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Tudo sobre o Parto

estela

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Complicações do Trabalho de Parto e do Parto

O trabalho de parto e o parto propriamente dito provocam excitação e ansiedade, mesmo quando não ocorrem problemas. A mulher grávida pode reduzir a ansiedade e aumentar as chances de um bom resultado através do estabelecimento de uma boa relação com o médico ou com a obstetriz.

Os principais problemas do trabalho de parto estão relacionados à sua evolução cronológica. O trabalho de parto pode não iniciar quando as membranas que contêm o feto rompem (ruptura prematura das membranas) ou ele pode iniciar antes da 37a semana de gestação (trabalho de parto prematuro) ou mais de 2 semanas após data prevista (gestação pós-termo).

As dificuldades podem ocorrer quando a mãe ou o feto apresenta um distúrbio clínico, quando a evolução do trabalho de parto é muito lenta ou quando o feto encontra-se em uma posição anormal. Outros sinais de perigo incluem o sangramento vaginal abundante e a freqüência cardíaca fetal anormal.

Os problemas graves são relativamente raros e, freqüentemente, podem ser previstos, mas os problemas podem ocorrer abruptamente ou inesperadamente. O ideal é que eles sejam detectados precocemente, de modo que o tratamento adequado possa ser instituído para garantir um bom resultado.



Ruptura Prematura das Membranas

A ruptura prematura das membranas é a ruptura das membranas cheias de líquido que contêm o feto 1 hora ou mais antes do trabalho de parto iniciar. A ruptura das membranas, seja ela prematura ou não, é comumente denominada ruptura da bolsa.

O líquido amniótico (líquido do interior das membranas) sai pela vagina. No passado, quando as membranas rompiam prematuramente, fazia-se o máximo possível para provocar o parto para prevenir a infecção, a qual poderia afetar a mãe ou o concepto. No entanto, isto não é mais necessário porque o risco de infecção pode ser reduzido diminuindo a quantidade de exames ginecológicos após a ruptura das membranas.

Em um único exame com um espéculo (instrumento que separa as paredes vaginais), o médico pode comprovar a ruptura das membranas, estimar a dilatação do colo do útero e coletar líquido amniótico da vagina. Quando o exame do líquido amniótico indica que os pulmões do feto estão suficientemente maturos, o trabalho de parto é induzido (iniciado artificialmente) e o concepto é retirado.

Quando os pulmões do feto não estão maturos, o médico tentará postergar o parto até que eles amadureçam. Em 50% das mulheres, o repouso ao leito e a administração intravenosa de líquidos retarda o trabalho de parto, mas algumas também necessitam de uma droga que inibe as contrações uterinas (p.ex., o sulfato de magnésio intravenoso, a terbutalina subcutânea ou oral ou, raramente, a ritodrina intravenosa).

A mulher é hospitalizada e mantém repouso ao leito, podendo levantar- se para ir ao banheiro. A temperatura e a freqüência de pulso geralmente são verificadas no mínimo 2 vezes por dia. Um aumento da temperatura ou da freqüência de pulso pode ser um sinal precoce de infecção.

Quando a gestante apresenta uma infecção, o trabalho de parto é induzido e o concepto é removido. Se a perda de líquido amniótico cessar e as contrações interromperem a mulher pode ser liberada, mas ela ainda deve fazer repouso ao leito e deve ver o médico pelo menos uma vez por semana.

Trabalho de Parto Prematuro

O trabalho de parto prematuro é aquele que começa precocemente, antes da 37a semana de gestação. Como os recém-nascidos prematuros podem apresentar problemas cardíacos, os médicos tentam interromper o trabalho de parto prematuro.

O trabalho de parto prematuro é difícil de ser interrompido quando ocorre sangramento vaginal ou ruptura das membranas que envolvem o feto. Quando não ocorre sangramento vaginal nem ruptura das membranas, o repouso ao leito e a administração intravenosa de líquidos ajudam em 50% das vezes.

Contudo, quando o colo do útero dilata mais de 5 centímetros, o trabalho de parto evolui até o nascimento do concepto. O sulfato de magnésio administrado pela via intravenosa interrompe o trabalho de parto em até 80% das mulheres, mas ele pode causar efeitos colaterais (p.ex., aumento da freqüência cardíaca materna e/ou fetal).

A terbutalina subcutânea também pode ser utilizada para interromper o trabalho de parto. Enquanto o trabalho de parto está sendo interrompido, pode ser administrado um corticosteróide (p.ex., betametasona) à mãe para ajudar na maturação pulmonar do concepto e reduzir o risco dele apresentar problemas respiratórios (síndrome da angústia respiratória do recém-nascido) após o nascimento.




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Gestação Pós-Termo e Pós-Maturidade

Uma gestação pós-termo é aquela que continua além da 42a semana. A pós-maturidade é uma síndrome na qual a placenta começa a deixar de funcionar normalmente em uma gestação póstermo, colocando o feto em perigo. Algumas vezes, é difícil determinar quando se passaram 42 semanas, pois a determinação da data precisa nem sempre é fácil de ser determinada.

Algumas vezes, ela não pode ser determinada porque as menstruações da mulher são irregulares ou não tem certeza quanto ao intervalo de tempo entre elas. Por exemplo, quando os ciclos menstruais de uma mulher são de 35 dias ou mais, o parto pode ser retardado apesar de não sê-lo.

No início da gravidez, a ultra-sonografia, um exame seguro e indolor, pode ajudar na determinação do tempo de gestação. Após a 32a semana, a determinação do tempo de gestação pode apresentar um erro de 3 semanas em uma ou em outra direção.

Quando a gestação continua após a 42a semana (a partir do primeiro dia da última menstruação), a mãe e o feto são examinados, verificando-se a presença de sinais de pós-maturidade: atrofia do útero e diminuição dos movimentos fetais. Os exames podem ser iniciados na 41a semana para avaliar os movimentos fetais, a freqüência cardíaca fetal e a quantidade de líquido amniótico, a qual diminui significativamente nas gestações pós-termo.

O tamanho da cabeça do feto é comparado com o tamanho do seu abdômen. Para confirmar um diagnóstico de pós-maturidade, o médico pode realizar uma amniocentese (coleta e exame do líquido amniótico). Uma indicação de pós-maturidade é a coloração esverdeada do líquido amniótico causada pelo mecônio (primeira evacuação do feto).

Este achado indica sofrimento fetal. Desde que a avaliação não detecte sinais de pósmaturidade, pode ser permitida a continuidade de uma gestação. Contudo, quando a avaliação detecta a pós-maturidade, o trabalho de parto é induzido e o concepto é removido.

Quando o colo do útero não é suficientemente flexível para permitir a passagem do feto, é realizada uma cesariana (retirada cirúrgica do concepto através de uma incisão do abdômen e do útero da mãe).

Trabalho de Parto que Evolui Muito Lentamente


A cada hora, o colo do útero deve dilatar pelo menos 1 centímetro e a cabeça do feto deve descer no interior da pelve no mínimo 1 centímetro. Quando isto não ocorre, o feto pode ser muito grande para mover-se através do canal do parto e é necessária a realização de um parto a fórceps ou de uma cesariana.

Quando o canal do parto é suficientemente grande para o feto mas o trabalho de parto não evolui com rapidez suficiente, a ocitocina é administrada pela via intravenosa à mãe para estimular o útero a contrair com mais força. Quando a ocitocina não é eficaz, é realizada uma cesariana.

Posição e Apresentação do Feto

Normalmente, a posição de um feto é de cabeça para baixo e virado em direção às costas da mãe com o pescoço flexionado. A apresentação é cefálica (de cabeça). Uma posição menos comum é aquela na qual o feto está voltado para frente. As apresentações anormais incluem a de face, a de fronte, a pélvica (de nádegas) e a de ombro.


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Apresentações Anormais


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Freqüência Cardíaca Anormal

Durante o trabalho de parto, a freqüência cardíaca fetal é controlada a cada 15 minutos com o auxílio de um estetoscópio fetal (fetoscópio) ou de forma contínua com um aparelho de monitorização cardíaca fetal eletrônica.

A monitorização da freqüência cardíaca fetal é o modo mais fácil de se detectar o sofrimento fetal. Quando é detectada uma alteração significativa da freqüência cardíaca, medidas corretivas (p.ex., administração de oxigênio à mãe, aumento da quantidade de líquido administrado pela via intravenosa e posicionamento da gestante em decúbito lateral esquerdo) geralmente são eficazes. Caso contrário, é realizado um parto a fórceps ou uma cesariana.

Problemas Respiratórios

Raramente, um recém-nascido não começa a respirar apesar de não terem sido detectados problemas antes do parto. Por essa razão, a equipe médica que está dando assistência ao parto deve ter experiência em ressuscitação de recém-nascidos.

Posição Anormal do Feto

Uma posição anormal é aquela na qual o feto ocupa mais espaço ao mover-se através do canal do parto que quando ele se encontra em posição normal, isto é, voltado para trás e com a cabeça voltada para a saída.

Em uma descrição de um feto no interior do útero, a posição refere-se à direção para a qual o feto está voltado e a apresentação refere-se à parte do corpo que está mais voltada para o canal do parto. A combinação mais comum e segura é o feto voltado para trás (em direção às costas da mãe), com a face inclinada para a direita ou para a esquerda e de cabeça (apresentação cefálica), com o pescoço flexionado para frente, o queixo encolhido e os braços cruzados sobre o peito. Quando o feto encontra- se em uma posição ou apresentação diferente, o trabalho de parto pode ser mais difícil e o parto vaginal pode ser impossível.

