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Osteoporose,Oxiurose ou Enterobiose,Outros

migel

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Olá amigos;
Como é do vosso conhecimento, Saúde & Bem Estar consta de variadissimos temas divididos por vários tipos de DOENÇA/INFORMAÇÃO e para que não se verifique dispersão de assuntos, convido todos os membros a postarem por ordem alfabética.

Sendo assim, a partir desta data, todo o tipo de Informação relacionado com a letra O, será lançado neste tópico.


O


Osteoporose
Oxiurose ou Enterobiose
Outros


Com esta reorganização, pretendemos melhor consulta de quem nos visita, para que seja mais fácil obter o pretendido relativamente ao assunto, Saude & Bem estar.

O nosso muito obrigado a todos vós por cumprirem c/ o determinado.
 
Última edição por um moderador:

Lavalar

GF Ouro
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ESCOLHA DA ESCOVA DE DENTES: Deverá ser sempre macia, quer seja para uso de crianças ou adultos; escova de cerda média ou dura provoca agressão na gengiva, originando com que esta se vá retraindo e expor consequentemente a raiz do dente, o que irá causar dor. O adulto pode também usar uma escova infantil; a cabeça pequena desta escova facilita a escovação principalmente dos dentes posteriores; uma escova dentária não é para toda a vida: deverá ser trocada em média a cada 2 meses ou, mal esta se deforme.


CREME DENTÁRIO

Existem hoje no mercado os mais diversos tipos de combinações; recomenda-se muito cuidado com aqueles que possuem materiais abrasivos (apelidados para o clareamento dos dentes): podem causar verdadeiros desgastes prejudiciais; pastas de dentes com sabores podem ser usadas para incentivar a criança a escovar os seus dentinhos.

Como os cremes dentários costumam causar ardência na boca, a pessoa não se vai escovar a direito, pois quer-se ver livre depressa daquele ardor; para evitar tal, basta que coloque na escova, só um pouco de pasta porque o mais importante é o trabalho da escova e não a pasta.



FIO DENTAL

É de grande utilidade na limpeza dos espaços entre os dentes onde a escova não consegue alcançar; deve ser usado após cada escovagem; ele e a escova são imprescindíveis para que não se instale o tártaro; existe o fio e a fita dental, mas a diferença está apenas na largura.



LÍNGUA

Por incrível que possa parecer, poucas pessoas sabem que a lingua necessita também de ser escovada; o mau hálito vem também dos depósitos de alimentos na lingua; há que verificar sempre a lingua ao espelho: se estiver branca, não está limpa; a lingua sã é de coloração avermelhada.



DOCES

Deve ou não comer-se doces? O açúcar é necessário para o organismo, motivo pelo qual os doces, podem ser ingeridos; Apenas é necessário observar que, não é tão importante a quantidade de doces mas o tempo que eles permanecem na boca.

Tal significa que os doces devem servir apenas como uma sobremesa, ou seja, somente depois das as refeições pois os dentes serão escovados seguidamente; duas tabletes de chocolate, por exemplo, se ingeridos no almoço ou jantar, não acarretam o mesmo malefício que um chiklete mastigado durante o dia; neste último caso o açúcar permanece muito tempo na cavidade oral e, sem dúvida, os dentes serão afectados; a mama ou a chupeta, por exemplo, quando administrada ou colocada na criança à hora de dormir (agravando ainda mais se estiver impregnada com açúcar), é um verdadeiro desastre para os dentes já que o açúcar vai actuar por 6 a 8 horas, provocando o que é conhecido como "cárie de mamadeira".



EXTRACÇÃO DE DENTES (cuidados posteriores)

A Estomatologia hoje está tão evoluída que poucas vezes um dente necessita de ser extraído; existe uma diversidade de actuações para se evitar a extracção do dente; suponha-se, porém, que por alguns motivos é feita a indicação da extracção; como actuar após tal cirurgia? No dia da extracção e seguinte devem-se adoptar 3 condutas básicas:

1) Não colocar nada quente na boca (o calor provoca hemorragia); somente alimentos frios ou gelado.

2) Não efectuar bochechos com nada, nem mesmo com água (o bochecho poderá remover o coágulo, que é responsável pela cicatrização, e com isso ocasionar uma hemorragia)

3) Alimentação: para evitar que algum alimento se introduza na cavidade recém aberta, recomenda-se nestes dois dias ingerir apenas líquidos frios.

Havendo hemorragia após uma extracção dentária, a conduta deverá ser assim: efectuar um rolo com uma gaze esterelizada, colocar na cavidade que sangra, e morder por cima durante 15 minutos; se parar é porque era apenas uma hemorragia, considerada normal; se continuar a hemorragia depois deste tempo, é necessário de imediato procurar serviços médicos para se tomar a atitude mais adequada.



O RANGER DOS DENTES

O hábito de ranger os dentes é mais frequente à noite e é bastante prejudicial podendo provocar grandes desgastes nos dentes; costuma estar associado ao stress e problemas emocionais; no que se refere à questão do foro estomatológico, é feita uma placa que é usada especialmente à noite; esta placa inibe o movimento de rangimento.



A GENGIVA QUE SANGRA

É rotina o paciente chegar ao consultório, alegando uma série de causas para a hemorragia da sua gengiva; existe uma verdade: a gengiva só sangra quando não se escovam bem os dentes; é a informação reaccional do nosso organismo; caso não se tomem os cuidados devidos, o sangramento acaba por parar só que começa um processo muito mais grave e que pode até originar com que o dente não se sustente mais e acabe por cair.



