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ssyssy

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Os homens e o tabagismo

O tabagismo é a principal causa de impotência sexual entre os jovens, pois provoca uma diminuição do fluxo de sangue ao pénis e pode danificar as válvulas que contribuem para a manutenção da erecção.

O tabagismo parece ter profundos efeitos nas hormonas sexuais, responsáveis pelas diferenças sexuais entre homens e mulheres. Ao que tudo indica, as toxinas presentes no fumo do tabaco alteram o metabolismo das hormonas sexuais.

Está provado que o fumo do tabaco é igualmente prejudicial aos testículos, os órgãos responsáveis pela produção do esperma.

Os homens fumadores, em comparação com os não fumadores, apresentam um maior número de espermatozóides com deficiências e malformações, além de que a qualidade do esperma dos primeiros é inferior à dos segundos.
 

ssyssy

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As mulheres e o tabagismo

Nas mulheres fumadoras, o equilíbrio entre hormonas femininas e masculinas parece sofrer alterações.

Em consequência, as fumadoras têm maior propensão a desenvolverem um corpo “masculinizado”, com armazenamento de gordura a nível do abdómen, mais do que nas ancas e no busto.

Este afastamento das formas “femininas” clássicas está associado a um maior risco de diabetes e doenças cardíacas.

A diminuição dos níveis de actividade das hormonas femininas pode trazer ainda outras consequências.

Aparentemente, as jovens fumadoras têm períodos menstruais mais dolorosos ou irregulares. Existe também um risco acrescido de menopausa precoce: em média, as fumadoras entram na menopausa dois anos mais cedo do que as não fumadoras.

Se bem que a maioria das pessoas esteja ciente do facto de que fumar provoca o cancro do pulmão, poucas jovens fumadoras sabem que correm maiores riscos de desenvolver um tumor do colo do útero ou cérvix, o canal que une o útero à vagina.

A investigação indicou que, entre as fumadoras, as células infectadas por este vírus são três vezes mais propensas a evoluir para um carcinoma cervical maligno, a forma mais mortal desta doença.

Um motivo para optimismo é que deixar de fumar se revela inegavelmente benéfico. Nas mulheres que ainda não sofrem de cancro, o nível de risco volta rapidamente à normalidade, enquanto naquelas às quais foi diagnosticado um cancro, é mais provável que o tratamento alcance êxito se deixarem de fumar.
 

ssyssy

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Homens, mulheres... e tabagismo

Fumar provoca envelhecimento prematuro tanto nos homens como nas mulheres.

Os fumadores são propensos a desenvolver mais precocemente rugas na face e vincos à volta dos lábios, bem como os chamados pés-de-galinha, pois quando inalam o fumo do cigarro franzem o rosto, na tentativa de evitar que o fumo lhes irrite os olhos.

Com o tempo, as extremidades que protegem os cromossomas, os quais contêm o material genéticos das células, vão-se degradando e entrando em erosão.

Embora este processo esteja associado ao decurso normal do envelhecimento, um estudo recente demonstrou que é muito mais rápido nos fumadores. É provável que tal envelhecimento acelerado afecte globalmente o organismo de um fumador.

Ao constituírem família, os fumadores são igualmente mais propensos a depararem com problemas.

As mulheres fumadoras demoram mais tempo a engravidar e a infertilidade é duas vezes mais frequente entre as fumadoras do que entre as não fumadoras.

Também para os casais de fumadores que têm problemas de fertilidade e necessitam de recorrer a tratamentos de reprodução assistida, as notícias não são animadoras: tanto nos homens como nas mulheres, as taxas de sucesso são inferiores às dos não fumadores.
 

ssyssy

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Deixar de fumar e aumento de peso: tenho de passar por isto necessariamente?

Muitas pessoas ao deixarem de fumar aumentam um pouco de peso. Parte deste peso ganho é precisamente o que lhe falta, é o peso natural que teria se nunca tivesse fumado.

Os ex-fumadores podem ganhar cerca de 4 kg durante o primeiro ano. Depois o peso estabiliza.

O aumento de peso é devido à diminuição de nicotina no organismo. A nicotina causa perda de peso e, ao eliminá-la, inverte-se o efeito.

Durante os primeiros meses, o aumento de peso está ligado a um aumento do apetite, mas a longo prazo é devido a alterações no metabolismo.
 

ssyssy

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Tabagismo: doenças de fumadores e ex-fumadores
Cancro do pulmão, doenças cardiovasculares e problemas respiratórios são as três complicações originadas pelo tabagismo mais temidas pelos fumadores que participaram no estudo Hábitos Tabágicos em Profissões de Stress.

