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Há guerra na Ucrania

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Ucrânia afirma que pelo menos 30 russos foram mortos em ataque na Crimeia


A informação foi divulgada por Andriy Yusov, porta-voz dos Serviços Secretos de Defesa da Ucrânia.


Ucrânia afirma que pelo menos 30 russos foram mortos em ataque na Crimeia



O exército ucraniano afirmou que pelo menos 30 russos foram mortos num ataque marítimo das forças especiais ucranianas contra instalações na costa ocidental da Crimeia, na madrugada de quinta-feira.


Andriy Yusov, porta-voz dos Serviços Secretos de Defesa da Ucrânia, avançou, citado pelo meio de comunicação ucraniano Suspilne que, em resultado de uma operação especial dos Serviços Secretos de Defesa e da Marinha ucraniana perto da aldeia de Mayak, na Crimeia, quatro lanchas foram danificadas e pelo menos 30 russos foram mortos.



Recorde-se que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou, esta quinta-feira, que militares ucranianos iniciaram uma operação na Crimeia.



"Sim, são os nossos rapazes que lá estão. Está a correr bem, não há baixas, pelo menos não há baixas do nosso lado, o que é bom", sustentou o presidente ucraniano, em conferência de imprensa conjunta com o homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio Presidencial, em Kyiv.




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Grupo Wagner perdeu dois líderes. Quem era Dmitry Utkin?


Descrito como o fundador ou cofundador do Grupo Wagner, Utkin era conhecido por 'Wagner', numa ode ao compositor favorito do ditador alemão Adolf Hitler, Richard Wagner.


Grupo Wagner perdeu dois líderes. Quem era Dmitry Utkin?



O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, não era a única figura de relevo a bordo do jato que se despenhou na quarta-feira. Uma das outras nove pessoas a bordo era Dmitry Utkin, um dos fundadores da milícia armada e ex-oficial das forças especiais russas.


Descrito como o fundador ou cofundador do Grupo Wagner, Utkin era conhecido por 'Wagner', numa ode ao compositor favorito do ditador alemão Adolf Hitler, Richard Wagner.


Na verdade, o oficial era descrito como sendo um fanático "pela história do Terceiro Reich", tendo "inúmeras tatuagens nazi, incluindo uma suástica, uma águia nazi e relâmpagos SS", diz o The Guardian, que cita meios de comunicação russos.


Utkin terá nascido em Asbest, na província russa de Sverdlovsk, a 11 de junho de 1970. Existem, contudo, versões contraditórias, que indicam que o mercenário nasceu na Ucrânia, na aldeia de Smoline, em Kirovohrad. A verdade é que, de acordo com o Dossier Center, que o homem cresceu naquela aldeia, onde vivia apenas com a mãe, que era engenheira civil. Era "arrogante", mas bom aluno, conforme adiantou a publicação ucraniana Censor.net.


O militar, que raramente aparecia em público, foi oficial do serviço de informações do Ministério da Defesa russo (GRU) da Rússia entre 1988 e 2008, tendo servido nas guerras da Chechénia e da Síria. Acabou por se relacionar com algumas milícias privadas, como os Corpos Eslavos, que o levou até à Síria, em 2013. No entanto, ficou detido durante cerca de um ano e meio, uma vez que não tinha o aval do Estado russo, segundo o mesmo meio.


Participou, depois, nas operações russas no leste da Ucrânia, a partir de 2014, e recebeu prémios pelos seus serviços pelo Kremlin. Na verdade, terá tido uma função central no controlo da Crimeia e no conflito no Donbass.


Contudo, o papel do homem de 63 anos no seio da milícia militar não é claro, desconhecendo-se se atuava como fundador ou como comandante do Grupo Wagner. Não se sabe, também, como é que os caminhos de Prigozhin e de Utkin se cruzaram.


Mas, afinal, o que aconteceu?


O Ministério de Situações de Emergência confirmou que o jato onde membros do Grupo Wagner, incluindo o líder e o cofundador, caiu perto da localidade de Kuzhenkino, quando fazia a ligação entre Moscovo e São Petersburgo. Três das dez pessoas que viajavam a bordo da aeronave eram tripulantes.


"De acordo com dados preliminares, todos os que estavam a bordo morreram", informou a entidade.


Mais tarde, a Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) indicou que Prigozhin era um dos passageiros do jato privado que se despenhou a norte de Moscovo, ainda que diferentes versões do ocorrido estejam a ser discutidas nas redes sociais russas.


Na verdade, canais próximos do Grupo Wagner afirmaram que o avião poderá ter sido abatido pela defesa antiaérea russa, enquanto outros equacionaram que o incidente poderá ter sido um atentado ou o resultado do lançamento de um drone inimigo.


O governador de Tver, Igor Rudenia, assumiu o controlo pessoal da investigação sobre o sucedido.


Saliente-se que, pouco depois do anúncio da queda da aeronave, o presidente russo, Vladimir Putin, discursou num evento na região de Kursk, a propósito do aniversário de uma famosa batalha da Segunda Guerra Mundial. Ainda que tenha homenageado os cidadãos russos mortos durante a guerra na Ucrânia, o chefe de Estado russo manteve-se em silêncio quanto à alegada morte do líder da milícia armada russa, disse a BBC.



O mesmo meio realçou, contudo, que Putin poderá estar a aguardar a divulgação de uma versão oficial dos acontecimentos. Isto porque os 10 corpos recuperados no local do incidente ficaram completamente carbonizados, sendo necessário análises de ADN para proceder à sua identificação.




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Russos pró-Kyiv instam Grupo Wagner a vingar morte de Prigozhin


"Para se vingarem, têm de passar para o lado da Ucrânia", disse o líder do Corpo de Voluntários Russos.



