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Irão a ferro e fogo

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Irão admite melhoria das relações se Ocidente abandonar abordagem hostil


O recém-nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano afirmou hoje que a nova liderança de Teerão tenciona reduzir as "tensões" com os Estados Unidos e restabelecer as relações com os países europeus, desde que estes abandonem a "abordagem hostil".



Irão admite melhoria das relações se Ocidente abandonar abordagem hostil





Nas mesmas declarações, citadas pelas agências internacionais, Abbas Araghchi também instou o Ocidente a tentar reavivar o acordo nuclear firmado em 2015.


Araghchi recordou que, durante o seu primeiro discurso no parlamento iraniano, já tinha sublinhado a necessidade de levantar as sanções ocidentais contra Teerão, nomeadamente as impostas unilateralmente, através da diplomacia e das negociações, mas "respeitando sempre os princípios fundamentais da região"



Estas declarações foram feitas à agência de notícias japonesa Kyodo, a primeira entrevista do novo chefe da diplomacia iraniana a um 'media' estrangeiro.



A nomeação de Araghchi e dos restantes ministros do novo Governo iraniano foi confirmada na quarta-feira pelo parlamento da República Islâmica.



O chefe da diplomacia iraniana declarou que é um "passo decisivo" conseguir a normalização das relações com a comunidade internacional, que se têm agravado precisamente desde que os Estados Unidos decidiram unilateralmente abandonar o acordo nuclear de 2015.



O próprio Araghchi participou como vice-ministro dos Negócios Estrangeiros nas negociações do acordo que foi firmado em julho de 2015 entre a República Islâmica do Irão, o grupo P5+1 (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e, mais tarde, Alemanha), e a União Europeia (UE).



Há quase uma década, Teerão aceitou reduzir o seu programa nuclear em troca das Nações Unidas e da comunidade internacional levantarem as sanções económicas que sufocavam a economia iraniana. No entanto, em 2018, o então Presidente dos Estados Unidos Donald Trump decidiu retirar Washington do acordo.



Em reação, o Irão rompeu progressivamente com os compromissos assumidos no âmbito do acordo internacional.



Araghchi lidera um dos 19 ministérios que compõem a equipa governativa do Presidente iraniano, Masud Pezeshkian, que na quarta-feira obteve a aprovação do parlamento para todos os seus ministros, algo que não acontecia desde o mandato de Mohammad Khatami há mais de duas décadas.



Diplomata de profissão, Araghchi fez carreira como embaixador na Finlândia, Estónia e Japão, e é visto como um defensor da melhoria das relações com o Ocidente, embora com uma posição crítica em relação aos Estados Unidos.




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Programa nuclear? Irão manifesta abertura para negociações com EUA


O líder supremo do Irão, o 'ayatollah' Ali Khamenei, manifestou hoje abertura para iniciar novas negociações com os Estados Unidos da América (EUA) sobre o programa nuclear iraniano, mas expressou igualmente alguns avisos em relação a Washington.



Programa nuclear? Irão manifesta abertura para negociações com EUA





"Não precisamos depositar a nossa esperança no inimigo. Para os nossos planos, não devemos esperar pela aprovação dos inimigos", disse Khamenei num vídeo transmitido pela televisão estatal.


"Não é contraditório negociar com o mesmo inimigo em algumas situações, não há barreira", afirmou ainda.



As observações de Ali Khamenei estabelecem no entanto limites para quaisquer negociações a realizar pelo novo Governo do Presidente iraniano, Masud Pezeshkian, renovando as suas advertências sobre os EUA.



"Não confiem no inimigo", alertou Khamenei, que tem a palavra final sobre todos os assuntos de Estado.



Ainda não é claro quanto espaço de manobra terá Pezeshkian para negociar, especialmente porque as tensões continuam elevadas em todo o Médio Oriente devido à guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.



O líder supremo iraniano, de 85 anos, já aceitou negociações com os Estados Unidos em outras ocasiões, mas passou a rejeitá-las depois de os EUA terem saído unilateralmente em 2018 do acordo nuclear, uma decisão tomada pelo então Presidente norte-americano Donald Trump.



Segundo a agência de notícias Associated Press (AP), o Departamento de Estado norte-americano não respondeu a um pedido de comentário sobre as declarações de Khamenei.



De acordo com a AP, houve conversações indiretas entre o Irão e os EUA nos últimos anos, mediadas pelo Qatar e Omã.




Desde o colapso do acordo, assinado em 2015 entre várias potências internacionais e o regime de Teerão, o Irão abandonou todos os limites que o pacto impôs ao seu programa nuclear e enriquece urânio até aos 60% de pureza -- perto dos níveis de qualidade militar de 90%.