Mas outras complicações há que também estão associadas ao tabaco e que pouco foram apontadas pelos 402 participantes deste estudo.

Organizada pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e o projecto GOLD – Iniciativa Global para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica –, a pesquisa revelou que 78,5% dos inquiridos desconhecem a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).

Este desconhecimento não seria grave se a DPOC não fosse uma doença associada ao tabagismo, que agrava com a continuação e aumento do consumo de tabaco, sendo a sexta causa de morte em Portugal e a 12.ª causa de incapacidade em todo o mundo.

Neste seguimento, e de acordo com o estudo, os portugueses com mais probabilidades de terem DPOC têm profissões que propiciam o consumo excessivo de tabaco.

Por isso, além de elaborar o estudo, a SPP e o GOLD, apoiados pela Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral e pelas farmacêuticas Boehringer Ingeheim e Pfizer, realizaram acções de rastreio de DPOC em 18 capitais de distrito do País.

A população em risco – idade superior a 40 anos e ser fumador ou ex-fumador – foi o alvo destes rastreios a uma doença que começa com a dificuldade em respirar e acaba na invalidez.
 

ssyssy

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Perigos do fumo passivo

De acordo com os autores, existe um risco de mortalidade 15% maior em adultos que vivem com fumadores, mesmo que eles próprios nunca tenham fumado.

Em Maio do mesmo ano, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Cancro, da OMS, classificou o fumo passivo como cancerígeno, e mostrou que os níveis normais de exposição involuntária ao fumo causam cancro do pulmão a pessoas que nunca fumaram.

A mesma organização realçou também que pessoas que vivem com fumadores desenvolvem um risco 25% maior de sofrer de doenças cardíacas.

Além disso, o fumo do tabaco afecta particularmente as crianças, a quem causa um risco superior de infecções respiratórias, ataques de asma, atrasos no desenvolvimento intra-uterino, baixo peso à nascença e síndroma da morte súbita.

Sem esquecer, obviamente, o facto dos não fumadores experimentarem os efeitos desagradáveis de ambientes cheios de fumo: tosse, dores de cabeça, olhos irritados, náuseas, problemas respiratórios, etc.
 

ssyssy

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Tabaco e pele: o rosto envelhecido do fumador activo

Todos já conhecemos os alertas de que fumar faz mal à saúde. Obstrui as vias respiratórias e, no limite, pode resultar num cancro do pulmão. Mas o tabaco também afecta a sua pele.

O fumo inalado de tabaco que cada indivíduo consome tem algumas características nocivas para a pele. Ao contrário dos efeitos nos pulmões, a exposição ao tabaco não deixa marcas de nicotina na pele.

O tabaco não deixa sinais imediatos na pele. É a longo prazo que se observam os resultados... De facto, o tabaco inalado afecta o nível de oxigenação da pele.

A nicotina é um potente vasoconstritor e dificulta o fluxo sanguíneo nos vasos. Se é prejudicial para problemas cardíacos, diabetes e outras doenças com componente vascular, também acaba por afectar a pele.
Há um aporte reduzido de sangue a nível cutâneo, porque os vasos estão de calibre mais reduzido. A oxigenação faz-se deficientemente a nível celular, o que acaba por se traduzir num envelhecimento prematuro.

Para além disso, o tabaco também actua a nível das células imunitárias periféricas que, por sua vez, identificam e alertam o organismo para alergenos ou agentes agressores à pele.

Assim, quando surge um agente que vai interagir mal com a pele as células cutâneas langerhans detectam o agressor e transmitem estímulos para que a pessoa reaja contra ele.

Sinais como a vermelhidão da pele, comichão e eczemas são alertas de socorro. Mas um fumador pode deixar de ter estes sinais de reacção.

Nestes casos, a pele vai sendo agredida e vai-se deteriorando. O tabaco retira actividade a estas células. Por isso, estamos muito mais pacífica e passivamente expostos. Acabamos por estar sujeitos a agressões permanentes sem sequer nos apercebermos.
 

ssyssy

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Tabaco e pele: a face do fumador

Muitos dos fumadores são descritos pelos especialistas como alvo de um “smoking envelhecimento”, com a degeneração prematura da pele.

Para além do envelhecimento precoce da pele, devido à falta de oxigenação, o tabaco também inibe a produção dos fibroblastos, que são importantes porque produzem o colagénio e a elastina. Materiais que existem na derme, que dão textura e elasticidade à pele e impedem a flacidez.

