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Osteoporose,Oxiurose ou Enterobiose,Outros

ssyssy

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Obstipação: mitos e concepções erradas

O problema da obstipação apresenta uma dimensão considerável, afectando pessoas por todo o mundo.

Um estudo epidemiológico, apresentado no Congresso da Semana da Doença Digestiva, em Los Angeles, que analisou a duração e a frequência de obstipação em 13.879 participantes dos «quatro cantos do mundo», mostra que 12% da população mundial sofre de obstipação.

Infelizmente, no que se refere ao tratamento, os doentes não usam as medidas terapêuticas mais eficazes, baseando-se em ideias erradas sobre a doença e sua forma de tratar.

De acordo com o artigo Mitos e Concepções Erradas sobre a Obstipação Crónica, publicado recentemente no American Journal of Gastroenterology, os obstipados acreditam que a deficiente ingestão de líquidos, o consumo de alimentos ricos em fibras e a falta de exercício físico são as principais causas de obstipação.

Mas os resultados desta pesquisa, levada a cabo por gastrenterologistas, levam a crer que não é bem assim...

Os autores concluíram que nas pessoas em que o estado desta doença é mais gravoso, a ingestão de fibras pode até intensificar a sintomatologia e que o aumento da ingestão de líquidos não proporciona um alívio significativo, excepto nos casos de desidratação.

O mesmo artigo indica os laxantes como um tratamento seguro e eficaz, não demonstrando, inclusive, qualquer evidência de que causem habituação ou dependência.

Neste sentido, torna-se essencial adoptar medidas correctas de tratamento para que o problema não se agrave.

«Os laxantes são uma opção terapêutica», afirma Sandra D’Abril, alertando: «É importante que o doente consulte o seu médico, pois só este profissional saberá indicar qual o laxante mais adequado.»

«Além do mais», conclui, «existem doenças que podem causar a obstipação, ou seja, esta pode ser apenas uma das manifestações de uma outra patologia».
 

ssyssy

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Obstipação: as queixas prolongadas podem esconder outras doenças

Vulgarmente conhecida como prisão de ventre, a obstipação resulta numa situação incomodativa, geradora de mal-estar.

A obstipação é uma situação que, em boa parte dos doentes, ocorre desde a infância, e se vai (ou não) agravando com a idade. É mais comum nas mulheres por várias razões, como a maternidade, um tipo de vida mais sedentário… ou a mulher queixa-se mais…

Há sintomas acompanhantes da obstipação, que diferem de doente para doente e que podem ser traumatizantes, sobretudo quando surge uma constante sensação de peso no abdómen.

«A designação de obstipação será a dificuldade ou a não passagem de fezes durante algum tempo», indica o Dr. António Marques, gastrenterologista do Hospital de Santa Maria.

No entanto, o médico ressalva que «é uma definição extremamente variável, pois o ritmo do trânsito intestinal varia de pessoa para pessoa por diversas razões: os intestinos não são todos iguais, o estilo de vida de cada um é muito variável, como o são as diferenças na alimentação, etc.».

Existem, pois, condicionantes com implicação directa ou indirecta na funcionalidade do intestino. E porque não é um órgão isolado, torna-se muito dependente de tudo o que vai acontecendo ao longo do dia.

Assim, e de acordo com António Marques, não se pode definir obstipação, de forma igual para todos os obstipados. E devem-se considerar duas situações distintas.

«Uma situação ocorre quando, habitualmente, não se tem vontade de evacuar, podendo permanecer-se muitos dias sem o fazer. Ao fim de algum tempo, resulta um certo inchaço, uma sensação de peso no abdómen e mal-estar. Neste caso, o doente tem de recorrer a algo que o ajude a evacuar», diz o gastrenterologista, continuando:

«A outra situação acontece quando se tem um trânsito intestinal irregular, mas que a partir de determinada altura se dá uma modificação: o doente fica mais dias sem evacuar ou sofre uma alteração no tipo das fezes (mais duras ou mais finas) e isto implica pesquisarmos o porquê dessa alteração.»
 

ssyssy

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Obstipação: uma «laxante» solução

Apesar de a prisão de ventre não matar, mói. E de que maneira... para certos indivíduos!

Para que um eventual e constante atazanar não prejudique o bem-estar, urge não deixar que o problema atinja as piores consequências. Encaixa-se nestas consequências a intolerabilidade para trabalhar ou dialogar, pois se a qualidade de vida é afectada e se o doente não se sente bem a nível físico, dificilmente se sentirá bem para algumas tarefas do quotidiano.

Como nem todas as obstipações são iguais e as queixas são diferentes, também nem todas as formas de as resolver são iguais.

«Não deve cada um resolver o problema por si, pois há pequenas variações pontuais. É necessário medicar uma pessoa que tem constantemente dores ao fim de três dias sem evacuar, por exemplo.

Noutros casos, temos de fazer exames clínicos para perceber se existe alguma anomalia dentro do próprio intestino. Queixas mais prolongadas, sobretudo nas pessoas mais idosas, podem esconder outras patologias», adverte António Marques.

Para quem somente sofre de obstipação, o tratamento passa essencialmente pelo uso de algum tipo de laxantes. Porém, antes de uma eventual automedicação, é aconselhável consultar o médico assistente.

