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Uma Viagem pelo Mundo em Português

Antonio A Alves

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Guatemala

A conquista de toda região da Guatemala está liga a um português - João Rodrigues Cabrilho. Este capitãomuito experimentado nas coisas do mar, após ter estado em acções em Cuba (1510/11), México e com Pedro Alvarado na conquista Honduras, Guatemala e San Salvador (1523-1535). Acabou por fixar residência na cidade de Santiago dos Cavaleiros de Guatemala (1524), onde recebeu inumeros privilégios de Alvarado. Foi então nomeado almirante da armada que tinha como objectivo alcançar a China e as Molucas navegando para Ocidente. Entre 1538 e 1543 comandou uma expedição que explorou a costa leste do EUA.
Pedro de Alvarado, na cidade de Gautemala, em 1532, escreveu a Carlos V, uma carta afirmando que havia dois anos que fora contactado por dois pilotos portugueses, os quais lhe propuseram ir conquistar o «Império Pirú». Os portugueses guiavam desta forma os espanhóis na conquista da América. Ainda em 1532, partiu desta cidade uma expedição para a conquista do Peru, sob o comando de Sebastián de Belalcázar, um piloto português chamado João Fernandes. Este piloto participou na conquista de Tumbes e de Cajamarca, com Pizarro. Noutra expedição com Pedro Alvarado (1534) foi à costa do Equador, tendo subido até Quito.
 

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Gibraltar (colónia inglesa ).

Gibraltar foi ocupado em 1703 pelos ingleses, e sendo-lhes cedido dez anos depois pela Espanha.



A presença de portugueses neste território data pelo menos do iníciodo século XV, quando se tornou num porto de escala e reabastecimento de Ceuta, conquistada em 1415 por Portugal. No século XVI e XVII muitos judeus portugueses refugiaram-se em Gibraltar devido às perseguições religiosas. Quando a Grã-Bretanha ocupa Gibraltar as comunicações com Portugal tornaram-se mais fáceis.



A ocupação inglesa de Gibraltar foi apoiada por Portugal, pois dava-lhes maiores garantias de acesso ao Mediterrâneo, assim como no combate à entrada no Altântico de piratas muçulmanos da Argélia e Tunísia, um problema que se arrastou até finais do século XVIII. Não admira que na segunda metade deste século, a marinha portuguesa tenha realizado continuas acções militares de protecção do estreito de Gibraltar, uma acção que a Espanha se mostrava incapaz de realizar.



No início do século XIX, centenas de familias de judeus portugueses que se haviam refugiado em Gibraltar e em Marrocos começam a regressar a Portugal, constituindo importantes comunidades em Faro, Lisboa e no arquipélago dos Açores. Muitos dos que chegam de Gibraltar entraram em Portugal com passaportes ingleses, o que lhes permitiu uma maior protecção.



Os portugueses não compreendem a reclamação de Gibraltar pelos espanhóis, quando hostensivamente ignoram as suas justas reclamações sobre Olivença, usurpada em 1801 pela Espanha
 

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Gronelândia (Groenlândia ou Groelândia)

Desde finais do século XV que os portugueses frequentam as costas da Gronelândia, nomeadamente na pesca do bacalhau.



Durante a 2ª. Guerra Mundial, Portugal e a Gronelândia (colónia Dinamarquesa) passa a fazer parte de um eixo de defesa Atlântica que protegeu os EUA. Na sequência desta acção será criada em 1949 a Nato.


Holanda

No século XVI, milhares portugueses judeus, refugiam-se na região da actual Holanda, criando aí uma importante comunidade. A luta destes portugueses contra do domínio de Portugal pela Espanha, entre 1580 e 1640, acabou por facilitar a expansão dos países baixos pelas rotas marítimas abertas por Portugal, mas também por dificultar a expansão do cristianismo no Oriente abrindo deste modo espaço ao islamismo.


Judeus portugueses. A partir de 1580 milhares portugueses judeus, refugiam-se na Holanda criando aí uma importante comunidade. Muitos vieram de Portugal e muitos outros da feitoria de Antuérpia e de Hamburgo (Alemanha). A Holanda deu-lhes não apenas liberdade para desenvolverem as suas activiades, praticarem os seus cultos, mas também apoio para combaterem no exterior os espanhóis.



A sua experiência foi decisiva na criação da República das Províncias Unidas (1581), expansão marítima dos holandeses e a transformação de Amesterdão no principal porto da Europa. Estes portugueses conduziram os holandeses ao coração do Império Espanhol e do Império Português dominado pela Espanha
 

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Havai (EUA)

As ilhas Hawai, situadas em pleno Oceano Pacífico, foram descobertas no século XVI por um português ao serviço de Espanha. A presença de portugueses só começa a notar-se a partir da segunda metade do século XIX, quando aí se começaram fixar portugueses oriundos da Madeira (marinheiros desertores dos barcos baleiros). Eram 395 em 1872. Em 1880, o Hawai contava já com 813 açorianos, 540 madeirenses, 120 cabo-verdianos e 120 crianças filhas de portugueses. Entre 1907-1910 começa uma enorme vaga emigratória. Em 1910 contavam-se já 22.294 portugueses no Hawai. Em 1930 atingiam os 27.588 e desempenhavam as mais diversas actividades económicas e sociais. Em 1940 seriam mais de 35 mil, estando profundamente enraizados na vida das ilhas e com uma enorme influencia na cultura local. Os nomes Rebelos, Perestrelos, Vieiros, Câmaras, Bettencourts, Silvas, Pracanas, Soares, Cardosos, Freitas, Lomelinos continuam a ser muito comuns. O cavaquinho português (o ukulele), foi aqui promovido a instrumento musical nacional. Esta influência estende-se desde a arquitectura, à culinária até à religião, onde se continuam a realizar as célebres festas do Espírito Santo. Em Honolulu existem três "Impérios".

Hungria

Camões, nos Lusíadas refere uma antiga lenda que afirmava a origem hungara do Conde D. Henrique, pai do primeiro rei de Portugal. Antes da própria Independência, aqui se estabeleceu o hungaro Martinho de Dume. O fundador do reino da Hungria - Estevão (997­1038) - foi canonizado no século XII, tornando-se um santo muito popular em Portugal. Os contactos não terminam por aqui. No século XIV, a conhecida rainha Santa Isabel, mulher do rei D. Dinis, era sobrinha da rainha Isabel da Hungria, celebrizada também por milagres com rosas


No século XVI a Hungria passa a ser dominada pelos austríacos (1526-1918) e os turcos (-1699), foi durante este período que aqui se estabeleceu neste país uma comunidade de portugueses judeus. No século XVIII, estabeleceu-se em Portugal o arquitecto hungaro Carlos Mardel, que desenhou a Baixa Pombalina, após o terramoto de 1755.



