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Israel assinala hoje o 1.º aniversário do ataque de 7 de outubro
Israel deu hoje início às cerimónias do primeiro aniversário do ataque do Hamas, a 7 de outubro de 2023, o dia mais mortífero da história do país e que desencadeou a atual guerra em Gaza.
Em Reim, no local do massacre no festival de música Nova, onde morreram mais de 370 pessoas, uma multidão de luto deu início às cerimónias com um minuto de silêncio, precisamente às 06h29 (04h29 em Lisboa), hora em que o movimento islamita palestiniano lançou o ataque sem precedentes no sul de Israel .
O presidente israelita, Isaac Herzog, presente no local, reuniu-se com as famílias das vítimas.
A cerimónia de Reim é a primeira de uma série de eventos que terão lugar ao longo do dia, enquanto o país continua em guerra em Gaza, e agora também no Líbano, onde o exército israelita lançou uma ofensiva terrestre contra o movimento fundamentalista xiita libanês Hezbollah.
Há um ano, comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza penetraram no sul de Israel, utilizando explosivos e 'bulldozers' para atravessar a barreira que rodeia o território palestiniano, matando indiscriminadamente em 'kibutzs', bases militares e no local do festival Nova.
Nas horas que se seguiram, o exército israelita lançou uma poderosa ofensiva contra o território palestiniano para destruir o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007.
O ataque do Hamas, que apanhou Israel de surpresa, fez 1.205 mortos, na maioria civis, de acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse (AFP) baseada nos números oficiais israelitas, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.
As represálias militares na Faixa de Gaza mataram pelo menos 41.825 pessoas, na maioria civis, indicam dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera fiáveis.
Pelo menos cinco feridos em Haifa por mísseis lançados do Líbano
Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas pelo impacto de cinco mísseis lançados do Líbano contra a cidade de Haifa, enquanto o Hezbollah reivindicou ataques nesta zona do norte de Israel.
As forças armadas de Israel estão agora a investigar porque é que o sistema antiaéreo não intercetou os mísseis esta noite, reconhecendo ter havido uma falha no sistema de defesa, numa altura em que o país está em alerta para o 1º aniversário do ataque de 07 de outubro realizado pelo Hamas a partir de Gaza (sul).
"Foram feitas tentativas de interceção. O incidente está a ser investigado", afirmou um porta-voz militar.
Segundo o The Times of Israel, o Hospital Rambam confirmou os cinco feridos - quatro ligeiramente e outro com um prognóstico bom a moderado.
Os cinco feridos foram atingidos por estilhaços do impacto dos projécteis, disse o hospital, sublinhando que nenhum deles estava em perigo de vida. Um sexto foi internado devido a um ataque de ansiedade.
Imagens publicadas nas redes sociais mostram os danos causados no centro de uma rotunda em Haifa pelo impacto direto de um míssil.
O Hezbollah afirmou, em comunicado, ter atacado uma base militar israelita perto de Haifa, maior cidade do norte de Israel, pela terceira vez no domingo, após dois ataques com 'drones' explosivos que tinham como alvo outra base na região.
O movimento pró-iraniano indicou ter "lançado uma salva de foguetes Fadi-1 sobre a base de Carmel, ao sul de Haifa" e dedicou especialmente este ataque ao seu líder Hassan Nasrallah, morto no final de setembro num ataque israelita.
Entretanto, a Estrela Vermelha de David, israelita, informou que uma pessoa ficou ferida em estado moderado a grave atina queda de um míssil na cidade de Tiberíades após vários disparos provenientes do Líbano.
Também foram detetados 15 projéteis em Kiryat Shmona, alguns dos quais foram intercetados pelas defesas antiaéreas, sem feridos registados até agora.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) estimaram, em publicação na rede social X, que no domingo mais de 120 projéteis disparados pelo Hezbollah a partir do Líbano alcançaram o território de Israel.
Um vídeo publicado pelas FDI mostra danos alegadamente causados pelo ataque em Haifa.
O ataque contra Haifa terá recorrido a um "enxame de drones", segundo a mesma fonte.
O Hezbollah e Israel têm trocado ataques através da fronteira com o Líbano quase diariamente desde o dia seguinte ao ataque transfronteiriço do Hamas, em 07 de outubro de 2023, que matou 1.200 israelitas e fez 250 reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao grupo islamita palestiniano e desde então, de acordo com as autoridades controladas pelo Hamas, já matou mais de 41.000 civis palestinianos, mais de metade dos quais eram mulheres e crianças, bem como cerca de 2.000 pessoas no Líbano, a maioria desde 23 de setembro.
Presidente iaraelita pede ao mundo apoio "no combate contra inimigos"
O Presidente israelita, Isaac Herzog, pediu hoje ao mundo para "apoiar Israel na luta contra os seus inimigos", no primeiro aniversário do ataque sem precedentes contra o Estado judaico pelo movimento islamita palestiniano Hamas.
O dia 07 de outubro de 2023 deixa "uma cicatriz na humanidade [...] uma cicatriz na face da Terra" e "o mundo tem de perceber e compreender que, para mudar o curso da história e trazer paz e um futuro melhor à região, tem de apoiar Israel na luta contra os seus inimigos", escreveu Herzog, num comunicado.
Entretanto, centenas de israelitas e familiares de alguns dos 101 reféns ainda mantidos em cativeiro em Gaza exigiram um acordo de libertação, concentrados em frente à residência do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, às 06:29 (04:29 em Lisboa), no momento exato em que começou o ataque do Hamas ao sul de Israel, no qual morreram 1.200 pessoas e 251 foram raptadas.
Nesse exato momento, os familiares fizeram soar o alarme durante dois minutos em homenagem às vítimas do ataque.
Também às 06:29, um minuto de silêncio e outra cerimónia fúnebre tiveram lugar na zona onde se realizou o festival NOVA há um ano, perto do 'kibutz' Reim, no sul de Israel, e onde pelo menos 370 pessoas foram mortas.
O evento, em que participaram familiares dos mortos e a imprensa internacional, contou também com a presença do Presidente israelita, Isaac Herzog.
Hezbollah promete continuar a combater a agressão israelita
O movimento xiita libanês Hezbollah declarou hoje que vai continuar a combater a "agressão" de Israel, quando se assinala o primeiro ano do ataque do grupo Hamas ao território israelita, que provocou cerca de 1.200 mortos.
O grupo libanês classificou Israel como uma entidade "cancerosa" que deve ser erradicada.
A formação xiita, que é apoiada pelo Irão, afirmou ter aberto uma frente contra Israel no sul do Líbano no dia posterior ao ataque de 07 de outubro de 2023, com o objetivo de "defender o Líbano", embora tenha reconhecido que "pagaram um preço elevado".
Desde outubro de 2023, mais de 2.000 pessoas foram mortas no Líbano, incluindo mais de mil desde a intensificação dos bombardeamentos israelitas a 23 de setembro, segundo as autoridades libanesas. Cerca de 1,2 milhões de pessoas foram deslocadas no Líbano.
Israel prometeu combater o poderoso movimento armado libanês até à "vitória", a fim de permitir o regresso às regiões fronteiriças dos 60.000 habitantes deslocados pelos incessantes disparos de 'rockets' vindos do lado libanês.
