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Guerra Hamas-Israel

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Hamas pronto para tréguas se Israel cessar-fogo


O Hamas declarou-se pronto a cessar as hostilidades em Gaza se Israel se comprometer com um cessar-fogo, disse hoje um responsável do movimento islamita palestiniano, em guerra com o exército israelita há mais de um ano.


Hamas pronto para tréguas se Israel cessar-fogo







O Hamas "mostrou-se disposto a cessar as hostilidades, mas Israel deve comprometer-se com um cessar-fogo e a uma retirada da Faixa de Gaza, [a permitir] o regresso das pessoas deslocadas e [aceitar] um acordo sério para uma troca" de reféns israelitas detidos em Gaza por prisioneiros palestinianos, além de "autorizar a entrada de ajuda humanitária" em Gaza, disse o responsável, citado pela agência France-Presse (AFP).



Uma delegação do Hamas discutiu no Cairo "ideias e propostas" para a retomada das negociações com vista a um cessar-fogo, acrescentou.



Israel confirmou que enviará este fim de semana o líder dos serviços secretos, Mossad, David Barnea, a Doha para retomar as negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação de reféns.



Além de Barnea, as conversações incluirão o novo chefe dos serviços secretos egípcios, Hassan Mahmoud Rashad, possivelmente o responsável dos serviços secretos norte-americanos da CIA, William Burns, e o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani, o interlocutor do grupo islamita palestiniano, uma vez que o Hamas não está diretamente envolvido.



Em conferência de imprensa conjunta com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, Al-Thani anunciou hoje, em Doha, terem sido retomados os contactos com o Hamas após a morte, há uma semana, do seu líder máximo, Yahya Sinouar.



O responsável dos Estados Unidos afirmou, por seu lado, esperar que os negociadores se reunissem nos próximos dias para tentar alcançar uma trégua em Gaza, apelando mais uma vez a Israel e ao Hamas para que cheguem a um acordo.



Desde uma breve trégua, há 11 meses, durante a qual foram libertadas dezenas de reféns detidos na Faixa de Gaza, as sucessivas rondas de negociações sobre Gaza não tiveram quaisquer resultados.



No entanto, o homicídio, por soldados israelitas, de Yahya Sinouar, tido como mentor do ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023 contra Israel, reativou as esperanças de um reatamento das conversações, já que o líder do Hamas era considerado um obstáculo nas negociações conduzidas com a ajuda dos Estados Unidos, do Qatar e do Egito, segundo a AFP.



As últimas reuniões ocorreram em agosto, no Egito e no Qatar, com base num plano apresentado no final de maio pelo Presidente norte-americano, Joe Biden.



Depois de meses a defender este plano, o chefe da diplomacia norte-americana afirmou hoje que os Estados Unidos estavam a considerar "diferentes opções" para acabar com a guerra.



"Estamos a considerar diferentes opções", afirmou.



Blinken anunciou também uma ajuda suplementar de 135 milhões de dólares (124 milhões de euros) aos palestinianos da Faixa de Gaza e da Cisjordânia.



Israel declarou a 07 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250.



A guerra, que hoje entrou no 384.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza quase 43 mil mortos (quase 2% da população), entre os quais 17.000 menores, e 100.544 feridos, além de mais de 10.000 desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros, de acordo com números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.



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Ataque israelita mata três jornalistas no Líbano


Um ataque do exército de Israel causou hoje a morte de três jornalistas no sudeste do Líbano, anunciou a agência de notícias oficial libanesa ANI.


Ataque israelita mata três jornalistas no Líbano






"Aviões de guerra israelitas realizaram um ataque às 03h30 [01h30 em Lisboa] na fronteira entre o Líbano e a Síria", disse a ANI, tendo como alvo a comunidade de Hasbaya.



De acordo com a imprensa local, o ataque atingiu um hotel em Hasbaya, com perto de cinco mil habitantes situada a cerca de 50 quilómetros a sul da capital do Líbano, Beirute.