Russos pró-Kyiv instam Grupo Wagner a vingar morte de Prigozhin



O comandante da organização Corpo de Voluntários Russos (RVC, na sigla em inglês), Denis Kapustin, instou, na quinta-feira, os mercenários do Grupo Wagner a vingar a morte do seu líder, Yevgeny Prigozhin, e afirmou que "para se vingarem, têm de passar para o lado da Ucrânia".


"Estão agora perante uma escolha séria: podem ficar numa barraca do Ministério da Defesa da Rússia e servir de cães de guarda para os executores dos vossos comandantes ou vingarem-se", disse o responsável num vídeo, citado pela agência de notícias Reuters.



"Para se vingarem, têm de passar para o lado da Ucrânia", acrescentou.



O grupo armado Corpo de Voluntários Russos é apontado como integrante da Legião Internacional da Ucrânia, foi criado em agosto de 2022, e é alegadamente composto por exilados russos de extrema direita que combatem ao lado dos ucranianos desde a primeira invasão da Rússia, em 2014, no leste do país.



No discurso, Kapustin garantiu ainda que irão "acabar com o moedor de carne sangrento da operação militar especial", utilizando o nome dado pelo presidente russo, Vladimir Putin, à invasão da Ucrânia.



"Depois disso, marcharemos para Moscovo e, desta vez, não pararemos 200 quilómetros antes da circular de Moscovo, mas iremos até ao fim", frisou, referindo-se à rebelião falhada do Grupo Wagner em junho.



Yevgeny Prigozhin, de 62 anos, estaria na lista de passageiros de um avião do Grupo Wagner que caiu na quarta-feira, durante um voo entre Moscovo e São Petersburgo, e levou à morte de todas as 10 pessoas a bordo, segundo as autoridades russas.


A alegada morte aconteceu dois meses após o líder do grupo de mercenários ter levado a cabo uma rebelião falhada contra o Kremlin, especificamente o Ministério da Defesa. Após a investida, que durou cerca de 24 horas e terminou com um acordo, Prigozhin passou a residir na Bielorrússia.



As autoridades russas até agora não avançaram quaisquer causas que expliquem a queda do jato privado Embraer Legacy que, segundo as autoridades de aviação civil russas, além de Prigozhin, transportava outros responsáveis do grupo Wagner, incluindo o fundador Dmitri Utkin.



Na quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, enviou condolências às pessoas próximas do líder do Grupo Wagner e dos outros ocupantes do avião, e prometeu um inquérito "até ao fim".



Na sua primeira reação após a queda do jato privado, Putin referiu-se a Prigozhin como um homem "talentoso" e "com um destino complicado, que cometeu erros graves na vida, mas que obteve os resultados que precisava".





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Piloto russo desertou para a Ucrânia (com a ajuda das 'secretas' de Kyiv)


O piloto russo levou o seu helicóptero até à Ucrânia. A restante tripulação - duas pessoas - não estava a par e foi "eliminada" quando tentou fugir.

Piloto russo desertou para a Ucrânia (com a ajuda das 'secretas' de Kyiv)



Um piloto russo desertou para a Ucrânia com a ajuda dos serviços secretos de Kyiv, levando o seu helicóptero MI-8 para o país, confirmou o general Kyrylo Budanov, chefe dos serviços secretos. A confirmação surgiu após uma notícia avançada pela agência de notícias Reuters.


Em declarações à Radio Liberty, numa entrevista que deverá ser transmitida na íntegra ainda esta semana, Budanov explicou como decorreu a operação, que aconteceu sem a restante tripulação estar a par.


"Fomos capazes de encontrar a abordagem correta para o homem", disse, citado pela CNN Internacional.


"Conseguimos criar condições para que toda a sua família saísse [da Rússia] sem ser detetada e, eventualmente, criar as condições para que ele pudesse assumir o controlo deste avião com uma tripulação que não sabia o que estava a acontecer", contou.


Segundo o chefe dos serviços secretos, mais "duas pessoas" estavam com o piloto, sendo "uma tripulação completa de três pessoas no total".


"Quando se aperceberam do local onde tinham aterrado, tentaram fugir. Infelizmente, foram eliminados. Preferíamos [apanhá-los] vivos, mas as coisas são como são", acrescentou.


Atualmente, "o piloto sente-se ótimo" e "está tudo bem". "Ele tem duas opções, mas está inclinado a ficar aqui. Nunca ninguém fez isto antes, mas espero que agora possamos aumentar a escala", afirmou o responsável ucraniano.



À CNN Internacional, o jornalista ucraniano Yuriy Butusov, que tem contactos no Ministério da Defesa, afirmou que o MI-8 tinha voado para uma base ucraniana e "está totalmente intacto e será integrado nas Forças Armadas ucranianas após um exame pormenorizado do seu equipamento".



Na quarta-feira, a Reuters avançou que os serviços secretos militares ucranianos (GUR) tinham "atraído deliberadamente um piloto militar para aterrar o seu helicóptero Mi-8 num aeródromo ucraniano".



"Esta foi uma operação do GUR. O avião deslocou-se de acordo com o plano", disse Andriy Yusov à Reuters.



Já segundo o jornal ucraniano Ukrainska Pravda, também citado pela Reuters, a operação durou mais de seis meses.




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Queda de avião? "Um trabalho brilhante dos assassinos de Putin"


As palavras são do opositor russo Alexei Navalny, sobre a morte do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, e de um dos fundadores do grupo Wagner e ex-oficial das forças especiais russas, Dmitry Utkin.


Queda de avião? Um trabalho brilhante dos assassinos de Putin



O opositor russo Alexei Navalny abordou, esta quinta-feira, sobre a morte do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin e de um dos fundadores do grupo Wagner e ex-oficial das forças especiais russas, Dmitry Utkin.


Num texto na rede social Facebook, Navalny começa por falar sobre a relação do presidente russo, Vladimir Putin, com o líder do Grupo Wagner. "Prigozhin prometeu a Putin que lutaria por ele e pela sua guerra até ao fim", referiu.



