National Geographic Foto of the Day

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O fotógrafo Bence Mate captou estes esquilos terrestres no auge da sua luta, levantando poeira sob as patas como verdadeiros lutadores na arena.

A imagem foi tirada no Parque Nacional Kiskunság, na Hungria, e deixa-nos a pensar: o que terá espoletado o confronto – uma disputa por comida, território ou apenas um dia mau?

Em todo o caso, uma coisa sabemos: a fotografia ganhou o prémio Nature TTL Photographer of the Year 2024 na categoria “Animal Behaviour”.

 

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Este pequeno Amphioctopus siamensis, conhecido como polvo venenoso, é muito mais perigoso do que o seu tamanho sugere. Apesar de medir apenas dois centímetros, contém uma neurotoxina 10.000 vezes mais letal do que o cianeto.

Capturada à noite nas Filipinas, esta fotografia deslumbrante mostra-nos uma visão de perto de um animal que habita as profundezas do mar, mas que é por vezes avistado durante as suas migrações verticais em busca de alimento.

A autora, Katherine Lu, fez da imagem uma das finalistas na categoria Portfólio Oceânico do concurso Ocean Photographer of the Year 2024.

 

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Esta é uma das razões pelas quais o Aix galericulata, mais conhecido por pato-mandarim, foi introduzido em numerosos parques naturais em todo o mundo, podendo actualmente ser encontrado em quase todos os continentes.

Elegante e de constituição robusta, esta ave pode atingir uma envergadura de cerca de 45 centímetros. O seu dimorfismo sexual é profundamente marcado, sendo o macho inconfundivelmente reconhecível das fêmeas e de outras aves semelhantes.

Assim, em harmonia com o bico vermelho-coral, esta ave possui uma crista vermelha com reflexos verdes metálicos na fronte onde, juntamente com duas riscas laterais brancas, se destacam os olhos escuros.

Assemelhando-se a barbilhões, tem penas laranja acobreadas. O peito e a garganta são roxos, o ventre é branco e os flancos são creme com duas faixas azuladas, que dão lugar a duas riscas laranja curvadas para cima. Um pato em traje completo.

 

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O objecto da foto de hoje é este enigmático exemplar de Lucernaria quadricornis, uma stauromedusa, fotografado sob o gelo do Mar Branco, na Rússia, o único mar de gelo da Europa.

A cor verde da água é um sinal da chegada da Primavera e torna-se mais intensa à medida que as algas crescem. A Lucernaria quadricornis pertence à ordem Stauromedusae, enigmáticas criaturas marinhas que habitam os misteriosos abismos oceânicos. A maioria tem cerca de cinco centímetros de comprimento, embora algumas espécies possam atingir os 15 centímetros.

O pedúnculo desta medusa ajuda-a a agarrar-se a uma rocha ou a uma alga. Os seus tentáculos projectam-se para cima ou para baixo, à espera de uma presa. Se a sua caça for bem sucedida, apanha a presa enquanto cerra os seus tentáculos como um punho.

L. quadricornis inicia o seu ciclo de vida como larva, procurando no fundo do mar um local para se enraizar. À medida que amadurece, adquire a forma de taça característica mostrada na imagem. Por mais estranho que pareça, esta stauromedusa pode deslocar-se movendo o seu caule e até desprender-se do substrato onde está presa para "andar" sobre os seus tentáculos. Para além disso, é a única stauromedusa com oito braços que vive nas águas norueguesas, e os seus braços estão dispostos aos pares.

Fotografia premiada com o primeiro prémio na categoria: Subaquática no concurso Close-up Photographer of the Year 2022.

 

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SH2-308, a nebulosa que aparece nesta fotografia, é conhecida como Cabeça de Golfinho, e esta imagem de Xin Feng e Miao Gong mostra claramente porquê.