As câmaras de vigilância instaladas pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) em centrais iranianas foram desligadas e o Irão impediu a entrada de alguns dos inspetores mais experientes da agência nos complexos nucleares.



As autoridades iranianas também ameaçaram avançar com a produção de armas atómicas.



Entretanto, as tensões entre Irão e Israel, que são inimigos declarados, atingiram um novo pico com a guerra entre Telavive e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.



Teerão lançou um ataque sem precedentes com 'drones' e mísseis contra Israel em abril, depois de anos de uma guerra secreta entre os dois países ter atingido o clímax com o presumível ataque de Israel a um edifício consular iraniano na Síria, que matou dois generais iranianos e outras pessoas.



O assassínio em Teerão do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, atribuído a Telavive, levou também o Irão a ameaçar retaliar contra Israel.



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Irão. AI alerta para continuação de "repressão" após grandes protestos


A Amnistia Internacional (AI) alertou hoje para a continuação da "repressão brutal das autoridades" do Irão e da impunidade que as protege, dois anos após os grandes protestos para exigir igualdade de género e respeito pelos direitos fundamentais.


Irão. AI alerta para continuação de repressão após grandes protestos






"As pessoas no Irão continuam a sofrer as consequências devastadoras da repressão brutal das autoridades contra o protesto 'Mulher, Vida e Liberdade', num contexto de impunidade sistemática dos crimes cometidos ao abrigo do direito internacional", acusa a AI em comunicado hoje divulgado para assinalar o segundo aniversário das manifestações ocorridas entre setembro e dezembro de 2022.


Os protestos foram desencadeados pela morte, em 16 de setembro, de uma jovem curda de 22 anos, Mahsa Amini, detida três dias antes pela polícia dos costumes iraniana, por suposto uso indevido do véu islâmico.



Os protestos contra o uso da força no Irão foram dando lugar a manifestações de apoio às mulheres cada vez maiores e em mais cidades, e alargando-se às denúncias contra a atuação da Guarda Revolucionária, a força ideológica do regime de Teerão.



A repressão que se seguiu provocou a morte a mais de 400 pessoas e cerca de 17 mil foram detidas, gerando ampla condenação da comunidade internacional.



Dois anos depois, a Amnistia lamenta que não tenham sido realizadas "investigações criminais eficazes, imparciais e independentes sobre as graves violações dos direitos humanos e os crimes de direito internacional", que incluíram o uso de armas de fogo, espingardas de assalto, balas, gás lacrimogéneo e espancamentos com bastões.



"As autoridades têm procurado silenciar os familiares que procuram a verdade e a justiça para as mortes ilegais dos seus entes queridos através de detenções arbitrárias, ações judiciais injustas, ameaças de morte e outras perseguições implacáveis", declara a AI.



Além disso, prossegue a organização de direitos humanos sediada em Londres, as autoridades intensificaram os seus abusos e desencadearam "uma guerra contra as mulheres e as raparigas" que desafiam "as leis draconianas sobre o uso obrigatório do véu".



Em abril desde ano, destaca o comunicado, as autoridades iranianas lançaram uma nova campanha com o nome Plano Noor, que resultou num "aumento visível das patrulhas de segurança a pé, de mota, de carro e de carrinhas da polícia nos espaços públicos para impor o uso obrigatório do véu" e até perseguições perigosas, confisco de veículos, mais detenções e penas de flagelação ou equivalentes a tortura.



O comunicado revela vários exemplos destas práticas por parte das forças de segurança e alerta que o parlamento iraniano prepara-se para aprovar o "Projeto de Lei de Apoio à Cultura da Castidade e do Hijab", com o objetivo de "legalizar o ataque intensificado às mulheres e raparigas que desafiam o uso obrigatório do véu".



Nesse período desde os grandes protestos no Irão, a AI assinala também o reforço substancial do recurso à pena de morte para silenciar a dissidência, tendo em 2023 sido registado o maior número de execuções dos últimos oito anos e que afeta particularmente a minoria étnica perseguida Baluchi.



De açodo com a Amnistia, dez homens foram executados arbitrariamente em ações relacionadas com os protestos de 2022, na sequência de "julgamentos fictícios, grosseiramente injustos que se basearam em 'confissões' extraídas sob tortura e outros maus-tratos, incluindo violência sexual, e que não foram investigados de forma independente e imparcial".



