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"Burlão dos trocos" faz dezenas de vítimas entre os comerciantes do distrito de Braga

"Burlão dos trocos" faz dezenas de vítimas entre os comerciantes do distrito de Braga

04 de Maio de 2008, 10:15

Braga, 04 Mai (Lusa) - Entre as autoridades e os lesados o homem "simpático e bem-falante" já é conhecido como o "burlão dos trocos". Só este semana, a GNR recebeu mais duas denúncias, uma em Famalicão e outra em Guimarães

"Embora as queixas tenham sido apresentadas junto da PSP e da GNR, em locais separados, as burlas denunciadas às autoridades são várias dezenas", disse à Lusa fonte da PSP de Braga.

Um pouco por todo o distrito de Braga, quase diariamente surgem relatos de novas acções daquele a quem já chamam o "burlão dos trocos".

O modo de acção é quase sempre o mesmo. Um homem, "entre os 30 e os 40 anos", cabelo preto, "bem parecido e bem vestido", educado e "bem-falante" dirige-se a estabelecimentos comerciais de pequena dimensão e pede para "trocar dinheiro".

"O homem chegou ao quiosque e perguntou-me se tinha trocos", recordou Cristina Cunha, a jovem que esta semana ficou sem duzentos euros no Quiosque Central de Joane, em Famalicão.

Estudante universitária, Cristina tem dificuldade em contar como foi "burlada".

"Muito simpático, o homem perguntou-me se tinha moedas para lhe trocar dinheiro. Como lhe disse que só tinha de dez cêntimos, pediu-me para lhe arranjar notas de cinco e dez euros", disse à Lusa.

Já com duzentos euros em notas "miúdas", o indíviduo referiu que perante a simpatia da jovem até lhe ía oferecer "um guarda-sol".

"Fiquei a contar as moedas de dez cêntimos para entregar ao homem e, de repente, vi que ele tinha desaparecido. Por uns minutos ainda pensei que tinha ido buscar ao carro o tal guarda-sol mas depois vi que tinha sido roubada", referiu Cristina Cunha.

Os relatos de burlas envolvendo a troca de dinheiro são muitos sobretudo nos concelhos de Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Vila Verde e Braga.

Na passada terça-feira, em Vila Nova de Sande, Guimarães, um café/mercearia foi o alvo escolhido pelo "burlão dos trocos".

"Quase na hora de fechar o café, o homem entrou a pedir para trocar dinheiro", recordou o proprietário que não esquece a "simpatia e a educação" do individuo que lhe "roubou" mais de sessenta euros.

Desde Dezembro de 2007 que as autoridades policiais procuram pistas sobre o homem que, até agora, ninguém conseguiu identificar.

"É uma pessoa absolutamente normal, simpático, educado e muito calmo, sem nada que o caracterize de forma especial", disse ainda Cristina Cunha.

O relato que a jovem apresentou na GNR de Joane é idêntico ao que fez, no dia 20 de Dezembro de 2007, um comerciante de Covas, em Guimarães.

Sete dias mais tarde, no dia 27, foi a vez de outro pequeno comerciante de Mesão Frio, também em Guimarães, ficar sem "mais de cinquenta euros".

Em Braga, nas freguesias de Ferreiros, Maximinos e S. Victor há histórias semelhantes para contar.

Num pequeno mercado, enquanto pedia para "trocar 100 euros", o homem prometeu à comerciante "uns cadernos para fazer as contas que tinha no carro".

"Nunca são burlas que envolvam muito dinheiro, a maior talvez tenha sido em Vila Verde, numa loja de telemóveis, onde o burlão levou perto de 500 euros", referiu a mesma fonte da PSP bracarense.

A "burla da troca de dinheiro" é uma das que mais preocupa a Policia Judiciária (PJ).

No site da PJ, no espaço dedicado à prevenção criminal, são dadas informações sobre este tipo de crime e conselhos para o evitar.

"É um tipo de crime já muito velho mas que resulta sempre e, no meio da confusão dos trocos, o burlão vai-se embora com o dinheiro trocado e aquele que supostamente ia trocar", finaliza fonte da PSP.

EYM

Fonte:Lusa/Fim
 

brunocardoso

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Açores: Costa Neves promete criar condições para fixar os jovens nas suas ilhas

Açores: Costa Neves promete criar condições para fixar os jovens nas suas ilhas
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04 de Maio de 2008, 03:48

Horta, 04 Mai (Lusa) - O líder do PSD/Açores, Costa Neves, prometeu sábado criar condições para a fixação dos jovens nas suas ilhas de origem e combater a desertificação do arquipélago.

No encerramento da Convenção "Vida Nova", realizada no Pico, uma iniciativa que os sociais-democratas estão a promover em todas as ilhas da Região, para preparar as eleições Legislativas Regionais, Costa Neves considerou que a fixação das pessoas é "o desafio mais importante".

"É o desafio mais importante para os Açores, garantir que quem quiser fixar-se em determinada ilha tem condições para trabalhar e viver nessa ilha", sublinhou o dirigente social-democrata.

O líder regional do PSD, que vai defrontar nas Legislativas de Outubro o actual presidente do Governo Regional, Carlos César, lembrou que uma das questões essenciais que o arquipélago tem de assegurar, é a "coesão territorial", de forma a "contrariar o abandono, o envelhecimento, a desertificação e a desesperança".

Costa Neves recordou que o problema da desertificação nos Açores afecta sete das nove ilhas e que o Governo açoriano tem a obrigação de dar uma "oportunidade real" aos jovens da Região para que, aqueles que queiram fixar-se nas suas ilhas, depois de terminados os estudos universitários, o possam fazer.

Segundo Costa Neves, um dos maiores problemas que afecta os Açores é facto dos jovens mais preparados "não terem condições de regressar às nossas ilhas", acabando por abandonar o arquipélago.