Os meios de comunicação social também relataram ataques aéreos israelitas contra os subúrbios a sul de Beirute.



O ataque mais violento ocorreu na zona de Choueifat al-Amrousieh, onde destruiu dois edifícios e desencadeou um grande incêndio.




Um outro ataque teve como alvo o distrito de Sainte-Thérèse, onde dois edifícios, perto do Tribunal Constitucional, ruíram.



Israel iniciou, a 23 de setembro, uma intensa campanha de ataques aéreos contra os bastiões do movimento xiita libanês Hezbollah e, logo a seguir, uma ofensiva terrestre no sul do Líbano.



Em um ano de conflito entre Israel e o Hezbollah, mais de 2.570 pessoas morreram e pelo menos 12 mil ficaram feridas, a grande maioria nas últimas cinco semanas, indicou a última contagem das autoridades de saúde libanesas.



A ofensiva israelita deixou ainda mais de 1,2 milhões de deslocados, disseram as autoridades de Beirute, e cerca de 334.800 cidadãos sírios e outros 150.100 libaneses fugiram da violência no Líbano para a Síria.



Israel alega querer afastar o Hezbollah da fronteira e pôr fim aos ataques com foguetes, para permitir o regresso de cerca de 60 mil habitantes deslocados do norte do território.



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Pelo menos 12 pessoas mortas em ataques israelitas na Faixa de Gaza


Pelo menos 12 pessoas foram hoje mortas em ataques de drones israelitas contra um grupo que aguardava ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza, anunciou a Defesa Civil de Gaza.



Pelo menos 12 pessoas mortas em ataques israelitas na Faixa de Gaza






"A Defesa Civil recuperou 12 mortos e vários feridos após os ataques de drones israelitas contra um veículo e um grupo de cidadãos à espera de ajuda a norte do campo de refugiados de Al-Shati, no oeste da cidade de Gaza", disse à agência AFP o porta-voz da organização, Mahmoud Bassal.



O exército israelita não fez qualquer comentário imediato.



Desde 05 de outubro, as forças israelitas intensificaram os seus ataques terrestres e bombardeamentos pesados em várias áreas do norte de Gaza.



Israel declarou a 07 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250.



A guerra, que hoje entrou no 385.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza quase 43 mil mortos (quase 2% da população), entre os quais 17 mil menores, e 100 mil feridos, além de mais de 10 mil desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros, de acordo com números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.



Cerca de 90% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza viram-se obrigados a deslocar-se, muitos deles várias vezes, ao longo de mais de um ano de guerra, encontrando-se em acampamentos apinhados ao longo da costa, praticamente sem acesso a bens de primeira necessidade, como água potável e cuidados de saúde.



O sobrepovoado e pobre enclave palestiniano está mergulhado numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que está a fazer "o mais elevado número de vítimas alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.



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Hezbollah afirma ter atingido soldados israelitas em duas zonas do país


O movimento libanês Hezbollah afirmou hoje ter disparado mísseis teleguiados contra soldados israelitas perto de duas aldeias fronteiriças no sul do Líbano, onde as tropas israelitas têm vindo a efetuar incursões terrestres há quase um mês.



Hezbollah afirma ter atingido soldados israelitas em duas zonas do país






Nos arredores de Adaysseh, os combatentes do Hezbollah dispararam dois "mísseis teleguiados" contra um grupo de soldados israelitas e, em seguida, contra o veículo que os tinha socorrido, declarou o movimento xiita em comunicado.



Um ataque semelhante teve como alvo um tanque perto da aldeia de Hula, antes de os combatentes do Hezbollah abrirem fogo com armas automáticas e dispararem foguetes.



Também hoje, o exército israelita anunciou que três soldados foram mortos em combates no norte da Faixa de Gaza.



Os soldados, que tinham entre 21 e 22 anos, pertenciam ao mesmo batalhão de uma brigada blindada, o 196, "tombaram em combate no norte da Faixa de Gaza", elevando para 361 o número de militares mortos desde o lançamento da operação militar terrestre contra o movimento islamita palestiniano, a 27 de outubro de 2023, 20 dias após o ataque do Hamas a Israel.