A AI alerta em concreto para a situação da defensora dos direitos humanos Sharifeh Mohammadi e da ativista da sociedade civil curda Pakhshan Azizi, que foram recentemente condenadas à morte por tribunais revolucionários em casos separados, "unicamente devido ao seu ativismo pacífico", a que se somam outros casos de pessoas submetidas a tortura e maus-tratos.



Estes atos e denúncias de violações e vários crimes sexuais ocorridos durante a repressão dos protestos foram negados pelo Irão, apesar de descrições "em pormenor" reveladas no ano passado pela AI, que "tem documentado consistentemente a forma como as autoridades judiciais e de acusação têm rejeitado ou encoberto provas de violência sexual, incluindo queixas de sobreviventes".



A Amnistia refere-se também à Comissão Especial para o Exame dos Distúrbios de 2022, que descreve como "não judicial e tendenciosa", e que considerou que as forças de segurança agiram "de forma responsável" em resposta aos protestos, "apesar do uso consistente e bem documentado de força ilegal, incluindo força letal".



De igual modo, lamenta que as autoridades iranianas continuam a recusar-se a cooperar com o organismo independente criado entretanto pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e a negar o acesso dos seus membros ao país.



Nesse sentido, a AI apela a todos os estados para que iniciem investigações criminais contra funcionários iranianos "razoavelmente suspeitos de crimes ao abrigo do direito internacional, ao abrigo do princípio da jurisdição universal, independentemente de o acusado estar ou não presente no seu território".



A Amnistia pede ainda "investigações estruturais sobre a situação geral ligada aos protestos de 2022 sem um suspeito identificado".




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Irão condena novas sanções europeias e ameaça com resposta


O Irão condenou as sanções impostas por Alemanha, Reino Unido e França, devido ao fornecimento de mísseis balísticos à Rússia, e advertiu que vai tomar medidas recíprocas em resposta.


Irão condena novas sanções europeias e ameaça com resposta





"Esta ação dos três países europeus é uma continuação das políticas hostis do Ocidente e do terrorismo económico contra o povo do Irão", disse, na terça-feira à noite, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kanaani.


"A República Islâmica do Irão vai tomar medidas correspondentes e proporcionais", advertiu o diplomata.



Kanaani voltou a negar que Teerão tenha fornecido mísseis balísticos à Rússia, algo que qualificou de "completamente infundado e falso".


O responsável afirmou ainda que EUA, Alemanha, Reino Unido e França são a principal fonte de armas de Israel e "parceiros no massacre em massa do povo palestiniano e no genocídio em Gaza".



Os Governos alemão, francês e britânico anunciaram a revogação dos acordos bilaterais de transporte aéreo com o Irão e vão insistir na adoção de medidas contra a companhia aérea estatal Iran Air.



Por seu lado, os EUA anunciaram sanções contra empresas e dirigentes iranianos, bem como contra cinco navios russos, pelo papel no transporte de material militar do Irão para a Rússia.



O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e a Segurança, Josep Borrell, propôs novas sanções contra o Irão, depois de ter recebido "informações credíveis" de que Teerão forneceu mísseis balísticos à Rússia.



Nos últimos anos, Teerão e Moscovo - ambos sob sanções económicas dos EUA - reforçaram as relações em vários domínios, incluindo político, militar e económico.



No passado, os EUA e a UE acusaram Teerão de fornecer 'drones' a Moscovo, algo que o Irão negou repetidamente, apesar das provas apresentadas pela Ucrânia.



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Irão convoca diplomatas ocidentais para contestar novas sanções


O Irão convocou hoje as missões diplomáticas da França, Reino Unido, Países Baixos e Alemanha, na sequência das sanções anunciadas pelo Ocidente em represália pela alegada entrega de mísseis balísticos à Rússia para serem utilizados contra a Ucrânia.



Irão convoca diplomatas ocidentais para contestar novas sanções






Os quatro diplomatas foram "convocados para o Ministério dos Negócios Estrangeiros na sequência das sanções e dos comentários não construtivos das partes europeias", anunciou a agência noticiosa oficial Irna, citada pela France-Presse (AFP).



O Irão já tinha ameaçado tomar "medidas" em resposta às sanções ocidentais e voltou a negar as acusações de que teria entregado mísseis à Rússia.



Ao convocar os diplomatas europeus, o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano "condenou veementemente" as "recentes declarações e ações destrutivas" da Europa, segundo a Irna.



"A persistência destas posições e ações é vista como a continuação de uma política ocidental hostil para com o povo iraniano", acrescentou a mesma fonte.



"Durante as reuniões com os embaixadores europeus, o diretor-geral do Departamento da Europa Ocidental do Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou que a República Islâmica dará uma resposta adequada ao comportamento hostil do Ocidente contra a nação iraniana", avançou a agência noticiosa Mehr, citada pela Europa Press.