Caso vença as eleições Regionais de Outubro, Costa Neves pretende criar planos de desenvolvimento integrado para cada uma das ilhas da Região, com o objectivo, entre outros, de combater a desertificação.

Costa Neves lamentou igualmente que o Pico não possa aproveitar as suas potencialidades para apostar na comercialização da carne IGP (Identificação Geográfica Protegida), pelo facto de o novo Matadouro da ilha, inaugurado há pouco mais de um ano pelo Governo socialista, "não ter uma sala de desmancha que corresponda às necessidades".

Um problema que o líder regional do PSD prometeu também resolver logo após as eleições.

RF

Fonte:Lusa/Fim
 

delfimsilva

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Peniche: Homem encontrado morto na margem da barragem de São Domingos

Coimbra, 04 Mai (Lusa) - Um homem foi hoje de manhã encontrado morto na margem da barragem de São Domingos, em Coimbrã, no concelho de Peniche, disse à agência Lusa fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro de Leiria.

Segundo a mesma fonte, o alerta para a existência de uma vítima mortal, que terá entre 65 e 70 anos, foi dado às 09:02, tendo os bombeiros de Peniche se deslocado ao local.

A GNR tomou conta da ocorrência, aguardando a presença do delegado de saúde para que seja autorizada a remoção do corpo.
 

eschtown

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M.CANAVEZES;Incêndio em casa abandonada provoca um morto em Vila Boa do Bispo

Um indivíduo, cuja identidade permanece desconhecida, morreu queimado, ontem de madrugada, num incêndio que deflagrou numa casa abandonada, em Vila Boa do Bispo, no concelho do Marco de Canaveses.O incêndio que foi detectado perto das 3h00, quando um automobilista que passava na EN 208 se apercebeu que a casa estava em chamas, foi combatido pelos bombeiros de Vila Boa do Bispo e do Marco de Canaveses.A casa estava abandonada há cerca de 10 anos e era frequentemente utilizada por marginais para passar a noite, pelo que as primeiras pistas para identificar o corpo apontam para que o indivíduo seja um toxicodependente vistos muitas vezes pelos populares a entrar e sair da casa. A polícia judiciária do Porto esteve no local a recolher vestígios para determinar se as causas do incêndio são acidentais ou criminais. Os investigadores também vão tentar determinar a identidade do corpo.
jornal (a verdade)
 

AAJ

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Tentaram invadir posto da GNR

Três homens tentaram, ontem de madrugada, invadir o posto da GNR do Livramento, em Mafra. Os quatro militares que estavam nas instalações foram mesmo obrigados a chamar reforços, vindo a identificar os autores dos distúrbios.

O instigador da tentativa de invasão, um cidadão brasileiro na casa dos 20 anos, foi abordado por uma patrulha da GNR pelas 02h00, na Estrada do Carrascal, perto de Azoeira, Livramento. Conduzia um automóvel, e os militares ordenaram-lhe que realizasse um teste de alcoolemia.

O condutor recusou-se, chegando mesmo a agredir os três militares. Um dos guardas foi empurrado, ficando ligeiramente ferido.

Detido e levado ao posto do Livramento, o homem foi identificado, e constituído arguido por agressões à autoridade. Meia hora depois, o indivíduo regressou ao posto, acompanhado por outros dois compatriotas que aparentavam a mesma idade.

Exaltados, os três indivíduos pontapearam com violência a porta do posto, tentando forçar a entrada, e partiram o vidro da porta. Os quatro militares que estavam de serviço tiveram de pedir reforços aos postos da Malveira e Mafra. Nenhum dos homens foi detido, já que a GNR não conseguiu identificar o autor dos danos.

Fonte/Correio da Manhã
 

vwfilipe™

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2008: “A tradição de sempre, numa Queima diferente”?

Com o arranque de mais uma Queima das Fitas, O Diário de Coimbra sugere um regresso ao passado, numa viagem que mostra a origem e as principais mutações da festa académica

A primeira década do século XXI é sinónima de mudanças para a Queima das Fitas. Logo em 2000 o recinto abandonou o Parque Dr. Manuel Braga para se fixar no Parque da Canção, onde a festa decorre actualmente. E em 2007 a redução dos cursos universitários imposta pelo Processo Bolonha significou mudanças profundas no formato da festa. De resto, as alterações abrangeram todo o Código de Praxe.
Quando a Comissão Central da Queima das Fitas 2008 foi apresentada, em Janeiro de 2008, a imposição do novo modelo já era óbvia. O próprio lema (“A tradição de sempre, numa Queima diferente”) revelava a necessidade de adaptação, desde sempre reconhecida pelo presidente da Comissão, Nuno Pais.
Agora os estudantes passam a participar no Cortejo dos Quartanistas, hoje celebrado nas ruas de Coimbra, apenas no último ano do primeiro ciclo. O Cortejo passa a ser comemorado ao domingo, em vez da tradicional terça-feira. A Bênção das Pastas, a Verbena e a Récita dos Quintanistas vão ter lugar depois do Cortejo, ao contrário do que acontecia até aqui.
Ou seja, o Cortejo dos Quartanistas passa a ser um dos primeiros eventos da Queima das Fitas. «Isto implica virar a Queima do avesso em termos de eventos tradicionais», lembrava o “Dux Veteranorum”, João Luís, em meados de 2007. Por outro lado, passa a existir mais uma Noite do Parque, totalizando nove dias de Festa. O facto não impediu que, pela primeira vez, a Serenata Monumental fosse seguida da primeira Noite do Parque, ontem celebrada, em vez da habitual quinta-feira.
Alterações também noutros eventos tradicionais da Queima das Fitas. O Chá Dançante, que era celebrado à quarta-feira, passa a ser à quinta-feira, este ano contando com a presença de Herman José. O Baile de Gala, antes ao sábado, está agora agendado para terça-feira, este ano subordinado ao tema da banda desenhada. A Garraiada acontece agora ao segundo sábado da festa, em vez do tradicional domingo, e coincide com a última Noite do Parque, celebrada a 10 de Maio.