Desde o início da ofensiva, no princípio deste mês, no norte do enclave palestiniano, pelo menos 700 palestinianos morreram e milhares foram deslocados, segundo as autoridades de Gaza, controladas pelo movimento islamita Hamas.



Ao mesmo tempo, as forças israelitas confirmaram que estavam a atuar no hospital Kamal Adwan, em Beit Lahia, um dos poucos hospitais que restam no norte da Faixa de Gaza, duramente atingido, e disseram que tinham facilitado a retirada dos pacientes nas últimas semanas.



O exército israelita invadiu hoje o hospital, onde mais de 100 pessoas estão retidas, e pediu aos pacientes que se deslocassem para o pátio central, segundo os meios de comunicação palestinianos, que citam testemunhas.



O Kamal Adwan é um dos poucos centros ainda em funcionamento no norte da Faixa de Gaza.



O Ministério da Saúde do enclave palestiniano, governado pelo grupo islamita Hamas, declarou que a situação no centro "é catastrófica em todos os sentidos da palavra" e que centenas de pacientes, pessoal médico e pessoas deslocadas estão a ser mantidos pelas forças sem alimentos e medicamentos.



Por outro lado, o organismo militar encarregado da gestão dos assuntos civis em Gaza (COGAT) disse hoje que na noite de quinta-feira facilitou a transferência de 23 pacientes, na sua maioria menores, de Kamal Adwan para outros hospitais na Faixa de Gaza e que o centro recebeu combustível e 180 unidades de sangue para transfusões.



Israel afirma ter matado mais de 200 combatentes na sua nova ofensiva no norte do enclave e ter supervisionado a retirada de mais de 45.000 civis palestinianos.



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Hamas anuncia centenas de detenções em hospital do norte de Gaza


O Governo do movimento islamita palestiniano Hamas declarou hoje que centenas de pessoas foram detidas no hospital Kamal Adwan, na cidade de Jabalia, epicentro da ofensiva do Exército israelita ao norte da Faixa de Gaza.



Hamas anuncia centenas de detenções em hospital do norte de Gaza






"As forças israelitas tomaram de assalto o hospital Kamal Adwan e encontram-se no seu interior", indicou o Ministério da Saúde palestiniano num comunicado.




O Exército "está a deter centenas de pacientes, profissionais de saúde e pessoas deslocadas de setores circundantes que se refugiaram no hospital devido aos incessantes bombardeamentos", acrescentou.



O hospital não recebeu quaisquer alimentos, medicamentos ou material médico de primeira necessidade, afirmou o ministério.



Por seu lado, o Exército israelita indicou num comunicado que prossegue as suas operações na zona do hospital, juntamente com os serviços de segurança, "com base em informações dos serviços secretos relativas à presença de terroristas e respetivas infraestruturas na região".



A Defesa Civil de Gaza também informou que o Exército, que há vários dias cercava o hospital, tinha entrado no perímetro das suas instalações.



"Mais de 150 doentes e pessoal, incluindo médicos e enfermeiros, estão sob cerco do Exército no interior do Kamal Adwan", declarou Mahmoud Bassal, porta-voz da organização.



Posteriormente, a Defesa Civil da Faixa de Gaza indicou que o seu responsável por Jabalia e um enfermeiro tinham sido detidos durante o 'raid' e levados para local desconhecido.



O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, manifestou preocupação depois de ter hoje perdido o contacto com a equipa do hospital, o último em funcionamento no norte daquele território palestiniano, há mais de um ano palco de guerra.



O representante da OMS para os Territórios Palestinianos em Gaza, Rik Peeperkorn, descreveu "o caos" que reinava no hospital durante uma missão esta semana.



Na quinta-feira à noite, "os serviços de emergência estavam sobrelotados e vimos muitos pacientes chegarem com ferimentos terríveis", enquanto centenas de pessoas se refugiavam em "todos os cantos e recantos" do hospital, descreveu a partir de Gaza, numa conferência de imprensa realizada em Genebra.