Como quem brinca a encontrar formas nas nuvens, esta bolha de hidrogénio, que foi ejectada por uma estrela Wolf-Rayet (brilhante e maciça), faz lembrar, na sua tridimensionalidade, a cabeça de um cetáceo... embora não conheçamos nenhum golfinho a 5.000 anos-luz de distância!

A fotografia ganhou o prémio “Sir Patrick Moore Award for Best New Artist” no concurso Astronomy Photographer of the Year 2024.

 

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Na remota aldeia de Longyearbyen, no norte da Noruega, a escuridão total dura quatro meses consecutivos durante o Inverno e, neste ambiente extremo, os seres humanos tiveram de encontrar formas de se adaptar. Aqui vemos um professor e os seus alunos durante uma aula num desses dias em que o Sol não marca a passagem do tempo.

A imagem, tirada por Axelle de Russé, ganhou o Prémio de Fotografia da Fundação Yves Rocher no festival de fotojornalismo Visa pour l'Image 2024.

 

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O mocho-galego (Athene noctua) vive aos pares, em ninhos que normalmente não são construídos de qualquer material, aproveitando fendas, buracos e outras ligeiras depressões para construir a sua casa.

Esta ave de rapina inicia a sua época de reprodução entre o final de Março e o início de Abril e anuncia-a com grande alarido, aumentando muito a sua actividade sonora com chamamentos, gritos e trinados.

No final de Abril, a fêmea põe os ovos e incuba-os ela própria durante um período de cerca de 31-33 dias. Durante este período, o macho fornece-lhe alimento. As crias nascem geralmente durante o mês de Maio e, em Setembro, já são suficientemente independentes para abandonarem o ninho dos pais.

 

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Nas selvas do Nepal vivem tribos de "caçadores" de mel. O mel que procuram é produzido pela maior abelha do mundo.​

É, portanto, uma tarefa perigosa. Os ninhos, quase tão grandes como os homens que os caçam, estão cheios de milhares de abelhas irascíveis no alto dos penhascos. Os caçadores de mel descem por escadas de corda torcidas através de uma nuvem de fumo.

 

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Kazuaki Koseki retratou o momento de mudança deste lago, resultado do degelo.​

Na Primavera, o lago Shirakawa, no Japão, é inundado pela água resultante do degelo e assume o aspecto de uma floresta submersa. As mudanças de cor são subtis, variando entre o azul claro e os tons esverdeados e suavizadas pela presença de uma ligeira névoa.

O fotógrafo Kazuaki Koseki tirou esta fotografia à luz da manhã, no meio do silêncio de um dia que ainda não começou. A fotografia fez dele o vencedor da categoria "Best Single Image In A Landscape and Environment Portfolio" no concurso internacional Travel Photographer of the Year 2023 (TPOTY).

 

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Objecto de vários mitos e lendas entre culturas indígenas, o urubu-rei é uma das maiores aves de rapina das Américas. É também sociável e cooperante.​

Conhecida desde o Sul do México até ao Norte da Argentina, a linhagem desta ave, já representada pelos maias nos seus glifos, é inegável. A atestá-lo estão os muitos nomes pelos quais é conhecida em todo o continente americano, incluindo condor da selva, condor real, etc. Alguns até se referem a estas aves como rei dos galináceos.
Ao longo da história, Sarcoramphus papa tem sido objecto de vários mitos e lendas entre as culturas indígenas das Américas. Assim, em algumas mitologias locais, estas aves, vistas como guardiãs do submundo a quem eram atribuídos poderes espirituais, eram também consideradas mensageiras entre o mundo dos vivos e o dos mortos.

Um dos atributos mais marcantes desta magnífica ave é a envergadura das suas asas, que pode chegar a três metros, o que a torna uma das maiores aves de rapina das Américas. Esta incrível envergadura permite-lhe planar majestosamente pelo ar, utilizando as correntes térmicas para percorrer longas distâncias com pouco esforço.

