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Talassemia,Teníase,Tétano,Toxoplasmose,Tricocefalí ase,Tricomoníase,Tubercolose,Outro

B@eta

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Boas. Achei muito interessante o post sobre o cardo mariano. Tomo muitos medicamentos (antidepressivos), tenho o colesterol alto e ácido úrico tambem. Este será um bom remédio para os problemas descritos acima? Pois sei que aqui na minha zona há cardo mariano. Estou pensando em ir apanhar. Como preparar o cardo mariano como chá? Terá o mesmo efeito benefico que em comprimidos? Obrigado pela atenção prestada!
 

pedro morais

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Boas. Achei muito interessante o post sobre o cardo mariano. Tomo muitos medicamentos (antidepressivos), tenho o colesterol alto e ácido úrico tambem. Este será um bom remédio para os problemas descritos acima? Pois sei que aqui na minha zona há cardo mariano. Estou pensando em ir apanhar. Como preparar o cardo mariano como chá? Terá o mesmo efeito benefico que em comprimidos? Obrigado pela atenção prestada!

Amigo se me permite um conselho o cardo mariano é mais adequado aos problemas de figado quanto aos problemas de stress e a necessidade de calmantes e relaxantes gerais aconselho vivamente o Hipericão, uma planta mesmo adequada a esse tipo de problemas...por outro lado nada como comprar uns comprimidos de cardo- mariano ou hipericão (chamada vulgo erva de s. joão) muito vulgar de encontrar em certas zonas do pais...mas em comprimidos alem das doses correctas, são tb muito mais eficazes...
cumps.
 

Navarra

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Jan 19, 2007
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O que é um transplante?

Saiba o que acontece antes, durante e depois de um transplante.

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Um transplante (ou transplantação) é a transferência de células, tecidos ou órgãos vivos de uma pessoa (o dador) para outra (o receptor) ou de uma parte do corpo para outra (por exemplo, os enxertos de pele) com a finalidade de restabelecer uma função perdida.

O transplante pode trazer enormes benefícios às pessoas afectadas por doenças que, de outro modo, seriam incuráveis.

O transplante de outros órgãos pressupõe geralmente encontrar um dador compatível, bem como aceitar os riscos que implica submeter-se a uma grande cirurgia, utilizar poderosos fármacos imunossupressores, enfrentar uma possível rejeição do órgão transplantado e ultrapassar complicações graves ou inclusive a morte. De qualquer modo, nos casos de pessoas cujos órgãos vitais (como o coração, os pulmões, o fígado ou a medula óssea) deixaram de funcionar correctamente e é impossível que recuperem o seu funcionamento normal, o transplante de um órgão são pode oferecer-lhes a única possibilidade de sobrevivência.


De onde provêm os órgãos doados?
Os tecidos ou órgãos doados podem provir de uma pessoa viva ou então de alguém que acabou de morrer. É preferível contar com tecidos e órgãos de um dador vivo, porque as possibilidades de que sejam transplantados com sucesso são maiores. No entanto, órgãos como o coração, os pulmões e os componentes do olho (a córnea e o cristalino) só podem provir de alguém que tenha morrido recentemente, em regra devido mais a um acidente do que a uma doença.

Em alguns casos, várias pessoas podem beneficiar do transplante de órgãos provenientes de um único cadáver. Por exemplo, teoricamente um dador poderia fornecer córneas para duas pessoas, rins para outras duas, um fígado para um doente, pulmões para dois e ainda um coração para outra pessoa.


Como se inicia o processo de transplante?
O processo normal para um transplante é iniciado por um médico que em consulta com o doente lhe indica o diagnóstico e a terapia mais adequada que neste caso poderá passar por um transplante.

O doente terá sempre o direito de escolha entre fazer ou não fazer um transplante depois de devidamente informado pelo médico.


Quem paga o transplante?
Os custos deste processo são assegurados pelo sistema de saúde ao qual a pessoa pertence.

Uma vez demonstrada a vontade de realizar o transplante, o médico inscreve o doente numa lista de espera, depois de reunir informações de compatibilidade através de análises de sangue e de tecidos. As informações do candidato a transplante ficam guardadas devendo este aguardar pela disponibilidade de um dador compatível.


Qual é o período de espera?
O período de espera é variável e geralmente um pouco demorado tendo em conta a pouca disponibilidade de órgãos para transplante. Quando um órgão fica disponível, o doente é contactado para que num espaço de tempo muito reduzido a intervenção se realize. Os órgãos regra geral não sobrevivem muito tempo fora do corpo humano pelo que se um doente não estiver contactável perde a vez para outro.


O que acontece depois do transplante?
Depois do transplante efectuam-se consultas de acompanhamento periódicas.

Muito embora a compatibilidade entre dador e receptor seja testada antes de um transplante, a prescrição de medicamentos imunossupressores é obrigatória de forma permanente, excepto nos transplantes de medula óssea.

Em casos de rejeição, poderá ser oferecido ao doente um novo transplante.
 

migel

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Novas Taxas Moderadoras

Novas Taxas Moderadoras


Diário da República publica Portaria com preçário actualizado

A partir de 01 de Janeiro de 2008, entrou em vigor o preçário actualizado das taxas moderadoras do Serviço Nacional de Saúde. Segundo a Portaria n.º 1637/2007, publicada no Diário da República do passado dia 31 de Dezembro, as taxas moderadoras (constantes da tabela anexa à Portaria n.º 395-A/2007, de 30 de Março) são actualizadas em 2,1 por cento, valor previsto da taxa de inflação média anual, medida pelo índice de preços no consumidor, em 2007.

Assim, uma consulta num hospital central terá o preço de 4,40 euros, se for num hospital distrital terá um custo de 2,90 euros e se for num centro de saúde o utente terá de pagar 2,15 euros. Uma urgência num hospital central terá um custo de 9,20 euros, num distrital custará 8,20 euros e num centro de saúde será custeado em 3,60 euros. Para aceder à portaria, de onde consta o restante preçário, clique aqui.

Fonte:Sapo (saúde)
 

Hdi

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Transplante de medula óssea - Registo ganhou 47 mil novos dadores

No ano passado, 47.066 pessoas inscreveram-se como dadores de medula óssea, mantendo o registo português no terceiro lugar entre os maiores da Europa. Segundo dados do Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão (CEDACE) - nome pelo que ficou conhecido o Registo Nacional de Dadores Voluntário de Medula Óssea - , o país conta agora com 109.644 inscritos. A estatística representa um progresso sem precedentes: em 2002 o número de dadores não ia além dos 1625.