Acrescentou ter visto, num ponto de passagem do Exército israelita próximo do hospital de Kamal Adwan, "milhares de mulheres e de crianças a abandonar a zona a pé, carregando o que lhes resta dos seus pertences", em direção à cidade de Gaza, a sul.



"Vimos muito poucos homens ou adolescentes, e os homens estavam a ser revistados", acrescentou.



O organismo militar israelita que supervisiona os assuntos civis nos Territórios Palestinianos Ocupados (Cogat) declarou ter autorizado a transferência, na quinta-feira à noite, de cerca de 50 pessoas, 23 doentes e 26 acompanhantes.



Essas pessoas foram transportadas do hospital de Kamal Adwan para outros estabelecimentos de saúde da Faixa de Gaza em cinco ambulâncias acompanhadas por quatro veículos da ONU, precisou o Cogat.



Sublinhou também ter autorizado o fornecimento de sacos de sangue, de material médico e de combustível ao hospital, afetado pela escassez desde o início da guerra, a 07 de outubro de 2023.



A situação deteriorou-se mais ainda desde o lançamento de uma nova ofensiva terrestre no norte da Faixa de Gaza, a 06 de outubro deste ano, que fez mais de 770 mortos, segundo a Defesa Civil.



A zona é palco de intensos combates e bombardeamentos entre o Exército e os combatentes do Hamas, que, segundo o Exército, se estão a reorganizar.



O Exército começou por cercar Jabalia e apelou à população para que retirasse para sul, criando pontos de passagem para controlar os habitantes. A operação foi depois alargada à cidade de Beit Lahia, a norte, e à zona circundante.



Desde o início da operação em Jabalia, cerca de 45.000 pessoas abandonaram a região, informou hoje o Exército israelita, sublinhando ter "eliminado centenas de terroristas".



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Israel propõe nova trégua que prevê cessar-fogo permanente em Gaza


Cairo, 25 out 2024 (Lusa) - Israel apresentou às equipas de mediação do Egito, Qatar e Estados Unidos uma nova proposta para tréguas na Faixa de Gaza antes do início de uma nova ronda de negociações em Doha, no domingo, segundo fontes próximas das conversações.


Israel propõe nova trégua que prevê cessar-fogo permanente em Gaza






De acordo com as fontes, que pediram anonimato devido à sensibilidade do tema, o plano, que ainda tem de ser discutido e apresentado ao movimento islamita palestiniano Hamas, inclui três fases e uma possível paragem permanente da campanha militar de Israel na Faixa de Gaza.




A primeira fase prevê um cessar-fogo temporário e a retirada das forças israelitas da passagem de Rafah, que liga Gaza ao Egito, bem como a libertação de todos os reféns vivos detidos pelo Hamas em troca da libertação de um grupo de prisioneiros palestinianos nas prisões do Estado judaico.



A segunda consiste na retirada das tropas do eixo de Netzarim, o corredor que divide a Faixa de Gaza de norte a sul, e a troca da "maioria" dos corpos dos reféns mortos pelos corpos dos combatentes do Hamas, segundo as fontes.



Na fase final, Israel comprometer-se-ia a retirar as suas forças do Corredor de Filadélfia (a fronteira entre Gaza e o Egito) e do norte da Faixa, na condição de que uma coligação árabe e da Autoridade Palestiniana (AP, no poder na Cisjordânia) supervisionasse esta zona duramente atingida do enclave palestiniano.



Nesta fase, Israel entregaria também o corpo do líder do Hamas, Yahya Sinouar, recentemente assassinado no sul da Faixa.



As fontes informaram ainda que o Egito e o Qatar estão a fazer "esforços intensos" para parar a guerra em Gaza, ao mesmo tempo que tentam "fazer alterações ao texto a favor do Hamas" para que o grupo palestiniano aceite a proposta, embora existam dúvidas sobre a verdadeira vontade de Israel em parar a guerra em Gaza.



