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Guerra Hamas-Israel

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Caças israelitas atacam "amplamente" o sul do Líbano


Anúncio foi feito pelo porta-voz do exército de Israel, Daniel Hagari.



Caças israelitas atacam amplamente o sul do Líbano






O exército israelita está a atacar "amplamente" o sul do Líbano com vários caças, de forma a atingir alvos do Hezbollah no território.



O anúncio foi feito pelo porta-voz do exército de Israel, Daniel Hagari, numa altura em que as tensões na fronteira norte de Israel aumentam.



"Na última hora, estamos a atacar amplamente o sul do Líbano após a identificação dos preparativos do Hezbollah para atacar território israelita", disse, citado pela Al Jazeera.



Hagari revelou que "dezenas de aeronaves da força aérea estão atualmente a atacar alvos terroristas e lançadores para eliminar ameaças contra os cidadãos de Israel".



O exército israelita anunciou na manhã deste sábado novos ataques aéreos contra posições do Hezbollah no Líbano, na sequência de um bombardeamento mortífero que visa o movimento islamita na capital libanesa, Beirute.


O Hezbollah confirmou hoje que dois dos seus comandantes morreram no ataque israelita de sexta-feira, perto de Beirute, bem como a morte de 16 membros da força de elite, admitindo ter sofrido um novo golpe.


Após as explosões dos equipamentos de transmissão, a ONU, "profundamente preocupada", apelou na sexta-feira ao "desanuviamento" e à "máxima contenção", à medida que a linha da frente da guerra na Faixa de Gaza se desloca para o Líbano.


Uma fonte próxima do movimento anunciou hoje que o ataque israelita tinha como alvo uma reunião numa cave da força de elite do Hezbollah, a unidade de elite al-Radwan.


Entre eles, Ibrahim Aqil, o chefe desta unidade, e outro comandante sénior da unidade de elite, segundo o Hezbollah.


O comandante era Ahmed Mahmoud Wahbi, que até ao início deste ano tinha liderado as operações militares da unidade de Radwan em apoio ao Hamas palestiniano, que trava uma guerra contra Israel na Faixa de Gaza desde 07 de outubro de 2023, disse hoje o movimento xiita apoiado pelo Irão.


Após as explosões de terça e quarta-feira, atribuídas a Israel, de engenhos de transmissão utilizados por membros do Hezbollah, que mataram 37 pessoas e feriram 2.931 em todo o Líbano, as trocas de tiros intensificaram-se desde quinta-feira entre o exército israelita e o movimento islamita.


Quinta-feira, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que Israel iria receber um "castigo terrível" após as duas vagas de explosões.



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Israel ataca Líbano, Hezbollah promete "castigo terrível". O que se sabe?


Às explosões de terça e quarta-feira seguiu um bombardeamento num edifício residencial nos subúrbios do sul de Beirute, conhecido como Dahye, que já provocou pelo menos 37 mortos, entre eles três crianças, e 68 feridos.


Israel ataca Líbano, Hezbollah promete castigo terrível. O que se sabe?






Após as explosões de terça e quarta-feira, atribuídas a Israel, de engenhos de transmissão utilizados por membros do Hezbollah, que mataram 37 pessoas e feriram 3.200 em todo o Líbano, as trocas de tiros intensificaram-se desde quinta-feira entre o exército israelita e o movimento islamita.



De facto, a estes ataques seguiu-se o bombardeamento de um edifício residencial nos subúrbios do sul de Beirute, conhecido como Dahye, tendo já provocado pelo menos 37 mortos, entre eles três crianças, e 68 feridos, segundo o último balanço do Ministério da Saúde Pública libanês.




O movimento islamita admitiu, entretanto, que o ataque de sexta-feira matou 16 combatentes do Hezbollah, entre eles o chefe da unidade Radwan, Ibrahim Aqil.



O grupo xiita pró-iraniano deu ainda conta da morte do comandante Ahmed Mahmoud Wahbi, que liderou as operações militares da sua unidade de elite Radwan até ao início deste ano, em apoio ao Hamas palestiniano.



Se o embaixador israelita na ONU, Danny Danon, se vangloriou da morte de Aqil, "um dos homens mais procurados do mundo", o Hamas garantiu que Israel pagaria "um preço elevado" pelo ataque.



Já na quinta-feira, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que Israel iria receberia um "castigo terrível" após as duas vagas de explosões.