Os dados relativos a 2007, a divulgar numa cerimónia na Fundação Calouste Gulbenkian na próxima sexta-feira, revelam aumentos em todas as áreas entre 2006 e 2007. As pesquisas preliminares por unidades médicas portuguesas passaram de 256 para 310, enquanto nas instituições estrangeiras a evolução foi de 788 para 1086. Ao nível dos pedidos efectivos de medula (tecnicamente designados activações), a diferença foi de 109 para 140 por hospitais portugueses e de 441 para 773 para unidades internacionais. Ao invés, Portugal requisitou 89 dádivas de medula ao estrangeiro, mais 25 do que no ano anterior em análise. Na prática, o CEDACE fez 26 colheitas de medula em cidadãos portugueses, mais 12 do que em 2006. Destas, 13 foram transplantadas em doentes portugueses e estrangeiros.

O CEDACE foi criado em 1995, sem financiamento e sem quadro técnico próprio. Desde então, tem funcionado através dos Centros de Histocompatibilidade do Norte, Centro e Sul, que fazem a tipagem e o estudo imunológico dos dadores. O transplante de medula óssea é uma das poucas possibilidades de cura, e de sobrevivência, para muitos doentes oncológicos. A dificuldade está no facto de apenas 25% dos doentes ter um dador familiar compatível, ou seja, a grande maioria fica dependente de dadores não aparentados.

As estatísticas mais recentes mostram que a taxa de sobrevivência de doentes que beneficiam de um transplante de medula de um dador não aparentado aumentou de 30% para 80%.

Expresso
 
T

TIN

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No ano passado, 47.066 pessoas inscreveram-se como dadores de medula óssea, mantendo o registo português no terceiro lugar entre os maiores da Europa. Segundo dados do Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão (CEDACE) - nome pelo que ficou conhecido o Registo Nacional de Dadores Voluntário de Medula Óssea - , o país conta agora com 109.644 inscritos. A estatística representa um progresso sem precedentes: em 2002 o número de dadores não ia além dos 1625.

Os dados relativos a 2007, a divulgar numa cerimónia na Fundação Calouste Gulbenkian na próxima sexta-feira, revelam aumentos em todas as áreas entre 2006 e 2007. As pesquisas preliminares por unidades médicas portuguesas passaram de 256 para 310, enquanto nas instituições estrangeiras a evolução foi de 788 para 1086. Ao nível dos pedidos efectivos de medula (tecnicamente designados activações), a diferença foi de 109 para 140 por hospitais portugueses e de 441 para 773 para unidades internacionais. Ao invés, Portugal requisitou 89 dádivas de medula ao estrangeiro, mais 25 do que no ano anterior em análise. Na prática, o CEDACE fez 26 colheitas de medula em cidadãos portugueses, mais 12 do que em 2006. Destas, 13 foram transplantadas em doentes portugueses e estrangeiros.

O CEDACE foi criado em 1995, sem financiamento e sem quadro técnico próprio. Desde então, tem funcionado através dos Centros de Histocompatibilidade do Norte, Centro e Sul, que fazem a tipagem e o estudo imunológico dos dadores. O transplante de medula óssea é uma das poucas possibilidades de cura, e de sobrevivência, para muitos doentes oncológicos. A dificuldade está no facto de apenas 25% dos doentes ter um dador familiar compatível, ou seja, a grande maioria fica dependente de dadores não aparentados.

As estatísticas mais recentes mostram que a taxa de sobrevivência de doentes que beneficiam de um transplante de medula de um dador não aparentado aumentou de 30% para 80%.

Expresso

É de salientar estas iniciativas e dar-lhes a devida divulgação.
Abraço.
Tin.
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migel

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Gripe, tuberculose e sida

Gripe, tuberculose e sida


Especialistas apresentam soluções para diminuir incidência das doenças infecciosas em Portugal.

Mais de 600 especialistas nacionais e internacionais vão reunir-se nos próximos dias 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro, em Lisboa, nas 6ªs Jornadas de Actualização em Doenças Infecciosas, para debater os últimos avanços nesta área, com especial destaque para a gripe, a tuberculose e a sida.

Organizado pelo Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital de Curry Cabral, o encontro tem como objectivo analisar o panorama global das doenças infecciosas em Portugal, apresentar novas perspectivas de diagnóstico e tratamento e encontrar soluções para diminuir a incidência e mortalidade destas patologias a nível nacional.

Estas jornadas contarão com a participação do Ministro da Saúde Prof. Dr. António Correia de Campos; da Alta Comissária da Saúde Prof. Dra. Maria do Céu Machado; da Presidente da Comissão de Saúde da A.R. Dra. Maria de Belém Roseira; do Director-Geral de Saúde Dr. Francisco George; do Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Doenças Infecciosas Dr. Rui Corte Real; do Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Curry Cabral (HCC) Dr. Manuel Delgado; e do Director do Serviço de Doenças Infecciosas do HCC Dr. Fernando Maltez.

Fonte:Mediahealth Portugal
 

migel

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Transplante de rim sem necessidade de medicação perpétua está mais perto

Transplante de rim sem necessidade de medicação perpétua está mais perto

Duas novas técnicas conseguiram suprimir a necessidade de medicação para transplantados não rejeitarem órgãos.

Os cientistas estão muito perto de conseguirem fazer um transplante de rim sem que o transplantado tenha nencessidade de tomar medicação durante toda a vida, para impedir que o seu sistema imunitário rejeite o órgão doado. Segundo divulga hoje a BBC, duas técnicas diferentes testadas nos Estados Unidos conseguiram que os pacientes recuperassem sem medicação muito forte. Segundo o artigo, se o órgão não provier de um gémeo idêntico, o corpo humano rejeita-o e encara-o como um invasor, motivo pelo qual os pacientes têm actualmente de fazer medicação perpétua imuno supressiva, que aumenta o risco de infecção, cancro, colesterol e pressão sanguínea alta. Os resultados de ambos os estudos foram divulgados no “New England Journal of Medicine”.

O primeiro estudo, levado a cabo pela Universidade de Standford, envolveu um homem que recebu um rim do seu irmão. Durante dois anos, não recebeu medicação, tendo sido tratado com terapêuticas de anticorpos, irradiações e tendo recebido células sanguíneas do irmão. O tratamento combinado criou uma espécie de estabilização das células imunológicas que parece ter travado o ataque ao órgão transplantado.

