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Olá amigos;
Como é do vosso conhecimento, Saúde & Bem Estar consta de variadissimos temas divididos por vários tipos de DOENÇA/INFORMAÇÃO e para que não se verifique dispersão de assuntos, convido todos os membros a postarem por ordem alfabética.



Sendo assim, a partir desta data, todo o tipo de Informação relacionado com o Letra T, será lançado neste tópico.


T


Talassemia
Teníase
Tétano
Toxoplasmose
Tricocefalíase
Tricomoníase
Tuberculose
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Com esta reorganização, pretendemos melhor consulta de quem nos visita, para que seja mais fácil obter o pretendido relativamente ao assunto, Saude & Bem estar.

O nosso muito obrigado a todos vós por cumprirem c/ o determinado.
 
Última edição por um moderador:

Lavalar

GF Ouro
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Transplante de células-troncos (medula óssea)

Transplante de células-troncos (medula óssea)

No transplante de medula óssea, a situação é bastante complexa, com muitas variações que requerem a compreensão de alguns conceitos fundamentais. O material transplantado não é necessariamente a própria medula óssea, mas sim as células-tronco hematopoéticas, que são capazes de reconstituir a hematopoese no indivíduo receptor. É importante lembrar que não só a produção do sangue é restaurada por estas células, mas também o sistema imunológico, uma vez que esse é formado basicamente pelos linfócitos, que são descendentes das células-tronco assim como as hemácias e os outros tipos de leucócitos. Portanto, o resultado que se espera de um transplante bem sucedido é uma situação denominada quimerismo completo: o receptor passa a abrigar uma medula óssea e um sistema imunológico originários de outro indivíduo, mas que funcionam adequadamente em seu corpo. Para exemplificar, no caso de um transplante entre irmãos com tipagem sangüínea diferente (por exemplo, doador A e receptor B), espera-se que o tipo sangüíneo do receptor efetivamente mude após o transplante.


Foto da retirada da medula óssea
(em anexo)

Tipos de transplantes de medula óssea

Podemos classificar os transplantes de medula óssea de várias maneiras: pelo tipo de doador, pelo grau de parentesco entre doador e receptor, pela compatibilidade genética entre doador e receptor, pela compatibilidade de grupos sangüíneos entre doador e receptor, pela fonte de obtenção das células-tronco, e pela intensidade do tratamento.

Tipo de doador

Transplante alogênico é aquele no qual as células são transplantadas de um indivíduo para outro.
Transplante singênico é aquele realizado entre dois indivíduos geneticamente idênticos, ou seja, gêmeos univitelinos.
Transplante autólogo é aquele no qual as "células" transplantadas pertencem ao mesmo indivíduo, ou seja, o paciente é seu próprio doador. Pode-se argumentar mesmo que o termo “transplante” não seja adequado para esta situação, mas o uso consagrou a expressão entre os especialistas. Alguns preferem denominar o procedimento como “resgate”.

Grau de parentesco

Transplantes alogênicos podem utilizar doadores aparentados (doador e receptor são parentes em primeiro grau) ou não-aparentados (sem laços familiares). Alguns autores preferem a expressão “doador consangüíneo” ou “não-consangüíneo”. A maioria dos doadores não-aparentados são voluntários cadastrados em registros (“bancos”) de doadores de medula óssea ou de sangue de cordão umbilical. O órgão responsável pela captação e seleção de doadores voluntários não-aparentados de medula óssea no Brasil é o REDOME (Registro de Doadores de Medula Óssea), sediado no Rio de Janeiro. Os transplantes não-aparentados normalmente são, em relação aos aparentados, tecnicamente mais complexos e propensos a complicações.