Este sábado, o grupo libanês afirmou que disparou salvas de foguetes Katyusha em dois locais militares do norte de Israel.




"[Foi uma] resposta aos ataques inimigos no sul do Líbano", referiu, enquanto correspondentes da agência de notícias AFP relataram intensos bombardeamentos em diferentes áreas do sul do Líbano.



Por seu turno, o líder supremo do Irão, ayatollah Ali Khamenei, apelou hoje aos países muçulmanos para cortarem os vínculos económicos e reduzir as relações políticas com Israel, dados os "crimes" em Gaza, na Cisjordânia, na Síria e no Líbano.




Khamenei aproveitou o aniversário do nascimento do profeta do Islão, Maomé, para apelar à comunidade islâmica para "se unir e usar a sua força interior para destruir" Israel.



"Este poder interno pode eliminar e erradicar este tumor cancerígeno maligno do coração da comunidade islâmica e destruir a influência, o domínio e a interferência coercitiva dos Estados Unidos nesta região", enfatizou.



Saliente-se ainda que o chefe da diplomacia libanesa, Abdallah Bou Habib, anunciou a apresentação de uma queixa ao Conselho de Segurança da ONU na sequência da "agressão ciberterrorista israelita, que constitui um crime de guerra".



O direito internacional "proíbe" a utilização de dispositivos "armadilhados" que aparentem ser objetos "inofensivos", disse o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, ao Conselho de Segurança na sexta-feira.



"O facto de atingir simultaneamente milhares de pessoas, sejam elas civis ou membros de grupos armados, sem saber quem está na posse dos dispositivos em causa (...) viola o direito internacional humanitário", afirmou.



A primeira vaga de explosões de 'pagers' ocorreu na terça-feira, pouco depois de Israel ter anunciado que estendia os seus objetivos de guerra à frente norte, ou seja, à fronteira com o Líbano, para permitir que dezenas de milhares de habitantes deslocados pela violência regressassem às suas casas.



Até agora, os principais objetivos eram a destruição do Hamas, que está no poder em Gaza desde 2007 e é considerado uma organização terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE), e o regresso dos reféns detidos no território palestiniano.




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Israel diz ter atingido "dezenas de alvos" do Hezbollah no sul do Líbano


O exército israelita disse hoje ter atingido, esta madrugada, dezenas de alvos do movimento xiita libanês Hezbollah no Líbano.


Israel diz ter atingido dezenas de alvos do Hezbollah no sul do Líbano






"Durante a madrugada [hora local], o exército atingiu dezenas de alvos do Hezbollah, em várias regiões do sul do Líbano", indicou, em comunicado.




Na segunda-feira, Israel bombardeou o Líbano, afirmando ter atingido cerca de 1.600 alvos do Hezbollah.


O Ministério da Saúde libanês disse que 492 pessoas morreram e 1.645 ficaram feridas nos ataques israelitas.


O Hezbollah, por seu lado, afirmou ter retaliado com dezenas de 'rockets' disparados para o norte de Israel, precisando que tinham como alvo os "principais paióis" do Exército na zona, bem como um quartel militar.


O fogo cruzado entre Israel e o Hezbollah - que prometeu continuar a atacar Israel "até ao fim da agressão em Gaza", abrindo uma segunda frente de batalha na região para o Exército israelita - aumentaram de intensidade desde a vaga de explosões simultâneas de equipamentos de comunicação (primeiro, 'pagers' e, depois, 'walkie-talkies'), atribuídas a Israel, que em todo o Líbano fizeram 39 mortos e quase 3.000 feridos, a 17 e 18 de setembro, segundo as autoridades libanesas.


Na sexta-feira, o bombardeamento israelita de um edifício nos subúrbios do sul de Beirute matou 16 membros da força de elite do Hezbollah, incluindo o líder, Ibrahim Aqil. O balanço total foram 45 vítimas mortais, incluindo civis, de acordo com as autoridades libanesas.


Estes são os piores confrontos entre Israel e o Hezbollah desde a guerra de 2006.




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Israel afirma que eliminou comandante de mísseis do Hezbollah


O Exército israelita afirmou hoje que eliminou o comandante da unidade de mísseis do grupo xiita Hezbollah, que identificou como Ibrahim Muhammad Kabisi, após um ataque contra os subúrbios sul de Beirute.