O feto pode estar voltado para frente, freqüentemente com o pescoço reto (deflexionado). Nesta posição, a cabeça exige mais espaço para passar através do canal do parto e, conseqüentemente, o trabalho de parto pode ser mais longo e o parto mais difícil. Após avaliar esse problema, o médico decide entre o uso do fórceps e a realização de uma cesariana. Na apresentação de face, o pescoço arqueia-se para trás, de forma que o queixo emerge primeiro.

Quando o queixo está colocado para trás e permanece nessa posição, o parto vaginal é impossível. Na apresentação de fronte, o pescoço encontra-se moderadamente arqueado, de modo que a fronte se apresenta primeiro. Em geral, os fetos não permanecem nessa apresentação, mas quando eles o fazem, o parto vaginal é impossível. A apresentação pélvica (de nádegas), na qual as nádegas se apresentam primeiro, também pode ocorrer.

As lesões fetais (incluindo a morte) antes, durante ou após o parto ocorrem quatro vezes mais freqüentemente na apresentação pélvica que nas apresentações cefálicas, em grande parte porque a apresentação pélvica é muito mais comum quando o trabalho de parto é prematuro ou quando o concepto apresenta defeitos congênitos. As complicações podem ser evitadas apenas quando o problema é detectado antes do parto. Algumas vezes, o médico pode virar o feto para que a cabeça se apresente primeiro, comprimindo o abdômen da mãe antes do início do trabalho de parto, geralmente na 37a ou na 38a semana de gestação.

Como as nádegas são mais estreitas que a cabeça, a via de passagem criada por elas no canal do parto não é suficientemente larga para que a cabeça passe através. Além disso, quando a cabeça sai após as nádegas, ela não pode ser moldada para encaixar-se no canal do parto. Por essa razão, o corpo do concepto pode ser retirado e a cabeça pode permanecer aprisionada no interior da mãe.

Conseqüentemente, pode ocorrer distensão da medula espinhal ou de nervos, acarretando lesões nervosas. Quando o umbigo do recém-nascido pode ser observado pela primeira vez fora da mãe, o cordão umbilical está comprimido entre a cabeça do concepto e o canal do parto e, por essa razão, uma quantidade mínima de oxigênio chega ao concepto.

A lesão cerebral decorrente da falta de oxigênio é mais comum em fetos que se apresentam de nádegas que em fetos que se apresentam de cabeça. Em um primeiro parto, esses problemas são piores porque os tecidos da mãe não foram distendidos por partos anteriores.

Como o concepto pode morrer, muitos médicos aconselham a cesariana para a maioria das apresentações pélvicas em primeiras gestações e para todas as apresentações pélvicas em partos prematuros. Ocasionalmente, um feto posicionado horizontalmente através do canal do parto apresenta um ombro primeiro.

Geralmente, é realizada uma cesariana, exceto quando o concepto é o segundo de um par de gêmeos. Neste caso, ele pode ser virado e o parto pode ser vaginal.






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Gêmeos

Em 1 de cada 70 a 80 partos, ocorre o nascimento de gêmeos. Antes do parto, eles podem ser detectados pela ultra-sonografia (a melhor maneira) ou pela monitorização cardíaca fetal eletrônica, a qual revela a presença de dois batimentos cardíacos distintos. Os gêmeos distendem o útero excessivamente e um útero hiperdistendido tende a começar a contrair antes da gestação atingir o termo.

Como conseqüência, os gêmeos geralmente nascem prematuramente e são pequenos. Como os gêmeos podem estar em posições e apresentações variadas, o parto pode ser complicado. A contração do útero após a expulsão do primeiro concepto tende a descolar a placenta do segundo. Como resultado, o segundo concepto tende ter mais problemas durante o parto e um maior risco de lesões ou morte.

Em alguns casos, o útero hiperdistendido não contrai adequadamente após o parto, causando sangramento na mãe. O médico decide antecipadamente se os gêmeos devem ser removidos através da via vaginal ou de uma cesariana. Algumas vezes, ele pode remover o primeiro concepto através da via vaginal e, por questão de segurança, pode optar pela realização de uma cesariana para remover o segundo.

Distócia de Ombro

A distócia de ombro é uma complicação incomum que ocorre em aproximadamente 1 de cada 1.000 apresentações cefálicas, na qual o ombro do feto aloja-se contra o osso púbico e fica aprisionado no canal do parto. Quando a cabeça emerge, ela parece estar sendo tracionada firmemente para trás contra a abertura vaginal.

O tórax é comprimido pelo canal do parto e a boca é mantida fechada pela pressão contra a abertura vaginal, tornando difícil para o médico colocar um tubo respiratório. Como resultado, o feto não pode respirar e a concentração de oxigênio cai em 4 a 5 minutos. Esta complicação é mais comum com os fetos grandes, sobretudo quando o uso do fórceps é necessário antes da cabeça ter descido completamente pelo canal do parto.

No entanto, nem todos os fetos grandes apresentam distócia de ombro. O médico tenta rapidamente várias técnicas para liberar o ombro, de modo que o concepto possa ser extraído através da vagina. Quando essas técnicas fracassam, o concepto raramente pode ser empurrado de volta para o interior da vagina e ser removido através de uma cesariana.

Prolapso do Cordão Umbilical

O prolapso do cordão umbilical é uma complicação rara que ocorre em aproximadamente 1 em cada 1.000 partos, na qual o cordão umbilical precede o concepto na sua passagem através do canal do nascimento. Quando o concepto emerge através do estreito canal do parto, o cordão prolapsado é comprimido e o suprimento sangüíneo ao concepto é interrompido.

Esta complicação pode ser evidente ou não (oculta). O prolapso é evidente quando as membranas rompem e o cordão umbilical protrui através da vagina antes do concepto emergir. Em geral, o prolapso evidente ocorre quando o concepto apresenta-se de nádegas (apresentação pélvica), mas ele pode ocorrer quando o concepto emerge primeiro com a cabeça (apresentação cefálica), sobretudo quando houve uma ruptura prematura das membranas ou quando o feto não desceu para o interior da pelve materna.

Quando o feto não desceu, o fluxo de líquido que ocorre quando as membranas rompem pode arrastar o cordão umbilical antes do feto. Esta é uma das razões pelas quais os médicos não rompem as membranas, exceto quando a cabeça do feto já se encontra no interior da pelve. Quando ocorre um prolapso do cordão umbilical, a realização imediata do parto (geralmente uma cesariana) é necessária para se evitar a lesão fetal em decorrência da interrupção do suprimento sangüíneo.

Até a cirurgia ser iniciada, um enfermeiro ou um médico mantém o concepto afastado do cordão para que o fluxo sangüíneo através do cordão prolapsado não seja interrompido. No prolapso oculto, as membranas estão intactas e o cordão encontra-se na frente do feto ou aprisionado em frente ao seu ombro.

Comumente, o prolapso oculto pode ser detectado através de um padrão anormal da freqüência cardíaca fetal. A mudança de posição da mãe ou a elevação da cabeça do feto para aliviar a pressão sobre o cordão geralmente corrige o problema. Ocasionalmente, a cesariana é necessária.

Embolia de Líquido Amniótico

A embolia de líquido amniótico é a obstrução de uma artéria pulmonar da mãe pelo líquido amniótico (o líquido que envolve o feto no interior do útero). Muito raramente, um êmbolo (uma massa de material estranho na corrente sangüínea) formado por líquido amniótico penetra na corrente sangüínea da mãe, geralmente durante um trabalho de parto particularmente traumático com ruptura das membranas.

O êmbolo desloca- se até os pulmões da mãe e obstrui uma artéria. Essa obstrução é denominada embolia pulmonar. Ela pode produzir um aumento da freqüência cardíaca, arritmias cardíacas, colapso, choque ou inclusive parada cardíaca e morte. Quando a mãe sobrevive, a coagulação intravascular disseminada é uma complicação comum e exige tratamento de emergência.





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Fórceps e Vácuo Extrator

O fórceps ou o vácuo extrator são utilizados para auxiliar no parto. O fórceps é colocado em torno da cabeça do concepto. O vácuo extrator possui uma pequena ventosa em forma de taça feita de um material semelhante à borracha (silastic) que adere à cabeça do concepto quando a aspiração é iniciada. Com qualquer desses instrumentos, o concepto é delicadamente tracionado para fora enquanto a mãe faz força.


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Hemorragia Uterina

A hemorragia (sangramento excessivo) uterina é uma importante após o parto. Comumente, a mãe perde aproximadamente meio litro de sangue durante o parto. Os vasos sangüíneos permanecem abertos quando a placenta descola do útero. As contrações uterinas ajudam a mantêlos fechados até eles cicatrizarem.

Portanto, a perda sangüínea pode ser maior quando o útero não contrai ou quando um fragmento de placenta permanece no interior do útero após o parto e impede que ele contraia totalmente. Uma laceração da vagina ou do colo do útero também pode causar hemorragia.

Procedimentos


Quando ocorrem complicações durante o trabalho de parto e o parto, são utilizados procedimentos como a indução do trabalho de parto ou o parto a fórceps ou com vácuo extrator ou a cesariana .

Indução do Trabalho de Parto

A indução do trabalho de parto consiste em iniciá-lo de forma artificial. A aceleração do trabalho de parto usa as mesmas técnicas e drogas que a indução, mas ela é realizada após o trabalho de parto ter iniciado espontaneamente. Geralmente, a indução do trabalho de parto é considerada somente quando a mãe apresenta um problema obstétrico ou quando ela ou o feto apresenta algum problema médico.

Quando a gestação evolui normalmente, o trabalho de parto raramente é induzido, exceto quando a mulher apresenta dificuldade para chegar ao hospital a tempo para o parto. Muitas vezes, essas mulheres são admitidas no hospital pouco tempo antes da data prevista do parto. Estabelecer a data com precisão é importante.