O exército israelita está em alerta desde sábado, com receio de ataques, tendo anunciado a morte em combate de um soldado perto da fronteira libanesa.
Assinala-se hoje o primeiro ano sobre os ataques do movimento islamita Hamas contra Israel, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de 250 reféns.
Para hoje estão previstas em diversos países no mundo vigílias em memória das vítimas do conflito e está convocada uma jornada de oração e jejum pela paz no mundo pelo Papa Francisco.
Em resposta ao ataque do Hamas, movimento considerado terrorista por União Europeia e Estados Unidos, o exército israelita lançou uma investida contra a Faixa de Gaza que, até à data, causou a morte de aproximadamente 41.800 pessoas, além de mais de 700 palestinianos mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
Pelo menos oito bombeiros libaneses mortos em ataque israelita
Pelo menos oito bombeiros libaneses foram mortos num ataque aéreo israelita contra um quartel de bombeiros numa cidade do sul que faz fronteira com Israel, disse um funcionário local à agência France-Presse.
"Um ataque israelita atingiu durante a noite o quartel de Baraachit, onde se encontravam dez bombeiros (...) oito corpos foram retirados dos escombros até agora", declarou Reda Achour, um funcionário local.
Desde o início dos confrontos entre Israel e o Hezbollah, em outubro de 2023, mais de 115 membros de equipas de salvamento e bombeiros foram mortos, segundo um relatório da France Presse baseado em dados oficiais libaneses.
Presidente turco diz que Israel pagará "o preço do genocídio"
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou hoje que Israel vai pagar pelo "genocídio que está a cometer" contra os palestinianos, um ano depois de ataques do Hamas terem desencadeado uma ofensiva israelita em Gaza.
"Israel pagará, mais cedo ou mais tarde, o preço do genocídio que está a cometer há um ano e que continua a cometer", escreveu Erdogan numa mensagem publicada nas redes sociais.
O Hamas e outras fações extremistas palestinianas atacaram o sul de Israel em 07 de outubro de 2023, numa ação sem precedentes que causou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns que foram levados para Gaza, segundo Israel.
Israel respondeu ao ataque com uma ofensiva na Faixa de Gaza que, desde então, provocou cerca de 42.000 mortos, segundo o governo do enclave controlado pelo Hamas desde 2007.
Também mais de 740 palestinianos foram mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, sob ocupação israelita.
"Desde há exatamente 365 dias, 50.000 dos nossos irmãos e irmãs, na sua maioria crianças e mulheres, foram brutalmente assassinados", disse Erdogan, citado pela agência francesa AFP.
"Tal como Hitler foi travado pela aliança da humanidade, [o primeiro-ministro israelita Benjamin] Netanyahu e a sua rede assassina serão travados da mesma forma", continuou.
Erdogan, que considera o Hamas um "grupo de resistência", tem sido uma das vozes mais críticas de Israel no último ano.
Ao contrário da Turquia, Israel, os Estados Unidos e a União Europeia consideram o Hamas como uma organização terrorista.
Para o Presidente turco, "toda a humanidade foi assassinada em direto, perante os olhos do mundo, durante um ano".
Milhares de pessoas manifestaram-se no domingo em Istambul em apoio à Palestina e em protesto contra a retaliação israelita em Gaza, que as autoridades turcas qualificaram de genocídio e de crime contra a humanidade.
Os protestos foram convocados por plataformas de solidariedade com os palestinianos, incluindo grupos próximos do partido no poder AKP, de Erdogan, e organizações islamistas.
Kamala Harris lamenta horror do 7 de outubro de 2023
A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata à Casa Branca lamentou hoje o horror vivido no 07 de outubro de 2023, há um ano, quando o Hamas atacou Israel, dando início à atual guerra na região.
"Nunca esquecerei o horror do 7 de outubro de 2023", escreveu Kamala Harris num comunicado hoje divulgado a propósito do primeiro aniversário do massacre perpetrado pelo grupo islamita Hamas e do lançamento da resposta militar de Israel em Gaza.
"Estou de coração partido pela escala de mortes e destruição em Gaza ao longo do último ano", afirmou.
"Lutarei sempre para que os palestinianos possam concretizar o seu direito à dignidade, à liberdade, à segurança e à autodeterminação", garantiu a candidata à presidência do país.
Uma entrevista a Kamala Harris será hoje divulgada pelo canal norte-americano de televisão CBS, tendo alguns excertos mostrado a vice-presidente a garantir que os Estados Unidos vão continuar a pressionar Israel e os países da região para um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Washington está a trabalhar num "acordo que liberte os reféns e estabeleça um cessar-fogo", adianta num dos excertos afirmou numa entrevista que da entrevista ao programa "60 Minutes" que será hoje transmitida na íntegra.
"Não deixaremos de pressionar Israel e a região, incluindo os líderes árabes" para pararem a hostilidades, refere ainda Kamala Harris, assegurando que a pressão norte-americana já provocou "algumas mudanças na região por parte de Israel".
Há exatamente um ano, cerca de mil combatentes do Hamas atacaram inesperadamente o território israelita, matando quase 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, dos quais quase 100 continuam detidos.
O Governo de Telavive prometeu aniquilar o movimento islamita, considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia.
As investidas de Israel na Faixa de Gaza já mataram cerca de 41.500 pessoas e forçaram quase dois milhões de pessoas a fugir de casa.
Israel anuncia ataques aéreos significativos contra o Hezbollah
O exército israelita anunciou hoje que estava a realizar ataques aéreos "significativos" contra posições do movimento xiita libanês pró-iraniano Hezbollah no sul do Líbano.
"A Força Aérea israelita está atualmente a realizar ataques significativos contra alvos terroristas do Hezbollah no sul do Líbano", referiu um comunicado militar divulgado pouco depois das 14:30 locais (12:30 em Lisboa), sem fornecer mais detalhes.
O movimento xiita libanês Hezbollah declarou hoje que vai continuar a combater a "agressão" de Israel, quando se assinala o primeiro aniversário do ataque do grupo extremista palestiniano Hamas ao sul de Israel, em 07 de outubro de 2023, uma ação sem precedentes que causou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns que foram levados para a Faixa de Gaza.
Israel respondeu ao ataque com uma ofensiva na Faixa de Gaza que, desde então, provocou cerca de 42.000 mortos, segundo o governo do enclave controlado pelo Hamas desde 2007.
Também mais de 740 palestinianos foram mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, sob ocupação israelita.
O grupo libanês, um aliado do Hamas, classificou Israel como uma entidade "cancerosa" que deve ser erradicada.
Desde outubro de 2023, Israel e o Hezbollah têm estado envolvidos num fogo cruzado quase diário, hostilidades que se agravaram nas últimas semanas.
A formação xiita, que é apoiada pelo Irão, afirmou ter aberto uma frente contra Israel no sul do Líbano, com o objetivo de "defender o Líbano", embora tenha reconhecido que "pagaram um preço elevado".
Desde outubro de 2023, mais de 2.000 pessoas foram mortas no Líbano, incluindo mais de mil desde a intensificação dos bombardeamentos israelitas a 23 de setembro, segundo as autoridades libanesas, que também apontam para cerca de 1,2 milhões de deslocados no país.