Ora, se as células morrem mais depressa, não há uma renovação. Existe mesmo, do ponto de vista dermatológico, a descrita «face do fumador».

As pessoas têm uma tez amarelada, uma pele macilenta e sem brilho. Aproxima-se da pele das pessoas mais velhas.

É típico nas mulheres que fumam surgirem precocemente imensas rugas à volta da região perioral, perpendiculares aos lábios. São pequenas rugas, que ainda não têm a profundeza das das pessoas mais velhas, mas que já começam por volta dos 30 anos.

Estas rídulas constituem uma característica resultante do próprio acto de fumar, isto é, são consequência da expressão dos fumadores quando comprimem o cigarro nos lábios.

Para evitar uma pele envelhecida pelo tabaco, o melhor seria deixar de fumar. No entanto, se o vício «fala mais alto», existem formas de minimizar os sinais da pele de um fumador.

O rejuvenescimento cutâneo, através das novas tecnologias laser e cada vez mais sofisticada cosmetologia com preciosas formulações (peelings ou implantes), tem vindo a ajudar imenso as pessoas afectadas por agressões na pele provocadas pelo tabaco.
 

ssyssy

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Tabaco e pele: o cabelo também sofre

Quanto aos possíveis efeitos do tabaco no cabelo, pode unicamente falar-se em hipóteses, dado que existem poucos estudos sobre o assunto. Contudo, é possível fazer alguns paralelismos com outras situações.

Talvez se ressinta mais o cabelo com a falta de fluxo sanguíneo do que a pele.

Porque se é importante, a nível periférico, uma adequada vascularização, a sua redução ao nível do couro cabeludo devido ao fumo do tabaco pode acompanhar-se de queda de cabelo.

Poder-se-ia mesmo estabelecer um paralelismo entre a deficiente oxigenação, que acompanha o tabagismo, e o que o que se passa durante a cirurgia. No decurso de uma cirurgia, nas zonas periféricas do organismo, como a pele, o fluxo de sangue é reduzido para que ele seja desviado para órgãos nobres, como o coração, o cérebro e o rim, de forma a que estes não sejam minimamente lesados.

Devido a isso, no pós-operatório, assiste-se frequentemente, em particular em cirurgias prolongadas, à queda do cabelo como efeito secundário.

Assim, por comparação, pode fazer-se uma aproximação forçada das situações. O tabaco «à la longue» pode funcionar um pouco da mesma forma no couro cabeludo, devido à falta de oxigenação, em especial, numa pessoa já predisposta geneticamente à queda de cabelo.

É difícil estabelecer uma relação directa entre o tabaco e a queda de cabelo. É mesmo bastante difícil, já que neste processo de queda de cabelo muitos são os factores envolvidos e não é de todo raro vermos fumadores com óptimos cabelos e não fumadores calvos.
 

ssyssy

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Os malefícios do tabaco

Os fumadores têm em média menos 10 anos de vida do que os não fumadores. Isto porque as substâncias absorvidas destroem alguns órgãos importantes ao mesmo tempo que fragilizam o organismo em relação a vírus e a doenças oportunistas.

A doença mais vulgar associada ao consumo do tabaco é o cancro. Este pode ocorrer não apenas nos pulmões, mas também na laringe, na faringe ou na boca.

Os problemas respiratórios também se agravam, podendo surgir bronquites crónicas ou enfisemas, e ficando os fumadores mais susceptíveis de apanhar constipações.

O sistema cardiovascular é igualmente afectado na medida em que tabagismo é, sem dúvida, um risco cardíaco, favorecendo o aparecimento da Angina de Peito e do Enfarte do Miocárdio.

No nosso país o consumo de tabaco atinge cerca de 20 por cento da população, com predomínio de três homens e meio para cada mulher.

Mas são as mulheres que vieram manter os níveis do consumo, pois os homens presentemente fumam menos; as mulheres, que até há cerca de trinta anos praticamente não fumavam, começaram a partir de então a consumir cada vez mais tabaco.

Mas estas são apenas as mais conhecidas, pois a lista de problemas de saúde associados ao tabaco é extensa. Mais alguns exemplos:


*o envelhecimento precoce com o aparecimento de rugas e cabelos brancos;
*a tosse crónica também é bastante vulgar entre os fumadores, e na maior parte dos casos indicia problemas respiratórios mais graves;
*o cheiro do tabaco é bastante desagradável e bastante difícil de retirar das roupas e das casas, mas também leva a uma diminuição das capacidades olfactivas;
*os dentes também sofrem as consequências do tabaco, enfraquecendo e ficando amarelados;
*o fumo aumenta o risco de Doenças Reumáticas;
*o tabaco pode causar a infertilidade tanto em homens como em mulheres, ocasionando ainda outras doenças do aparelho reprodutor.