Israel afirma que eliminou comandante de mísseis do Hezbollah






"Durante anos e durante a guerra, foi responsável pelos lançamentos contra o território israelita", afirmaram as forças israelitas num breve comunicado, no qual afirmaram que, no ataque, Kabisi estava acompanhado por outros comandantes do grupo libanês apoiado pelo Irão.



Israel atacou hoje a capital libanesa, pela quinta vez desde outubro do ano passado, em plena escalada dos seus bombardeamentos contra o grupo xiita no sul e leste do Líbano, que já fizeram mais de 500 mortos e 1.800 feridos.



O ataque a Beirute atingiu um edifício residencial no bairro de Ghobeiry, nos subúrbios sul de Beirute, conhecido como Dahye.



Segundo as autoridades libanesas, pelo menos seis pessoas morreram e outras 25 ficaram feridas no bombardeamento.



Este subúrbio já foi alvo de outros ataques israelita na segunda-feira, do qual o comandante do Hezbollah, Ali Karaki, saiu ileso, e na sexta-feira passada em que morreram mais de 50 pessoas, segundo a última contagem fornecida pela Defesa Civil libanesa.



A zona foi atacada cinco vezes desde o início dos combates entre Israel e o Hezbollah, há quase um ano, e em todos eles os principais alvos foram os líderes do grupo xiita ou do movimento islamita palestiniano Hamas.



O intenso fogo cruzado atingiu níveis sem precedentes nos últimos dias, depois de Israel ter iniciado uma campanha de bombardeamentos contra o sul e o leste do Líbano, na qual 558 pessoas morreram (incluindo 50 crianças e 94 mulheres) e 1.800 ficaram feridas, segundo os últimos dados das autoridades libanesas.



Israel acusa o grupo xiita (tal como faz com o Hamas na Faixa de Gaza) de usar casas de civis para armazenar armas e defende que a sua ofensiva nos últimos dias procura degradar as capacidades do Hezbollah para atacar território israelita.



O grupo libanês tem visado militarmente Israel desde 07 de outubro de 2023, após o ataque do seu aliado Hamas em solo israelita, que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza.



Desde então, Israel e Hezbollah têm trocado tiros numa base diária, provocando a deslocação de dezenas de milhares de pessoas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.



Na última semana, Israel intensificou os seus ataques contra o Hezbollah no Líbano, à medida que as autoridades de Telavive anunciaram uma deslocação das operações militares da Faixa de Gaza para o norte do país.



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Israel interceta míssil disparado a partir do Líbano


Sirenes antiaéreas soaram hoje em Telavive, depois de terem identificado e intercetado um míssil lançado a partir do Líbano, anunciou o exército israelita.


Israel interceta míssil disparado a partir do Líbano






"Na sequência das sirenes que soaram nas regiões de Telavive e Netanya, foi identificado um míssil terra-terra proveniente do Líbano, que foi intercetado pela defesa aérea", declarou um porta-voz militar.



Entretanto, os bombardeamentos israelitas no Líbano prosseguiam, pelo terceiro dia consecutivo, provocando a fuga de milhares de pessoas do sul do país, numa altura em que a comunidade internacional tenta evitar um conflito regional.



Desde as 05:00 (03:00 em Lisboa) que os bombardeamentos israelitas estão a atingir o sul do país, avançou a agência de notícias libanesa NNA, bem como a região de Baalbek (leste), um reduto do Hezbollah, de acordo com o canal do movimento movimento xiita libanês pró-iraniano, Al-Manar, e outros meios de comunicação libaneses.



Ao início da noite de terça-feira, o exército israelita declarou ter efetuado "grandes ataques" contra dezenas de alvos do Hezbollah no sul e na região de Bekaa (leste).



Em Saadiyat, a sul de Beirute, Israel também atacou um "um armazém" esta madrugada (hora local), disse uma fonte de segurança libanesa.



O Hezbollah confirmou que um dos chefes militares, Ibrahim Mohammed Kobeissi, morreu na terça-feira, nos subúrbios do sul de Beirute, num bombardeamento israelita que causou um total de seis mortos e 15 feridos, indicou o Ministério da Saúde libanês.



O exército israelita tinha já afirmado "ter eliminado" este "comandante da rede de mísseis e foguetes do Hezbollah" e "pelo menos dois" outros comandantes no mesmo ataque.



Em resposta, o Hezbollah disparou "cerca de 300 foguetes" contra o território israelita, "ferindo seis civis e soldados, a maioria dos quais ligeiramente", disse o exército israelita.