Biden lamenta a morte de "demasiados civis" no conflito
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu hoje estar "totalmente comprometido com a segurança de Israel" e lamentou a morte de "demasiados civis" palestinianos, um ano depois dos massacres perpetrados pelo grupo islamita Hamas.
"A História também se lembrará do dia 07 de outubro como um dia negro para os palestinianos por causa do conflito que o Hamas iniciou nesse dia", disse Biden, num comunicado hoje divulgado.
O Presidente norte-americano assegurou que está "totalmente empenhado com a segurança de Israel", acrescentando que "demasiados civis palestinianos" estão a sofrer ao longo deste ano.
Com este comunicado, Biden associou-se a vários líderes ocidentais, que, um ano depois do início do conflito no Médio Oriente, reiteraram hoje o repúdio dos ataques cometidos pelo Hamas em Israel, repetindo o seu apego à paz.
O ataque de 07 de outubro de 2023 apanhou Israel de surpresa num feriado religioso judaico e levou à morte de 1.205 pessoas, seguindo-se uma devastadora guerra israelita na Faixa de Gaza, que fez quase 42.000 mortos, e a abertura de outra frente no Líbano, em meados de setembro.
Irão ataca Telavive em 7 frentes, diz embaixada israelita em Lisboa
O encarregado de Negócios da Embaixada de Israel em Lisboa, Yotam Kreiman, defendeu hoje que o Irão é o "líder da ofensiva" com sete frentes de combate contra Israel e o principal fator de desestabilização no Médio Oriente.
Numa conferência de imprensa um ano depois dos ataques do Hamas a Israel - em que o novo embaixador israelita em Portugal não esteve presente devido a questões burocráticas --, Kreiman sublinhou que o Irão tem tentado criar "uma espécie de anel de fogo" em redor de Israel, "usando os diferentes representantes".
"O Irão está a tentar cercar Israel de todas as direções. E é por isso que arma, treina e utiliza o Hamas em Gaza da forma como fez a 07 de outubro [de 2023]. O Hezbollah, no Líbano, é um dos outros. Os Huthis no Iémen, que controlam atualmente 40% do país, são outro. E ainda há as milícias xiitas no Iraque e na Síria que dispararam vários drones contra Israel", afirmou o "número dois" da missão diplomática israelita em Lisboa.
"Temos diferentes frentes que Israel está a enfrentar. Há uma tentativa por parte dessas organizações de encorajar o terrorismo no seio da população árabe que vive em Israel e nos territórios palestinianos, incluindo a Cisjordânia", acrescentou.
Segundo Kreiman, "acreditar na paz faz parte do ADN de Israel" e isso não vai mudar "por mais que o Irão tente, por mais organizações terroristas que criem e financiem, apoiem e treinem".
Questionado sobre por quanto tempo poderá a guerra continuar, o diplomata israelita afirmou desconhecer o que vem a seguir, mas sublinhou que existem "muitas opiniões diferentes" sobre a forma de se conseguir criar dois Estados independentes.
"Se houvesse um caminho claro para o conseguir, esse caminho já teria sido percorrido. Penso que foram feitas já muitas tentativas em diferentes processos para encontrar o caminho certo. Israel assinou os Acordos de Oslo, que foram violados no dia da assinatura pela outra parte", argumentou.
"Israel continua a acreditar que deve haver um caminho a seguir. Se tiverem alguma ideia melhor gostaria muito de a ouvir, de a sugerir e de a aplicar", acrescentou.
Questionado sobre se as tentativas para erradicar o Hamas (em Gaza), o Hezbollah (Líbano) e os Huthis (Iémen), não poderão, a médio longo prazos criar maior radicalização e ódio, Kreiman considerou que as tentativas de aniquilar o povo e o Estado judeu "são uma abordagem muito pessimista".
"Esperamos algo melhor do que isso. E não pensamos que os cidadãos do Médio Oriente estejam interessados em ser governados por organizações terroristas e grupos terroristas. [...] A luta contra o terrorismo não é apenas de Israel. É a luta do mundo ocidental, de todas as democracias dos países que partilham valores com Israel, como Portugal", respondeu.
"Sim, queremos um cessar-fogo. Sim, queremos acabar com a guerra. Sim, queremos acabar com o domínio do Hamas em Gaza e o domínio do Hezbollah no Líbano. E, pessoalmente, penso que o mundo deveria esforçar-se por acabar com o domínio dos Huthis sobre 40% do Iémen. O Irão é um fator desestabilizador. Está a tentar manter a região como refém. E quanto mais cedo o mundo atuar para impedir que o Irão seja capaz de fazer isso, mais depressa regressaremos à estabilidade", disse.
Questionado pela Lusa sobre as palavras do ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, que defendeu um ataque às infraestruturas nucleares iranianas, Kreiman sublinhou que a decisão de como Telavive retaliar aos ataques do Irão está por tomar.
"Assim que for tomada, Israel responderá. Israel terá de responder. Israel, ao não responder duramente ao ataque iraniano, está a abrir a porta e a convidar esta entidade muito perigosa a continuar a sua conduta. Não estamos a falar do povo do Irão, mas sim do Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana, da República Islâmica específica do Irão, da administração que assumiu o controlo do país e que também mantém o povo do Irão como refém", afirmou.
"Esta administração no Irão não é perigosa apenas para o Irão. É perigosa para a Ucrânia, para a Europa, para Israel, para o Médio Oriente.
Pergunta-me se é perigoso limitar esse perigo. Não, devemos limitar esse perigo. Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para limitar o perigo. Mesmo depois de o Irão ter declarado várias vezes que espera usar todos os meios de que dispõe contra Israel. O facto de, neste momento, ainda não terem utilizado uma energia nuclear contra Israel, a menos que façamos alguma coisa, poderá ser uma questão de tempo", concluiu.
Sobre o facto de Israel ter considerado o secretário-geral da ONU, António Guterres, 'persona non grata', Kreiman salientou que não é a nacionalidade de quem ocupa o cargo que está em causa, mas sim a atuação da organização, "que tem sido insuficiente".
"[Para Israel, a ONU] não fez o suficiente no seu papel, na sua capacidade, para falar e agir contra o terrorismo, contra a desestabilização do Médio Oriente. Deveria ter sido feito mais. Exemplo é o dia do ataque iraniano com 188 mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos, que não são foguetes do Hamas. [Guterres] não condenou o ataque iraniano. Esperamos que as Nações Unidas, como organização, criem a possibilidade de paz e estabilidade. Em Israel, neste momento, há o sentimento de que o secretário-geral das Nações Unidas não teve sucesso no seu papel de fazê-lo", concluiu.
Israel diz ter destruído túnel do Hezbollah no seu território
O Exército israelita anunciou esta terça-feira ter desmantelado, durante as suas operações no sul do Líbano, um túnel do movimento xiita libanês Hezbollah que percorria território israelita, embora não tivesse ainda saída.
Numa conferência de imprensa, o porta-voz internacional do Exército de Israel, Nadav Shoshani, disse que, por enquanto, se desconhecem mais túneis do grupo xiita que atravessem a fronteira do Líbano e entrem em território israelita.
A estrutura ainda não estava concluída, pelo que não tinha saída do lado israelita da fronteira, e foi identificada há meses, indicou Shoshani.