O segundo estudo foi levado a cabo no Hospital Geral de Massachusetts. Aqui, cinco pacientes receberam primeiro medula óssea dos dadores e depois os respectivos rins. Um dos cinco rejeitou o rim doado, mas os restantes têm conseguido sobreviver sem necessidade de medicação, divulga o artigo.

Contudo, os especialistas afirmam que o principal problema continua a ser a obtenção de órgãos para transplante.


Fonte:Sapo
 

nita_vsc

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Médicos mudam maneira de tratar o tabagismo

Atenção fumante: atire a primeira pedra se você nunca tentou parar de fumar. Combater o tabagismo é uma tarefa árdua não só para o fumante - que em média tenta quatro vezes até deixar o vício -, mas também para os médicos. É o que afirma o estudo Stop (Smoking: The opinion of Physicians) realizado pela empresa Pfizer.


Segundo o estudo, feito com mais de 2800 médicos de 16 países, os profissionais da saúde estão apostando em um plano efetivo e individual para cada caso antes de indicarem fórmulas milagrosas contra o fumo.

Em média, um médico passa seis minutos da consulta conversando sobre o tema com seus pacientes fumantes. Entre os famosos adesivos e gomas de nicotina que prometem exterminar o vício, chega ao mercado em 2007 a Vareniclina, uma nova droga que age diretamente nos "interruptores" de nicotina no cérebro, reduzindo o desejo de fumar.

Enquanto o medicamento não está disponível, os médicos brasileiros preferem indicar atividades físicas, ingestão de líquidos e redução no consumo de café e outros estimulantes para driblar a vontade de fumar.

O estudo ainda aponta que o tabagismo está em primeiro lugar com uma larga vantagem sobre os demais fatores de risco de morte: sedentarismo, dieta inadequada, consumo de álcool e obesidade.

Para os médicos do Hospital Alemão Oswaldo cruz, em São Paulo, "se você parar de fumar agora, em dois dias seu olfato perceberá melhor os cheiros e seu paladar degustará melhor a comida". E mais: em três semanas sua respiração ficará mais fácil.

A psiquiatra Analice Gigliotti, chefe do setor de dependência química da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, confessa que abandonar o cigarro não é fácil. "Eu mesma fumei meu primeiro cigarro aos 11 anos", diz ela em um de seus artigos para a revista Istoé Gente.

Analice deixou o cigarro há 25 anos e hoje indica a força de vontade para os seus pacientes. "Marque uma data, diga aos amigos, jogue fora os cinzeiro e isqueiros e use a sua força no período inicial. Desejo de fumar não dura cinco minutos", afirma a médica.
 

nita_vsc

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Tabagismo compromete aspectos da saúde sexual

O tabagismo é danoso a quase todos os aspectos da saúde reprodutiva e sexual humana e reduz em cerca de 40% as chances da mulher engravidar, alertaram cientistas britânicos hoje no estudo intitulado "Fumo e Vida Reprodutiva", realizado pela Associação Médica Britânica (BMA, sigla em inglês).
O estudo concluiu que além dos já conhecidos riscos causados pelo tabagismo, como câncer e doenças cardíacas, um número estimado em 120 mil homens britânicos entre os 30 e os 50 anos ficaram impotentes por causa do cigarro. O tabagismo e o fumo passivo são a causa de 3 a 5 mil abortos espontâneos no país a cada ano, afirmaram os pesquisadores. Além disso, o tabagismo está relacionado com cerca de 1,2 mil casos ao ano de câncer cervical.

Mulheres que fumam durante a gravidez são três vezes mais suscetíveis a ter bebês abaixo do peso, com deformações e sofrem mais riscos de abortos espontâneos e a dar à luz natimortos. Os problemas continuam na infância, continuaram, afirmando que mais de 17 mil britânicos de até cinco anos são admitidos nos hospitais a cada ano devido ao fumo passivo.

A escala de males causados à saúde sexual é "assustadora", afirmou a doutora Vivienne Nathanson, da BMA. "Homens e mulheres que pensam em ter filhos um dia devem deixar o cigarro", continuou. "Os homens que querem continuar gozando dos prazeres do sexo devem esquecer o cigarro, em vista da forte evidência de que o fumo é uma forte causa de impotência sexual", prosseguiu.

O estudo fez uma série de recomendações, inclusive permitir às mulheres que não podem ter proteção garantida do fumo passivo no trabalho a ficar em casa até o final da gravidez, sem redução salarial.
 

Luana

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Doenças Infantis - TOSSE CONVULSA

TOSSE CONVULSA

Agente infeccioso: Bordetella pertussis

Descrição clínica: início insidioso de tosse seca que após 1-2 semanas evolui para tosse paroxística

Período de incubação: 4-21 dias

Reservatório: homem

Via de transmissão: aérea (gotículas de expectoração)

Período de transmissão: até 5 dias de terapêutica com eritromicina

Controlo do doente ou portador:

Isolamento e evicção escolar até ao 5º dias de eritromicina (50mg/kg/dia em 3 doses orais, durante 14 dias)

Terapêutica sintomática

Controlo dos contactos:

Contactos sem intimidade: apenas actualização vacinal quando menores de 7 anos

Contactos íntimos (domésticos e companheiros de carteira): actualização vacinal (apenas quando menores de 7 anos), evicção escolar por 7 dias e quimioprofilaxia (eritromicina, 50mg/kg/dia, durante 14 dias)
 

migel

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Transplantes com dador vivo avançam...