Fonte: CLINOTÁVORA
 
M

MMAD

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Obstipação

A obstipação é uma alteração dos hábitos intestinais e que poucos gostam de referir. Dá sofrimento à pessoa afecta e causa embaraço. Mas se é um do grande número de pessoas das que sofrem de prisão de ventre fique a saber que existem formas de equilibrar e melhorar bastante tal situação penosa.


O que tem de entender e perceber é que o termo "funcionamento regular dos intestinos" é variável de pessoa para pessoa. Cada um possui o seu próprio ritmo natural e específico. Se inquirir às pessoas o que é definir "regularidade do funcionamento" vai certamente obter várias respostas, mas essencialmente quatro, que refiro como principais: O normal funcionamento poderá ir de 3
vezes ao dia, até 3 vezes por semana, dependendo do tipo de pessoa, dos seus hábitos
alimentares, do sedentarismo, etc. A obstipação está portanto como é óbvio dependente muitas vezes dos estilos de vida e alimentação, vagamente referidos atràs.



Deve consultar o médico nas seguintes situações:

» Uma súbita alteração dos hábitos intestinais.

» Prisão de ventre que dure mais que uma semana.

» Aparecimento de sangue nas fezes.

» Dores ao evacuar.

» Distensão anormal na região do ventre.



Alguns conselhos de ordem prática:

» Exercício físico (razão pela qual os que sofrem de sedentarismo e as pessoas acamadas por longos períodos sofrem bem mais de prisão de ventre).

» Beber líquidos é muito importante a ajudar e a aliviar a obstipação, sendo mais um factor adicional para a sua prevenção.

» Não puxe de mais. Se tem a vontade e o desejo de defecar em determinado momento, faço-o logo que possível (mas por questões de higiene muitas das vezes as pessoas rejeitam as casas de banho públicas, e também a sua vida agitada em stress não lhes permite dispensar alguns minutos para cumprir esta função fisiológica)

» É importante conhecer efeitos secundários da medicação que toma, pois muitos medicamentos usados no dia a dia provocam como efeito secundário a obstipação (caso dos antidepressivos)

» Alimentação rica em fibras e equilibrada (As aves, o peixe e a carne são alimentos ricos em fibras).

» Alimente-se de vários tipos de frutas e vegetais por dia (pelo menos numa quantidade de cinco).

» Ingira cereais essencialmente ao pequeno almoço
 
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TIN

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Saúde - Tratamento da obesidade

Como é que a banda gástrica consegue alterar a saciedade antes das pessoas começarem a comer e como é que um sinal mecânico consegue alterar o comportamento das hormonas que regulam o apetite?

Estas foram as questões que levaram Mariana Monteiro, investigadora do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), a iniciar um estudo que tem como objectivo descobrir outras soluções terapêuticas para a obesidade mórbida, que não passem pela colocação cirúrgica de uma banda gástrica.

As questões que motivaram esta investigação foram desencadeadas pelos relatos dos doentes que Mariana Monteiro atendia nas consultas de endocrinologia do Hospital de Santo António, no Porto.

O estudo iniciou-se em 2003 e na primeira fase a investigadora construiu o modelo de uma microbanda gástrica para aplicar a um animal tão pequeno como um rato. “Analisámos o que se passava a nível cerebral e constatámos que a banda regula o apetite”, revelou a investigadora.

“Verificámos que os ratos não comem menos porque não podem devido à presença da banda, mas sim porque não querem”, afirma a cientista. Quando se descobrir qual o mecanismo pelo qual a banda diminui o apetite, estarão abertas as expectativas de descobrir um novo tratamento e assim criar medicamentos que tenham o mesmo efeito que a banda gástrica.

Apesar de o estudo ainda estar longe do fim, já existem alguns resultados preliminares, que confirmaram as indicações existentes nos humanos. A observação dos doentes deixava entender que aumentar o número de refeições permitia reduzir o peso, mas não havia certezas científicas. Esta investigação validou essas suspeitas. “Um rato com banda gástrica come mais vezes, apesar de ingerir a mesma quantidade de alimentos dos que não têm. Por comerem mais fragmentadamente, perdem peso automaticamente”, sublinhou Mariana Monteiro.

O objectivo desta investigação “é chegar a mais soluções terapêuticas para os humanos”. Há outros grupos de cientistas que estão a estudar o sistema de regulação do apetite. Para Mariana Monteiro é possível, “com parcerias com a indústria farmacêutica, tentar actuar sobre os mesmos sítios em que a banda gástrica actua e assim contribuir para a melhoria de vacinas que venham a ser criadas”.

A experiência da investigadora, nas consultas a superobesos permite-lhe dizer que a sua qualidade de vida é muito baixa. “Têm pouca auto-estima, isolam-se. São situações muito graves. Quando chegavam às consultas era um pouco o fim da linha”, diz a cientista.

PERFIL

Mariana Monteiro, de 35 anos, médica pela Universidade do Porto. Especializou-se em Endocrinologia no Hospital de Santo António e é docente de Anatomia no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar.

O QUE FAZ A BANDA AJUSTÁVEL?

A Banda Gástrica Ajustável, adequada a quem sofre de obesidade mórbida, reduz a capacidade do estômago por meio de um anel de silicone colocado ao redor do órgão, que divide o estômago em dois compartimentos: um pequeno, que fica acima da banda e armazena pouca quantidade de alimento e que, quando cheio, causa a sensação de saciedade; e um segundo, o resto do estômago, abaixo da banda, que continua a participar no processo digestivo normal. Obeso mórbido é quem tem um índice de massa corporal (IMC) superior a 40 Kg/m2 acima do peso ideal.

NÚMEROS DA OPERAÇÃO

- 15 anos foi o prazo que decorreu desde o início desta intervenção, aplicada em Portugal há nove.

- 2 anos é o tempo de espera que, em média, um doente tem de aguardar por uma operação para colocar uma banda gástrica.