Durante a IIª. Guerra Mundial a ditadura (salazarista) terá concedido aos judeus da Hungria alguma protecção (cerca de 1 milhão foram mortos nos campos de concentração). Na Grande Sinagoga de Budapeste foi erigido um memorial que recorda o Holocausto, e faz uma justa homenagem a todos aqueles que ajudaram a salvar muitos judeus. Aí se recorda um diplomata português - Carlos Alberto de Liz-Teixeira Branquinho - que em 1944 salvou mais de 800 judeus dos campos de concentração. Na Embaixada de Portugal estabeleceu uma posto da Cruz Vermelha Portuguesa para ocupar-se dos judeus refugiados. Não foi caso único, o seu antecessor, Carlos de Almeida Fonseca Sampayo Garrido, embaixador também em Budapeste entre 1939 e 1944 ajudou inúmeros judeus salvando-os de uma morte certa. Em Maio de 1944 prestou igualmente apoio a judeus na Suiça.



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Ilhas Fernão do Pó e Ano Bom (Guiné Equatorial )

Ao longo da história, sempre que Portugal manifestou problemas internos, os seus vizinhos ibéricos iniciaram desde logo a sua política de saque de uma parte dos seu território ou possessões ultramarinas. Na segunda metade do século XVIII, os espanhóis ocuparam-lhes as ilhas de Sacramento e de Santa Catarina (Brasil). Sem meios para suster estes saque, Portugal acaba por lhe ceder as Ilhas de Fernão do Pó (Bioko) e Ano Bom (Ilha Pagalu) em troca da devolução das citadas ilhas (1778, Tratado do Prado). Depois de Ceuta, a Espanha ficava desta forma com mais um pedaço de África que pertencera a Portugal.

Indía

A India foi nos séculos XVI e XVII o símbolo da nobreza portuguesa. Representava em termos ideológicos a razão de ser da gesta marítima: a expansão do cristianismo no Mundo. Por isto, Portugal procurou manter a todo o custo alguns locais da sua presença em solo indiano.

Séc. XVI.Quando Vasco da Gama chegou à India em 1498, encontrou uma região profundamente dividida, onde o Império Mongol
emergia como a potência em ascensão. Depois de 1526 cerca de dois terços da India farão parte deste Império.
Em clara inferioridade númerica, mas sem rivais nos mares, a estratégia dos portugueses foi a de dominaram o litoral, construíndo ao longo das costas da India uma redes de fortalezas, à volta das quais acabaram por surgir muitas cidades indianas.
Esta estrutura militar era acompanhada pela construção de igrejas e difusão de missões religiosas.
Principais cidades portuguesas no século XVI:
Região do Norte

Diu 1535-1961

Damão 1539-1961

Goa 1510-1961






- Bombaim (1534 -1661).

- Chaúl (Revdanda). A 100 km de Bombaím (1521-1739/40)

- Baçaim. A 70 km de Bombaim (1536-1739/40).
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Região do Malabar:
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- Cochim (1503-1663). Em 1663 a fortaleza foi tomada pelos holandeses que destruíram todas as igrejas locais, com excepção da Igreja de S. Francisco.

- São Tomé de Meliapor (1523-1640)

- Cranganore ou Cranganor (Kodungallor): (1536-1663)

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Nos séculos XVI e XVII, os portugueses exploraram todo o sub-continente indiano, fazendo um levantamento exaustivo dos seus povos, tradições e reinos.
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Desde que chegaram à India que todos os anos saíam de Lisboa navios rumo a esta região, naquela que foi uma das mais antigas e seguramente a mais longa carreiras da história na navegação a nível mundial. Dois anos levava um navio a ir e vir da India. É impressionante a lista dos navios que naufragaram e dos portugueses que morreram nestas viagens.
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Séc. XVII. Devido à destruição da marinha de guerra portuguesa durante a ocupação do país pela Espanha (1580-1640), a defesa do Estado da India torna-se vunerável às investidas dos muçulmanos e dos protestantes Holandeses e Ingleses.

Após terem recuperado a independência, em 1640, os portugueses constatam que já não possuem grande parte das suas possessões e não têm meios para defenderem a quase totalidade das que ainda lhes restam no Oriente. A sua estratégia foi a de se concentrarem num número reduzido de regiões com uma forte carga simbólica, mas também onde havia um forte implantação do cristianismo. O Estado da India reduz-se praticamente a Goa, Damão, Diu e Bombaim.

A cidade de Bombaim foi dada pelos portugueses aos ingleses, em 1662, como contrapartida pelo seu apoio na guerra que Portugal travou contra a Espanha (1640-1668).
 
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Itália

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Se Portugal cedo procurou na Inglaterra uma aliada estratégica contra as investidas de Castela e depois da Espanha, também o fez junto da Santa Sé, reinos, principados, ducados e repúblicas que existiam em Itália.

A Itália era até final do século XIX um território politicamente muito dividido, cuja posse era disputada por alemães, austríacos, franceses, espanhóis e o Império Otomano.
Santa Sé. O principal elo ligação entre Portugal e Itália está em Roma, centro da Igreja Católica. Desde o século XII, quando se tornou num reino independente, e foi posto sob a alçada da Santa Sé, que se assistiu ao incremento de pessoas que partiam de Portugal para a Itália, pelos mais diversos motivos: peregrinações, relações diplomáticas, comerciais, estudo, etc. A expressiva presença de portugueses em Itália ao longo de séculos está bem patente em inúmeros testemunhos por todo o país.


Ajuda Militar. Entre os séculos XIV e XIX, armadas portuguesas protegeu dos piratas navios mercantes dos estados italianos que passavam ao longo da costa de Portugal. Para Itália, a pedido do Papa ou de estados como o de Veneza, foram enviadas diversas expedições militares contra o Império Otomano.
Estes auxilio não impediu que os venezianos, na 1ª. metade do século XVI, sentindo-se ameaçados com a expansão de Portugal na Ásia tenham apoiado no Indico a luta dos muçulmanos contra os portugueses.
 

Antonio A Alves

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Indonésia

Corria os ano de 1510, quando os portugueses chegaram ao maior arquipélago do mundo, a actual Indonésia. Estabeleceram ao longo do arquipélago diversas feitorias. Nas ilhas de Sumatra (Samatra) e Java criaram-se prósperas colónias. Em Java chegou-se a desenvolver um crioulo (língua resultante da fusão entre o português e as línguas nativas).

Nas Molucas, estabeleceram um acordo com o sultão de Ternate, adquirindo o monopólio do cravinho. Mais tarde deslocarem-se de Ternate, para Ambon, Seram e as Ilhas de Banda. Ainda hoje na língua local, muitas palavras tem origem portuguesa (janela, cadeira, tacho, bandeira, etc).



Nas ilhas Celebes (Sulawesi) a sua presença foi muito forte, não apenas em termos comerciais, culturais, mas também religiosos. A sua capital (Makassar) foi dominada pelos portugueses até 1660.



Em algumas ilhas mais dispersas, como Flores, a presença portuguesa prolongou-se até ao século XIX, tendo deixado marcas profundas na cultura local.