Esta extensa lista de doenças contribui certamente para que um fumador pense duas vezes no seu hábito e equacione os custos e as consequências para a saúde que ele provoca.

A própria Organização Mundial de Saúde estima que mais de 100 milhões de pessoas irão morrer devido ao consumo do tabaco nas duas primeiras décadas do sec. XXI.
 

ssyssy

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Fumar ou não... A opção é de cada um

Quando lemos e ouvimos que em vários países do mundo se publicam leis contra os fumadores, quando nos locais de trabalho, restaurantes, lugares públicos, os fumadores são descriminados e punidos, lembro-me da opinião de um colega e amigo, infelizmente já falecido, que noutro contexto, dizia que a "lei da zurzidela" se dava mal com o nosso Povo.
De facto proibir, zurzir, discriminar… é um convite à revolta, à reacção contrária à que a proibição pretende impor. Por defeito ou qualidade somos assim.

Bastaria isto para que as campanhas contra o tabaco devessem evitar a "zurzidela", mas outras razões não menos importantes como o respeito pela liberdade individual, ou o paradoxo de não existirem leis rígidas, (ou existirem mas não serem cumpridas) em relação à poluição maciça, não só do ar respirável, como de todo o ambiente em que vamos conseguindo viver, levam-me a considerar que a campanha anti-tabáquica deverá apenas veicular a informação de como fumar faz mal.

A decisão ficará com cada um!

Por este motivo venho recordar que todos nós nascemos com uma carga genética que nos marca e que influi muito ou determina mesmo o aparecimento de várias doenças. A diabetes, a hipertensão arterial, o excesso de peso… são exemplos disso. Algumas medidas comportamentais poderão modificar o início ou gravidade dessas doenças, mas é muito difícil ou impossível impedir que se manifestem em maior ou menor grau.

O médico ao tratar a diabetes, por exemplo, actua no sentido de prevenir as conhecidas complicações da doença (insuficiência renal, baixa de visão, alterações dos nervos periféricos, doenças do coração, etc.). Na verdade o médico propõe com a medicação e a dieta, a prevenção possível das complicações de uma doença impossível de evitar.

Ora bem, a mensagem que quero deixar-lhe meu caro fumador, é que de todas as doenças as que são mais fáceis de evitar quer no seu aparecimento, quer no agravamento progressivo que tantas vezes arrasta graves incapacidades físicas e intelectuais, são as doenças provocadas pelo tabaco. As " doenças do tabaco" são as mais eficazmente evitáveis de todas as doenças que enchem os tratados de medicina… porque para tanto é suficiente deixar de fumar!
 

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O Tabaco, a mãe e o bebé

Nos últimos 30 anos assistiu-se a uma mudança de hábitos nas mulheres. Até aos anos 60, fumar, era em comportamento quase exclusivo do homem. Algumas décadas antes era pouco aceite socialmente, que uma senhora fumasse.
A partir da década de 70 os homens começaram a fumar menos e as mulheres passaram a fumar mais. Como seria de esperar a incidência de algumas doenças aumentou nas mulheres, como o cancro do pulmão.

Mas o facto de a mulher jovem fumar criou um outro problema que transcende a fumadora. Refiro-me à mulher que fuma durante a gravidez. De facto fumar não faz só mal à futura mãe, tornando-a mais propensa à bronquite crónica, à sinusite, obrigando-a a tomar remédios potencialmente perigosos para o desenvolvimento do feto e reduzindo a sua capacidade física que deve manter-se alta durante toda a gravidez e em particular no esforço do parto.

A nicotina do sangue da mãe passa ao seu bebé e vai provocar-lhe alterações conhecidas. Quando a mãe está a fumar o coração do bebé bate mais depressa e o sangue que o alimenta e lhe conduz o oxigénio, leva alcatrão, monóxido de carbono e menos oxigénio. Não se sabe ainda a totalidade dos efeitos que estes factos provocarão no desenvolvimento psico-motor da criança e na susceptibilidade futura para determinado tipo de limitações ou de doenças.

O que se sabe com segurança é que as mães fumadoras têm maior risco de ver precocemente interrompida a sua gravidez ou de terem um parto antes do termo.