Início tímido

Os primeiros fogachos da festa académica remontam ao século XIX. Entre 1880 e 1898 celebraram-se os Centenários, marcados pela realização de um cortejo, sarau, touradas, e fogo de artifício. Mas foi em 1899 que as comemorações adquiriram um teor de crítica social e cultural. O Centenário da Sebenta (assim chamado por ter por base as Sebentas dos professores) procurava ridicularizar os Centenários anteriores, através de cortejos alegóricos e de um sarau.
Já no novo século, estruturam-se os primeiros programas de festas ligadas à Queima das Fitas. Em 1901 os estudantes do quarto ano jurídico organizaram um cortejo com cerca de 20 carros motorizados e a cavalo, enfeitados com flores e festões de murta. Em 1903 realizaram-se duas Queimas das Fitas (quartanistas de Direito e de Medicina). Em 1905 decorrem as comemorações do “Enterro do Grau”.
A 27 de Maio de 1913 a polícia decide limitar a festa. Desse ano salienta-se o episódio do boné, roubado por um estudante a um tenente da Guarda. O espírito da Academia encarregou-se do resto e o “olha o boné!” tornou-se mote. Devido à repercussão que o facto teve na época, este dia foi tornado, durante muitos anos, como o principal dos festejos.
Antes de 1919 verificaram-se alguns interregnos, condicionados pelas condições políticas, económicas e sociais da época, como por exemplo a proclamação da República e a Primeira Grande Guerra Mundial.

1919: o ano de afirmação

Mas a Queima das Fitas com um modelo semelhante ao actual só surgiu a partir de 1919. Pela primeira vez os finalistas de todas as faculdades celebraram em pleno a festa da Queima das Fitas, para além de se ter dado um passo importante para a sua consolidação.
Neste ano a estrutura das celebrações aproximou-se em definitivo da actual: todas as faculdades participam no Cortejo dos quartanistas; o dia passa a ser feriado académico, não havendo praxe; a Queima torna-se o momento da “subida de grau” na hierarquia praxística.
Também a partir desta data foram sendo adicionados outros eventos tradicionais que hoje conhecemos: a Garraiada (1929/ 1930); a Venda da Pasta (1932); o Baile de Gala das Faculdades (1933).
Na década de 50 do século XX podia-se encontrar muito do que hoje temos por instituído: estudantes quartanistas, um cortejo da Porta Férrea até à Guarda Inglesa e a queima simbólica das fitas.
Onze anos seguidos
sem Queima

Depois chegaram mais anos conturbados devido ao clima político. A 22 de Abril de 1969 é decretado luto académico, tendo-se este período caracterizado pela greve às aulas e pelo debate exaustivo dos problemas das faculdades e da Universidade. O Conselho de Veteranos decretou o luto, com capa e batina fechada e proibição do uso de insígnias, e a Reunião Geral de Grelados deliberou o cancelamento da Queima das Fitas.
Em 1972 alguns estudantes ainda tentaram realizar festejos comemorativos. Houve selo e cartaz, mas não Cortejo. A Queima só regressaria em 1980, motivada pela significativa adesão que a “Semana Académica” do ano anterior tinha tido. A organização passava então por uma Comissão Central constituída por um comissário de cada faculdade que superintendiam e coordenavam a festa. Os estudantes, de braço dado com os populares da cidade, saíram à rua para festejar, depois de 11 anos sem festa.
 

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Tudo a postos para o cortejo

Ao início da tarde de ontem, os mais de 20 carros estacionados no pátio da GNR, na Avenida Dias da Silva, estavam praticamente prontos para o cortejo de hoje da Queima das Fitas. A cerca de 24 horas de distância do desfile, os estudantes davam os últimos retoques, ainda ensonados da primeira noite de festa. Não faltaram críticas às alterações decretadas pelo Conselho de Veteranos da Academia

Nélio Mourato deitou-se às 10h00 e Rui Soares chegou a casa ao meio-dia. Sem descansarem da primeira noite da Queima das Fitas 2008, preenchida pela Serenata Monumental e concertos no parque, os dois estudantes de Engenharia Mecânica, ao início da tarde de ontem, faziam as últimas flores para preencher a frente do carro a que deram o nome “EnFiate na (Beer)gem”.
Sem pressas, os dois colegas, de Pataias e Aguiar da Beira, estavam certos que, em poucas horas, o carro estaria concluído e apto a transportar 20 alunos e duas alunas numa tarde de festa. As bocas ficam para os outros. «Estamos aqui para nos divertir. Ainda pensámos em criticar as alterações à Queima, mas desistimos», afirmou Nélio Mourato.
Entre os maiores reparos destes jovens está a alteração do cortejo para o domingo. «Estão a mexer com uma tradição de Coimbra. E, depois, se à terça-feira já costumava haver tanta gente, amanhã [hoje] vai ser impossível andar na cidade», continuou Rui Soares.
A poucos metros, André Jesus, 22 anos, residente em Arazede, e Henrique Morais, também de 22 anos, de Condeixa, faziam uma espécie de vistoria ao carro de Medicina, a que foi dado o número 22. «Deu muito trabalho e custou muito dinheiro», mas é fruto de «muita dedicação», revelaram os jovens, também eles contra as mudanças que marcam a maior festa académica do país. O cortejo ao domingo não lhes agrada, até porque, tradicionalmente, terça-feira era a noite de Medicina, em que subiam ao palco do queimódromo cartolados. «Este ano não o podemos fazer», lamentaram, preocupados também com o facto de, com as alterações decorrentes do Processo de Bolonha, em 2009, irem no mesmo carro alunos dos 3,º, 4.º e 5.º anos.
“HUC é isto?”. É a pergunta que estes estudantes de Medicina lançam no cortejo de hoje à tarde. Não faltam críticas ao funcionamento do hospital, nomeadamente ao chamado “dedómetro”, que controla os horários dos funcionários. Surgem também as críticas às condições em que são dadas as aulas na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, onde um anfiteatro com 100 lugares acolhe 250 alunos. As lamentações não se ficam por aí e até a falta de papel higiénico merece reparos.