A partir dos século XVII, os portugueses enfraquecidos militarmente com a dominação espanhola (1580-1640)e depois com a guerra que se lhe seguiu, começaram a ceder posições para os Holandeses. A indonésia foi a sua principal colónia dos holandeses.



Em muitas das ilhas deste país subsistem tradições de origem portuguesa, razão pela qual as ligações entre os dois países foram muito intensas aos longo de séculos.
Após a invasão de Timor pela Indonésia, em 1975, as relações entre os dois países foram marcadas pela confrontação diplomática no plano internacional. O conflito só foi superado com a Independência de Timor
 

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Israel

Os portugueses de religião judaica eram até finais do século XV muito numerosos, calcula-se que chegassem a representar mais de 10% da população. Em numerosas de cidades e vilas de Portugal ainda hoje subsistem casas de antigas judearias. Em Tomar, na antiga judearia, existe a maior das sinagogas medievais da Península Ibérica (século XV).

A partir daqui, sob a influência espanhola, seguiram-se tempos de intolerância. Em 1497, por exemplo, mais de 100 mil foram obrigados a converterem-se ao cristianismo, passando a ser designados por Cristãos-Novos. Uma minoria saíu de Portugal, mas a maioria continuou no país praticando em segredo as suas crenças e ritos ou foi assimilada.



Século XVI. As perseguições foram ferozes ao longo deste século. Em 1506, os frades dominicanos mobilizam a população católica para uma chacina de judeus no Rossio (Lisboa). Cerca de 3 mil foram mortos.

Islândia


Ilha perdida no mar do norte é visitada pelos portugueses desde o século XV. Um dos primeiros relatos destas visitas é da autoria de Cristovão Colombo quando afirma que em 1479, ao serviço dos reis de Portugal participou numa expedição Luso-dinamarquesa à Islândia ou à Gronelândia. Esta interpretação é hoje posta em causa, pois pensa-se que a expedição se dirigiu para o Canadá.



A partir de finais do século XVI os navios portugueses passaram a visitar regularmente a Islândia, no ambito das suas campanhas da pesca do bacalhau. Recorde-se que foram os primeiros a ir pescar o bacalhau na Terra Nova ( Canadá ) em 1497. Em 1508 o bacalhau correspondia a 10% do pescado comercializado em Portugal. As alianças para o controlo da pesca do bacalhau datam do inicio do século XVI. Em 1510, por exemplo, Portugal aliou-se à Inglaterra contra a França para controlar a pesca do bacalhau na Islândia. Até ao século XX as ligações de Portugal com a Islândia estiveram sobretudo ligadas à pesca do bacalhau.



Portugal e a Islândia voltaram a ligar-se, mais intensamente no século XX. Em 1949 foram membros fundadores da Nato. Em 1959 Portugal e mais 5 países da Europa fundaram a EFTA, à qual veio depois a aderir a Finlândia e a Islândia. Trabalham actualmente neste país milhares de portugueses.
 

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Irlanda

O lendário místico irlandês São Brandão (séc.VI) foi uma das principais fontes de inspiração dos navegadores portugueses ao longo dos séculos. O seu culto está amplamente espalhado pela zona costeira de Portugal. Ambos os países desde o século XVI mantiveram uma forte cumplicidade baseada na sua identidade católica.

Os dois países mantiveram desde o século XVI uma cumplicidade baseada na sua identidade católica. Inúmeros católicos irlandeses, incluindo centenas de bispos e outros clérigos, vieram para Portugal e Brasil fugidos das perseguições movidas pelos protestantes ingleses.



Em Lisboa foi criada uma verdadeira rede de instituições de apoio aos irlandeses que permaneceu muito activa até meados do século XIX: Colégio de S. Patrício (1590-92), para a formação de jusuítas; Mosteiro das Brígidas ou Inglesinhas (1594); Mosteiro do Bom Sucesso, para dominicanas irlandesas (1639); Colégio de S. Pedro e Paulo ou Inglesinhos (1632), Hospício e Colégio de N.S. do Rosário (1629), Convento/Igreja do Corpo Santo (1659), conhecida popularmente por Igreja dos Irlandeses (dominicanos).



Durante guerra de Portugal contra a Espanha, entre 1640 e 1668, os portugueses recrutaram na Irlanda muitos combatentes devido à sua longa experiência de combate contra os ingleses.



Estas instituições, sobretudo o Convento do Corpo Santo tiveram durante séculos um papel fundamental no apoio ao povo irlandês e na defesa das suas convicções católicas. Nelas se formaram centenas de padres irlandeses que depois retornaram ao seu país. Esta acção só diminuiu de importância quando foi reconhecido, em 1828, a igualdade de tratamento aos católicos irlandeses, mas também porque a emigração e os refugiados irlandeses se passaram a dirigir sobretudo para os EUA. Ainda hoje subsistem em Portugal algumas destas instituições religiosas de origem irlandesa.



Os dois países foram até à bem pouco tempo apontados como exemplos paradigmáticos da perniciosa influência que o catolicismo podia exercer no desenvolvimento económico. A sua pobreza era atribuida à religião católica.



A partir dos anos 80 do século XX, na Irlanda desenvolveu-se um importante movimento de apoio à causa do povo de Timor.
 

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Irão (Pérsia)

O domínio português do Golfo Pérsico no século XVI, fazia parte de uma estratégia global de cercar e atacar os muçulmanos pela retaguarda, conquistando no Oriente os seus principais bastiões. Desta forma a pressão que os turcos faziam no Mediterrâneo seria enfraquecida

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Fortaleza Portuguesa de Ormuz (gravura do séc.XVI)

O domínio português do Golfo Pérsico no século XVI, fazia parte de uma estratégia global de cercar e atacar o Império Otomano pela retaguarda, conquistando no Oriente os seus principais bastiões. Desta forma a pressão que os turcos faziam no Mediterrâneo seria enfraquecida. Os portugueses não contaram com a traição dos italianos (venezianos) e depois dos ingleses e holandeses que no Oriente se aliarem aos muçulmanos para os combater.

Para além da guerra, os portugueses estabelecerem um florescente comércio com os persas (actuais iranianos), importando nomeadamente grandes quantidades de tapetes. Portugal continua a ter a maior colecção do mundo de tapetes persas dos séculos XVI e XVII.

Ormuz (Hormuz,Irão). Cidade estratégica situada à entrada do Golfo Pérsico, foi conquista por Afonso de Albuquerque em 1515, onde estabeleceu uma poderosa fortaleza (Forte Nossa Senhora da Vitória), a que se seguiram outras importantes construções.

Com a dominação espanhola de Portugal (1580-1640), Ormuz fica particularmente vulnerável, à semelhança do que aconteceu a outras possessões e fortalezas portuguesas no mundo.
No século XVII, os ingleses aliando-se aos persas (muçulmanos), conquistam Ormuz em 1622, após um longo cerco. Os vestígios desta presença portuguesa na região continuam a impor-se na paisagem e nas tradições locais.

