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Finlândia acusa neonazi russo de crimes de guerra na Ucrânia em 2014
Um cidadão russo detido na Finlândia foi acusado de uma série de crimes de guerra na Ucrânia em 2014, anunciou hoje o Ministério Público finlandês.
Vojislav Torden, líder do grupo paramilitar neonazi Rusich Group, foi detido pela polícia finlandesa no aeroporto de Helsínquia em julho de 2023.
Segundo os meios de comunicação social finlandeses, o russo de 37 anos é suspeito de ter participado no assassinato de 22 soldados ucranianos na região separatista pró-russa de Lugansk, no leste da Ucrânia, no outono de 2014.
É também suspeito de ter "ferido gravemente" outros quatro soldados ucranianos.
"O procurador-geral adjunto acusou [Torden] perante o tribunal de Helsínquia por cinco alegados crimes de guerra", disse o gabinete do procurador num comunicado citado pela agência francesa AFP.
As outras acusações referem-se, em particular, aos métodos utilizados, como a mutilação de soldados ucranianos, afirmou o Ministério Público.
Anteriormente conhecido como Yan Petrovsky, o suspeito negou qualquer envolvimento nos crimes de que foi acusado.
O Supremo Tribunal da Finlândia já se pronunciou contra a extradição de Torden para a Ucrânia, invocando o risco de ser sujeito a condições de detenção desumanas.
A Finlândia aplica o princípio da jurisdição universal para este tipo de crimes, o que significa que pode julgar certos crimes graves independentemente do local onde foram cometidos.
Condenado na Rússia a 16 anos de prisão por planear incendiar gabinete
Um estudante russo foi condenado a 16 anos de prisão por um tribunal militar por ter planeado incendiar um gabinete de recrutamento do Exército em Moscovo, em nome dos ucranianos, informaram hoje as agências noticiosas russas.
Ibrahim Orudjev foi detido a 10 de novembro de 2023 quando fotografava o edifício, o que o tribunal considerou ser fazer "um reconhecimento do local, com a intenção de o incendiar posteriormente".
Condenado por "terrorismo", o estudante declarou-se inocente, explicando que só tinha tirado fotografias para ficar a saber o horário de funcionamento do gabinete e ir alistar-se.
Segundo a acusação, que o descreveu como um "apoiante" de organizações nacionalistas ucranianas, foram encontrados em sua casa, numa busca, "livros e apontamentos sobre o fabrico de explosivos", além de "fotografias da entrada do gabinete de recrutamento no seu telefone".
Desde o início da guerra russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, multiplicaram-se os processos por "espionagem", "traição", "terrorismo" e "sabotagem", tanto na Rússia como nos territórios ucranianos anexados por Moscovo.
A maioria destes julgamentos decorre à porta fechada e há pouca informação disponível.