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Doutorados em ser espoliados
O Benfica voltou a perder em casa, desta feita com a Académica, em jogo referente à 24.ª jornada da Liga Sagres. Uma noite em que tudo correu mal a um Benfica que atacou de forma intensa mas em que os postes e um guarda-redes inspirado lhe negaram os intentos. Ainda assim, nota para a péssima actuação do árbitro madeirense Marco Ferreira, pois o juiz assinalou um fora-de-jogo a Aimar quando este se preparava para marcar e, já na segunda parte, anulou um golo limpinho ao argentino.
Azar... tanto azar
Foi com um cinismo fora do comum que a Académica chegou ao intervalo com a vantagem no bolso. Licenciada em paciência, a equipa de Domingos soube aguentar o embate atacante benfiquista e, sem nada o fazer esperar, colocar-se em vantagem no marcador, via Tiero, aos 22', num cabeceamento certeiro após pontapé de canto. Tiero esse que obrigou Quim a uma boa defesa, através de um remate de longe, aos 29'. E foi só, pois tudo o resto do que os 30 mil espectadores presentes da Luz viram no bem tratado tapete verde foi um Benfica a forjar e a desperdiçar consecutivos lances de golo.
Aimar, jogando descaído na esquerda mas sendo ele (quando se encontrava no meio com um Reyes teoricamente a aparecer na direita) o criador-mor dos lances de perigo do Benfica, começou por dar nas vistas quando, logo aos cinco minutos, na cara de Peskovic, ouviu o apito do árbitro Marco Ferreira que, mal, assinalou fora-de-jogo. O mesmo Aimar, três minutos depois, foi lançado em profundidade e centrou rasteiro para Reyes não conseguir fazer o desvio fatal. Reyes que deu o toque final para isolar David Luiz quando, aos 19', o brasileiro progrediu em tabelas e acabou por atirar a rasar o poste.
Mas era Aimar o homem mais influente num Benfica totalmente balanceado no ataque e o argentino isolou Cardozo que bombardeou as luvas de Peskovic. Não satisfeito, o "dez" tentou, ele mesmo, bombardear à sua maneira, mas acertou com estrondo na barra. Muitos lances de perigo, bom futebol, mas o Benfica - que desta feita apresentou Carlos Martins e Rúben Amorim no miolo - chegava mesmo ao intervalo a perder.
Ferros, luvas e... golo (mal) anulado
Início de segunda parte, aceleração benfiquista. Amorim deu o mote, com remate rasteiro ao lado. Seguiu-se Cardozo que, aos 52', corrigiu um remate infeliz de Carlos Martins desviando a bola para o poste.
Começavam a ser ferros a mais. E quando não eram estes, era o gigante entre os mesmos, pois Peskovic "pescou" mais uma bola, aos 55', após remate rasteiro do cada vez mais ofensivo lateral David Luiz (Sidnei regressou ao centro da defesa).
Sucediam-se os lances de perigo e se um defesa academista negou, em cima da linha de golo, o momento da felicidade a Aimar, logo depois foi a vez de o árbitro Marco Ferreira voltar a ganhar protagonismo, anulando um golo limpinho ao mesmo Aimar. Disse o árbitro que Nuno Gomes (que cumpriu o 350.º jogo na Liga) tinha feito falta sobre o guardião, mas o 21 limitou-se a estar parado na área e a ser empurrado por um Peskovic em busca de posição. Inacreditável!
Num universo de emoções, nem a justiça nem a sorte queria nada com o Benfica, tendo Cardozo, aos 66', atirado de cabeça ao lado quando estava em excelente posição. A 20 minutos do fim, numa altura em que faltava pulmão aos academistas, Hélder Cabral viu o segundo amarelo por travar Reyes. Na sequência do livre, mais do mesmo, com David Luiz a entrar ao segundo poste e a proporcionar ao guardião academista nova grande defesa. Como a sorte nada queria com o Benfica, era hora de chamar o talismã Mantorras. No entanto, os academistas mantiveram a vantagem até final, colocando o Benfica numa situação complicada no que toca à luta pelo título.
Texto: Ricardo Soares
Fotos: Gualter Fatia
O Benfica voltou a perder em casa, desta feita com a Académica, em jogo referente à 24.ª jornada da Liga Sagres. Uma noite em que tudo correu mal a um Benfica que atacou de forma intensa mas em que os postes e um guarda-redes inspirado lhe negaram os intentos. Ainda assim, nota para a péssima actuação do árbitro madeirense Marco Ferreira, pois o juiz assinalou um fora-de-jogo a Aimar quando este se preparava para marcar e, já na segunda parte, anulou um golo limpinho ao argentino.
Azar... tanto azar
Foi com um cinismo fora do comum que a Académica chegou ao intervalo com a vantagem no bolso. Licenciada em paciência, a equipa de Domingos soube aguentar o embate atacante benfiquista e, sem nada o fazer esperar, colocar-se em vantagem no marcador, via Tiero, aos 22', num cabeceamento certeiro após pontapé de canto. Tiero esse que obrigou Quim a uma boa defesa, através de um remate de longe, aos 29'. E foi só, pois tudo o resto do que os 30 mil espectadores presentes da Luz viram no bem tratado tapete verde foi um Benfica a forjar e a desperdiçar consecutivos lances de golo.
Aimar, jogando descaído na esquerda mas sendo ele (quando se encontrava no meio com um Reyes teoricamente a aparecer na direita) o criador-mor dos lances de perigo do Benfica, começou por dar nas vistas quando, logo aos cinco minutos, na cara de Peskovic, ouviu o apito do árbitro Marco Ferreira que, mal, assinalou fora-de-jogo. O mesmo Aimar, três minutos depois, foi lançado em profundidade e centrou rasteiro para Reyes não conseguir fazer o desvio fatal. Reyes que deu o toque final para isolar David Luiz quando, aos 19', o brasileiro progrediu em tabelas e acabou por atirar a rasar o poste.
Ferros, luvas e... golo (mal) anulado
Começavam a ser ferros a mais. E quando não eram estes, era o gigante entre os mesmos, pois Peskovic "pescou" mais uma bola, aos 55', após remate rasteiro do cada vez mais ofensivo lateral David Luiz (Sidnei regressou ao centro da defesa).
Sucediam-se os lances de perigo e se um defesa academista negou, em cima da linha de golo, o momento da felicidade a Aimar, logo depois foi a vez de o árbitro Marco Ferreira voltar a ganhar protagonismo, anulando um golo limpinho ao mesmo Aimar. Disse o árbitro que Nuno Gomes (que cumpriu o 350.º jogo na Liga) tinha feito falta sobre o guardião, mas o 21 limitou-se a estar parado na área e a ser empurrado por um Peskovic em busca de posição. Inacreditável!
Texto: Ricardo Soares
Fotos: Gualter Fatia