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Madeira: noite de inundações e derrocadas

Algumas derrocadas, queda de árvores e inundações fizeram sair segunda-feira à noite e madrugada desta terça-feira os bombeiros dos quartéis devido às más condições atmosféricas no arquipélago da Madeira, marcadas por fortes chuvas e vento, noticia a Agência Lusa.

Devido a estas condições atmosféricas, um avião da Air Berlin, proveniente de Dresden, divergiu para a ilha do Porto Santo, onde aguarda por melhores condições de tempo para chegar à ilha da Madeira. Os primeiros voos da manhã (descolagens), segundo uma fonte aeroportuária, foram, no entanto, efectuados.

A cidade do Funchal foi a mais atingida pelo mau tempo, tendo os Bombeiros Voluntários Madeirenses acorrido a 18 inundações em estabelecimentos comerciais e residências, em particular na Zona do Almirante Reis, efectuando ainda a remoção de pedras e de terras, bem como o corte de árvores no Caminho dos Pretos e na Fundoa.

Santa Cruz e Santana foram outros concelhos onde os bombeiros foram igualmente chamados a intervir.

Na ronda a todas as corporações de bombeiros da Região efectuada pela Agência Lusa não há, porém, a registar casos de danos pessoais.

O Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros emitiu um aviso de mau tempo desaconselhando a circulação a pé ou em automóvel nas zonas altas da ilha da Madeira devido à chuva e fortes ventos com rajadas que poderão atingir os 120 quilómetros horários. A Capitania do Porto do Funchal aconselha também o regresso das embarcações aos portos de abrigo devido à forte ondulação.

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«Cientistas em Acção» em Estremoz

O terceiro Congresso «Cientistas em Acção» arranca quinta-feira, em Estremoz, com o objectivo de atrair jovens para a Ciência e Tecnologia, nas vertentes da investigação e do desenvolvimento, anunciou a organização, citada pela agência Lusa.

A iniciativa, de âmbito nacional, promovida pelo Centro Ciência Viva de Estremoz, decorre até sábado, nas instalações da instituição promotora, com a participação de uma centena de alunos, dos ensinos básico e secundário, e 18 professores, de 16 escolas do Sul do país.

O director do Centro Ciência Viva de Estremoz, Rui Dias, adiantou à agência Lusa que o congresso pretende ainda desenvolver o contacto e a partilha de ideias entre os jovens, no âmbito da cultura científica e tecnológica.

O responsável destacou a importância de desenvolver o espírito científico dos jovens, através da realização de pequenos projectos científicos.

A coordenadora pedagógica do Centro Ciência Viva de Estremoz, Ilda Godinho, indicou que cada escola pode apresentar os projectos que entender, não existindo uma selecção prévia.

Os trabalhos, adiantou a responsável, podem ser apresentados individualmente ou em grupo, com um limite máximo de quatro alunos por grupo, embora seja obrigatório que o projecto tenha um professor responsável.

De acordo com a coordenadora pedagógica do Centro, qualquer pessoa pode assistir à apresentação dos trabalhos, a entrada no congresso é gratuita e não necessita de inscrição.

iol
 

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Figueira: «Praia deve ser limpa todo o ano»

O PS da Figueira da Foz defende que a limpeza do areal da praia decorra durante todo o ano, e não só em cinco meses, como actualmente, exortando o executivo camarário a investir em meios próprios para essa tarefa.

Intervindo segunda-feira na reunião da autarquia, o vereador socialista João Vaz deu o exemplo de Viana do Castelo, «em que as praias são limpas todo o ano porque a Câmara tem meios próprios», argumentando não existir «comparação possível» com a Figueira da Foz.

Segundo o vereador, a opção pela aquisição de meios próprios e contratação de funcionários para a limpeza do areal, em detrimento da concessão, permitiria à autarquia poupar cerca de 480 mil euros num período de 10 anos.

«Em Esposende ou Torres Vedras fazem a limpeza anual com orçamentos muito mais baixos e no Algarve gastam-se pouco mais de 30 mil euros para limpar todo o ano», argumentou.

João Vaz lembrou que apesar das praias da Figueira da Foz constituírem um chamariz turístico, os detritos acumulam-se fora da época balnear por falta de limpeza. No passado fim-de-semana, disse, «havia centenas de pessoas na praia e estava cheia de lixo. Ainda não foi limpa», observou, frisando que «quase 90 por cento do lixo que aparece na praia é levado pelas pessoas que lá vão».

Embora considerando «ideal» a limpeza das praias nos 12 meses do ano, o presidente da autarquia, Duarte Silva, sublinhou que a autarquia tem de conjugar a utilidade da medida com as possibilidades financeiras do município.

iol
 

brunocardoso

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Viseu: Moviflor estava disposta a reintegrar antigo funcionário que segunda-feira mat

Viseu: Moviflor estava disposta a reintegrar antigo funcionário que segunda-feira matou supervisor
08 de Abril de 2008, 19:40

Viseu, 08 Abr (Lusa) - A Moviflor garantiu hoje que estava disposta a reintegrar o seu antigo funcionário que segunda-feira matou um supervisor na loja de Viseu numa função adequada ao seu estado físico, mas que tal nunca lhe foi solicitado.

José Silva, que acabou por morrer na madrugada de hoje num despiste na zona de Águeda, estava a ser procurado pelas autoridades policiais, por suspeita de ter feito disparos nas instalações da Moviflor, atingindo mortalmente o supervisor José Manuel Ferreira, e na Açoreana Seguros, em Viseu.

A directora de comunicação da Moviflor, Eugénia Dias, explicou à Agência Lusa que José Silva tinha sido admitido a 01 de Agosto de 2000 como montador de móveis e que, posteriormente, exerceu "diversas funções na sua área de conhecimento, sempre com profissionalismo".