«Para algumas pessoas, recorrer aos laxantes pode ser uma questão psicológica», comenta o especialista, exemplificando:

«Se um indivíduo que, regra geral, evacua de forma regular, num determinado dia não o consegue, pode ficar preocupado e, por isso, querer tomar um laxante para provocar a evacuação.»
 

ssyssy

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Obstipação: mais vale prevenir...

Na perspectiva deste gastrenterologista, além de se tratar, é fundamental prevenir a obstipação.

«Quando se tem vontade de evacuar não se deve esperar. Às vezes, não é possível – porque, por exemplo, se está numa reunião ou com um trabalho a decorrer –, mas assim que se volte a ter vontade não se deve evitar.

O intestino não tem raciocínio próprio e se se puder resolver o problema de imediato é melhor para o intestino, porque se facilita o seu funcionamento, e, claro, para o bem-estar da pessoa», menciona António Marques, referindo-se a uma das muitas medidas preventivas da obstipação.

E aponta outras duas: «A quantidade de líquidos ingeridos durante o dia também é muito importante, assim como a maneira como se fazem as refeições e o tipo de alimentos ingeridos.

Hoje em dia, as pessoas comem à pressa, sendo-lhes fácil ingerir comidas mais secas, provocando uma variação no funcionamento dos intestinos. Principalmente, aqueles que têm um intestino irregular, devem comer sentados e calmamente (pelo menos, ao jantar) para compensar a correria durante o dia.»

Ter uma alimentação rica e variada é outro imperativo. A consequência, como não poderia deixar de ser, será o normal funcionamento do intestino.

Ainda no que diz respeito à prevenção, há outros dois aspectos a interiorizar. Eles são o combate ao sedentarismo e, claro, ter uma actividade física regular.

«É importante fazer-se o esforço de andar um pouco a pé após o almoço e o jantar», aconselha António Marques, que não resistiu em salientar outra útil sugestão:

«Quem está obstipado deve beber um copo de água (sem estar fria ou quente) logo de manhã. Esta é uma medida óptima para lubrificar o intestino.»

O especialista conclui que «a forma como o doente aceita, ou não, o seu intestino e se habitua a conviver com ele é muito importante. Mas a obstipação não deixa de ser uma doença. Como tal, tem de fazer a sua prevenção e, quando necessário, deve fazer tratamento. É também importante não esquecer que à obstipação recente pode estar associado um acontecimento complicado».
 

ssyssy

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Obstipação: gases e obstipação
Beber líquidos é uma medida preventiva para a obstipação. Porém, nem todos os líquidos são aconselháveis.

«São de evitar os gasosos. Se, por um lado, dão uma sensação de plenitude e de ajuda numa digestão mais difícil, por outro lado, pode levar a uma acumulação de gases – o organismo absorve mal o gás», diz António Marques.

Abdómen distendido, sensação de enfartamento, dores e mal-estar é o que resulta da acumulação de gases, em especial se aliada a um trânsito intestinal lento ou a um intestino que funciona de uma forma obstipada. Estes sintomas acentuam quando as pessoas não expelem os gases porque não lhes é oportuno.

«Se as pessoas percebem que, na sua alimentação habitual, existem alimentos susceptíveis de provocar gases devem evitá-los», adverte o especialista.

O gastrenterologista não arrisca, porém, em afirmar que alimentos possam contribuir para a acumulação de gases, pois é muito variável de pessoa para pessoa.

Contudo, indica que «a maior parte das situações deve-se à grande quantidade de alimentos ingeridos – tente-se fazer várias pequenas refeições ao longo do dia – ao facto de se beber pouca água e de se comer pouca fruta e hortaliças. Há alimentos mais propensos que outros, tais como o pão em excesso, alguns produtos lácteos, as refeições pesadas, as frutas secas, o abuso dos molhos ou os enchidos».

António Marques avança outro conselho, que atenua a acumulação de gases, ao mesmo tempo que contribui para o melhor funcionamento do intestino:

«Deve-se variar o tipo de alimentos ao longo das semanas ou dos dias. Por exemplo, em vez de todos os dias se comer os mesmos flocos ao pequeno-almoço, deve-se comer, num dia duas torradas com manteiga e um copo de leite e num outro dia fruta e um iogurte. Assim como se devem variar as refeições principais, nos seus constituintes».
 

ssyssy

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Obstipação

A obstipação é uma irregularidade de que ninguém gosta de falar. É pessoal e um pouco embaraçoso.

Mas se é um dos milhões de pessoas que sofre de obstipação fique a saber que existem maneiras de melhorar substancialmente essa situação.

A primeira coisa que têm que perceber é que o termo "regular" é relativo. Cada um tem o seu próprio ritmo natural. Se pedir as pessoas para definir regularidade vai concerteza obter pelo menos 4 respostas diferentes. A regularidade pode ir de 3 vezes ao dia até 3 vezes por semana, dependendendo das pessoas.


A obstipação tem muito a ver com os níveis de conforto, alimentação, etc.

