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Há guerra na Ucrania

kok@s

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Negociações com Putin? "Temos boas conversas que vão a lado nenhum"




O presidente dos Estados Unidos confirmou ter cancelado a reunião com o seu homólogo russo, na Hungria. Pouco antes disto, a administração Trump tinha anunciado novas sanções contra duas das maiores empresas petrolíferas da Rússia.



Negociações com Putin? Temos boas conversas que vão a lado nenhum







O presidente dos Estados Unidos afirmou, esta quarta-feira, que as suas conversas com o presidente russo nunca resultam num acordo para terminar com a guerra na Ucrânia.



"A única coisa que eu posso dizer é que cada vez que eu falo com Vladimir [Putin], tenho boas conversas, e elas vão a lado nenhum", disse em conferência de imprensa, durante uma visita do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, à Casa Branca.


"Eu diria que está na altura de celebrar um acordo. Muitas pessoas estão a morrer", acrescentou, confirmando que a reunião prevista com Putin na Hungria foi, afinal, cancelada.


"Não fazia sentido para mim", explicou Trump. "Não senti que fossemos chegar onde precisávamos de chegar, por isso, cancelei-a [a reunião]. Mas vamos tê-la no futuro", disse ainda.



Recorde-se que, na segunda-feira, o presidente norte-americano já tinha dito aos jornalistas que não ia realizar uma "reunião inútil" com Putin.


"Não, não, não quero uma reunião inútil. Não quero perder tempo, por isso veremos o que acontece", afirmou, na altura, Donald Trump.



Putin?


Putin? "Não, não, não quero uma reunião inútil. Não quero perder tempo"



O Presidente norte-americano, Donald Trump, rejeitou hoje realizar uma "reunião inútil" com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, após o adiamento por tempo indeterminado da anunciada cimeira entre ambos em Budapeste sobre o conflito na Ucrânia.




Pouco antes da conferência de imprensa com Mark Rutte, a administração Trump anunciou novas sanções contra dois grandes grupos petrolíferos russos (Rosneft e Lukoil).



Em comunicado, a Casa Branca considerou que a medida era uma resposta apropriada tendo em conta a "recusa de Putin em parar esta guerra insensata", referindo-se ao conflito com a Ucrânia.



A sanções vão aumentar a pressão no setor energético russo e "degradar a capacidade do Kremlin de conseguir financiamento para a sua máquina de guerra e apoiar a sua economia enfraquecida", disse ainda a mesma nota.



Questionado sobre as novas sanções, Donald Trump afirmou que se tratavam de "sanções massivas" e que "certamente vão ter impacto".



"Esperemos que isto pressione [Putin]. Esperemos que ele se torne razoável e esperemos que [Volodymyr] Zelensky também seja razoável", disse o presidente norte-americano. "São precisos dois para dançar o tango, como se costuma dizer", acrescentou.



Mais tarde, na mesma conversa com jornalistas, o secretário-geral da NATO foi também questionado sobre um possível plano de paz para a Ucrânia, e se planeava apresentá-lo a Trump.



Mark Rutte respondeu que "não há nenhum plano de paz em cima da mesa".


"Se há um plano de paz, é aquele que o presidente [dos EUA] disse na passada sexta-feira ou domingo e que é: 'Parem onde estão, parem de lutar'", afirmou.



Um plano com o qual o próprio presidente ucraniano concordou, dizendo que é "um bom compromisso".



"Mas não tenho a certeza de que Putin o aceite e disse-o ao presidente Trump", acrescentou Volodymir Zelensky.



A guerra na Ucrânia teve início em 2022, há já três anos, após uma invasão terrestre das forças russas ao território ucraniano. Apesar dos diversos esforços de paz, tanto pelos Estados Unidos como pelas entidades europeias, ainda não foi possível travar o conflito.


nm
 

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"EUA são nossos adversários". Trump "entrou na guerra contra a Rússia"




O ex-presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou que Trump, "o falador 'pacificador'" dos Estados Unidos, "entrou em pleno na guerra contra a Rússia" e descreveu os Estados Unidos como "adversários".



EUA são nossos adversários. Trump entrou na guerra contra a Rússia





O ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev, comentou, esta quinta-feira, o cancelamento da cimeira entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, que deveria ocorrer em Budapeste, na Hungria.



Numa publicação, na plataforma Telegram, Medvedev lembrou o facto de Trump ter cancelado a cimeira sobre o conflito na Ucrânia e anunciado novas sanções contra a Rússia e questionou se "haverá novas armas", além dos "famosos Tomahawks".



"Se algum dos inúmeros comentadores ainda tinha ilusões, aqui está. Os EUA são nossos adversários, e o seu falador 'pacificador' entrou agora em pleno na guerra contra a Rússia", escreveu, referindo-se a Donald Trump.