Tempo mais fresco
sem chuva

Começaram a trabalhar na quarta-feira, mas, como fizeram «mal as contas do papel», ontem, ao início da tarde, tiveram de estar a fazer algumas flores para concluir o carro, em forma de mosca. Alunas de Biologia, Telma Bernardo e Adelaide Machado eram apenas duas das 10 pessoas que trabalharam para este projecto, num grupo em que deveriam ser, pelo menos, o dobro.
Inês Bento, aluna de Direito, sexta-feira à noite, foi das que se deitou mais cedo, por isso, ontem, foi a primeira a chegar à Guarda Nacional Republicana. Satisfeita por o cortejo se realizar domingo, esta jovem do Seixal contou com a ajuda preciosa da mãe, que «veio de véspera» e, como tal, deu uma “mãozinha” aos estudantes de Direito na conclusão do carro.
Se não tivesse sido a chuva, tudo tinha ficado pronto com muitas horas de antecedência, mas, contou ao Diário de Coimbra, «perdemos a parte da frente toda». A pouco e pouco, à mãe e filha foram-se juntando as colegas, enquanto que, progressivamente, o céu ficava cada vez mais encoberto. Começaram então a surgir preocupações: «será que vai chover?».
Parece que não, tendo em conta as previsões do Instituto de Meteorologia, que indicam alguma nebulosidade e descida das temperaturas máximas, mas não apontam para a ocorrência de chuva.
É quase unânime o desagrado às alterações decretadas pelo Conselho de Veteranos à Queima das Fitas de Coimbra, mas nem por isso os estudantes deixam de viver o momento com intensidade e emoção. «É sempre uma festa ir no cortejo», concluíram dois alunos de Medicina.
O trabalho estava quase pronto e no pátio da GNR ficaram as marcas da presença dos estudantes. Muitas flores de papel pelo chão, plásticos e garrafas de cerveja de vidro, que, a partir deste ano, são proibidas de transportar nos carros.
 

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Fingertips estrearam Praça da Canção

Coimbra vive nova Queima das Fitas. A serenata já decorreu. Pelo palco principal da Praça de Canção já passaram os Fingertips e as vozes dos temas de David Guetta e Bob Sinclair

Pela cidade de Coimbra sente-se o furor causado por mais uma Queima das Fitas. Capas negras desfilam ruas fora. Erguem-se os copos e celebra-se mais um passo dado na vida académica. Movidos ao sabor da festa, estudantes desdobram-se em actos de carinho e amizade. As discussões têm, contudo, também espaço para se verificar.
Muitas são as novidades previstas na Queima das Fitas 2008. Uma delas residiu no facto de, no mesmo dia, ter tido lugar a serenata e a primeira de muitas noites do parque. A inaugurar o palco da Praça da Canção estiveram os Fingertips, banda portuguesa proveniente de S. Pedro do Sul, Viseu, que ali deu início a mais uma tournée pelo país fora.
“How do you know me” foi o single com que os Fingertips se apresentaram em palco, pouco passava das 2h00 da manhã. Muitos foram os que presenciaram um espectáculo onde se recordaram os álbuns “All’about smoke N’ Mirrors” (2003) e “Catharsis” (2006). “Cause to love you”, “Mellancholic Ballad (For The Leftlovers)”, “Move Faster”, “Stop to See” fizeram-se ouvir, entra tantas outras músicas. Em palco, Zé Manuel, vocalista, agradeceu a todos aqueles que com eles estão «há 5 anos». Em “Picture of my own” envergou uma capa negra, momento que terá sido, provavelmente, o mais alto de todo o concerto. Espaço houve ainda para um cover dos Despeche Mode, com “Enjoy de Silence”, e para um encore com “Move Faster”, quando pouco pareceria adivinhar que regressariam ao palco.
Os Fingertips associaram-se, recentemente, à “Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas” (APCD), facto que não passou despercebido em palco. Antecedendo “You’re gone (Everybody Knows That)”, Zé Manuel referiu esta causa que, já com uma página na Internet (http://www.ap-cd.pt/), procura servir de apoio a famílias, assim como recolher e divulgar informações relativas a crianças desaparecidas.
Ambos os discos encontram-se, neste momento, esgotados nas lojas. Para a banda, «é um privilégio e uma grande responsabilidade tocar para tantos estudantes». A receptividade que têm sentido significa, segundo Zé Manuel, que estão «no bom caminho». Quando questionados, em conferência de imprensa, sobre para quando um novo trabalho, o vocalista foi peremptório ao afirmar que, apesar de comporem com frequência, apenas o editarão quando sentirem «uma evolução visível». Entretanto, aproxima-se o lançamento de um álbum e de um DVD ao vivo, gravados num concerto realizado, em Dezembro de 2007, na discoteca ACT, no Porto.