Em Janeiro de 2006 sofreu um acidente de viação quando regressava a casa, em S. Pedro do Sul, na sua própria viatura, o que levou a Moviflor a accionar "o seguro junto da sua seguradora, tendo o trabalhador recebido toda a assistência médica e acompanhamento necessário nestas situações".

Segundo Eugénia Dias, José Silva apresentou baixa médica até Fevereiro de 2007 e, como depois não se apresentou no seu posto de trabalho, "o departamento Recursos Humanos da Moviflor solicitou ao funcionário, por carta, um esclarecimento desta ausência".

"No dia 18 de Abril de 2007, em resposta a esta carta, o funcionário informa a Moviflor que não comunicou atempadamente a sua ausência, mas que, no entanto continuaria a não apresentar-se na Moviflor dado não ter condições físicas e psicológicas para o fazer", contou.

Nesse âmbito, a 24 de Abril de 2007, a Moviflor enviou-lhe "uma carta de renúncia do contrato de trabalho", por faltar ao trabalho "sem que tivesse apresentado as justificações legais".

Eugénia Dias referiu que, na carta de resposta que José Silva enviou a 18 de Abril de 2007, este "apenas referia que se sentia sem capacidades, tanto físicas como mentais, para exercer as suas funções ou qualquer outra na empresa em que trabalhava".

No entanto - garantiu - "de acordo com a política de responsabilidade social praticada pela Moviflor, a empresa estava completamente disposta a integrá-lo na actual ou noutra função adequada ao seu estado físico".

"Como já aconteceu anteriormente com outros funcionários da empresa que, por motivos de saúde, se viram impossibilitados de exercer as suas funções a 100 por cento, recebendo apoio total a nível psicológico e financeiro da Moviflor", acrescentou, frisando que tal só não aconteceu neste caso porque "nada foi solicitado pelo trabalhador".

José Manuel Ferreira, que acabou por morrer já no bloco operatório do Hospital de S. Teotónio com um tiro no abdómen, era funcionário da Moviflor há mais de 11 anos e "mantinha uma excelente relação com todos os seus colegas e ex-colegas".

"Sendo assim, nenhum dos colegas da loja de Viseu suspeitou de qualquer tipo de desentendimento entre ambos ao longo deste último ano", contou a directora de comunicação, acrescentando que José Silva foi "sempre bem recebido nas suas visitas à loja".

A Moviflor lamenta a morte de José Manuel Ferreira, de 34 anos, que tinha sido admitido como vendedor, passando depois a gerente de loja e, recentemente, a supervisor de zona.

José Silva acabou por morrer cerca das 03:30 de hoje, num despiste do carro em que tinha fugido das instalações da Acoreana de Viseu, ocorrido na Estrada Nacional 336, entre Belazaima e Redonda, em Águeda.

Ambos os funerais se realizam quarta-feira: o de José Manuel Ferreira às 16:00, no cemitério de Abraveses, e o de José Silva uma hora depois, em S. Pedro do Sul.

AMF

Fonte:Lusa/fim
 

brunocardoso

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Bragança: Alegada agressão de aluno a professora envolve PSP, bombeiros e hospital

Bragança: Alegada agressão de aluno a professora envolve PSP, bombeiros e hospital
08 de Abril de 2008, 23:26


lusa.jpeg



Bragança, 08 Abr (Lusa) - Um aluno da Escola EB 2/3 Augusto Moreno de Bragança empurrou hoje uma professora alegadamente por causa de um telemóvel, tendo ambos sido transportados para o hospital depois de chamada a PSP e bombeiros.

Segundo apurou a agência Lusa junto das duas instituições, o caso terá ocorrido durante uma aula de substituição à hora de almoço.

O aluno terá empurrado a professora, que caíu de costas, depois de esta lhe ter chamado várias vezes a atenção por alegadamente estar a ouvir música no telemóvel.

A professora chamou o Conselho Executivo à sala da biblioteca, onde decorria a aula, e seguidamente foi solicitada a presença da polícia, que tomou conta da ocorrência.

Foram também chamados os bombeiros por volta das 12:57, de acordo com do Centro Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Bragança, que confirmou à Lusa ter registo da ocorrência como "uma queda".

Segundo as fontes da Lusa, o aluno de 15 anos terá sentido um mal-estar (desmaio), já na presença de todos os intervenientes, acabando por ser levado, assim como a professora, para a urgência do Hospital de Bragança.

Ambos tiveram alta depois de observados e o aluno foi entregue aos cuidados da mãe, que foi chamada perante a situação.

A Lusa tentou obter esclarecimentos, via telemóvel, junto da presidente do conselho executivo, Maria da Luz Estevinho, sem sucesso.

Fonte da PSP confirmou a existência da participação feita na sequência da diligência no local do incidente.

A professora não formalizou queixa contra o aluno e não precisa fazê-lo, de acordo com a fonte policial.

Por o jovem ser menor de 16 anos, "não pode ser criminalmente responsável", ou seja acusado e julgado judicialmente.

A PSP enviará a comunicação da ocorrência ao Ministério Público que encaminhará o caso para as instâncias competentes, nomeadamente o Tribunal de Menores

HFI.

Fonte:Lusa/fim
 

brunocardoso

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Madeira:Quatro famílias realojadas devido ao mau tempo que continua

Madeira:Quatro famílias realojadas devido ao mau tempo que continua

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08 de Abril de 2008, 22:40

Funchal, 08 Abr (Lusa) -- Quatro famílias no Funchal tiveram de ser realojadas devido ao mau tempo que assola o Arquipélago da Madeira, afirmou o vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal.

Bruno Pereira adiantou que os quatro casos foram alvo de realojamento em pensões ou no centro de realojamento temporário e que foi solicitado apoio em termos de alimentação e roupas a instituições de solidariedade social.

Cinco escolas estiveram encerradas, entre as quais a Secundária das Mercês e duas em S.Vicente que, segundo a Secretaria Regional da Educação vão continuar fechadas quarta-feira.