A convocação dos diplomatas europeus surge dois dias depois de o Reino Unido, os Estados Unidos, a Alemanha e a França terem anunciado novas sanções contra o Irão, em represália pelo alegado fornecimento de mísseis à Rússia.



A companhia aérea iraniana Iran Air, acusada de ter efetuado tais entregas, deixará de poder operar nos territórios destes países.
Londres tinha convocado o encarregado de negócios iraniano na quarta-feira.



Por seu lado, os Estados Unidos, inimigo declarado do Irão, anunciaram que impuseram, juntamente com os seus aliados, sanções a seis empresas iranianas de drones e mísseis balísticos, fornecedoras da Rússia ao abrigo de um contrato assinado no final de 2023, e a 10 dos seus dirigentes e empregados.


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Prisioneiras iranianas em greve de fome para lembrar morte de Mahsa Amini


Mais de 30 prisioneiras na cadeia de Evin, perto de Teerão, a capital iraniana, iniciaram hoje uma greve de fome, para assinalar os dois anos da morte de Mahsa Amini, anunciou Narges Mohammadi, detida na unidade.


Prisioneiras iranianas em greve de fome para lembrar morte de Mahsa Amini






Numa publicação em inglês, alemão e francês na rede social Instagram, a ativista e Nobel da Paz Narges Mohammadi, detida desde novembro de 2021, informa que é uma de 34 prisioneiras que começaram hoje uma greve de fome.



"De novo, as prisioneiras políticas e ideológicas de Evin começaram uma greve de fome em solidariedade com o povo em protesto no Irão contra as políticas opressivas do governo" de Teerão, escreve.



A Nobel da Paz 2023 -- uma das vozes mais importantes na defesa dos direitos humanos no Irão, condenada em seis ocasiões a um total de 13 anos e três meses de prisão e 154 chicotadas -- já no sábado havia conseguido utilizar a rede social Instagram para divulgar o protesto de dezenas de detidas em Evin, clamando "mulher, vida, liberdade", o grito do movimento criado após a morte de Mahsa Amini, aos 22 anos.




Segundo Mohammadi, as prisioneiras queimaram véus no pátio da prisão, ato habitual durante os protestos desencadeados após a morte de Amini.




A morte de Amini -- que assinalará dois anos na segunda-feira -- foi seguida de protestos que duraram meses e foram brutalmente reprimidos pelas autoridades iranianas, com um balanço de 500 mortes, dez execuções e 22 mil detenções.




Sob as palavras de ordem "mulher, vida, liberdade", milhares de manifestantes pediram o fim do regime teocrático iraniano.




Masha Amini foi detida pela polícia de costumes iraniana, em 13 de setembro de 2022, por alegadamente não estar a usar devidamente o véu islâmico, acabando por morrer, três dias depois, ainda sob custódia policial.



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Prémio Nobel da Paz iraniana apela ao "fim do silêncio" face à opressão


A iraniana Narges Mohammadi, Prémio Nobel da Paz, apelou hoje à comunidade internacional para "pôr fim ao silêncio e à inação" face à opressão das mulheres no Irão, exatamente dois anos após a eclosão do movimento "Mulher Vida Liberdade".



Prémio Nobel da Paz iraniana apela ao fim do silêncio face à opressão







"Apelo às instituições internacionais e aos povos para que atuem. Exorto as Nações Unidas a pôr fim ao seu silêncio e inação face à opressão e discriminação devastadoras perpetradas por governos teocráticos e autoritários contra as mulheres, criminalizando o apartheid de género", declarou Mohammadi, detida desde novembro de 2021, numa mensagem transmitida por pessoas próximas nas redes sociais.




Domingo, Mohammadi anunciou que ela própria e 33 outras mulheres iniciaram uma greve de fome para assinalar, hoje, os dois anos da morte de Mahsa Amini, detida pela polícia de costumes iraniana, a 13 de setembro de 2022, por alegadamente não estar a usar devidamente o véu islâmico, acabando por morrer, três dias depois, ainda sob custódia policial.




"De novo, as prisioneiras políticas e ideológicas de Evin [prisão nos arredores da capital iraniana] começaram uma greve de fome em solidariedade com o povo em protesto no Irão contra as políticas opressivas do governo" de Teerão, escreve.




A Nobel da Paz 2023 -- uma das vozes mais importantes na defesa dos direitos humanos no Irão, condenada em seis ocasiões a um total de 13 anos e três meses de prisão e 154 chicotadas -- já no sábado conseguira utilizar a rede social Instagram para divulgar o protesto de dezenas de detidas em Evin, clamando "mulher, vida, liberdade", o grito do movimento criado após a morte de Amini.