Compatibilidade genética

O doador de medula óssea deve ser, geneticamente, o mais parecido possível com o receptor. Para verificar se um indivíduo é geneticamente compatível com outro para a realização de um transplante, faz-se o mapeamento de alguns genes que pertencem a uma região do cromossoma 6 humano denominada complexo maior de histocompatibilidade (major histocompatibility complex, MHC), e que determinam a presença de algumas proteínas na superfície das células, responsáveis por identificá-las como sendo “nossas”. Essas proteínas formam o grupo dos chamados antígenos leucocitários humanos (human leukocyte antigen), também chamados de antígenos de histocompatibilidade ou, mais popularmente, antígenos HLA. Cada indivíduo possui um padrão único de antígenos HLA, que funciona como uma espécie de impressão digital molecular da pessoa. O mapeamento dessas proteínas é, inclusive, muito utilizado em questões de paternidade e em criminalística. Assim como reconhece a uma bactéria ou um vírus invasor, o sistema imunológico é também capaz de reconhecer um órgão transplantado e rejeitá-lo, analisando os antígenos HLA em sua superfície.
Os doadores podem ser classificados, portanto, como HLA-idênticos ou não-idênticos. Os não-idênticos são ainda classificados adicionalmente conforme o grau de incompatibilidade (mismatch). Uma vez que são rotineiramente analisados pelo menos seis antígenos HLA (2 antígenos por região do MHC, um herdado do pai e outro da mãe, nas regiões A, B e DR), costuma-se indicar o grau de incompatibilidade pelo número de antígenos incompatíveis em relação ao total. Por exemplo, 6:6 (totalmente compatível); 5:6 (1 antígeno incompatível) e assim por diante. Quanto maior o grau de incompatibilidade, maior o risco de complicações associadas ao transplante. Os transplantes haploidênticos são uma categoria especial e ainda experimental, na qual se utilizam doadores aparentados, porém com alto grau de incompatibilidade.

Compatibilidade de grupos sangüineos

Os grupos sangüíneos são definidos pela presença de determinados antígenos na superfície das hemácias. Existem diversos sistemas diferentes de classificação, que levam em conta diferentes “famílias” de antígenos e suas variações possíveis. Os mais importantes para a prática clínica são o sistema ABO e o sistema Rh.
Dentro do sistema ABO, existem quatro possibilidades: A, B, AB ou O. Isto indica, respectivamente, que as hemácias do indivíduo têm em sua superfície somente o antígeno A, somente o antígeno B, ambos, ou nenhum dos dois. No plasma, indivíduos A têm, naturalmente, anticorpos anti-B; indivíduos B têm anticorpos anti-A, indivíduos AB não têm anticorpos anti-A ou anti-B e indivíduos O têm ambos os anticorpos. Logo percebe-se que, em situações normais, o organismo jamais possui anticorpos voltados contra antígenos que são constituintes normais de suas células.
No sistema Rh, simplisticamente, o indivíduo pode ser Rh-positivo, ou seja, apresentar o antígeno Rh nas hemácias ou, do contrário, Rh-negativo. A compatibilidade ABO e Rh é muito importante na escolha das hemácias ou plaquetas que o paciente deve receber em transfusões, que devem, sempre que possível, ser totalmente compatíveis. Já os transplantes de medula óssea podem ser realizados entre indivíduos ABO e/ou Rh-incompatíveis, requerendo apenas alguns cuidados adicionais no preparo da medula antes do transplante, ou seja, a remoção seletiva das hemácias e/ou do plasma contidos na medula que será transplantada. Os transplantes podem ser, portanto, classificados como ABO-compatíveis ou ABO-incompatíveis, e Rh-compatíveis ou Rh-incompatíveis. Adicionalmente, classifica-se a incompatibilidade ABO e Rh como maior (o receptor possui anticorpos em seu plasma contra as hemácias do doador; ex: receptor O e doador A) ou menor (o doador possui anticorpos em seu plasma contra as hemácias do receptor; ex: doador O e receptor A).