Transplantes com dador vivo avançam mesmo sem seguro

Os transplantes com dador vivo vão avançar nos hospitais actualmente autorizados, apesar de ainda não existir um seguro que proteja o dador.
A notícia faz manchete na edição desta segunda-feira do Diário de Notícias, que cita uma circular enviada pela Autoridade para os Serviços de Sangue e de Transplantação (ASST) às unidades hospitalares, onde estabelece que a dádiva e colheita de órgãos em vida não pode ser condicionada pela existência de um seguro.
A solução para esta questão, que chegou a parar a realização de transplantes no Hospital de Santa Cruz, vai, no entanto, obrigar os hospitais a indemnizar o dador no caso de haver algum problema.
A situação foi desbloqueada pela ASST no dia 22 e a solução não difere muito da que existia antes da lei 22/2007, ou seja, o dador terá direito a assistência médica e a ser indemnizado pelos danos sofridos.
Quanto ao hospital, tem de assegurar esses direitos ou, se possível, transferir a responsabilidade para uma seguradora, sendo que, até à celebração de um seguro, «cabe aos hospitais garantir a satisfação dos encargos», nomeadamente o «ressarcimento dos danos sofridos».
A circular acabou por reiniciar o programa de transplantes do hospital de Santa Cruz, em Lisboa, onde estavam agendados quatro transplantes.
O primeiro até já estava marcado para o dia 30, mas teve de ser adiado porque a receptora do órgão, Ana Pereira, contraiu uma infecção, apurou o DN, razão que implica um adiamento. O presidente da ASST, Eduardo Barroso, mostrou-se, em declarações ao DN, satisfeito com o facto de tudo ter regressado à normalidade, mas voltou a frisar que «não havia motivo para parar os transplantes. Limitámo-nos a ajudar as pessoas que precisavam desta convicção». 28-01-2008 8:26:31
Diario Digital
 

migel

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Tratamento da dor

Tratamento da dor

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Terapia genética revoluvionária
Cientistas dos Estados Unidos conseguiram desenvolver uma terapia genética que, acreditam, poderá revolucionar o tratamento da dor. Durante três meses, os ratosde laboratório aos quais lhes foi injectado na coluna o gene que despoleta endorfinas (o remédio natural do corpo para combater a dor) não sentiram dor, sendo que a terapia não afectou o resto do sistema nervoso. A terapia também não afectou o cérebro, tendo potencial para prevenir efeitos secundários dos actuais inibidores de dor. A pesquisa foi publicada no jornal "Proceedings os the National Academy of Sciences".
"Os pacientes de dor crónica não costumam ficar satisfatoriamente aliviados com os tratamentos actualmente disponíveis, ou por baixa eficácia dos mesmos ou devido aos efeitos secundários indesejáveis, como sono, confusão mental ou alucinações", explicou à BBC Andreas Beutler, membro da equipa de investigadores que realizou o estudo na Escola de Medicina Mount High, em Nova Iorque. O cientista explicou que muitos pacientes preferem sentir as dores, mas preservarem a lucidez, além de que muitas das substâncias utilizadas provocam adição. A equipa utilizou um vírus inactivo para transportar o gene pelo líquido raquidiano de ratos criados para sofrerem de dor crónica.

Fonte:Atlântico Expresso


 

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Site esclarece dúvidas sobre sangue e transplantação

Site esclarece dúvidas sobre sangue e transplantação

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Autoridade para Serviços de Sangue e Transplantação já está online Já está disponível na Internet o site da Autoridade para os Serviços de Sangue e Transplantação (ASST). Em www.asst.min-saude.pt, é possível aceder a um vasto leque de informações sobre sangue e transplantação, nomeadamente onde e como pode dar sangue ou tirar dúvidas sobre o processo de transplantação. Também está disponível a legislação que regula os processos relativos ao sangue e à transplantação em Portugal, bem como links para autoridades nacionais e internacionais relativas a estes dois itens.

Recorde-se que a ASST é um serviço central do Ministério da Saúde, que tem por missão fiscalizar a qualidade e segurança da dádiva, colheita, análise, processamento, armazenamento e distribuição de sangue humano e de componentes sanguíneos, bem como garantir a qualidade da dádiva, colheita, análise, manipulação, preservação, armazenamento e distribuição de órgãos, tecidos e células de origem humana.

Fonte:Sapo (Saúde)


 

migel

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Tabaco: DGS emite recomendações para serviços de psiquiatria

Tabaco: DGS emite recomendações para serviços de psiquiatria

7 de Fevereiro de 2008, 09:19


Lisboa, 07 Fev (Lusa) - A Direcção Geral de Saúde reafirmou a possibilidade de doentes fumarem em serviços psiquiátricos e de reabilitação desde que sejam respeitadas a lei do tabaco e os níveis de poluição legalmente admitidos.
Em circular normativa, a DGS sublinha ainda que, face à proibição de venda de tabaco em unidades de saúde, caberá às administrações gerir situações em que os doentes fumadores estejam impossibilitados de adquirir os produtos pelos seus próprios meios, "de forma a não fomentar o eventual comércio paralelo de cigarros".
Segundo a nova lei, que entrou em vigor a 01 de Janeiro, as únicas excepções à proibição de fumar em recintos fechados em hospitais ou centros de saúde são as áreas exclusivamente destinadas a pacientes fumadores internados em hospitais e serviços psiquiátricos, centros de tratamento e reabilitação e unidades de internamento de toxicodependência e alcoolismo.
Depois de ouvidos responsáveis destes serviços, a DGS lembrou que a criação das zonas de fumadores terá designadamente por base um projecto de um engenheiro com competências reconhecidas e um sistema de ventilação autónomo e com uma taxa mínima de renovação de ar de 60 metros cúbicos por ocupante.
A qualidade do ar interior, que também deve ser garantido em todo o edifício, terá que cumprir as concentrações máximas de poluentes já previstas legalmente e as medidas destinadas a melhorar o desempenho energético, lembrou o ofício da DGS.
A circular refere o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge e a Agência Portuguesa para o Ambiente como exemplo de entidades certificadas para medição da qualidade do ar.
PL
Lusa/Fim
 

Matapitosboss

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Tabaco deve matar 1 milhão de pessoas até 2100, diz OMS

O tabaco matou 100 milhões de pessoas no mundo no século 20 e deve matar 1 milhão de pessoas até 2100 caso o número de fumantes não caia consideravelmente, afirma a OMS (Organização Mundial da Saúde) em relatório divulgado nesta quinta-feira (7).
Segundo a organização, os novos dados apresentados oferecem um importante mapa mundial para o combate ao cigarro. De acordo com o relatório, após décadas de ataques ao tabaco, o número de fumantes está caindo em países desenvolvidos, como Estados Unidos e Canadá. Porém, em países em desenvolvimento, o levantamento aponta crescimento.
De acordo com a OMS, o novo relatório representa a primeira análise compreensiva do uso do tabaco no mundo e também mede os esforços realizados para controlar seu uso em cada país. Segundo a organização, apenas 5% da população mundial vive em países que aplicam todas as medidas de protecção indicadas para reduzir o número de fumantes. Em 40% dos países ainda é permitido fumar em hospitais e escolas.
O relatório também revela que os governos arrecadam 500 vezes mais dinheiro em taxas relacionadas ao tabaco do que gastam com medidas antifumo.
"Ainda que as actividades antifumo estejam crescendo, os países devem fazer cada vez mais", afirma em comunicado Margaret Chan, directora da OMS.
O relatório propõe medidas agressivas contra as tentativas da indústria tabagista de se estabelecer em países que possuem medidas mais brandas para o combate ao cigarro.
Segundo estimativas da organização, o aumento do número de fumantes em países em desenvolvimento fará com que estes países respondam por 80% das 8 milhões de mortes por doenças relacionadas ao tabaco previstas para 2030.
A análise global divulgada pela OMS reuniu informações de 179 países.