"Que ingenuidade supor que Putin pode ser caracterizado por qualquer tipo de decência. Não há nada além de mentir constantemente por qualquer motivo. Mentir, roubar, matar, fugir", apontou.



Referindo-se à queda do avião em que todos os passageiros morreram - e onde Prigozhin alegadamente seguia -, Navalny diz ter-se tratado de "um trabalho brilhante dos assassinos de Putin". "Abater um avião de passageiros na Rússia, ou seja, organizar um verdadeiro ataque terrorista, matando o piloto, a hospedeira de bordo e outras pessoas que não tinham absolutamente nada a ver com o assunto", elaborou.



Recordando as garantias de segurança dadas ao Grupo Wagner pelos presidentes da Rússia e da Bielorrússia após a rebelião, Navalny atirou: "O traidor e cobarde é Putin no seu Kremlin, que inveja a popularidade destes heróis russos [Prigozhin e Utkin] aos olhos do povo e do exército e os odeia por isso. Por isso, ele deu a cruel ordem para matá-los".



"Prigozhin e Utkin transformaram-se em mártires aos olhos de muitos daqueles tipos que gostam de se vestir com um fato de camuflagem, mesmo que esteja fora do sítio", frisou, chamando-os de "lendas".



A história da guerra com a Ucrânia, considera Navalny, também será sobre como Putin "traiu e matou os seus oficiais leais" e quais "os ingredientes usados para criar o prato chamado ‘guerra civil'".



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A longa lista de desaparecimentos misteriosos de opositores do Kremlin


A presumível morte do líder do grupo Wagner numa queda de avião, esta semana, junta-se a uma longa lista de desaparecimentos misteriosos de críticos e opositores do Kremlin.


A longa lista de desaparecimentos misteriosos de opositores do Kremlin



Os casos - que envolvem políticos opositores, espiões traidores e jornalistas de investigação - variam desde os ataques exóticos - envenenamento ao beber chá misturado com polónio ou ao contacto com um agente nervoso mortal - até aos mais mundanos, como ser atingido por um tiro à queima-roupa ou uma queda fatal por uma janela aberta.


Contudo, até agora, não havia qualquer caso de uma morte na queda de um avião, como aquela que terá vitimado o líder do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, numa queda de um avião particular que se despenhou numa viagem entre Moscovo e São Petersburgo.



As tentativas de assassínio de inimigos do Presidente Vladimir Putin têm sido comuns durante o seu quase quarto de século no poder.



As pessoas próximas das vítimas e os poucos sobreviventes culparam as autoridades russas, mas o Kremlin negou sistematicamente qualquer envolvimento.



Também houve relatos de proeminentes empresários russos que morreram em circunstâncias misteriosas, incluindo quedas de janelas, embora às vezes seja difícil determinar se foram assassínios ou suicídios.



Entre os ataques a opositores políticos destaca-se, em agosto de 2020, aquele que visou
Alexei Navalny, que adoeceu durante um voo da Sibéria para Moscovo.



O avião pousou na cidade de Omsk, onde Navalny ficou hospitalizado em coma, tendo sido depois transportado para Berlim, dois dias, depois, para conseguir a sua recuperação.



Os seus apoiantes asseguram que o opositor do Kremlin foi envenenado, mas as autoridades russas negaram.



Laboratórios na Alemanha, França e Suécia confirmaram que Navalny foi envenenado por um agente nervoso da era soviética conhecido como Novichok.



Navalny regressou à Rússia e foi condenado este mês por extremismo e sentenciado a 19 anos de prisão, a sua terceira condenação prisional em dois anos por acusações que diz terem motivação política.



Em 2018,
Pyotr Verzilov, fundador do grupo musical Pussy Riot, adoeceu gravemente e também foi levado de avião para Berlim, onde os médicos disseram que o envenenamento era "altamente plausível".



Verzilov acabou por recuperar, mas no início daquele ano tinha embaraçado o Kremlin ao correr num relvado durante a final do Campeonato do Mundo de futebol em Moscovo para protestar contra a brutalidade policial.



O assassínio de maior destaque de um opositor político nos últimos tempos foi o de
Boris Nemtsov, que fora vice-primeiro-ministro de Boris Ieltsin e que se tornou um duro crítico de Putin.



Numa noite fria de fevereiro de 2015, Nemtsov foi morto a tiro numa ponte adjacente ao Kremlin enquanto caminhava com a namorada.



Cinco homens da região russa da Chechénia foram condenados, e o atirador foi condenado a 20 anos de prisão, mas os apoiantes de Nemtsov garantem que o seu envolvimento foi uma tentativa de tirar a culpa ao Kremlin.



Em 2006, o desertor russo
Alexander Litvinenko - antigo agente do KGB e da agência sucessora na era pós-soviética, o FSB - sentiu-se gravemente doente em Londres depois de beber chá misturado com polónio-210 radioativo, vindo a morrer três semanas mais tarde.



Litvinenko estava a investigar a morte a tiro da jornalista russa Anna Politkovskaya, bem como as alegadas ligações dos serviços de informações russos com o crime organizado.



Antes de morrer, Litvinenko disse aos jornalistas que o FSB ainda operava um laboratório de venenos que datava da era soviética.
Um inquérito britânico concluiu que agentes russos mataram Litvinenko, provavelmente com a aprovação de Putin, mas o Kremlin negou qualquer envolvimento.




Anna Politkovskaya, jornalista do jornal Novaya Gazeta cuja morte Litvinenko estava a investigar, foi baleada e morta no elevador do seu prédio em Moscovo, em 07 de outubro de 2006 - aniversário de Putin.



A repórter conseguiu reconhecimento internacional pelas suas reportagens sobre violações dos direitos humanos na Chechénia.



O assassino, oriundo da Chechénia, foi condenado pela morte e sentenciado a 20 anos de prisão e quatro outros chechenos receberam penas de prisão mais curtas pelo seu envolvimento no assassinato.