O Hamas declarou-se pronto a cessar as hostilidades em Gaza caso Israel se comprometa com um cessar-fogo, após discussões no Cairo que incluíram uma delegação do grupo palestiniano, onde foram apresentadas "ideias e propostas" para a retomada das negociações de paz.



Israel confirmou que enviará este fim de semana o líder dos serviços secretos, Mossad, David Barnea, a Doha para retomar as negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação de reféns.



Além de Barnea, as conversações incluirão o novo chefe dos serviços secretos egípcios, Hassan Mahmoud Rashad, possivelmente o responsável dos serviços secretos norte-americanos da CIA, William Burns, e o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani, o interlocutor do grupo islamita palestiniano, uma vez que o Hamas não está diretamente envolvido.



Desde uma breve trégua, há 11 meses, durante a qual foram libertadas dezenas de reféns detidos na Faixa de Gaza, as sucessivas rondas de negociações sobre Gaza não tiveram quaisquer resultados.



No entanto, o homicídio, por soldados israelitas, de Yahya Sinouar, tido como mentor do ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023 contra Israel, reativou as esperanças de um reatamento das conversações, já que o líder do Hamas era considerado um obstáculo nas negociações conduzidas com a ajuda dos Estados Unidos, do Qatar e do Egito, segundo a AFP.



As últimas reuniões ocorreram em agosto, no Egito e no Qatar, com base num plano apresentado no final de maio pelo Presidente norte-americano, Joe Biden.



Israel declarou a 07 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250.



A guerra, que hoje entrou no 385.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza quase 43 mil mortos (quase 2% da população), entre os quais 17 mil menores, e 100 mil feridos, além de mais de 10 mil desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros, de acordo com números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.





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Israel anuncia ataques contra alvos militares no Irão


O exército israelita anunciou hoje ter efetuado "ataques de precisão" contra alvos militares no Irão "em resposta a meses de ataques contínuos" da República Islâmica.


Israel anuncia ataques contra alvos militares no Irão






"Em resposta a meses de ataques contínuos do regime iraniano contra o Estado de Israel, o exército israelita está atualmente a efetuar ataques de precisão contra alvos militares no Irão", declarou o exército, em comunicado.



Antes, a televisão estatal iraniana noticiou "fortes explosões" perto de Teerão, na sexta-feira à noite, enquanto vários meios de comunicação social locais relataram que eram ouvidos "estrondos" na capital iraniana.



"Há alguns minutos, ouviram-se fortes explosões nas proximidades de Teerão", disse um apresentador da televisão estatal, acrescentando que "a origem não era clara".



Algumas devem-se "à atividade do sistema de defesa aérea", indicou, em seguida, a televisão, citando fontes da segurança.



Em 01 de outubro, o Irão lançou cerca de 200 mísseis contra Israel, incluindo, pela primeira vez, vários mísseis hipersónicos. Israel prometeu responder a este bombardeamento.



Os ataques decorrem no âmbito da guerra em Gaza entre Israel e o movimento de resistência islâmica palestiniano Hamas, e no vizinho Líbano, entre o exército israelita e o movimento xiita libanês Hezbollah.



Hamas e Hezbollah opõem-se a Israel e são apoiados financeira e militarmente pelo Irão, que fez do apoio à causa palestiniana um dos pilares da política externa desde a criação da República Islâmica em 1979.



Os ataques com mísseis iranianos de 01 de outubro foram apresentados por Teerão como uma retaliação aos ataques israelitas no Líbano, que no final de setembro custaram a vida a um general iraniano e ao líder do Hezbollah Hassan Nasrallah.



Nasrallah, que liderou o movimento libanês durante mais de 30 anos, mantinha laços estreitos com o Irão.



Os responsáveis iranianos justificaram também esta operação como uma resposta ao homicídio no território, atribuído a Israel, de Ismail Haniyeh, então líder do Hamas.



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Novas explosões ouvidas em Teerão, avança TV estatal do Irão


Várias explosões voltaram hoje a ouvir-se, depois de uma série de seis detonações ao início da madrugada, avançou a televisão estatal iraniana.