Ilha de Qeshm (sul do Irão). A fortaleza de Queixome foi construída em 1507 por ordem de Afonso de Albuquerque e era um dos principais bastiões militares portugueses no Golfo Pérsico. Em 1999 foi alvo de importantes escavações arqueológicas, tendo-se encontrado entre outras coisas canhões, porcelanas chinesas, vidros de Veneza, etc.


Bandar Abbas (Comororão, Gameron ou Qamerun, sul do Irão). Forte português.Território português entre 1521 e 1615 fazia parte do sistema militar que controlava o Golfo Pérsico.



Ispaão. No início do século XVII o Xá da Pérsia (Abbas I) sente-se mais do que nunca ameaçado pelo Império Otomano e para lhes fazer frente torna-se mais tolerante com os católicos. Os portugueses aproveitam um clima mais tolerante e pedem autorização para puderem realizar cultos católicos públicos em Ispaão. Esta escolha prende-se com o facto de em 1605, terem sabido que haviam sido deportados cerca de 100 mil arménios para os arredores desta cidade, na recém criada Nova-Djulfa.



A comunidade estava a cargo da Ordem dos Agostinhos. Em Ispaão foi então construído um convento, casas e uma magnifica Igreja. Esta comunidade manteve-se muito activa 1747 quando foi proibida
 

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Iraque


Os portugueses foram os primeiros europeus a instalarem-se no Iraque. Na sua rede de fortes e feitorias que criaram no Golfo Pérsico, uma delas era a deBaçorá,Bussora ou Bassora (Basra ou Al-Basrah, 1623).

Japão

Os portugueses chegaram ao Japão em 1543. Fernão Mendes Pinto, na Peregrinação, descreve estes primeiros contactos, assim como a imediata transmissão conhecimentos e hábitos culturais que desde logo processou. Em 1570, na baia de Nagasaki, fundaram uma cidade com o mesmo nome, onde passaram a residir os cristãos. Nagasaki tornou-se rapidamente numa cidade cosmopolita. Durante séculos foi o único ponto de contacto do Japão com o mundo.


Os portugueses chegaram ao Japão em 1543. Em 1570, na baia de Nagasaki, fundaram uma cidade com o mesmo nome, onde passaram a residir os cristãos. Nagasaki tornou-se rapidamente numa cidade cosmopolita. Durante séculos foi o único ponto de contacto do Japão com o mundo.



Os intensos contactos entre portugueses e japoneses, permitiram ao Japão importantes avanços científicos e técnicos desde a medicina ao fabrico de armamento. Ainda hoje nestes dois, existem testemunhos destas relações, em muitas palavras em comum, mas também na culinária.



Estes contactos acabaram por gerar uma forte reacção interna, que conduziu em 1637, à expulsão dos portugueses. O Japão fechou-se ao mundo, e o porto de Nagasaki só voltou a ser aberto em 1859. Apenas os holandeses tiveram algumas facilidades de comércio na baia de Nagasaki.


Durante a 2ª. Guerra Mundial (1939-1945), no dia 9 de Agosto de 1945, Nagasaki foi quase totalmente destruída pela segunda bomba atómica que os EUA lançaram no Japão. A todo terão morrido mais de 40 mil pessoas.
 

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Jamaica

Em Novembro de 1509, Diego Colon (português, filho de Cristovão Colombo e de Filipa Moniz Perestrelo), autoriza Juan de Esquivel a conquistar e povoar a ilha.
A maioria dos cerca de 1.500 habitantes da Jamaica eram portugueses, provenientes sobretudo dos Açores e da Madeira, tendo-se dedicado no inicio à criação de gado. Em 1537, Carlos V, nomeou Luis Colon , I Marques da Jamaica.


A Ilha passou a ser considerada uma propriedade particular da familia Colombo, sendo povoada maioritariamente por portugueses dos Açores e da Madeira. A partir de 1576, foi autorizada a criação de uma colónia de judeus, vindos de Portugal. Depois de 1580, os portugueses usaram-na como um ponto de ataque ao Império espanhol, facilitando a penetração e os ataques dos ingleses, holandeses e franceses nas Antilhas e no continente americano. No século XVII, estas ilhas do caribe eram conhecidas por "Portugals".


Bartolomeu Português foi um dos mais famosos piratas portugueses de todos os tempo. Tinha a patente de corso do governador da Jamaica. Em 1662, apoderou-se na costa cubana de Manzanillo de uma embarcação de 4 canhões. No ano seguinte, capturou um mercador espanhol no cabo da Correntes, que transportava uma valiosa carga. Com este barco seguiu para Campeche (México), onde acabou por ser preso, julgado e condenado, mas conseguiu fugir. Unido a outros piratas, regressou a Campeche onde se apoderou de uma embarcação para regressar à Jamaica, tendo naufragado nos Jardines de la Reina (Cuba), apesar disto conseguiu atingir a Jamaica. Envolveu-se depois em outras acções menos conhecidas.


Kosovo . Bósnia-Herzegovina

Trata-se de uma das regiões mais instáveis da Europa, que registou apenas contactos esporádicos com Portugal. A situação mudou completamente quando a antiga Jugoslávia se desmembrou, numa conjunto de novos países e regiões que reclamam a sua independência. A Bósnia-Herzegovina e o Kosovo são administradas pela ONU e protegidas por tropas da Nato (Otan), integrando desde o início um contingente português.



A Bósnia-Herzegovina, que depois do fim da guerra (1992-1995) ficou dividida em duas entidades políticas através dos acordos de Day-ton, a federação croato-muçulmana da Bósnia e a república sérvia da Bósnia (Srpska). O contingente português instalou-se em 1996, registando-se logo nesse ano 4 mortos.



No Kosovo a população é maioritariamente albanesa (islâmica), embora pelo direito internacional pertença à Sérvia. o contingente português instalou-se em 1999, não se registando qualquer vítima mortal.
 

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Luxemburgo

Ao longo de todo o século XIX, o Grão-Ducado do Luxemburgo foi uma região exportadora de emigrantes. Foi apenas no século XX que se tornaram num país de imigrantes

Casamentos reais. No século XIX, os Duques do Luxemburgo ligaram-se à Casa Real de Portugal. D. Miguel I de Portugal casou-se, em 1851, com Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg (1831 - 1909). Deste casamento nasceram 7 filhos, um dos quais foi a infanta Maria Ana de Portugal (1861-1942) que se casou, em 1893, com Guillaume IV, Grão-duque de Luxemburgo. Depois da morte do Grã-Duque, assumiu a regência do Ducado. Duas das filhas desta infanta portuguesa foram também grã-duquesas do Luxemburgo: Maria Adelaide de Nassau-Weilburg (1894-1924) e Carlota de Nassau-Weilburg (1897-1979). Durante a 2ª. Guerra Mundial (1939-1945), refugiaram-se em Portugal, antes de partirem para o exilio nos EUA.