Por essa razão, o médico pode realizar exames (p.ex., amniocentese) para determinar com acurácia a maturidade fetal antes de induzir o trabalho de parto. Geralmente, o trabalho de parto é induzido através da administração de ocitocina (um hormônio que faz com que o útero contraia com mais força) à gestante. Ela é administrada pela via intravenosa com uma bomba de infusão, de modo que a quantidade da droga administrada pode ser controlada com exatidão.

Durante toda a indução e o trabalho de parto, a freqüência cardíaca fetal é controlada eletronicamente. No início, isto é feito com um monitor colocado sobre o abdômen da gestante. Em seguida, assim que as membranas podem ser rompidas com segurança, um monitor é inserido na vagina e fixado ao couro cabeludo do feto.

Quando a indução fracassa, é realizada uma cesariana. A estimulação do trabalho de parto com ocitocina está indicada quando a mulher tem contrações que não conseguem mover adequadamente o feto através do canal do parto. Contudo, quando ela está na fase inicial do trabalho de parto (quando o colo uterino está discretamente dilatado e as contrações são irregulares) o repouso, a marcha e o encorajamento representam um melhor tratamento que a estimulação do trabalho de parto.

Ocasionalmente, a mulher apresenta contrações muito fortes e/ou muito próximas. Esta condição, denominada trabalho de parto disfuncional hipertônico, é difícil de ser controlada. Quando essas contrações são causadas pela administração de ocitocina, ela é suspensa imediatamente. A paciente pode ser reposicionada e analgésicos podem ser administrados. A terbutalina ou a ritodrina, drogas que ajudam a interromper ou a retardar as contrações, pode ser administrada.

Fórceps e Vácuo Extrator


O fórceps é um instrumento cirúrgico semelhante a um alicate que possui extremidades arredondadas que são encaixadas em torno da cabeça do feto. O vácuo extrator (extrator à vácuo) é uma pequena ventosa em forma de taça feita silastic (um material parecido com a borracha) que é conectada a uma bomba de vácuo.

Essa ventosa é inserida na vagina e colocada sobre a cabeça do feto. Em certos casos, o fórceps é utilizado para ajudar no parto ou para guiar a cabeça do feto. O fórceps é necessário quando o feto entra em sofrimento ou encontra-se em uma posição anormal ou quando o trabalho de parto é prolongado. Ocasionalmente, o trabalho de parto tornase mais longo quando a anestesia impede que a mãe faça força adequadamente.

Em todos esses casos, o médico decide entre o uso do fórceps e a realização de uma cesariana. Quando um parto a fórceps é tentado e ele é muito difícil (o médico não consegue puxar mais forte sem lesar o concepto), uma cesariana é realizada. Uma alternativa ao fórceps é o vácuo extrator, um aparelho que aplica uma sucção sobre a cabeça do feto.

Com este aparelho, o concepto é delicadamente puxado para o exterior. O uso do fórceps pode provocar contusões na face do concepto ou lacerações na vagina da mãe. O vácuo extrator pode lesar o couro cabeludo do concepto. No entanto, todas essas lesões são incomuns.

Cesariana


A cesariana é o parto cirúrgico através da incisão do abdômen e do útero da mãe. Os médicos realizam este procedimento quando o consideram mais seguro que o parto vaginal para a mãe e/ou o bebê. Nos Estados Unidos, aproximadamente 22% dos partos são cesarianas. Os profissionais da saúde envolvidos neste procedimento cirúrgico são um obstetra, um anestesiologista, enfermeiros e um neonatologista (especialista em recém-nascidos) ou um profissional capaz de ressuscitar o recém-nascido quando necessário.

A cesariana é segura por causa dos grandes avanços da medicina em relação aos anestésicos, medicamentos intravenosos, antibióticos e transfusões de sangue. Fazer com que a mãe caminhe um pouco logo após a cirurgia reduz o risco de embolia pulmonar, na qual os coágulos sangüíneos formados nos membros inferiores e na pelve deslocam-se até os pulmões e obstruem artérias desses órgãos. O parto por cesariana causa mais dor após a cirurgia que um parto vaginal e exige uma estadia hospitalar mais longa.

A incisão pode ser realizada na parte superior do útero (incisão clássica) ou na parte inferior (incisão no segmento inferior). Geralmente, a incisão clássica somente é utilizada quando a placenta encontra-se em posição anormal (uma condição denominada placenta prévia) ou quando o feto está posicionado horizontalmente, atravessado no canal do parto. A perda sangüínea é maior que a da incisão no segmento inferior, pois a parte superior do útero possui mais vasos sangüíneos. Além disso, a cicatriz é mais fraca e, conseqüentemente, a possibilidade dela abrir nas gestações seguintes é um pouco maior.

A incisão no segmento inferior pode ser horizontal ou vertical. Na maioria dos casos, é realizada uma incisão horizontal. Geralmente, a incisão vertical é realizada quando o feto encontra- se em uma posição anormal. A escolha entre um parto vaginal ou uma outra cesariana é geralmente oferecida a mulheres que já sofreram uma incisão no segmento inferior. O parto vaginal é bem sucedido em três quartos dessas mulheres. No entanto, o parto vaginal deve ser realizado somente em instituições preparadas para a realização de cesariana, pois existe uma pequena possibilidade da incisão prévia abrir durante o trabalho de parto.
 

Luana

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18 meses para recuperar do parto



18 meses é o tempo que uma mulher demora a recuperar de todas as vicissitudes de ter sido mãe. Esse é, pelo menos, o resultado de um inquérito on-line de uma marca de roupa britânica, ao qual responderam mais de três mil mulheres.




Noites sem dormir, baixa de confiança, receios de perda de independência, preocupações com o regresso à imagem pré-bebé e de que forma serão olhadas pelas outras pessoas são algumas das inquietações das mulheres após o nascimento de um filho, segundo as respostas obtidas pelo inquérito.

Seis em dez mulheres disseram que os níveis de confiança baixaram quando perceberam que as roupas antigas não lhe serviam. Um quarto das mulheres afirmou sentir-se em competição com outras mães – incluindo celebridades – para perder peso.

Seis em dez mães queixaram-se da falta de rotina nos primeiros meses. 68 por cento sentiram-se «uma máquina de alimentação», enquanto 63 por cento admitiram deixar de cuidar do seu próprio aspecto.

Um terço das mulheres teve receio de voltar ao trabalho, enquanto 66 por cento recearam não ter a confiança necessária para desempenhar a sua função. Nove em dez mulheres disseram que o trabalho pareceu deixar de ter importância depois do nascimento de um filho e 79 por cento não queriam deixar o bebé para ir trabalhar.

Mas nem tudo é mau para sempre. Segundo o estudo, em média, 18 meses depois do parto, uma mãe volta a «sentir-se mulher outra vez».

 

Luana

GF Ouro
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A episiotomia

A episiotomia

Após um parto vaginal, a ferida da episiotomia requer cuidados de higiene especiais.



Na maioria dos partos vaginais, especialmente quando se trata de uma primeira gravidez, é comum a prática da episiotomia. Esta prática é utilizada muitas vezes para acelerar o período expulsivo e subsequentemente aliviar o sofrimento fetal e ainda para que se não venham a produzir rasgões incontrolados na zona perineal. O corte cirúrgico é muito mais fácil de suturar do que um rasgão não controlado de bordos sinuosos. Este corte não é geralmente sentido pela mãe em virtude desta se encontrar sob efeito da analgesia e se a mãe não foi sujeita a uma anestesia, para esta prática, ser-lhe-á aplicado um anestésico local. Hoje, a maior parte dos partos realizados em instituições hospitalares são feitos aplicando a epidural. Após o parto e sempre que se pratica a episiotomia, a ferida será suturada - episiorrafia - utilizando na maioria dos casos, uma sutura que seja reabsorvível. Assim, passados uns dias, a ferida estará suturada sem que a puérpera se tenha de deslocar a uma instituição para que lhe retirem os pontos. A incisão pode ser realizada na vertical ou de forma lateral. Alguns especialistas preferem a incisão lateral para evitar que a ferida se possa eventualmente estender até à zona anal, porque consideram que o corte vertical pode ter mais sequelas e ser de mais difícil cicatrização.

Prepara-se para a episiotomia

Sabendo que a maioria dos partos vaginais está sujeita a uma episiotomia, recomenda-se que as grávidas comecem a fortalecer a zona perineal, ainda durante a gravidez, com alguns exercícios, uma alimentação adequada e uma boa hidratação. É preciso não esquecer que uma boa hidratação resulta sempre numa pele mais flexível. Praticar os exercícios de Kegel pode ser uma boa forma de tonificar o pavimento pélvico. Este exercício consiste em contrair e descontrair o músculo pélvico fazendo séries de dez sessões. Se não sabe como contrair e descontrair este músculo, tente suster a micção durante o seu fluxo. Verá como se procede para a sua contracção e o seu relaxamento. Este exercício pode também prevenir possíveis prolapsos.

Higiene e cuidados pós-parto

Durante os dias em que estiver na maternidade vão ensinar-lhe a melhor forma como tratar da ferida e indicar-lhe-ão o anti-séptico vaginal mais adequado para lavar a zona. Convém manter a zona seca e limpa. Para uma secagem conveniente pode utilizar um secador de cabelo com o jacto no frio. Deve lavar a ferida várias vezes por dia e sempre que vai à casa de banho tendo cuidado para que as fezes não entrem em contacto com a ferida (limpar-se sempre da frente para trás). O penso deve ser renovado várias vezes por dia, para que se mantenha o mais seco possível, dado que nesta altura poderá sofrer com algumas hemorragias. Caso não existam complicações, a ferida estará curada entre dez a quinze dias. É natural que durante a primeira semana sinta algumas dores quando se senta. Para que sinta menos dores, deve sentar-se num local estável com o assento duro. Evite os maples e outras superfícies estofadas. Para dormir mais confortavelmente pode apoiar os pés numa almofada para que fique com as pernas elevadas. Com os cuidados de higiene adequados, rapidamente esquecerá este pequeno transtorno e poderá cuidar sem problemas do seu bebé.