Fonte das células-tronco hematopoéticas

As células para o transplante podem ser coletadas basicamente de três locais, determinando importantes diferenças no curso do tratamento: medula óssea, sangue periférico ou cordão umbilical. Classicamente, as células são obtidas do interior da medula óssea, e nesse caso, usa-se o termo transplante de medula óssea. Preferencialmente, a medula óssea é obtida por aspiração das cristas posteriores do osso ilíaco (bacia), com agulhas especiais. A coleta é feita no centro cirúrgico, em condições estéreis e sob anestesia geral ou peridural. Alternativamente, as células podem ser obtidas no sangue periférico, por meio de um processo chamado leucaférese. O sangue é bombeado de uma veia do doador para o interior da máquina de aférese, que separa por centrifugação seletiva as células desejadas e devolve, por outra veia, o plasma e as outras células do doador, desnecessárias para o transplante. A aférese pode também ser usada para a coleta seletiva de plaquetas (plaquetaférese), hemácias (hemocitoférese) ou plasma (plasmaférese). No caso das células-tronco, é necessário o preparo do doador por cerca de cinco dias antes da aférese, com um medicamento chamado G-CSF (filgrastima), que estimula estas células a deixarem a medula óssea e circularem em grande quantidade na corrente sangüínea. Esse processo é conhecido como mobilização. Neste caso, pode-se chamar o tratamento de transplante de células-tronco (ou células progenitoras) de sanue periférico. Esta técnica é a mais comumente utilizada para a realização dos transplantes autólogos. Por fim, as células podem ser obtidas do sangue do cordão umbilical de recém-nascidos, uma vez que este material é muito rico em células-tronco. O sangue é aspirado do interior do cordão logo após o parto e mantido sob congelamento por tempo indefinido em “bancos” de sangue de cordão, para eventual utilização em um transplante de sangue de cordão umbilical no futuro.

Intensidade do regime de condicionamento e efeito GVL
 

Lavalar

GF Ouro
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Continua

O regime de condicionamento é o tratamento ao qual o receptor deve ser submetido antes de receber o transplante, para que seu sistema imunológico não rejeite as células do doador, e para que eventuais células malignas ainda presentes sejam destruídas. Para isso, usam-se geralmente altas doses de quimioterapia, às vezes associadas à radioterapia de corpo inteiro (total body irradiation; TBI). Os regimes de condicionamento apresentam grande variação, podendo durar de apenas dois a até oito dias. Alguns utilizam apenas uma droga, outros utilizam até quatro. Os regimes de condicionamento clássicos são projetados para destruir o sistema imunológico e a medula óssea do receptor completa e irreversivelmente, para que tudo seja reconstituído com as células normais do doador após o transplante. Estes regimes são portanto chamados mieloablativos (mielo = medula, ablação = eliminação), e baseiam-se no conceito de que cabe inteiramente ao condicionamento a responsabilidade de destruir as células cancerosas. Neste modelo teórico, a doença seria curada exclusivamente pela quimioterapia, e as células transplantadas seriam usadas apenas por reparar o dano causado à medula original e ao sistema imunológico do receptor. Hoje, sabemos que o condicionamento não é capaz de destruir todas as células cancerosas. Este modelo, portanto, não é adequado para explicar completamente a cura pelo transplante alogênico. Sabe-se hoje que o sistema imunológico reconstituído a partir de células do doador tem um papel importantíssimo na erradicação das células cancerosas que sobrevivem ao condicionamento. O sistema imunológico novo, representado ultimamente pelos linfócitos do doador, passa a funcionar como um vigilante, reconhecendo como estranhas e destruindo as células tumorais residuais do receptor. A esse fenômeno dá-se o nome de efeito enxerto-contra-a-leucemia ou, como é mais conhecido em língua inglesa, efeito GVL (graft-versus-leukemia). Para melhor explorar o efeito GVL, desenvolveu-se um tipo de condicionamento com doses mais baixas de quimioterapia e/ou radioterapia, que não destrói de forma irreversível a medula óssea do receptor, mas apenas seu sistema imunológico. O objetivo é permitir que a medula nova “pegue” e que os linfócitos do doador ajudem a erradicar, gradativamente, as células cancerosas residuais. Esses condicionamentos são conhecidos como não-mieloablativos ou de intensidade reduzida, e são ainda uma técnica em desenvolvimento. É comum também o termo mini-transplante.

Doar não custa nada e podemos salvar vidas.
 