Comunidade Portuguesa. Ao longo de todo o século XIX, o Grão-Ducado do Luxemburgo foi uma região exportadora de emigrantes. Foi apenas no século XX que se tornaram num país de imigrantes.


A emigração portuguesa para o Luxemburgo inicia-se em meados dos anos 60 do século XX, quando os portugueses começaram a substituir os italianos como força de trabalho.
Presentemente constituem a maior comunidade de estrangeiros do país, com 54.490 pessoas (10,8% da população), seguidos pelos italianos (5%),franceses (3,4%), belgas ( 2,5%) e alemães ( 2,2%).


A maioria dos portugueses concentram-se no centro e sul do país, atingindo em Larochette, uma elevada concentração

Letónia

Durante séculos a Letónia esteve integrada na Liga Hanseática (1282-1920), que agrupava um vasto conjunto de cidades portuárias das costas do Baltico e do Mar do Norte, como Hamburgo (sede), Dantzig, Riga, Bremen e Lubeque.


As relações entre Portugal e a Liga Hanseática (Hansa) iniciaram-se em meados do século XIV, tendo-se consolidado no século XV, persistindo sem rupturas durante muitos séculos. Lisboa, nos séculos XV e XVI, recebia regularmente navios de Hansa oriundos de Danzing, Bremen, Lubeck e Hamburgo


Os Hanseáticos levam de Portugal sal, vinho, fruta, cortiça e azeite e traziam cereais, têxteis, metais e madeiras. Através da Hansa, os produtos portugueses atingiram o Norte, o Este e o Centro da Europa, enquanto que os produtos hanseáticos, comercializados em Portugal, chegavam à Espanha, Itália, Norte de África e às colónias portuguesas


Portugal foi um dos primeiros países a reconhecer a sua independência (Fevereiro de 1921), pouco de vencer a guerra que travou contra Rússia pela sua independência (1918-1920). O diplomata João Chagas foi o obreiro desta decisão

 

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Líbia

Tripoli, capital da Líbia, foi durante séculos um dos principais centros de piratas e corsários muçulmanos no Mediterrâneo

Após a conquista de Ceuta, em 1515, Portugal passou a ter à entrada do Estreito de Gibraltar uma importante sistema defensivo, ampliado com D. Manuel I, com a criação da Esquadra do Estreito, que impedia a entrada de piratas e corsários muçulmanos no Atlântico. O sistema ruiu completamente quando Portugal foi dominado pela Espanha (1580-1640), e a cidade de Ceuta passou para os espanhóis.

Os piratas muçulmanos de Argel, Tunes e Tripoli passaram a atacar não apenas no Mediterrâneo, mas também o Atlântico.


Portugal depois da restauração da independência de Portugal, em 1640, ainda conseguiu manter algum controlo sob a pirataria muçulmana no Atlântico. Durante alguns anos, na segunda metade do século XVIII, assegurou a protecção dos navios norte-americanos. Seguindo o exemplo de Espanha, passou a celebrar um acordo com os piratas muçulmanos, pagando-lhes um tributo.

Estes não tardaram entrarem no Atlântico, aprisionando dezenas de navios norte-americanos, o que levou à constituição, em 1794, da United States Navy. Uma das suas primeiras acções foi justamente duas guerras contra os piratas de Tripoli(1801-1805).

Os portugueses atacaram várias vezes Tripoli. Em 1799 a esquadra portuguesa do Mediterrâneo, que cooperava com a marinha inglesa na guerra com os franceses, ameaça atacar Tripoli caso os seus piratas atacassem os ingleses. Na sequência desta ameaça foi assinado um Tratado de Paz e Amizade entre o príncipe regente de Portugal (D. João VI) e Jossef Bax Caramanly, regente e governador de Tripoli.

Tripoli não foi apenas uma base de piratas, mas também no século XVI, uma terra que acolheu inúmeros portugueses fugidos à Inquisição.

As relações entre Portugal e a Líbia foram desde o início do século XIX muito limitadas, apenas melhoraram quando a Libia se tornou independente (1951).

Em 1988 residiam neste país cerca de 1.400 portugueses. A importação de crude não parou de aumentar desde 2000. Em 2008 era já o segundo fornecedor do crude a Portugal, razões mais do que suficientes para que o governo tenha aberto uma embaixada em Tripoli (2007), 29 anos depois da Líbia ter aberto a sua embaixada em Lisboa.
 

Antonio A Alves

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Lesoto (antiga Bautolândia)

Reino africano, independente desde 1966, muito próximo de Moçambique e encravado na África do Sul. Centenas de portugueses fixaram-se neste país depois de 1975

Macau (China)

Território actualmente integrado na China (1999), foi desde 1557 um dos pontos estratégicos dos portugueses no Oriente. Cerca de 100 mil cidadãos portugueses continuam a viver neste território, onde é notória uma forte influência portuguesa.

A presença dos portugueses na China, data dos anos 20 do século XVI, quando passaram a frequentar com regularidade as suas costas para fazerem comércio (clandestino ) com os seus habitantes. A criação de Macau está ligada à ajuda que os portugueses deram aos chineses no combate à pirataria dos próprios chineses. Foram eles que derrotaram o célebre Chang-Tse-Lao, o mais temível chefe de piratas do Sul da China. Em reconhecimento por este feito, o Imperador Chinês autorizou a instalação permanente dos portugueses. Macau era então uma minúscula aldeia.

Macau tornou-se rapidamente no principal entreposto de comercial e cultural entre o Ocidente e o Oriente. Mesmo durante a ocupação espanhola (1580-1640), a bandeira portuguesa esteve sempre hasteada na cidade. O rei D. João IV, em memória desta fidelidade a Portugal, deu a Macau o título de "Cidade do Nome de Deus, não há outra mais leal".

A sua importância estratégica e comercial na Ásia só foi suplantada, em 1841, por Hong Kong quando os ingleses criaram esta colónia.

Durante a IIª. Guerra Mundial (1939-1945), milhares de japoneses fixaram-se em Macau, aproveitando o facto de Portugal ser um país neutral

Na sequência da queda da ditadura em Portugal, em 1974, Macau passou a ser reconhecido como um « território chinês sob administração portuguesa»: Mais tarde Portugal propôs à China a entrega de Macau, salvaguardando a cultura e especificidade deste território, o que veio a acontecer em Dezembro de 1999.

Hoje Macau é uma Região Administrativa Especial da República Popular da China, mantendo as suas tradições culturais e características sociais e económicas, de acordo com a vontade da sua população
 

Antonio A Alves

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Madagascar

Os portugueses são os primeiros europeus a chegar à ilha, em 1500. Na parte sul estabeleceram, até meados do século XVI, um ponto de apoio às suas frotas marítimas na rota para o Oriente. Ilhas St. Laurent (Madagascar) - Posto Fortificado. Destinado a recarga das frotas portuguesas que navegavam rumo ao Oriente (1498-1540).