O porta-voz não quis fornecer pormenores sobre como o túnel foi descoberto, mas recordou que Israel realiza missões em solo libanês desde há meses, mesmo antes do início, há uma semana, da sua invasão do país vizinho -- a que as autoridades israelitas chamaram "incursões limitadas" contra infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano.
Shoshani indicou ainda tratar-se de uma construção recente, localizada perto da comunidade israelita de Zarit, na Alta Galileia.
Israel acusa o grupo xiita libanês de planear uma invasão semelhante ao ataque do movimento islamita palestiniano Hamas, a 07 de outubro de 2023, para a qual reuniu armas e construiu infraestruturas ao longo da fronteira, e defende que as suas operações naquela zona se destinam a impedir um tal ataque.
O Estado hebreu tem estado envolvido num constante fogo cruzado com o Hezbollah desde há exatamente um ano, embora nas últimas duas semanas tenha intensificado os seus ataques, concentrados principalmente no sul e no leste do Líbano, mas também visando a capital, Beirute.
Ordenou igualmente a evacuação forçada de mais de uma centena de comunidades libanesas ao sul do rio Awali, situado a mais de 50 quilómetros da fronteira com Israel.
Nos ataques, mais de 2.000 pessoas foram mortas e um milhão viu-se obrigado a deslocar-se, segundo as autoridades libanesas.
Também morreram pelo menos 11 soldados israelitas em combates com o Hezbollah, segundo o Exército de Israel.
Hezbollah alega ter realizado 3.194 operações contra Israel
O grupo xiita libanês Hezbollah divulgou esta terça-feira um relatório dos ataques cometidos contra Israel no último ano, assegurando ter lançado um total de 3.194 operações militares contra território israelita.
O grupo apoiado pelo Irão alega ter utilizado mais de 3.300 armas, sobretudo mísseis e 'rockets', representando mais de 62% dos projéteis que disparou desde o início do conflito com Israel, a 08 de outubro de 2023, segundo os dados estatísticos hoje divulgados.
O Hezbollah diz que lançou um total de 1.305 mísseis e 'rockets' superfície-superfície, 760 mísseis teleguiados e apenas 3 mísseis balísticos até à data, enquanto o resto das armas utilizadas são sobretudo artilharia, armas ligeiras e 'drones'.
O grupo afirma ter atacado mais de 4.200 alvos inimigos tanto em Israel como no sul do Líbano, onde há uma semana os militares israelitas iniciaram uma série de operações terrestres que o Hezbollah conseguiu conter.
Segundo o relatório, 86,5% destes ataques foram lançados contra alvos militares, principalmente "posições fronteiriças", postos de controlo, 'drones' e aviões de combate israelitas, quartéis, bases ou unidades de soldados.
O grupo xiita informa também ter repelido 22 "infiltrações" no sul do Líbano. Os restantes 570 ataques foram dirigidos contra colonatos, muitos deles localizados no norte de Israel.
Da mesma forma, o grupo relata o impacto dos seus ataques que terão causado a destruição de mais de 3.000 veículos militares, 'drones', fortificações, centros de comando, balões espiões e fábricas, mas também 14 plataformas do sistema de defesa militar 'Iron Dome', também conhecido como Cúpula de Ferro.
O Hezbollah afirma ainda que estas ações afetaram principalmente um raio de 30 quilómetros no norte de Israel e provocaram a evacuação de mais de uma centena de colonatos.
O ataque mais profundo levado a cabo pelo grupo ocorreu a 150 quilómetros de distância - aproximadamente a altura do centro de Israel se o projétil fosse disparado de uma área próxima da divisão - e o Hezbollah afirma que estas ações causaram a morte e ferimentos a mais de 2.000 pessoas, principalmente militares.
O atual conflito no Médio Oriente eclodiu há mais de um ano, quando o grupo extremista palestiniano Hamas lançou uma ofensiva sem precedentes no sul de Israel, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
O ataque desencadeou uma operação militar israelita contra a Faixa de Gaza que, até à data, causou a morte de cerca de 42.000 palestinianos.
No dia seguinte ao ataque do Hamas, o Hezbollah lançou mísseis através da fronteira libanesa para o norte de Israel para apoiar o grupo palestiniano ao criar uma nova frente de guerra.
Israel respondeu durante um ano, mas, em meados de setembro, intensificou as operações com uma série de bombardeamentos, incluindo em Beirute, que desmembraram a milícia islamita.
Netanyahu afirma que Israel "eliminou" suposto novo líder do Hezbollah
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu hoje que Israel "eliminou" Hashem Safi al-Din, suposto substituto de Hassan Nasrallah na liderança do movimento xiita libanês Hezbollah, nas mais recentes campanhas de bombardeamento no Líbano.
"Danificámos as capacidades do Hezbollah. Eliminámos milhares de terroristas, incluindo o próprio Nasrallah, o sucessor de Nasrallah e o sucessor do sucessor de Nasrallah", declarou Netanyahu, num comunicado.
A confirmação de Netanyahu surge após vários dias de incógnitas sobre se um bombardeamento israelita em Beirute na passada sexta-feira conseguiu matar Safi al-Din ou não.
O ministro da Defesa, Yoav Gallant, disse hoje que o alegado sucessor -- a organização nunca confirmou que ocupava esse cargo -- "provavelmente também foi eliminado".
Nasrallah, que liderou o grupo pró-Irão durante mais de 30 anos, foi morto num bombardeamento israelita no sul de Beirute no final de setembro e, menos de uma semana depois, Israel atacou novamente a mesma área para alegadamente acabar com o seu possível sucessor .
Numa declaração em que apelou diretamente aos libaneses para "libertarem o país do Hezbollah", Netanyahu ameaçou a população libanesa com "uma longa guerra que trará destruição e sofrimento semelhantes ao que se vê em Gaza".
"Têm a oportunidade de salvar o Líbano antes que caia no abismo", disse, garantindo que se o país se libertar do movimento pró-Irão, a guerra, que fez até agora mais de 2.100 mortos do lado libanês, poderá terminar.
O líder hebreu defendeu que é o Irão, e não Israel, que ocupa o Líbano enviando armas para o Hezbollah para servir os seus interesses.
Israel abandonou o sul do Líbano em 2000, após uma ocupação de 18 anos -- as tropas chegaram ao sul de Beirute -- e que desde 1983 se situa na faixa sul do rio Awali.
Por seu lado, o secretário-geral adjunto do Hezbollah, Naim Qassem, prometeu hoje que Israel "não atingirá os seus objetivos" e será "derrotado" no sul do Líbano.
"O inimigo acredita que vai vencer. A única solução é a resistência, a firmeza e o nosso povo unir-se à nossa volta", disse o número dois do grupo, num discurso que assinalou um ano desde o início do fogo cruzado entre o Hezbollah e Israel.
Qassem disse que o Hezbollah anunciará um substituto para Hasan Nasrallah "a seu tempo".
"Iremos anunciá-lo oportunamente. As circunstâncias são difíceis e complexas devido à guerra", afirmou.
O grupo anunciou ainda que atacou mais de 4.200 "alvos inimigos" tanto em Israel como no sul do Líbano, em 3.194 operações militares.