Deve consultar o médico nas seguintes situações:

Uma súbita alteração nos hábitos.
Obstipação que dure mais que uma semana.
Sangue nas fezes.
Dores durante a evacuação.
Distensão anormal do estômago.
Alguns conselhos de ordem prática:

Exercício (explica a razão dos sedentários e as pessoas imobilizadas por longos períodos sofrem mais de obstipação).
Beber líquidos ajuda a aliviar ou prevenir a obstipação.
Não force. Se existe vontade de defecar faço-o rapidamente (devido a vida cada vez mais agitada muitas pessoas não querem utilizar sanitários públicos)
Conheça a medicação que toma, muitos medicamentos provocam obstipação como efeito secundário.
Alimentação rica em fibras e equilibrada (a carne, Frango, peixe são alimentos ricos em fibras).
Coma pelo menos 5 tipos diferentes de frutas e vegetais por dia.
Coma cereais se possível ao pequeno almoço.
 

ssyssy

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Porque engordamos?

Porque engordamos?


O nosso peso nem sempre está relacionado com o que comemos. Um mau estar psicológico pode estar por detrás de um aumento de peso
A comida é um refúgio tal como o cigarro, o álcool e a droga, só que é mais aceite que o cigarro, menos prejudicial que o álcool (pelo menos a curto prazo), e certamente não tão reprovável quanto a droga. Um distúrbio psicológico ou um mau estar em geral pode nos levar a comer mais que o necessário.


Recorrer ao alimento é uma das maneiras mais simples e aparentemente gratificantes para anestesiar a ansiedade, o stress, as frustrações e as tensões ocultas. Por conseguinte, todo o comportamento alimentar inadequado é sintoma de um desequilíbrio interior mais profundo e complexo, que provoca em nós um relacionamento magoado pelas nossas emoções, dando início a um círculo vicioso depressão-alimento, difícil de extinguir.



Portanto, se quisermos resultados no emagrecimento e manutenção do peso ideal, temos que realizar uma reflexão profunda. Um dos problemas mais frequentes nas dietas é o emagrece-engorda, que além de prejudicial do ponto de vista estético e da saúde, deixa diversos ginásios e institutos estéticos mais ricos enquanto você fica mais pobre.


Veremos agora alguns factores que podem estar a interferir neste caso:


a) A solidão
O alimento está relacionado com uma vivência emocional muito intensa (fome-desconforto, alimento-prazer). Algumas mães não suportam a angústia da separação de seus filhos. O bebé, inconscientemente, reduz as suas necessidades naturais de explorar o ambiente, e mais tarde diminui as suas actividades e contactos com outros, principalmente quanto ao sexo.

A criança obesa geralmente é desajeitada, superprotegida, e aos poucos transforma-se num adulto passivo, inibido, carente de aprovação e amparo. A consquência é a solidão. Pode também ocorrer em situações ocasionais, como separações, divórcio ou luto na família. O indivíduo estaria tentando a preencher esse vazio com a alimentação.


b) A vulnerabilidade
Em muitos aspectos, os quilos em excesso representam uma concha protectora contra a ansiedade e a ameaça de destruição, dando ao mesmo tempo uma sensação de força. Estas pessoas vivem com uma constante sensação de vulnerabilidade, quando apenas a contribuição energética seria o meio de sanar o problema.


c) O álibi
É quando o indivíduo estrutura um álibi incontestável que o autoriza a evitar situações geradoras de ansiedade e lhe permita escapar ao julgamento dos outros. Isto nada mais é do que medo de não se encontrar à altura dos desafios, de desiludir expectativas e de não suportar confrontos.


d) Problemas relacionados com o sexo
Ao não conseguir gerir as suas próprias emoções, o indivíduo procura evitar o mundo desconhecido e ameaçador dos instintos. Além disso, como forma de defesa, pode estar substituíndo o prazer do sexo pelo da alimentação.


e) A necessidade de espaço
Frequentemente, o aumento de peso está relacionado com o desejo inconsciente de reivindicar o seu próprio espaço, perante a mãe ou o pai que sufocam, ou ao parceiro que invade seu espaço.


f) A necessidade de criar raízes
Seria a necessidade de oferecer resistência, estar mais plantado no chão, aprofundar raízes, resistir aos problemas.
 

migel

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CrianÇas Afectadas Pelo Ozono

CRIANÇAS AFECTADAS PELO OZONO


MUDANÇAS CLIMÁTICAS CAUSAM ELEVADO NÚMERO DE DOENÇAS COM INCIDÊNCIA NAS CRIANÇAS

A qualidade do ar tem vindo a tornar-se um assunto cada vez mais preocupante uma vez que os problemas ambientais multiplicam-se um pouco por todo o mundo, mas a ameaça do ar que nos rodeia provocou mudanças climáticas que mais que pôr em risco todo o ecossistema causam marcadas implicações na saúde das populações, nomeadamente ao nível das doenças respiratórias. As crianças e os jovens são um dos grupos mais afectados, já que, por exemplo, a incidência de asma nas crianças aumentou 23% nos últimos anos, sendo o ozono dos factores que mais contribui para esta situação. Esta e outras problemáticas ambientais vão ser discutidas durante a apresentação do Relatório da ONDR no dia 22 de Novembro pelas 14.30 na Fundação Calouste Gulbenkian.