Yuri Shchekochikhin, outro repórter da Novaya Gazeta, morreu de uma doença súbita e violenta em 2003.



Shchekochikhin estava a investigar negócios corruptos e o papel dos serviços de segurança russos nos atentados à bomba em prédios de apartamentos em 1999, atribuídos a insurgentes chechenos.



Os seus colegas insistiram que foi envenenado e acusaram as autoridades de dificultar deliberadamente a investigação.





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Dois mortos em ataque russo, Kyiv reconquista aldeia na frente sul


Pelo menos duas pessoas morreram e duas estão desaparecidas na sequência de um ataque com mísseis russos contra uma aldeia de Poltava, no centro da Ucrânia, informou hoje a administração militar local ucraniana, na plataforma Telegram.


Dois mortos em ataque russo, Kyiv reconquista aldeia na frente sul



Além dos dois mortos, duas pessoas foram levadas para o hospital com ferimentos ligeiros sofridos no ataque, que causou graves danos a uma infraestrutura envolvida na produção de óleo alimentar. As equipas de socorro estão a procurar nos escombros os dois desaparecidos.


De acordo com o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andri Yermak, as vítimas eram trabalhadores do turno da noite da fábrica de óleo de uma área parcialmente destruída pelo fogo, causado pela queda de mísseis russos.



Desde o fim, em meados de julho, do chamado acordo sobre os cereais, no qual era prevista a saída de cereais de três portos ucranianos na região de Odessa, a Rússia tem visado sistematicamente as infraestruturas de produção, armazenamento e exportação marítima de produtos agrícolas ucranianos.


A Ucrânia é um dos principais exportadores agrícolas do mundo. O bloqueio do Mar Negro pela Rússia e os ataques ao setor agrícola e portuário da Ucrânia continuam a causar graves perturbações no mercado alimentar internacional.


O vice-ministro da Defesa ucraniano, Ganna Maliar, anunciou esta manhã que o exército ucraniano reconquistou às forças russas a aldeia de Robotyne, na frente sul, onde as forças de Kiev têm estado a conduzir uma difícil ofensiva desde meados de junho.



"Robotyne foi libertada. As nossas forças estão a avançar para sudeste de Robotyne e para sul de Mala Tokmachka", disse Maliar na televisão ucraniana, referindo-se às duas cidades na região de Zaporijjia.


Por outro lado, fontes do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) reivindicaram a autoria de um ataque com 'drones' na madrugada de domingo contra aviões Su-30 e MiG-29 num aeródromo na região russa de Kursk.


Os 16 'drones' lançados pela Ucrânia terão também atingido um sistema de mísseis S-300 e dois sistemas autopropulsionados Pantsir. As fontes afirmam que todos os alvos do ataque foram atingidos.



O ataque terá sido realizado pela contraespionagem do SBU, o serviço de informações internas da Ucrânia.



Nos últimos dias, várias estruturas de segurança de Kiev reivindicaram a responsabilidade por vários ataques a aeródromos, portos e outras bases militares na Federação Russa e na península ucraniana da Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2014, nos quais conseguiram destruir equipamento militar e eliminar soldados russos.




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Zelensky faz discurso emotivo após pilotos morrerem em colisão de caças


Entre as vítimas mortais estava 'Juice', um reconhecido piloto ucraniano. "Era um oficial ucraniano, um daqueles que ajudou bastante a Ucrânia.. Bastante!", afirmou Volodymyr Zelensky.

Zelensky faz discurso emotivo após pilotos morrerem em colisão de caças



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deu, este sábado, as condolências às famílias dos três pilotos que morreram numa colisão durante um treino na Ucrânia. O responsável destacou um destes, Andriy Pilshchykov, um importante piloto mais conhecido por 'Juice'.


"Era um oficial ucraniano, um daqueles que ajudou bastante a Ucrânia.. Bastante!", apontou.


O chefe de Estado ucraniano adiantou ainda, durante o seu discurso diário, que estava a decorrer uma investigação, por forma a perceber o que se passou. "É muito cedo para falar de detalhes. Claro que as circunstâncias serão esclarecidas. A Ucrânia nunca vai esquecer quem defendeu um céu livre", rematou.



Os pilotos de que Zelensky fala morreram na sexta-feira na sequência da colisão de duas aeronaves, explicou a Força Aérea do país em comunicado partilhado no Telegram.



"Durante uma missão de combate, os ocupantes de duas aeronaves de treino L-39 colidiram no ar", explicaram os responsáveis. A colisão aconteceu na região de Zhytomyr, a oeste de Kyiv.



Depois de falar de algumas formalidades, Zelensky falou ainda sobre as emoções. "Não devemos permitir que as nossas emoções nos controlem. Especialmente entre nós, sociedade, entre ucranianos. Por favor, tomem conta uns dos outros. E tenho tempo para agradecer a todos aqueles que ajudam a defesa, a todas aqueles que ajudam a Ucrânia. Estamos a defender o nosso país, a avançar de uma forma absolutamente racional e a trazer a nossa vitória - a vitória da Ucrânia - mais perto", rematou.




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Morte de Prigozhin confirmada por investigadores russos


O Comité de Investigação da Rússia confirma a lista de 10 pessoas nomeadas pelo Conselho de Aviação russo que estavam a bordo do jato acidentado.


Morte de Prigozhin confirmada por investigadores russos



A morte do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, foi confirmada após exames genéticos, avançou este domingo o Comité de Investigação da Rússia.


"Como parte da investigação criminal da queda do avião na região de Tver, foram concluídos exames genéticos moleculares. De acordo com os resultados, foram apuradas as identidades de todos os 10 mortos, que correspondem à lista constante da ficha de voo", refere um comunicado citado pela Sky News.


As autoridades russas revelaram ainda a lista das 10 pessoas confirmadas como mortas na sequência da queda do avião, entre os quais está o nome do chefe do Grupo Wagner.


