- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 39,041
- Gostos Recebidos
- 416
Galp e EDP cedem mais de 2% e penalizam Lisboa em dia vermelho na Europa
Schäuble disse que dar mais tempo à Grécia não é solução.
As acções resvalaram e a bolsa nacional não escapou ao sentimento negativo.
Apenas uma das 18 cotadas do PSI-20 subiu (BPI), sendo que 10 cotadas perderam mais de 2%.
A Jerónimo Martins não sobe já dez sessões.
A Galp Energia e a EDP perderam mais de 2% na sessão de hoje e foram as empresas que mais influenciaram o comportamento negativo da bolsa nacional.
Os comentários do ministro das Finanças alemão afastaram os investidores da Europa e de Lisboa.
O PSI-20 recuou 1,68% para os 4.881,62 pontos, contando com 16 cotadas em baixa, uma inalterada e uma em alta.
Na Europa, os índices perderam, igualmente, em torno de 1%.
Em Lisboa, a sessão até começou positiva, a recuperar da queda de ontem, mas o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, declarou que dar mais tempo à Grécia, para o país cumprir as metas estabelecidas no resgate financeiro, não é a solução adequada para solucionar a crise da dívida.
Algo que trouxe pessimismo para os mercados.
Além disso, foi divulgado que o índice de produção do sector dos serviços e indústria da Zona Euro contraiu em Agosto pelo sétimo mês consecutivo.
Em consequência disso, a dívida de Espanha ficou sob pressão e o prémio de risco – o diferencial entre as rendibilidades pedidas para negociar dívida espanhola e alemã – alcançou novamente o número crítico dos 500 pontos base (5 pontos percentuais).
Assim, Lisboa caiu e a Galp foi quem mais penalizou, ao perder 2,78% para os 11,71 euros, contrariando a subida de 1% do preço do barril de Brent em Londres, o mercado de referência para Portugal.
A energia negociou toda em queda. A EDP cedeu 2,14% para os 1,969 euros, a EDP Renováveis fechou nos 2,832 euros, ao recuar 0,46%, e a REN desvalorizou-se 1,76% para os 2,014 euros.
JM não ganha há dez sessões
Em destaque nas perdas estiveram as empresas das telecomunicações. A Portugal Telecom cedeu 0,90% para os 3,637 euros, ao passo que a Zon Multimédia perdeu 2,24% para os 2,14 euros.
A Sonaecom recuou 2,23% e está agora a cotar nos 1,27 euros.
Entre as empresas em queda em Lisboa estiveram ainda a Jerónimo Martins, que perdeu 0,86% para negociar nos 12,70 euros.
A retalhista dona dos supermercados Pingo Doce não se valoriza há dez sessões.
A concorrente Sonae, que após o fecho dos mercados apresenta os resultados semestrais, perdeu 3,56% para os 0,461 euros.
BPI sobe, BES inalterado, BCP recua
A banca marcou um comportamento misto. O BPI foi a única cotada de Lisboa em alta.
O banco liderado por Fernando Ulrich somou 0,35% para os 0,579 euros.
Já o BES ficou inalterado nos 0,56 euros.
O Espírito Santo Financial Group, “holding” que detém o BES, deslizou 3,91% para os 5,40 euros, depois de ter, na quarta-feira, disparado perto de 7%.
O BCP, por sua vez, perdeu 2,11% e está agora nos 0,093 euros.
Fonte: Jornal de Negócios
Schäuble disse que dar mais tempo à Grécia não é solução.
As acções resvalaram e a bolsa nacional não escapou ao sentimento negativo.
Apenas uma das 18 cotadas do PSI-20 subiu (BPI), sendo que 10 cotadas perderam mais de 2%.
A Jerónimo Martins não sobe já dez sessões.
A Galp Energia e a EDP perderam mais de 2% na sessão de hoje e foram as empresas que mais influenciaram o comportamento negativo da bolsa nacional.
Os comentários do ministro das Finanças alemão afastaram os investidores da Europa e de Lisboa.
O PSI-20 recuou 1,68% para os 4.881,62 pontos, contando com 16 cotadas em baixa, uma inalterada e uma em alta.
Na Europa, os índices perderam, igualmente, em torno de 1%.
Em Lisboa, a sessão até começou positiva, a recuperar da queda de ontem, mas o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, declarou que dar mais tempo à Grécia, para o país cumprir as metas estabelecidas no resgate financeiro, não é a solução adequada para solucionar a crise da dívida.
Algo que trouxe pessimismo para os mercados.
Além disso, foi divulgado que o índice de produção do sector dos serviços e indústria da Zona Euro contraiu em Agosto pelo sétimo mês consecutivo.
Em consequência disso, a dívida de Espanha ficou sob pressão e o prémio de risco – o diferencial entre as rendibilidades pedidas para negociar dívida espanhola e alemã – alcançou novamente o número crítico dos 500 pontos base (5 pontos percentuais).
Assim, Lisboa caiu e a Galp foi quem mais penalizou, ao perder 2,78% para os 11,71 euros, contrariando a subida de 1% do preço do barril de Brent em Londres, o mercado de referência para Portugal.
A energia negociou toda em queda. A EDP cedeu 2,14% para os 1,969 euros, a EDP Renováveis fechou nos 2,832 euros, ao recuar 0,46%, e a REN desvalorizou-se 1,76% para os 2,014 euros.
JM não ganha há dez sessões
Em destaque nas perdas estiveram as empresas das telecomunicações. A Portugal Telecom cedeu 0,90% para os 3,637 euros, ao passo que a Zon Multimédia perdeu 2,24% para os 2,14 euros.
A Sonaecom recuou 2,23% e está agora a cotar nos 1,27 euros.
Entre as empresas em queda em Lisboa estiveram ainda a Jerónimo Martins, que perdeu 0,86% para negociar nos 12,70 euros.
A retalhista dona dos supermercados Pingo Doce não se valoriza há dez sessões.
A concorrente Sonae, que após o fecho dos mercados apresenta os resultados semestrais, perdeu 3,56% para os 0,461 euros.
BPI sobe, BES inalterado, BCP recua
A banca marcou um comportamento misto. O BPI foi a única cotada de Lisboa em alta.
O banco liderado por Fernando Ulrich somou 0,35% para os 0,579 euros.
Já o BES ficou inalterado nos 0,56 euros.
O Espírito Santo Financial Group, “holding” que detém o BES, deslizou 3,91% para os 5,40 euros, depois de ter, na quarta-feira, disparado perto de 7%.
O BCP, por sua vez, perdeu 2,11% e está agora nos 0,093 euros.
Fonte: Jornal de Negócios