Segundo Mohammadi, as prisioneiras queimaram véus no pátio da prisão, ato habitual durante os protestos desencadeados após a morte de Amini.




A morte da ativista foi seguida de protestos que duraram meses e foram brutalmente reprimidos pelas autoridades iranianas, com um balanço de 500 mortes, dez execuções e 22 mil detenções.




Sob as palavras de ordem "mulher, vida, liberdade", milhares de manifestantes pediram o fim do regime teocrático iraniano.




Domingo, centenas de pessoas marcharam em Paris para manifestar o seu apoio à sociedade civil iraniana.




Chirinne Ardakani, advogada franco-iraniana e membro do Coletivo de Justiça do Irão, afirmou, em declarações à AFP, que os "sacrifícios" feitos pelos iranianos que se opõem ao regime "não foram em vão".



"Tudo mudou no Irão, nas atitudes, na sociedade. Passámos de uma cultura absolutamente patriarcal, em que as mulheres não podiam revelar-se na rua, para um apoio maciço a estas mulheres", disse a ativista.




A marcha, organizada por um grupo de cerca de 20 associações de defesa dos direitos humanos, também recebeu o apoio de Benjamin Brière e Louis Arnaud, dois franceses que foram presos e detidos arbitrariamente no Irão, antes de serem libertados em maio de 2023 e em junho passado, respetivamente.




O Irão é acusado de prender ocidentais sem motivo e de os utilizar como moeda de troca em negociações entre Estados. Os diplomatas franceses descrevem estes prisioneiros como "reféns do Estado".




Embora os protestos sejam agora limitados e esporádicos, as autoridades iranianas continuam a calá-los metodicamente: o Irão executou dez homens condenados à morte em processos ligados ao movimento, o último dos quais, Gholamreza Rasaei, de 34 anos, foi enforcado em agosto, poucos dias depois da tomada de posse do novo Presidente, Massoud Pezeshkian.




Os grupos de defesa dos direitos humanos denunciam igualmente o número crescente de execuções por todo o tipo de delitos, destinadas a criar medo e a dissuadir os opositores de qualquer predisposição para a dissidência.




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PR iraniano promete trabalhar para que polícia deixe de visar mulheres


O presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, afirmou hoje que a chamada polícia da moralidade "deveria" ter cessado atividades, dois anos após a morte de Mahsa Amini, jovem detida por esta força por não usar corretamente o lenço islâmico.



PR iraniano promete trabalhar para que polícia deixe de visar mulheres






" A Policia da moralidade continua a incomodar as pessoas?", questionou o líder iraniano após ser confrontado com o tema por um jornalista, na primeira conferência de imprensa após a tomada de posse no final de julho.



"Vou investigar o assunto. Era suposto terem parado", acrescentou Pezeshkian, que durante a campanha eleitoral deu a entender que, se pudesse, tiraria das ruas a temida Polícia da Moralidade.



O Presidente iraniano respondia a uma jornalista que lhe disse que, para chegar ao local da conferência de imprensa, em Teerão, teve de fazer vários desvios para evitar a força encarregada de fazer cumprir o rigoroso código de vestuário da República Islâmica.



Mais tarde, outra jornalista levantou a questão da Polícia da Moralidade e do véu, tendo o Presidente afirmado que iria abordar o assunto de forma a "chegar a um compromisso" com a outra parte, numa aparente referência aos setores mais conservadores da política do país islâmico.



A Polícia da Moralidade regressou às ruas do país em meados de abril e voltou a deter as mulheres que não usam o 'hijab', que acabam normalmente libertadas depois de assinarem um documento em que se comprometem a usar o véu.



As declarações de Pezeshkian surgem no mesmo dia em que as mulheres iranianas estão a manifestar-se em todo o país em memória da morte da jovem curda Mahsa Amini, detida pela polícia de costumes iraniana a 13 de setembro de 2022, por alegadamente não estar a usar devidamente o véu islâmico, acabando por morrer, três dias depois, ainda sob custódia policial.



Nesse contexto, a iraniana Narges Mohammadi, Prémio Nobel da Paz, apelou hoje à comunidade internacional para "pôr fim ao silêncio e à inação" face à opressão das mulheres no Irão, exatamente dois anos após a eclosão do movimento "Mulher, Vida Liberdade", na sequência da morte de Amini.