As doenças alérgicas estão em claro crescimento e atingem todas as idades com grande incidência nas crianças e jovens, atingindo globalmente um terço da população portuguesa. A rinite aumentou 20% no grupo dos 6-7 anos, e 29% no grupo dos 13-14 anos. Noutros estudos foram encontradas prevalências de 40% num grupo dos 15 aos 25 anos e de 26% no grupo acima dos 25 anos.
Portugal tem condições de grande exposição solar na maior parte dos dias e zonas urbanas e industriais com importantes concentrações de poluentes (partículas, radicais de azoto e hidrocarbonetos, estão assim criadas as condições para a produção do ozono e em 10 a 15% dos dias são atingidos níveis superiores aos considerados seguros. Estudos realizados pelo Observatório Nacional de Saúde na cidade de Lisboa sobre mortalidade, apontam no sentido do ozono ser o poluente que mais contribui para o aumento do risco de morrer por doença respiratória.

Fonte:pharmaedia
 

migel

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Combata A Obesidade E Previna A Diabetes

Breeze2


COMBATA A OBESIDADE E PREVINA A DIABETES

Segundo a Sociedade Portuguesa de Diabetologia 6,5% da população portuguesa sofre de diabetes e uma das principais causas é a obesidade. O risco de desenvolver a doença é três vezes maior nos indivíduos com peso acima do normal. A Fundação Portuguesa de Cardiologia acrescenta que mais de dois terços dos diabéticos morrem de doença cardiovascular.
O controle do peso e a actividade física são os factores mais importantes no tratamento, mas para que este seja completo é fundamental o controle dos níveis de açúcar no sangue. A auto-avaliação pode ser assegurada com medidores como o Ascencia® BREEZE2, da Bayer Divisão Diabetes, que evita até 46% de erro nos resultados. É ainda o primeiro medidor a receber a menção “Ease of Use” da Arthritis Foundation.

Com o Ascencia® BREEZE2 a medição é feita apenas com um microlitro de sangue e em apenas 5 segundos. É ergonómico, tem visor de leitura fácil, botões de função única e não são necessários códigos. As tiras reagentes estão incluídas num disco que se insere na máquina, não havendo assim perdas nem manuseamentos desnecessários.

Em Portugal, calcula-se que existam entre 400 a 500 mil pessoas com diabetes. É uma doença crónica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue - a hiperglicemia. Existem vários tipos, sendo a mais frequente a de Tipo 2 ou Não-Insulino Dependente. A Tipo 1 ou Insulino-Dependente é mais rara e atinge, na maioria das vezes, crianças ou jovens.

A Bayer apoia os consumidores em 100 países através de um conjunto de testes moleculares, de laboratório e sistemas de diagnóstico e serviços. Desde a introdução dos testes clínicos em 1941. A empresa mudou a forma de lidar com a doença quando, em 1969, introduziu o primeiro teste portátil de glucose. Hoje, através da família Ascencia®, sistemas de controlo da diabetes, a Bayer ajuda os doentes a levarem a vida com menos dificuldades.

Fonte:Inforpress
 

migel

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SNS: Relatório sobre oftalmologia apresentado em Fevereiro

SNS: Relatório sobre oftalmologia apresentado em Fevereiro

Um relatório sobre os actuais recursos humanos e materiais da área da oftalmologia no Serviço Nacional de Saúde deverá ser apresentado a 20 de Fevereiro ao ministro da Saúde, segundo despacho hoje publicado em Diário da República.
O diploma, assinado pelo governante, indica a criação de um grupo de análise sobre o funcionamento desta especialidade médica, cuja «situação actual das listas de espera para consultas e cirurgias, sobretudo, em primeira consulta, é incompatível com um aceitável serviço público».

As causas para esta situação relacionam-se quer com a oferta, quer com a procura.

«Do lado da oferta, (há) escassez de especialistas, de tempos operatórios, de organização, a par de baixos ritmos de actividade», enquanto do lado da procura, o texto refere a «crescente necessidade pelo envelhecimento da população e pela maior consciência dos cidadãos face à disponibilidade de meios tecnológicos para melhorar a capacidade de visão».

Face ao prolongado período de formação e às dificuldades de inserção de oftalmologistas de outros países, o ministro Correia de Campos afirma que «estas dificuldades apontam» para a revisão dos modelos de funcionamento, nomeadamente numa organização de sistemas de trabalho «baseados em incentivos ao desempenho, com garantias de qualidade» e que respondam à procura.

Sobre os profissionais estrangeiros, o ministro refere que «importar equipas de oftamologistas de outros países é a única solução atraente mas que pode não ter sucesso garantido, dada a rigidez das estruturas de acolhimento e a dificil inserção no contexto profissional, social e cultural».

Entre a lista de possíveis modelos indica-se a Criação de Centros de Responsabilidade dentro dos Hospitais, «com incentivos profissionais e remuneratórios ao melhor desempenho tanto em quantidade, como em qualidade», criação de sociedades anónimas nos principais hospitais de gestão empresarial ou contratualização com unidades exteriores aos hospitais.

O documento também indica a hipótese de continuar a aproveitar as bases existentes dos actuais mecanismos de incentivos, como dedicação exclusiva, horas extraordinárias e mobilidade remuneratória alternativa prevista para o Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia.

Em meados de Setembro, o ministro revelou ter começado a estabelecer contactos com médicos estrangeiros no sentido de diminuir a lista de espera cirúrgica em oftalmologia em Portugal, mas não sem adiantar mais pormenores.

As declarações de António Correia de Campos surgiram depois de se saber que em Vila Real de Santo António, no Algarve, 14 pacientes, alguns dos quais há anos em listas de espera para operações, iriam para Cuba para serem submetidos às cirurgias, pelas quais esperaram cerca de 15 dias.

