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Guerra Hamas-Israel

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Líbano exorta à conclusão "sem demora" de acordo de cessar-fogo em Gaza


O Líbano advertiu hoje que "não existe margem para mais demoras" e exortou à conclusão de um acordo de cessar-fogo em Gaza na reunião prevista para 15 de agosto, enquanto planeia apresentar uma proposta paralela, que não revelou.



Líbano exorta à conclusão sem demora de acordo de cessar-fogo em Gaza







"O Governo libanês afirma que não existe margem para mais demoras e exorta todas as partes interessadas a acelerar o processo de libertação de reféns, iniciar um cessar-fogo e aplicado o acordo sem vacilação", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Abdallah Bou Habib, segundo um comunicado governamental, e após uma reunião com o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati.




Os Estados Unidos, Qatar e Egito anunciaram na noite de quinta-feira um encontro para a próxima quinta-feira em Doha, ou no Cairo, com o objetivo de garantir uma solução urgente aos pontos onde persiste desacordo, exigindo a Israel e ao grupo islamista palestiniano Hamas a concretização imediata de um acordo.




"O Governo libanês também tem a intenção de apoiar a apresentar uma nova proposta para completar a implementação dos restantes elementos de uma forma que satisfaça todas as partes envolvidas", afirmou hoje Bou Habib, sem especificar.



O ministro não esclareceu se a iniciativa apenas se relaciona com a atual guerra na Faixa de Gaza, ou se existe uma proposta paralela para solucionar os confrontos entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah.



O Hezbollah condiciona o fim dos seus ataques contra o Estado judaico ao fim prévio do conflito no enclave palestiniano e manifestou disposição a negociar uma solução sobre a situação da linha da frente no Líbano quando terminarem os ataques israelitas na Faixa de Gaza.



Os receios de uma guerra aberta entre o movimento xiita e Israel agravaram-se após um bombardeamento israelita na semana passada ter morto nos arredores de Beirute o comandante militar do Hezbollah Fuad Shukr e outras seis pessoas.



O movimento político-militar xiita prometeu uma dura resposta, à semelhança da emitida pelo seu aliado Irão na sequência do recente assassinato em Teerão do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh.



"Chegou o momento de atuar com decisão e cumprir os nossos compromissos para levar a paz e ajuda às pessoas necessitadas (...), assim como restabelecer a calma na região", frisou no comunicado o chefe da diplomacia libanesa.



Em paralelo com as iniciativas diplomáticas, pelo menos duas pessoas foram hoje mortas num novo ataque israelita com 'drone' na cidade costeira de Naqoura, sul do Líbano, enquanto prosseguiam os confrontos entre tropas judaicas e combatentes do partido xiita libanês na zona da fronteira comum.



Este ataque surge um dia após o Hezbollah ter efetuado diversas operações de combate contra o Exército israelita, que incluíram ataques contra concentrações de tropas.



Por sua vez, as Forças de defesa de Israel dizem ter atingido novas "infraestruturas" do Hezbollah no sul libanês, com a intervenção da sua Força Aérea.



A fronteira entre Israel e o Líbano regista a mais grave situação de tensão desde 2006 com uma intensa troca de fogo desde outubro, com um balanço de pelo menos 596 mortos, na maioria do lado libanês e nas fileiras do Hezbollah, que confirmou 368 baixas de combatentes e comandantes, incluindo na Síria.



Israel indica que foram mortas 47 pessoas no norte do território, onde se incluem 22 militares e 25 civis. Dezenas de milhares de civis libaneses e israelitas já foram deslocados das zonas fronteiriças, e dezenas de localidades atingidas, em particular no Líbano.





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Recuperados na Faixa de Gaza corpos de seis reféns israelitas


O exército israelita anunciou hoje ter recuperado os corpos de seis reféns mortos na Faixa de Gaza, numa operação conjunta com os serviços secretos internos.


Recuperados na Faixa de Gaza corpos de seis reféns israelitas





Os corpos são os de Alex Dancyg, Chaim Peri, Yagev Buchshtab, Yoram Metzger e Nadav Popplewell, todos já anunciados como mortos pelo exército nos últimos meses, e Avraham Munder, cuja morte foi anunciada, entretanto, pelo kibutz (comunidade agrícola coletiva) Nir Oz. Pode ver as imagens na fotogaleria acima.


Um antigo refém disse à agência de notícias France-Presse que os seis homens estavam detidos juntos num túnel, depois de terem sido raptados pelo Hamas a 07 de outubro.




A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de pessoas foram levadas como reféns, disseram as autoridades israelitas.



Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 40 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.



Entretanto, na Cisjordânia ocupada, um palestiniano de 18 anos morreu na noite de segunda-feira no hospital depois de ter sido baleado na cabeça pelo exército israelita na cidade de Dura, a sul de Hebron, anunciou o Ministério da Saúde palestiniano.



A Cisjordânia ocupada está a viver a maior espiral de violência desde a Segunda Intifada (2000-2005) e este ano pelo menos 293 palestinianos foram mortos por fogo israelita, na maioria milicianos, de acordo com a contagem da agência de notícias EFE. O ano passado foi o mais mortífero em duas décadas, com mais de 520 mortos.



O exército israelita intensificou as frequentes incursões na Cisjordânia, depois do ataque do Hamas de 07 de outubro e, desde então, cerca de 636 palestinianos foram mortos por tropas e uma dúzia por colonos.