Mas apesar do seu aspecto imponente, o urubu-rei é também uma ave social que forma fortes laços familiares. Observaram-se pares desta espécie em relações monogâmicas de longa duração e em trabalhos de equipa, como por exemplo a construção deninhos em penhascos ou em árvores altas. Também participam nos cuidados e na protecção das suas crias até estas atingirem a maturidade.

 

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Em terra, as focas não são rápidas, mas na água a história é diferente.​

Em terra, o movimento das focas não é o mais rápido: deslocam-se para a frente, oscilando entre o peito e a pélvis. No gelo, são muito mais rápidas, mas são melhores na água.
As focas são nadadoras ágeis e os seus corpos estão adaptados ao ambiente aquático. Assim, quando querem nadar rapidamente, as focas mantêm as barbatanas dianteiras junto ao corpo e impulsionam-se com as barbatanas traseiras, enquanto a parte de trás do corpo se move de um lado para o outro. Se, pelo contrário, querem nadar lentamente, estendem as barbatanas dianteiras para se estabilizarem com elas.
E como se isso não bastasse, têm também uma visão que lhes permite ver dentro e fora de água. E tudo para sobreviver!

 

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Com esta imagem, Gilad Topaz venceu o prémio máximo dos Drone Photography Awards 2024.​

À primeira vista, esta imagem pode ser confundida com uma cena do espaço, mas na verdade mostra um grupo de exploradores flutuando nas águas frias do Mar Báltico, na Suécia, vestindo roupas especiais e isolando-se do frio intenso enquanto flutuam no gelo.

Esta deslumbrante fotografia de Gilad Topaz, intitulada “Drifting in Space”, foi reconhecida com o prémio máximo nos Drone Photography Awards 2024, recebendo o título de “Fotografia do Ano”.

 

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Estas larvas de mosca não podem negar onde estiveram​

O fotógrafo Christian Brockes captou esta imagem numa pequena floresta perto da cidade de Velbert, na Alemanha. Nela, minúsculas larvas abrem túneis enquanto se alimentam de pequenas folhas, deixando um rasto inconfundível de onde vieram e para onde vão.

"As famintas larvas verdes da mosca-serra têm apenas três milímetros de comprimento e são difíceis de detetar nas folhas do ulmo, a menos que se olhe de perto", diz o fotógrafo.

 

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Na “Android Opera”, em Tóquio, um robot improvisa letras com o ChatGPT, uma ferramenta de IA generativa. Neste espectáculo, é testada uma “fronteira irregular”.​

A actuação permite vislumbrar a maneira como a IA poderá redefinir as nossas limitações artísticas, proporcionando novos estilos de criatividade e entretenimento.

Como os cientistas não compreendem inteiramente o funcionamento dos programas de IA, não conseguem prever de forma fiável a sua evolução, abrindo espaço para mais experiências. “Chamamos a isto fronteira irregular”, diz Ethan Mollick, que estuda na Escola Wharton a forma como as tecnologias afectam a sociedade.

“A ideia é que a IA é muito boa a fazer tarefas que não esperávamos”, como gerar letras para músicas, “e é muito má noutras coisas.” O ChatGPT já manifestou dificuldades em contar o número de palavras num parágrafo.

 

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Como ocorre a transição de uma estrela gigante vermelha para uma anã branca? Esta imagem ajuda a responder.​

Na imagem podemos ver M76, uma nebulosa planetária. As nebulosas planetárias, apesar do seu nome, não têm nada a ver com planetas. São assim chamadas porque os astrónomos antigos, nos seus telescópios de baixa potência, confundiam a sua forma arredondada com a dos planetas.

Então, o que é que as nebulosas planetárias têm a ver com as estrelas? A nebulosa M76 nasceu de uma estrela gigante vermelha moribunda que ejectou as suas camadas exteriores de gás e poeira, criando a concha brilhante que vemos na imagem. Depois de uma estrela gigante vermelha ejectar as suas camadas exteriores, o que resta é o núcleo quente e denso da estrela... E assim, o colapso da gigante vermelha ajuda a nebulosa a formar uma anã branca.