O número de mortos nos ataques israelitas num ano contra o Líbano ultrapassou os 2.100, a maioria nas últimas duas semanas da intensa campanha de bombardeamentos contra o país, indicaram hoje fontes oficiais.
Nas últimas 24 horas registaram-se 36 mortos e 150 feridos, o que eleva o número total desde o início do ataque para 2.119 mortos e 10.019 feridos, segundo um comunicado da Presidência do Conselho de Ministros do país mediterrânico.
O Exército israelita anunciou hoje a mobilização da 146. ª divisão blindada em território libanês para realizar "atividades operacionais limitadas, localizadas e específicas" no sul do Líbano, segundo um comunicado militar, elevando para quatro o número de divisões na área.
Segundo o jornal The Times of Israel, o número total de soldados destacados no Líbano pode agora ultrapassar os 15.000, com estas quatro divisões, numa operação que Israel continua a apelidar de "limitada", apesar de já ter ordenado a evacuação de mais de 130 cidades.
Israel diz ter matado "seis comandantes" do Hezbollah no último dia
O Exército israelita declarou esta terça-feira que matou vários comandantes do grupo xiita libanês Hezbollah numa série de ataques aéreos nas últimas 24 horas, um dia após uma operação com 100 aviões contra o sul do Líbano.
O porta-voz principal do Exército, o contra-almirante Daniel Hagari, disse numa conferência de imprensa que “mais de 50 terroristas, entre os quais seis comandantes, foram mortos” na operação.
“Foi um duro golpe para o Hezbollah. Pudemos ver isso durante os combates no sul”, observou o porta-voz.
Num comunicado, as forças israelitas identificaram os seis comandantes, incluindo um alto responsável da força de elite Radwan e vários membros da Frente Sul do grupo libanês.
Na segunda-feira, as Forças Armadas israelitas já tinham informado de que a sua Força Aérea levara a cabo uma “extensa operação” no sul do Líbano contra mais de 120 “alvos terroristas” do Hezbollah numa hora.
Tais alvos pertenciam a diferentes unidades da organização libanesa, incluindo a força de elite, a unidade de mísseis e a direção dos serviços secretos, entre outras.
Israel tem estado envolvido num constante fogo cruzado com o Hezbollah desde há um ano, embora nas últimas duas semanas tenha intensificado os seus ataques, principalmente centrados no sul e no leste do Líbano, mas também visando a capital, Beirute.
Ordenou igualmente a evacuação forçada de mais de uma centena de comunidades libanesas ao sul do rio Awali, situado a mais de 50 quilómetros da fronteira israelita, depois de, na semana passada, ter enviado tropas para lançar uma ofensiva terrestre no sul do Líbano.
Nos ataques israelitas, mais de 2.000 pessoas foram mortas e um milhão viu-se obrigado a deslocar-se, segundo as autoridades libanesas.
Também morreram pelo menos 11 soldados israelitas em combates com o Hezbollah, segundo o Exército de Israel.
Pelo menos 18 mortos em ataque Israelita contra Gaza
Os últimos bombardeamentos israelitas contra o centro e norte da Faixa de Gaza mataram pelo menos 18 pessoas, entre as quais cinco crianças e duas mulheres, disseram fontes do enclave palestiniano à Associated Press.
Dois ataques atingiram tendas onde se encontram deslocados em Nuseirat e Bureij, no centro de Gaza.
Os corpos de nove pessoas, incluindo três crianças, foram transportados para o Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, na cidade vizinha de Deir al-Balah.
Um jornalista da Associated Press viu os corpos destas nove vítimas na morgue do hospital.
No norte da Faixa de Gaza, um outro ataque israelita atingiu uma casa no campo de refugiados de Jabaliya, matando pelo menos nove pessoas, segundo a Defesa Civil, uma agência de salvamento que opera sob o governo do Hamas.
Israel lançou uma operação aérea e terrestre no início da semana contra Jabaliya, um campo de refugiados densamente povoado e estabelecido em 1948.
Há um ano, militantes liderados pelo Hamas invadiram bases do Exército e comunidades agrícolas (kibbutzs), matando cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e raptando outras 250.
O Hamas ainda mantém cerca de uma centena de prisioneiros em Gaza.
A resposta militar israelita de grande envergadura fez até ao momento mais de 40 mil mortos no enclave palestiniano.
Israel mantém atualmente a guerra contra o Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano.
Israel anuncia morte de dirigente do Hezbollah no sul do Líbano
O Exército israelita reivindicou hoje a morte de um comandante da unidade antitanque das forças especiais da milícia xiita Hezbollah num novo bombardeamento no sul do Líbano, sem que o movimento pró-iraniano tenha confirmado a ação.
Num comunicado, as Forças de Defesa de Israel (FDI) adiantaram tratar-se de Ghareeb al-Shujaa, comandante da força de elite Radwan do Hezbollah, que dirigia a unidade de mísseis antitanque na zona de Meiss el-Jabal, no sul do Líbano, e que é responsável pela orquestração de numerosos ataques contra Israel.
"As FDI atacaram e eliminaram o terrorista Ghareeb al_Shujaa, comandante da unidade de mísseis antitanque Radwan em Meiss el-Jabal, responsável por numerosos ataques com mísseis contra Ramot Naftali, no norte de Israel", lê-se no comunicado.
As forças israelitas também identificaram e atacaram um lançador de mísseis que estava pronto para disparar contra território israelita, além de terem atacado uma "célula terrorista" do Hezbollah que se preparava para atacar as tropas de Israel, acrescentou o comunicado das FDI.
O exército confirmou ainda que um míssil antitanque disparado do Líbano atingiu hoje de manhã o 'kibbutz' de Yiron, no norte de Israel, matando um trabalhador tailandês e ferindo outro civil.
Israel também afirmou ter intercetado e destruído dois veículos aéreos não tripulados que se aproximavam do território israelita, enquanto cerca de 25 outros projéteis disparados do Líbano foram identificados e fizeram disparar os alarmes nas cidades de Haifa e Krayot, na costa mediterrânica do norte de Israel, alguns dos quais foram intercetados e outros atingidos, sem que até agora tenham sido registadas vítimas ou feridos.
Israel e o grupo xiita estão envolvidos numa troca de tiros há mais de um ano, paralelamente à guerra em Gaza, que se intensificou nos últimos dias, quando o exército israelita intensificou os bombardeamentos no país vizinho e lançou uma incursão terrestre que já matou mais de 2.100 pessoas e feriu 11.000 no Líbano.
Na noite de quinta-feira, aviões israelitas lançaram um bombardeamento no centro de Beirute, tendo como alvo Wafiq Safa, chefe da unidade de ligação do Hezbollah, que aparentemente saiu ileso, mas matando outras 25 pessoas e ferido 117, depois de Israel ter matado o líder máximo do grupo xiita, Hassan Nasrallah, há duas semanas.
Hoje de manhã, na Cisjordânia, o exército israelita anunciou ter abatido quinta-feira o líder do movimento extremista Jihad Islâmica no campo de refugiados palestinianos de Nour Shams, em Tulkarem.
"Um avião atingiu a zona de Tulkarem e eliminou Mohammed Abdullah, o líder da rede terrorista da Jihad Islâmica em Nour Shams", indicou o exército em comunicado, acrescentando que também matou outro combatente.