- 60 por cento é a percentagem da população portuguesa que tem excesso de peso ou sofre de obesidade.

- 8500 euros é o preço médio de uma operação para colocação de uma banda gástrica, em Portugal.

- 4 milhões é o número de obesos em Portugal, dos quais um milhão são obesos graves e 380 mil sofrem de obesidade mórbida.

- 94 por cento é a percentagem de doentes operados que perde cerca de 70 por cento do excesso de peso nos dois anos seguintes
 
M

MMAD

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Doenças Reumáticas Degenerativas - OSTEOARTROSE

O QUE É?

A osteoartrose, também conhecida como osteoartrite, artrose, artrite degenerativa e doença articular degenerativa, é uma doença reumática que incide principalmente nas articulações dos joelhos, coluna, anca, mãos e dedos. Ocorre tanto em homens como em mulheres e é a mais comum das doenças reumáticas.
Quando utilizamos uma articulação, a pressão exercida sobre a cartilagem é amortecida por um líquido responsável por tornar o movimento mais fácil assim como por levar nutrientes para a mesma.
Vale a pena ressaltar que a cartilagem também é importante para diminuir o impacto sobre as estruturas articulares.
Esse processo harmonioso, que ocorre dentro das nossas articulações, pode desequilibrar-se ao longo dos anos, à medida que ocorre um desgaste desta cartilagem, sem que nos possamos aperceber.
Quando isso acontece, é como se a superfície do osso de um lado da articulação "raspasse" no osso do outro lado, podendo aparecer dor, inchaço e, por vezes, inflamação.
Quanto à idade, pode dizer-se que é pouco comum em pessoas abaixo dos 40 anos, sendo mais frequente após os 60 anos.


DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é feito basicamente através do exame clínico e de radiografias.

TRATAMENTO

Por se tratar de uma doença crónica, o seu tratamento deve ser iniciado tão precocemente quanto possível e de forma individualizada. Os objectivos principais do tratamento são o alívio das dores, proporcionando melhoria da qualidade de vida, através da manutenção ou recuperação da capacidade do indivíduo em realizar as actividades do dia-a-dia em casa, nos tempos livres ou no trabalho.
As formas de tratamento da osteoartrose são: medicamentos e terapias não-medicamentosas, sendo que nestas formas estão incluídas as medidas fisioterápicas, ocupacionais e orientações psicológicas e nutricionais.
Os tratamentos buscam controlar a dor, manter ou ganhar força muscular e mobilidade articular, prevenir e minimizar os efeitos da doença, no que se refere aos movimentos ou às possíveis deformidades articulares.
Tenta-se, dessa forma, diminuir a evolução das lesões nas articulações.
Para que haja alívio da dor, é importante o uso correcto dos medicamentos.
Estes devem ser usados nos horários correctos e de acordo com as orientações dadas pelo seu médico.
Na consulta médica, um aspecto primordial é o diálogo. Nunca se esqueça de esclarecer com seu médico se deve tomar a medicação por tempo indeterminado ou se deve suspender o uso após algum tempo.

Lembre-se!
O sucesso do seu tratamento depende tanto da medicação administrada adequadamente quanto dos horários estipulados e duração da sua utilização. Também é muito importante expor as dúvidas ou dificuldades em seguir as orientações que lhe foram dadas.
A cirurgia é recomendada apenas em casos específicos e sempre de acordo com a avaliação do médico que melhor o conhece. A prática de exercício físico e a modalidade mais indicada para si, podem ser indicadas pelo seu médico, com o objectivo de fortalecer a musculatura e manter a mobilidade articular.

ORIENTAÇÕES GERAIS

O repouso pode ser uma boa forma de aliviar a dor. Entretanto, a sua indicação deve ser cuidadosa, devendo ser intercalado com as actividades normais do dia-a-dia.
O equilíbrio entre actividade e repouso é fundamental, especialmente nas articulações que suportam peso. Mas atenção: se for exagerado, o repouso pode contribuir para atrofias musculares.
É fundamental manter o seu peso o mais próximo possível do ideal para evitar a consequente sobrecarga em articulações, especialmente nos joelhos e anca.
Muitas vezes, o doente sente-se desanimado por não ter alívio dos sintomas.
É importante seguir sempre as orientações médicas e discutir as dúvidas com o seu médico, compreendendo que os resultados aparecem a longo prazo e que a continuação do tratamento é fundamental para o seu progresso.

CAUSAS

Diversos factores podem ser responsáveis pelo aparecimento desta doença.
Pode ocorrer em qualquer um, tendo uma maior incidência em obesos, em indivíduos que exerçam actividades repetitivas com sobrecarga das articulações ou em indivíduos que já tenham apresentado traumatismos articulares. É mais comum em pessoas com predisposição hereditária, e/ou casos de osteoartrose na família, e/ou doenças metabólicas anteriores ao aparecimento da osteoartrose (exemplo: diabetes).

SINTOMAS

Além da dor e da dificuldade de realizar movimentos pela manhã, ou após ficar muito tempo parado, podem ser sinais ou sintomas da artrose:

* Diminuição dos movimentos articulares;

* Ruído na articulação (crepitação);

* Aumento de volume articular (inchaço);

* Alguns sinais de inflamação (calor, vermelhidão);

* Rigidez articular;

* Falta de firmeza ao realizar movimentos.

Devido a todos estes factores, o indivíduo com artrose vai perceber que a realização de algumas actividades comuns, como baixar-se, levantar-se de um sofá ou poltrona e até mesmo subir ou descer escadas, pode tornar-se bastante difícil.
 