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migel

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A tuberculose é uma doença que continua, em 2007 – 125 anos depois da descoberta do bacilo por Robert Koch e mais de 50 anos depois de se começar a dispor de medicamentos eficazes – a suscitar reacções de medo, de pânico, semelhantes às que antigamente se observavam.


O bacilo da tuberculose existe há milhares de anos. Temos provas da sua existência, por exemplo, por lesões encontradas em múmias do Antigo Egipto. A sua vida produz-se pela existência em seres vivos animais. Quando penetra num ser vivo é, na maior parte dos casos, neutralizado pelas defesas do organismo, não chegando a provocar doença. Em alguns casos provoca uma lesão inicial (primo-infecção) que é, também ela, neutralizada. Neste caso, ficam alguns bacilos quiescentes e “adormecidos”, não chegando nunca na vida desse hospedeiro a provocar dano significativo.

Refira-se ainda que, se a tuberculose é uma doença grave como todos sabemos, ela pode também evoluir espontaneamente para a cura. É por isso que antigamente, quando ainda não havia tratamento para a tuberculose, se havia muitos (muitíssimos) casos de morte, nem todos os doentes morriam e uma parte deles se curava.

O bacilo da tuberculose, o Mycobacterium tuberculosis, é uma bactéria de desenvolvimento lento, que provoca uma doença arrastada, lenta, e que pode mesmo curar sem acção externa ao organismo afectado.

A tuberculose ficou com esta fama de doença mortal sobretudo por provocar uma doença de evolução arrastada, e assim dar tempo para ser lembrada.

Um pouco de história sobre a tuberculose

O que sabemos da vida de personagens ilustres que morreram de tuberculose espelha esta realidade. Chopin esteve doente com tuberculose os últimos dez anos da sua vida, e muitos são os casos de doentes famosos que ilustram esta longa agonia (não na cama de doente, mas vivendo com dificuldade progressivamente maior a sua doença).

É devido a esta evolução longa que a tuberculose fica mais lembrada do que muitas outras doenças contagiosas do passado.

Há cerca de 30-40 anos a tuberculose era uma doença já bastante bem controlada em países com serviços de saúde dignos desse nome e começou-se a desvalorizar a sua importância. Sabe-se que o que não afecta os países ditos ricos não é motivo de atenção da opinião pública. Daí que se achasse que a “tuberculose estava quase controlada” e “quase não havia” e mesmo no nosso país – onde a tuberculose continuava a ser muito prevalente na comunidade – o discurso oficial era esse.

Só quando os Estados Unidos da América, por volta dos anos 80, detectam um grave recrudescimento da doença em algumas das suas grandes cidades é que “todo o mundo” volta a falar da tuberculose.

Nessa altura a tuberculose voltou a aparecer? No caso do nosso país e de muitos outros com situações semelhantes, a tuberculose nunca tinha desaparecido e os serviços respectivos sempre foram tratando os doentes. Passou apenas a falar-se da realidade epidemiológica existente.

Do ponto de vista individual, o melhor é não ter doença nenhuma, mas a ter uma, que seja curável; a tuberculose é uma dessas doenças.

Do ponto de vista colectivo, a tuberculose é uma doença controlável: a acção dos serviços de saúde permite atingir esse objectivo; o comprometimento político dos governos é uma peça complementar determinante para o sucesso dessa luta.



Fonte: Jornal do Centro de Saúde


Estudos em Coimbra perspectivam

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Novo antibiótico contra a tuberculose? Um grupo de investigadores liderado por um docente da Universidade de Coimbra desvendou a acção de uma enzima susceptível de contribuir para o desenvolvimento de um novo antibiótico contra a tuberculose, foi agora anunciado.
A equipa de investigadores, liderada pelo bioquímico Milton Costa, ao descobrir a função de uma enzima de micobactérias (GPGS), "abriu muito boas perspectivas de desenvolvimento de um novo antibiótico que permita combater a Tuberculose, incluindo as variantes multiresistentes", refere uma nota do gabinete de imprensa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
Os investigadores - acrescenta o documento - "procuram agora produzir moléculas capazes de bloquear a função desta GPGS, visto que, sem esta enzima, o bacilo da Tuberculose não se desenvolve e a substância que a bloquear poderá ser um potencial antibiótico".
A estrutura desta enzima encontra-se também já quase concluída, o que é considerado como "um passo fundamental" para o desenvolvimento de inibidores da sua actividade.
A descoberta é resultado de outro estudo, sobre a bactéria Rubrobacter xylanophilus que se desenvolve a altas temperaturas e tolera sal, no qual os investigadores descobriram uma enzima (MPGS/GPGS) que tem uma função ligeiramente diferente na micobactéria que provoca a Tuberculose, acrescenta a mesma nota.
"Ainda são necessários muitos estudos. O percurso entre esta fase da investigação e a utilização e comercialização de um novo medicamento é sempre muito moroso, exigindo anos de trabalho e grandes investimentos", realça o coordenador da investigação, Milton Costa, professor catedrático do Departamento de Bioquímica da FCTUC.
Estima-se que desde a produção do medicamento até à sua entrada no mercado decorram em média 12 anos ,para cumprir todas as fases de avaliação de resultados e de ensaios clínicos com pacientes voluntários.
A próxima fase da investigação - segundo Milton Costa - "é encontrar moléculas que impeçam o funcionamento da enzima, mas que não sejam tóxicas para o ser humano, ou seja, que o tratamento não provoque efeitos secundários, como sucede com os actuais medicamentos disponíveis no mercado".
Esta descoberta "assume particular relevância, considernado o facto de há várias décadas não surgirem novos fármacos para o combate à Tuberculose" e Portugal ser "um dos países da União Europeia com taxas de incidência da doença mais elevadas", refere a FCTUC.
Os resultados desta investigação, que agrega ainda na equipa os investigadores Nuno Empadinhas, da FCTUC, e Sandra Macedo Ribeiro, do Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto, já foram submetidos ao European Patent Office, para serem patenteados.
Milton Costa, o coordenador desta investigação, foi recentemente empossado presidente da Federação das Sociedades Europeias de Microbiologia, que reúne 30.000 sócios, de 46 sociedades nacionais e internacionais de 36 países europeus.
Formalmente contituída em 1974, aquela Federação tem por missão promover a investigação e o ensino da Microbiologia na Europa.