"Apelo às instituições internacionais e aos povos para que atuem. Exorto as Nações Unidas a pôr fim ao seu silêncio e inação face à opressão e discriminação devastadoras perpetradas por governos teocráticos e autoritários contra as mulheres, criminalizando o apartheid de género", declarou Mohammadi, detida desde novembro de 2021, numa mensagem transmitida por pessoas próximas nas redes sociais.



Domingo, Mohammadi anunciou que ela própria e 33 outras mulheres iniciaram uma greve de fome para assinalar o segundo aniversário da morte de Amini.



"De novo, as prisioneiras políticas e ideológicas de Evin [prisão nos arredores da capital iraniana] começaram uma greve de fome em solidariedade com o povo em protesto no Irão contra as políticas opressivas do governo" de Teerão, escreve.



A Nobel da Paz 2023 -- uma das vozes mais importantes na defesa dos direitos humanos no Irão, condenada em seis ocasiões a um total de 13 anos e três meses de prisão e 154 chicotadas -- já no sábado conseguira utilizar a rede social Instagram para divulgar o protesto de dezenas de detidas em Evin, clamando "mulher, vida, liberdade", o grito do movimento criado após a morte de Amini.



Segundo Mohammadi, as prisioneiras queimaram véus no pátio da prisão, ato habitual durante os protestos desencadeados após a morte de Amini.



A morte da ativista foi seguida de protestos que duraram meses e foram brutalmente reprimidos pelas autoridades iranianas, com um balanço de 500 mortes, dez execuções e 22 mil detenções.



Sob as palavras de ordem "mulher, vida, liberdade", milhares de manifestantes pediram o fim do regime teocrático iraniano.



Embora os protestos sejam agora limitados e esporádicos, as autoridades iranianas continuam a calá-los metodicamente: o Irão executou dez homens condenados à morte em processos ligados ao movimento, o último dos quais Gholamreza Rasaei, de 34 anos, foi enforcado em agosto, poucos dias depois da tomada de posse do novo Presidente.



Os grupos de defesa dos direitos humanos denunciam igualmente o número crescente de execuções por todo o tipo de delitos, destinadas a criar medo e a dissuadir os opositores de qualquer predisposição para a dissidência.




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Execuções no Irão cresceram 75% desde a morte de Mahsa Amini


As execuções aumentaram 75% no Irão nos dois anos após a morte da jovem Mahsa Amini, que desencadeou protestos sob o lema "Mulher, Vida, Liberdade", denunciou hoje a Organização Não Governamental (ONG) Iran Human Rights.


Execuções no Irão cresceram 75% desde a morte de Mahsa Amini





Pelo menos 1.425 pessoas foram executadas no Irão desde 16 de setembro de 2022, quase o dobro dos dois anos anteriores aos protestos, quando se registaram 815 execuções, de acordo com a ONG que tem desse em Oslo, num comunicado hoje divulgado e citado pela agência EFE.



A aplicação da pena de morte por crimes relacionados com drogas aumentou 162% no mesmo período, de 302 para 796 após o início dos protestos contra o regime iraniano.



As execuções relacionadas com acusações políticas como 'rebelião', 'corrupção na terra' ou 'inimizade para com Deus' também aumentaram em 84%, de 31 para 57.



Tendo em conta estes dados, a ONG Iran Human Rights apelou à comunidade internacional que investigue o uso da pena de morte no Irão como parte da repressão aos protestos do movimento "Mulher, Vida, Liberdade".



"A pena de morte é a ferramenta mais importante da República Islâmica para criar medo na sociedade, com o objetivo de reprimir os protestos e prevenir novos", afirmou o diretor da ONG, Mahmood Amiry-Moghaddam.



Cumprem-se hoje dois anos da morte de Mahsa Amini. Detida pela polícia de costumes iraniana em 13 de setembro de 2022, por alegadamente não estar a usar devidamente o véu islâmico, a jovem iraniana acabou por morrer, três dias depois, ainda sob custódia policial.



À morte de Amini seguiram-se protestos que duraram meses e foram brutalmente reprimidos pelas autoridades iranianas.



De acordo com a Iran Human Rights, pelo menos 551 manifestantes, entre os quais 68 menores e 49 mulheres, morreram às mãos da polícia durante os protestos.



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EUA impõem sanções a mais 12 iranianos por táticas violentas e coercivas


Os Estados Unidos anunciaram hoje sanções contra 12 pessoas associadas às táticas violentas e coercivas do Irão em repressão da onda de protestos sociais dentro e fora do país pela morte da jovem Mahsa Amini, há dois anos.



EUA impõem sanções a mais 12 iranianos por táticas violentas e coercivas






As medidas de hoje são dirigidas contra membros do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, funcionários da Organização Prisional Iraniana e responsáveis por operações letais no estrangeiro.


