência de sessão amanhã deve-se ao facto de membros do colectivo de juízes do processo Apito Dourado serem testemunhas de um outro processo.

"JG"
 

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A. Dourado - FPF alarga investigação

ÁRBITROS DE TOPO CHAMADOS A TESTEMUNHAR



O relator nomeado pelo Conselho de Disciplina da FPF para o processo Apito Dourado ainda está a ouvir testemunhas relativas às notas de culpas emitidas há um mês e meio. Em causa pode estar, entre outras coisas, a despromoção do Gondomar SC. Entretanto, foi aberta outra frente no processo de averiguações de factos relativos ao Apito Dourado. À sede da FPF, em Lisboa, já foram chamados alguns árbitros de 1.ª categoria mas ainda ninguém foi constituído arguido.

Em causa estão, segundo apurou Record, relatórios de jogos da 2.ª B, numa época em que os árbitros de 1.ª categoria também rodaram nestes campeonatos. O relator do CD da FPF está a confrontar os árbitros com algumas alterações feitas nos mesmos relatórios, como seja a mudança de árbitros assistentes nomeados pelo Conselho de Arbitragem da FPF. Não se esperam decisões da FPF para breve no que se refere aos processos do Apito Dourado, que têm conhecido, nos últimos meses, um impulso significativo na sede federativa.

"Rc"
 

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A. Dourado - Tirem-no deste filme

VÍTOR PEREIRA, DUARTE GOMES E PEDRO PROENÇA DEFENDEM VALENTE MENDES



Valente Mendes é um dos nove árbitros acusados de corrupção desportiva no processo originário do Apito Dourado, respondendo por três crimes. Animador desportivo em Lisboa, raras têm sido as suas ausências nas 33 sessões já decorridas. O árbitro lisboeta foi assistente de Vítor Pereira e fez equipa quer com Duarte Gomes, quer com Pedro Proença. Todos eles já passaram pelo tribunal de Gondomar e não lhe regatearam elogios. Mas não só. Treinadores e dirigentes de diversas equipas já o consideraram também “o internacional da 2.ª categoria”.

O Ministério Público tem como ponto mais forte da acusação que produziu sobre Valente Mendes uma conversa que o árbitro teve com José Luís Oliveira, ex-presidente do Gondomar SC, dois dias depois do jogo Dragões Sandinenses-Gondomar, no qual assinalou uma grande penalidade para cada equipa. Em causa também está o facto de a seguir ao jogo a equipa de arbitragem ter jantado, já em Lisboa, com António Garrido, assessor de arbitragem da FPF. Valentim Loureiro soube do encontro e admoestou o antigo árbitro internacional, por alegadamente estar a “trabalhar” para os dragões.

“O Fernando Valente Mendes podia ter feito uma grande carreira como árbitro internacional”, foi o elogio que Pedro Proença lhe fez em tribunal. “Não tenho dúvidas quanto à sua idoneidade”, acrescentou Duarte Gomes. Todos parecem dizer: “Tirem-no deste filme, ele não tem nada a ver com isto...”
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Comissão Disciplinar tem Apito Final por horas

DECISÕES DEVEM SER TORNADAS PÚBLICAS ESTA SEMANA



A Comissão Disciplinar da Liga deverá tornar públicas as decisões sobre o Apito Final ainda antes da última jornada da Liga. Entre hoje e sexta-feira, o órgão liderado por Ricardo Costa vai cumprir a promessa feita pelo presidente da Liga que anunciou decisões sobre esta matéria até final da época.

Cada processo, nomeadamente os referentes ao Boavista e FC Porto, terá o seu acórdão num total superior a um milhar de folhas que fundamentam as decisões. Algumas delas vão confirmar determinados vazios que existem no Regulamento Disciplinar.
"Rc"
 
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