O mau tempo, designadamente, a intensa chuva provocou inundações em muitas casas e estabelecimentos da Baixa do Funchal, parques de estacionamento foram encerrados por precaução, muitas estradas estiveram condicionadas ao trânsito, provocando o caos na cidade.

As inundações, derrocadas e quedas de árvores afectaram toda a Ilha, levando a empresa que gere as estradas da Madeira a encerrar, além da via-expresso S.Vicente-Seixal, diversas vias secundárias e regionais.

Os casos mais complicados registaram-se em S.Vicente e Santa Cruz.

A zona sul da Madeira foi particularmente afectada, tendo danificado diversos complexos balneares no Funchal, a Praia da Ribeira Brava, a marginal da Ponta do Sol e arrastado a areia amarela da Praia Artificial da Calheta.

As previsões de agravamento da intensidade do vento e ondulação forte levaram o Serviço Regional de Protecção Civil (SRPC) e a Capitania do Porto do Funchal a reforçar os avisos de mau tempo.

A SRPC desaconselha os percursos nas zonas altas e expostas e a Capitania recomendou que as embarcações recolham aos portos de abrigo.

A empresa que explora a linha marítima Madeira-Porto Santo cancelou também a viagem de quarta-feira do navio "Lobo Marinho", sendo o terceiro dia que a Ilha Dourada está sem ligações.

O movimento no Aeroporto Internacional da Madeira continua condicionado, embora uma ligeira melhoria esteja permitir algumas aterragens e descolagens.

Em declarações à agência Lusa, fonte daquela infra-estrutura afirmou que o primeiro voo que conseguiu aterrar hoje foi pelas 12:50.

Adiantou que, ao longo do dia, foram cancelados sete voos (um total de 14 viagens), entre os quais "todos os da easyJet", relativos a ligações com a Inglaterra, Alemanha, Lisboa e Porto.

No total foram desviados 12 aviões para os aeroportos de Porto Santo, Faro, Lisboa, Tenerife e Palma de Maiorca, sendo que algumas aeronaves regressaram aos locais de proveniência, como alguns oriundos da capital portuguesa, apontou a mesma fonte.

Referiu que 13 aviões conseguiram contudo aterrar e contabilizam-se 10 descolagens.

Visto que as condições climatéricas apenas deverão melhorar na quinta-feira, alguns voos serão reprogramados e o movimento continua condicionado.

O Arquipélago da Madeira foi assolado desde segunda-feira por um forte temporal, com vento forte com rajadas que poderão atingir os 120 quilómetros, intensa chuva, tendo sido uma pluviosidade no Funchal superior a cem milímetros, quando em Abril a média registada é de 40.

AMB

Fonte:Lusa/fim
 

brunocardoso

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Bragança: Escola Augusto Moreno foi notícia há quatro anos por rejeição de turma ciga

Bragança: Escola Augusto Moreno foi notícia há quatro anos por rejeição de turma cigana
09 de Abril de 2008, 00:07
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Bragança, 09 Abr (Lusa) - A escola de Bragança onde ocorreu terça-feira a alegada agressão de um aluno a uma professora ficou conhecida, há quatro anos, pela polémica da rejeição de alunos de etnia cigana.

A EB 2/3 Augusto Moreno foi acusada de "ignorância" pelo então ministro da Educação, David Justino, e de atitude "criminosa" pelo movimento SOS-Racismo.

A polémica arrastou-se por mais de um mês e obrigou à intervenção da Direcção Regional de Educação do Norte.

Em causa estava uma turma do Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF), que tinha como finalidade combater o abandono escolar, fazendo regressar às salas de aulas jovens com problemas.

A associação de pais da escola convocou uma assembleia geral em que decidiu impedir os restantes alunos - cerca de 500 - de irem às aulas, se aquela turma ficasse naquele estabelecimento de ensino.

Soube-se mais tarde que afinal dos 19 alunos da turma problemática e rejeitada apenas sete eram de etnia cigana e que todos tinham em comum uma história de vida com problemas e abandono escolar.

O Programa Integrado de Educação e Formação propunha para estes jovens programas alternativos, diferentes dos habituais currículos escolares, com actividades complementares, por forma a garantir um mínimo de conhecimento.

Mas desde Setembro de 2003, no início do ano lectivo, até Janeiro de 2004, que a turma problemática de Bragança vinha sendo rejeitada por vários estabelecimentos de ensino.

A Escola EB 2/3 Augusto Moreno foi a última a recusar a sua integração e a que ganhou maior visibilidade pela tomada posição dos pais.

Aquele estabelecimento acabou por ficar com os jovens, prometendo liderar um projecto, em conjunto com outras entidades, para "ir buscar todas as crianças que se encontram afastadas da comunidade escolar".

O anúncio foi feito pelo então director de Educação Regional do Norte, Lino Ferreiro, sem mais declarações nem dos pais, nem dos órgãos directivos da escola.

HFI.

Fonte:Lusa/Fim
 

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Incêndio destrói sede do PCP

Gaia: quando os bombeiros chegaram ao local, «já tudo estava tomado pelas chamas»
Redacção iol​


Um incêndio que deflagrou esta quarta-feira cerca das 06h50 destruiu a sede do PCP em Oliveira do Douro, disse à Lusa fonte dos Sapadores de Gaia.

Segundo a fonte, o edifício era constituído por cave, rés-do-chão e primeiro andar. «Quando chegámos lá, já estava tudo tomado pelas chamas», disse a fonte dos bombeiros.

Desconhece-se a causa do incêndio que foi dado como extinto cerca das 8h. No local estiveram os Sapadores de Gaia e os Voluntários de Avintes.

JF
 

Hdi

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Amadora: "Falta de actualização" de conservatórias

Amadora: "Falta de actualização" de conservatórias motiva registo incorrecto de mais de 4.000 fogos.