Lavalar

GF Ouro
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Tratamento de Otite na criança sem antibióticos

Um estudo norte-americano recomenda que em caso de Otites Médias em crianças o melhor é aguardar 48 horas para avaliar a evolução só com analgésicos para acalmar a dor, ao invés de utilizar de imediato fármacos anti-infecciosos.

A investigação teve a duração de um ano e foi realizada nas urgências do Hospital Yale New Haven, nos EUA, e dirigida por David Spiro, do departamento de Urgências Pediátricas da Oregon Health and Science University.

Os investigadores referem na última edição do "Journal of the American Medical Association" (JAMA), que "esperar e observar reduz o uso desnecessário dos antibióticos em crianças com Otites Médias que são diagnosticadas nas urgências" e que o uso de gotas analgésicas para acalmar a dor, "pode ser uma alternativa ao uso rotineiro dos antibióticos".

Durante a investigação todas as crianças dos seis aos 12 anos que foram às urgências com Otites foram divididas em dois grupos: a um foi dado o antibiótico, a outro foi prescrita uma receita, mas com a indicação expressa para só comprarem o medicamento caso a situação clínica piorasse. Essas crianças eram acompanhadas.

Dados da investigação permitiram verificar uma redução de 56% no uso dos antibióticos. Além da vantagem de reduzir o consumo desnecessário de antibióticos, os autores do estudo salientam ainda ter sido possível reduzir os efeitos secundários. As diarreias foram duas a três vezes mais frequentes no grupo ao qual foi administrada a medicação mais utilizada.

Os autores assumem que este tipo de tratamento pode ser controverso, uma vez que os pediatras são confrontados com a ansiedade dos pais na tentativa de minorar as dores dos filhos de uma forma imediata. Mesmo assim, lembram as vantagens em não prescrever logo algo que cause problemas gástricos, reacções alérgicas e mais do que isso resistências múltiplas.

Fontes: Lusa e Imprensa Internacional
 

Lavalar

GF Ouro
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Osteoporose: o que é e como surge?

A osteoporose é uma doença caracterizada pela perda de cálcio dos ossos que, por isso, se tornam mais frágeis e sofrem fracturas com facilidade, após traumatismos de pequena intensidade, como quedas ocasionais.

É uma doença silenciosa e indolor, razão pela qual a maioria das pessoas afectadas só descobre a patologia quando já está em estado avançado, isto é, quando surgem as fracturas.

As fracturas associadas à osteoporose atingem preferencialmente a coluna, os ossos do antebraço (junto ao punho), o colo do fémur (junto à anca).

É particularmente frequente em idosos e muito especialmente no sexo feminino após a menopausa.

A sua importância e custo social tem vindo a aumentar exponencialmente com o alargamento progressivo da duração média de vida e consequente aumento da população idosa.

Este factor, evidente também no nosso país ao longo dos últimos vinte anos, é acrescido por certas mudanças de hábitos alimentares e de trabalho que concorrem para a diminuição do cálcio ósseo.

Tendo em conta que a idade é um dos principais factores para o aparecimento da doença, e uma vez que a população mundial está a envelhecer, «o número de pessoas que sofrerão uma fractura osteoporótica vai aumentar de forma dramática e vamos ter um problema social muito grave» alerta Domingos Araújo, reumatologista e Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Osteoporose.

As suas consequências, potenciadas pela fragilidade e precariedade geral de saúde associadas à idade, podem ser desastrosas para a duração e a qualidade de vida das suas vítimas.

No sexo feminino, a ocorrência da menopausa, que traduz uma diminuição acentuada da produção de hormonas femininas (protectoras do osso), constitui o início de um período de perda acelerada de cálcio dos ossos.

No sexo masculino a osteoporose é mais progressiva, só se tornando, em regra, evidente a partir dos 65 anos. Contudo, em ambos os casos, as fracturas só aumentam de forma marcada a partir dos 65 a 70 anos de idade.
 

Lavalar

GF Ouro
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Incidência em Portugal

A Osteoporose afecta 500.000 pessoas em Portugal, uma em cada três mulheres e um em cada oito homens.

Designada epidemia silenciosa, devido à ausência de sintomas, é frequente que o seu diagnóstico seja feito tardiamente, na sequência muitas vezes de uma fractura inesperada (em Portugal 20 a 30% dos casos resultam em morte ou invalidez).

O tratamento é por isso essencial no combate a esta doença extremamente incapacitante.

Todos os anos ocorrem entre 30 a 35 mil fracturas osteoporóticas e 80 mil doentes não seguem qualquer tipo de medicação.

Nesse sentido, Portugal é um dos países europeus com a taxa de tratamento mais reduzida: menos de 10 por cento de mulheres recorrem à terapêutica.

De acordo com estudos realizados na Universidade do Porto, ocorrem anualmente cerca de 3000 fracturas osteoporóticas do colo do fémur, com elevados custos financeiros e, sobretudo, sociais.

A osteoporose é um problema mundial de saúde pública, que, em virtude do envelhecimento da população e do aumento da esperança de vida, terá tendência a aumentar nos próximos anos.

Estima-se que cerca de metade das mulheres irão sofrer uma fractura osteoporótica até aos 70 anos.

Factores de risco

Doenças ou cirurgias que aumentam o risco da doença

* Oforectomia (remoção dos ovários) antes dos 50 anos
* Cirurgia gastrointestinal
* Transplante de órgãos
* Anorexia nervosa
* Artrite Reumatóide
* Doenças Inflamatórias do Intestino
* Perturbação da tiróide ou paratiróide

Outros factores de risco

* Fractura depois dos 50 anos
* Dificuldade em manter-se de pé
* Antecedentes familiares de fracturas osteoporóticas
* Menopausa precoce
* Peso baixo
* Ausência da prática de exercício físico
* Uso de corticosteróides
* Tabagismo

Na presença de um ou mais destes factores, deverá o doente inquirir junto do seu médico quanto ao seu nível de risco para a osteoporose e à eventual realização de exames adequados.