Revisão científica: Dra. Madalena Barata, Obstetra (Directora do Centro de Medicina de Reprodução do British Hospital Lisbon XXI)
 

Luz Divina

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Parto: GUIA ANTI PÂNICO



Ter um parto tranquilo implica conhecer o que se passa desde que entra na maternidade. E é isso mesmo que nós lhe vamos contar: toda a verdade.


Acho que se soubesse ao pormenor o que me esperava, não teria ficado tão assustada, mas fui apanhada de surpresa pelos testes, exames e mesmo pela ambiente frio da sala de partos." Marta tem 27 anos, foi mãe há dois anos e a sua experiência é comum a muitas mulheres: os procedimentos hospitalares são desconhecidos da maioria das grávidas e podem implicar um choque quando chega o momento do nascimento do bebé.

Por isso mesmo, aqui deixamos um guia completo sobre o que sucede na maternidade.

QUANDO PARTIR PARA A MATERNIDADE

Há dois sinais que indicam que o nascimento do bebé está próximo:

. Contracções regulares e cada vez mais fortes e dolorosas: de início são espaçadas de 20 a 30 minutos, depois de 5 em 5 minutos durante duas horas. Quando passar a ter contracções de 10 em 10 minutos durante uma hora, está na altura de ir para a maternidade.


. Rompimento das águas: ou seja quando perde líquido amniótico (que é incolor e inodoro) e mesmo que não tenha contracções deve logo dirigir-se ao hospital.


NA MATERNIDADE

*Quando entrar no hospital, vai trocar a sua roupa pela 'bata', que é aberta atrás, bem como por meias e touca hospitalar. As suas roupas são guardadas e levadas para o quarto ou enfermaria onde ficará internada.



*De seguida, são efectuados uma série de exames, habitualmente por um enfermeiro-obstreta, que incluem a medição da tensão arterial (sua e do bebé) e um exame de urina, bem como um exame abdominal e genital (conhecido como 'toque' e apenas excluído no caso de cesariana previamente combinada), que permitem avaliar a dilatação e a posição do bebé.



*Antes do parto vai ser sujeita à assepsia, que inclui a raspagem ou o corte bem rente dos pêlos púbicos, e, eventualmente, a uma lavagem intestinal, mais comum no caso de cesariana.



*Segue-se a sala de monotorização fetal, onde será 'ligada' a uma máquina, com dois receptores na zona da barriga, que têm como objectivo seguir as contracções uterinas e a sua frequência, bem como o batimento cardíaco do bebé. Nesta fase, não é permitido que beba água ou que tenha consigo objectos pessoais, dado que não se encontram esterilizados.



*Será transportada, de maca, para a sala onde decorrerá o nascimento, no momento em que o trabalho de parto estiver avançado. O seu tronco será ligeiramente elevado e as pernas serão apoiadas em estribos. A luz vai incidir na região entre as pernas e verá em seu redor uma série de equipamento. Não se assuste, porque é normal estarem lá não só balão de oxigénio, como aparelhos de choques eléctricos.



*O mais provável é que o médico faça a episiotomia, um corte na zona entre a vagina e o ânus, para facilitar o parto e impedir o rompimento irregular do tecido. É efectuada com anestesia local.



*Receberá sempre instruções sobre a forma como deve respirar e quando deve fazer mais força. Não se assuste quando puxarem a barriga de cima para baixo: é a 'Manobra de Cristeler' e serve para empurrar o bebé pelo canal de parto.



*É normal a perda de urina e de fezes durante o parto. Isso pode precaver-se com o reforço dos músculos do perineo durante a gravidez, fazendo exercícios pélvicos que, além disso, ajudam à expulsão do bebé no momento do parto. Isso obtém-se participando nos cursos de preparação para o parto, que são indicados para todas as grávidas.


*O trabalho de parto pode chegar às 24 horas. A média é de oito a doze horas (entre o início das contracções e o nascimento do bebé), mas varia de mulher para mulher.



*Terá de ficar pelo menos 48 horas no hospital, isso em caso de parto vaginal normal, enquanto, se for cesariana, o período poderá chegar às 96 horas.



*Depois do parto é normal sentir dificuldade em urinar, bem como alguma sensação de ardor, que é passageira e se deve à sensibilidade da vagina.



Lide com a ansiedade


*Coloque todas as suas questões ao seu médico, mesmo que lhe pareçam ridículas. Se surgem na sua cabeça é porque podem suscitar medo ou ansiedade e é melhor ficar logo descansada, obtendo a resposta para aquilo que a atormenta.


*Não oiça as histórias negativas e pessimistas. Há sempre situações que não correram da melhor forma, mas são excepções, não a regra. Por isso, mostre-se pragmática: de nada adianta escutar todos os relatos sobre partos complicados que, com grande falta de sensibilidade, grande parte das mulheres parece ter necessidade de partilhar quando vê uma grávida. Vire as costas e deixe-as a falar sozinha.


*Não seja fundamentalista na questão da anestesia. Se tem medo da dor, fale abertamente com o seu médico sobre as várias hipóteses ao seu dispor.


As três fase do parto


*Dilatação

Consiste no alargamento gradual do colo do útero, por onde o bebé tem de passar. Há um encurtamento gradual do período entre as contracções e pode demorar entre as 12 e as 16 horas.


*Expulsão: o feto desce pela bacia e saia através da vagina; tem o seu início quando a dilatação se encontra completa e, em média, demora entre 20 a 40 minutos.


*Dequitadura: fase em que a placenta e as membranas que envolvem o feito são expulsas. O processo deve ocorrer naturalmente, se não o médico procederá à sua remoção. Nesta fase também é realizada a sutura em caso de ter sido preciso cortar o períneo.






Fonte: activa

 
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Tina devias de mudar a côr ,quem usa a skin cinzenta não se consegue ler amiga ,isto ainda me pode fazer muita faltinha da ultima foi a dobrar e fumei dois maços de tabaco nessa tarde á porta da sala de partos o segurança já nem nada me podia dizer hehehehehe
 

Luz Divina

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Tina devias de mudar a côr ,quem usa a skin cinzenta não se consegue ler amiga ,isto ainda me pode fazer muita faltinha da ultima foi a dobrar e fumei dois maços de tabaco nessa tarde á porta da sala de partos o segurança já nem nada me podia dizer hehehehehe


Amigo Zézito,

obrigado pelo aviso, não tinha reparado nesse pormenor. Já corrigi, ainda bem que reparaste:espi28:

Pois quem usa essa versão fica com dificuldade em visualizar. Eu como estou na web.2 estava tudo bem.

Ai amigo, na hora do parto até os mais calmos ficam aflitos :shy_4_02:


Beijo
 

Luz Divina

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Parto: “Tenho tanto medo…”



Não há motivo para isso. Desfaça os mitos e os enganos relativos ao parto que se geraram no imaginário colectivo das mulheres, com base nas explicações de um especialista.



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Não nos venham com histórias! Para as mulheres que nunca tiveram filhos, o parto é um momento assustador, semelhante a um mundo novo rodeado de perigos, qual Cabo das Tormentas que, como navegadora arrojada, irá ter de transpor.

Trata-se, no mínimo, e mesmo para as grávidas de temperamento mais calmo e positivo, de uma viagem a um universo desconhecido, num espaço estranho, em que técnicos de saúde e aparelhómetros obscuros tecem um cenário digno de um filme de ficção científica.

A noção de que a dor é um elemento indissociável deste momento, os mitos criados em redor da epidural, o tempo infindável que acreditamos ser possível permanecer em trabalho de parto e a possibilidade do recurso aos fórceps são alguns dos muitos pesadelos que criam na parturiente ansiedades e receios, na maior parte dos casos absolutamente infundados.

Para que não restem dúvidas no seu espírito, deixamos a palavra a um especialista no assunto.

- "Como sei que estou em trabalho de parto?"

Muitas gestantes receiam ser apanhadas desprevenidas: ou têm medo de se amedrontar sem fundamento, atrevendo-se assim a ser recambiadas para casa, ou de subvalorizar os sinais e arriscar-se a ter o bebé a caminho da maternidade.

Mas não é uma questão assim tão complexa, como explica o obstreta José Martinez de Oliveira: "O trabalho de parto caracteriza-se pela existência de contracções uterinas intensas e a intervalos regulares que levam, numa primeira fase, à abertura do colo do útero e, posteriormente, à expulsão do feto e restantes estruturas.

Assim, o início do trabalho de parto identifica-se pela intensidade das contracções (a barriga fica dura), que são inicialmente apenas incómodas, mas cuja intensidade, em crescendo, as vai tornar dolorosas ("dores"), e que surgem a intervalos regulares, inicialmente a cada 15 minutos, e, depois, se tornam cada vez mais frequentes.

Convém lembrar que, no termo da gravidez, e mesmo antes dele, existem contracções uterinas (como se de treino), as quais têm menor intensidade e, por isso, apenas são perceptíveis apalpando a barriga, mas não provocam outros sintomas."

- "Quando devo ir para o hospital?"

Ao longo da gestação, principalmente no estádio final, são muitas as hesitações que se instalam, quais inquilinos indesejados, na mente da futura mamã, todas relativas a situações que merecem, ou não, uma ida ao hospital.

"Quando se apercebe que está em trabalho de parto, quando existem sinais de aviso, como expulsão evidente de muco espesso, particularmente se rosado/ensanguentado, ou perda abundante de liquido pela vagina (rotura da bolsa d'águas) e sempre que surjam sintomas ou sinais anómalos (hemorragia significativa pela vagina, dores de cabeça intensas, vómitos, entre outros), a grávida deve ir para o hospital", esclarece o obstreta.