Do lado israelita, 22 pessoas foram mortas este ano: 11 militares e 11 civis, seis dos quais colonos.




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Israel assegura ter destruído túnel do Hamas no sul de Gaza


O Exército israelita garantiu hoje que as suas tropas destruíram um túnel de 1,5 quilómetros no sul de Gaza, que era usado pelo Hamas, quando a comunidade internacional procura um acordo de cessar-fogo.


Israel assegura ter destruído túnel do Hamas no sul de Gaza





"Com orientação dos serviços de informações, as tropas do 603º Batalhão e da Unidade Yahalom (de engenheiros de combate) localizaram e destruíram uma rota de túnel subterrâneo com aproximadamente um quilómetro e meio de comprimento", indica um comunicado militar.



O Exército informou que o túnel se encontrava na região de Khan Yunis, uma importante zona no sul do enclave, onde as tropas terrestres israelitas voltaram a entrar há duas semanas e que tem sido historicamente um bastião das milícias palestinianas.



"Um complexo terrorista ativo do Hamas foi localizado ao longo da rota do túnel, onde foram encontradas armas, explosivos e equipamento para estadas prolongadas, utilizados pelos terroristas que abandonaram o complexo quando as tropas chegaram", acrescenta o comunicado militar.



O Exército israelita continua a atacar a devastada Faixa de Gaza por via aérea, terrestre e marítima, onde só nas últimas 24 horas morreram 40 pessoas e outras 134 ficaram feridas, incluindo dois jornalistas de Khan Yunis.



No domingo, as tropas alargaram as suas operações a mais partes de Khan Yunis e, pela primeira vez, à cidade de Deir al Balah, onde milhares de habitantes de Gaza se refugiaram desde o início da ofensiva terrestre contra Rafah, a cidade mais meridional da Faixa e adjacente ao Egito.



Isto acontece enquanto o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, se encontra em Israel para a sua nona visita desde o início da guerra, em 7 de outubro, com o objetivo de promover um acordo de cessar-fogo tendo como países mediadores Estados Unidos, Qatar e Egito.



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Blinken afirma que Israel aceitou proposta de cessar-fogo em Gaza


O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou hoje que Israel aceitou uma proposta de cessar-fogo em Gaza e libertação de reféns, e apelou ao movimento islamita palestiniano Hamas para fazer o mesmo.


Blinken afirma que Israel aceitou proposta de cessar-fogo em Gaza





"Numa reunião muito construtiva com o primeiro-ministro Netanyahu hoje, ele confirmou-me que Israel apoia a proposta de ponte (de Washington). Agora cabe ao Hamas fazer o mesmo", afirmou.



As declarações foram feitas pelo chefe da diplomacia dos Estados Unidos após uma reunião de duas horas e meia com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, no âmbito da sua nona missão de emergência ao Médio Oriente desde o início do atual conflito no pequeno enclave palestiniano, controlado pelo Hamas desde 2007.




Blinken já tinha referido hoje que era chegado o momento de concluir um acordo de cessar-fogo em Gaza que devolveria a Israel os reféns detidos pelo Hamas e à população do enclave a ajuda humanitária necessária, após mais de 10 meses de combates devastadores.



Na sua intervenção após a reunião com o chefe do executivo israelita, Blinken não disse se tinham sido abordadas as preocupações do Hamas, nomeadamente o controlo de dois corredores estratégicos em Gaza exigido por Israel.



O representante norte-americano deverá deslocar-se ao Egito na terça-feira. Os Estados Unidos, o Egito e o Qatar têm estado há meses a tentar mediar um acordo entre Israel e o Hamas, tendo as conversações sido repetidamente interrompidas.



Nas mesmas declarações, Blinken também garantiu que Israel concordou em apoiar os esforços de vacinação das crianças de Gaza contra a poliomielite, na sequência de um apelo da ONU em resposta ao primeiro caso confirmado em 25 anos no território palestiniano.



"Estamos a trabalhar com o Governo israelita e penso que poderemos propor um plano nas próximas semanas. É urgente. É vital", indicou o secretário de Estado norte-americano.



Na sexta-feira, a ONU apelou a uma "pausa humanitária" de uma semana para vacinar mais de 640.000 crianças.



A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.



Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 40 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.




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Guarda Revolucionária iraniana admite adiar retaliação contra Israel


A Guarda Revolucionária iraniana admitiu hoje que a retaliação contra Israel pelo assassinato do líder político do Hamas Ismail Haniyeh, ocorrido no final de julho em Teerão, pode ser adiada, declaração que deixa Telavive numa situação de incerteza.


Guarda Revolucionária iraniana admite adiar retaliação contra Israel






"O tempo está a nosso favor, e o período de espera pela resposta pode prolongar-se", admitiu o porta-voz da Guarda Revolucionária, o general Ali Mohammad Naeini, referindo que Israel deve estar num "estado de incerteza".


Ao mesmo tempo, a mesma fonte advertiu que a anunciada ação de retaliação não precisa de ser semelhante a outras anteriores, como foi o caso do ataque direto com 'drones' e mísseis de abril, quando o Irão respondeu à morte de sete membros da Guarda Revolucionária no consulado iraniano em Damasco.



Na altura, o regime de Teerão responsabilizou Telavive por este ataque.


"A resposta do Irão pode não ser uma repetição de operações anteriores, e os cenários de resposta não são os mesmos e os nossos comandantes têm a experiência e a habilidade de punir o inimigo de maneira eficaz", acrescentou.