Mais de quatro mil fogos das mais recentes urbanizações de São Brás, na Amadora, foram registados como pertencentes à freguesia que abrangia os terrenos há dez anos, por "falta de actualização" das conservatórias.

A freguesia de São Brás foi criada em Junho de 1997, no âmbito de uma reorganização administrativa do concelho, e integra desde então uma área que pertencia à freguesia da Mina, mas, segundo o presidente da Junta, Amílcar Martins, os serviços notariais do Ministério da Justiça não registaram devidamente as novas delimitações geográficas.

"Há muitos, muitos casos de pessoas que vivem aqui, mas têm os registos prediais e os bilhetes de identidade indicando que são da Mina, por serem induzidas em erro quando vão ao registo civil. Não houve um cruzamento de informação entre os ministérios e as pessoas estão a ser enganadas", disse à Lusa o autarca socialista, sublinhando que o prazo de actualização dos dados era de cinco anos.

"Neste momento a Mina é capaz de ter mais eleitores do que nós, mas não tem tantos residentes", afirmou o autarca.

A freguesia de São Brás tem trinta mil habitantes e cerca de quinze mil eleitores, "o que não acontece noutras freguesias", lamentou Amílcar Martins.

Apesar das cartas enviadas pela Junta ao primeiro-ministro e aos ministérios da Justiça, das Finanças e da Administração Interna, a situação perdura há uma década e tornou-se mais problemática com o crescente número de queixas dos moradores da recém-construída urbanização Vila Chã, que delimita as duas freguesias.

Nos últimos anos, este e outros dois empreendimentos -- Moinho do Guizo e Alto da Mira -- dotaram São Brás com cerca de sete mil novos fogos, 60 por cento dos quais (4.200) estão registados como pertencentes à Mina, segundo Amílcar Martins.

"Um dia cria-se aqui um movimento para pedir indemnizações, devido aos gastos com as alterações que vão ser necessárias até estar tudo correcto", referiu o presidente, para quem a iniciativa seria compreensível.

"Se os ministérios sabem o que se está a passar porque nós informámos e fornecemos mapas e estamos a fazer registos errados. Ou somos masoquistas ou somos parvos", acrescentou.

O autarca alegou ainda que os promotores das empreendimentos mais recentes apresentaram as áreas dos projectos à Câmara da Amadora como espaços urbanizáveis na freguesia da Mina -- e a autarquia, diz o presidente da Junta, "fez, se calhar, o que os outros fizeram" e "deixou passar".

Lusa
 

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Incêndio “estranho” destrói parcialmente camião

Incêndio num armazém de frutas situado na zona industrial de Cantanhede destruiu parcialmente a cabine de um camião e consumiu dezenas de paletes. Proprietário acha “muito estranha” a deflagração das labaredas

O filho do proprietário do armazém de frutas Saleiro, não acha «normal» a deflagração do incêndio que ontem ocorreu nesta unidade de armazenamento de frutas sedeada na zona industrial de Cantanhede. A ocorrência verificou-se às 13h20, numa altura em que o proprietário e funcionários tinham ido beber café, ali bem perto do armazém.
«Ouvimos a sirene dos bombeiros mas nem fazíamos ideia de que era o nosso armazém que estava a arder», disse ao nosso Jornal Pedro Saleiro, filho do proprietário, não encontrando explicações para a deflagração do incêndio.
«Aqui só há paletes de madeira, caixas de plástico e alguns cartões das embalagens, e todo este material está encharcado da chuva que caiu a noite passada, pelo que acho muito estranho como é que isto aconteceu», afirmou à nossa reportagem o jovem, corroborado pelos três funcionários que o acompanharam ao café, depois do almoço, e que meia-hora antes tinham estado no local onde o fogo deflagrou.
Mais intrigados ficaram os donos e funcionários do armazém uma vez que o local onde as chamas eclodiram, nas traseiras do edifício, não existem quaisquer fios eléctricos, nenhum material combustível e, além das referidas paletes, apenas estava um camião praticamente novo, que acabou por ficar com a cabine parcialmente destruída, consumida pelas chamas. Camião que estava estacionado a cerca de quatro metros das paletes e caixas de plástico, o que torna «mais incompreensível» como é que as chamas deflagraram nos dois sítios. Na cabine do veículo e no monte de paletes.
«Aqui não há qualquer hipótese de curto-circuito, a camioneta é praticamente nova e não tinha nenhum problema eléctrico, o material estava todo encharcado da chuva, o que torna este incêndio muito estranho», conclui Carlos Saleiro, não querendo acreditar que o sinistro tivesse sido provocado por mão criminosa.
Quem também não quis adiantar qualquer pormenor sobre a eventual origem deste incêndio foi o comandante dos bombeiros, Francisco Lourenço, que afirmou desconhecer o que terá provocado o fogo.
No local também esteve a GNR de Cantanhede, que apurou os prejuízos sofridos e elaborará o competente auto de ocorrência, com eventuais investigações a serem remetidas para a Polícia Judiciária.
Os prejuízos são avultados, principalmente no camião, que ficou com a parte da frente, vidro dianteiro e tablier praticamente destruído, além de parte da parede e telhado do armazém e dezenas de paletes e caixas de transporte de frutas, que o proprietário não soube contabilizar.
Os bombeiros combateram as chamas com dois carros contra incêndios, mobilizando para o local 15 elementos, um veículo desencarcerador e uma ambulância (como medida de precaução) e o carro de comando, deslocando-se também ao local uma viatura da Protecção Civil Municipal, chefiada por Hugo Oliveira.