Fonte:Correio dos Açores

 

migel

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Transplantes

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Primeiro transplante de rim entre cônjuges vivos será feito hoje no Hospital Santa Cruz O primeiro transplante de rim de dador vivo entre cônjuges realiza-se hoje no Hospital de Santa Cruz, Carnaxide, disse à Lusa fonte daquela unidade.

Trata-se da primeira intervenção do género em Portugal, uma vez que só desde Junho do ano passado é que a legislação contempla a possibilidade de serem doados órgãos entre marido e mulher.

Anteriormente, a dádiva de órgãos só era permitida quando entre dador e receptor houvesse uma relação de parentesco até ao terceiro grau.

Em declarações à Agência Lusa, o director do serviço de transplantes do Hospital de Santa Cruz, Domingos Machado, revelou que se trata de um casal com cerca de 40 anos, e que será o marido a doar o órgão.

O Hospital de Santa Cruz é um dos oito hospitais portugueses que estão autorizados a fazer a colheita em vida de órgãos para transplantes.

Segundo a lei publicada em Junho deste ano, a colheita de órgãos e tecidos de uma pessoa viva só pode ser feita "no interesse terapêutico" do receptor e desde que não exista um órgão adequado de uma pessoa já morta ou outro método terapêutico alternativo.

De acordo com Domingos Machado, este transplante - que não é isento de riscos - é a melhor solução para a doente que, uma vez que ainda é nova, poderá ter mais qualidade de vida.

Portugal regista, todos os anos, 2.200 novos casos por ano de insuficiência renal crónica terminal, existindo actualmente 14 mil doentes dependentes de diálise ou de transplante renal.

Em Portugal, o transplante de rim é o segundo mais efectuado, seguindo o da córnea.

SMM.
Lusa/fim

Fonte:Sapo (Saúde)

 

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Aniversário

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Primeiro transplante com células estaminais do cordão foi há um ano Na próxima terça-feira fará um ano que se realizou o primeiro transplante com células estaminais do sangue do cordão umbilical, criopreservadas num banco privado português. A operação, realizada no IPO do Porto a 19 de Fevereiro de 2007, tratou a doença do pequeno Frederico, uma criança de 14 meses que tinha uma imunodeficiência combinada severa (SCID).

Assim que lhe foi diagnosticada a doença, o Departamento de Imuno-Hemoterapia do IPO do Porto contactou a Crioestaminal, onde os pais tinham guardado as células estaminais do sangue do cordão umbilical do irmão da criança doente, e testou a compatibilidade. No dia de 19 de Fevereiro de 2007 decorreu o transplante que se revelou ser a solução para combater as deficiências no sistema imunitário do Frederico, que o tornavam mais susceptível a infecções graves, recorrentes e eventualmente fatais.

Devido à debilidade do seu sistema imunitário, a criança, natural de Coimbra, manifestava episódios recorrentes de infecção que foram sendo provisoriamente controlados, com recurso a tratamentos com antibióticos e imunoglobulinas. O diagnóstico final indicava redução significativa e quase ausência de linfócitos CD8 em circulação, que poderiam levar à morte da criança. O transplante foi então realizado com sucesso, num contexto heterólogo - ou seja, a partir das células estaminais de outra pessoa, neste caso do irmão - e a criança encontra-se saudável um ano depois. Alzira Carvalhais, Directora do Departamento de Imuno-Hemoterapia do IPO do Porto, referiu que “a criança tinha uma doença de células e teve a sorte de ter um irmão histo-compatível, o que acontece em 25% dos casos”.

Raúl Santos, director-geral da Crioestaminal, afirma que “um ano depois deste acontecimento verificamos que, cada vez mais, os pais portugueses acreditam na importância da criopreservação de células estaminais do sangue do cordão umbilical e asseguramos o nosso total compromisso na rapidez e eficácia da nossa resposta em situações semelhantes, tal como aconteceu no caso do Frederico”.

Para assinalar o primeiro aniversário da operação realizada, a Crioestaminal irá organizar uma Mesa Redonda com diversas personalidades ligadas à Ciência, Saúde e Apoio Social, sobre o tema “Células Estaminais: Que Contributos para o Cancro?”, com o objectivo de promover o debate sobre últimos avanços científicos, aplicações terapêuticas, necessidades sociais e de saúde das populações e dos doentes com cancro.

O sangue do cordão umbilical tem sido utilizado para o tratamento de diversas doenças hemato-oncológicas, tendo sido já realizados mais de 7000 transplantes em todo o mundo. A Crioestaminal já guardou cerca de 18.000 amostras de sangue do cordão umbilical. Os seus laboratórios situam-se no Biocant Park, Parque de Biotecnologia de Portugal.

Fonte:MediaHealthPortugal

 

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Primeiro transplante de rim entre cônjuges vivos realiza-se hoje no Hospital de Santa Cruz

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Primeira intervenção do género em Portugal O primeiro transplante de rim de dador vivo entre cônjuges realiza-se hoje no Hospital de Santa Cruz, Carnaxide, disse à agência Lusa fonte daquela unidade. Trata-se da primeira intervenção do género em Portugal, uma vez que só desde Junho do ano passado é que a legislação contempla a possibilidade de serem doados órgãos entre marido e mulher.

Recorde-se que anteriormente a dádiva de órgãos só era permitida entre dador e receptor que tivessem uma relação de parentesco até ao terceiro grau. Em declarações à Lusa, o director do serviço de transplantes do Hospital de Santa Cruz, Domingos Machado, revelou que se trata de um casal com cerca de 40 anos, e que será o marido a doar o órgão. De acordo com o director, este transplante - que não é isento de riscos - é a melhor solução para a doente, uma vez que sendo ainda nova poderá assim ter mais qualidade de vida.