Maurícias, Ilhas

A ilha foi descoberta pelos portugueses em 1505 que aqui se mantiveram até ao século XVII. Fazem parte deste arquipélago as Ilhas Mascarenhas orientais (Ilha Maurícia e Rodrigues) e por dois arquipélagos de ilhotas mais a norte. As Ilhas Mascarenhas receberam em 1512, o nome de Mascarenhas em honra de Pedro de Mascarenhas da visita que as mesmas fez o vice-rei da Índia (portuguesa). Após os portugueses, sucedeu-se o domínio dos holandeses, franceses e ingleses. Os vestígios lusos não desapareceram.


Malásia / Malaca

Pouco depois de terem chegado à India (1498), já os portugueses procuravam dominara este importante entreposto comercial do extremo oriente, o que veio a acontecer em 1509. Após construção de uma imponente fortaleza, intensifica-se a presença dos portugueses. A influência na cultura e na língua local é enorme. Ainda hoje mais de 270 palavras de uso corrente são de origem portuguesa.


Em 1641 acabaram por abandonar o local devido à acção dos holandeses, que também não tardaram em ser expulsos pelos ingleses. Contudo, a presença portuguesa nunca desapareceu em Malaca, ainda hoje se encontra uma curiosa colónia luso-descendentes que procura manter viva as suas raízes.
 

Antonio A Alves

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Malta

A Ordem de Malta tem uma longa história em Portugal (substituiu a antiga Ordem dos Hospitalários de São João).

A presença portuguesa em Malta ocorre no século XVIII, quando foi nomeado grão-mestre o português António Manoel de Vilhena (1672-1736) que revolucionou o urbanismo e a arquitectura desta Ilha. O seu nome foi dado a uma pequena ilha, mas também ao conhecido Teatro Manoel, na capital. A efíge de outro dos grão-mestres português - Emanuel Pinto da Fonseca -, decora a fachada da residência oficial do primeiro-ministro de Malta.

Maldivas, Ilhas

Foram governadas pelos Portugueses de 1558 a 1573. As Maldivas são hoje um país independente, cuja capital é Malé.

Marrocos

Depois da Espanha é o país que mais próximo de Portugal. Não é pois de estranhar que entre 1415 e 1769, Portugal tenha mantido uma presença contínua neste país, ao qual ficaram ligados muitos episódios marcantes da sua história.

Marrocos era terra de guerra entre cristãos e muçulmanos, pilhando-se mutuamente ao longo de séculos

Século XV
A conquista de Ceuta, em 1415, marcou o inicio de uma série de conquistas portuguesas na costa marroquina, onde morreram milhares de portugueses em expedições e guerras ininterruptas

Século XVI
Após a expulsão de judeus e muçulmanos de Portugal, em 1497, milhares de portugueses fixam-se em Marrocos. A segunda vaga de refugiados ocorreu durante a ocupação de Portugal pela Espanha (1580-1640).

Durante o reinado de D. Manuel I prosseguem as conquistas em Marrocos: Safim (1508), Azamor (1513), Mazagão (1514).



No reinado de D. João III, sobretudo depois de 1541, começam a ser abandonadas algumas cidades e fortalezas, devido aos elevados custos da sua manutenção ou pouca importância estratégica. Santa Cruz do cabo de Gué é conquistada pelos mouros em 1541. Azamor e Safim são abandonadas em 1542, Alcácer-Ceguer em 1549 e Arzila no ano seguinte.

D. Sebastião, procurou inverter a política anterior. Em 1571 reconquista Arzila e numa acção aventureira, em 1578 morre junto à cidade Alcácer Quibir, facto que conduziu à ruinosa perda da independência durante 60 anos. Filipe I, em 1589, abandona também Arzila.
 

Antonio A Alves

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Marquesas, Ilhas


Descobertas pelo navegador português Pedro Fernandes Queirós ao serviço de Espanha.

Martinica, Ilha

Um numeroso grupo de portugueses, em 1654, vindos do Brasil estabeleceu-se em Martinica, tendo-se dedicado ao cultivo da cana do açúcar. Entre eles destaca-se Benjamim da Costa. O governo francês, em 1683, ordenou a sua expulsão, mas muitos acabaram por ficar.

México

Numerosos portugueses integraram a quase expedições espanholas na conquista da América nos séculos XV e XVI. Participaram na conquista do México, fundaram muitas cidades e ocuparam os mais variados cargos.

O primeiro europeu a morrer durante durante a conquista dos Maias foi um português "viejo" (velho).O facto ocorreu em Fevereiro de 1517. Foi feito prisioneiro pelos maias, durante a expedição de Fernando Cordoba, na região de Catoche, Campeche e Potonchán. Foi este singular acontecimento que o fez sair do anonimato

Quem chegou primeiro ao México?

Observando o Mapa dito de Cantino (1500-1502), muitos historiadores não têm dúvidas em afirmam que foram os portugueses. Vitorino Magalhães Godinho, atribui o comando a primeira expedição a Duarte Pacheco Pereira que, em 1498, avançou até a Florida "que compatriotas seus vão explorar logo em seguida"

A verdade é que numerosos portugueses integraram a totalidade das expedições espanholas de conquista do México, onde fundaram várias cidades e ocuparam os mais variados cargos.


O primeiro europeu a morrer durante durante a conquista dos Maias foi um português "viejo" (velho).O facto ocorreu em Fevereiro de 1517. Foi feito prisioneiro pelos maias, durante a expedição de Fernando Cordoba, na região de Catoche, Campeche e Potonchán. Foi este singular acontecimento que o fez sair do anonimato.

No ano seguinte na expedição de Juan de Grijalva a Tabasco, contava-se entre outros portugueses, o célebre piloto João Rodrigues Cabrilho.

Na expedição de Fernando Cortéz, em 1519, de San Juan de Ullúan à cidade de Tnotchitlán, integrava pelo menos 23 portugueses. Entre as mulheres portugueses que participaram também na expedição estava Filipa Araújo, mulher do capitão Cristobal de Olia, mestre de campo de Cortéz. Entre os portugueses que se destacaram destacam-se: Sebastião Rodrigues, um dos conquistadores da cidade do México, e povoador de Puebla de los Angeles; Lourenço Soares de Évora (Lorenzo Xuaréz), fidalgo, conquistador da cidade do México, a quem foi dado o povo de talhoocopán;

Ainda a mando de Cortéz, entre 1521 e 1534, são muitos os portugueses que estão identificados nas várias expedições.
 

Antonio A Alves

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Moçambique

Uma história comum com mais de cinco séculos

Moldávia

Na sequência da desagregação da antiga União Soviética (1991), fixou-se em Portugal uma numerosa comunidade de moldavos, muitos dos quais têm vindo a adquirir a nacionalidade portuguesa.