Abdullah era o sucessor de Mohammed Jaber, conhecido como "Abu Shujaa", morto a 29 de agosto num ataque israelita ao campo de Nour Shams, acrescentou.
A Jihad Islâmica, movimento islamista com uma forte presença nos campos de refugiados do norte da Cisjordânia, não confirmou a morte do líder.
O exército israelita acusa Mohammed Abdullah de estar "implicado em numerosos atentados na região", indicou num comunicado publicado na plataforma Telegram.
Em Nour Shams, os ramos armados dos diferentes movimentos palestinianos anunciam regularmente a morte de homens em combates com soldados ou em ataques de aviões israelitas.
Mais de 13.000 palestinianos vivem no campo de refugiados de Nour Shams, aberto em 1952. De acordo com a ONU, é um dos 19 campos da Cisjordânia mais afetados por problemas de saúde.
Hezbollah diz ter lançado mísseis contra base no norte de Israel
O movimento xiita libanês Hezbollah disse hoje que disparou mísseis contra uma base militar perto de Haifa, a maior cidade do norte de Israel.
Em comunicado, o grupo aliado do Irão especificou que bombardeou com "uma salva de mísseis uma base localizada a sul de Haifa, tendo como alvo uma fábrica de materiais explosivos".
O Hezbollah assumiu a responsabilidade por um ataque explosivo de drones contra uma base aérea em Haifa na sexta-feira.
No mesmo dia, o movimento tinha instado os israelitas a afastarem-se das instalações militares das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) em zonas residenciais no norte do país.
"O exército do inimigo israelita utiliza casas (...) como centros de reunião dos seus oficiais e soldados" em diversas regiões do norte de Israel e "tem bases militares" nas principais cidades do norte como "Haifa, Tiberíades, Acre" em particular, frisou o Hezbollah, numa mensagem transmitida em árabe e hebraico.
As IDF relataram na sexta-feira que um 'drone' lançado do Líbano atingiu um edifício na cidade de Herzliya, no centro do país, não havendo, até ao momento, registo vítimas devido a este incidente.
"Após a recente ativação de alertas no centro do país, foram detetados dois drones a atravessar o território libanês. Os dispositivos estiveram sob vigilância desde que atravessaram a fronteira do Líbano", indicaram as IDF na rede social X (antigo Twitter).
Os sistemas de defesa aérea intercetaram um dos 'drones', embora sejam desconhecidas as razões pelas quais o segundo dispositivo não foi abatido.
"O incidente está a ser investigado", acrescentaram as IDF.
Polícias israelitas e especialistas em desativação de bombas foram ao local para realizar as investigações.
As autoridades locais em Herzliya informaram os residentes que podem deixar as suas casas em segurança, de acordo com o jornal The Times of Israel.
O atual conflito na região começou no dia 07 de outubro de 2023, quando cerca de mil combatentes do movimento islamita palestiniano Hamas atacaram inesperadamente o território israelita, matando quase 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, dos quais quase 100 continuam detidos.
As investidas de Israel na Faixa de Gaza já mataram cerca de 41.500 pessoas e forçaram quase dois milhões de pessoas a fugir de casa, segundo as autoridade do enclave, controladas pelo Hamas.
Israel e o Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado fronteiriço há mais de um ano, paralelamente à guerra que acontece na Faixa de Gaza.
Nas últimas semanas, o exército israelita intensificou os seus bombardeamentos no país vizinho e lançou uma incursão terrestre que provocou mais de 2.100 mortos e 11 mil feridos no Líbano.
Autoridades de Gaza reportam 30 mortes em ataques israelitas
Pelo menos 30 pessoas morreram ao longo de sexta-feira em vários ataques israelitas à cidade e campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, adiantaram na sexta-feira as autoridades do enclave controlado pelo movimento islamita Hamas.
Mahmoud Bassal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza, organização dependente do Hamas, anunciou que um ataque ocorrido por volta das 21h40 (19h40 em Lisboa) fez "12 mortos, incluindo mulheres e crianças" na cidade de Jabalia.
Antes disso, Ahmad Kahlout, diretor da Defesa Civil do norte de Gaza, reportou à agência France-Presse (AFP) 18 mortes em vários ataques ocorridos durante o dia na cidade e no campo de refugiados de Jabalia, tendo afetado nomeadamente "oito escolas" localizadas no campo e servindo de abrigo para pessoas deslocadas.
Bassal indicou ainda que 14 pessoas estavam desaparecidas, aparentemente presas sob os escombros do último ataque.
No total, os ataques de sexta-feira fizeram pelo menos 110 feridos, segundo números transmitidos por Bassal e Kahlout.
As Forças de Defesa de Israel (FDI), que não anunciaram ataques na zona de Jabalia durante o dia, não respondeu às perguntas da AFP sobre os relatos.
No domingo, o exército israelita anunciou que estava a cercar Jabalia, a poucos quilómetros a nordeste da cidade de Gaza, e instou os residentes a abandonarem a área, para realizar uma ofensiva contra os combatentes do Hamas que, segundo as FDI, estavam em processo de reconstrução das "suas forças".
A área já foi palco por duas vezes de alguns dos combates mais violentos na Faixa de Gaza desde o início da guerra.
O atual conflito na região começou no dia 07 de outubro do ano passado, quando cerca de mil combatentes do movimento islamita palestiniano Hamas atacaram inesperadamente o território israelita, matando quase 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, dos quais quase 100 continuam detidos.
O exército israelita anunciou hoje que atacou, no último dia, cerca de 230 "alvos terroristas" na Faixa de Gaza e no Líbano, ataques que mataram pelo menos 15 pessoas durante a noite, segundo as autoridades médicas palestinianas.
As tropas israelitas atingiram "células terroristas, postos de mísseis antitanque e lançadores de mísseis superfície-superfície", refere um comunicado do exército de Israel.
"As tropas israelitas eliminaram dezenas de terroristas em combates corpo a corpo e em ataques das forças armadas e localizaram grandes quantidades de armas", acrescenta.
Israel bombardeou esta segunda-feira uma área de maioria cristã localizada a sudeste da cidade de Trípoli, no norte do Líbano, deixando pelo menos 21 mortos, informou o Ministério da Saúde Pública libanês.
A Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN) referiu que este é o primeiro atentado bombista de Israel contra a cidade de Aitou, pertencente ao distrito de Zgharta, e acrescentou que o ataque teve como alvo um apartamento residencial, enquanto os meios de comunicação locais informaram que a propriedade tinha sido recentemente alugada.
A campanha de bombardeamentos massivos de Israel, que começou no final de setembro, fez mais de 2.200 mortos e obrigou mais de 1,2 milhões de pessoas a abandonarem as suas casas para fugirem à violência, segundo dados fornecidos pelo Governo libanês.
Entretanto, na Faixa, as forças israelitas continuam a concentrar os seus ataques na zona de Jabalia, no norte do enclave, onde afirmam ter "eliminado dezenas de terroristas" no último dia.
Neste local, moradores relatam que há famílias que estão presas em casas e abrigos.