Segundo o jornal “Público”, a decisão de doar um rim foi tomada há cerca de um ano e este casal terá mesmo envidado esforços no sentido de a legislação ser aplicada. As duas intervenções - de recolha e transplante - decorrem no Hospital de Santa Cruz, um dos oito hospitais portugueses que estão autorizados a fazer a colheita em vida de órgãos para transplantes.

Segundo a lei, a colheita de órgãos e tecidos de uma pessoa viva só pode ser feita «no interesse terapêutico» do receptor e desde que não exista um órgão adequado de uma pessoa já morta ou outro método terapêutico alternativo. Portugal regista, todos os anos, 2.200 novos casos por ano de insuficiência renal crónica terminal, existindo actualmente 14 mil doentes dependentes de diálise ou de transplante renal. Em Portugal, o transplante de rim é o segundo mais efectuado, logo depois do transplante da córnea.

Fonte:Sapo

 

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Primeiro transplante de rim entre cônjuges vivos realiza-se hoje no Hospital de Santa Cruz

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Primeira intervenção do género em Portugal O primeiro transplante de rim de dador vivo entre cônjuges realiza-se hoje no Hospital de Santa Cruz, Carnaxide, disse à agência Lusa fonte daquela unidade. Trata-se da primeira intervenção do género em Portugal, uma vez que só desde Junho do ano passado é que a legislação contempla a possibilidade de serem doados órgãos entre marido e mulher.

Recorde-se que anteriormente a dádiva de órgãos só era permitida entre dador e receptor que tivessem uma relação de parentesco até ao terceiro grau. Em declarações à Lusa, o director do serviço de transplantes do Hospital de Santa Cruz, Domingos Machado, revelou que se trata de um casal com cerca de 40 anos, e que será o marido a doar o órgão. De acordo com o director, este transplante - que não é isento de riscos - é a melhor solução para a doente, uma vez que sendo ainda nova poderá assim ter mais qualidade de vida.

Segundo o jornal “Público”, a decisão de doar um rim foi tomada há cerca de um ano e este casal terá mesmo envidado esforços no sentido de a legislação ser aplicada. As duas intervenções - de recolha e transplante - decorrem no Hospital de Santa Cruz, um dos oito hospitais portugueses que estão autorizados a fazer a colheita em vida de órgãos para transplantes.

Segundo a lei, a colheita de órgãos e tecidos de uma pessoa viva só pode ser feita «no interesse terapêutico» do receptor e desde que não exista um órgão adequado de uma pessoa já morta ou outro método terapêutico alternativo. Portugal regista, todos os anos, 2.200 novos casos por ano de insuficiência renal crónica terminal, existindo actualmente 14 mil doentes dependentes de diálise ou de transplante renal. Em Portugal, o transplante de rim é o segundo mais efectuado, logo depois do transplante da córnea.

Fonte:Sapo


 

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Director da Faculdade de Medicina do Porto afirma:

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Aconselhar os doentes a deixar de fumar pode valer 10% de taxa de abstinência Segundo Agostinho Marques, Director da Faculdade de Medicina do Porto, o médico de família pode ter um papel decisivo na cessação tabágica. Aconselhar os doentes de uma forma sistemática pode trazer taxas de abstinência significativas, entre os três e os dez por cento.

Agostinho Marques alerta para o papel preponderante dos médicos de família na ajuda à cessação tabágica e fala da importância do aconselhamento dos médicos dos cuidados de saúde primários aos fumadores que querem deixar de fumar e refere que “aconselhar o doente a deixar de fumar durante as consultas, fornecendo um folheto informativo pode valer, só por si, 3% a 5% de taxa de abstinência.”

O Director da Faculdade de Medicina do Porto vai ainda mais longe quando diz que “se o médico tiver formação específica na área da cessação tabágica e souber avaliar o hábito tabágico do fumador, disponibilizando apoio farmacológico, é possível alcançar 20% a 30% de taxa de abstinência”.

A nova Lei anti-tabágica vai levar a que mais pessoas procurem apoio para deixar de fumar. Os médicos de família vão agora ter uma função acrescida, pois também podem ajudar a informar os fumadores, incentivando à abstinência tabágica.

Fonte:pharmaedia


 

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Consultas de cessação tabágica aumentaram 25% em 2007

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Sem ajuda médica, apenas 7% dos fumadores estão abstinentes ao fim de um ano O IPO de Coimbra realizou mais consultas de cessação tabágica em 2007 relativamente ao ano anterior.



Lourdes Barradas, responsável pela consulta de cessação tabágica do IPO de Coimbra comenta que “em 2007, realizámos cerca de 437 consultas de cessação tabágica o que representa um aumento de 25% em relação ao ano anterior”.

“As campanhas de sensibilização para os malefícios do tabagismo têm ajudado ao trabalho dos profissionais de saúde, que cada vez estão mais alertados para esta temática”, assegura Lourdes Barradas.

Esta especialista lembra que “as consultas de cessação tabágica são a melhor forma de deixar de fumar, pois está provado que dos fumadores que deixam de fumar sem ajuda médica, apenas 7% estão abstinentes ao fim de um ano. Sendo o acompanhamento médico fundamental para o sucesso das tentativas de abstinência tabágica”.

Fonte:pharmaedia


 

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Nova descoberta

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Genes eliminam tumores? Cientistas norte-americanos descobriram um vírus que reproduz genes capazes de localizar e eliminar tumores cerebrais em ratinhos, indica um estudo agora publicado.
Um dos aspectos salientados pelos investigadores é que esses genes deixam virtualmente intactos os tecidos cerebrais saudáveis e centram o seu ataque nas células cancerosas.
O estudo, publicado no The Journal of Neusoscience, foi realizado durante seis anos por uma equipa da Faculdad de Medicina da Universidade de Yale dirigida por Anthony van den Pol.
O trabalho centrou-se na actividade do vírus "vesicular stomatis", seleccionado pela sua capacidade de atacar tumores cerebrais deixando os tecidos saudáveis em grande parte intactos.
"Este estudo mostra que o vírus entra no cérebro e chega mesmo às células que se afastam do tumor principal", referiu Harald Sontheimer, oncologista da Universidade de Alabama em Birmingham, não envolvido no estudo. "Assumindo que o vírus se comporta de forma semelhante nos humanos, isso poderá, no futuro, configurar uma forma inédita e altamente eficaz de tratar tumores resistentes", acrescentou.
Células tumorais de cancros cerebrais que se desenvolvem tanto em ratinhos como em humanos foram implantadas em ratinhos imunocomprometidos que depois receberam uma injecção de vírus na cauda.