Lavalar

GF Ouro
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O que é um transplante??

Um transplante (ou transplantação) é a transferência de células, tecidos ou órgãos vivos de uma pessoa (o dador) para outra (o receptor) ou de uma parte do corpo para outra (por exemplo, os enxertos de pele) com a finalidade de restabelecer uma função perdida.

O transplante pode trazer enormes benefícios às pessoas afectadas por doenças que, de outro modo, seriam incuráveis.

O transplante de outros órgãos pressupõe geralmente encontrar um dador compatível, bem como aceitar os riscos que implica submeter-se a uma grande cirurgia, utilizar poderosos fármacos imunossupressores, enfrentar uma possível rejeição do órgão transplantado e ultrapassar complicações graves ou inclusive a morte. De qualquer modo, nos casos de pessoas cujos órgãos vitais (como o coração, os pulmões, o fígado ou a medula óssea) deixaram de funcionar correctamente e é impossível que recuperem o seu funcionamento normal, o transplante de um órgão são pode oferecer-lhes a única possibilidade de sobrevivência.


De onde provêm os órgãos doados?
Os tecidos ou órgãos doados podem provir de uma pessoa viva ou então de alguém que acabou de morrer. É preferível contar com tecidos e órgãos de um dador vivo, porque as possibilidades de que sejam transplantados com sucesso são maiores. No entanto, órgãos como o coração, os pulmões e os componentes do olho (a córnea e o cristalino) só podem provir de alguém que tenha morrido recentemente, em regra devido mais a um acidente do que a uma doença.

Em alguns casos, várias pessoas podem beneficiar do transplante de órgãos provenientes de um único cadáver. Por exemplo, teoricamente um dador poderia fornecer córneas para duas pessoas, rins para outras duas, um fígado para um doente, pulmões para dois e ainda um coração para outra pessoa.


Como se inicia o processo de transplante?
O processo normal para um transplante é iniciado por um médico que em consulta com o doente lhe indica o diagnóstico e a terapia mais adequada que neste caso poderá passar por um transplante.

O doente terá sempre o direito de escolha entre fazer ou não fazer um transplante depois de devidamente informado pelo médico.


Quem paga o transplante?
Os custos deste processo são assegurados pelo sistema de saúde ao qual a pessoa pertence.

Uma vez demonstrada a vontade de realizar o transplante, o médico inscreve o doente numa lista de espera, depois de reunir informações de compatibilidade através de análises de sangue e de tecidos. As informações do candidato a transplante ficam guardadas devendo este aguardar pela disponibilidade de um dador compatível.


Qual é o período de espera?
O período de espera é variável e geralmente um pouco demorado tendo em conta a pouca disponibilidade de órgãos para transplante. Quando um órgão fica disponível, o doente é contactado para que num espaço de tempo muito reduzido a intervenção se realize. Os órgãos regra geral não sobrevivem muito tempo fora do corpo humano pelo que se um doente não estiver contactável perde a vez para outro.


O que acontece depois do transplante?
Depois do transplante efectuam-se consultas de acompanhamento periódicas.

Muito embora a compatibilidade entre dador e receptor seja testada antes de um transplante, a prescrição de medicamentos imunossupressores é obrigatória de forma permanente, excepto nos transplantes de medula óssea.

Em casos de rejeição, poderá ser oferecido ao doente um novo transplante.
 

Lavalar

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Toxoplasmose

Para saberem um pouco mais sobre a toxoplasmose, especialmente as Grávidas:

h*tp://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?417.
 
T

TIN

Visitante
Tratamento para o fígado

d.r.


O Departamento de Zoologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra anunciou ontem a realização, “com sucesso”, de testes para a criação de uma “nova geração de fármacos” para combater doenças hepáticas (do fígado).

A investigação, considerada “determinante” na produção de novos medicamentos para a “prevenção e controlo de doenças hepáticas”, foi conduzida por um grupo de oito investigadores. Os potenciais novos fármacos têm como mais-valia em relação aos existentes a “capacidade de evitar a progressão – das doenças hepáticas – para estados mais graves, como as hepatites e o cancro do fígado”, refere uma nota da universidade.