Após a morte de Haniyeh, Teerão prometeu vingança contra Israel, que não confirmou nem desmentiu o ataque, e países como os Estados Unidos alertaram que a retaliação iraniana poderia estar "iminente".


O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Naser Kanani, reiterou na segunda-feira o direito de Teerão de "punir" Israel, mas garantiu que não procura aumentar as tensões na região.



Kanani também afirmou que a retaliação iraniana contra Israel e as negociações entre o Estado judeu e os islamitas palestinianos do Hamas para alcançar uma trégua são questões separadas, depois que alguns analistas sugeriram que Teerão poderia estar à espera da assinatura de um cessar-fogo.



A República Islâmica do Irão lidera o chamado 'Eixo da Resistência', uma aliança informal anti-israelita que inclui o Hamas, o Hezbollah do Líbano e os huthis do Iémen, entre outros grupos.




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Israel garante ter eliminado brigada do Hamas em Rafah


O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, garantiu hoje, durante uma visita a soldados israelitas em Rafah, no sul de Gaza, que a brigada do Hamas na cidade já foi eliminada.


Israel garante ter eliminado brigada do Hamas em Rafah





"A brigada inimiga de Rafah foi derrotada pela 162ª divisão do Exército", disse o ministro, em declarações recolhidas pelo seu gabinete.




Israel lançou uma ofensiva contra esta cidade, na fronteira com o Egito, no início de maio, forçando mais de um milhão de palestinianos deslocados a fugir, alegando a necessidade de eliminar os quatro batalhões do movimento islamita Hamas que constituíam a brigada de Rafah.



Na sua visita às tropas, estacionadas ao longo do Corredor de Filadélfia (que corre ao longo da fronteira de Gaza com o Egito), Gallant recebeu um relatório sobre as operações que permitiram a eliminação da brigada.



O ministro acrescentou ter ordenado às tropas que destruíssem os restantes túneis na zona, depois de ter eliminado até 150 destas estruturas ao longo da fronteira.



Desde que entrou em Rafah, Israel encontrou centenas de túneis para o Egito que terão sido utilizados pelas milícias palestinianas para o tráfico de armas.



Por esta razão, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, insiste agora em manter o controlo do Corredor de Filadélfia como requisito para assinar um acordo com o Hamas, algo a que o grupo islamita se opõe, argumentando que isso significaria a presença de tropas israelitas em Gaza mesmo depois de terem assinado o acordo.



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Síria acusa Israel de ferir sete civis em novo ataque aéreo


A Síria acusou hoje Israel de ferir sete civis num novo ataque aéreo contra várias zonas da província de Homs e da vizinha Hama, indicou o Ministério da Defesa sírio.


Síria acusa Israel de ferir sete civis em novo ataque aéreo






O ministério não especificou que locais foram atacados, mas o Observatório Sírio dos Direitos Humanos assegurou que os bombardeamentos atingiram armazéns em Hama e instalações em Homs pertencentes a sírios que trabalhavam para o grupo xiita libanês Hezbollah, contra o qual Israel luta há mais de dez meses.


Israel intensificou os seus ataques aéreos contra o território sírio desde o começo da guerra na Faixa de Gaza, em outubro.



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EUA ajudaram Israel na defesa de ataque do Hezbollah


Os Estados Unidos da América (EUA) ajudaram os militares israelitas a monitorizar o ataque do grupo xiita libanês Hezbollah contra Israel na manhã de hoje, mas não intervieram diretamente, disse um alto funcionário da Defesa norte-americana.


EUA ajudaram Israel na defesa de ataque do Hezbollah






Amesma fonte, citada pela agência France Presse (AFP), rejeitou o envolvimento de Washington nos ataques de Israel no Líbano na noite de sábado, mas reconheceu o apoio aos militares israelitas durante a retaliação do Hezbollah ocorrida hoje.




"Os Estados Unidos não estiveram envolvidos nos ataques preventivos de Israel na noite passada. Fornecemos informações, vigilância e reconhecimento para rastrear ataques provenientes do Hezbollah", disse o responsável à AFP sob anonimato, acrescentando que a assistência de Washington para lidar com estes bombardeamentos "não era necessária".



O Hezbollah iniciou hoje a sua retaliação pelo assassínio do seu principal comandante, Fuad Shukr, lançando centenas de 'rockets' e 'drones' contra o norte de Israel, depois de quase um mês de tensão e com ambos os países na iminência de uma guerra aberta.



A formação libanesa (apoiada pelo Irão) concluiu a operação "por hoje" e disse que se trata de uma "primeira fase" da resposta à morte de Shukr, atingido por um bombardeamento israelita contra um edifício nos subúrbios a sul de Beirute.



O início da resposta do Hezbollah ocorreu após 72 horas de intensos bombardeamentos israelitas em vários pontos no Líbano, no que descreveu como ataques preventivos.



O Presidente dos EUA, Joe Biden, reafirmou hoje o seu apoio a Israel e defendeu a "estabilidade regional", após a escalada de ataques cruzados entre o Exército de Telavive e o grupo xiita libanês Hezbollah.




Biden, que se encontra numa viagem familiar à Califórnia, "acompanha de perto os desenvolvimentos em Israel e no Líbano" e ordenou que altos funcionários estejam em comunicação contínua com os seus homólogos israelitas, disse hoje o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Sean Savett.



"Continuaremos a apoiar o direito de Israel de se defender e continuaremos a trabalhar pela estabilidade regional", acrescentou.