Sergei Propustin, Evgeny Makaryan, Aleksandr Totmin, Valeriy Chekalov, Dmitry Utkin, Nikolai Matuseev, comandante Aleksei Levshin, o copiloto Rustam Karimov e a comissária de bordo Kristina Raspopova são as restantes vítimas mortais.


Contudo, os investigadores não se pronunciaram sobre eventuais causas da queda do avião.


De recordar que o jato particular que transportava Prigozhin e a sua guarda caiu no final da tarde de quarta-feira na região de Tver, a noroeste de Moscovo, levantando imediatamente suspeitas de um assassinato orquestrado pelo poder russo.


Em Washington, Paris, Berlim ou Kyiv, altos funcionários deram a entender que as suas suspeitas recaíam diretamente sobre o Kremlin.


Por seu lado, o Kremlin negou ter ordenado o assassinato de Prigozhin, qualificando estas insinuações como "especulação".


O presidente russo, Vladimir Putin, enviou na quinta-feira uma mensagem de condolências à família de Prigozhin, em que afirmou que o antigo aliado era "um homem talentoso que cometeu alguns erros".


Prigozhin, 62 anos, antigo cozinheiro e aliado de Putin, revoltou-se no final de junho contra o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, e as chefias militares, que acusou de não lhe fornecerem armas suficientes e de atacarem os efetivos do Grupo Wagner.


Durante a breve rebelião, Prigozhin ocupou o comando militar russo na cidade de Rostov-on-Don, sudoeste da Rússia, e mandou avançar uma coluna de mercenários para Moscovo.


A coluna voltou para trás quando estava a 200 quilómetros da capital russa após um acordo alegadamente mediado pela Bielorrússia.


Pelo caminho, os mercenários envolveram-se em confrontos com as forças de segurança, abatendo meia dúzia de helicópteros, de que resultou a morte de cerca de duas dezenas de elementos das forças de Moscovo.





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Aberta investigação à colisão de caças que matou três pilotos na Ucrânia


Os três pilotos foram identificados como o capitão Andrew Pilshikov, o major Vyacheslav Minka e o major Sergey Prokazin.



Aberta investigação à colisão de caças que matou três pilotos na Ucrânia



O porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, Yuri Ihnat, revelou na manhã deste domingo que foi iniciada uma investigação para apurar as causas do incidente que tirou a vida a três pilotos ucranianos, não avançando detalhes sobre o tempo das diligências ou quando as conclusões serão divulgadas.


Duas aeronaves militares de treino L-39 colidiram na sexta-feira durante uma missão de combate na região oeste de Zhytomyr, na Ucrânia, tendo morrido três pilotos que já foram identificados pela Brigada de Aviação Tática Vasylkiv.



O presidente Volodymyr Zelensky revelou no sábado, no seu discurso habitual noturno, que uma das vítimas mortais era o capitão Andrew Pilshikov, conhecido como 'Juice'.


Também os seus dois colegas - o major Vyacheslav Minka e o major Sergey Prokazin - perderam a vida no acidente.


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Zelensky faz discurso emotivo após pilotos morrerem em colisão de caças



Entre as vítimas mortais estava 'Juice', um reconhecido piloto ucraniano. "Era um oficial ucraniano, um daqueles que ajudou bastante a Ucrânia.. Bastante!", afirmou Volodymyr Zelensky.



Segundo a brigada, Pilshikov era natural de Kharkiv e tinha oito anos de experiência de voo. "Ele recebeu vários prémios estaduais e departamentais. Foi corajoso, íntegro, intransigente, sempre defendeu a sua própria opinião até ao fim e falou ativamente nos meios de comunicação ocidental, em particular sobre a questão de fornecer aeronaves F-16 modernas à Ucrânia", referiu a nota.


A tragic loss. On August 25th, two L-39 military jets collided over the Zhytomyr region. Three pilots of the Ukrainian Air Force lost their lives. One of them was Major Andrii Pilshchykov, a 2nd Class pilot and a recipient of the Order of Courage, 3rd Class, known by the callsign… pic.twitter.com/Oa8cHUX1D8
— Defense of Ukraine (@DefenceU) August 26, 2023

O major Minka morava em Kyiv e era um "piloto de brigada experiente e tecnicamente treinado", tendo passado parte significativa do seu serviço como instrutor.


Por sua vez, o major Prokazin vivia na região de Poltava e tinha mais de 24 anos de experiência de voo, o que o levou a ser promovido de piloto a subcomandante da brigada.



The Armed Forces of #Ukraine published the names of the pilots who died as a result of the plane crash in the #Zhytomyr region

These are Major Vyacheslav Minka, Major Serhiy Prokazin and Captain Andriy Pilshchikov. https://t.co/4lOeuazjht pic.twitter.com/4wlorVvmqN
— NEXTA (@nexta_tv) August 27, 2023

Por fim, o comunicado da Brigada de Aviação Tática Vasylkiv prestou ainda condolências às famílias dos pilotos, declarando que "heróis nunca morrem".


"Expressamos as nossas sinceras condolências às famílias das vítimas. A memória brilhante dos defensores dos céus da Ucrânia permanecerá para sempre nos corações dos seus entes queridos, irmãos de armas e do agradecido povo ucraniano. Heróis nunca morrem", concluiu a nota.




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"Avião desmoronar-se-á no ar". Vídeo antigo de Prigozhin dá azo a teorias


O líder do Grupo Wagner afirmou, em abril, que a Rússia "está à beira do desastre" e que se as "engrenagens não forem ajustadas, então o avião desmoronar-se-á no ar".


Avião desmoronar-se-á no ar. Vídeo antigo de Prigozhin dá azo a teorias



Um vídeo antigo de uma entrevista ao líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, deu origem a novas teorias acerca da sua morte, uma vez que pode ouvir-se o empresário russo a dizer que preferia ser morto a mentir ao país e a falar sobre um avião que se "desmorona" no ar.