Um exemplo de aplicação da medicação prometida pela pesquisa é o chamado ‘fígado gordo’ – doença associada à obesidade e consumo de álcool e doenças metabólicas – que atinge entre 20 a 30 por cento da população dos países ocidentais.

Segundo a nota, o trabalho resulta “de sucessivos e complexos estudos desenvolvidos ao longo da última década” pela equipa liderada pelos investigadores Carlos Palmeira e Anabela Rolo. O trabalho englobou “uma abordagem molecular e bioquímica”.

In Correio da Manhã
 

jamila

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Óptimas noticias para os meus triglicéridos....


Abraço,
 

pedro morais

GF Prata
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Óptimas noticias para os meus triglicéridos....


Abraço,


Sim de facto é uma boa noticia, mas nunca se esqueçam de que o melhor medicamento é de facto a prevenção e cuidado, na alimentação,já basta os excessos que cometemos a nivel da toma de medicamentos que saturam e desgastam o figado, porque a maioria deles é metabolizado no figado e rins, por isso, e como sempre disse, "nós somos o que comemos"...e alem disso, uns comprimiditos de "cárdo mariano" sempre fizeram muitos milagres bons ao figado.
Cumps.
 

jamila

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Sim de facto é uma boa noticia, mas nunca se esqueçam de que o melhor medicamento é de facto a prevenção e cuidado, na alimentação,já basta os excessos que cometemos a nivel da toma de medicamentos que saturam e desgastam o figado, porque a maioria deles é metabolizado no figado e rins, por isso, e como sempre disse, "nós somos o que comemos"...e alem disso, uns comprimiditos de "cárdo mariano" sempre fizeram muitos milagres bons ao figado.
Cumps.

"Cardo mariano"?????????

O que é isso amigo?

Abraço,
 

oxtrolopitecux

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"Cardo mariano"?????????

O que é isso amigo?

Abraço,

Cardo Mariano

Com as suas flores cor púrpura e as suas folhas com veias brancas, o cardo mariano (silybum marianum) pertence à família dos girassóis. Tem flor de Junho a Agosto e as suas sementes pretas e luzidias são colhidas para uso medicinal no final do Verão. O cardo mariano é nativo do Mediterrâneo mas agora nasce de forma selvagem em muitas partes da Europa.

Origem

É sabido que o cardo mariano é usado para fins medicinais desde a Grécia ancestral, onde parece ter sido muito popular no tratamento de desordens do fígado.
O cardo mariano também tem vindo a ser usado para tratar depressões, condição esta que costumava estar associada a um mau funcionamento do fígado. Em 1597 John Gerard afirmou no seu livro Anatomie of Plants, que esta planta era o melhor remédio para curar “doenças melancólicas”.
O povo mais antigo acreditava que as marcações brancas encontradas nas folhas do cardo mariano eram causadas por uma gota do leite da Virgem Maria e a planta tem sido usada tradicionalmente para aumentar o fluxo de leite nas mães que estão a amamentar.