Medvedev defendeu que "agora este é o conflito" de Trump e não da "demência" do seu antecessor, Joe Biden, e afirmou que "as decisões tomadas são um ato de guerra contra a Rússia".



"E agora Trump solidarizou-se totalmente com a louca da Europa", atirou.



Trump anunciou encontro com Putin em Budapeste. Dias depois, rejeitou "reunião inútil"



Recorde-se que Donald Trump anunciou, na semana passada, que tinha acordado com o seu homólogo russo um encontro em Budapeste, na Hungria. O objetivo seria, segundo o republicano, "pôr fim à guerra ‘inglória’ entre a Rússia e a Ucrânia".


No mesmo dia, Trump estimou que o encontro poderia ocorrer "dentro de duas semanas", mas, na terça-feira, um responsável da Casa Branca afirmou que a cimeira não deverá ocorrer "num futuro próximo".



Segundo o responsável, a decisão foi tomada na sequência de um telefonema, na segunda-feira, entre Marco Rubio e Serguei Lavrov, para debater os contornos da cimeira entre os líderes norte-americano e russo sobre o fim do conflito na Ucrânia.



Também o próprio Trump rejeitou realizar uma "reunião inútil" com o seu homólogo russo, após o adiamento por tempo indeterminado da cimeira.


Já o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que não era urgente o encontro entre Putin e Trump, sublinhando que "é necessária uma preparação, uma preparação séria".



Administração Trump prepara-se para aumentar sanções à Rússia



Na quarta-feira, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, adiantou que a administração de Donald Trump anunciará publicamente um "aumento substancial" das sanções à Rússia.



"Vamos anunciar depois do fecho desta tarde ou no início de amanhã um aumento substancial das sanções à Rússia", declarou o responsável da administração Trump aos meios de comunicação social em frente à Casa Branca.



Segundo o secretário do Tesouro norte-americano Putin não foi "nem honesto nem franco" com Trump.


"O presidente Putin não foi nem franco, nem honesto à mesa das negociações, como esperávamos", declarou Bessent numa entrevista à cadeia Fox Business, assegurando que o presidente americano estava "desapontado com o estado atual das negociações" sobre a guerra na Ucrânia.



Desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, Washington sancionou mais de 6.000 pessoas e entidades ligadas à máquina bélica russa, ações que tem vindo a ampliar e a endurecer como resposta aos novos ataques russos e à escalada no conflito.



Washington tem coordenado estas medidas com a União Europeia, Reino Unido e outros países aliados.



Como parte da guerra comercial que trava contra os seus parceiros comerciais, Trump impôs tarifas de até 50% aos produtos oriundos da Índia como medida de retaliação pela compra de petróleo russo por parte daquele país e ameaçou em julho passado colocar taxas adicionais sobre as elevadas que já incidem sobre Moscovo se a nação russa não trabalhar em prol de um cessar-fogo duradouro com Kyiv.



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Rússia abateu 139 drones do maior ataque ucraniano em duas semanas




As defesas aéreas russas abateram 139 drones na noite passada sobre 10 regiões do país e a península anexada da Crimeia, no maior ataque ucraniano das últimas duas semanas, afirmou hoje o Ministério da Defesa russo.



Rússia abateu 139 drones do maior ataque ucraniano em duas semanas





De acordo com os militares, 113 aeronaves foram abatidas na quarta-feira à noite e intercetadas e destruídas sobre as regiões de Belgorod (56), Bryansk (22), Voronezh (21), Rostov (13) e Kursk (1), todas na fronteira com a Ucrânia.



O comando militar acrescentou que outros quatro drones foram abatidos sobre a Península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.



As outras aeronaves não tripuladas (drones) foram destruídas sobre as regiões de Ryazan (14), Tambov (2), Volgogrado (2), Oryol (2) e Kaluga (29), que não fazem fronteira com a Ucrânia.


Devido ao ataque de drones ucranianos na noite passada, o maior desde o dia 07, quando a Rússia abateu 200 aeronaves não tripuladas, os aeroportos de sete cidades russas suspenderam temporariamente as suas operações.


A Ucrânia tem intensificado, desde agosto, os seus ataques aéreos contra as infraestruturas de petróleo e gás russas com o objetivo de prejudicar a sua capacidade de fornecimento de combustível e as suas receitas de exportação.


A guerra na Ucrânia está hoje em debate em Bruxelas, com os líderes da União Europeia a discutirem a intensificação do apoio a Kyiv e da pressão sobre Moscovo.


À chegada à cimeira, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, prometeu hoje ao Presidente ucraniano uma "decisão política" europeia para apoiar o financiamento da Ucrânia nos próximos dois anos.



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