Em causa está o excerto de uma entrevista publicada a 29 de abril, com o blogger militar russo Semyon Pegov, na qual Prigozhin afirmava que a Rússia estava à beira do abismo porque a Defesa estava a expulsar aqueles que dizem a verdade e se recusam a dar graxa.



"Hoje, chegámos ao ponto de ebulição", disse o russo, no vídeo que foi publicado na plataforma Telegram do Grupo Wagner. "Porque é que estou a falar tão honestamente? Porque tenho o direito, perante as pessoas que vão continuar a viver neste país. Eles agora estão a ser esmagados."


"É melhor matarem-me, mas não vou mentir. Tenho de dizer honestamente que a Rússia está à beira do desastre. E se estas engrenagens não forem ajustadas hoje, então o avião desmoronar-se-á no ar", acrescentou.


De acordo com a agência de notícias Reuters, o vídeo divulgado pelo Grupo Wagner conta já com centenas de respostas. "Ele sabia", afirmou um utilizador.



Há também utilizadores que acreditam que Prigozhin está vivo e "rapidamente saltará de uma caixa de rapé e fará os demónios cagarem-se" ou então está com Sergei Surovikin, o antigo chefe das Forças Aeroespaciais que desapareceu após a rebelião falhada do Grupo Wagner, na Jamaica a "beber uma 'piña colada' e a fumar um charro".



Yevgeny Prigozhin, de 62 anos, estaria na lista de passageiros de um avião do Grupo Wagner que caiu na quarta-feira, durante um voo entre Moscovo e São Petersburgo, e levou à morte de todas as 10 pessoas a bordo.



As autoridades russas até agora não avançaram quaisquer causas que expliquem a queda do jato privado Embraer Legacy que, segundo as autoridades de aviação civil russas, além de Prigozhin, transportava outros responsáveis do Grupo Wagner, incluindo o fundador Dmitri Utkin.



Após dias de especulação, o Comité de Investigação Russo revelou, no domingo, que a morte de Prigozhin foi confirmada por exames genéticos.




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Funeral de Prigozhin deverá acontecer ainda hoje


Peskov disse aos jornalistas, citado pela Reuters, que o Kremlin não sabia dos preparativos para o funeral, acrescentando que é um assunto de família.



Funeral de Prigozhin deverá acontecer ainda hoje



Os meios de comunicação russos indicam que o funeral de Yevgeny Prigozhin poderá acontecer ainda esta terça-feira na sua cidade natal, São Petersburgo.


O jornal Fontanka revelam que o homem de 62 anos provavelmente será sepultado no Cemitério Serafimovskoe – onde forças policias foram vistas esta manhã.



Fortes cordões policiais cercaram o cemitério, onde os pais de Putin também estão sepultados, avança a Sky News.



Contudo, um aumento da presença policial também foi relatado em alguns outros cemitérios da cidade.



Os principais tenentes de Prigozhin, que também morreram no acidente da última quarta-feira, também deverão ser enterrados em São Petersburgo.



Putin não comparecerá



O presidente russo, Vladimir Putin, não tem planos para comparecer no funeral do líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, esta terça-feira.


Peskov disse aos jornalistas, citado pela Reuters, que o Kremlin não sabia dos preparativos para o funeral, acrescentando que é um assunto de família.





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Kyiv confirma recuperação de corpos de 84 militares mortos em combate


As autoridades ucranianas confirmaram hoje a recuperação dos corpos de 84 militares nacionais mortos em combate com o exército russo nos territórios ocupados pela invasão russa da Ucrânia.



Kyiv confirma recuperação de corpos de 84 militares mortos em combate



A entrega dos corpos aos familiares ocorreu com a ajuda do Ministério da Reintegração e do Comissariado para as Pessoas Desaparecidas, indicou o porta-voz desta entidade, Oleg Kotenko, numa mensagem divulgada na plataforma digital Telegram.



Nesta operação participaram também o Serviço de Segurança da Ucrânia, o Serviço Central de Segurança das Forças Armadas do país e outras agências e departamentos do Governo ucraniano.



As autoridades indicaram que o processo de repatriamento de militares ucranianos mortos prossegue nos termos da Convenção de Genebra e confirmaram que, a 22 de agosto, a Rússia repatriou outros 12 soldados ucranianos considerados prisioneiros de guerra.



A Rússia lançou a 24 de fevereiro de 2022 uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, de acordo com dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e fez nos últimos 18 meses um elevado número de vítimas não só militares como também civis, impossíveis de contabilizar enquanto o conflito decorrer.


A invasão -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.





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Dois jornalistas condenados na Rússia a 11 anos de prisão à revelia


Um tribunal de Moscovo condenou hoje dois jornalistas russos a 11 anos de prisão à revelia por terem difundido "informações falsas" sobre o exército, anunciou o Ministério Público (MP) da Federação Russa.

Dois jornalistas condenados na Rússia a 11 anos de prisão à revelia



Ruslan Leviev e Michael Nacke cometeram o crime de que foram acusados num vídeo que publicaram na plataforma YouTube em março de 2022, logo após a invasão russa da Ucrânia, disse o MP, citado pela agência francesa AFP.


Os dois arguidos são alvo de um mandado de captura das autoridades russas desde maio de 2022 e vivem no estrangeiro.



Muitos críticos da ofensiva russa na Ucrânia e do regime do Presidente Vladimir Putin exilaram-se para escapar à repressão no país.



Ruslan Leviev é o fundador do grupo de investigação Conflict Intelligence Team (CIT), conhecido pelas investigações sobre as atividades do exército russo em todo o mundo.


Michael Nacke, jornalista e comentador, dirige atualmente um canal no YouTube fora da Rússia com mais de um milhão de subscritores.



No início de agosto, o CIT, que se notabilizou em 2014 pela publicação de investigações sobre o envolvimento das forças russas na Ucrânia, foi declarado indesejável pelas autoridades de Moscovo.