David Guetta e Bob Sinclair
representados em palco

As vozes dos temas de David Guetta e Bob Sinclair subiram ao palco pouco depois dos Fingertips terem encerrado o seu espectáculo. Tara Mcdonald, Cozi + Sexy Sound System e Gary Nesta Pine, este a reeditar a sua actuação na última Festa das Latas em Coimbra, figuraram como cabeças de cartaz da primeira noite da Queima das Fitas.
O público reagiu mas não aderiu como seria esperado numa noite que se antevia mais quente, por se tratar do primeiro serão de espectáculos na Praça da Canção. Gary Nesta Pine foi quem arrancou mais entusiasmo da plateia com temas como “Give a little love”, “World hold on” e o conhecido “Love Generation”. As Fans encerraram a “Noite do Antigo Estudante”.
Palcos e concertos à parte, o queimódromo esteve cheio, com as barracas a receberem milhares de pessoas e a garantirem a já habitual animação destas lides. Novidade este ano na Praça da Canção são os desportos radicais, bem como dois espaços dedicados à beleza: um a cargo da Dove e outro da responsabilidade Miss Sixty. De salientar ainda o Palco Super Interessante, espaço alternativo que se estreia hoje nas noites do parque com as bandas Paperlost, My Cubic Emotion e Diesel-Hum.

Enchente em noite de Serenata

As capas voltaram a traçar-se às doze badaladas, cumprindo mais uma vez a tradição que, este ano, sofreu uma mudança de data e aconteceu na noite de sexta-feira para sábado. A Serenata Monumental teve lugar na escadaria da Sé Velha de Coimbra, onde actuaram três grupos de fado da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra (SF/AAC). Os Lacrima, os Despertar e o Grupo de Fados e Guitarradas da SF/AAC deram voz à emblemática noite, sinal do início da vida académica para uns, e momento do adeus para outros tantos.
As ruas da Sé Velha foram pequenas para todos os que quiseram ver e ouvir a Canção de Coimbra, com milhares de estudantes, famílias e população em geral a tentar alcançar um lugar privilegiado. Muitas tentativas frustradas para encontrar um lugar privilegiado traduziram-se em algumas centenas de pessoas que acabaram por voltar para trás, desiludidos e contrariados com a confusão que se fez sentir.
Ainda assim, para tantos outros que ultrapassaram as multidões, ou que enfrentaram longas horas de espera para guardar lugar nas escadas da Sé Velha, a tradição voltou a cumprir-se, as capas voltaram a traçar-se e as lágrimas marcaram presença naquela que é a primeira de um conjunto de festividades que decorre durante toda a semana.
Ana Luísa Reis está no primeiro ano de Psicologia, na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da UC. Ao Diário de Coimbra, disse que na serenata «estava mais gente do que é costume», inclusive «pessoas não trajadas». Considera que o simbolismo, que em tempos conhecera da serenata da Queima das Fitas, se perdeu «porque sendo à sexta-feira veio muita gente que não fazia sentido».
Traçou a capa à caloira. «Fiquei comovida», disse. Enquanto caloira «tive muita sorte com a minha madrinha. Fui muito feliz e tentei transmitir isso», acrescentou.
Muitos foram os que permaneceram pela alta, nos convívios que ali se formaram. Ana Luísa e os amigos foram apenas alguns de muitos deles. As senhas vendidas foram, segundo a estudante de Psicologia, cerca de três mil. «Fiquei por causa das mudanças. Foi uma espécie de boicote que fizemos», referiu.
Em semana de mudanças, gerou-se o dito “boicote”. Ao mesmo associou-se o facto de ser muito tarde para atravessar a ponte, em noite onde muitas foram as raparigas que, mesmo trajando pela primeira vez, tinham colete vestido, como forma de protesto pelas recentes alterações do Código da Praxe.
 

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Outil à mesa nos últimos três dias

Mostra gastronómica divulgou especialidades “caseiras”​
Redundou em mais um êxito a mostra gastronómica de Outil, que terminou ontem nesta freguesia de Cantanhede. Centenas de pratos regionais foram servidos durante três dias, o que levou a organização a apostar cada vez mais no certame

A Junta de Freguesia de Outil, que organizou pela terceira vez consecutiva uma mostra gastronómica baseada no que de melhor se confecciona na região, não tem dúvidas em afirmar que a iniciativa foi mais um êxito, não só pelo número de refeições servidas às centenas de visitantes, mas também pelo apuro da receita financeira, que ajudou a aliviar a tesouraria das associações responsáveis pelas tasquinhas, que tiveram a seu cargo a confecção dos pratos.
«O balanço é, francamente, positivo. As tasquinhas serviram uma média de 80 a 90 refeições em cada dia, sem contar com os pratos de petiscos, servidos no bar», revelou ontem ao nosso Jornal Armando Costa, presidente da junta de freguesia, e um entusiasta desta mostra gastronómica, que divulga não só as especialidades “caseiras” da região, «mas também a nossa freguesia e as nossas tradições».
Especialidades que foram desde o arroz malandro aos “jaquinzinhos”, passando pela sopa “à Outil”, chanfana e bacalhau à lagareiro, não faltando, também, o tradicional leitão à Bairrada, mas à moda de Outil, ou seja, preparado desde a matança até ao forno caseiro de Fernando Cunha Oliveira, um especialista nesta matéria.
«Este, sim, é que é o verdadeiro leitão à Bairrada, preparado de uma forma muito caseira e que lhe dá um sabor especial», revelou à nossa reportagem aquele assador de leitões, que também é presidente da Associação de Cooperação Social, Cultural e Desportiva de Outil (ACSCD), responsável por uma das tasquinhas presentes no evento.
Não faltou, igualmente, as sobremesas caseiras, que iam desde o tradicional arroz doce à aletria, do pudim caseiro às maçãs assadas e peras bêbedas…
Tudo “regado” com os três melhores vinhos de Outil (brancos e tintos) da colheita do ano passado, submetidos a concurso.
E para que a festa ficasse completa, durante os três dias da mostra, a organização juntou ao “comes-e-bebes” tradicional a animação musical condizente, à qual não faltou, ontem, última dia do evento, uma actuação do padre/cantor/pároco de Outil, João Paulo, que cantou (e encantou) músicas do seu último disco “Ai que vida”.
«Queremos, com esta mostra, ajudar as associações locais a sobreviver, uma vez que são elas quem prepara as refeições. Nós [Junta] apenas ajudamos na logística, na elaboração do programa de animação, contando, também, com o apoio da Câmara de Cantanhede», explica Armando Costa, revelando, ao mesmo tempo, que enquanto presidir àquele órgão autárquico, «vamos continuar a apostar nesta mostra, até porque trás à nossa freguesia muita gente de outras aldeias vizinhas».
Esta terceira edição de “Outil à mesa” (outra forma de promoção da mostra gastronómica) teve um momento especial. Falamos da assinatura de um protocolo rubricado com a Câmara de Cantanhede, ACS CD e Junta de Freguesia, através do qual o município cede a escola básica de Outil (desactivada) à Associação de Cooperação Social, Cultural e Desportiva de Outil.