O combate e correcção destes factores de risco constituem aspectos essenciais da prevenção da osteoporose, pelo que se justifica a sugestão de alguns hábitos saudáveis nesta área da saúde.
 

Lavalar

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Consequências

A perda de tecido ósseo vai facilitar a ocorrência de fracturas que podem surgir mesmo com traumatismos ligeiros.


Osso normal Osso com osteoporose

As fracturas mais frequentes e mais precocemente associadas à osteoporose são as fracturas vertebrais, que são frequentes no sexo feminino depois dos setenta anos de idade.

Estas fracturas surgem com traumatismos mínimos (levantar um objecto, tossir, etc.), podem passar despercebidas, mas causam dores nas costas e provocam deformação da coluna, que se encurva, reduzindo a estatura.

Em segundo lugar surgem as fracturas do punho, que resultam de quedas em que a mulher se defende amparando a queda com as mãos.

A fractura da anca (ou fractura do colo do fémur) é a terceira mais frequente e é a mais incapacitante.

É responsável por complicações importantes, quer a nível da autonomia (o número de doentes que ficam com incapacidade motora após a fractura é elevado) quer a nível da mortalidade pós operatória (devido à coexistência de outros problemas nas idades avançadas).

Outras possíveis consequências

* Hospitalização
* Dor prolongada
* Dificuldade em manter-se de pé
* Necessidade de recorrer ao apoio de uma bengala
* Diminuição da estatura e curvatura das costas
* Degradação do estado de saúde geral
* Redução da autonomia – dependência de terceiros

Diagnóstico

A osteoporose não se manifesta por nenhum sinal específico que leve ao seu diagnóstico. Pode mesmo manter-se sem diagnóstico durante vários anos.

Quando o médico suspeita da existência de osteoporose, quer pelos sintomas que o doente refere, quer pela existência de factores de risco, pode pedir a realização de uma desintometria óssea.

A medição da densidade óssea deve ser proposta às mulheres na péri-menopausa que pretendem iniciar terapêutica hormonal de substituição, na avaliação dos resultados desse tratamento, nas mulheres com risco de desenvolverem osteoporose, nos doentes que fazem tratamentos prolongados com cortisona e quando há sinais radiológicos de osteoporose.

A densitometria óssea é um exame que permite medir a densidade do osso através de imagens da anca e das vértebras dorsais. É um exame indolor que se faz em poucos minutos.
 

Lavalar

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Tratamento

Quando não for possível prevenir a osteoporose, esta deve ser tratada para diminuir a velocidade da perda de massa óssea e reduzir o risco de fracturas.

O tratamento de eleição para a osteoporose são os Bifosfonatos que devem ser feitos sob orientação médica.

Os bisfosfonatos inibem a reabsorção óssea e são considerados tratamentos de primeira linha.

A sua administração diminui o índice de renovação do osso, aumentando a densidade mineral óssea (DMO) em determinados locais do esqueleto, melhora as propriedades estruturais e materiais do tecido do osso e reduz, significativamente, o risco de fracturas.

Até há data existiam em Portugal dois tipos de bifosfonatos que diferem entre si essencialmente na frequência posológica: bifosfonatos diários e bifosfonatos semanais.

Um estudo recentemente publicado pela International Osteoporosis Foundation (IOF) refere que 60 a 80% dos doentes abandonam o tratamento de toma semanal e diária respectivamente, ao fim de um ano de tratamento.

Este abandono é devido essencialmente à frequência posológica e aos requisitos associados à administração. De acordo com este estudo, 70% dos doentes prefere uma toma mensal à toma semanal. Tendo em conta estas conclusões, surgiu em Portugal, em Dezembro de 2006, um medicamento inovador que tem apenas de ser tomado uma vez por mês.

“No contexto da terapêutica da osteoporose, em particular da osteoporose pós-menopáusica, em que a medicação prescrita deverá ser mantida ao longo de vários anos de tratamento sem interrupções, um medicamento de toma única mensal apresenta-se como uma solução altamente conveniente, demonstradamente preferida pelas doentes pela sua maior comodidade, evitando que estas abandonem facilmente a medicação e contribuindo deste modo para um resultado mais efectivo no objectivo primordial da medicação neste contexto - uma maior prevenção das fracturas osteoporóticas e um aumento da qualidade de vida” refere Augusto Faustino, Presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia.

Fonte: Saúde Sapo
 

nelia

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Obrigada amigo,informacao muito util:Espi07:
 
T

TIN

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Sem dúvida, excelente informação.
Tem o merecido destaque.
Um abraço.
 

ssyssy

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Obrigada amigo pela informação que acabas de dar.
:espi28:
 

Lavalar

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A fragilidade dos ossos

As mulheres pós-menopáusicas são as principais vítimas da osteoporose, uma doença silenciosa que vai enfraquecendo os ossos e aumentando o risco de fracturas. Conheça mais sobre este problema e veja as soluções que estão ao seu alcance.


De aparência rígida e resistente, o osso encontra-se em constante processo de formação e absorção, sendo diferente em cada fase da vida. Isto significa que, no início, na nossa fase de crescimento, a formação é superior à reabsorção. Deste modo, verifica-se um aumento no tamanho e na resistência do osso.

Porém, o inverso ocorre durante o envelhecimento, onde a reabsorção óssea é superior à formação. Este processo, com o decorrer dos anos, pode contribuir para o aparecimento de diversos problemas ósseos. A osteoporose é um desses problemas e o mais importante, sendo reconhecido pela Organização Mundial de Saúde como uma questão de Saúde Pública.