Sabe-se também que os bebés das fumadoras nascem com menos peso e que se atrasam no crescimento, se a mãe fumar durante o período de aleitamento.

É conhecido que algumas doenças alérgicas são mais frequentes nos filhos das mulheres que fumam durante a gravidez, com o eczema alérgico.

Também o tabaco parece ser responsável por problemas de comportamento nos 3 primeiros anos de desenvolvimento da criança (agressividade, oposição, agitação).
 

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Tuberculose

Tuberculose: uma doença infecciosa

Hoje, o medo e a morte associados à tuberculose (TB) são uma sombra comparando com tempos idos.

Os agradecimentos são dirigidos à evolução verificada na Medicina e às medidas adoptadas para combater esta doença infecciosa que, todavia, ainda existe e não deve ser descurada.

Decorria o ano de 1862 quando foi construído o primeiro sanatório para tratamento da tuberculose em Portugal. Situava-se no Funchal, na Ilha da Madeira.

Anos volvidos, em 1899, a rainha D. Amélia patrocinou uma fundação que detinha uma rede de hospitais e sanatórios, em todo o País, onde os doentes e os respectivos familiares eram acolhidos. Em 1946, a fundação tornou-se num instituto público.

Desde então, a luta contra esta doença beneficiou sempre de apoio político, social e público, assim como de financiamentos destinados à terapêutica.

É, inclusive, uma patologia recordada anualmente no Dia Internacional de Luta Contra a Tuberculose (24 de Março) e no Dia Mundial da Tuberculose (25 de Março).

A infecção provocada pela tuberculose já não assume as mesmas proporções de outrora. Nem tão pouco a mortalidade se aproxima de tempos idos. Quando comparada com outras patologias, como a SIDA por exemplo, é facilmente combatida.

Não deve, contudo, ser descurada, pois ainda representa um perigo para a saúde.
 

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Tuberculose: a doença dos pulmões

«A tuberculose é uma doença infecciosa que atinge preferencialmente os pulmões (TB pulmonar). Mas num terço dos casos pode também afectar outros órgãos (TB extrapulmonar)», indica o Dr. João Costeira, pneumologista do Hospital Pulido Valente.

«Normalmente, desenvolve-se por duas etapas, sendo a primeira o contacto entre o bacilo de Koch (agente que provoca a infecção) e o hospedeiro.»

«Na segunda fase poderá dar-se a evolução para doença, o que só acontece em 10% dos casos» acrescenta o especialista.

É o normal contacto entre as pessoas o principal responsável pela transmissão do bacilo. Ao falar ou ao tossir o doente expele partículas para o ambiente circundante.

O receptor, ao inspirar o ar, pode ser contagiado e, posteriormente, se desenvolver a doença (TB), transmitir aos demais a infecção.

A tuberculose pulmonar manifesta-se através da tosse, regra geral associada a expectoração com vestígios de sangue ou não, emagrecimento, cansaço, febre e sudação nocturna. A sintomatologia da tuberculose extrapulmonar depende bastante dos órgãos afectados.

«Há factores que podem contribuir para aumentar o risco de contrair esta doença, que estão relacionados com o hospedeiro e o seu contexto sociofamiliar» refere João Costeira, enumerando os principais grupos de risco:

«Indivíduos que estão em contacto com os doentes (familiares, profissionais de saúde), toxicodependentes, seropositivos ou doentes com SIDA, imigrantes oriundos de zonas com elevada prevalência de TB e reclusos.»
 

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Tuberculose: 95% dos casos são tratáveis

Quando se foi afectado por esta doença infecciosa nada mais resta que aderir ao tratamento.

«Actualmente a tuberculose é tratável em 95% dos casos. A terapêutica é feita com antibacilares e para ser eficaz, os fármacos devem ser tomados num regime apropriado e deve haver uma boa adesão por parte do doente», revela o pneumologista, sublinhando que «há uma certa dificuldade no tratamento dos idosos e dos doentes com SIDA».

O abandono do tratamento ou a toma irregular da medicação está na origem do insucesso da cura. Além do mais, estas são também as duas principais causas do desenvolvimento da tuberculose multirresistente.

Relativamente a este tipo de TB, João Costeira explica que «é motivado por bacilos que ganharam resistências a, pelo menos, dois dos principais antibacilares».

Numa situação normal a duração do tratamento é de aproximadamente seis meses.

Dependendo da gravidade clínica da doença, o paciente pode fazer a vida normalmente. Mas, nos primeiros meses é aconselhável que fique resguardado para limitar os contactos interpessoais.