À mesa… com elas!

Oito mulheres e dois homens não tiveram mãos a medir a confeccionar e a servir às mesas. A tasquinha da ACSCD, durante os três dias, esteve sempre “à cunha”. Na cozinha era uma azáfama. Cada qual fazia o petisco da sua especialidade, mas na hora de servir às mesas, eram elas que andavam num corrupio.
«Nós também cozinhamos, mas eles fazem melhor os petiscos, são os mestres da culinária. E, nas mesas, eles são uns trapalhões, estão sempre no paleio e o serviço fica atrasado», explicou Margarida, uma das três irmãs (e uma prima) da família Craveiro, num vai e vem entre a cozinha e as mesas.

“É a primeira vez que visita Outil, vamos recebê-lo bem!

Não sabemos se a frase foi dita com malícia, se saiu espontaneamente, ou se foi proferida com intenção “provocatória”. A verdade é que o presidente da Junta de Freguesia, o socialista Armando Costa, que já vai no seu terceiro mandato, aproveitou a ocasião da assinatura de um protocolo de cedência da escola básica de Outil à associação local para manifestar ao povo presente a sua satisfação «por ver aqui todo o executivo da Câmara».
Manifestada essa satisfação e também por aquele ser «um dia especial, o socialista aproveitou, então, a oportunidade para dizer [ao mesmo povo] que aquela era «a primeira vez que o presidente [da Câmara] nos visita, por isso vamos recebê-lo bem!».
A frase originou alguns sorrisos e piscar de olhos, mas não incomodou o social-democrata João Pais de Moura, que, na resposta, confirmou ser a primeira vez que visitava Outil, aproveitando para dizer que a presença de todo o executivo no evento era para ficarem a saber se o equipamento (escola básica) cedido ficava bem entregue.
«Estes equipamentos são importantes para as comunidades locais», aludiu João Pais de Moura, e como a escola foi desactivada, «deve ser utilizada para outras actividades, servir de sede desta associação», ficando, agora, com a assinatura do referido protocolo, a sua conservação e manutenção a cargo da instituição beneficiária, a Associação de Cooperação Social, Cultural e Desportiva de Outil.
 

vwfilipe™

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Três escolas de Coimbra receberam 500 livros

O Continente entregou três bibliotecas escolares a instituições de ensino de Coimbra, vencedoras do projecto Tudo a Ler, no âmbito da sua parceria com o Plano Nacional de Leitura

A iniciativa, realizada pela segunda vez consecutiva, vai beneficiar um total de 63 escolas de norte a sul do País e tem como objectivo a promoção de hábitos de leitura junto dos mais novos. Em Coimbra, as três escolas vencedoras desta 2.ª edição do concurso Tudo a Ler Continente foram o Jardim Infantil Acção Social da Universidade de Coimbra, a Cooperativa de Ensino de Coimbra e o Jardim Escola João de Deus n.º1 de Coimbra. Estas escolas receberam do Continente as três bibliotecas escolares, nomeadamente, 100 livros a primeira escola e 200 livros as restantes escolas.
O Tudo a Ler Continente é um projecto de responsabilidade social na área da educação, integrado na sua parceria com o Plano Nacional de Leitura, que visa dotar as escolas com bibliotecas escolares escolhidas de acordo com critérios de qualidade e adequação aos seus destinatários, e promover hábitos de leitura nas crianças e jovens.
À semelhança da primeira edição, em 2006, os clientes que realizassem compras de valor igual ou superior a 30 euros recebiam um cupão, para “votar” a escola que deveria ser beneficiada com uma biblioteca, cujos livros são recomendados pelo Plano Nacional de Leitura e escolhidos em função da idade dos alunos de cada uma das escolas seleccionadas (um Jardim-de-Infância, uma escola de 1.º Ciclo e uma escola do 2.º Ciclo).
As 63 escolas distinguidas foram escolhidas pelos clientes do Continente, numa acção que decorreu entre os dias 13 de Agosto e 30 de Novembro de 2007, um processo que envolveu um total de 9395 escolas e originou mais de 500 mil cupões depositados nas tômbolas, mais 48% do que em 2006.
O projecto Tudo a Ler Continente destina-se igualmente a reforçar os laços entre as lojas Continente e as comunidades e instituições locais onde estas se inserem. Neste caso concreto visa reforçar a ligação e o apoio às escolas, dotando as suas bibliotecas com livros adequados às idades dos seus alunos, convergindo assim com os objectivos do Plano Nacional de Leitura.
A cerimónia de oferta dos livros contou com a presença do director da Loja Continente e de representantes de cada uma das escolas vencedoras (professores e alunos).
 

vwfilipe™

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Bandeja voltou a cair no chão do Café Avenida

Bandeja voltou a cair no chão do Café Avenida
A bandeja voltou a cair no café Avenida, bem ao jeito de Fernando Soares. Mas o som nunca será o mesmo