Num comunicado, o Departamento de Estado norte-americano refere que as medidas foram tomadas em coordenação com a Austrália e Canadá, que também aplicaram esta semana novas sanções contra os responsáveis pelas violações dos direitos humanos no Irão.



Vários dos hoje sancionados, cuja identidade não foi fornecida, são responsáveis por violações dos direitos humanos, ações relacionadas com a morte e repressão violenta de prisioneiros que protestavam contra as suas condições e pelo uso de tortura e agressão sexual contra prisioneiros.



A jovem curda Mahsa Amini, detida pela polícia de costumes iraniana a 13 de setembro de 2022, por alegadamente não estar a usar devidamente o véu islâmico, acabou por morrer três dias depois, a 16 de setembro, ainda sob custódia policial.



Segunda-feira, ao cumprirem-se dois anos sobre a morte de Amini, o Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, afirmou que a chamada polícia da moralidade "já deveria" ter cessado as atividades.



"A polícia da moralidade continua a incomodar as pessoas?", respondeu o líder iraniano a um jornalista na primeira conferência de imprensa após a tomada de posse, no final de julho.



"Vou investigar o assunto. Era suposto terem parado", acrescentou Pezeshkian, que durante a campanha eleitoral das eleições presidenciais de julho deu a entender que, se pudesse, tiraria das ruas a temida Polícia da Moralidade.



O Presidente iraniano respondia a uma jornalista que lhe disse que, para chegar ao local da conferência de imprensa, em Teerão, teve de fazer vários desvios para evitar a força encarregada de fazer cumprir o rigoroso código de vestuário da República Islâmica.



Pouco depois, ainda na mesma conferência de imprensa, outra jornalista levantou a questão da Polícia da Moralidade e do véu, tendo o Presidente afirmado que iria abordar o assunto de forma a "chegar a um compromisso" com a outra parte, numa aparente referência aos setores mais conservadores da política do país islâmico.



A Polícia da Moralidade regressou às ruas do país em meados de abril e voltou a deter as mulheres que não usam o 'hijab', que acabam normalmente libertadas depois de assinarem um documento em que se comprometem a usar o véu.



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Irão indulta cantor que compôs hino a protestos pela morte de Mahsa Amini


As autoridades iranianas concederam um indulto ao cantor iraniano Shervin Hajipour, condenado por compor uma canção em homenagem aos protestos que eclodiram no país após a morte do jovem Mahsa Amini sob detenção policial.



Irão indulta cantor que compôs hino a protestos pela morte de Mahsa Amini






"Aparentemente, uma nova parte da história veio ao de cima. O meu caso foi encerrado. Estou muito grato a todos vocês, serei sempre grato", referiu o artista em dois vídeos publicados na rede social Instagram.



A decisão acontece depois de a justiça iraniana ter anunciado, em agosto, uma redução da sua pena para metade.




O artista tinha sido condenado em março a três anos e oito meses de prisão por "propaganda contra o sistema" e "incitação a motins".




Hajipour deu voz com a sua música aos milhares de pessoas que saíram à rua após a morte de Amini, que morreu sob detenção policial depois de ter sido detida por usar o véu de forma incorreta.




'Baraye' recebeu um Grammy na categoria 'Melhor Canção para a Mudança Social'.



A organização não-governamental (ONG) iraniana Agência de Notícias dos Ativistas dos Direitos Humanos (HRANA) denunciou que as autoridades judiciais obrigaram o artista, de 27 anos, a escrever uma canção sobre as "atrocidades dos Estados Unidos".



Foi também obrigado a publicar nas redes sociais as "conquistas" da revolução iraniana em setores como a cultura ou a ciência, entre outras reivindicações.



O artista iraniano, que foi detido pelas forças de segurança durante os protestos de 2022, está proibido de sair do país por um período de dois anos, pena que tem sido criticada por organizações de defesa dos direitos humanos e pela comunidade internacional.


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kok@s

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Pelo menos seis mortos em ataques armados no sudeste do Irão


Pelo menos seis pessoas, incluindo um comandante da Guarda Revolucionária, foram mortas hoje em ataques na província iraniana de Sistão-Baluchistão, tendo sido atingida uma escola.


Pelo menos seis mortos em ataques armados no sudeste do Irão






"Quatro pessoas foram mortas quando homens num carro abriram fogo contra as pessoas que participavam num evento escolar na cidade de Nikshahr, província de Sistão-Baluchistão, no sudeste do Irão", indicou a agência noticiosa estatal IRNA, citando fontes não identificadas.