- "O que me fazem na sala de partos?"

O desconhecimento sobre este assunto é geral e, por isso, é normal que a entrada na sala de partos se encontre congregada a ansiedades e temores.

O que sucede exactamente quando se entra nesta etapa? "Procede-se a exame básico para detectar quaisquer problemas coexistentes (tensão arterial, exame de urina); faz-se um exame específico para avaliar das condições obstétricas (exame abdominal e genital); procede-se à confirmação de que a grávida está em trabalho de parto, quando em início objectivável pelo estudo das contracções uterinas, frequentemente realizado com equipamento especial (cardiotocografia)."

Parece complicado? Não se preocupe, que a equipa de médicos e enfermeiras toma bem conta de si.

- "Dão-me epidural ou só se eu pedir?"

A questão da anestesia preocupa muitas mulheres. Algumas mostram-se peremptoriamente contra, mas receiam que não lhes seja concedido o direito a optar. Outras, situam-se nos antípodas e vivem acossadas pelo medo que não lhes seja oferecida essa oportunidade "mágica" de aliviar as dores.

Afinal, o que acontece quando a questão se reporta à anestesia? José Martinez de Oliveira esclarece as grávidas ansiosas: "Por princípio, nada é feito sem o desejo e o consentimento da própria, pelo que deve ser a parturiente a solicitar a epidural.

Convém lembrar que a segurança e a eficácia da analgesia epidural é grande. Contudo, outras alternativas existem, como o chamado "parto sem dor", que se baseia no auto-controle, ou o uso de medicamentos ou mesmo a eletrostimulação e a acupunctura.

Essencial é que não se tenha a ideia de que a epidural é obrigatória: nos países europeus apenas cinquenta por cento das mulheres que a ela têm acesso a solicitam.

Recomenda-se que as grávidas visitem a unidade de saúde onde pretendem vir a ter o parto e conheçam as suas instalações, organização e pessoal, aproveitando para inquirir sobre o que lhes será disponibilizado."

- "Quanto tempo pode durar um parto?"

"E se estiver horas e horas em sofrimento?" - é comum as grávidas temerem este cenário, alimentado pelas conversas quotidianas, que se sucedem na sala de espera do consultório médico ou no local de trabalho, e que começam sempre "tenho uma amiga que passou dois dias em trabalho de parto!".

Porém, como realça o obstreta, "a intervenção médica actual consegue controlar com segurança a evolução do processo, sendo hoje pouco frequente o trabalho de parto efectivo superior a 24 horas."

- "As dores são suportáveis ou posso desmaiar?"

Os mitos relativos ao sofrimento no momento do nascimento do bebé são numerosos e intemporais, esquecendo-se as mulheres que o parto é algo que muda consoante a parturiente.

Em termos gerais, "o parto é um fenómeno normal e, ainda que doloroso, é naturalmente suportável, caso contrário a espécie teria já desaparecido.

Por posturas naturistas, ou outras, algumas mulheres recusam qualquer tipo de alívio e, nalgumas sociedades, a sensibilidade à dor parece estar perfeitamente controlada.

Nas sociedades ocidentais, os fármacos permitem diminuir, de forma significativa ou mesmo total (anestesia), a sensação de dor."

- "E se não faço a dilatação?"

Medo sem fundamento ou risco real? "Para que o parto se dê é necessário que o colo se abra. Assim, nos casos em que, por qualquer razão, tal não acontece, há que recorrer à extracção por cesariana: 'se a porta encrava, sai-se pela janela'", comenta José Martinez de Oliveira.

- "O que significa o facto do bebé não chorar ao nascer?"

Muitas gestantes tornam-se cativas desta ansiedade, porque é usual acreditar-se que um bebé que não chora nos segundos imediatos ao parto apresenta problemas graves de saúde.

Quisemos averiguar se isso correspondia à verdade. "O choro logo à nascença é considerado sinal de bem-estar do recém-nascido, o que é, em princípio, verdade, mas não necessariamente.

O bebé pode não chorar por se encontrar sob o efeito de medicação ("a dormir") ou, em algumas situações, é mesmo conveniente que não chore sem ser rapidamente avaliado, pois algumas secreções que traz na boca podem originar pneumonia ao serem aspiradas.

Nestes casos, põe-se muito cuidado para não estimular o bebé enquanto é aspirado. De todo o modo, e ainda que importante, o choro é apenas um dos parâmetros objectivos de bem-estar e não o único." Esclarecida?

- "Os forceps e a ventosa prejudicam o bebé?"

O obstreta é objectivo na resposta: "Por princípio, não." Não nos podemos esquecer que o parto instrumentado, como toda a intervenção médica, tem por finalidade aumentar a segurança e diminuir os riscos, sendo que, no final, tudo isto é relativo.

"Todos os dias usamos facas, mas, por distracção ou acidente, podemos cortar-nos... O problema não está no equipamento, mas nas circunstâncias envolventes ao seu uso."




Fonte:activa
 
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Luz Divina

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Parto instrumental




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O medo do parto é normal em qualquer futura mamã


O fórceps, as espátulas e a ventosa foram inventados entre os séculos XVI e XIX, mas são hoje objectos seguros no auxílio de médicos obstetras em todo o mundo.


O parto é, em geral, um momento de muita angústia para qualquer mulher. Muitas vezes, os seus medos e angústia são agravados quando as futuras mamãs são influenciadas pelas histórias de amigas e familiares sobre os seus próprios partos ou até de histórias que também ouviram contar ou viram em filmes.


Todavia, se qualquer parto as faz temer, quando falamos em parto instrumental, o seu temor aumenta. Contudo, muitas vezes os médicos vêem-se obrigados a recorrer a instrumentos como, por exemplo, fórceps e ventosas que, em última instância, servem de auxílio perante algumas dificuldades nomomento da expulsão.


A ventosa obstétrica

Há uns anos, as ventosas – compostas por uma espécie de campânula de 4 cm, em borracha ou ferro – eram consideradas um processo lento, sendo utilizadas somente se o período expulsivo fosse muito demorado.

As ventosas antigas demoravam aproximadamente 5 a 10 minutos até se criar vácuo suficiente para se retirar o bebé. Hoje em dia, e com as novas ventosas, o vácuo é criado num minuto, daí que seja um método tão eficaz como qualquer outro.


Ao contrário do fórceps, esta técnica não serve para rodar o bebé, o que significa que, se a criança não estiver bem colocada, este método não poderá ser utilizado.

A utilização das ventosas pode, em alguns casos, provocar uma espécie de hematoma – Caput sucedaneum –, ou seja, uma saída de líquido para os tecidos sub-cutâneos – ou então, um cefalo - hematoma – a ruptura de vasos sanguíneos na zona onde a ventosa "colou".

Em qualquer dos casos, estes sinais não têm qualquer gravidade e o ou os hematomas desaparecem nas primeiras semanas de vida, sendo reabsorvidos pela pele.


O fórceps

O fórceps é considerado, o método mais completo para ajudar a criança a nascer. Se com as ventosas não é possível "agarrar" o bebé e fazê-lo girar, neste caso já é possível.

Apesar de existirem vários modelos de fórceps, todos eles têm a mesma função, que é a de segurar a cabeça do bebé pelas têmporas e, ao mesmo tempo que surge uma contracção, ajudá-lo a sair. Como?

É um método simples já que, este equipamento está adaptado quer ao corpo da mulher, quer ao corpo do bebé e, ao contrário das ventosas, pode ser utilizado quando se trata de uma urgência.

Embora possa, em alguns casos, deixar pequenas marcas – marcas do fórceps –, estas vão desaparecer no máximo, ao fim de 48 horas.


As espátulas

São utilizadas como recurso entre as ventosas e o fórceps. Embora funcionem como o fórceps, têm um inconveniente para o médico que está a realizar o parto.

Neste método, o médico tem de utilizar as duas mãos, já que terá de segurar cada espátula com uma mão.

Assim, caso seja necessário agir perante um contratempo, torna-se mais complicado. A grande vantagem é que, exactamente por estarem a ser utilizadas as duas mãos, a pressão feita pelo médico é mais controlada.


Tanto neste caso, como no caso do fórceps, é necessário o médico recorrer a uma episiotomia, enquanto que no caso das ventosas, como são colocadas mais tarde, não é necessário o uso desta técnica.


Quando se utilizam?

Estes métodos, auxiliares do parto, utilizam-se quando o parto está muito lento e o tempo de expulsivo é muito longo ou ainda quando está difícil para o bebé passar pelo canal de parto.

Mas, hoje em dia, e com os avanços nas técnicas de diagnóstico, se os médicos suspeitam de problemas mais graves durante o parto, recorrem automaticamente à cesariana.

No entanto, há casos em que a utilização de algum destes instrumentos pode solucionar o problema sem ter de se recorrer a uma intervenção cirúrgica.

Os médicos estão habituados a utilizá-los e nem a mãe nemo seu bebé correm riscos.


Medos e angústias

O medo do parto é normal em qualquer futura mamã. Todavia, o melhor conselho será sempre confiar na decisão do seu médico pois ele saberá qual a melhor opção para o seu caso.

Deve também evitar ouvir as múltiplas histórias sobre os parto desta ou daquela amiga. Por norma, as pessoas só recordam os momentos de sofrimento e esquecem os momentos de alegria e dos sentimentos de felicidade que tiveram ao apertar nos braços, pela primeira vez, o seu bebé.

Para além disso, é importante recordar que não existem dois partos iguais e que o limiar da dor também é diferente de mulher para mulher.


O parto é um momento que todas as grávidas têm de passar para conhecerem o seu bebé. Desta forma, qualquer futura mamã, deve encará-lo como a última etapa da gravidez e o momento mais esperado desses longos nove meses.