A osteoporose é muitas vezes identificada como a doença silenciosa que ataca os ossos. Inicialmente, a perda do osso dá-se de forma gradual e sem sintomas e é só numa fase mais avançada que podem surgir alguns sinais, como a perda de altura, o aparecimento de corcunda e, por vezes, dores intensas nas vértebras.

De acordo com o reumatologista Dr. Melo Gomes, «a osteoporose é uma situação clínica em que existe uma redução da resistência óssea, a qual pode levar a fractura com traumatismos mínimos, ou mesmo apenas pelo efeito da gravidade, como pode acontecer nas fracturas vertebrais. O tecido ósseo dos doentes com osteoporose é normal em qualidade, mas em quantidade (em densidade de tecido ossificado) reduzida».

O aumento da fragilidade óssea, com alterações na sua microarquitectura e na sua resistência pode conduzir a graves complicações, como as fracturas, que podem inclusive pôr em risco a vida da pessoa.

Dados da Associação Portuguesa de Osteoporose revelam que 10 a 20% das mulheres que fazem fractura da anca morrem passado um ano. Por outro lado, 50% dos idosos que sofrem este tipo de fractura osteoporótica, nada rara, ficam incapazes de andar sem ajuda e ficam dependentes de terceiros necessitando de cuidados continuados. Relembre-se igualmente que as fracturas osteoporóticas têm uma grande representatividade nos Serviços de Ortopedia dos hospitais.
 

Lavalar

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A Obesidade

Doença dispendiosa, de alto risco, crónica e reincidente; esta doença afecta milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive crianças. Embora não seja nova, ela assume agora proporções epidémicas e está a aumentar exageradamente. Esta tendência é, sem dúvida, alarmante em virtude das doenças associadas à obesidade.


A obesidade é...

Excesso de gordura corpórea.

Doença crónica multifactorial e que requer tratamento médico.
Consequência do excesso de ingestão de gordura proveniente dos alimentos.

Doença epidémica.

É condição associada, sem dúvida a outras doenças e à diminuição da qualidade de vida.

Significativa grande responsabilidade pelos custos do sistema de saúde.



O que é ser Obeso

Ser obeso é ter uma doença crónica ocasionada por um excesso de gordura corpórea. A obesidade é identificada quando há um desequilíbrio energético, ou seja, a energia ingerida (a quantidade de calorias que nós ingerimos) é maior do que a energia dispendida (número de calorias usadas pelo nosso metabolismo, durante actividade física e na formação de calor) por um longo período de tempo. De acordo com as tabelas da Metropolitan Insurance Life Company (Nova York, EUA), uma pessoa é considerada obesa quando seu peso for no mínimo 20% maior do que o considerado ideal para sua altura.



Será que eu sou obeso?

Durante muito tempo, a medicina procurou um padrão de cálculo que pudesse ser utilizado em todo o mundo e que permitisse identificar, da melhor forma possível, o ponto a partir do qual uma pessoa pode ser considerada com sobrepeso e obesa. Existe uma série de medidas de peso, porém o Índice da Massa Corporal (IMC), atendendo à sua facilidade de interpretação, é hoje aceite como padrão de medida internacional. A sua forma de cálculo é a divisão do peso (em kg) da pessoa pela sua altura, elevada ao quadrado (em m²).



CATEGORIA / IMC

Abaixo do Peso / Abaixo de 20
Peso Normal / 20 - 24,9
Sobrepeso / 25,0 - 29,9
Obeso / 30,0 - 39,9
Obeso Mórbido / 40 e acima
 

Lavalar

GF Ouro
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Distribuição Regional de Gordura

Embora o total de gordura no nosso corpo seja importante, é mais relevante ainda, saber onde ela está localizada. A gordura depositada na região abdominal (andróide) acarreta mais riscos à saúde do que se ela estiver concentrada em outra parte do corpo, como região dos quadris e coxas (ginóide). Uma medida que é comum ser usada na prática médica para avaliar os risco de saúde é a Relação
Cintura:Quadril.

Mulheres com cintura: quadril > 0,80 = Risco

Homens com cintura: quadril > 1,00 = Risco

Muitos especialistas utilizam, conjuntamente, os métodos IMC e cintura:quadril, para avaliar com mais segurança os risco de saúde do paciente. Cabe destacar, que outros autores têm aceite que a simples circunferência abdominal maior que 95 cm é representativa de risco elevado de doenças.



Outras formas de medir o peso

Medir a gordura corpórea serve para avaliar o risco de doenças relacionadas a ela e, para os pacientes obesos, determinar se é necessário iniciar um tratamento, qual será e por quanto tempo.
Dentre as medidas destacam-se:

Técnicas laboratoriais para medição da gordura corpórea (como a Tomografia Comptorizada)

Técnicas não-laboratoriais para medição da gordura corpórea (medições das pregas cutâneas e teste de bio-impedância)



Causas da Obesidade

A sociedade constantemente discrimina a pessoa obesa, como se ela fosse a única responsável por seu estado. Mas isso não condiz com a realidade. Na verdade, o obeso nada mais é do que vítima de uma série de factores orgânicos, ambientais e psicossociais que têm implicações fortes para o controle da doença, caracterizada pelo excesso de gordura corpórea. Considerar isoladamente um ou outro factor não é o ideal, quando o objectivo é perder peso e manter-se dentro desse controle. Sendo assim, precisamos analisar todo o contexto, agindo sobre cada um dos pontos que interferem no sucesso dos programas de reeducação alimentar e de mudança de comportamento.