O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, falou entretanto com o seu homólogo israelita, Yoav Gallant, para "discutir a defesa de Israel contra os ataques do Hezbollah", segundo indicou o porta-voz do Pentágono (Departamento de Defesa), Pat Ryder.



Lloyd Austin "reafirmou o firme compromisso dos Estados Unidos com a defesa de Israel contra qualquer ataque do Irão e dos seus parceiros e representantes regionais", disse o porta-voz.



A crise entre Israel e o grupo libanês encontra-se no seu pico mais elevado desde 2006, com trocas de tiros diárias nas regiões fronteiriças dos dois países desde o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita em 07 de outubro de 2023, deixando cerca de 1.200 mortos e levando mais de duas centenas de reféns.




Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 40 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.



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Hezbollah ataca Glilot, Israel diz que base não foi atingida


O líder do Hezbollah informou hoje que a resposta ao assassinato do comandante Fuad Shukr foi o ataque à base de Glilot, indicando que a ação foi limitada deliberadamente, enquanto Telavive referiu que o complexo militar não foi atingido.


Hezbollah ataca Glilot, Israel diz que base não foi atingida





"Controlámos a nossa resposta para que o alvo não fosse civil ou uma infraestrutura pertencente ao inimigo, e para que o alvo fosse militar e tivesse uma ligação com a operação de assassinato" contra Shukr, afirmou Hassan Nasrallah.



Nas mesmas declarações, Nasrallah pormenorizou que foi identificado como alvo principal a base de Glilot, acrescentando tratar-se de uma instalação dos serviços secretos militares israelitas a cerca de 110 quilómetros da fronteira libanesa e a 1,5 quilómetros de Telavive.



Os 'drones' dos xiitas libaneses visaram a base do principal departamento dos serviços secretos militares de Israel (AMAN) e a Unidade 8.200, detalhou o representante, garantindo que foram atingidos os "dois alvos especificados", mas, frisou "o inimigo está a manter o segredo, como de costume".



Quase um mês depois, o movimento xiita libanês (pró-iraniano) respondeu hoje ao bombardeamento israelita que matou Shukr e outras seis pessoas nos arredores de Beirute, a 30 de julho, embora não tenha especificado inicialmente qual o principal alvo da sua retaliação.



O Hezbollah tinha anunciado anteriormente ter disparado mais de 300 projéteis contra 11 quartéis e bases do exército israelita, numa operação para despistar defesas antiaéreas e permitir que os seus 'drones' entrassem em território israelita "profundo".



As autoridades do país vizinho acreditavam que o grupo tinha tentado chegar a Glilot.



Há quase quatro semanas que o Médio Oriente aguarda a resposta do grupo libanês ao atentado de finais de julho e a resposta prometida pelo Irão ao assassinato do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas Ismail Haniyeh, atribuído a Israel.



O Hezbollah disse que o ataque de hoje foi apenas a "primeira fase" da sua retaliação, embora os efeitos limitados tenham ajudado a acalmar os receios de uma guerra aberta no Líbano e confirmado que nenhum dos lados está interessado numa escalada maior da violência.



Nasrallah também desmentiu as "falsas alegações" de Israel de que teria destruído "milhares de lança-foguetes" e "intercetado milhares de 'rockets'", admitindo que apenas "dezenas de rampas foram destruídas".



Já um porta-voz do exército israelita disse à agência France Presse (AFP) que podia "confirmar que a base de Glilot não foi atingida", apesar de ter sido o principal alvo anunciado pelo Hezbollah.



Nesta base também fica a sede da Mossad (serviços secretos israelitas), segundo os meios de comunicação israelitas.




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Sirenes anti-'rockets' a sul de Telavive. Hamas reivindica disparo


O braço armado do Hamas, o movimento islamita palestiniano em guerra com Israel na Faixa de Gaza, reivindicou hoje à noite o disparo de um 'rocket' contra Telavive, que o Exército israelita afirmou ter caído numa zona desabitada.


Sirenes anti-'rockets' a sul de Telavive. Hamas reivindica disparo





Segundo a Defesa israelita, as sirenes de alerta de 'rockets' dispararam pelas 22h00 (20h00 de Lisboa) em Rishon LeZion, uma cidade a sul de Telavive.




"Um projétil identificado como proveniente da Faixa de Gaza caiu sobre uma zona desabitada na região de Rishon LeZion", declarou o Exército israelita.




Este ataque do braço armado do Hamas a território israelita ocorre pouco depois de as delegações de Israel e do movimento islamita palestiniano terem, hoje à noite, abandonado o Cairo, após uma reunião com os mediadores do Qatar, Estados Unidos e Egito, que não resultou em progressos no sentido de um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, há mais de dez meses e meio palco de uma guerra entre as duas partes.



Num comunicado a anunciar o seu regresso, o Hamas reiterou a sua rejeição das novas condições israelitas - entre as quais, a presença de tropas na fronteira egípcia - e o seu apoio ao plano proposto a 02 de julho pelos Estados Unidos.



"A delegação do Hamas sublinhou a posição do movimento de que qualquer acordo deve incluir um cessar-fogo permanente, uma retirada total da Faixa de Gaza, a liberdade de regresso dos residentes às suas zonas, ajuda e reconstrução e um acordo sério de troca [de reféns por prisioneiros]", vincou de novo o grupo islamita palestiniano.