Mongólia

Os portugueses chegaram à India em 1498, mas pouco depois dá-se um acontecimento igualmente decisivo neste país: a invasão dos mongóis. Babur, o imperador mongol , em 1526, conquista Deli, no norte da India, abrindo as portas para a sua expansão pelo sub-continente indiano

Os seus primeiros contactos com os portugueses, ocorrem por volta de 1530. Não tardaram a estabeceler relações diplomáticas. Akbar mandou várias missões a Goa, onde os portugueses tinha a centro do Estado da India, para obterem "novidades" europeias para a sua corte. Uma das coisas que mais o fascinou foi um perú, um dos muitos animais e plantas que os portugueses levaram para a India. Para a corte de Imperador Mongol foram pelo menos três missões portuguesas. Entre os séculos XVI e XVIII, as relações politicas, religiosas, comerciais, artísticas e até científicas foram muito intensas, tendo das mesmas resultado a fascinante arte luso-mongol. A maior parte destas peças estão espalhadas por colecções privadas e museus de todo o mundo. A morte do grão-mongol Aurangzeb, em 1707, assinala a decadência do império.

O Império Mongol foi conquistado no século XIX pelos ingleses, que haviam sido estimulados pelos portugueses a fixarem-se na India após lhes terem dado, em 1661, a cidade de Bombaím, como dote de princesa Catarina de Bragança.
 

Antonio A Alves

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Nigéria


Os portugueses terão chegado à Nigéria em 1444,onde fundaram a cidade de Lagos, a actual capital. Fruto de intensos contactos acabou por se formar uma arte luso-nigeriana. Nas línguas locais ainda hoje persistem muitas palavras portuguesas.

Em finais do século XIX, vindos do Brasil, muitos antigos escravos regressaram à Nigéria. onde fundaram o conhecido " Brazilian Quarter", em Lagos, tendo preservado a língua portuguesa e muitos dos costumes adquiridos no Brasil. Arte Luso-Africana

Noruega

Os vikingues (ou normandos), os povos que habitaram a actual Noruega, Suécia e a Dinamarca tiveram desde o século IX vários contactos com a região de Portugal, nomeadamente devido às suas incursões que aqui realizavam.

A ligação de Portugal com a Noruega anda à volta do bacalhau. Desde finais do século XV que os portugueses o pescavam na Terra Nova (Canadá). Dois séculos depois faziam-no nas costas da Noruega.

Os primeiros judeus que foram autorizados a fixarem-se na Noruega eram portugueses e seriam oriundos da Holanda (século XVI).

Em 1960 funda com Portugal e 5 outros países a EFTA, o que impulsionou o aumento e diversificação das relações económicas entre os dois países.
 

Antonio A Alves

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Namíbia

Os portugueses chegaram a esta região em 1485, tendo-se estabelecido na Serra Parda (Ponta dos Farilhões), Cabo Padrão (Cape Cross, onde em 1486 Diogo Cão ergueu um padrão), Angra Pequena (1487)e ourtos locais, deparando-se com o imenso deserto da actual Namíbia. A sua longa costa desertica foi denominada pelos portugueses de Costa dos Esqueletos, devido á enorme quantidade de naufrágios e mortes que nela ocorreram.

Na partilha de África que ocorreu no século XIX, a Alemanha acaba por ficar com todo o Sudoeste Africano, que incluia a Namíbia. O primeiro passo foi a compra, em 1882, pelo comerciante alemão Franz Adolf Eduard Lüderitz da Baía Angra Pequena (Little Bay,actual cidade de Luderitz) descoberta por Bartolomeu Dias. Os alemães não tardam a transformar o local num protecturado que a logo anexam outros territórios, muito ricos em minerais.

Durante a 1ª. Guerra Mundial (1914-1918), os alemães tentaram avançar para a região de Angola, onde foram travado pelos portugueses em violentos combates. Após a derrota da Alemanha, o território passa a ser administrado pela União Sul Africana (Actual África do Sul). A presença de Portugal em Angola e Moçambique, deu garantias ao regime branco deste país segurança das suas fronteiras na Namíbia.


Após a saída de Portugal de Angola (Novembro de 1975), tudo se altera. Com o deflagrar da Guerra Civil (1975), milhares de portugueses fogem de Angola através dos desertos da Namíbia. Mutos acabam também por se fixar na região. A África do Sul sente-se ameaçada pelo regime pró-soviético que passa a controlar o Estado angolano (MPLA). As tropas sul-africanas invadem então Angola e apoiam a UNITA, na sua luta contra o MPLA. A situação só se começa a resolver, com a derrocada da antiga União Soviética (1989). No ano seguinte a Namíbia torna-se independente da África do Sul.

A comunidade portuguesa, contava ainda em 2007 com cerca de 2.000 pessoas, a maioria dos quais concentrava-se na capital - Windhoek. A quase totalidade são oriundos da Madeira, dedicando-se ao comércio (supermercados e lojas de bebidas). Na Namíbia vivem muitos milhares angolanos (antigos refugiados e estudantes).
 

Antonio A Alves

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Novas Hébridas

Descobertas em 1606 pelos portugueses Pedro Fernandes Queirós e Luís Vaz de Torres ao serviço da Espanha. Em 1967 foi descoberta uma fortificação "Nova Jerusalém’ datada da mesma época.

Nova Zelândia

versão corrente afirma que a Nova Zelandia terá sido descoberta pelo navegador português João Fernandes ao serviço dos reis de Espanha. Os historiadores locais tem vindo a sustentar outra versão

No Museu de Wellington (Nova Zelândia) existe um sino de bronze, descoberto pelo Bispo William Colenso em 1836 que estava na posse dos Maoris (aborígenes locais) que declararam tê-lo há muitas gerações. No sino existe uma inscrição em Tamil (língua indiana, o idioma da Goa, possessão portuguesa). Idênticos sinos foram descobertos em Java datados do início do século XVI. Recorde-se que os barcos portugueses da época levavam consigo goeses e outros indianos, os ‘Lascari’ como ajudantes da tripulação. Na Nova Zelandia tem sido encontrados restos de naus quinhentistas e utensílios característicos dos portugueses.

No século XVIII os portugueses estabelecem-se nesta ilhas formando uma pequena comunidade de baleeiros.

Um acontecimento mediático ligou em 1985, a Nova Zelândia a Portugal. Neste ano os serviços secretos franceses afundaram o navio Rainbow Warrior do movimento Greenpeace, tendo assassinado o fotógrafo português Fernando Pereira (1950-1985). Tratava-se de uma acção de protesto contra os testes nucleares que os franceses estavam a realizara no pacífico_Os agentes franceses foram depois capturados pelos serviços de contra-espionagem neozelandeses.