O parto será certamente único e com mais ou menos sofrimento, quando pegar no seu bebé, esquecerá rapidamente os momentos dolorosos porque passou.




Fonte:sapofamilia


 

Luz Divina

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Parto




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Estar bem informada, ao longo da gravidez, sobre todas as possibilidades de parto é a melhor maneira de entender o processo e participar das decisões a ser tomadas.

Aqui você pode aprender sobre os diferentes tipos de parto, sobre os estágios do trabalho de parto, sobre os medicamentos e instrumentos que podem ajudá-la, com uma visão geral de todas as opções disponíveis para que seu filho chegue aos seus braços da melhor maneira possível.


A gravidez por dentro O parto normal







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Matapitosboss

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Depressão na gravidez pode estimular parto prematuro

As mulheres que têm sintomas de depressão durante a gravidez sofrem maiores riscos de ter um parto prematuro, sugere um novo estudo desenvolvido na Universidade de Chicago (EUA). Os resultados foram publicados na revista American Journal of Obstetrics & Gynecology.

Os cientistas acompanharam mais de 14 mil mulheres grávidas durante toda a gestação. Segundo os dados recolhidos, as mulheres que apresentaram depressão antes e durante a gravidez eram 30% mais propensas a ter um parto prematuro do que aquelas sem o quadro clínico.

No entanto, os autores ainda não podem estabelecer uma relação de causa e efeito, já que existem outras variáveis para serem consideradas, como tabaco, hábitos alimentares durante a gravidez e o peso da mãe antes e durante a gestação. Mesmo assim, eles afirmam que os resultados combinam com estudos anteriores sobre o assunto. É importante alertar as mães com depressão sobre os sinais de um parto prematuro e como agir nesses casos.

Há algumas mudanças de hábitos que a mulher deve realizar em nome do desenvolvimento de uma gestação tranquila e livre de incómodos. Os ginecologistas Denis José Nascimento, presidente da comissão de gravidez de alto risco da Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia) e Mário Martinez, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, listam os tópicos que merecem atenção especial durante os nove meses:

Tomar banhos muito quentes
«A gestante tem os vasos naturalmente mais abertos para facilitar a troca de sangue com o seu bebé, e a água quente do banho ou da sauna aumenta ainda mais essa dilatação, causando quebras de tensão», explica Mário Martinez.

Usar hidratantes com elevadas doses de ureia
O uso da ureia durante a gravidez não é indicado pela Anvisa, pois trata-se de uma substância tóxica que pode prejudicar o bebé. Como alternativa, os especialistas indicam os óleos de sementes de uva e de amêndoas, que penetram na pele, hidratam e não fazem mal ao bebé.

Pintar o cabelo
Tintas e alisamentos são tóxicos para o bebé. «Alguns produtos sem amónia podem ser usados, desde que não entrem em contacto com a raiz do cabelo», afirma o obstetra Mário. «Mesmo assim, o ideal é levar a embalagem ao médico na consulta pré-natal e pedir a opinião dele.»

Abusar do peso na musculação
A actividade física é altamente recomendada neste período, mas a mulher precisa de ter cuidado com os exageros. Erguer demasiado peso, segundo o ginecologista Denis, causa lombalgia, e pode até levar a um parto prematuro.


Fonte: Diário Digital
 

Luz Divina

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Teste de Apgar



Teste de Apgar




O que é o teste de Apgar?


Trata-se de um método simples e eficiente de medir a saúde de seu recém-nascido e de determinar se ele precisa ou não de alguma assistência médica imediata.

Ele é rápido, indolor e, certamente, vai tranquilizar você. Na verdade, é bem possível que o médico faça a avaliação do bebê sem que você nem note.

A maioria das crianças nasce em boas condições de saúde, mas, caso seu recém-nascido precise de algum auxílio médico, será melhor saber o quanto antes para começar o tratamento.

Este procedimento passou a ser rotineiro após os partos desde que a anestesiologista Virginia Apgar o desenvolveu, em 1952.

Um minuto após nascer e novamente aos cinco minutos de vida fora do útero, seu bebê será avaliado da seguinte forma:

• Frequência cardíaca

• Respiração

• Tônus muscular

• Reflexos

• Cor da pele

Cada um destes itens recebe uma nota entre 0 e 2 para se chegar a um total geral. Grande parte dos recém-nascidos recebe entre 7 e 10, não requerendo nenhum tratamento imediato, como, por exemplo, auxílio para respirar.

O que quer dizer a nota de cada criança?

Claro que 10 é sempre música para os ouvidos dos pais, mas 8 ou 9 também são ótimas avaliações. Um parto mais complicado ou prematuro e até medicação para dores tomadas pela mãe podem mascarar as notas, não retratando exatamente as condições reais do bebê, mas, no geral:

• Avaliação entre 8 e 10 mostra crianças em estado de saúde de ótimo a excelente, que provavelmente não vão precisar de cuidados extras.

• Avaliação entre 5 e 7 indica estado regular e pode haver necessidade de ajuda de aparelhos para respirar. O médico talvez massageie vigorosamente a pele do bebê ou dê a ele um pouco de oxigênio.

• Avaliação abaixo de 5 aponta bebês em condições que exigem auxílio médico especial.

Você pode perguntar ao médico na sala de parto qual foi a nota do seu bebê. Se a primeira não tiver sido muito alta, não se desespere, porque a segunda, depois de cinco minutos, costuma ser maior e mais tranquilizadora, já que a criança se recupera rápido do estresse do parto. Em caso de dúvidas, converse com o pediatra.

O teste de Apgar prevê problemas de saúde futuros?

Não, embora no passado os especialistas tenham chegado a acreditar que sim. Uma das teorias sugeria que se a nota de um recém-nascido permanecesse baixa aos cinco minutos de vida, isso indicava probabilidade de ele ter problemas neurológicos.

Estudos mais recentes, porém, rejeitaram essa teoria. Sozinhas, as notas individuais não prevêem o estado de saúde futuro de uma pessoa, seja bom ou ruim.

A vantagem do teste é sua simplicidade: ele é facilmente realizado e mede com rapidez e precisão a saúde de um bebê nos primeiros momentos da vida fora do útero -- nada mais, nada menos.





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ruionze11

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Pena mesmo a história da cegonha não ser verdade...
 

Luz Divina

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Posição para nascer




Posição para nascer






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O habitual é que o bebé rode uma só vez, entre as semanas 28 e 32




Ainda que existam bebés que o fazem mais tarde, e outros que dão a volta várias vezes.
Até às trinta semanas de gestação, a cabeça do feto tem umas dimensões superiores ao seu abdómen. Por isso, e devido ao facto da parte superior do útero ser maior do que a porção inferior, o feto posiciona-se sentado.


A partir da semana 30, a formação corporal já regista alterações importantes: o abdómen cresceu e começa a ser mais volumoso que a cabecinha. Nesse período o, o feto vira-se, e coloca-se em “apresentação cefálica” (cabeça para baixo), para acomodar o seu corpo na parte mais ampla do útero.


No entanto, 3 a 4 por cento dos bebés não dão a volta. Neste caso, se bem que o parto vaginal seja possível, muitas vezes a cesariana pode ser a indicação mais simples e segura.


Momento de dar a volta

O habitual é que o bebé rode uma só vez, entre as semanas 28 e 32, ainda que existam bebés que o fazem mais tarde, e outros que dão a volta várias vezes. A futura mãe percebe perfeitamente estes movimentos, e o obstetra pode confirmar a mudança de posição através do exame ao ventre materno.

Geralmente, a rotação pode ser acompanhada por um aumento da quantidade de contracções, o que pode assustar a futura mamã. Não se assuste!


Geralmente estes episódios só duram dois ou três dias e depois o seu útero recupera o seu comportamento habitual. No entanto, em 3 ou 4 por cento das gravidezes o bebé não roda e fica “de nádegas”, com a sua pélvis ou os seus pés alinhados com a pélvis da mãe, ou seja, em “apresentação podálica” (ou pélvica).


Apresentação podálica

À medida que a gravidez avança, através da palpação do abdómen materno o obstetra pode observar a colocação do feto, e em caso de suspeita poderá recorrer a alguns estudos específicos (ecografia, Rx ao abdómen) para comprovar a sua posição.

Uma vez confirmado o diagnóstico de apresentação podálica, poderá indicar alguns exercícios para favorecer a rotação (por exemplo, caminhar de gatas). Mas, se ainda assim o bebé não dá a volta, o obstetra poderá tentar rodá-lo mediante uma “versão externa”.


Chama-se de versão externa à manobra que o obstetra realiza, tentando levar a cabecinha do bebé, da parte superior do útero para a pélvis materna, ou também o pólo pélvico do feto de baixo para cima. Este procedimento realiza-se fora do útero, através do abdómen materno, às 37 semanas de gestação.


Uma manobra limitada

Nem todas as mamãs estão em condições para enfrentar uma versão externa. Assim, por exemplo, deverá evitar-se em mulheres que tenham sofrido hemorragias, em caso de placenta prévia, ou também quando – mediante monitorização electrónica da frequência cardíaca – não seja possível garantir a saúde do bebé.

Este procedimento, tão pouco deve realizar-se em casos de uma gravidez múltipla, com escassa quantidade de líquido amniótico, ou em uma grávida que tenha sofrido uma ruptura prematura das membranas.


A versão externa efectua-se geralmente no consultório ou no hospital, e convém acompanhá-la de um controlo ecográfico para confirmar a apresentação do feto. Muitos obstetras podem efectuar estudos da frequência cardíaca fetal (monitorização) para avaliar o estado de saúde do bebé antes e depois do procedimento.


Lamentavelmente, trata-se de uma manobra que não está isenta de riscos, e entre as complicações mais frequentes encontram-se o parto prematuro, a ruptura prematura das membranas, hemorragias – que podem afectar tanto o bebé como a mãe – e o comprometimento da saúde fetal que pode requerer uma cesariana de urgência.