Por seu lado, o movimento xiita libanês reivindicou a responsabilidade por 18 ataques, incluindo contra o quartel-general do comando norte do exército israelita perto de Safed e uma base naval a sul de Haifa, principal porto do norte.



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Israel prepara-se para possível operação terrestre no Líbano


As tensões entre Israel e o Hezbollah têm crescido nas últimas semanas.


Israel prepara-se para possível operação terrestre no Líbano






O chefe do Estado-Maior de Israel, Herzi Halevi, disse, esta quarta-feira, que os militares do país estão a preparar-se para uma possível operação terrestre no Líbano, à medida que o Hezbollah lança dezenas de projéteis contra Israel, incluindo um míssil direcionado a Telavive - que simboliza o ataque mais profundo do grupo extremista até agora, segundo a agência de notícias Associated Press.



Halevi explicou que os mais recentes ataques aéreos israelitas foram projetados para "preparar o terreno para a possível entrada [no Líbano] e continuar a degradar o Hezbollah".



"Estamos a preparar o processo de manobra", continuou, garantindo que o objetivo é permitir que os cidadãos do norte de Israel deslocados possam regressar às suas casas.



O ministro da Saúde do Líbano disse que ataques israelitas mataram recentemente mais de 50 pessoas, elevando o número de mortes nos últimos três dias para 615, com mais de 2.000 feridos.



A AP assinala que esta foi a semana mais mortal no Líbano desde 2006.



Israel e o Hezbollah têm trocado tiros na fronteira israelo-libanesa desde a ofensiva israelita em Gaza que se seguiu ao ataque do grupo palestiniano Hamas de 7 de outubro de 2023.



As forças israelitas aumentaram nos últimos dias a intensidade dos ataques no Líbano, fazendo recear o alastramento do conflito.



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Israel diz ter atacado 75 alvos no Líbano durante a noite


O Exército israelita anunciou hoje ter atacado na noite de quarta-feira 75 alvos militares do movimento Hezbollah no sul do Líbano e na região de Bekaa (leste).


Israel diz ter atacado 75 alvos no Líbano durante a noite






Os aviões de guerra israelitas "atacaram durante a noite cerca de 75 alvos terroristas do Hezbollah na região de Bekaa e no sul do Líbano, incluindo depósitos de munições, lançadores prontos a disparar (contra o território israelita), edifícios militares, terroristas e infraestruturas terroristas", indicaram os militares de Israel em comunicado.



Há mais de 11 meses que as forças israelitas e o Hezbollah (Partido de Deus) estão envolvidos num intenso fogo ao longo da fronteira entre o Líbano e Israel, nos piores confrontos desde 2006.



As tensões na região do Médio Oriente aumentaram após o ataque de 07 de outubro de 2023 do movimento islamita palestiniano Hamas em território israelita, que fez 1.205 mortos, na maioria civis, e 251 reféns.



Em retaliação, o exército israelita iniciou uma guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza que já fez pelo menos 41.495 mortos e 96 mil feridos, além de mais de dez mil desaparecidos, indicam os mais recentes números das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.



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Milhares de pessoas fogem do Líbano para a Síria


Mais de 22.000 pessoas que fogem dos bombardeamentos israelitas no Líbano entraram na Síria desde segunda-feira, disseram hoje fontes de segurança sírias.


Milhares de pessoas fogem do Líbano para a Síria






"Entraram através da passagem de Jdeidet Yabbous nos últimos três dias e até à manhã de quinta-feira [hoje] mais de 6.000 libaneses e cerca de 15.000 sírios", disse uma fonte síria à agência francesa AFP, sob a condição de não ser identificada.



Uma segunda fonte que também pediu para não ser identificada disse que 1.000 libaneses e 500 sírios tinham atravessado noutro ponto de passagem, Jusiyah.


O exército israelita disse hoje ter atingido infraestruturas ligadas ao Hezbollah libanês ao longo da fronteira com a Síria, numa altura em que prosseguiam as trocas de tiros.


Tais infraestruturas "eram utilizadas (...) para transferir armas da Síria para o Hezbollah no Líbano, que a organização terrorista utilizou contra civis israelitas", acrescentou o exército em comunicado.


Israel considera o Hezbollah e grupo extremista palestiniano Hamas, com o qual está em guerra na Faixa de Gaza, como organizações terroristas.