Benefícios medicinais

O cardo mariano é uma das ervas mais bem estudadas que continua em uso hoje em dia. Existe mais de 300 estudos que vêm, uma vez mais, mostrar os benefícios desta planta.
A maior parte dos benefícios do cardo mariano pode dever-se a 3 compostos protectores do fígado conhecidos como silimarina. Pensa-se que estes ajudam a proteger as células hepáticas ao alterar a membrana externa das células, o que vai levar a um bloqueio da entrada de toxinas. Desta forma poderá ajudar o fígado a auto-regenerar-se e é especialmente útil para pessoas com hepatite ou cirrose.
O cardo mariano também ajuda a fortalecer o fígado, ao prevenir a diminuição da quantidade de glutationa, um composto semelhante aos aminoácidos que é essencial para o processo de desintoxicação. Como um excesso de álcool diminui a quantidade de glutationa, o cardo mariano é muitas vezes administrado para proteger o fígado dos alcoólicos ou de pessoas que estão a recuperar do abuso de álcool. Se temer que poderá vir a beber em excesso, poderá tomar o cardo mariano também como medida de prevenção para ajudar a proteger o fígado de potenciais danos.
Pensa-se que o gosto amargo do cardo mariano estimula os receptores do gosto presentes na boca, provocando a libertação de uma hormona, que irá aumentar a produção de sucos digestivos e da bílis. Por isso é tradicionalmente usado como estimulante do apetite e no alívio da indigestão e das náuseas.
Também provoca uma quebra eficiente das gorduras ao aumentar o funcionamento da bílis e é usualmente usado para tratar pedra da vesícula e níveis elevados de gordura no sangue.
Nos pacientes com cancro poderá ajudar a reduzir o risco de danos no fígado, provocados por fármacos, após a quimioterapia, e poderá acelerar o processo de recuperação ao ajudar a remover as toxinas que se podem acumular no corpo.

Como tomar

A dose recomendada de cardo mariano pode ir até 200 mg por dia de extracto estandardizado (contendo 70-80% de silimarina) mas tenha sempre o cuidado de ler o rótulo. Parece que o seu efeito será maior quando tomado entre as refeições. O cardo mariano está associado, muitas vezes, a outras plantas e nutrientes, tais como o dente de leão, a colina, a metionina e o inositol. Normalmente começam a sentir-se os benefícios após 2 semanas, embora seja necessário um tratamento prolongado no caso de doença crónica.

É bom saber

Ainda não foram descobertos quaisquer efeitos secundários provocados pelo cardo mariano; é tido como sendo uma das plantas mais seguras presentes no mercado.
Contudo, em muito poucas pessoas, poderá ter um efeito ligeiramente laxativo durante 1-2 dias após começar a tomar.

Propriedades: Antioxidante, desintoxicante, protector da pele.

Bom para: Problemas hepáticos tais como cirrose e hepatite; tratamento de pedras da vesícula; tratamento da psoríase.
 
Última edição:

Kaipirinha

GF Bronze
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Cardo Mariano

Muito obrigado por este belo esclarecimento:36_2_51:
 
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TIN

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Tabaco/Grau de dependência!

Faz aqui o teste e vê qual a tua situação.
 

Lavalar

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Gene determina sucesso dos transplantes de medula

Investigadores do Instituto Catalão de Oncologia, Espanha, identificaram uma variante genética que condiciona a resposta do sistema imunitário dos doentes de Leucemia ao Transplante de Medula Óssea. O trabalho vem publicado na revista “Blood”.

Os cientistas analisaram 536 transplantes de medula procedentes de irmãos dos doentes em 19 hospitais espanhóis, noticia a agência EFE. O estudo refere que a sobrevivência do transplantado varia com a variante do gene do dador.

O tratamento da Leucemia baseia-se em Quimioterapia, para matar as células doentes na medula óssea, (onde são produzidas as células do sangue), e num transplante de medula, (para a repovoar com células estaminais do sangue saudáveis).

No entanto, a resposta é variável: em metade dos casos surgem complicações. O trabalho dos investigadores espanhóis centra-se no gene CTLA-4 e poderá explicar essas diferenças.

Existem cinco formas alternativas do gene, que leva a proteína - cuja produção comanda – a ser mais ou menos activa.

Os investigadores descobriram que, dependendo da variante que o dador tem, a sobrevivência dos doentes de Leucemia oscila entre 56 e 70%. A confirmarem-se estes resultados, "deverá analisar-se o gene CTLA-4 do dador antes de levar a cabo o transplante", escrevem os cientistas.

Fontes: Lusa e Imprensa Internacional
 

Lavalar

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Tuberculose: Uma doença grave mas que pode ser controlada

A tuberculose é uma doença que continua, em 2007 – 125 anos depois da descoberta do bacilo por Robert Koch e mais de 50 anos depois de se começar a dispor de medicamentos eficazes – a suscitar reacções de medo, de pânico, semelhantes às que antigamente se observavam.


