Matapitosboss
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Euribor volta a subir para novos máximos
As taxas Euribor voltaram a subir na sessão de hoje e a renovar máximos. No caso da taxa a 12 meses o recorde é mesmo histórico. Os dados económicos e as declarações de responsáveis do Banco Central Europeu (BCE) apontam para subidas de juros na Zona Euro, o que está a impulsionar as Euribor.
A Euribor a seis meses, o indexante mais recorrente no crédito à habitação em Portugal, subiu esta manhã para os 5,124%, o que representa o valor mais elevado desde Dezembro de 2000.
Já a Euribor a 12 meses atingiu hoje os 5,432%, o nível mais elevado de sempre (1998).
A contrariar esta tendência esteve a Euribor a três meses, que apesar de se manter próxima dos níveis de 2000, desceu para os 4,960%.
As expectativas apontam para que o BCE decida aumentar mesmo o preço do dinheiro na Zona Euro, o que faz subir as taxas Euribor.
O problema é que estas taxas são, além de indexantes nos empréstimos, taxa interbancárias, ou seja, são os juros cobrados entre os bancos para se financiarem. Num contexto de falta de liquidez por parte dos bancos estas taxas sobem, pois as instituições com dinheiro para emprestar acabam por cobrar juros mais elevados aos outros bancos.
E este comportamento reflecte-se nos consumidores, que vêem os juros dos seus empréstimos subirem. Ainda ontem, a Morgan Stanley emitiu uma nota de análise onde revela que os países mais expostos a subidas de juros são Portugal, Espanha e Grécia, isto porque estes países estão mais expostos a taxas de curto-prazo.
A maioria dos empréstimos à habitação contraídos em Portugal têm como indexante a Euribor a seis ou a três meses. E com estas taxas a subirem, os encargos com os créditos aumentam, o que torna mais difícil a vida das famílias, que acabam por ficar com orçamentos mais reduzidos.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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As taxas Euribor voltaram a subir na sessão de hoje e a renovar máximos. No caso da taxa a 12 meses o recorde é mesmo histórico. Os dados económicos e as declarações de responsáveis do Banco Central Europeu (BCE) apontam para subidas de juros na Zona Euro, o que está a impulsionar as Euribor.
A Euribor a seis meses, o indexante mais recorrente no crédito à habitação em Portugal, subiu esta manhã para os 5,124%, o que representa o valor mais elevado desde Dezembro de 2000.
Já a Euribor a 12 meses atingiu hoje os 5,432%, o nível mais elevado de sempre (1998).
A contrariar esta tendência esteve a Euribor a três meses, que apesar de se manter próxima dos níveis de 2000, desceu para os 4,960%.
As expectativas apontam para que o BCE decida aumentar mesmo o preço do dinheiro na Zona Euro, o que faz subir as taxas Euribor.
O problema é que estas taxas são, além de indexantes nos empréstimos, taxa interbancárias, ou seja, são os juros cobrados entre os bancos para se financiarem. Num contexto de falta de liquidez por parte dos bancos estas taxas sobem, pois as instituições com dinheiro para emprestar acabam por cobrar juros mais elevados aos outros bancos.
E este comportamento reflecte-se nos consumidores, que vêem os juros dos seus empréstimos subirem. Ainda ontem, a Morgan Stanley emitiu uma nota de análise onde revela que os países mais expostos a subidas de juros são Portugal, Espanha e Grécia, isto porque estes países estão mais expostos a taxas de curto-prazo.
A maioria dos empréstimos à habitação contraídos em Portugal têm como indexante a Euribor a seis ou a três meses. E com estas taxas a subirem, os encargos com os créditos aumentam, o que torna mais difícil a vida das famílias, que acabam por ficar com orçamentos mais reduzidos.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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