“M76 é um dos restos estelares mais quentes que se conhecem, com uma temperatura escaldante de 120.000 graus Celsius, 24 vezes superior à temperatura da superfície do nosso Sol”, explica a Agência Espacial Europeia, acrescentando que se quisermos ver a anã branca ardente, ela aparece como um ponto no centro da nebulosa.

 

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Esta imagem convenceu o júri do Word Press Photo 2025. Sabe onde foi registada?​

No seu 70º aniversário, a World Press Photo reafirma o seu papel como plataforma fundamental para o fotojornalismo mundial. As imagens premiadas não só documentam o presente, como também nos convidam a reflectir sobre o impacto histórico da fotografia na compreensão do nosso tempo.

É o caso desta fotografia que nos remete para um dos quatro ciclones consecutivos, três dos quais tufões, que atingiram as Filipinas entre Outubro e Novembro de 2024, causando estragos no norte de Luzon.

Um relatório aponta para um aumento de 210% na frequência dos tufões desde 2012, reflectindo a forma como a crise climática está a exacerbar as chuvas extremas e as inundações.

 

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Embora este seja um dos mais pequenos parques nacionais da Estónia, acumula uma diversidade de habitats incrível.​

O Parque Nacional de Karula é um dos mais pequenos parques nacionais da Estónia, mas a sua área alberga uma diversidade espantosa de habitats, que vão desde florestas caducifólias e pântanos a lagos e zonas húmidas.

É um desses pequenos lagos que aparece nesta fotografia, numa vista aérea que o coloca no centro da floresta envolvente. Este parque nacional foi reconhecido como tal em 1979.

 

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As comunidades locais tiveram de se adaptar a estas mudanças extremas neste rio, cada vez mais marcado pelo impacto das alterações climáticas.​

O rio Tista, que atravessa o leste da Índia e o Bangladesh, caracteriza-se por grandes variações no seu caudal. Na estação seca, quase não transporta água e, nalguns troços, parece desaparecer, enquanto na estação das chuvas pode transbordar com força, causando inundações e arrastando as margens.

As comunidades locais, que dependem do rio para a agricultura, tiveram de se adaptar a estas mudanças extremas, cada vez mais marcadas pelo impacto das alterações climáticas.

A imagem, captada por Md Shafiul Islam, foi finalista do prémio Weather Photographer of the Year 2024.

 

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Em 2024, Luis Tato reportou os protestos dos jovens quenianos para a Agence France-Presse. Neste ano, venceu o World Press Photo com esta imagem.​

Em 2024, o governo queniano propôs novos impostos para o alívio da dívida, o que provocou protestos organizados principalmente por jovens através das redes sociais. Em 25 de Junho, os confrontos com a polícia causaram mortos e feridos.

Embora o presidente tenha retirado a proposta, os protestos prosseguiram em 2025, motivados pelo mal-estar económico, pela corrupção e pela brutalidade policial, com os jovens a liderar o apelo à reforma.

Esta imagem, evocativa deste movimento juvenil nas ruas, foi distinguida na edição deste ano do World Press Photo na secção de Reportagem Gráfica (região de África). Em 2021, Tato já tinha sido nomeado para o grande prémio do fotojornalismo pela sua cobertura de uma praga de gafanhotos, mas ficou pelo caminho.

 

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Sabe onde fica este mercado flutuante?​

Azim Khan Ronnie captou esta cena no mercado flutuante de fruta sazonal em Rangamati, no Bangladesh. Ananases, limões, bananas, mangas e jacas são vendidos pelos agricultores todas as manhãs.

Como conta o fotógrafo, estes agricultores vêm de uma zona remota nas colinas do país, onde os barcos são o principal meio de comunicação. Talvez seja esta a natureza do mercado.

A imagem, originalmente intitulada Floating fruits market pelo seu autor, foi seleccionada no Concurso Aberto dos Sony World Photography Awards 2024 na categoria "Viagens".