Na altura, o governante referiu ainda que as listas de espera para cirurgia a partir de consulta «não são nada de extraordinário» e que o «drama» está na primeira consulta.

Para sustentar essas declarações, citou um relatório da inspecção-geral de finanças sobre o desempenho de unidades da especialidade por todo o país, no qual são revelados «números preocupantes», apesar de também entender que as «extrapolações têm sempre algum risco».

«Esses números dizem que se todos os oftalmologistas do país fizessem mais meia consulta por dia, nós resolvíamos em menos de um ano os problemas das listas de espera em oftalmologia. Dizem também que se cada dois médicos oftalmologistas, [embora seja] evidente que nem todos fazem cirurgia, mas se fizessem mais 0,6 intervenções cirúrgicas por dia nós teríamos o problema das listas de espera cirúrgicas resolvido», adiantou.

Em resposta, a Ordem dos Médicos acusou o ministro de analisar com «profunda ignorância» a actuação dos oftalmologistas, referindo que só cerca de 50 por cento dos médicos especialistas em oftalmologia trabalha no SNS devido à deterioração das condições de trabalho.

A Ordem defende que os comentários de Correia de Campos, «impossíveis por má fé ou intuito insultuoso sobre os médicos, resultam necessariamente quer da superficialidade de análise quer de profunda ignorância da matéria sobre a qual se pronunciou».

Diário Digital / Lusa

18-12-2007 14:05:00
 

nita_vsc

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Quando a cirurgia de obesidade é necessária

Segundo o especialista, a operação é necessária porque não há tratamento clínico eficaz para portadores de obesidade mórbida, uma doença crônica que traz complicações sérias - como diabetes, hipertensão, cardiopatias e colesterol alto - e pode levar a morte. "Mesmo que o portador mude seus hábitos alimentares, faça regime e exercícios, ele não consegue emagrecer e manter o peso sem o auxílio de remédios. O corpo humano tende sempre a voltar para o seu maior peso", explica.

Para identificar o nível de obesidade, diz Pareja, divide-se o peso do paciente em quilos pela sua altura ao quadrado, o que resulta no índice de massa corpórea (IMC). Ele define que são considerados obesos mórbidos aqueles que têm o IMC acima 40 (ou seja, estão 40 quilos acima do seu peso ideal), superobesos, os que têm o IMC acima de 50, e obesos moderados, os que têm o IMC entre 30 a 39,9. "Enquanto uma pessoa sedentária engorda em média um quilo por ano, o obeso engorda entre 5 e 6 quilos", destaca.

Presidente da Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Obesidade, Pareja ressalta que a maioria dos obesos se enquadra no caso de obesidade mórbida, mas que a cirurgia também é indicada para obesos moderados que sofram de doenças cardiopulmonares ou de diabetes graves. "Os superobesos também devem operar, mas precisam antes perder 10% do peso atual para diminuir os riscos da cirurgia", completa.

O especialista afirma que os riscos de morte durante as cirurgias - que diminuem o tamanho do estômago e a capacidade de absorção de alimentos - variam entre 0.3% e 1,5%, dependendo do caso, e são menores do que as chances do obeso morrer por complicações causadas pela gordura.

Estima-se que a taxa de mortalidade entre os obesos é 12 vezes maior em adultos, entre 25 e 40 anos, quando comparada a indivíduos de peso normal. "Chega a um ponto em que o doente não dorme mais por causa das dificuldades respiratórias, não sai mais de casa, fica deprimido, à margem da sociedade, não anda porque os ossos não agüentam o peso, e morre, geralmente, por doenças cardiovasculares", afirma Pareja.

Ele contrapõe: "Com a operação o paciente perde cerca de 80% do peso em excesso, diminui ou elimina seu colesterol, assim como todas as outras doenças associadas ao coração".

De acordo com o cirurgião, no Brasil há cerca de 1 milhão de obesos, mas são nos Estados Unidos, com 61% da população adulta e 15% da infantil obesas, que estão registrados os maiores números de obesidade. "Só em 2001, mais de 300 mil americanos morreram de obesidade", aponta.

Segundo o especialista, a obesidade pode ser causada por maus hábitos alimentares, distúrbios hormonais, metabólicos ou neurológicos, mas em 70% dos casos os fatores genéticos são determinantes no desenvolvimento da doença. Entre os fatores psicológicos, a principal causa é a depressão e a perda da auto-estima, casos que ocorrem em 90% dos obesos mórbidos, e em 25% da população de peso normal.

Para os que necessitam fazer a cirurgia, José Carlos Pareja aconselha que, antes, avaliem se a clínica ou hospital tem uma equipe multidisciplinar, de médicos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos. "A obesidade é uma doença que afeta o organismo todo. Se não for tratada de maneira global, os resultados não serão satisfatórios", reforça.
 

ferny

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Grunge

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Obesidade-Como tratar

Obesidade-Como tratar


Formas de Tratamento

As formas de tratamento normalmente mais utilizadas são duas: um plano alimentar com restrição calórica, combinado com uma actividade física adequada ou o plano alimentar com restrição calórica e a actividade física, combinadas com terapêutica com medicamentos.

Terapêutica com Medicamentos
Actividade Física
Terapêutica Alimentar
Modificações do estilo de vida


A esmagadora maioria dos autores concorda que o tratamento da obesidade deverá passar por uma série de medidas reeducativas. Estas medidas vão desde o comportamento e hábitos alimentares, à alteração de estilos de vida sedentários em que a população faz cada vez menos exercício, ao mesmo tempo que aumenta o consumo de gorduras.