O Hezbollah e o Hamas são apoiados pelo Irão.


O Ministério das Obras Públicas e dos Transportes do Líbano disse que um ataque israelita atingiu um posto fronteiriço no lado sírio, segundo o jornal libanês L'Orient du Jour.


O mesmo jornal noticiou que os ataques aéreos israelitas visaram quatro postos fronteiriços entre o Líbano e a Síria (Al-Arida, Matraba, Saleh e Kabech), bem como uma ponte que liga os dois países perto do posto de Matraba.


O chefe do Comité de Emergência e ministro do Ambiente libanês, Nasser Yassin, anunciou que "o número de pessoas deslocadas até agora varia entre 150.000 e 200.000", segundo a agência libanesa ANI.


Yassin disse que "53.000 pessoas deslocadas foram alojadas em abrigos e as restantes foram distribuídas por casas alugadas ou por familiares".


Referiu que "apesar de algumas carências em artigos básicos, incluindo cobertores e colchões, tendo em conta o grande número de pessoas deslocadas e os bombardeamentos agressivos em curso, a ajuda foi distribuída a 37.500 pessoas".


Yassin disse também que o Governo libanês tem a cooperação do Gabinete das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários e parceiros de organizações internacionais.


Acrescentou que foi disponibilizada uma verba de 24 milhões de dólares (21,5 milhões de euros, ao câmbio atual) "para responder ao trabalho de socorro e apoio" dos deslocados.


Segundo Yassin, a diplomacia libanesa está a contactar os governos dos países em que o Líbano tem representantes para os informar sobre a situação, e começou a organizar e a apoiar operações de ajuda com as comunidades libanesas.


"Estamos perante uma agressão de grandes proporções, uma vez que no primeiro dia dos ataques se registou metade do número de mártires [mortos] da guerra de julho de 2006", afirmou, referindo-se aos mais de 500 mortos na segunda-feira.


Israel e o Hezbollah têm trocado tiros na fronteira israelo-libanesa desde o início da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, há 11 meses, desencadeada por um ataque inédito do grupo extremista palestiniano Hamas.


No ataque de 07 de outubro, militantes do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas e fizeram duas centenas de reféns que levaram para Gaza, segundo Israel.


A Guerra em Gaza já causou cerca de 41.500 mortos, segundo o governo do Hamas, que controla o enclave palestiniano desde 2007.



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Israel reivindica morte de comandante de 'drones' do Hezbollah


O exército israelita reivindicou hoje a morte do chefe da unidade de 'drones' do Hezbollah, Mohammed Srour, num ataque em Beirute que as autoridades libanesas disseram ter provocado dois mortos e 15 feridos.

Israel reivindica morte de comandante de 'drones' do Hezbollah





"Os caças visaram e eliminaram o comandante [Mohammed Srour] da unidade aérea do Hezbollah em Beirute", declarou o exército num comunicado citado pela agência francesa AFP.



Uma fonte próxima do grupo libanês tinha afirmado anteriormente que o comandante do Hezbollah tinha sido alvo de um ataque israelita, sem especificar se estava entre as vítimas.


O Hezbollah não se pronunciou oficialmente sobre este ataque.


O Ministério da Saúde libanês disse num comunicado que o ataque provocou dois mortos e 15 feridos, incluindo uma mulher que se encontrava em estado crítico.


Trata-se do quarto ataque numa semana ao mesmo subúrbio da capital, um reduto do Hezbollah, visando dirigentes do movimento libanês pró-iraniano.


A agência libanesa ANI disse que o ataque ocorreu às 15h15 locais (13h15 em Lisboa) e visou "um apartamento residencial num edifício de 10 andares no bairro de Qaim".



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Ministro israelita ameaça com boicote em caso de cessar-fogo no Líbano


O ministro de extrema-direita israelita Itamar Ben Gvir ameaçou hoje boicotar o trabalho do Governo se Israel aceitar um cessar-fogo temporário com o movimento xiita Hezbollah no Líbano, como proposto pelos Estados Unidos e seus aliados.


Ministro israelita ameaça com boicote em caso de cessar-fogo no Líbano






"Se for assinado um cessar-fogo temporário com o Hezbollah, o partido (Otzma Yehudit, ou Força Judaica) não cumprirá todas as obrigações no âmbito da coligação - em particular a votação, a participação em reuniões e todas as atividades da coligação governamental", declarou Ben Gvir num comunicado partidário.