O bacilo da tuberculose existe há milhares de anos. Temos provas da sua existência, por exemplo, por lesões encontradas em múmias do Antigo Egipto. A sua vida produz-se pela existência em seres vivos animais. Quando penetra num ser vivo é, na maior parte dos casos, neutralizado pelas defesas do organismo, não chegando a provocar doença. Em alguns casos provoca uma lesão inicial (primo-infecção) que é, também ela, neutralizada. Neste caso, ficam alguns bacilos quiescentes e “adormecidos”, não chegando nunca na vida desse hospedeiro a provocar dano significativo.

Refira-se ainda que, se a tuberculose é uma doença grave como todos sabemos, ela pode também evoluir espontaneamente para a cura. É por isso que antigamente, quando ainda não havia tratamento para a tuberculose, se havia muitos (muitíssimos) casos de morte, nem todos os doentes morriam e uma parte deles se curava.

O bacilo da tuberculose, o Mycobacterium tuberculosis, é uma bactéria de desenvolvimento lento, que provoca uma doença arrastada, lenta, e que pode mesmo curar sem acção externa ao organismo afectado.

A tuberculose ficou com esta fama de doença mortal sobretudo por provocar uma doença de evolução arrastada, e assim dar tempo para ser lembrada.

Um pouco de história sobre a tuberculose

O que sabemos da vida de personagens ilustres que morreram de tuberculose espelha esta realidade. Chopin esteve doente com tuberculose os últimos dez anos da sua vida, e muitos são os casos de doentes famosos que ilustram esta longa agonia (não na cama de doente, mas vivendo com dificuldade progressivamente maior a sua doença).

É devido a esta evolução longa que a tuberculose fica mais lembrada do que muitas outras doenças contagiosas do passado.

Há cerca de 30-40 anos a tuberculose era uma doença já bastante bem controlada em países com serviços de saúde dignos desse nome e começou-se a desvalorizar a sua importância. Sabe-se que o que não afecta os países ditos ricos não é motivo de atenção da opinião pública. Daí que se achasse que a “tuberculose estava quase controlada” e “quase não havia” e mesmo no nosso país – onde a tuberculose continuava a ser muito prevalente na comunidade – o discurso oficial era esse.

Só quando os Estados Unidos da América, por volta dos anos 80, detectam um grave recrudescimento da doença em algumas das suas grandes cidades é que “todo o mundo” volta a falar da tuberculose.

Nessa altura a tuberculose voltou a aparecer? No caso do nosso país e de muitos outros com situações semelhantes, a tuberculose nunca tinha desaparecido e os serviços respectivos sempre foram tratando os doentes. Passou apenas a falar-se da realidade epidemiológica existente.

Do ponto de vista individual, o melhor é não ter doença nenhuma, mas a ter uma, que seja curável; a tuberculose é uma dessas doenças.

Do ponto de vista colectivo, a tuberculose é uma doença controlável: a acção dos serviços de saúde permite atingir esse objectivo; o comprometimento político dos governos é uma peça complementar determinante para o sucesso dessa luta.



Fonte: Jornal do Centro de Saúde
 

ssyssy

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Tabagismo

Deixar de fumar - o maior desafio: passar a primeira semana

Para a maioria dos fumadores, é a semana mais difícil. Muitos sentem irritabilidade, tristeza, agitação, desconcentração e a ideia de fumar um cigarro surge muitas vezes.

Se alguma destas coisas o afecta, recorde que, se não fumar, rapidamente as coisas começarão a correr melhor. O mal-estar e as alterações de humor normalmente duram quatro semanas, mas pouco a pouco as coisas vão tornar-se mais fáceis.

A primeira semana pode requerer um grande esforço. Pode pensar que fumar um só cigarro não fará mal e que poderá sentir-se melhor. Não se engane a si mesmo. Se se rende e fuma um cigarro, voltará a cair num círculo e destruirá todo o trabalho conseguido. Cada dia, mesmo cada hora que passa, aumenta as suas oportunidades de se afastar do tabaco.
 

ssyssy

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Deixar de fumar (1ª semana) - conselhos: os outros

Esteja preparado para que outros fumadores lhe ofereçam um cigarro e mesmo tentem que fume.