Eucaliptos devastados pelas chamas

Se não foi “estranho”, foi pelo menos insólito. Também ao início da noite de segunda-feira passada, os bombeiros foram alertados para um violento incêndio, que deflagrou numa zona de eucaliptal, na localidade de Póvoa do Bispo. “Estranho” ou insólito porque o dia tinha sido de grandes precipitações, deixando, por isso, matas e campos encharcados.
Os bombeiros receberam o alerta às 19h40 para o combate ao incêndio e só o deram como extinto já passava das 23h30, o que dá a ideia da violência e dimensão das chamas.
Quando chegaram ao local as labaredas consumiam molhos de lenha de eucalipto que se propagaram facilmente a algumas árvores e mato. Foram precisas algumas horas para extinguir o incêndio e, depois de um dia de chuva intensa, a eclosão deste fogo também deixa algumas interrogações aos soldados da paz.
Estiveram envolvidos no combate ao incêndio 17 homens, apoiados por cinco viaturas.
 

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Acreditar pede solidariedade para centro de acolhimento

A associação Acreditar pediu aos cidadãos ajuda para construir um centro de acolhimento em Coimbra. O projecto conta, desde já, com a cooperação da Câmara Municipal, Associação Académica e Associação “Acreditar no Futsal”

«Uma casa longe de casa», este é o objectivo enunciado por Margarida Cruz, directora-geral da associação Acreditar, que ontem, no salão nobre da Câmara Municipal de Coimbra, divulgou a campanha destinada a ajudar à construção, já iniciada em Agosto do ano passado, de uma casa de acolhimento para crianças doentes, obra orçada em cerca de milhão e meio de euros.
A casa da “Acreditar” em Coimbra pretende ser o lar das crianças (e respectivas famílias) deslocadas durante os períodos de tratamento ambulatório. As famílias serão instaladas gratuitamente e irão cuidar da manutenção e arrumação dos espaços que ocupam, contando com a ajuda dos voluntários da associação, explicou Margarida Cruz, acrescentando que a futura casa terá 20 quartos e várias áreas em comum, distribuídas por três pisos.
Maria Patrocínio, uma das quatro responsáveis pelo núcleo da Acreditar na região Centro, referiu que a casa de acolhimento em Coimbra, «ao contrário da casa da “Acreditar” em Lisboa, vai estar aberta a outras patologias, para além da oncológica, gerando uma diversidade maior de crianças e famílias a participarem na casa».
«O que se pretende é que a vivência na casa “Acreditar” seja uma continuidade da vivência em casa com as famílias, amenizando as mudanças da criança, enquanto lida com a sua doença», concluiu a coordenadora, afirmando ser «um compromisso moral de todos os conimbricenses o contributo para esta associação».
A obra, com conclusão prevista para o final deste ano, contou com o apoio do Ministério da Saúde, através da cedência de um terreno de 1600 m2 junto ao novo Hospital Pediátrico.
Luís Providência, vereador da Câmara Municipal de Coimbra, considerou que «existem poucas oportunidades de participar em projectos com um nível de preocupação social como este».
«Tenho a certeza que a Câmara Municipal tudo irá fazer para contribuir para que esta casa seja um sucesso e que seja um serviço de qualidade prestado aos pais e às crianças», disse o autarca, que prometeu interceder, junto dos seus pares, para a disponibilização pelo município de um apoio financeiro, além da ajuda na divulgação desta campanha da associação.
Usando o desporto como veículo, a Associação Académica de Coimbra (AAC) e a associação “Acreditar no Futsal” vão promover dia 4 de Maio o Festival Aquático “Acreditar” e o Torneio “Acreditar no Futsal”. Estes eventos decorrerão no Pavilhão Multidesportos de Coimbra, revertendo as receitas para a “Acreditar”, de forma a ajudar a instituição a cumprir o seu lema: “Tratar a criança com cancro e não só o cancro na criança”.
 

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Turismo foi tema da primeira tertúlia de hoteleiros

Luís Alcoforado defende estratégia turística para Coimbra
Coimbra vai ser uma cidade com muita animação durante os meses de Verão. A coincidir com as festas
da Rainha Santa, haverá teatro de rua, música, dança, exposições, de modo a atrair mais turistas à cidade. A boa nova foi lançada por Luís Alcoforado, convidado para um almoço-debate entre os hoteleiros de Coimbra

A iniciativa é uma parceria entre o Diário de Coimbra e os hoteleiros de Coimbra e Cantanhede, que escolheu para primeiro convidado o responsável pela Empresa Muncipal de Turismo. Em cima da mesa estiveram questões variadas que, de algum modo, possam vir a potenciar os valores da cidade e criar «pólos de interesse» para quem visitar Coimbra, no Verão, ou mesmo, em Maio, por altura da Queima das Fitas e ainda durante outras alturas do ano.
Com a presença de quase todos os directores dos hotéis de Coimbra, o almoço-debate teve lugar no Hotel D. Luís, pois a ideia partiu de conversas informais entre Pedro Machado, director do Hotel D. Luís e Arménio Travassos, director-
-geral do Diário de Coimbra.
Este almoço-debate foi o primeiro de um conjunto de tertúlias que terão lugar na primeira segunda-feira de cada mês, numa das unidades hoteleiras envolvidas. Haverá sempre um convidado que debaterá com os presentes a forma como o turismo pode dar um contributo valioso para o desenvolvimento de Coimbra.
Na primeira tertúlia, em que estiveram presentes Ana Maria Antunes (Hotel Tryp Coimbra), Jorge Bastos (Hotel Ibis), Teresa Lopes (Hotel Quinta das Lágrimas), Joana Botelho (Confort Inn Almedina), José Madeira (Hotel Oslo), Alberto Gradim (Hotel Tivoli), Manuel Pimentel (Hotel Dona Inês) e Victor Claro (Marialva Park Hotel – Cantanhede), o anfitrião fez as honras da casa, convidando todos a exporem, perante o presidente da Empresa Municipal de Turismo, com «toda a veracidade», os problemas que os preocupam, enquanto directores de hotéis.
E todos foram unânimes em referir que Coimbra tem potencialidades, mas estão sub-aproveitadas. Começando pela riqueza patrimonial, parte da qual não está devidamente aproveitada, como é o caso da Igreja de Santa Cruz, considerada Panteão Nacional, até chegar aos valores culturais que podem ser «o grande elemento atractivo de Coimbra», há ainda muito a fazer. Pedro Machado, por exemplo, aproveitou para lembrar o quanto é fundamental a construção do Centro de Congressos, pois se atendermos ao facto de que só os Hospitais da Universidade de Coimbra realizam 360 reuniões anuais, se verá que «este é um nicho de mercado» a ter em conta, pois esta é a forma de quebrar a sazonalidade do turismo em Coimbra. Nesse sentido, o director do Hotel D. Luís foi mais além, lançando o repto para a necessidade da criação de uma empresa para gerir esse tipo de eventos. Uma ideia que Luís Alcoforado referiu estar já na agenda da Empresa Municipal de Turismo, garantindo que o Centro de Congressos vai avançar, com o concurso a ser lançado brevemente.
Luís Alcoforado adiantou ainda que a EMT está a trabalhar no sentido de criar «pólos de interesse» na cidade, ao longo de todo o ano. Um dos pontos de partida aconteceu na Páscoa, com concertos de música coral em algumas igrejas da cidade. Na linha de potenciar os valores e as tradições de Coimbra, Luís Alcoforado referiu ser necessário «traçar uma estratégia» que está delineada, independentemente de se realizarem já algumas iniciativas, algumas delas já integradas nessa estratégia. O que se pretende, explicou Luís Alcoforado, é «realçar a ideia de marca de Coimbra».