O ministro israelita avisou ainda que se demitiria se tal cessar-fogo se tornasse permanente.



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"Parem de enviar armas para Israel", pede Abbas na ONU


O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, pediu hoje nas Nações Unidas o fim do "genocídio" em Gaza e do envio de armamento para Israel, num discurso em que advogou que Israel não "merece" ser membro da ONU.


Parem de enviar armas para Israel, pede Abbas na ONU






"Parem o genocídio. Parem de enviar armas para Israel", instou Abbas perante a Assembleia-Geral da ONU, quase um ano após o início da campanha militar israelita na Faixa de Gaza em retaliação ao ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas contra Israel, em 07 de outubro de 2023.


"Parem com este crime. Parem com isso agora. Parem de matar crianças e mulheres", insistiu, acrescentando: "Esta loucura tem de parar. O mundo inteiro é responsável pelo que a nossa população está a sofrer em Gaza e na Cisjordânia".


O líder palestiniano, que foi recebido com aplausos da maioria dos presentes na Assembleia, atacou Israel durante o seu discurso, acusando mais uma vez Telavive de "ocupação" e "genocídio" nos territórios palestinianos.


"Israel, que se recusa a aplicar as resoluções das Nações Unidas, não merece ser membro desta organização internacional", defendeu, lamentando que os Estados Unidos, aliado do Estado judaico, tenham bloqueado, através do seu direito de veto no Conselho de Segurança, a adesão à ONU, como membro pleno, dos palestinianos, que hoje têm estatuto de observador.


"A ocupação vai acabar, vai acabar, vai acabar", concluiu Abbas.


A reação de Israel foi rápida, através do seu novo embaixador nas Nações Unidas.


"Abbas falou durante 26 minutos sem pronunciar uma só vez a palavra 'Hamas'. Desde o massacre de 07 de outubro, Abbas não condenou o Hamas pelos seus crimes contra a humanidade", atacou Danny Danon num comunicado.


O diplomata israelita acusou a Autoridade Palestiniana, sob o comando de Abbas, de "pagar os salários dos terroristas que matam israelitas".


Antes disso, o Presidente palestiniano tinha reiterado o seu apelo e o da comunidade internacional para a retomada das negociações com vista a uma "solução de dois Estados" - israelita e palestiniano -, um processo que tinha parado completamente.


Abbas também atacou os Estados Unidos, aliado militar e diplomático de Israel, que continua a fornecer milhares de milhões de dólares em assistência, inclusive desde a ofensiva armada na Faixa de Gaza.


Washington "forneceu a Israel armas letais que utiliza para matar milhares de civis, mulheres e crianças inocentes" e "isto encorajou Israel a continuar a sua agressão", acusou o líder palestiniano.




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Israel interceta "com sucesso" míssil lançado desde o Iémen


As Forças Armadas de Israel (IDF) divulgaram na quinta-feira à noite que intercetaram, ainda fora de território israelita, um míssil lançado a partir do Iémen, num momento de escalada de tensões no Médio Oriente.


Israel interceta com sucesso míssil lançado desde o Iémen






Num comunicado na rede social Telegram, as IDF detalharam que o sistema de defesa aérea 'Arrow' intercetou "com sucesso" um míssil lançado do Iémen que ativou sirenes antiaéreas no centro do país.



"Os alarmes e explosões ouvidos foram o resultado do processo de interceção e dos fragmentos caídos", explicaram ainda, num comunicado publicado no seu 'site'.



O míssil foi presumivelmente lançado pelos rebeldes Huthis do Iémen, que têm executado vários ataques contra território israelita e contra navios com algum tipo de ligação israelita em resultado da ofensiva desencadeada por Israel contra Gaza, em resposta aos ataques realizados em 07 de outubro em território israelita pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).



Os Huthis, apoiados pelo Irão, controlam a capital do Iémen, Sana, e zonas do norte e oeste do país desde 2015.



Além da ofensiva em Gaza, Israel intensificou a campanha de ataques contra o Líbano desde segunda-feira, com o objetivo de destruir o movimento xiita libanês pró-iraniano Hezbollah.



Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde 07 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.



Os ataques de Israel contra o Hezbollah intensificaram-se de forma substancial nos últimos dias, após as autoridades militares de Telavive terem anunciado uma deslocação das operações da Faixa de Gaza para o norte do país.



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