Num outro ataque, dois polícias foram mortos quando homens armados dispararam contra o carro em que viajavam na cidade de Khash, na mesma província que faz fronteira com o Paquistão.



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orban89

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Biden desaconselha Israel a atacar instalações petrolíferas e nucleares do Irão “Pensem em opções!”​



 

kok@s

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Voos civis no Irão retomados após suspeitas de ataque israelita


A Autoridade da Aviação Civil do Irão anunciou no domingo o levantamento das restrições de voo, por considerar que as condições são seguras, após as suspeitas de um ataque israelita.



Voos civis no Irão retomados após suspeitas de ataque israelita






O alerta para o ataque israelita foi dado na sequência do disparo de mísseis balísticos contra bases aéreas israelitas em retaliação pela morte do líder do movimento sunita Hamas, Ismail Haniye, e do líder da milícia xiita libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah.



"As restrições de voo anunciadas foram canceladas e os voos voltaram ao normal a partir das 23:00. Este assunto foi comunicado às companhias aéreas e os voos serão efetuados a partir desta noite de acordo com os seus horários", afirmou o porta-voz da instituição, Yafar Yazerlu, num comunicado divulgado pela agência noticiosa IRNA.



Os voos no aeroporto de Mehrabar, na capital iraniana, Teerão, e no aeroporto Imam Khomeini, a cerca de 30 quilómetros a sul da capital, voltaram à normalidade, depois de "asseguradas condições de voo favoráveis e seguras pela Autoridade da Aviação Civil", referem as autoridades iranianas.



Horas antes, autoridades haviam anunciado o cancelamento dos voos previstos entre as 21:00 de domingo e as 06:00 de segunda-feira, devido ao que qualificou de "constrangimentos operacionais", relacionado com o espaço aéreo.



Na ocasião, o porta-voz tinha indicado que os passageiros não deveriam "preocupar-se com o preço dos bilhetes".



nm
 

kok@s

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Irão condena Nobel da Paz Narges Mohammadi a mais 6 meses de prisão


Um tribunal de Teerão condenou Narges Mohammadi, laureada com o Prémio Nobel da Paz, a mais seis meses de prisão por protestar contra a execução de um prisioneiro, disse hoje a sua família.



Irão condena Nobel da Paz Narges Mohammadi a mais 6 meses de prisão






"Esta nova sentença vem em resposta ao seu protesto pacífico contra a execução de Reza Rasai dentro da prisão de Evin", disse nas redes sociais a família da laureada do Nobel, sobre aquela que é a sétima sentença contra Mohammadi, encarcerada desde 2021.





As sentenças contra Mohammadi, Pakhshan Azizi, Varishe Moradi, Mahbubeh Rezai e Parivash Moslemi foram proferidas no sábado na sala 2 do tribunal criminal do complexo judicial Ghods de Teerão pelo juiz Abolfazl Amari Shahabi.



Foram todas condenadas a mais seis meses de prisão, com a exceção de Moslemi, a quem foram acrescentados à sua pena três meses e um dia.



A condenação deve-se à "resistência às ordens" durante um protesto na prisão, a 06 de agosto, contra a execução de Rasai pelo seu alegado envolvimento no assassínio de um oficial dos serviços secretos durante a revolta desencadeada pela morte de Mahsa Amini, em setembro de 2022.




Amini, de 22 anos, morreu após ter sido detida por não usar corretamente o véu islâmico, o que desencadeou protestos sem precedentes no país, que só abrandaram após uma repressão que resultou em 500 mortos, 22.000 detidos e na execução de 10 manifestantes.



Durante o protesto contra a execução em Evin, Mohammadi foi atingida no peito e desmaiou, de acordo com a declaração da família.



No início deste mês, a família da ativista queixou-se de que as autoridades iranianas lhe negaram tratamento médico e, em três ocasiões recentes, impediram-na de ser levada ao hospital para fazer exames a problemas cardíacos e ao aparecimento de um nódulo no peito direito, em julho deste ano.



Mohammadi, de 52 anos, detida na prisão de Evin, em Teerão, foi condenada sete vezes desde 2021 a um total de 13 anos e nove meses de prisão e 154 chicotadas, entre outras punições.



Apesar das condenações e da prisão, a ativista continua a denunciar as violações dos direitos humanos no Irão, incluindo a aplicação da pena de morte e a violência contra as mulheres que não usam o véu islâmico ('hijab').



A ativista foi galardoada com o Prémio Nobel da Paz de 2023 "pela sua luta contra a opressão das mulheres no Irão e pela promoção dos direitos humanos e da liberdade para todos".



nm
 
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