Causas da Obesidade

A sociedade constantemente discrimina a pessoa obesa, como se ela fosse a única responsável por seu estado. Mas isso não condiz com a realidade. Na verdade, o obeso nada mais é do que vítima de uma série de factores orgânicos, ambientais e psicossociais que têm implicações fortes para o controle da doença, caracterizada pelo excesso de gordura corpórea. Considerar isoladamente um ou outro factor não é o ideal, quando o objectivo é perder peso e manter-se dentro desse controle. Sendo assim, precisamos analisar todo o contexto, agindo sobre cada um dos pontos que interferem no sucesso dos programas de reeducação alimentar e de mudança de comportamento.



Problemas velhos conhecidos

» Não iniciar tratamento
» Abandono do tratamento
» Fracasso na perda de peso
» Depressão
» Recuperação de peso após o tratamento




Mudando os paradigmas: novas explicações dos problemas da obesidade surgiram, como explicações biológicas convincentes sobre a etiologia da obesidade; avaliações sistemáticas da natureza e extensão dos problemas psicológicos das pessoas obesas; apreciação de até que grau a maioria dos problemas emocionais são causados pelo preconceito e pela discriminação experimentada pelos obesos.
 

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Distúrbios da alimentação



Bulimia

A Bulimia é um distúrbio alimentar caracterizado por episódios de ataques de fome seguidos imediatamente por vómitos auto-induzidos, depressão e pensamentos auto-depreciativos. Ela ocorre mais frequentemente em pessoas jovens entre 14 e 30 anos. A Bulimia ocorre em pessoas obesas e de peso normal e sua prevalência está a aumentar, porém, apenas 5% dos obesos são bolímicos.



Distúrbio do Comer Compulsivo

O distúrbio do comer compulsivo (Binge Eating Disorder - BED) é uma condição psicológica reconhecida, e que ocorre com maior frequência em obesos. O indivíduo alimenta-se descontroladamente, consome grande quantidade de comida por um período curto de tempo, bastante maior do que o necessário para a maioria das pessoas, e é acompanhada de uma sensação de falta de controle. O ataque de fome (compulsão) incide em aproximadamente 30% das pessoas obesas que procuram auxílio médico. A principal característica é a ocorrência de episódios de compulsão descontrolada, predominantemente, no final da tarde ou durante a noite. Observou-se que as pessoas obesas que sofrem do distúrbio do comer compulsivo têm maiores mudanças de humor e mais psicopatologias do que os obesos que não sofrem deste distúrbio. Ainda as pessoas obesas que sofrem do distúrbio do comer compulsivo têm também maior probabilidade de abandonar tratamentos comportamentais de controle de peso.



Sociedade: difícil convivência

Entre tanta discriminação e preconceito, é muito difícil manter uma auto-imagem positiva, sem depressão e outras perturbações. Estudos realizados mostram que os indivíduos obesos podem parecer "alegres e despreocupados no convívio social, mas sofrem com sentimentos de inferioridade, são dependentes, passivos e têm profunda necessidade de serem amados". O desprezo ao obeso e a preocupação com a magreza começam na infância. A maioria de nós sabe que o obeso é alvo de preconceito e discriminação, mas poucos percebem até onde isto chega. A discriminação contra pessoas obesas é tão generalizada quanto o preconceito. Estatísticas mostraram que as pessoas obesas apresentam menor probabilidade de completar o mesmo número de anos escolares, de serem aceitas em escolas de prestígio e ingressar em profissões desejáveis. O problema não termina com a Universidade. As pessoas obesas enfrentam discriminação ao procurar emprego e no ambiente de trabalho, onde encontram dificuldade de colocação no mercado de trabalho. Estudos apontaram que empregadores consideram indivíduos com peso excessivo menos desejáveis para contratação do que indivíduos com peso normal, mesmo quando acreditam que os dois grupos possuem as mesmas habilidades.
 

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Conceitos de Biologia em relação às gorduras



O papel das células

O corpo humano é formado por mais de 75 trilhões de células, unidades microscópicas, mas que contêm estruturas complexas que desempenham funções vitais. Para isso, elas precisam de energia, que provém das calorias absorvidas na alimentação. Dentro desse rol gigantesco de células, algumas são especializadas, desenvolvendo actividades específicas, como as células de absorção e as células gordurosas (adipócitos), imprescindíveis para a digestão e o armazenamento da gordura, respectivamente.



Células de absorção

Uma vez terminada a digestão dos alimentos, estes são absorvidos pelo organismo. No caso das gorduras, esse processo é feito no interior do intestino delgado, que apresenta protuberâncias minúsculas, chamadas de vilosidades, que participam da absorção dos nutrientes. Há também as microvilosidades, que são protuberâncias muito diminutas que contribuem para o transporte dos nutrientes, como as gorduras, da luz do intestino para a corrente sanguínea.



Células gordurosas

São chamadas de células gordurosas ou adipócitos, aquelas que armazenam gorduras dentro do corpo e as liberam quando for necessário. A energia é armazenada na forma de triglicerideos, que são moléculas de lipídios compostas basicamente por gordura.

As células gordurosas armazenam energia na forma de triglicerídeos



Distribuição anatómica da gordura

Em pessoas com peso normal, a maior parte do tecido adiposo está localizado sob a pele, actuando como protector contra a perda de calor, o que é chamada de gordura subcutânea. Os indivíduos com sobrepeso ou obesos, além da gordura subcutânea, carregam tecido adiposo na região abdominal, o que representa uma importante reserva de energia, chamada de tecido adiposo visceral, mas que contribui para muitas das doenças associadas à obesidade.