Após a ofensiva contra a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia introduziu uma série de medidas penais para punir os críticos do regime.


É proibido utilizar os termos "guerra" ou "invasão" em relação à ofensiva, designada oficialmente como uma "operação militar especial", ou acusar o exército de crimes de guerra, entre outras medidas.



Em consequência, diversos 'media' independentes foram obrigados a suspender a atividade ou a deixar o país, e muitos opositores optaram pelo exílio ou foram detidos e condenados.



Um dos casos recentes mais notórios é o do historiador, jornalista e político Vladimir Kara-Murza, que foi condenado a 25 anos de prisão por traição em abril, na sequência de discursos contra a guerra.



Kara-Murza, 41 anos, é considerado pela Amnistia Internacional como um preso de consciência e era próximo do opositor Boris Nemtsov, assassinado a tiro em 2015, perto do Kremlin, sede do poder em Moscovo.



No início de agosto, o principal rosto da oposição a Putin, Alexei Navalny, sobrevivente de uma tentativa de envenenamento como Kara-Murza, foi condenado a mais 19 anos de prisão, por extremismo.



Navalny, 47 anos, já estava a cumprir uma pena de 11 anos de prisão por alegadas fraudes.


Putin, no poder desde 2000, acusa os críticos internos de serem uma "quinta coluna" ao serviço dos interesses ocidentais.


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Rússia terá sido alvo de ataque com 'drones' contra aeroporto no noroeste


Um ataque com 'drones' teve como alvo o aeroporto de Pskov, no noroeste da Rússia, divulgou esta terça-feira à noite o governador regional, enquanto a agências de notícias estatal anunciou a destruição de quatro aviões de carga pesada.



Rússia terá sido alvo de ataque com 'drones' contra aeroporto no noroeste



"O Ministério da Defesa está a repelir um ataque de 'drones' no aeroporto de Pskov", sublinhou Verdenikov, através da rede social Telegram.


A mensagem do governador daquela região é acompanhada por um vídeo onde é possível ver um grande incêndio e ouvir explosões e o som de sirenes.


"De acordo com as informações iniciais, não há vítimas. A extensão da destruição está a ser esclarecida", acrescentou, indicando que esteve pessoalmente no local desde o início do incidente.


A agência de notícias oficial russa TASS, que citou os serviços de socorro, referiu que quatro aviões de carga pesada Il-76 foram danificados.


O espaço aéreo do Aeroporto Internacional de Vnukovo, a sudoeste de Moscovo, também foi encerrado ao tráfego, acrescentou a TASS, citando "serviços de aviação".


Os ataques de 'drones' contra o território russo e a península da Crimeia anexada por Moscovo em 2014 tornaram-se quase diários nas últimas semanas, visando em particular a capital russa, tendo como pano de fundo uma contraofensiva de Kyiv que começou no início de Junho.


A região de Pskov já tinha sido atacada por 'drones' no final de maio.


Esta segunda-feira, a Rússia afirmou ter frustrado ataques noturnos de 'drones' nas regiões de Moscovo e Bryansk (oeste).



O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou no final de julho que a guerra esteja "a chegar ao território russo".



No âmbito da contraofensiva, as tropas ucranianas reclamaram esta terça-feira mais avanços na frente sul do país nas linhas de defesa russas perto de Robotyne, incluindo uma cuja libertação foi declarada na segunda-feira, segundo um porta-voz do Exército de Kyiv.



O Ministério da Defesa russo afirmou no seu relatório diário que tinha repelido dois ataques ucranianos perto de Verbove e outros em diferentes setores da frente sul, sem mencionar especificamente a situação em Robotyne.



O Exército ucraniano tem liderado uma contraofensiva contra a invasão russa no leste e no sul desde junho, mas tem sido contida pelas fortes linhas de defesa das forças de Moscovo -- que passaram o inverno e a primavera a fortificar as suas posições, com trincheiras, armadilhas antitanque e campos minados em centenas de quilómetros - e os avanços são lentos.



No entanto, segundo analistas, a captura de Robotyne poderia permitir um avanço de relevo do Exército ucraniano nos seus objetivos no sul do país, em direção ao mar de Azov.




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Dois mortos após ataque russo com mísseis em Kyiv


Duas pessoas morreram, em Kyiv, num ataque russo com mísseis, disseram hoje as autoridades civis e militares da capital ucraniana.


Dois mortos após ataque russo com mísseis em Kyiv



"Infelizmente, segundo as primeiras informações, duas pessoas morreram na sequência da queda de destroços no bairro de Shevchenkivskyi, em Kyiv (...). Uma outra pessoa ficou ferida", declarou o chefe da administração militar local, Sergei Popko, na plataforma de mensagens Telegram.


"Num edifício não residencial, (...) dois homens foram encontrados mortos", escreveu o presidente da câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, na mesma plataforma, acrescentando que duas pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas.



As autoridades militares sublinharam que Kyiv sofreu hoje o maior ataque "desde a primavera".



"Ataque aéreo noturno. Kyiv não assistia a um ataque tão forte desde a primavera. O inimigo lançou um ataque maciço (...), usando drones e mísseis", indicou Sergei Popko, dando conta que, "no total, mais de 20 alvos inimigos foram destruídos" pela defesa aérea ucraniana.



As autoridades civis e militares tinham anteriormente informado que destroços tinham caído nos bairros de Shevchenkivskyi e Darnytskyi, provocando incêndios.



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Putin ordenou retirada de iate de porto da Alemanha dias antes da invasão


Após a invasão, Estados Unidos, Reino Unido e a União Europeia impuseram sanções aos ativos detidos pelos russos no estrangeiro.


Putin ordenou retirada de iate de porto da Alemanha dias antes da invasão



O presidente russo, Vladimir Putin, terá deslocado o seu superiate - no valor de 100 milhões de dólares - de um estaleiro na Alemanha, semanas antes de ter ordenado a invasão da Ucrânia.