Por seu lado, a delegação negocial israelita, liderada pelos chefes das duas agências de serviços secretos de Israel, David Barnea, da Mossad, e Ronen Bar, do Shin Bet, regressou também a casa, após uma ronda que o Egito classificou como "estagnada", segundo uma fonte da segurança egípcia de alta patente hoje citada pela agência noticiosa espanhola EFE a coberto do anonimato.



Apesar de "estagnada", a ronda prosseguirá na segunda-feira, indicou a mesma fonte, para tentar "desbloquear" os pontos de desacordo entre as partes.



De acordo com esta fonte, o Egito rejeitou a proposta de Israel de permanecer no corredor de Filadélfia - que separa a Faixa de Gaza do país árabe - e no corredor de Netzarim - que divide o enclave palestiniano ao meio -, tal como fez há dias o Hamas, que continua a exigir a retirada total do Exército israelita de Gaza.



Por sua vez, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, repetiu diversas vezes na semana passada que Israel não abandonará a divisória egípcia, que considera um "ativo estratégico" para que o Hamas não se rearme.



Israel declarou a 07 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando 1.194 pessoas, na maioria civis.



Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) fez também nesse dia 251 reféns, 111 dos quais permanecem em cativeiro e 41 morreram entretanto, segundo o mais recente balanço do Exército israelita.



A guerra, que hoje entrou no 324.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 40.400 mortos (quase 2% da população) e 93.470 feridos, além de mais de 10.000 desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros, de acordo com números atualizados das autoridades locais.



O conflito causou também cerca de 1,9 milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que está a fazer vítimas - "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.



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Irão apoiará qualquer acordo que Hamas aceite nas negociações com Israel


O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araqchi, afirmou hoje que o seu país apoiará qualquer acordo que o grupo islamita palestiniano Hamas aceite nas negociações com Israel, em Doha, no Qatar.


Irão apoiará qualquer acordo que Hamas aceite nas negociações com Israel





"Qualquer acordo que os nossos amigos da resistência palestiniana e o Hamas aceitem" será apoiado pelo Irão, disse Araqchi numa reunião com o primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Mohammed bin Abderrahman, de visita a Teerão, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano em comunicado.



O chefe da diplomacia iraniana sublinhou que o Irão saúda os esforços do Qatar para "cessar imediatamente a guerra e os crimes cometidos pelos sionistas (Israel) em Gaza e alcançar um cessar-fogo" na Faixa de Gaza, desde 7 de outubro do ano passado palco de uma guerra que já fez mais de 40.400 mortos, segundo as autoridades locais.



No entanto, as negociações ao mais alto nível de Doha, que visam pôr fim ao conflito sob a mediação do país anfitrião, do Egito e dos Estados Unidos, terminaram no domingo sem resultados.



As conversações decorreram no contexto de uma escalada de tensões entre Israel e o grupo islamita xiita libanês Hezbollah, com uma troca de fogo de artilharia pesada no dia anterior, e enquanto o mundo aguarda uma eventual retaliação iraniana pelo assassínio do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, a 31 de julho em Teerão.




A República Islâmica do Irão, inimiga figadal de Israel, lidera o chamado "Eixo da Resistência", uma aliança anti-israelita informal que inclui o Hamas, o Hezbollah e os rebeldes hutis do Iémen, entre outros grupos.



Hoje, o Irão saudou o ataque levado a cabo no domingo pelo seu aliado libanês Hezbollah contra posições israelitas, afirmando que Israel perdeu o seu "poder ofensivo e dissuasor".



O movimento xiita libanês anunciou no domingo que tinha lançado centenas de 'drones' (aeronaves não-tripuladas) e 'rockets' contra Israel para vingar a morte de um dos seus chefes militares, Fuad Shokr, num ataque israelita em Beirute a 30 de julho.



Na sequência desta operação, "os equilíbrios estratégicos sofreram alterações fundamentais em detrimento" de Israel, escreveu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kanani, na rede social X (antigo Twitter).



O Exército israelita "perdeu o seu poder ofensivo e dissuasor" e deve agora "defender-se de ataques estratégicos", acrescentou o porta-voz do MNE iraniano.



O Exército israelita não comunicou a existência de quaisquer vítimas dos ataques do Hezbollah, referindo apenas "danos menores", como incêndios, e afirmou ter frustrado um ataque em grande escala do grupo xiita armado e financiado pelo Irão, ao levar a cabo vários ataques no Líbano.



Israel "pode tentar esconder, distorcer ou censurar determinados factos sobre as operações do Hezbollah, mas sabe muito bem que os factos não mudarão", prosseguiu Kanani.



O porta-voz do parlamento iraniano, Mohammad-Bagher Ghalibaf, saudou também no domingo a operação do Hezbollah, sublinhando que ela "tinha atingido com êxito instalações militares e de informações sensíveis" em Israel.



Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita a 7 de outubro, têm-se registado trocas de fogo quase diárias entre o Hezbollah e o Exército israelita na fronteira israelo-libanesa.



As tensões agravaram-se nas últimas semanas, alimentando o receio de um alastramento do conflito a toda a região do Médio Oriente.



A comunidade internacional teme uma escalada militar regional entre o Irão e os seus aliados, de um lado, e Israel, do outro, enquanto a guerra na Faixa de Gaza prossegue sem fim à vista.




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Hamas apela à resistência após ataque israelita que matou cinco pessoas


O grupo islâmico Hamas apelou hoje à "intensificação da resistência" contra a ocupação israelita na Cisjordânia e em Gaza, depois de cinco palestinianos terem morrido na segunda-feira à noite num ataque israelita.