Existem evidências claras de que uma perda de peso moderada e mantida, de apenas 5% a 10% do peso corporal inicial, é suficiente para proporcionar melhorias clínicamente significativas das comorbilidades associadas à obesidade. Diversos estudos demonstraram que uma perda de peso modesta está associada à redução da pressão arterial, à melhoria da sensibilidade à insulina e do controlo glicémico e a um perfil lipídico menos aterogénico.

Em face destas evidências clínicas, directrizes recentes enfatizam a perda de peso moderada como sendo um objectivo adequado e realista para o controlo do excesso de peso e não o atingimento de um suposto peso ideal, muitas vezes impossível de conseguir.

Segundo a Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO):
"O objectivo do emagrecimento deverá ser a perda de massa gorda e não a perda de água e músculo, pelo que a redução deve ser lenta e acompanhada de exercício físico; e não se deve contemporizar com o desejo de um peso baixo incompatível com a saúde. As pequenas perdas de massa gorda estão associadas a melhorias metabólicas significativas. Assim, o objectivo não deverá ser a obtenção do peso de referência, pois este é apenas um número, mas sim a redução possível atendendo a múltiplos factores."
Acompanhamento

O acompanhamento deve levar-se a cabo da seguinte forma:


Deve ser efectuado de forma regular;

O ritmo de perda de peso dependerá dos casos mas, no geral, uma perda de 2 a 4 kg/mês será adequada (em função do peso inicial do indivíduo), sendo que durante as primeiras semanas se perdem quantidades importantes de água e glicogénio e menos gordura. Posteriormente, as perdas são preferencialmente de gordura. É mais importante medir o perímetro da cintura do que apenas o peso, para saber se está a haver perda de massa gorda. Um emagrecimento correcto mede-se em centímetros, mais do que em quilos;

Uma perda inferior a 0,5 kg por semana pode desmotivar o indivíduo, ao fazer com que o tratamento se prolongue por muito tempo. A verificação da diminuição do volume, ou seja de gordura, ajuda a motivar o doente;

Uma vez alcançado o peso desejado, as necessidades energéticas serão menores, pelo que se deverá readaptar a ingestão de calorias para evitar que o peso seja recuperado, conseguindo a sua manutenção.

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Abraço
 

migel

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Tratou-se da obesidade e ganhou melhor memória

Tratou-se da obesidade e ganhou melhor memória

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Uma boa surpresa Foi uma surpresa, mas uma boa surpresa. Um grupo de investigadores canadianos estava a tentar uma nova terapia, para debelar um caso desesperado de um doente com obesidade mórbida, através de estimulação cerebral directa, e acabou por lhe melhorar inesperadamente o desempenho da memória.
O caso é relatado no último número dos Annals of Neurology por médicos do Toronto Western Hospital. A equipa adianta que esta pode vir a ser uma forma de melhorar os problemas de memória que afectam as pessoas que têm doenças como a de Alzheimer.
Os médicos decidiram tentar a estimulação cerebral, com a implantação de eléctrodos no hipotálamo do doente, uma zona do cérebro ligada a diferentes funções. Recuperado da operação, e iniciada a estimulação, o homem começou a ter desempenhos de memória inesperados. Só não se sabe se conseguiu emagrecer.

Fonte:Açoriano Oriental

 

migel

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Oftalmologia: Portugal tem capacidade instalada para resolver problemas - especialist

Oftalmologia: Portugal tem capacidade instalada para resolver problemas - especialista

4 de Fevereiro de 2008, 14:48


Lisboa, 04 Fev (Lusa) - O Sistema Nacional de Saúde tem "capacidade instalada" para responder a doenças oftalmológicas, mas é necessário optimizar uma rede, na qual "cerca de 50 por cento" dos hospitais não recorreram ao sistema de combate às listas de espera, segundo especialista.
Florindo Esperancinha, membro do grupo designado pelo ex-ministro da Saúde Correia de Campos para diagnosticar a área da Oftalmologia, falava à Lusa no mesmo dia em que o município de Vila Real de Santo António anunciou ter assinado um novo protocolo com o Ministério da Saúde de Cuba para possibilitar operações a cataratas a munícipes carenciados.
A mesma fonte comentou que aproximadamente metade dos serviços oftalmológicos (46) não recorreu ao Sistema Integrado de Gestão de Inscritos em Cirurgia (SIGIC) quando "os profissionais estavam dispostos a fazê-lo".
Segundo o despacho de Correia de Campos, o relatório sobre os actuais recursos humanos e materiais do sector deverá ser entregue à tutela até ao próximo dia 20.
"Temos o relatório praticamente concluído e sabemos que se podem fazer mudanças nos modelos de funcionamento e organização dos serviços, mas são decisões que cabem às administrações dos hospitais e que em qualquer momento as podem colocar em prática", disse Florindo Esperancinha.
Instado a comentar o novo protocolo assinado entre o município de Vila Real de Santo António e o Ministério da Saúde de Cuba, o especialista sublinhou a existência de soluções dentro do SNS, que passam pelo SIGIC e contratualização externa de profissionais pelos hospitais.
"Há capacidade instalada e existem recursos humanos suficientes. Não faz sentido recorrer a essas soluções externas. No SNS, nos últimos seis meses foram operados 22 mil de 23 mil casos de cataratas e entretanto surgiram outros tantos, o que indica uma lista média de espera de seis meses neste momento, sem proceder a quaisquer alterações às condições que existem no terreno", sublinhou o oftalmologista.
O especialista lembrou que este seu comentário "enquanto técnico, sem sequer contempla o sector privado". "O próprio SIGIC prevê um cheque-cirurgia quando o SNS não dá respostas num período estipulado, mas o SNS tem capacidade pode resolver a situação", lembrou.
PL.
Lusa/fim
 

migel

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Saúde: Cidadãos saudáveis saem mais caros aos Estados do que obesos e fumadores