Todavia, o período do tratamento pode estende-se até dois anos se o doente abandonar a medicação e desenvolver a TB multirresistente. Nestes casos há indicação para isolamento dos indivíduos.
 

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Tuberculose: Porto é a região com maior incidência

A nível mundial, Portugal encontra-se numa posição confortável quando comparado com países onde a prevalência de TB é maior.

É o caso de África ou do Sudoeste Asiático. O mesmo não se pode afirmar a nível da União Europeia.

De acordo com os dados mais recentes, em 2004, a taxa de incidência de TB no nosso País era de 33,4% por 100 mil habitantes. Surge, assim, em quarto lugar depois da Lituânia (79%), Letónia (73%) e Estónia (42%). Valores muito superiores à média da taxa da UE (18,4%).

Por ordem crescente, Porto (52,9%), Lisboa (46,9%) e Setúbal (37,1%) são as três regiões portuguesas com maior prevalência de tuberculose, por 100 mil habitantes.

João Costeira explica a razão: «São os distritos com mais população e onde se concentram os grupos de risco. Além disso, são as regiões onde mais facilmente os doentes abandonam o tratamento, sobretudo Lisboa.»
 

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Tuberculose continua a matar

Após um considerável período de acalmia, a tuberculose volta a tornar-se um flagelo «extremamente preocupante», na expressão das autoridades responsáveis.
Completaram-se cem anos sobre a criação da Assistência Nacional aos Tuberculosos, oficializada a 3 de Julho de 1899 por um decreto da rainha D. Amélia. Esta assistência teve uma importância excepcional ao conseguir congregar meios humanos e materiais para o combate à tuberculose, com numerosas medidas, algumas das quais se mantêm ainda perfeitamente actuais.

Entre essas medidas, o relevo especial vai para os centros de diagnóstico precoce, os antigos dispensários, que continuam a ter um papel fundamental na prevenção da doença.

No entanto, a descoberta de novos medicamentos, em particular a estreptomicina (aplicada desde 1944) levou ao encerramento de quase todos os sanatórios e dispensários, que chegaram a cobrir praticamente todo o território nacional.

As novas armas do bacilo de Koch
Todavia, o bacilo de Koch, responsável por milhares de mortes no final do século e na primeira metade deste, muniu-se de novas armas e representa de novo uma grave ameaça. Hoje são-lhe atribuídas cerca de 46 mortes por cada cem mil portugueses, números que se elevam espectacularmente em Lisboa e no Porto, atingindo valores superiores a 60 óbitos. Nestas duas cidades concentra-se mais de metade do número de tuberculosos em Portugal.
Em 1998 foram notificados 4.525 novos casos de tuberculose e 568 recidivas, números que situam o nosso país na cauda da Europa e perto dos países do chamado terceiro mundo. A distribuição geográfica apresenta grandes assimetrias, com os distritos de Faro e Porto no topo relativamente à ocorrência de novos casos, seguidos por Setúbal, Braga e Aveiro, ou seja, praticamente toda a faixa litoral.

Difícil o internamento
Nos centros urbanos, a natureza social e económica das populações não proporciona a atempada detecção da tuberculose nem o seu devido combate. O contacto entre doentes continua a ser a principal e única forma de contágio, mas, devido à falta de diagnóstico, muitos portadores passam a enfermidade aos não portadores.
Estão nestas condições grupos sociais bem definidos, como os toxicodependentes, os alcoólicos, os marginais e as prostitutas.
O internamento, sobretudo para os doentes que não têm possibilidades económicas de suportar um tratamento ambulatório seria a solução desejada. No entanto, em Portugal existe hoje apenas o antigo sanatório, agora Hospital José Maria Antunes, mas o internamento é exclusivo a doentes masculinos, dada a falta de condições.

Diagnosticar, tratar
A tuberculose é uma doença progressiva, o que não significa que em muitos casos passe desapercebida e vá evoluindo com sintomas subestimados pelos doentes não esclarecidos, acabando por conduzir a formas graves que vão culminar com internamentos hospitalares, perfeitamente evitáveis se diagnosticados precocemente.
Diagnosticar e tratar precocemente é o objectivo do Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose, que entrou em vigor em Março de 1995, mas cuja realidade prática continua inexistente.
E, no entanto, duas a três semanas de tratamento são suficientes para o doente não transmitir a tuberculose.
O que acontece de facto em Portugal é que, na franja das pessoas com maiores possibilidades de contraírem a doença, não existe ainda um controlo efectivo.