Cuidar melhor da cidade

Em torno desta ideia, muitas coisas podem ser feitas e se todos derem o seu contributo, tanto melhor. Um dos exemplos que o responsável referiu foi a visita de jornalistas italianos a Coimbra, no âmbito da promoção do livro de José Rodrigues dos Santos “A Fórmula de Deus”, e que, durante a sua estadia na cidade, levaram imagens muito positivas de Coimbra. No mesmo âmbito, a EMT convidou jornalistas espanhóis para dar a conhecer as potencialidades turísticas da cidade. Paralelamente, Luís Alcoforado ainda reiterou a sua intenção de, numa primeira fase, participar activamente nas feiras de turismo, nas cidades espanholas mais próximas da fronteira.
No seguimento do debate, alguns dos presentes foram alertando para a necessidade de «cuidar melhor da cidade», como a segurança no Parque Verde e, de um modo geral, na Baixa, o embelezamento das margens do rio, ajudariam a criar circuitos virados para o rio com aproveitamento do Basófias. Alberto Gradim, do Hotel Tivoli, questionou como se pode aconselhar os turistas a darem um passeio no Basófias com estas condições.
Outra questão de relevo, levantada por Jorge Bastos, director do Hotel Ibis, é a comunicação on-line entre os hotéis e a Empresa Municipal de Turismo. Luís Alcoforado aproveitou a ocasião para anunciar a criação de um site muito completo, uma ferramenta de trabalho para os hoteleiros, mas também para os clientes em geral. Será um site interactivo, que está a ser desenvolvido pela empresa Euro RSCG, e pretende promover a cidade e, obviamente, cativar os turistas. Por outro lado, a Empresa Municipal de Turismo tem como missão fornecer informação dos eventos que organiza a todos os hotéis. Garantiu, a propósito, que durante o mês de Maio, os hotéis terão já toda a programação para o Verão.
Levantando um pouco o véu, Luís Alcoforado anunciou que haverá 20 minutos de fado, todos os dias. A partir do início das festas da Rainha Santa até final do Verão.

Que balanço faz desta primeira tertúlia?

Pedro Machado
Director do Hotel D. Luís

As expectativas que criei em relação a esta tertúlia foram amplamente ultrapassados. Juntámos à mesma mesa quase todos os hoteleiros de Coimbra que, juntamente com o responsável pela Empresa Municipal de Turismo, conseguiram abordar todas as questões, mesmo as mais polémicas, como a necessidade de se realizarem obras de melhoria em alguns espaços da cidade e estimular as actividades culturais, já que são essas que estimulam o turismo. É preciso haver uma cultura turística que só se consegue se todos nos envolvermos nesta questão.
Victor Claro
Director do Marialva Park Hotel
(Cantanhede)

Considero muito útil a realização destas tertúlias, pois só em parceria se consegue reforçar a capacidade turística de Coimbra que, de facto, até aqui, tem pecado por defeito. Sinto orgulho em pertencer a este grupo de pessoas que, de alguma forma, vai contribuir para alertar as entidades para a resolução de questões tão importantes para uma boa oferta turística, desde o espaço patrimonial à diversidade da agenda cultural da cidade. Tudo junto constituirá um importante pólo de atracção para os clientes de Cantanhede.
Manuel Pimentel
Director do Hotel Dona Inês


Conseguir reunir a maioria das pessoas ligadas à hotelaria e ao turismo e debater abertamente as questões que a todos preocupam é muito salutar. Estou convicto que este é um ponto de partida para encontrar as soluções para atrair mais turistas a Coimbra, para criar uma verdadeira cultura turística e criar aquilo a que se vem chamando «a marca de Coimbra», no sentido de que Coimbra tem de ser a marca do Centro.
 