Saúde: Cidadãos saudáveis saem mais caros aos Estados do que obesos e fumadores

5 de Fevereiro de 2008, 00:10


Londres, 05 Fev (Lusa) - Combater a obesidade e o tabagismo pode salvar vidas mas não poupa dinheiro, revelaram hoje investigadores, assinalando que acaba por sair mais caro cuidar de uma cidadão saudável que viva muitos anos.
Ou seja, o estudo holandês - publicado no boletim da Biblioteca Pública da Ciência Médica - mostra que, se uma pessoa viver mais anos, torna-se mais dispendiosa para o Estado.
No âmbito do estudo foram criados modelos para simular a longevidade de três grupos: os saudáveis, os obesos e os fumadores.
Os investigadores concluiram que, entre os 20 e os 56 anos, os obesos são o grupo que mais caro sai ao Estado. Porém, como os obesos e os fumadores morrem geralmente mais cedo, acabam por ser menos "pesados" para os Governos do que os cidadãos saudáveis, que vivem mais anos.
Por exemplo, se um fumador contrair cancro do pulmão, ele morre dentro de pouco tempo, enquanto se viver muitos anos pode vir a sofrer de Alzheimer, doença de "longo prazo" que fica mais cara ao sistema.
As conclusões contrariam o discurso político de que a obesidade iria custar milhões de euros aos Estados nos próximos anos mas, mesmo assim, a Associação Internacional para o Estudo da Obesidade defende que a doença deve continuar a ser combatida pela sua gravidade, ainda que possa não ter o impacto económico que se imaginava.
HSF.
Lusa/fim
 

migel

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Autarquias aliam-se contra a obesidade

Autarquias aliam-se contra a obesidade

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Viana do Castelo, Fundão, Montijo, Oeiras e Seixal vão realizar estudos nas escolas A Câmara Municipal de Viana do Castelo vai assinar, no próximo dia 11 de Fevereiro, um protocolo com a Direcção-Geral da Saúde (DGS), para criar, juntamente com as autarquias do Fundão, Montijo, Oeiras e Seixal, uma Plataforma Contra a Obesidade, anuncia o site da câmara vianense.

O protocolo visa a criação de um estudo sobre obesidade nas escolas do ensino pré-primário e primeiro ciclo do ensino básico, com o objectivo de fomentar opções alimentares saudáveis, criar condições para a prática da actividade física e construção de um meio ambiente urbano adequado.

Segundo informação divulgada pelo site da câmara de Viana, «o protocolo, efectuado em parceria com a Universidade Atlântica - Centro de Investigação em Dinâmicas Sociais e Nutrição, vai ao encontro aos objectivos da Carta Europeia Contra a Obesidade e, em Viana do Castelo, surge na sequência da política que tem vindo a ser desenvolvida pelo Gabinete Cidade Saudável. O protocolo, que implica uma comparticipação financeira anual de 6.200 euros, vai começar a ser implementado em algumas escolas piloto do concelho».

Fonte:Sapo (Saúde)


 

migel

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Descoberta pode ajudar no tratamento da obesidade

Descoberta pode ajudar no tratamento da obesidade
Uma equipa de cientistas britânica diz ter identificado duas proteínas responsáveis pelo controlo da expansão do estômago, sugerindo que esta descoberta pode ajudar no tratamento de problemas relacionados com a obesidade. O estudo, publicado na edição de Março da revista científica “Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics” e divulgado pela BBC, sugere que as proteínas P2Y1 e P2Y11 regulam o relaxamento do estômago, para que o órgão possa acomodar refeições grandes.

Os investigadores da University College London explicam que o estômago humano tem um volume interno de 75 mililitros, mas, ao relaxar a sua parede muscular, é capaz de expandir o volume interno para 2 litros ou mais – ou seja, quase 25 vezes o tamanho normal. A expansão do estômago é controlada pelos nervos localizados dentro da parede do estômago. De acordo com o estudo, estes nervos libertam moléculas que estimulam a actividade das proteínas P2Y1 e P2Y11, presentes nas células musculares.

Segundo a BBC, a actuação das proteínas foi observada em porcos da Índia, mas os cientistas dizem que estas também existem no estômago dos humanos. «O mecanismo de controlo do relaxamento do estômago pode representar um alvo para futuros tratamentos para controlar o peso e reverter a obesidade», disse à BBC Brian King, responsável pelo estudo.

«Estamos a procurar identificar medicamentos que possam bloquear a actividade do receptor PY211 e, portanto, prevenir o relaxamento do estômago. Ao bloquear o mecanismo do P2Y11, as pessoas teriam mais controlo sobr o que ingerem, já que o volume das refeições seria menor», explicou.