Hamas apela à resistência após ataque israelita que matou cinco pessoas






O exército israelita anunciou na segunda-feira ter realizado um ataque aéreo contra o campo de refugiados palestinianos de Nour Chams, no norte da Cisjordânia ocupada, onde a Autoridade Palestiniana referiu cinco mortos na sequência do ataque.


"O sangue derramado não será em vão. Será um incentivo para a escalada da resistência e a continuação das nossas operações heroicas", disse o Hamas em comunicado.



O Hamas reiterou que este tipo de incursões militares israelitas, mais frequentes e mais letais na Cisjordânia desde o início da guerra em Gaza, em outubro passado, "não irão conter a onda de resistência".



"Queimará a terra sob os pés dos seus soldados e colonos", acrescentou.



Segundo o correspondente militar do Times of Israel e a agência palestiniana Wafa, o ataque foi efetuado com um 'drone', aeronave não tripulada.



Desde o início do ano, o campo de Nour Chams tem sido palco de combates mortais entre o exército israelita e membros de vários grupos armados palestinianos.



Em abril, 14 palestinianos foram mortos em 48 horas durante uma ofensiva militar terrestre israelita.



Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas em solo israelita, a 07 de outubro, a violência aumentou na Cisjordânia, nomeadamente no norte deste território ocupado por Israel desde 1967, onde os grupos armados que lutam contra Israel são particularmente ativos.



Pelo menos 646 palestinianos foram mortos pelo exército israelita ou por colonos, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais palestinianos, e pelo menos 18 israelitas, incluindo soldados, em ataques palestinianos ou durante operações do exército na zona autónoma palestiniana, segundo dados oficiais israelitas.



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Mais um refém do Hamas resgatado pelo exército israelita em Gaza


O exército de Israel anunciou hoje que resgatou mais um refém entre as dezenas de pessoas que continuam raptadas em Gaza desde o ataque do grupo islamita Hamas em 07 de outubro ao território israelita.



Mais um refém do Hamas resgatado pelo exército israelita em Gaza






Os militares disseram que Qaid Farhan Alkadi, um árabe com cidadania israelita de 52 anos, foi resgatado "numa operação complexa no sul da Faixa de Gaza".




"O seu estado de saúde é estável e está a ser transferido para o hospital para novos exames médicos", disse o exército israelita, que já informou a família de Alkadi sobre o resgate.



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Ataque na Cisjordânia? "Incidente terrorista muito grave", acusa Israel


O exército israelita reconheceu hoje que as suas tropas não fizeram o suficiente para evitar o "ato terrorista" de colonos contra palestinos na aldeia de Jitto.


Ataque na Cisjordânia? Incidente terrorista muito grave, acusa Israel





O incidente de 15 de agosto no norte da Cisjordânia provocou um morto, dois feridos e danos avultados.



"Tentaram dispersar os desordeiros e evitar danos aos palestinianos, mas deveriam ter agido de forma mais decisiva", disse o Exército de Israel, em comunicado, referindo-se à primeira brigada a chegar à aldeia.



O inquérito revelou que "membros da equipa de resposta rápida" de um colonato israelita vizinho, civis armados e treinados para a autodefesa, que não estavam no ativo, "chegaram ao local sem autorização, vestidos com uniforme [do Exército] e agiram contra a autoridade", motivo pelo qual duas destas pessoas "foram dispensadas e as suas armas confiscadas".



"Trata-se de um incidente terrorista muito grave, em que os israelitas se propuseram deliberadamente prejudicar os residentes da aldeia de Jit e nós não conseguimos chegar primeiro para os proteger", reconheceu o responsável do Comando Central, Avi Bluth, assumindo a responsabilidade e prometendo que os autores do ataque serão levados à justiça.



Na noite de 15 de agosto, cerca de 100 colonos israelitas encapuzados, empunhando armas, paus e pedras, dirigiram-se para a aldeia palestiniana de Jit a partir do colonato vizinho de Havat Gilad.



Atirando cocktails molotov e gritando slogans como "morte aos árabes", aterrorizaram os habitantes da aldeia, matando uma pessoa, incendiando olivais, vinhas, pomares, quatro casas e seis carros.



O palestiniano Rashid Sada, de 23 anos, foi baleado no peito e dois outros habitantes da aldeia ficaram feridos e continuam hospitalizados.



O Exército de Israel enfatizou hoje que, apesar dos erros das suas tropas no início do ataque dos colonos, mais soldados e agentes da Polícia de Fronteira chegaram mais tarde e "atuaram com firmeza, arriscando as suas vidas, contendo os desordeiros (...) com meios de dispersão de multidões e disparando para o ar".



O autarca de Jit, Husam Mohamed Abraham, disse à agência de notícias EFE que "mais de 300 soldados do exército cercaram os habitantes e impediram o acesso à Defesa Civil e às ambulâncias até que o fogo já tivesse destruído carros e casas, além de garantirem a saída dos colonos".



Segundo muitos residentes, os colonos de Havat Gilad atacam Jit uma vez por mês, em média, sempre com a proteção de soldados israelitas, embora esta tenha sido a primeira vez que usaram armas.



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Veículo humanitário da ONU atingido por disparos israelitas em Gaza


Uma viatura da ONU, que fazia parte de uma caravana humanitária coordenada com as autoridades de Israel, foi atingida na terça-feira por disparos israelitas em Gaza, sem causar vítimas, divulgou hoje um porta-voz da organização.