O Café Avenida, na Avenida Afonso Henriques, encheu-se ontem de familiares e amigos do mítico empregado Fernando Soares, falecido em Dezembro passado, vítima de um acidente vascular cerebral. Fez-se silêncio para recordar o “Astérix”, como também era conhecido. Um silêncio quebrado quando alguém deixou cair uma bandeja ao chão, tal e qual como Fernando fazia sempre que o seu Futebol Clube do Porto ou a selecção portuguesa marcavam um golo.
Não foi a bandeja do funcionário do Café Avenida que foi atirada ao chão, porque essa está agora emoldurada e guardada, porque, para os amigos, não faz sentido ser usada por outra pessoa, que não aquele homem que durante mais de 30 anos deu vida àquele estabelecimento comercial de Coimbra.
Quando relembram o “Astérix”, os clientes esboçam um sorriso de saudade de uma partida ainda recente e muitos deixam mesmo escapar uma ou outra lágrima. Um deles é Vítor Gonçalves, que recorda o amigo Fernando como «o único empregado de café que conhecia os clientes todos pelo nome».
Benfiquista “dos sete costados”, Vítor Gonçalves não esquece as conversas que tinha com Fernando sobre futebol. Raramente tinham pontos de vista coincidentes, mas nem por isso a amizade era afectada pelos assuntos futebolísticos.
Se estivesse vivo, o antigo funcionário do Café Avenida celebraria ontem com muitos clientes o seu 62.º aniversário. Em sua memória, o patrão ofereceu a todos uma mini.
 

FIGO

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Fogo no mosteiro mostra degradação

Fogo no mosteiro mostra degradação
josé mota

Ministério da Justiça prometeu segurança privada no mosteiro



António Orlando

Um incêndio destruiu, anteontem à noite, dois compartimentos do mosteiro de Santa Clara, em Vila do Conde. As chamas fizeram temer o pior no edifício, sob a alçada do Ministério da Justiça (MJ), há quase dois anos votado ao abandono depois do encerramento do Centro Educativo de Santa Clara (ver caixa).

"Ardeu algum mobiliário e muita papelada", explicou, ao JN, o comandante dos Bombeiros de Vila do Conde, Joaquim Moreira, acrescentando que, "felizmente", o rápido alerta dado pela PSP - em ronda no local - evitou que as chamas - muito provavelmente fogo-posto - se alastrassem ao soalho e tectos de madeira e destruíssem por completo o imóvel.

O incêndio veio alertar para o problema do abandono, degradação e vandalismo a que está voltado o monumento. "Está tudo vandalizado o que resta do mobiliário, prateleiras, papeladas…", explicou Joaquim Moreira.

"Há cerca de um mês, a Polícia Municipal deteve dois indivíduos lá dentro", contou, ao JN, o presidente da Câmara, Mário Almeida. Nessa altura, continuou, já a cozinha, os computadores, os papéis e o que restava do mobiliário estavam destruídos. O autarca escreveu ao MJ e ao Instituto Português do Património Arquitectónico - alertando para o estado de degradação dos dois espaços. Segundo Mário Almeida, os problemas começaram quando, há mais de seis meses, o MJ retirou a segurança privada que mantinha a guardar o local.

O MJ prometeu repô-la anteontem, mas até ontem ninguém apareceu. Mário Almeida explicou ainda que o MJ garantiu que toda a documentação, mobiliário e decoração de valor foram retirados do mosteiro e acredita que as obras do espaço, que deverá receber provisoriamente o Tribunal em Julho, arrancarão em breve.

fonte jn
 

Hdi

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Matosinhos: 'Jaguar' passa vermelho e faz descarrilar metro

291265.jpg


Um Jaguar colidiu ontem à tarde com uma composição do Metro do Porto, que descarrilou e embateu num muro da rede do metropolitano, condicionando durante várias horas a circulação da Linha Azul. Catorze pessoas ficaram feridas, três delas em estado mais grave.

O acidente deu-se por volta das 18.00, junto à estação de Pedro Hispano, em Matosinhos, e, alegadamente, ter-se-á devido ao desrespeito do sinal vermelho pela condutora do veículo ligeiro. Segundo testemunhos recolhidos no local, a mulher, com cerca de 50 anos, terá ultrapassado os veículos que aguardavam autorização do semáforo, acabando por embater na composição.

A condutora não sofreu ferimentos, mas onze passageiros da composição ficaram ligeiramente feridos, tendo sido transportados para o hospital Pedro Hispano, a escassos metros do local onde ocorreu o acidente. Outras três pessoas, com ferimentos mais graves, foram para o hospital de S. João, no Porto.

Após ter assinado um termo de responsabilidade, a condutora desapareceu da área, onde entretanto se juntaram centenas de curiosos. O marido apareceu alguns minutos depois, para se inteirar das consequências, alegando que a mulher "não sabia que era preciso ficar" no local.

O embate foi forte e, no fecho desta edição, prosseguiam as operações com uma grua para recolocar a composição na linha do metropolitano, prevendo-se que a circulação fosse retomada cerca das 22.00. Ao acidente acorreram duas corporações de bombeiros, o INEM, a Protecção Civil e a PSP.

Diário de Notícias
 

C.S.I.

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Azambuja - Antigas instalações da GM servem de estaleiro a futura unidade industrial

O amontoado de terras que está depositado nas antigas instalações da GM de Azambuja vai servir para a construção de uma unidade industrial que vai permitir a criação de 600 postos de trabalho.


A informação foi avançada pelo presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Joaquim Ramos, que garantiu que a movimentação de terras com vista à construção do empreendimento foi autorizada.


"O Mirante"
 

C.S.I.

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Estação de tratamento vai ser espaço de lazer

A antiga ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) da freguesia das Cachoeiras, Vila Franca de Xira, vai ser transformada num espaço de lazer.

A informação foi dada pela presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, durante a visita do executivo municipal ao local. A obra deverá ser desenvolvida ainda durante o ano de 2008.


O Mirante
 

C.S.I.