Os dados são de uma organização russa anticorrupção criada pelo líder da oposição Alexei Navalny, que se encontra na prisão, refere o The Guardian.


Segundo estes, existem e-mails que provam que o presidente russo ordenou a transferência urgente do superiate de 82 metros, chamado 'Graceful', de um estaleiro em Hamburgo até 1 de fevereiro de 2022, onde estava a ser submetido a uma remodelação.
Quinze dias depois, a 22 de fevereiro, deu-se início à invasão russa da Ucrânia.


Após o início da invasão, recorde-se, os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia impuseram sanções aos ativos detidos pelos russos no estrangeiro e dezenas de superiates, propriedade de oligarcas, foram apreendidos em todo o mundo.


O Gabinete de Controlo de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Governo dos EUA inclui o Graceful na lista de "bens bloqueados nos quais o presidente Vladimir Putin tem interesse".




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Ataques simultâneos com 'drones' russos e ucranianos durante noite


A Ucrânia destruiu 28 mísseis e 15 aparelhos aéreos não tripulados ('drones') russos durante as últimas horas, enquanto a Rússia afirma ter derrubado "'drones' ucranianos" em seis regiões do país, incluindo Moscovo.


Ataques simultâneos com 'drones' russos e ucranianos durante noite



O Ministério da Defesa da Rússia informou que durante "toda a noite" as defesas antiaéreas "frustraram as tentativas do regime de Kyiv que tentou levar a cabo um ataque terrorista com aparelhos não tripuladas contra objetivos na Federação Russa."


De acordo com o mesmo comunicado, os sistemas antiaéreos destruíram entre a noite de terça-feira e a madrugada de hoje três 'drones' na região de Briansk, na fronteira com a Ucrânia.



Outro ataques com 'drones' atribuídos à Ucrânia atingira as províncias de Oriol, Kaluga, Riazán sendo que um dos aparelhos foi derrubado na região de Moscovo.


Segundo o Ministério da Defesa da Rússia foram destruídos um total de oito 'drones'.



Os ataques não fizeram feridos nem provocaram danos materiais na Rússia, segundo a versão oficial.



Por outro lado, a Força Aérea ucraniana afirmou ter abatido 28 mísseis e 15 'drones' na madrugada de hoje, durante "um ataque das forças russas" contra a capital Kyiv e outras regiões da Ucrânia.



"Vinte e oito mísseis de cruzeiro e 15 'drones' de ataque foram destruídos", disse a Força Aérea, acrescentando que um total de 44 projéteis foram lançados pelas forças russas nas últimas horas.



Até ao momento não foram apuradas informações sobre eventuais vítimas ou danos materiais do último ataque russo contra o território ucraniano.



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"Para quem gosta de especular, estou bem". O último vídeo de Prigozhin


De acordo com o site de jornalismo de investigação Bellingcat, o mercenário aparentava estar vestido com a mesma roupa com que surgiu num vídeo publicado a 21 de agosto.



Para quem gosta de especular, estou bem. O último vídeo de Prigozhin



Cerca de uma semana depois da morte do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, na sequência da queda do jato privado onde seguia com outros nove tripulantes, perto de Moscovo, na Rússia, eis que surgem aquelas que poderão ser as últimas imagens do mercenário.


No vídeo, divulgado pelo canal Grey Zone, associado ao Grupo Wagner, Prigozhin dirigiu-se àqueles que "gostam de especular", tendo assegurando que estava "tudo bem".



"Para todos os que estão a discutir se estou vivo ou não e como estou. É o fim de semana da segunda quinzena de agosto de 2023. Estou em África. Por isso, para quem gosta de especular sobre a minha eliminação, a minha vida privada, o meu trabalho, ou qualquer outra coisa: está tudo bem", garantiu.



De acordo com o site de jornalismo de investigação Bellingcat, o mercenário aparentava estar vestido com a mesma roupa com que surgiu num vídeo publicado a 21 de agosto, o primeiro desde a rebelião falhada contra a Rússia, em junho.


Sublinhe-se que a morte repentina do oligarca russo que liderava aquele grupo de mercenários desencadeou uma enorme onda de especulação, embora o Kremlin tenha garantido que não teve nada que ver com a queda do avião, que ocorreu a 23 de agosto.



O presidente russo, Vladimir Putin, expressou publicamente as suas condolências, tendo, contudo, ressalvado que o seu antigo aliado cometera "grandes erros na vida", numa referência velada à revolta protagonizada pelo líder do Grupo Wagner.





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Voluntário britânico de 22 anos morre em combate na Ucrânia


Governo confirmou informação inicialmente avançada pela família. "Sam, deste a tua vida por pessoas que nunca conheceste e agiste com coragem".


Voluntário britânico de 22 anos morre em combate na Ucrânia



Um jovem britânico, de 22 anos, morreu a combater na Ucrânia. A informação foi já confirmada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido.


A informação sobre a morte de Samuel Newey começou por ser avançada pela família, nas redes sociais. O jovem voluntário morreu "em combate" no leste do país.


"Não consigo expressar em palavras o quanto me sinto destruído", escreveu Daniel, irmão de Samuel Newey, na rede social Facebook, segundo cita a imprensa britânica.


"Também não consigo enfatizar o quanto orgulhoso estou do meu irmão mais novo", concretizou.


"Sam, deste a tua vida por pessoas que nunca conheceste e agiste com coragem, moralidade e honra. Não és apenas o meu irmão mais novo, mas também um homem excecional, um bom soldado e uma das pessoas mais corajosas que já tive o privilégio de conhecer. Muito obrigado por fazeres parte da minha vida nestes 22 anos. Amo-te sempre, irmão", completou.



O Mail Online escreve que Samuel decidiu ir para a Ucrânia no ano passado, depois de estudar Psicologia pela Universidade de Birmingham.



A imprensa britânica refere que a morte foi confirmada por um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que adiantou que está a ser prestado "apoio à família".





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