Veículo humanitário da ONU atingido por disparos israelitas em Gaza





"Ontem [terça-feira] à noite, um veículo humanitário da ONU claramente identificado, parte de uma caravana totalmente coordenada [com as Forças Armadas israelitas] foi atingido 10 vezes por fogo israelita", frisou Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres.



Dujarric adiantou ainda que dois dos ocupantes foram apenas salvos pela blindagem da viatura.



Este acontecimento "é o mais recente que evidencia que os sistemas de coordenação em vigor não estão a funcionar", vincou o porta-voz.
"Continuamos a trabalhar [com as Forças Armadas de Israel] para garantir que tais incidentes não se repitam", garantiu.



O porta-voz do secretário-geral da ONU recusou fazer qualquer avaliação quando questionado sobre a intencionalidade ou não dos disparos, insistindo que "a movimentação desta caravana foi coordenada com as autoridades israelitas".



"Quer a informação não tenha sido transmitida, quer tenha sido deliberada ou tenha havido outro motivo, estas são explicações que gostaríamos de obter", acrescentou.



Esta não é a primeira vez que uma caravana da ONU é atingida por fogo israelita desde o início do conflito em Gaza.



Em maio, um funcionário da ONU de nacionalidade indiana foi morto quando o seu veículo foi atingido.



A guerra em curso na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento radical palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.



Seguiu-se uma incursão israelita no enclave palestiniano com a justificação de resgatar os reféns e derrotar o Hamas, ofensiva que já provocou mais de 40 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.



Quase um ano depois, Israel enfrenta acusações de genocídio e críticas, nomeadamente sobre a desproporcionalidade das intervenções militares em Gaza.



Nas últimas semanas, os Estados Unidos da América, um reconhecido aliado de Israel e um dos mediadores internacionais das conversações para uma potencial trégua, chegaram a anunciar uma aproximação dos dois lados para um cessar-fogo, mas o Hamas e Telavive continuam a recuar, trocando acusações sobre exigências e obstáculos impostos durante o processo negocial.




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Israel mata dirigente da Jihad Islâmica na Cisjordânia ocupada


O exército de Israel anunciou hoje a morte, na Cisjordânia ocupada, de um dirigente da Jihad Islâmica palestiniana, Mohammed Jaber, conhecido como 'Abu Shujaa', e de outros quatro militantes, numa troca de tiros.



Israel mata dirigente da Jihad Islâmica na Cisjordânia ocupada






Num comunicado, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram que os cinco palestinianos foram mortos depois de procurarem refúgio numa mesquita em Tulkarem, um dos bastiões das milícias palestinianas no norte da Cisjordânia.



As IDF identificaram Jaber como o comandante da brigada da Jihad Islâmica em Tulkarem e alegaram que "esteve envolvido em numerosos ataques terroristas, incluindo o tiroteio em que o cidadão israelita Amnom Muchtar foi assassinado".



Em junho, Muchtar, de 67 anos, morreu após ter sido baleado no automóvel que dirigia na cidade de Qalqilya, na Cisjordânia.



No final de Junho, as IDF tinham lançado três mísseis contra a casa de Jaber em Nur Shams, também na zona de Tulkarem, matando um familiar do dirigente da Jihad Islâmica.



A agência de notícias palestiniana Wafa avançou que, durante a operação israelita, morreu Majed Majed Daoud, embora não tenha referido se o jovem de 21 anos era ou não um dos milicianos que estavam na mesquita com Jaber.



"Uma força especial israelita que se infiltrou no campo [de refugiados de Tulkarem] raptou o jovem Mohammed Qassas, depois de o ter ferido, alegando que era procurado", acrescentou a Wafa.



As rádios palestinianas referiram que a detenção de Qassas foi levada a cabo por soldados que se infiltraram na cidade vestidos de civis.



A operação realizada esta manhã pelas IDF contou com o apoio da Polícia de Fronteiras de Israel e do serviço de informações interno, o Shin Bet.



"Durante a operação antiterrorista, um polícia fronteiriço ficou ligeiramente ferido" e foi levado para um hospital, referiram as IDF.



O Ministério da Saúde da Autoridade Palestiniana disse que um outro homem, Firas Bassam Alqama, de 35 anos, morreu hoje em Jenin, também no norte da Cisjordânia, às mãos dos soldados israelitas.



De acordo com fontes palestinianas, o exército de Israel matou na quarta-feira pelo menos 11 palestinianos e feriu mais de 20 em ataques militares terrestres e aéreos em três pontos do norte da Cisjordânia.



As operações do exército israelita e os ataques dos colonos israelitas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental já provocaram a morte de cerca de 660 palestinianos, incluindo pelo menos 147 menores, de acordo com fontes palestinianas.



Do lado israelita, 22 pessoas morreram até agora este ano (11 militares fardados e 11 civis, pelo menos seis deles colonos), a maioria em ataques perpetrados por palestinianos, como tiroteios ou esfaqueamentos.



Na quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, propôs a retirada temporária de população da Cisjordânia para "destruir infraestruturas terroristas".




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Israel anuncia retirada de zonas de Khan Yunis e Deir al-Balah


O exército israelita anunciou hoje que as suas tropas abandonaram o lado oriental de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, assim como partes da zona central de Deir al-Balah, terminando 22 dias de ofensiva militar.