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Condutor que seguia alcoolizado sujeito a termo de identidade e residência

Homem atropelado na passadeira foi operado e está livre de perigo
O homem de 81 anos atropelado numa passadeira com semáforos, anteontem à tarde, na Rua João Machado, junto à Avenida Fernão de Magalhães, «não corre risco de vida». Segundo fonte dos Hospitais da Universidade de Coimbra, onde deu entrada através da Urgência, a vítima foi «operada a duas fracturas: uma dos ossos da perna e outra do rádio [braço]», encontrando-se «estável». O peão, que também sofreu um traumatismo crânio-encefálico, continua internado no serviço de Ortotraumatologia.
O condutor do automóvel ligeiro de passageiros, que apresentou numa taxa de alcoolémia de 1,40 gramas por litro, razão pela qual foi detido na altura do acidente, foi ouvido, ontem de manhã, no Tribunal de Coimbra, no âmbito de um processo sumário. Na sequência do «atropelamento com projecção» do idoso, o indivíduo de 31 anos ficou sujeito à medida de coacção de termo de identidade e residência.
Em Portugal, a lei estabelece que não é permitido conduzir com uma taxa de alcoolemia igual ou superior a 0,50 gramas por litro. Uma taxa igual ou superior a 1,20 gramas por litro é considerada crime, punível com pena de prisão até um ano ou multa até 120 dias, para além da inibição de conduzir por um período de três meses a três anos.
O sinistro aconteceu pouco depois das 14h00 de anteontem. O automóvel embateu no homem que atravessava uma passadeira numa das zonas mais movimentadas de Coimbra. Segundo testemunhos de pessoas que presenciaram o atropelamento, a vítima, colhida no meio da faixa de rodagem, terá atravessado a estrada com o sinal vermelho para os peões.
 

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Vítima de acidente em Águeda

Suspeito de homicídio morre em acidente
O suspeito de ter morto a tiro de caçadeira o supervisor da Moviflor de Viseu, que estava a monte, morreu na madrugada de ontem nos arredores de Águeda, vítima de um acidente de viação

O homem suspeito de assassinar com um tiro de caçadeira o supervisor da Moviflor de Viseu morreu na passada madrugada em Águeda, na sequência de um violento despiste de automóvel.
O acidente ocorreu na EN 336, que liga Águeda ao Caramulo, na freguesia de Belazaima do Chão. O excesso de velocidade terá estado na origem do despiste que ocorreu cerca das 3h25, numa altura em que chovia copiosamente, e o homicida terá perdido o controlo do seu Seat Ibiza, embatendo violentamente contra um eucalipto e caindo numa ravina, tendo morte imediata, segundo os Bombeiros de Águeda.
O alerta foi dado por um popular que ali passava e se apercebeu do carro já todo desfeito. Na altura ninguém sabia quem era a vítima, que ficou encarcerada no meio dos destroços do carro, e foi a GNR que ao verificar os documentos se apercebeu que se tratava de José Manuel Silva, de 29 anos, o homem que era procurado pelo homicídio do supervisor da Moviflor de Viseu.
O corpo foi transportado para o Gabinete de Medicina Legal do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, para ser autopsiado.
José Manuel Silva foi funcionário da Moviflor e bombeiro em S. Pedro do Sul, até Setembro de 2006, altura em que sofreu um acidente de viação quando se deslocava, no seu carro, do trabalho para casa, em Novais, S. Pedro do Sul. Desde essa altura entrou em «guerra» com a entidade patronal e a seguradora, que não lhe reconheceram o acidente como sendo de trabalho.
Cerca das 11h00 de anteontem, armado de caçadeira, irrompeu pela Moviflor e disparou contra o supervisor da loja, José Manuel, de 34 anos, atingindo-o com um tiro no abdómen. A vítima, residente em Bassar, Viseu, viria a falecer no bloco operatório do Hospital S. Teotónio. Depois, ainda foi para as instalações da seguradora Açoreana, mas foi desarmado e colocou-se numa fuga que terminaria com a sua morte
 

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Sal e Açúcar abriu em Coimbra

O take-away Sal e Açúcar foi recentemente inaugurado na Rua Miguel Torga, em Coimbra

Além do serviço de take-away, o Sal e Açúcar também faz entregas em casa e terá brevemente umespaço de produtos gourmet e de congelados. Uma vez que a comida tradicional portuguesa é uma das principais ofertas do restaurante, todos os dias existem dois pratos de carne e dois pratos de peixe à escolha, bem como duas sopas diferentes e acompanhamentos, salgadinhos e sobremesas variadas.
O take-away Sal e Açúcar, recentemente inaugurado é uma aposta de Paula Neves e Ana Pais, as sócias-gerentes do espaço, que, impulsionadas pelos amigos, decidiram, desta forma, dar outra expressão ao gosto que cultivam pela cozinha.
Segundo Paula Neves, o Sal e Açúcar é, sobretudo, uma aposta em «comida de qualidade, feita de modo tradicional e com base em receitas de família. É uma aposta na diferença», refere a sócia-gerente.
Além do take-away, o Sal e Açúcar oferece ainda serviços de entrega em casa para jantares, pequenas festas ou reuniões de empresas, o que possibilita aos clientes receberem no local escolhido uma ementa previamente definida, completa e pronta a servir. De realçar que os pratos do dia não são a única escolha disponível, podendo os clientes optar por outras ementas.
Para breve está também prevista uma secção de comida congelada confeccionada pelas cozinheiras do espaço, e uma parte dedicada a produtos “gourmet”. Entre estes produtos destacam-se o azeite e o vinagre aromáticos e os biscoitos caseiros. Paula Neves sublinha que os congelados cumprem todas as regras de segurança alimentar de HACCP, explicando que passam por um abatedor de temperatura e vão depois ser testados num laboratório onde lhes é dado o prazo de validade adequado.
O Sal e Açúcar situa-se na Rua Miguel Torga, n.º 196, rés-do-chão. O horário de funcionamento é das 9h00 e as 21h30 de segunda-feira a sábado. Os números para contacto são o 239 403 388 ou o 912 587 988.
 

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Acidente no Badoca Safari Park

15 feridos ligeiros, todos adultos, em acidente no Badoca Safari Park

Quinze adultos que visitavam o Badoca Safari Park, no concelho de Santiago do Cacém, sofreram hoje ferimentos ligeiros devido a um acidente com o reboque em que eram transportados, revelaram os bombeiros.





Em declarações à agência Lusa, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal esclareceu que o alerta para o acidente foi dado às 12:14.