Diminui a tuberculose infantil
Por outro lado, a tuberculose infantil tem vindo a diminuir nos últimos anos, particularmente as formas graves (granulía e meningite) devido à alta taxa de vacinação pelo BCG (vacina de Calmette-Guerin Atenuado) aos recém-nascidos.
No entanto, a BCG não evita a tuberculose, mas previne as formas graves e tem em média uma eficácia de cerca de 10 anos. A revisão que está a ser efectuada ao Plano Nacional de Vacinação prevê uma redução de vacinação, mas mantém a vacinação universal do recém-nascido.
A tuberculose mata, embora seja impensável morrer-se hoje de tuberculose, quando existem tratamentos eficazes e gratuitos que conduzem à cura quando correctamente utilizados e evitando formas crónicas, como a resistência aos fármacos antibacilares.

CUMPRIR O TRATAMENTO
O tratamento da tuberculose é longo, mas necessário para erradicar o bacilo. Muitos doentes que se sentem bem e aumentam de peso ao fim de um ou dois meses abandonam o tratamento. Este abandono conduz a sucessivas recaídas e a à resistência aos fármacos.
O incumprimento das indicações e do tratamento pode tornar irremediável uma doença que hoje é facilmente curável.
 

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Dia Mundial da Tuberculose

O Dia Mundial da Tuberculose comemora anualmente a data em que, em 1882, o Dr. Robert Koch apresentou a sua descoberta do Mycobacterium tuberculosis (Mt), a bactéria responsável pela tuberculose (TB).

Várias organizações por todo o mundo desenvolvem uma série de iniciativas tendo em conta que este dia é, acima de tudo, um acontecimento mediático.

A Direcção Geral da Saúde recomenda que, a nível local, se chame a atenção do público para três aspectos fundamentais:
*A situação da TB no mundo, no país e no respectivo distrito;
*Os resultados positivos dos serviços locais no controlo da doença;
*Os problemas remanescentes e emergentes, e como as pessoas podem contribuir para a sua resolução.
TB é uma doença que se transmite de pessoa a pessoa por via aérea (inalação de gotículas infectadas). Estima-se que cada doente que elimine bacilos para atmosfera infecta 10 a 12 pessoas em cada ano. Destes doentes infectados, cerca de 10% desenvolverão tuberculose-doença em qualquer altura das suas vidas.

Em 1999 foram notificados, no continente, 4552 casos novos de TB activa o que corresponde a uma incidência por cem mil habitantes equivalente à do último ano. Foram ainda notificados 560 casos com reactivação da doença.

Na última década registou-se uma tendência decrescente da incidência de casos notificados, com um decréscimo mais acentuado de 1989 a 1994 (-20,6%), e uma diminuição de 8% nos últimos 5 anos. Portugal permanece o país com maior taxa de casos notificados na União Europeia.

A incidência média nacional oculta diferenças marcadas entre distritos, quer no que respeita à dimensão global do problema, quer nas especificidades que distinguem a TB clássica da TB associada aos mais novos contornos, como sejam os casos oriundos de países de alta prevalência, os casos de co-infecção VIH e a proporção de casos de TB resistente aos anti-tuberculosos.
 

ssyssy

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Tomate

Tomate: os poderes do tomate

Sabia que a cor vermelha do tomate é importante para a sua saúde? Pois é, o tomate é vermelho porque possui um fitonutriente, chamado licopeno, que lhe atribui essa cor. O licopeno é responsável por benefícios ao nível do organismo, nomeadamente, na prevenção das doenças cardiovasculares...

Quando somos crianças, as nossas mães não se cansam de dizer-nos para comermos frutas e vegetais, embora nunca expliquem o porquê. Quando crescemos mais um bocadinho, ficamos a pensar que é pelas vitaminas e outras substâncias do género que também não sabemos explicar lá muito bem.

O papel das frutas e dos vegetais na nossa saúde tem ganho importância nas últimas décadas e estudos que relacionam determinado alimento com determinada patologia revelam alguns dados interessantes...

De facto, este interesse nos benefícios dos alimentos para a saúde remonta ao pai da Medicina, Hipócrates, autor da célebre frase: «Faz da comida o teu remédio». Mas, falemos, então, do tomate.

Um estudo publicado no Journal of Nutrition sugere que crianças com uma dieta rica em tomate apresentam uma significativa redução na taxa de mortalidade.

Vários outros estudos indicam que o consumo de tomate traz benefícios para a saúde, principalmente no que diz respeito à prevenção das doenças cardiovasculares e do cancro.