De acordo com Ian Campbell, director da organização não governamental, Weight Concern, um tratamento alternativo para obesidade seria bem-vindo, pois, como diz, as cirurgias de redução do estômago são caras e arriscadas. Além disso, apesar da eficácia de tratamentos recentes que suprimem o apetite ou reduzem a absorção de gordura, os efeitos destes medicamentos a longo prazo ainda são desconhecidos. «Nós ainda temos muito que aprender sobre o complexo modo de controlo do apetite e da ingestão de alimentos», disse o director à BBC.


Fonte:Sapo
 

nita_vsc

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emagrecer com saude

a obesidade é um problema da sociedade actual com o qual nos devemos preocupar, pois a maior parte das crianças, cda vez mais, se estao a tornar obesas e sedentarias... sempre coladas no computador e a comer.

o desporto e uma boa alimentaçao sao duas coisas essenciais para ter uma boa saude.

a maior parte das pessoas agora so come "fast food" e nem pensa o quanto é prejudicial para a saude...

como, come, come, e come...

depois reparam que ao fim a balança apresenta nos a mais uns quilinhos e que aquelas calças que tanto gostavamos ja nao nos servem.

acho que é algo mesmo preocupante.

a seguir coloco algumas coisas referentes ao assunto

cumps
:msnm_com_br006-16:
 

nita_vsc

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o que é a obesidade?O Excesso de peso e a Obesidade são diferentes graus de acumulação excessiva de gordura no corpo, de forma a poderem prejudicar a saúde.
O peso ideal não existe. O peso normal é um valor individualizado que depende de diversos factores: fisiológicos (idade, sexo, altura, etc...) genéticos, patológicos e culturais.


riscos da obesidade
A obesidade é um problema de saúde e não apenas um problema estético; é uma doença crónica tem de ser tratada como tal. Associa-se ainda a um grande número de co-morbilidades, assim como a uma redução da esperança de vida, pelo que merece toda a atenção dos técnicos de saúde.
As possíveis complicações que provêm da obesidade e do excesso de peso estão intimamente relacionadas com a distribuição de gordura no organismo e originam um conjunto de problemas a vários níveis:

Físicos: diabetes mellitus, dislipidemias, HTA, problemas respiratórios, cardiovasculares, osteoarticulares, digestivos;
Psíquicos: perda da autoestima, depressão, ansiedade, alterações do comportamento alimentar;
Sociais: isolamento social, discriminação laboral;
Económicos: em Portugal, segundo a Associação Portuguesa de Economia da Saúde, o custo directo da obesidade, em 1996, foi de 46.2 milhões de contos o que corresponde a 3.5% das despesas totais com a saúde. Em 1999 rondou os 90 milhões de contos.


Doenças associadas com o excesso de peso
Muitos doentes com excesso de peso apresentam alterações da função da insulina e do metabolismo dos hidratos de carbono, das lipoproteínas e dos triglicéridos. Todas estas situações constituem factores de risco para a ocorrência de doença cardiovascular e aumentam proporcionalmente ao aumento do Indice de Massa Corporal (IMC).

Indivíduos com excesso de peso têm um risco relativo de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 superior ao triplo, comparativamente com a população geral; da mesma forma, o risco de doença coronária duplica ou triplica em indivíduos com excesso de peso.

  1. Diabetes mellitus
  2. (tipo 2)
  3. Doenças da
  4. vesícula biliar
  5. Hiperlipidemia
  6. Dispneia
  7. Apneia do sono
  8. Doença coronária
  9. Hipertensão arterial
  10. Osteoartrite (joelhos)
  11. Hiperuricemia/gota
  12. Cancro
  13. (cancro da mama em mulheres pós-menopáusicas, cancro do endométrio, cancro do cólon)
  14. Anomalias das hormonas da reprodução
  15. Síndroma do ovário poliquístico
  16. Diminuição da fertilidade
  17. Lombalgia devida à obesidade
  18. Aumento do risco anestésico
  19. Anomalias fetais associadas a obesidade materna

Benefícios da Redução de Peso
Os doentes com excesso de peso não necessitam de atingir o seu peso corporal ideal para conseguirem benefícios significativos para a saúde.
Embora a perda de peso possa reduzir os riscos de saúde relacionados com o excesso de peso, muitos doentes e até mesmo médicos, podem não estar completamente esclarecidos em relação aos benefícios comprovados da perda de peso.
Para além disso, os benefícios não se limitam aos doentes que atingem um peso corporal ideal, um objectivo que pode ser pouco realista e desnecessário. Aceita-se que, uma perda de peso de pelo menos 5% do peso corporal inicial, é suficiente para se conseguirem melhorias clinicamente significativas relativamente a doenças associadas ao excesso de peso.
Esta perda de peso em doentes obesos associa-se a:

  • Reduções dos níveis de colesterol total, colesterol LDL e triglicéridos, e aumentos dos níveis do colesterol HDL em doentes com hiperlipidemia;
  • Aumento da sensibilidade à insulina e diminuição da glicose plasmática e da concentração de insulina em doentes com diabetes mellitus tipo 2;
  • Reduções significativas da pressão arterial em doentes com hipertensão arterial;
  • Aumento da longevidade;
  • Melhoria da auto-estima e do humor.
 
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