Israel diz que ouve EUA mas toma próprias decisões sobre ataque ao Irão
O primeiro-ministro israelita afirmou hoje que ouve os Estados Unidos mas que vai tomar as suas próprias decisões sobre um possível ataque ao Irão, informou o jornal Washington Post.
Jerusalém, 15 out 2024 (Lusa) - O primeiro-ministro israelita afirmou hoje que ouve os Estados Unidos mas que vai tomar as suas próprias decisões sobre um possível ataque ao Irão, informou o jornal Washington Post.
"Ouvimos as opiniões dos Estados Unidos, mas tomaremos as nossas decisões finais com base nos nossos interesses nacionais", lê-se num comunicado do gabinete de Benjamin Netanyahu, em resposta a um exclusivo do mesmo jornal, publicado na segunda-feira.
De acordo com o The Washington Post, Netanyahu disse à administração do Presidente norte-americano, Joe Biden, durante uma chamada telefónica na quarta-feira passada, que tencionava atacar as instalações militares do Irão em vez de alvos petrolíferos ou nucleares.
A ação de retaliação seria avaliada de forma a evitar a perceção de "interferência política nas eleições dos Estados Unidos", afirmou o diário, de acordo com fontes, indicando que Netanyahu compreende que o alcance do ataque israelita poderia influenciar as presidenciais de 05 de novembro.
Um ataque israelita às instalações petrolíferas iranianas poderia fazer disparar os preços da energia, com um impacto direto nos consumidores norte-americanos, enquanto uma ofensiva contra o programa nuclear do país poderia desencadear uma guerra direta entre Israel e o Irão, obrigando os EUA a intervirem, acrescentou o jornal.
O plano de Netanyahu de atacar alvos militares, como Israel fez após o ataque iraniano em abril, foi recebido com alívio em Washington, segundo o Post.
Há vários dias que os Estados Unidos dialogam com Israel sobre uma possível resposta, uma vez que Washington espera poder intervir para garantir que esta seja proporcional e não se transforme numa guerra regional com um impacto direto nas eleições.
Um aumento no preço do petróleo poderia prejudicar especialmente a vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, que os eleitores veem como menos capaz de lidar com a economia do que o rival, o ex-presidente e candidato republicano, Donald Trump.
Israel decidirá sozinho quais os alvos a atingir no Irão, diz Netanyahu
O primeiro-ministro israelita afirmou hoje que Israel decidirá sozinho quais os alvos a atingir no Irão em retaliação ao ataque com mísseis iranianos, após os apelos do Presidente dos EUA para que se poupem as instalações petrolíferas e nucleares.
Enquanto os dirigentes israelitas afirmam que se preparam para contra-atacar o Irão, o exército prossegue a ofensiva sem tréguas contra o Hezbollah, no Líbano, e o Hamas palestiniano, em Gaza, dois aliados de Teerão.
"Ouvimos as opiniões dos Estados Unidos, mas tomaremos as nossas decisões finais de acordo com o nosso interesse nacional", afirmou Benjamin Netanyahu, depois de o Washington Post ter noticiado que o primeiro-ministro tinha dito a Joe Biden que estava a considerar atacar o exército iraniano.
Netanyahu fez estas declarações durante uma conversa telefónica na semana passada com Biden, depois de este último ter avisado contra ataques às infraestruturas petrolíferas ou nucleares do Irão, segundo o jornal.
O Irão, que se diz pronto a "defender-se" contra o seu inimigo declarado, organizou na terça-feira, em Teerão, o funeral do general Abbas Nilforoushan, morto a 27 de setembro, juntamente com o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque israelita aos subúrbios do sul de Beirute, bastião do movimento libanês.
A 01 de outubro, o Irão lançou cerca de 200 mísseis contra Israel para vingar, segundo Teerão, a morte dos dois homens.
Perante uma multidão que agitava bandeiras iranianas, palestinianas e do Hezbollah na praça Imam Hossein, o comandante iraniano Esmaïl Qaani reapareceu em público, depois de os meios de comunicação social terem afirmado que tinha sido alvo de ataques israelitas a 4 de outubro nos subúrbios do sul de Beirute.
Após quase um ano de troca de tiros com o Hezbollah na fronteira israelo-libanesa e depois de ter enfraquecido o Hamas, o exército israelita deslocou a linha da frente da guerra para o Líbano em meados de setembro, intensificando os ataques aéreos contra os bastiões do movimento xiita e lançando uma ofensiva terrestre no sul do Líbano a 30 de setembro.
Já hoje, a ONU apelou a uma investigação "rápida, independente e exaustiva" sobre o ataque israelita de segunda-feira à aldeia cristã de Aïto (norte), que matou 22 pessoas, incluindo 12 mulheres e duas crianças.
É a primeira vez que esta aldeia é alvo de bombardeamentos israelitas, a maioria dos quais dirigidos contra os bastiões do Hezbollah.
Israel afirma que pretende manter o movimento libanês afastado das regiões fronteiriças do sul do Líbano e impedi-lo de disparar foguetes, para que cerca de 60.000 israelitas deslocados possam regressar ao norte de Israel.
O exército israelita lançou hoje novos ataques na região de Bekaa (leste), pondo fora de ação um hospital em Baalbeck, e no sul do país, segundo a agência nacional libanesa oficial ANI.
"Foi uma noite violenta em Baalbeck, como não se via desde a guerra de 2006" entre Israel e o Hezbollah, disse Nidal al-Solh, 50 anos, enquanto os escombros ainda ardiam na cidade.
O Hezbollah, alegando agir em apoio do Hamas, abriu uma frente contra Israel a 08 de outubro de 2023, um dia depois do ataque sem precedentes do movimento islamista palestiniano a Israel, que desencadeou a guerra em Gaza.
Apesar dos duros golpes infligidos ao Hezbollah, o movimento continuou a disparar contra Israel. Hoje, o Hezbollah afirmou ter disparado 'rockets' contra o norte de Israel e comunicou ter lutado com uma força israelita "infiltrada" no sul do Líbano.
O 'número dois' do Hezbollah, Naïm Qassem, deverá proferir um novo discurso ainda hoje.
No domingo, o Hezbollah efetuou um ataque com um 'drone' contra uma base militar em Binyamina, no norte de Israel, matando quatro soldados e ferindo mais de 60, o mais mortífero ataque do movimento em solo israelita em quase um mês de escalada.
"Continuaremos a atacar o Hezbollah sem piedade em todas as partes do Líbano, incluindo Beirute", afirmou segunda-feira Netanyahu, durante uma visita à base.
Desde a escalada no Líbano, pelo menos 1.315 pessoas foram mortas, de acordo com uma contagem da AFP baseada em números oficiais.
A ONU contabilizou cerca de 700.000 pessoas deslocadas e duas das suas agências pediram "mais fundos" para satisfazer as "necessidades crescentes".
A força da ONU estacionada no sul do Líbano, a UNIFIL, decidiu permanecer no local apesar dos pedidos de retirada e dos disparos israelitas contra as suas posições.
Na devastada e sitiada Faixa de Gaza, a Defesa Civil anunciou segunda-feira que um ataque aéreo na cidade de Deir al-Balah (centro) matou quatro pessoas dentro do Hospital dos Mártires de al-Aqsa, que abriga pessoas deslocadas.
