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Complicações do Trabalho de Parto e do Parto
O trabalho de parto e o parto propriamente dito provocam excitação e ansiedade, mesmo quando não ocorrem problemas. A mulher grávida pode reduzir a ansiedade e aumentar as chances de um bom resultado através do estabelecimento de uma boa relação com o médico ou com a obstetriz.
Os principais problemas do trabalho de parto estão relacionados à sua evolução cronológica. O trabalho de parto pode não iniciar quando as membranas que contêm o feto rompem (ruptura prematura das membranas) ou ele pode iniciar antes da 37a semana de gestação (trabalho de parto prematuro) ou mais de 2 semanas após data prevista (gestação pós-termo).
As dificuldades podem ocorrer quando a mãe ou o feto apresenta um distúrbio clínico, quando a evolução do trabalho de parto é muito lenta ou quando o feto encontra-se em uma posição anormal. Outros sinais de perigo incluem o sangramento vaginal abundante e a freqüência cardíaca fetal anormal.
Os problemas graves são relativamente raros e, freqüentemente, podem ser previstos, mas os problemas podem ocorrer abruptamente ou inesperadamente. O ideal é que eles sejam detectados precocemente, de modo que o tratamento adequado possa ser instituído para garantir um bom resultado.
Ruptura Prematura das Membranas
A ruptura prematura das membranas é a ruptura das membranas cheias de líquido que contêm o feto 1 hora ou mais antes do trabalho de parto iniciar. A ruptura das membranas, seja ela prematura ou não, é comumente denominada ruptura da bolsa.
O líquido amniótico (líquido do interior das membranas) sai pela vagina. No passado, quando as membranas rompiam prematuramente, fazia-se o máximo possível para provocar o parto para prevenir a infecção, a qual poderia afetar a mãe ou o concepto. No entanto, isto não é mais necessário porque o risco de infecção pode ser reduzido diminuindo a quantidade de exames ginecológicos após a ruptura das membranas.
Em um único exame com um espéculo (instrumento que separa as paredes vaginais), o médico pode comprovar a ruptura das membranas, estimar a dilatação do colo do útero e coletar líquido amniótico da vagina. Quando o exame do líquido amniótico indica que os pulmões do feto estão suficientemente maturos, o trabalho de parto é induzido (iniciado artificialmente) e o concepto é retirado.
Quando os pulmões do feto não estão maturos, o médico tentará postergar o parto até que eles amadureçam. Em 50% das mulheres, o repouso ao leito e a administração intravenosa de líquidos retarda o trabalho de parto, mas algumas também necessitam de uma droga que inibe as contrações uterinas (p.ex., o sulfato de magnésio intravenoso, a terbutalina subcutânea ou oral ou, raramente, a ritodrina intravenosa).
A mulher é hospitalizada e mantém repouso ao leito, podendo levantar- se para ir ao banheiro. A temperatura e a freqüência de pulso geralmente são verificadas no mínimo 2 vezes por dia. Um aumento da temperatura ou da freqüência de pulso pode ser um sinal precoce de infecção.
Quando a gestante apresenta uma infecção, o trabalho de parto é induzido e o concepto é removido. Se a perda de líquido amniótico cessar e as contrações interromperem a mulher pode ser liberada, mas ela ainda deve fazer repouso ao leito e deve ver o médico pelo menos uma vez por semana.
Trabalho de Parto Prematuro
O trabalho de parto prematuro é aquele que começa precocemente, antes da 37a semana de gestação. Como os recém-nascidos prematuros podem apresentar problemas cardíacos, os médicos tentam interromper o trabalho de parto prematuro.
O trabalho de parto prematuro é difícil de ser interrompido quando ocorre sangramento vaginal ou ruptura das membranas que envolvem o feto. Quando não ocorre sangramento vaginal nem ruptura das membranas, o repouso ao leito e a administração intravenosa de líquidos ajudam em 50% das vezes.
Contudo, quando o colo do útero dilata mais de 5 centímetros, o trabalho de parto evolui até o nascimento do concepto. O sulfato de magnésio administrado pela via intravenosa interrompe o trabalho de parto em até 80% das mulheres, mas ele pode causar efeitos colaterais (p.ex., aumento da freqüência cardíaca materna e/ou fetal).
A terbutalina subcutânea também pode ser utilizada para interromper o trabalho de parto. Enquanto o trabalho de parto está sendo interrompido, pode ser administrado um corticosteróide (p.ex., betametasona) à mãe para ajudar na maturação pulmonar do concepto e reduzir o risco dele apresentar problemas respiratórios (síndrome da angústia respiratória do recém-nascido) após o nascimento.
continuação
O trabalho de parto e o parto propriamente dito provocam excitação e ansiedade, mesmo quando não ocorrem problemas. A mulher grávida pode reduzir a ansiedade e aumentar as chances de um bom resultado através do estabelecimento de uma boa relação com o médico ou com a obstetriz.