Não obstante, tem uma taxa de êxito próxima dos 65 por cento, embora aproximadamente 10 por cento dos bebés se tornem a virar para a posição pélvica.


Parto vaginal ou cesariana?

Se bem que seja possível realizá-lo, em caso de apresentação pélvica, o parto vaginal aumenta o risco de complicações para o bebé. Assim, são mais frequentes os acidentes que podem afectar o cordão umbilical e comprometer a saúde do bebé.

Contudo, a maioria dos obstetras pode considerar mais seguro e simples efectuar um parto abdominal mediante uma cesariana, especialmente se a mamã é primípara, dado que um parto vaginal tornar-se-ia extremamente difícil.


Pelo contrário, se a mulher teve outros filhos por via vaginal, pode tentar-se pela mesma via, excepto em caso de anteriores intervenções no útero, cesarianas prévias, ruptura da bolsa ou placenta prévia.

Outro factor a ter em consideração é o tamanho do bebé: se o primeiro filho teve um peso similar ao do que está para nascer, não há inconveniente em realizar um parto vaginal. Mas se se estima que o peso deste bebé é superior ao do primeiro, não é prudente tentá-lo.


Manobras do parto


Nos casos de apresentação cefálica, o parto produz-se quando a dilatação é de 10 cm, momento em que as dimensões permitem a saída da cabeça do bebé.

Na apresentação pélvica, como o rabinho do bebé é mais pequeno do que a cabeça, pode entrar no canal de parto antes de se ter produzido a dilatação completa (por exemplo, com 7 cm).

Contudo se o rabinho entra sem dificuldade, a cabeça não consegue passar por esse diâmetro. A apresentação pélvica pode ser completa ou incompleta.


Se o bebé tem as pernas totalmente flectidas sobre o tronco, o que sai primeiro é o rabinho. Se, pelo contrário, está de cócoras, sairão juntos o rabinho e os pés.

Também pode acontecer que saia primeiro uma perna, sendo necessário realizar uma série de manobras para acomodá-lo e terminar de retirar o tronco e a cabeça. Em conclusão, durante o parto cefálico, a necessidade de realizar manobras é muito menos frequente, enquanto que no caso da apresentação pélvica se converte numa regra.


Os riscos

Um parto com apresentação pélvica torna-se sempre mais difícil, pelo que o obstetra deverá ser suficientemente experiente para poder solucionar qualquer eventualidade. O risco mais preocupante é o que se chama “retenção última de cabeça”.

Nos partos com apresentação cefálica, em primeiro lugar sai a cabeça, depois o pescoço, o tórax, o abdómen, o rabinho e por último os pés.

Nos partos com apresentação pélvica acontece o contrário: a cabeça é a última a sair, e para o conseguir, o bebé terá que se ir acomodando ao diâmetro do canal de parto.


Por isso, é necessário avaliar muito bem cada caso: quantos filhos teve a mulher, que peso tinham e que peso estimado tem o que está para nascer, em que condições se encontra a bolsa, e como evolui o trabalho de parto.

No que diz respeito ao risco para amãe, não difere do de um parto normal, embora seja provável que se produza um maior sangramento devido ao parto ser mais lento e trabalhoso.


Analgesia e episiotomia

Em todos os partos é necessária a colaboração da mãe, mas quando o bebé está em posição pélvica, é fundamental. Quando chega o momento em que está para sair a cabeça, é comum que a mamã esteja esgotada (estes partos são longos e a cabeça sai no final).

Se bem que a anestesia não esteja contra-indicada, o mais apropriado é a analgesia, que alivia a dor mas não inibe a sensação, o que permite que a mãe possa empurrar com força em cada contracção.


Quanto à episiotomia, se bem que teoricamente evite eventuais rasgões, na actualidade trata-se de uma técnica muito discutida. No entanto, nos partos com apresentação pélvica é mais provável que se deva recorrer a este acto, segundo o tamanho do bebé, as características do períneo, da vulva e dos genitais da mulher.




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Luz Divina

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A febre da indução




A febre da indução




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Induzir o parto é, hoje, uma das práticas mais comuns em obstetrícia.




Induz-se porque o bebé «passou do tempo», porque o médico só está de serviço naquele dia, porque a barriga já pesa, porque sim.


Mas, ao contrário do que poderá pensar-se, a indução do parto não é um procedimento isento de riscos. Nascer com dia e hora marcada é, cada vez mais, uma prática comum em Portugal.


«Banalizou-se muito a ideia do parto induzido», critica Diogo Ayres de Campos, professor na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Particularmente, «as induções sem motivo clínico», que este responsável acredita serem frequentes a nível nacional.


Quantos partos induzidos ocorrem em Portugal, ninguém sabe. Luis Graça, presidente do Colégio de Ginecologia e Obstetrícia da Ordem dos Médicos (OM), afirma que este é um assunto «que não está minimamente estudado no nosso país» e que não existem estatísticas nacionais sobre indução do parto.


«Uma das principais causas do aumento da taxa de cesarianas é a indução do parto em grávidas que ainda não têm o colo do útero maduro», explica. Uma prática que o médico reconhece ser «comum» em Portugal.


Diogo Ayres de Campos aponta outras consequências dos nascimentos induzidos com fármacos: contracções mais precoces, partos mais dolorosos e incómodos, necessidade de outras intervenções.


A tentativa de fazer coincidir o dia do parto com o dia de serviço do médico assistente é um dos motivos do aumento das induções por conveniência. Luis Graça confirma-o e acrescenta duas outras razões:


«Querer que o bebé nasça numa determinada data e acreditar, sem fundamento, que os fármacos de que dispomos para induzir o parto são infalíveis.»


Há algum controlo sobre a actuação dos médicos? «Não existem orientações nacionais sobre a indução do parto – e mesmo que existissem, nunca seriam de aplicação obrigatória -, por isso as normas de actuação são decididas em cada serviço hospitalar», afirma Luis Graça.


O responsável defende que os médicos são «livres de tomar as suas decisões de acordo com as parturientes» e sublinha que o parto programado «tem a vantagem de as equipas médicas e de enfermagem estarem completas, de o parto ter lugar durante o dia e de a monitorização fetal poder ser aplicada desde o início do trabalho de parto.»


Delfim Guerreiro, chefe de serviço no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, onde a taxa de induções ronda os 20 por cento, avança outros motivos para a ausência de linhas de orientação para a indução do parto:


«O estabelecimento de critérios muito apertados para as induções poderia, de algum modo, desmotivar as grávidas de terem os seus partos na nossa instituição, nomeadamente aquelas grávidas com maiores recursos financeiros, e desmotivar também os médicos que as seguem, que se podiam passar de “armas e bagagens” para a clínica privada.»


A generalização desta prática é a consequência natural deste cenário, confirma Delfim Guerreiro. Ainda que «à custa de um aumento da taxa de cesarianas».



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Luz Divina

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Lidar com as emoções no pós parto





Lidar com as emoções no pós parto






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O baby blues caracteriza-se por alterações de humor na mãe no pós-parto





Estudos de incidência estimam que 50 a 80 por cento das puérperas têm baby blues, ocorrendo em pessoas saudáveis física e psicologicamente.


No livro «Psicologia da Gravidez e da Maternidade», de Maria de Cristina Canavarro e com diversas opiniões de psicólogos e docentes universitários, a investigadora Bárbara Figueiredo define o baby blues pós-parto como «uma forma breve e moderada de perturbação de humor, que surge em estreita relação temporal com o parto, num número elevado de mulheres, e em consequência das alterações hormonais».


O mesmo entendimento tem a psicóloga clínica Rita Luz, com experiência a lidar com mulheres no pós-parto. A também investigadora explica que as mudanças de humor das puérperas têm muito a ver com a reorganização hormonal e metabólica da vivência do parto.


Outro fator que pode interferir após o parto é o facto de a mulher estar internada estar fora de casa e sentir um cansaço acentuado a seguir ao nascimento do filho. «Acontece ir ter com as mães por alguma razão, identificar-me como sendo psicóloga e começarem logo a chorar», refere a psicóloga Rita Luz, continuando: «As mulheres estão muito sensíveis com os sentimentos à flor da pele».


O SUPORTE DO PAI



De acordo com Rita Luz, «é normal sentirem-se desconfortáveis por não se estar a conseguir dar algumas respostas em relação ao bebé, por não estarem tão felizes quanto esperavam e, por conseguinte, sentirem-se culpabilizadas». Por outro lado, explica a psicóloga clínica, a própria personalidade do bebé pode desajudar a mãe nos primeiros tempos de vida: alguns recém-nascidos demoram mais tempo a regularem os sonos, as cólicas, a alimentação, oferecendo mais dificuldades na adaptação do casal ao bebé e vice-versa. «Daí ser tão importante o pai ser logo incluído desde a gravidez, para nesta fase poder estar com a mãe e apoiá-la nas tarefas», refere Rita Luz.


A seguir ao parto, os pais são confrontados pela primeira vez com a presença do bebé, motivo pelo qual podem emergir sentimentos como o medo, a insegurança e a desilusão, diz também Lília Brito, psicóloga clínica do Serviço de Psicologia da Maternidade Doutor Alfredo da Costa.


«O próprio nascimento é um processo de separação da mãe e do bebé», refere a psicóloga clínica, o que explica a importância do suporte familiar que ajuda a atenuar angústias consideradas perfeitamente normais.


O baby blues é assim uma fase passageira na mãe, relacionada com a grande mudança trazida pelo nascimento de um bebé e que vem implicar um mecanismo de adaptação nalgumas mães em maior escala do que outras.