O exército israelita afirmou ter efctuado um ataque a um "centro de comando" do Hamas.
O ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023 causou a morte de 1.206 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelitas. O Hamas sequestrou também cerca de 250 israelitas, estimando-se que cerca de uma centena permaneçam nas mãos do movimento.
Pelo menos 42.344 palestinianos foram mortos, na sua maioria civis, na ofensiva de retaliação israelita em Gaza, de acordo com dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados fiáveis pela ONU.
Israel afirma ter capturado três combatentes do Hezbollah
O Exército israelita informou hoje que capturou três combatentes do Hezbollah no sul do Líbano, o segundo anúncio deste tipo desde a escalada de violência com o grupo armado xiita, no mês passado.
"Uma conduta subterrânea foi localizada dentro de um edifício utilizado pelo Hezbollah. As forças cercaram o edifício, onde estavam escondidos três terroristas da força Radwan", disse o Exército em comunicado, referindo-se à unidade de elite do movimento libanês apoiado pelo Irão.
Depois de quase um ano de fogo transfronteiriço com o Hezbollah, Israel lançou uma intensa campanha de ataques aéreos contra os bastiões do grupo xiita no Líbano em 23 de setembro e, uma semana mais tarde, uma ofensiva terrestre no sul do país.
"Foram encontrados ao lado de inúmeras armas, bem como de equipamento necessário para uma longa estadia", acrescentou o comunicado sobre a operação.
O Exército não especificou quando os combatentes do Hezbollah foram capturados e o movimento libanês não se pronunciou ainda.
No domingo, as forças israelitas anunciaram a captura de um combatente do Hezbollah num túnel no sul do Líbano.
Pelo menos 2.350 pessoas morreram e outras 10.906 ficaram feridas em ataques israelitas no Líbano no último ano, segundo o último balanço das autoridades libanesas.
Israel diz que foram disparados 50 projécteis do Líbano
O exército de Israel afirmou que foram disparados hoje 50 projéteis contra o norte do país a partir do Líbano.
"Alguns projéteis foram intercetados", acrescentou o exército, sem mencionar a existência de vítimas.
Já o movimento xiita libanês Hezbollah afirmou ter disparado "uma grande salva de mísseis" na direção da cidade de Safed, no norte israelita.
Pelo menos cinco pessoas morreram e 16 ficaram feridas na terça-feira num ataque das Forças de Defesa de Israel contra Rayak, no leste do Líbano, disseram as autoridades libanesas.
Num balanço divulgado anteriormente por Beirute, pelo menos 2.350 pessoas morreram e 10.906 ficaram feridas em ataques israelitas no último ano.
O Hezbollah e Israel estão em confronto desde 08 de outubro de 2023, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza, e, durante quase um ano, as hostilidades limitaram-se a trocas de tiros junto à fronteira, conhecida como "Linha Azul", linha de demarcação estabelecida pela ONU entre Israel e o Líbano em junho de 2000.
No final de setembro, Israel iniciou uma campanha de bombardeamentos no sul e no leste do Líbano, mas também nos subúrbios de Dahieh, no sul de Beirute, um bastião do Hezbollah, onde foi morto o líder do grupo armado libanês apoiado pelo Irão Hassan Nasrallah, e outros dirigentes.
Mais recentemente, o exército israelita realizou também ataques que fizeram dezenas de mortos no centro da capital libanesa e contra zonas do norte do país, dantes considerados locais mais seguros para largos milhares de deslocados em fuga dos bombardeamentos.
Irão ameaça atingir Israel de forma "dolorosa" em caso de ataque
O dirigente dos Guardas Revolucionários iranianos, Hossein Salami, ameaçou hoje atingir Israel de forma "dolorosa" caso se verifique um ataque contra alvos iranianos.
"Se cometerem um erro e atacarem os nossos alvos, seja na região ou no Irão, voltaremos a atacá-los dolorosamente", declarou o general Salami, chefe dos Guardas da Revolução, força da República Islâmica do Irão.
Em 01 de outubro, o Irão disparou cerca de 200 mísseis contra Israel, incluindo, pela primeira vez, vários mísseis hipersónicos.
Estes ataques foram apresentados por Teerão como uma represália pelo assassinato, em julho, na capital iraniana, do antigo chefe do movimento palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, que foi atribuído a Israel.
O Irão afirmou ter agido igualmente em resposta à morte de um general iraniano. num ataque no Líbano, no final de setembro e que também custou a vida ao antigo líder do Hezbollah.
Hassan Nasrallah dirigiu o movimento islamista libanês, apoiado financeira e militarmente pelo Irão, durante mais de trinta anos.
Israel prometeu fazer com que o Irão "pague o preço" pelo ataque.
Salami fez a declaração em Isfahan (centro do Irão) no funeral do General Abbas Nilforoushan, um dos principais comandantes de uma unidade de elite dos Guardas da Revolução, morto durante um ataque israelita no Líbano no final de setembro.
Durante o discurso, criticou a recente entrega pelos Estados Unidos do sistema Thaad (High Altitude Missile Defence) a Israel, acrescentando que é um "escudo pouco fiável".
"Conhecemos as vossas fraquezas, vocês sabem disso. Sabem como são vulneráveis", disse.
Estes comentários foram feitos numa altura em que o chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, intensifica as consultas diplomáticas numa tentativa de aliviar as tensões regionais.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão fez visitas sucessivas ao Líbano, à Síria, à Arábia Saudita, ao Qatar, ao Iraque e a Omã, país que geralmente serve de intermediário nas conversações indiretas com os Estados Unidos.
Na quarta-feira, Araghchi deslocou-se à Jordânia antes de chegar ao Egito, pela primeira vez em quase 12 anos para um ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano.
Egito e Irão demonstram preocupação sobre guerra regional
O Presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sisi, e o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, acordaram hoje no Cairo incentivar esforços diplomáticos para se evitar uma guerra regional no Médio Oriente.
De acordo com um comunicado da Presidência egípcia, os dois políticos sublinharam a necessidade de "o círculo de conflito não se expandir" para "evitar cair-se numa guerra regional abrangente" que teria graves repercussões na segurança e nas capacidades de todos os países e povos da região.
Neste contexto, El Sisi apelou à "prossecução e intensificação dos esforços internacionais" com vista a um cessar-fogo em Gaza e no Líbano, à cessação das violações e dos ataques na Cisjordânia e à prestação de ajuda humanitária urgente e suficiente para pôr termo ao sofrimento crescente dos civis.
O chefe da diplomacia iraniana iniciou no passado dia 04 de outubro uma série de visitas que o levou até agora ao Líbano, Arábia Saudita, Qatar, Omã e Iraque, no quadro do agravamento das tensões entre o Irão e Israel.
Na quarta-feira, o ministro do Irão visitou a Jordânia e depois do Egito deve deslocar-se à Turquia.
Em resposta ao assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrala, e do dirigente do Hamas, Ismail Haniyeh, o Irão lançou dezenas de mísseis balísticos contra Israel no dia 01 de outubro, tendo Telavive afirmado que vai responder.
Hoje, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irão, general Hosein Salami, avisou que Teerão vai responder "dolorosamente" se Israel atacar alvos iranianos dentro ou fora do território nacional.