 

Antonio A Alves

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Omã

A presença dos portugueses na região foi muito intensa nos XVI e XVII. O povo que aqui encontraram vivia na sua maior parte no deserto e tinha técnicas de navegação muito rudimentares. Para controlarem a entrada do Golfo Pérsico, os portugueses construíram aqui um vasto sistema de fortalezas: 1. Moscate ou Mascate (Muscat, Forte de São João (Jalali), Forte Mirani) 1552-1650). 2.Curiate (Kuriyat (Forte, 1507-1648); 3. Matara (Matrah, Forte,1588-1648); 4. Calayate (Qalhat or Kalhat, 1507-1523); 5. Sibo (As Sib, forte); 6.Borca (Barkah of al Batha, forte); 7. Caçapo ou Cassapo (Khasab); 8. Soar (Suhar, 1507-1643). Esta forte implantação só foi possível devido às alianças que fizeram com os pequenos reinos locais (muçulmanos), que temiam domínio do Império Otomano.

A fragilidade militar de Portugal, durante a longa guerra com a Espanha (1640-1668) é aproveitada pelos Otomanos para expulsarem os portugueses da região. O Omã aproveitando as técnicas navais e de guerra aprendidas dos portugueses, acabam por criar um sultanato, expulsam os otomanos e constroem um vasto reino costeiro que se estendeu até Zamzibar (Tanzânia).

Panamá

Desde que Colombo chegou a Portugal vindo das Indias, em 1493, que existem relatos de navegadores portugueses que andavam no contrabando de escravos e outros produtos obtidos nas Indias espanholas, uma actividade que cresceu depois da descoberta, em 1498, da Pária. Uma parte dos produtos das expedições espanholas vinha directamente para Portugal.

A rapina dos contrabandistas portugueses na costa norte da América do Sul, incrementada em 1499, prosseguiu ao longo dos anos. Em 1500-1502, Rodrigo de Bastidas comandou uma expedição às Indias, tendo atingido as costas Colombia e do Panamá. Na região encontrou barcos portugueses que andavam a resgatar escravos Indios e vários produtos. Os portugueses chegaram à região primeiro que os espanhóis. Em 1503, o conhecido navegador Juan de La Cosa, veio a Lisboa para protestar contra estas acções lusas.

Anos depois, no verão de 1513, o rei Fernando de Espanha continuava a protestar pelo facto de Portugal não estar a cumprir o estipulado no Tratado de Tordesilhas. Navios portugueses estavam a explorar " a terra que até aqui se chamou Terra Firme e que agora mandamos chamar Castela do Ouro". Fernando solicitava a D. Manuel I que fizesse justiça. A presença dos portugueses na região em vez de diminuir aumentou.

Estamos perante uma rede clandestina que operava entre as Indias espanholas e Portugal e que envolve ao mais alto nível portugueses.


João Português e Pedro Escobar foram dois dos portugueses que, em 1513, integraram a expedição de Vasco Nunez de Balboa que atingiu o Oceano Pacífico. Outro numeroso grupo de portugueses instalou-se entre 1514 e 1517 no Panamá.
 

Antonio A Alves

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Paraguai (Paraguay)

No principio do século XVI, divulga-se a lenda do "El Dorado", segundo a qual junto às nascentes dos grandes rios que desaguavam no Atlântico, existiam fabulosas minas de ouro e prata. Gonçalo Coelho, em 1502, chegou a um desses rios - o Rio da Prata (nome português) entre a Argentina e o Uruguai. A partir daqui sucederam-se as tentativas de portugueses para o explorar e atingir a sua nascente

Foi nestas andanças que outro português Aleixo Garcia, em 1525, chegou ao Paraguai, e com a ajuda dos indíos guaranis, atingiu a actual Bolívia, tendo confirmado a existência de enormes riquezas. Estava assim aberta a chamada Rota da Prata que ligava Buenos Aires a Potosi (Bolívia)

Os portugueses procuraram apoderar-se desta região, e estão ligados a muitos episódios históricos deste país.

Gado
A criação de gado no Paraguai, foi introduzida elos portugueses em 1555, procedentes da Capitania de São Vicente, tornando-se numa das principais actividades do país.

Os portugueses nunca desistiram de ocupar estes territórios. Caçadores de escravos como Antonio Raposo Tabanes, por exemplo, num destes ataques entre 1618-30, destroem as missões de Encarnación, San Pablo e San Francisco Javier, fazendo dezenas de milhares de prisioneiros guaranis. Em 1639, os jesuítas obtém da Corte Espanhola autorização para formarem uma exercito de guaranis, que consegue um importante êxito ao derrotarem os portugueses em Caazapaguarú (1639). Em 1641 são os tupies, armados pelos jesuitas que vencem os portugueses em Mbororé.


Em meados do século XVIII, a Espanha começou a encarar estas missões com desconfiança, não tardando a aliarem-se aos portugueses para as combaterem. Estes viam nelas um dos grandes obstáculos à expansão do Brasil. Em Janeiro de 1756, 1700 espanhóis e 1600 portugueses, invadiram as Missões, vencendo a frágil resistência dos Guarani.



Portugal, criou desta forma condições para a posterior expansão do Brasil na região.
Os jesuítas passam a ser encarados como inimigos dos interesses de Portugal. Marques de Pombal, em 1759, expulsa-os de Portugal e colónias.



Independência
A Independência do Paraguai, em 1811, envolve directamente Portugal. Neste ano, Diogo de Sousa, capitão general de Rio Grande do Sul (Brasil), ao saber que se estava a preparar um movimento contra os espanhóis e que este não tinham qualquer capacidade de resposta, envia um tenente - José de Abreu - oferecer o apoio militar ao governador Velasco. Este aceita e autoriza os portugueses a ocuparem as Missões na margem esquerda do Paraná, acelerando a revolta pela independência do Paraguai e outras colónias espanholas.
 

Antonio A Alves

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Palestina

A história de Portugal durante séculos esteve intimamente ligada à Palestina, na dupla perspectiva de reconquista cristã (Cruzadas) e regresso dos judeus a este território do médio Oriente. Não nos esqueçamos que no final do se´culo XV, cerca de 10% da população portuguesa era judia. O que se tem passado neste território depois da 2ª. Guerra Mundial (1939-1945), nomeadamente as guerras israelo-arabes tem-se reflectido em Portugal.

Regresso dos Judeus à Palestina.
A criação do Estado de Israel, em 1947, foi saudada pela comunidade judaica em Portugal, mas a Ditadura (1926-1974) não reconhece o novo Estado. A sua posição foi a de não hostilizar os países muçulmanos de forma a impedir que os mesmos pudessem apoiar os previsíveis movimentos de luta armada contra as suas colónias na Ásia e na África

Guerras israelo-arábes.
As várias guerras entre os israelistas e os árabes, em torno da ocupação da Palestina tem tido várias repercussões em Portugal. A sua intervenção tem-se limitado à cedência da Base das Lajes nos Açores, ao abrigo de uma Aliança que mantém com os EUA.

Embora a Ditadura não tivesse relações diplomáticas com Israel, em 1973 cedeu a Base das Lajes para abastecer de armanento as tropas israelitas. Uma acção que se revelou decisiva para os israelitas vencerem a guerra (Guerra do Yom Kippur), mas que fez entrar Portugal na lista dos países que sofrerem um boicote petrolífero dos árabes.
 
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