Fonte:Correio dos Açores


 

nita_vsc

GF Ouro
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Técnica polêmica alivia dor em tratamento dentário

Um homem de máscara está operando uma broca tão ruidosa que faz com que a pessoa sinta que há uma escavadeira em ação dentro de sua cabeça. Um tubo que pende da boca suga a saliva. Os dentes são borrifados por uma cortina de água, e a sensação é uma mistura de engasgo e afogamento.


O homem se aproxima cada vez mais do rosto com uma agulha que, da posição em que a pessoa está sentada, parece ter o tamanho de uma espada e que, se inserida nas gengivas sensíveis de qualquer um, causará horas de paralisia facial.

Mas e se pudéssemos esquecer que fomos ao dentista? E se as máscaras, a broca e agulha fossem apenas momentos de um sonho incoerente, e fosse possível apagar essas imagens da consciência, como uma espécie de brilho eterno de uma boca sem manchas?

E se você fosse dentista e pudesse cobrar centenas de dólares pela promessa dessa gloriosa amnésia, e assim ganhasse acesso a um vasto mercado de pacientes que se escondem de tratamentos dentários há anos?

É para isso que serve a odontologia de relaxamento, um conceito atraente para o grande número de pessoas que temem e evitam dentistas. Trata-se de um nicho de rápido crescimento e forte controvérsia no mundo da odontologia, que envolve sedar pacientes adultos com medicamentos de combate à ansiedade e soporíferos, para qualquer forma de procedimento, de limpezas e obturações a tratamentos múltiplos de canal.

Nos últimos cinco anos, milhares de dentistas foram treinados a administrar medicamentos a pacientes ansiosos, com o uso de drogas que, segundo os médicos, criam uma amnésia amena em pacientes que continuam despertos mas não alertas, e podem esquecer toda a experiência, ou lembrar dela apenas da maneira mais vaga.

Mas a prática vem atraindo crescentes críticas de médicos e dentistas que dizem que ela apresenta um perigoso risco de uso excessivo de anestesia por dentistas que, em muitos casos, dispõem de apenas 24 horas de treinamento no método, e não estão equipados para monitorar seguramente o uso desses medicamentos.

Dentistas e outros profissionais médicos dizem que o crescente uso da odontologia de relaxamento está sendo propelido pelo crescente conforto do público quanto ao uso de remédios para toda espécie de problema, de depressão a disfunção erétil, e também pelos avanços nos métodos de anestesia, que permitem aos pacientes retomar suas atividades apenas algumas horas depois de serem medicados.

"Isso vem sendo uma tremenda vantagem para muitas pessoas que, de outra maneira, teriam negligenciado sua saúde dentária, o que por sua vez afetaria sua saúde de maneira mais ampla", disse o Dr. Michael Silverman, dentista que, em 2000, fundou a Organização Odontológica pela Sedação Consciente, que oferece cursos de treinamento 24 horas, reúne mais de oito mil dentistas e liderou boa parte dos esforços de promoção das novas práticas.

Depois de alertar que o crescente uso dessas técnicas não contava com regulamentação adequada, a Associação Odontológica Norte-Americana no ano passado publicou diretrizes sob as quais os dentistas precisam de pelo menos 24 horas de treinamento no uso da técnica e 10 experiências clínicas de aplicação dos medicamentos, incluindo três casos reais e um que envolva retirar o paciente de um estado de sedação profunda. Os demais casos podem ser simulados, ou assistidos em vídeos.

Quarenta Estados norte-americanos, em resposta a relatórios sobre exageros no uso de sedativos, adotaram as diretrizes como regulamentos oficiais, desenvolveram normas próprias - mais ou menos severas que o padrão da associação - ou estão estudando reformas nos regulamentos do setor.

"Há pessoas cuja fobia de dentistas é tão intensa que elas preferem não se tratar - chegam até a remover os próprios dentes com alicates", disse Joel Weaver, porta-voz da associação odontológica e professor emérito de odontologia na Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual do Ohio. "Agora a odontologia tem uma chance real de tratá-las. Mas queremos fazê-los de maneira segura".

Para convencer os pacientes ansiosos a procurar um dentista, crescente número destes vêm divulgando as técnicas de odontologia de relaxamento, ou "sedação oral consciente", outro dos nomes da prática, em comerciais de TV, anúncios de jornais e na Internet, e obtendo resposta notável.

Karen O'Hanley, 45, de Quincy, Massachusetts, tinha tanto medo de dentista que passou quatro anos sem uma consulta, e tentou remover a placa bacteriana e as manchas de seus dentes com pinças.

"Eu ficava aterrorizado, completamente paralisadas", disse, descrevendo as visitas sempre ansiosas ao consultório odontológico, durante as quais sempre suava profusamente. Mas no ano passado ela experimentou a odontologia de relaxamento, depois de ouvir a respeito em um comercial de TV. O procedimento em geral envolve uma combinação do calmante Valium e de um soporífero vendido sob a marca Halcyon.

Ela disse que não se lembrava de coisa alguma da sessão em que teve três cáries obturadas, uma ponte e uma coroa instaladas.

O Valium em geral é administrado na noite anterior à consulta, e o soporífero uma hora antes. A dosagem e cronograma são ajustados de acordo com a reação de cada paciente.

As consultas que utilizam esse método podem ser mais longas - cerca de uma hora, em média, segundo os dentistas - porque, caso o paciente não esteja se sentindo confortável ou a sedação não seja suficiente, o dentista pode administrar mais medicação. Mas os profissionais que usam o método dizem que os pacientes podem ganhar tempo, em longo prazo, porque cada sessão permite que mais trabalho seja realizado.

Agora que Hanley os problemas de um lado de sua boca, no ano passado, ela diz que estaria disposta a retornar. Ela não se incomoda com o custo de US$ 400 dos sedativos, além da conta odontológica de US$ 7 mil, apesar de seu seguro só ter coberto US$ 1,5 mil do custo.

"Não lembro das agulhas, dos engasgos, da água", diz. "E com certeza não lembro de ter passado cinco horas na cadeira".
 
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