Os estudos em questão analisam uma substância presente no tomate, designada por licopeno, que não é produzida pelo organismo, sendo apenas possível obtê-la através de fontes externas.

De acordo com a Dr.ª Alexandra Bento, presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas (APN), o licopeno é «um fitoquímico, ou fitonutriente, da família dos carotenóides, que confere a cor vermelha aos produtos de origem vegetal.

Os fitoquímicos ou fitonutrientes são químicos encontrados nos vegetais e que têm efeito benéfico na saúde.

Desta forma, eles diferem do que é tradicionalmente chamado de nutriente, já que não são necessários para o metabolismo normal e a sua ausência não irá resultar em problemas de saúde por deficiência.

Contudo, «diversos estudos actuais sustentam que muitas das doenças dos países industrializados são consequência da falta de fitonutrientes na dieta» explica, salientando:

«O que é matéria de consenso e que está acima de controvérsias é que os fitoquímicos têm muitas funções benéficas no organismo.»

«Por exemplo, eles podem melhorar o funcionamento do sistema imunológico, agir directamente contra bactérias e vírus, reduzir inflamação, ou estarem associados no tratamento e/ou prevenção de cancro, doenças cardiovasculares ou outras doenças, afectando a saúde ou o bem-estar do indivíduo.»

«Os estudos científicos têm vindo a demonstrar, também, o importante papel do licopeno na prevenção do cancro da próstata.»

Investigações realizadas pelo médico americano Michael Roizen mostram que 10 colheres de molho de tomate ingeridas semanalmente podem reduzir em 50% o risco de ocorrência de 11 tipos de cancro.

Deste modo, o licopeno está presente nos produtos de origem vegetal (frutas e legumes) de cor vermelha e, por isso, está presente em grande quantidade no tomate, podendo, também, ser encontrado na melância e no morango, mas em menores quantidades.

«Quanto mais intensa for a cor vermelha do tomate, mais rico em licopeno é. Assim, podemos dizer que os tomates são, de longe, a fonte mais rica em licopeno» afirma Alexandra Bento.
 

ssyssy

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Tomate: benefícios para o coração

Ao nível do mundo ocidental, as doenças cardiovasculares são reconhecidas como a maior causa de morbilidade e mortalidade.

Apesar de factores relacionados com a idade e a predisposição genética, a presença de hipertensão, de colesterol, de tabaco e de uma alimentação pouco saudável, associada à vida sedentária e à falta de exercício físico, contribuem em grande medida para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

É desta forma que os médicos apostam, acima de tudo, na prevenção. E se essa prevenção passa por controlar, através de terapêutica, a hipertensão e o colesterol, requer igualmente a adopção de hábitos de vida saudáveis, nomeadamente no que diz respeito à alimentação.

Deste modo, o tomate tem um papel importante no que diz respeito às doenças cardiovasculares, uma vez que o licopeno é «um poderoso antioxidante», capaz de minimizar os riscos de ataques cardíacos.

O licopeno impede a oxidação do mau colesterol, o LDL, que é responsável pela formação de placas de gordura no sangue e consequente ocorrência de enfartes do miocárdio e acidentes cardiovasculares.

«Os antioxidantes são substâncias encontradas em certos alimentos (até há poucos anos os antioxidantes mais conhecidos eram a vitaminas C e E) e têm como objectivo evitar o desencadeamento de reacções químicas no organismo.»

«Combatem os radicais livres que são substâncias nocivas para o organismo – causam danos nas células –, que levam ao envelhecimento precoce, ao surgimento de cancro e doenças cardiovasculares» afirma a presidente da APN.

«Além do licopeno, o tomate é também fonte de vitamina C e de potássio, mineral importante no controlo da pressão arterial, nas contracções musculares, na saúde das artérias e na manutenção dos líquidos celulares.»

Um estudo de Harvard indicou que a ingestão diária do tomate, ou seus derivados, pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares em 30%.

O estudo comparou mulheres que consumiam, por dia, sete ou mais alimentos cuja base era o tomate, com mulheres que só faziam uma ingestão de produto por semana. Ambos os grupos tinham, na altura, ausência de doença cardíaca e os factores de risco, acima referidos, encontravam-se controlados.

A investigação demonstrou uma relação entre o aumento do consumo de licopeno, através do tomate, na alimentação e a redução no risco de doenças cardiovasculares.

O que significa que, para o organismo obter a dose adequada de licopeno, deve-se aumentar a ingestão diária do tomate, seja ele cru, cozinhado, em molho ou polpa.
 
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