Alguns fumadores podem sentir-se ameaçados pelo facto de terem desejado deixar de fumar e, de forma inconsciente, podem até desejar que falhe.

De maneira inocente, os fumadores que não sabem que está a deixar de fumar podem oferecer-lhe um cigarro. Rejeite de forma delicada, mas firme.

Considere evitar situações tentadoras, como estar com amigos fumadores, pelo menos durante uns dias. Pode parecer um pouco extremista, mas é o melhor para evitar o risco de voltar a fumar.

Poderá depois voltar ao seu estilo de vida habitual, mas é melhor assegurar-se nos primeiros três ou quatro dias.
 

ssyssy

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Deixar de fumar (1ª semana) - conselhos: beber
Como se habituou a fumar quando bebia, esta pode ser uma dificuldade.

Habitue-se a não levar nenhum cigarro consigo quando vai beber e a não aceitar nenhum cigarro se lhe oferecerem. Se vê que está com vontade de aceitar o cigarro, abandone o local imediatamente.

Considere evitar situações tentadoras, como beber com amigos fumadores, pelo menos durante uns dias. Pode parecer um pouco extremista, mas é o melhor para evitar o risco de voltar a fumar.

Poderá depois voltar ao seu estilo de vida habitual, mas é melhor assegurar-se na primeira e segunda semanas.
 

ssyssy

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Deixar de fumar (1ª semana) - conselhos: conduzir
Para evitar o perigo de recair no hábito de fumar automaticamente, é especialmente importante não ter nenhum cigarro consigo nem ao seu alcance.

Se ainda tem cigarros ao seu redor deve livrar-se deles.

Pode sentir-se mais inquieto e ter a tentação de fumar em situações em que se habituou a fumar sem pensar. Geralmente em poucos dias começa a lidar melhor com este tipo de situações.

Pode ajudar ter qualquer coisa na mão, como um clip ou uma bola antistress e brincar com ela.

Altere também os seus hábitos para evitar momentos que possam disparar impulsos de fumar.
 

ssyssy

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Deixar de fumar (1ª semana) - conselhos: conduzir
Como se habituou a fumar depois das refeições, esta pode ser uma dificuldade especial. Uma sugestão é ter à mão rebuçados sem açúcar para comer depois, em vez de fumar.

Se ainda sente que tem pensamentos incómodos de fumar depois das refeições, depois de vários dias, fuja desta situação. Levante-se da mesa o mais depressa possível e mantenha-se ocupado. Distraia-se e considere caminhar depois das refeições.

Se a vontade de fumar começa a ser intensa, recorde que uma só recaída poderia acabar com as suas possibilidades de êxito.

Pense em si como uma pessoa que já não fuma. Convença-se de que não vai fumar um só cigarro, uma vez que se mentalizou. Se milhões de pessoas o fizeram, também pode fazê-lo.

Não se esqueça de utilizar os pensos todos os dias.

Quando lhe oferecerem um cigarro, diga (e pense!) “eu deixei de fumar”, que é melhor que dizer “estou a tentar deixar de fumar”.

Mantenha-se ocupado durante esta semana, fazendo um plano de um programa que lhe agrade. Se ainda não o fez, não é demasiado tarde.

Distrair-se e/ou acabar tarefas que tem vindo a adiar são boas formas de lidar com a urgência de fumar.
 

ssyssy

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Aviso: fumar pode prejudicar a sua vida sexual
Embora o marketing das tabaqueiras costume associar o acto de fumar ao fascínio e à sedução, ao divertimento e à beleza, a realidade é muito diferente dessa fantasia alimentada em espectáculos de moda, nos editoriais de revistas e na publicidade ao tabaco.

A realidade nua e crua é que o tabaco pode arruinar a saúde, a felicidade e as relações pessoais. Um motivo para optimismo reside no facto de deixar de fumar se revelar inegavelmente benéfico.
 
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