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Após o parto, seu corpo inicia mais uma fase de transformações




Após o parto, seu corpo inicia mais uma fase de transformações





Os seios estão explodindo e a barriga fica mole... calma, vai passar!




Para a maioria das mulheres, a primeira vez com o espelho depois do parto é um choque. A barriga ainda está grande, os seios estão explodindo e alguns dos quilos a mais continuam no mesmo lugar. Nada mais normal. Depois de passar nove meses engordando (por uma boa causa, claro) e se transformando, seu corpo não vai voltar ao que era no dia seguinte ao parto.


A natureza dá uma mãozinha: a amamentação é uma poderosa forma de queimar calorias. Mas nada de entrar em dietas malucas. Lembre-se de que a alimentação do seu bebê continua a depender exclusivamente de você.




Por isso, comer bem é fundamental. Dependendo do seu tipo de parto, a ginástica leva um tempinho para ser liberada mas como você vai descobrir, cuidar de um bebê também é um belo exercício. Descubra mais o que você pode fazer para voltar à forma.




O mais importante é não ter pressa em voltar à antiga forma. A atriz Nívea Stelmann recuperou a barriga sarada, do jeito como ela queria, só depois de um ano do nascimento de seu filho Miguel. "Mas três meses depois do parto eu já fotografava de biquíni".


minhavida


 
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Luz Divina

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Parto de emergência






Parto de emergência










Para não ser apanhado de surpresa, leia este plano de acção que lhe diz o que fazer neste tipo de situação inesperada





A parturiente e sua família devem ter um plano para parto normal e um plano de emergência. Este último passa por ter todo o material necessário a uma situação de parto iminente disponível como, por exemplo, lençóis e resguardos limpos, compressas fita de nastro, etc.

A parturiente deve consultar o médico regularmente em consulta pré-natal e fazer uma alimentação adequada durante toda a gravidez, sendo o ácido fólico e o ferro particularmente importantes (o ácido fólico pode ser encontrado nos legumes e frutas cítricas e o ferro em carne de vaca ou aves, peixe, vegetais de folhas verdes e legumes).

Sintomas e primeiros-socorros

O parto desenvolve-se em 3 fases: dilatação, expulsão e dequitadura.

1. Fase da dilatação

Surgem os primeiros sinais de início de trabalho de parto. Estes são variáveis e incluem o aparecimento de uma dor na região lombar ou na parte inferior do abdómen, com a saída do rolhão mucoso ensanguentado, até ao rompimento da «bolsa de águas», correspondendo à saída do líquido amniótico que envolveu e protegeu o bebé durante a gravidez.

Esta fase pode demorar 16 horas para o primeiro filho e, por vezes, somente quatro horas ou menos, para os seguintes. As contracções surgem com intervalos regulares de aproximadamente 20 a 30 minutos, tornando-se, ao longo do tempo, cada vez mais intensas e frequentes. É aconselhável manter a parturiente em decúbito lateral, preferencialmente do lado esquerdo evitando assim a compressão da veia cava inferior e não fazer orça ou contrair o abdómen.

2. Fase da expulsão

O intervalo das contracções passa a ser de dois minutos e, quando a parturiente sentir necessidade de fazer força como se fosse defecar, é sinal de que o parto está iminente. Nesta altura, torna-se necessário preparar a parturiente assim como o material necessário à segunda fase de trabalho de parto.

A futura mãe deverá ser deitada em decúbito dorsal (de costas) colocando um lençol e um resguardo por debaixo das nádegas, com os joelhos levantados e a cabeça e os ombros recostados e apoiados, numa posição de conforto. Deverá efectuar-se uma limpeza cuidadosa da parte inferior do abdómen, períneo e coxas da mulher utilizando um antiséptico, pelo que de igual forma o socorrista deve procurar lavar escrupulosamente os seus antebraços, mãos e unhas e usar luvas esterilizadas.

Durante as contracções, a parturiente deve ser aconselhada a afastar os joelhos, agarrar a zona posterior da coxa ou da perna, inclinar a cabeça para a frente, suster a respiração e puxar fazendo força como se fosse defecar, procurando relaxar nos intervalos. Após cada contracção aparecerá uma porção cada vez maior da cabeça do bebé. O socorrista deverá colocar uma mão transversalmente na região perineal, fazendo pressão para evitar lacerações desnecessárias, e com a outra mão deve fazer o apoio da cabeça do bebé permitindo uma saída gradual e não repentina.

Quando se der a exteriorização completa da cabeça, deverá ter-se o cuidado de fazer a limpeza da face e aspiração da boca e do nariz, permeabilizando assim as vias aéreas superiores do recém-nascido e a limpeza de todas as secreções e sangue expulsos durante esta fase.

É importante verificar se o cordão umbilical se encontra à volta do pescoço do bebé. Normalmente consegue-se aliviar a circular do cordão e tirá-lo por cima da cabeça com alguma facilidade, nunca devendo puxar ou cortar sem cuidados prévios.

Quando a maior parte da cabeça tiver passado pelo canal de parto, este tenderá a fazer uma rotação lateral durante as contracções seguintes. Mantendo o apoio, deixa-se descair ligeiramente a cabeça para libertar o ombro superior, de seguida, inclina-se para cima para permitir a saída do ombro inferior. A partir deste momento, todo o corpo do bebé sairá facilmente nas seguintes contracções.

Ainda ligado à mãe pelo cordão umbilical, a criança deve ser colocada em decúbito ventral (barriga para baixo) com a cabeça mais baixa de modo a drenar quaisquer fluidos ou muco e deve ser envolvida num pano quente.

O cordão umbilical deve ser laqueado utilizando duas fitas de nastro ou dois pedaços de ligadura ou em alternativa dois clumps umbilicais, colocando-se o primeiro, firmemente, a cerca de 10 a 15 cm do bebé e o segundo 5 cm depois, tornando-se necessário que os clumps estejam bem colocados para que não origine uma hemorragia quando o cordão for cortado. Se possível, este deve ser cortado no hospital, caso seja mesmo necessário, poderá utilizar uma tesoura esterilizada, lâmina ou bisturi.

3. Fase da dequitadura

Ligada à outra extremidade do cordão umbilical está a placenta, que se solta da cavidade uterina normalmente 10 a 30 minutos após o nascimento do bebé. Quando prestes a sair a parturiente sentirá novamente contracções.

A saída da placenta nunca deve ser provocada pelo socorrista, devendo acontecer de forma espontânea e natural. Após a sua expulsão deverá ser guardado num recipiente limpo para posterior observação médica.


Erros a evitar




  • Cruzar ou segurar as pernas da parturiente
  • Empurrar a cabeça do bebé para dentro da vagina ou puxar para fora
  • Puxar ou cortar o cordão umbilical sem indicação médica. Só deve ser cortado em situações de perigo imediato, nomeadamente quando o cordão umbilical envolve o pescoço do bebé
Situações de risco

O parto é um processo natural do qual não deverá em circunstâncias normais, decorrer qualquer perigo tanto para a mãe como para o bebé. No entanto, há casos em que o parto poderá apresentar-se complicado, como por exemplo, na apresentação pélvica, situação que requer um transporte rápido para o hospital e assistência médica especializada. Também a gravidez múltipla é uma situação que, embora não tão emergente, merece atenção redobrada já que os bebés têm menor peso e logo mais complicações.

Quando procurar ajuda médica

Deve ser sempre promovido o transporte para o hospital tanto da mãe como do bebé, pois ambos necessitam ser examinados por um médico.




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Marianaaa

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Adorando os tópicos sobre gravidez, estão me tirando muitas dúvidas.
 

maioritelia

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Cesariana

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Sabe-se actualmente que a cesariana tem muitos mais riscos que o nascimento fisiológico. A mamã poderá entrar para o bloco de parto pelo seu próprio pé. Os procedimentos seguintes são: deitar-se na cama na sala de partos e colocar uns panos esterilizados à volta da barriga, passar com desinfectante pela barriga sobre a pele. Enquanto se prepara os instrumentos o anestesista aplica a epidural ou intradural e coloca-se um cateter na vagina. Apenas quando se verifica que a anestesia está a fazer efeito coloca-se ou vira-se a mamã de barriga para cima e começa-se a abrir a parede do abdómen camada por camada. Assim que se chega ao útero tenta-se retirar o bebé rompendo nos últimos instantes a bolsa de águas. Assim que se retira o bebé corta-se o cordão umbilical e coloca-se em cima da mamã para que esta o possa abraçar (se tiver epidural estará acordada e verá o nascimento do seu filho). Posteriormente cose-se camada a camada a parede do abdómen.

Por vezes a cesariana é programada pois o bebé pode não estar em posição para nascer de parto natural. Pode-se recorrer também por várias outras razões, tais como entrar em trabalho de parto e não fazer a dilatação e recorrer à cesariana, por razões de saúde a equipa médica optar pela cesarina, entre outras razões que podem surgir. Hoje em dia é possível estar acompanhada numa cesariana, desde que não haja complicações e tenha sido programada. O facto de ter tido um filho de cesariana não significa que todos devam nascer da mesma forma.

A recuperação da cesariana é mais dolorosa, é muitas vezes solicitado análgésicos para aliviar os sintomas de dor, os cuidados nos primeiros dias são redobrados, uma vez que se tratou de uma intervenção cirúrgica. Deverá ter cuidados com a cicatrização do corte, desde utilizar uma cinta ligeira, estar alerta caso sinta dificuldade em urinar, os pontos são retirados após uma semana depois da intervenção cirúrgica e deverá ter muito cuidado com os movimentos que efectuar, porque se por uma lado é aconselhado a movimentar-se bastante, por outro deve ter muito cuidado com esforços pois poderá partir os pontos ou criar alguma infecção na zona do corte. Não se esqueça que se tratou de uma intervenção cirúrgica e todos os cuidados são poucos.
 
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