Fronteira, Portalegre: Repolho gigante
Agricultura: Repolho gigante em quintal de Fronteira dá para alimentar 20 pessoas.
Um repolho gigante, com 13 a 14 quilos e capaz de alimentar 20 pessoas, está em crescimento num quintal de Fronteira (Portalegre), no mesmo terreno de onde já "saíram" alguns nabos de grandes dimensões.
O repolho, com um 1,30 metros de diâmetro, incluindo as folhas, e com uma cabeça maior do que uma bola de futebol, com 80 centímetros de diâmetro, está a ser cultivado no quintal de José Correia Canhão, um reformado de 71 anos.
O idoso, que se dedica a tratar dos produtos hortícolas no seu terreno e também no quintal de um cunhado, que mora em frente, já apresentou, nos últimos anos, os maiores nabos do Alentejo.
Desta vez, cultiva um repolho gigante, cujo peso oscila entre os 13 e 14 quilos.
José Canhão disse à agência Lusa que semeou o repolho em Junho do ano passado e que, desde Fevereiro, começou a vê-lo "crescer de forma galopante".
Em comparação, disse, o peso normal de um repolho varia entre os "três e os quatro quilos" e a cabeça tem normalmente entre "35 a 40 centímetros de diâmetro".
Fértil em prodígios da natureza, este quintal de Fronteira está a transformar-se, mais uma vez, em autêntico local de romaria.
O agricultor promete manter a couve na terra durante mais alguns dias para que os curiosos a possam apreciar e, depois, tenciona levá-la para casa para fazer um almoço com a família.
"Este repolho é um fenómeno, dá para 20 pessoas", asseverou.
Na vila de Fronteira, José Canhão apresentou, nos últimos anos, quatro nabos "monstros", com pesos entre sete e 13,5 quilos, mais apropriados para abóboras, que brotaram do seu terreno e do quintal do cunhado.
O peso normal de um nabo varia entre as 200 e as 250 gramas, lembrou.
Mas, não ficam por aqui as curiosidades apresentadas por este agricultor alentejano, que já colheu no seu quintal uma pêra com 880 gramas e, esta semana, arrancou da terra uma alface com 1,5 quilos.
José Canhão, que dedicou grande parte da vida a tratar de hortas, vê com alegria o nascimento destes "mimos" no seu pequeno quintal e no terreno do familiar.
Trabalhador rural durante muitos anos, José Canhão dedica actualmente muito do seu tempo a tratar das couves, favas, ervilhas, alfaces, cebolas, batata e vinha, com produção de vinho próprio.
Apesar dos seus 71 anos, o homem gostaria de ter uma quinta, em vez de um quintal, para aí poder "ter tudo o que é bom" no respeitante a produtos hortícolas.
Quanto ao segredo para as grandes dimensões que atingem os seus "mimos", o agricultor assegurou que só deita estrume e água na terra, não utilizando qualquer produto químico.
Lusa