Gordura subcutânea + tecido adiposo visceral = gordura abdominal


Maçãs ou peras

Quando o tecido adiposo se acumula predominantemente na região abdominal, há um predomínio da gordura visceral e diz-se que a pessoa apresenta obesidade do tipo andróide ou tipo "maçã". Se a tendência é acumular gordura na região dos quadris e coxas, a obesidade é classificada como ginóide ou tipo "pera". (Ver Distribuição Regional de Gordura em "O que é ser obeso")

Observe-se no espelho com atenção e identifique a qual grupo a que o(a) senhor(a) pertence. Cabe lembrar que as pessoas com o perfil em formato de maçã têm mais facilidade de desenvolver outras doenças, como problemas cardiovasculares, pois a gordura visceral, ao contrário da subcutânea, dirige-se directamente para o fígado antes de circular até os músculos, podendo causar resistência à insulina, levando à hiperinsulinémia, que são níveis elevados de insulina, aumentando assim o risco de diabetes mellitus tipo II, hipertensão e doenças cardiovasculares.



Balanço Energético

Entende-se por ganho de peso, o acumulo de gordura corpórea, ou seja, quando uma pessoa ingere uma quantidade maior de calorias do que a que ela vai gastar em sua actividade física diária, dando origem a um equilíbrio energético positivo. A obesidade ocorre exactamente quando a ingestão da energia excedeu o seu gasto por um longo período de tempo.



Podemos definir então, três fases do ganho de peso:

Etapa ideal ? quando a ingestão de energia equivale ao gasto, mantendo o peso inalterado.

Fase dinâmica ? a ingestão de energia é maior que o gasto, levando ao aumento do peso, em um processo que pode durar anos, se a pessoa continuamente tenta perder peso.

Obesidade estática ? ocorre quando a ingestão de energia e o seu gasto se igualam, mas num nível mais alto do que antes. Ao tentar perder o excesso de peso, a pessoa depara-se com um problema que antes não havia, que é a diminuição do índice metabólico (isto é, do gasto de energia do corpo), visto que o organismo tenta manter seu novo peso.



Fonte: CLINO TÁVORA
 

migel

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Oftalmologia:

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Lente inovadora para pacientes com astigmatismo apresentada em Portugal pela 1ª vez

Os doentes com catarata e astigmatismo têm a partir de hoje disponível uma nova lente intra-ocular que permite ver tanto ao longe como ao perto e que foi apresentada esta manhã pela primeira vez em Portugal.

A nova lente, que traz avanços no tratamento do astigmatismo, chama-se "Acrysof Tórica", o preço de fábrica é de cerca de 300 euros, foi lançada nos Estados Unidos em finais de Abril e esta manhã no Algarve algumas centenas de médicos oftalmologistas puderam ver pela primeira vez e em directo o implante cirúrgico de uma lente inovadora.

Esta lente é a última revolução no tratamento de doentes séniores que necessitem de uma correcção de astigmatismo, para que possam ficar a ver com nitidez tanto ao longe como ao perto.

"Hoje em dia todas as pessoas com mais de 70 anos têm cataratas e com o avanço tecnológico avança-se para o tratamento com cirurgia", contudo muitos pacientes continuavam a não conseguir focar com nitidez os objectos por padecerem de astigmatismo, explicou à Lusa o especialista Fernando Vaz e presidente da Cirurgia Implanto-Refractiva de Portugal (CIRP).

A CIRP é uma Secção da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia que agrupa a maioria dos oftalmologistas portugueses que se dedicam ou interessam pela área da cirurgia de córnea, refractiva e catarata.

A nova lente intra-ocular, a Acrysof Tórica, é a primeira que corrige astigmatismo e foi colocada pela primeira vez em Portugal, hoje, no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA), num paciente do sexo masculino, com 74 anos com catarata.

O implante cirúrgico da lente Tórica foi gravado ao vivo e transmitido em directo para uma sala do Hotel de Santa Eulália, em Albufeira, local onde este ano se reuniram em congresso centenas de oftalmologistas que puderam observar a intervenção médica.

Uma outra cirurgia apresentada hoje no congresso do CIRP permitiu corrigir uma miopia sem recorrer à sutura para uma recuperação imediata.

Segundo o oftalmologista Fernando Vaz e presidente do CIRP, entre 10 a 15 por cento dos jovens portugueses sofrem de miopia, um número com tendência para aumentar.

A cirurgia apresentada hoje no Algarve veio demonstrar que nos casos onde não se pode utilizar o laser, seja possível colocar lentes multi-focais sem recurso a suturas e tendo recuperações imediatas.

Este ano, o congresso do CIRP organizou, com o apoio do serviço de Oftalmologia do CHBA e do seu director, o médico Jorge Correia, um conjunto de oito cirurgias ao vivo em pacientes algarvios, transmitidas em directo para os congressistas.



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ssyssy

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Onicomicoses

Onicomicoses: o que são?

As onicomicoses são infecções das unhas causadas por microrganismos vulgarmente denominados por fungos.

Os fungos desenvolvem-se facilmente neste habitat, alimentando-se de queratina (substância responsável pela rigidez das unhas).

As onicomicoses, além de incómodas e de aspecto desagradável, podem tornar-se muito dolorosas.

Estima-se que esta doença atinja mais de 20 por cento da população europeia e mais de um milhão e meio de portugueses.

A unha do dedo grande do pé é, habitualmente, a primeira a ser afectada. No entanto, todas as unhas dos pés e das mãos podem ser afectadas. A unha afectada normalmente fica com uma cor amarela escura/acastanhada ou tem manchas brancas, torna-se fraca, quebradiça e tende a separar-se da base.

A unha afectada pode também ter um odor estranho. A onicomicose limita as normais actividades das pessoas pois torna doloroso o uso de sapatos, condiciona o andar, para além de ser extremamente desconfortável, inconveniente e embaraçosa.
 
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