Israel anuncia retirada de zonas de Khan Yunis e Deir al-Balah






Em comunicado, fontes militares citadas pela agência noticiosa EFE confirmaram a retirada da 98.ª Divisão, que operava nessas zonas, e afirmaram ter eliminado mais de 250 supostos combatentes e destruído seis quilómetros de túneis desde o início do mês.




O porta-voz do exército em língua árabe, Avichay Adraee, escreveu hoje na rede social X (antigo Twitter) que os habitantes de vários bairros do centro e do sul de Gaza podem regressar às suas casas e que essas zonas serão redefinidas como parte da zona humanitária.



Na quarta-feira pelo menos oito palestinianos foram mortos e vários ficaram feridos, segundo fontes médicas locais, quando um tanque israelita atacou perto da escola Al Manfaluti, que albergava pessoas deslocadas em Deir al-Balah.



Também em Khan Yunis, o exército recuperou os corpos de seis reféns dos 'kibutz' (aldeamentos) Nirim e Nir Oz a 20 de agosto e, há dois dias, o refém beduíno Kaid Farhan al-Qadi, resgatado com vida após 326 dias de cativeiro na Faixa de Gaza, foi encontrado num túnel.



O conflito em curso iniciou-se em outubro do ano passado, quando o Hamas lançou um ataque ao território israelita que causou cerca de 1.200 mortos e quase reféns.



Em resposta, Israel lançou uma ofensiva militar em grande escala contra a Faixa de Gaza que, até agora, causou mais de 40.600 mortos e quase 94.000 feridos, segundo o balanço mais recente das autoridades locais do enclave controlado pelo Hamas.




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Israel anuncia morte de comandante do Hamas que liderou ataque de outubro


O exército israelita afirmou hoje ter matado um alto responsável do Hamas que liderou o assalto à comunidade de Netiv Ha'asara, durante os ataques do grupo islamita e outras fações palestinianas realizados em 7 de outubro em Israel.



Israel anuncia morte de comandante do Hamas que liderou ataque de outubro






"Numa operação conjunta do exército e dos serviços de informação interno (Shin Bet), a força aérea atacou um complexo onde operavam militantes do Hamas na Cidade de Gaza", anunciaram os militares num comunicado.



Na operação, oito militantes do batalhão Daraj Tuffah do Hamas perderam a vida, incluindo o comandante Ahmed Fauzi Naser Muhamad Wadiya.



Segundo os militares israelitas, Wadiya participou na invasão da comunidade de Netiv Ha'asara -- localizada próxima da fronteira norte de Gaza -, na qual entrou através de parapente e liderou o ataque em 07 de outubro.



"Wadiya é o terrorista que bebeu uma Coca-Cola dentro da casa da família Taasa, diante dos filhos de Gil Taasa, que sobreviveram ao após os milicianos terem assassinado o seu pai em 07 de outubro", referiu o comunicado militar.




O exército estava a referir-se a um vídeo em que Wadiya aparece a beber Coca-Cola junto ao frigorífico da família, logo após ter assassinado o pai dos menores, que estavam em casa no momento do ataque.



O bombardeamento ocorreu nas imediações do hospital Al-Ahli, na capital de Gaza, no norte, e um dos centros mais importantes da zona, embora o exército israelita tenha insistido que o ataque não afetou a clínica.



Além disso, os militares de Israel indicaram que no ataque mataram outro miliciano de alto escalão.



"Antes do ataque, foram tomadas várias medidas para mitigar o risco de ferir civis", acrescentou o exército, utilizando uma frase que utiliza regularmente quando ataca locais protegidos pelo direito internacional humanitário, como escolas ou hospitais.



Segundo a agência de notícias palestiniana Wafa, a cidade de Gaza sofreu essa noite um bombardeamento a sul do bairro de Zeitoun, no sudeste, que atingiu uma casa de família.



Até ao momento, os meios de comunicação palestinianos não deram detalhes sobre o ataque próximo ao hospital Al-Ahli.




O número de mortos na Faixa de Gaza, maioritariamente mulheres e crianças, aumentou para 40.786 desde o início da guerra, além de 94.224 feridos, segundo o Governo do enclave, liderado pelo Hamas.



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Quarenta mortos em ataque israelita em Gaza


A Defesa Civil de Gaza disse que 40 pessoas morreram num ataque israelita na zona humanitária de Al-Mawasi, em Khan Younes, e Israel sublinhou que o alvo era um "centro de comando" do movimento islamita Hamas.


Quarenta mortos em ataque israelita em Gaza






Um avião do exército israelita "atingiu os principais terroristas do Hamas que operavam a partir de um centro de comando e controlo dentro da zona humanitária de Khan Younes", no sul da Faixa de Gaza, afirmou, por seu lado, o exército israelita, na segunda-feira à noite.



O porta-voz da Defesa Civil de Gaza disse à agência de notícias AFP que 40 pessoas morreram e "60 ficaram feridas".




Entretanto, o Hamas negou a presença de combatentes do movimento na zona humanitária de Khan Younes, de acordo com um comunicado divulgado na plataforma de mensagens Telegram.



Israel declarou a 07 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando 1.194 pessoas, na maioria civis.



No poder em Gaza desde 2007 e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Hamas sequestrou, também nesse dia, 251 israelitas, 97 dos quais continuam em cativeiro, enquanto 33 foram já declarados mortos pelo Exército israelita.




A guerra causou, até agora, cerca de 41 mil mortos, mais de 94.700 feridos e mais de 10 mil desaparecidos, na maioria civis, na Faixa de Gaza, de acordo com números atualizados das autoridades locais.




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