Um dos reboques de transporte dos visitantes do parque, puxado por um tractor, segundo a mesma fonte, "pisou a berma da estrada de terra e inclinou-se".

"O tractor puxava três reboques e o do meio sofreu um desalinhamento e inclinou-se 90 graus, 'cuspindo' as pessoas que estavam a ser transportadas", disse.

Dos 15 feridos ligeiros, 13 já foram transportados para o Hospital do Litoral Alentejano (HLA).

Os últimos dois, às 14:20, segundo o CDOS, ainda estavam a ser assistidos no local pela equipa médica do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) mobilizada para socorrer as vítimas do acidente.

"Os feridos apresentam todos escoriações e algumas dores. Não é nada de muito grave, pelo menos para já", afiançou fonte dos bombeiros.

Para o local foram mobilizadas três corporações de bombeiros (Santiago do Cacém, Vila Nova de Santo André e Grândola), com um total de 25 elementos, auxiliados por 12 viaturas.

A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Setúbal do INEM também foi enviada para o local do acidente.

Um outro acidente ocorreu no Badoca Safari Park a 12 de Março de 2002, mas envolveu 13 crianças de uma escola que, ao despistar-se a viatura em que eram transportadas, sofreram ferimentos ligeiros.

O Badoca Safari Park é um parque natural, com uma área de 90 hectares, localizado em Vila Nova de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém.

O parque conta com cerca de 250 animais selvagens pertencentes a 45 espécies diferentes, segundo informação recolhida pela Lusa na página na Internet do Badoca.

Fonte: Lusa



09.04.08
 

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Setúbal: Grupo arromba porta da Escola rouba máquina de multibanco

Um grupo arrombou hoje a porta principal da Escola Superior de Tecnologia, Instituto Politécnico de Setúbal, furtando uma caixa Multibanco, disse à Lusa a comandante da segunda esquadra da PSP de Setúbal, Maria da Luz.

Segundo a mesma fonte, tudo indica que os assaltantes terão "utilizado um automóvel" para destruir a porta, uma vez que os elementos da PSP que se deslocaram ao local encontraram um "espelho retrovisor no chão".

O alerta foi dado por volta das 04:30 de hoje por uma testemunha, que terá presenciado a fuga dos assaltantes "numa viatura BMW ou Audi".

O caso está já a ser investigado pela Polícia Judiciária de Setúbal.

Lusa
 

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Almada: Criança recém-nascida encontrada morta no SAP de Almada

Uma criança recém-nascida foi hoje encontrada morta ao princípio da tarde numa casa de banho do Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde de Almada, disse à Lusa fonte policial.

A PSP de Almada confirmou a informação, mas escusou-se a prestar mais esclarecimentos.

O caso está sob investigação da Policía Judiciária.


Fonte de Inf.- Lusa/Fim


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“Comunidade Somitel.com 2008” reuniu parceiros em Quiaios

A Somitel.com, empresa do Grupo Somitel, organizou um encontro com os seus colaboradores, que teve lugar ontem na Quinta das Rolas em Quiaios, Figueira da Foz. Numa iniciativa que pretendeu ser informal, a empresa apresentou também alguns dos seus produtos

«Não há empresas sem clientes nem sem colaboradores, aos quais se deve este encontro». Foi desta forma que o presidente do Grupo Somitel, José Manuel Marques, explicou o propósito da iniciativa “Comunidade Somitel.com 2008”, que serviu, para «apresentar alguns dos produtos da empresa e mostrar a sua envolvência com os colaboradores», referiu. «Temos a sorte de ter entre nós bons colaboradores que nos ajudam a crescer», afirmou ainda.
«Que possamos sair daqui com mais informação, mais conhecimento e melhores indicadores e que os melhores indicadores sejam comprar na Somitel», defendeu. A finalizar, José Manuel Marques fez questão de salientar que a empresa «procura estar ligada a colaboradores que garantam qualidade de serviços e produtos, dentro das várias áreas de actividade do Grupo».
A abertura do evento esteve a cargo da Associação Cavalo Amigo, sob o tema “A paixão por vencer”, ambição partilhada com a PHC e com toda a comunidade Somitel.com. A associação tem a seu cargo a gestão do centro hípico da Quinta das Rolas. O principal objectivo passa por promover o desporto equestre, a equitação como terapia para deficientes e o desenvolvimento de acções de educação ambiental com vista à melhoria do meio ambiente no concelho da Figueira da Foz.
A apresentação da PHC, um dos principais patrocinadores do evento, esteve a cargo de Pedro Sousa, gestor de parceiros da PHC, nomeadamente da Somitel. A PHC «é uma empresa 100% nacional, “software” português, feito por portugue-
ses, o que muito nos orgulha», salientou. Implementada em Lisboa, Porto, Cabo Verde, Maputo e Luanda, a PHC conta com mais de 18 mil empre-
sas utilizadoras e mais de 100 colaboradores.
O Grupo Somitel tem uma vasta oferta de produtos e serviços, que abrangem as áreas das telecomunicações, informática, mobilidade, distribuição, engenharia e obras, serviços de limpeza, decoração de lojas, serviços de marketing, hotelaria, restauração e consultadoria. Em 2007 a empresa, que emprega 380 pessoas e possui perto de 80 lojas em 10 distritos, facturou 270 milhões de euros. A carteira de clientes do da Somitel.com é constituída por empresas de diversas áreas, nomeadamente de construção civil, engenharia, indústria, distribuição, gabinetes de contabilidade, telecomunicações, prestadores de serviços, hotelaria, restauração e lazer, comércio, entre outras. Para responder aos seus clientes, a empresa conta com os seus parceiros de negócio, fornecedores de serviços e produtos, e ainda com uma vasta equipa de profissionais especializados e certificados.
O evento “Comunidade Somitel.com 2008” contou ainda com o apoio da S.Mobile e da Investrónica.
 
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