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Azambuja - Corte de água esta segunda-feira

5 Mai 2008, 10:36h

O abastecimento de água vai ser interrompido em Azambuja durante o dia de segunda-feira, 5 de Maio, na Rua Jaime da Mota, informou a autarquia.

O corte deve-se a trabalhos no âmbito da empreitada de reordenamento urbano do núcleo central da vila e irá ocorrer entre das 9h00 e as 12h00.


O Mirante
 

C.S.I.

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Azambuja - O milagre da multiplicação dos Ramos

O presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Joaquim Ramos, decidiu assinalar a quinta-feira da espiga e dia do concelho com a entrega de ramos de espiga aos idosos de algumas instituições do concelho.

Não faltou o rosmaninho, a papoila e até o ramo de oliveira é em flor, como manda a tradição. Quem sabe não nascerão daqui mais alguns votos…


O Mirante
 

Hdi

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Santa Maria da Feira: GNR deteve 30 pessoas junto a discoteca

A maioria por posse ilegal de armas e droga.

A GNR deteve 30 pessoas hoje de madrugada junto a uma discoteca de Santa Maria da Feira, a maioria pela posse ilegal de armas e por tráfico de droga, informou o tenente Romeu Martins.

O comandante do destacamento territorial da GNR de São João da Madeira adiantou que das 30 pessoas, oito foram detidas pela posse ilegal de armas, dez por tráfico de estupefacientes, oito por condução com álcool e quatro por falta de habilitação legal para conduzir.

Dos 30 detidos, permanecem hoje em instalações da GNR onze indivíduos, que vão ser presentes a tribunal amanhã, e os restantes estão notificadas para comparecerem também no tribunal de Santa Maria da Feira, afirmou o tenente Romeu Martins.

No âmbito da operação, realizada junto a uma discoteca em Santa Maria a Feira, a GNR apreendeu uma pistola calibre nove milímetros, de uso exclusivo das forças e serviços de segurança, uma pistola calibre 7,65, uma caçadeira de canos serrados, uma matraca, um bastão metálico extensível, um bastão de madeira com pregos, uma navalha tipo borboleta e dois aerossóis de auto-defesa.

Segundo o comandante do destacamento territorial de São João da Madeira, foram ainda apreendidos 448,15 gramas de haxixe, 40 pastilhas, 0,1 gramas de heroína, 8,3 gramas de cocaína, 0,4 gramas de liamba e 2,7 gramas de MDMA.

Romeu Martins disse que "a operação especial" realizada hoje de madrugada teve por objectivo "detectar e prevenir infracções cometidas com armas".

"Quando a discoteca promove eventos com convidados especiais e que atrai pessoas de todo o país, surgem problemas com agressões envolvendo armas e desordens à saída", disse, adiantando que a GNR, tendo conhecimento dos últimos desacatos e da festa que era organizada sábado à noite, realizou "a operação especial de prevenção criminal".

No âmbito da operação, a GNR recuperou ainda um carro roubado, levantou 37 autos de ocorrência por condução sob o efeito de estupefacientes e 45 contra-ordenações ao código da estrada.

Público
 

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Trabalhadores da Fábrica do Mindelo pedem intervenção de Sócrates para indemnizações

05 de Maio de 2008, 13:48

Porto, 05 Mai (Lusa) - Meia centena de trabalhadores da falida Fábrica do Mindelo, que aguardam há 14 anos indemnizações pelo encerramento da têxtil, concentraram-se hoje em Vila do Conde, apelando à intervenção do primeiro-ministro no processo.

Depois de, há alguns dias, o liquidatário judicial ter finalmente apresentado o rateio que permitiria aos trabalhadores receber créditos de 3,792 milhões de euros, o processo foi de novo adiado devido à contestação apresentada pela também credora Caixa Geral de Depósitos.

O banco, apesar de contemplado em primeiro lugar no rateio, contesta os 1,768 milhões de euros que lhe foram atribuídos, reclamando 5,49 milhões de euros, que correspondem à quase totalidade do valor a ratear.

Para os trabalhadores da textil do Mindelo, que aproveitaram a visita do primeiro-ministro à multinacional Quimonda para apresentar a José Sócrates uma carta aberta reclamando os seus "bons ofícios" junto da Caixa Geral de Depósitos, a actuação do banco é "uma aberração e uma imoralidade".

"A Caixa Geral de Depósitos que é um banco do Estado, quer tirar aos cerca de 400 trabalhadores os seus salários e direitos de tantos e tantos anos de trabalho, pensando só nos lucros, quando os trabalhadores se encontram sem emprego ou reformas com pensões de miséria", lê-se na carta.

A missiva, acabou, contudo, por não ser entregue ao primeiro-ministro, que entrou nas instalações da Quimonda sem ouvir os trabalhadores.

Também presente na visita à Quimonda, o presidente da Câmara de Vila do Conde, Mário de Almeida, defendeu que os créditos prioritários "devem ser sempre para os trabalhadores" e desejou que a decisão final venha a beneficiá-los.

"Espero que haja boa vontade de toda a gente e mesmo que não seja pela via judicial haja solidariedade para esta gente", frisou.

Para além dos ex-trabalhadores da Fábrica do Mindelo, concentraram-se também frente à Quimonda alguns funcionários desta empresa em protesto pela carga horária de 12 horas praticada na área da produção que consideram excessiva e pela precariedade que dizem existir nas relações laborais.

Segundo Miguel Moreira, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte e Centro, mais de metade dos cerca de 1.800 trabalhadores da multinacional são precários, "entre trabalhadores a prazo e temporários".

"A prática da empresa é ora demite, ora admite", disse o sindicalista, recordando que, no ano passado, saíram 900 trabalhadores da empresa e foram admitidos outros tantos.

Na sua opinião, esta política de precariedade laboral afecta a qualidade da produção da empresa e causa "prejuízos sérios" aos trabalhadores e ao Estado.


PD/EA.

Lusa/Fim
 
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