Os principais problemas do trabalho de parto estão relacionados à sua evolução cronológica. O trabalho de parto pode não iniciar quando as membranas que contêm o feto rompem (ruptura prematura das membranas) ou ele pode iniciar antes da 37a semana de gestação (trabalho de parto prematuro) ou mais de 2 semanas após data prevista (gestação pós-termo).
As dificuldades podem ocorrer quando a mãe ou o feto apresenta um distúrbio clínico, quando a evolução do trabalho de parto é muito lenta ou quando o feto encontra-se em uma posição anormal. Outros sinais de perigo incluem o sangramento vaginal abundante e a freqüência cardíaca fetal anormal.
Os problemas graves são relativamente raros e, freqüentemente, podem ser previstos, mas os problemas podem ocorrer abruptamente ou inesperadamente. O ideal é que eles sejam detectados precocemente, de modo que o tratamento adequado possa ser instituído para garantir um bom resultado.
Ruptura Prematura das Membranas
A ruptura prematura das membranas é a ruptura das membranas cheias de líquido que contêm o feto 1 hora ou mais antes do trabalho de parto iniciar. A ruptura das membranas, seja ela prematura ou não, é comumente denominada ruptura da bolsa.
O líquido amniótico (líquido do interior das membranas) sai pela vagina. No passado, quando as membranas rompiam prematuramente, fazia-se o máximo possível para provocar o parto para prevenir a infecção, a qual poderia afetar a mãe ou o concepto. No entanto, isto não é mais necessário porque o risco de infecção pode ser reduzido diminuindo a quantidade de exames ginecológicos após a ruptura das membranas.
Em um único exame com um espéculo (instrumento que separa as paredes vaginais), o médico pode comprovar a ruptura das membranas, estimar a dilatação do colo do útero e coletar líquido amniótico da vagina. Quando o exame do líquido amniótico indica que os pulmões do feto estão suficientemente maturos, o trabalho de parto é induzido (iniciado artificialmente) e o concepto é retirado.
Quando os pulmões do feto não estão maturos, o médico tentará postergar o parto até que eles amadureçam. Em 50% das mulheres, o repouso ao leito e a administração intravenosa de líquidos retarda o trabalho de parto, mas algumas também necessitam de uma droga que inibe as contrações uterinas (p.ex., o sulfato de magnésio intravenoso, a terbutalina subcutânea ou oral ou, raramente, a ritodrina intravenosa).
A mulher é hospitalizada e mantém repouso ao leito, podendo levantar- se para ir ao banheiro. A temperatura e a freqüência de pulso geralmente são verificadas no mínimo 2 vezes por dia. Um aumento da temperatura ou da freqüência de pulso pode ser um sinal precoce de infecção.
Quando a gestante apresenta uma infecção, o trabalho de parto é induzido e o concepto é removido. Se a perda de líquido amniótico cessar e as contrações interromperem a mulher pode ser liberada, mas ela ainda deve fazer repouso ao leito e deve ver o médico pelo menos uma vez por semana.
Trabalho de Parto Prematuro
O trabalho de parto prematuro é aquele que começa precocemente, antes da 37a semana de gestação. Como os recém-nascidos prematuros podem apresentar problemas cardíacos, os médicos tentam interromper o trabalho de parto prematuro.
O trabalho de parto prematuro é difícil de ser interrompido quando ocorre sangramento vaginal ou ruptura das membranas que envolvem o feto. Quando não ocorre sangramento vaginal nem ruptura das membranas, o repouso ao leito e a administração intravenosa de líquidos ajudam em 50% das vezes.
Contudo, quando o colo do útero dilata mais de 5 centímetros, o trabalho de parto evolui até o nascimento do concepto. O sulfato de magnésio administrado pela via intravenosa interrompe o trabalho de parto em até 80% das mulheres, mas ele pode causar efeitos colaterais (p.ex., aumento da freqüência cardíaca materna e/ou fetal).
A terbutalina subcutânea também pode ser utilizada para interromper o trabalho de parto. Enquanto o trabalho de parto está sendo interrompido, pode ser administrado um corticosteróide (p.ex., betametasona) à mãe para ajudar na maturação pulmonar do concepto e reduzir o risco dele apresentar problemas respiratórios (síndrome da angústia respiratória do recém-nascido) após o nascimento.
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