Novas explosões ouvidas em Teerão, avança TV estatal do Irão







Também os jornalistas da agência de notícias France-Presse ouviram e viram detonações contínuas, acompanhadas por rastos de luz, a partir do centro de Teerão, enquanto a televisão estatal referiu tratar-se da ativação do "sistema de defesa aérea".




"Os estrondos ouvidos nas imediações de Teerão estão ligados à ativação do sistema de defesa aérea contra a operação do regime sionista, que atacou três locais nos arredores de Teerão", afirmou o canal, referindo-se a Israel, que a República Islâmica não reconhece.



Ao início da madrugada, pelo menos "seis detonações" foram ouvidas em Teerão, disse a televisão estatal do Irão, no momento em que o exército israelita anunciava "ataques de precisão" contra "alvos militares" iranianos.



"Não se registaram incêndios nem explosões" na principal refinaria de Teerão, indicou a agência de notícias local Tasnim.



A situação nos dois aeroportos de Teerão "é normal", acrescentou a televisão estatal.



"A atividade no aeroporto internacional Imam Khomeini e no aeroporto de Mehrabad é normal e os voos prosseguem de acordo com o horário previsto", disse.



Por seu lado, o Iraque anunciou a suspensão do tráfego aéreo em todos os aeroportos do país, devido às "tensões regionais", com o vizinho Irão a ser alvo de ataques israelitas.



"Devido às tensões regionais, o tráfego aéreo iraquiano foi suspenso até nova ordem para garantir a segurança da aviação civil no espaço aéreo irquiano", disse o ministro dos Transportes, Razzak al-Saadaoui, num comunicado divulgado pela agência de notícias oficial INA.



Entretanto, as facções pró-iranianas da "Resistência Islâmica no Iraque" reivindicaram um ataque com um "drone" contra um "alvo militar" no norte de Israel, esta madrugada, na sequência do anúncio de ataques israelitas contra o Irão.



"Combatentes da Resistência Islâmica no Iraque realizaram um ataque por 'drone' na madrugada de hoje contra um alvo militar em Acre", no norte de Israel, referiram, num comunicado publicado nos canais da plataforma Telegram desta organização, composta grupos armados iraquianos aliados do Irão.





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Israel termina ataques "precisos e dirigidos" contra alvos iranianos


Israel declarou hoje ter efetuado ataques "precisos e dirigidos" contra locais de fabrico de mísseis, baterias de mísseis terra-ar e outros sistemas aéreos em várias regiões do Irão.



Israel termina ataques precisos e dirigidos contra alvos iranianos







A série de ataques de retaliação ao bombardeamento iraniano de 01 de outubro "terminou e a missão foi cumprida", declarou o exército, em comunicado.




Os aviões militares "atingiram locais de produção de mísseis (...) que o Irão tem vindo a disparar contra o Estado de Israel há um ano. Estes mísseis constituíam uma ameaça direta e imediata para os cidadãos de Israel", indicou.



O exército também efetuou ataques contra "baterias de mísseis terra-ar e outros sistemas aéreos".



"O Irão disparou centenas de mísseis contra o Estado de Israel em dois ataques, em abril e outubro, e está a financiar e a dirigir atividades terroristas através dos aliados no Médio Oriente para atacar Israel", continuou o exército na declaração, acrescentando que o Irão estava a trabalhar para "minar a estabilidade e a segurança regionais, bem como a economia global".



Numa declaração separada, o porta-voz do exército israelita explicou que estes ataques deram a Israel "maior liberdade de ação" no espaço aéreo iraniano, avisando Teerão de que pagaria "um preço elevado" por qualquer nova escalada.



"Se o regime iraniano cometesse o erro de iniciar uma nova escalada, seríamos obrigados a responder", disse o contra-almirante Daniel Hagari.



"A nossa mensagem é clara: todos aqueles que ameaçam o Estado de Israel e tentam mergulhar a região numa escalada mais alargada pagarão um preço elevado".



As autoridades iranianas disseram que os ataques israelitas visaram bases militares nas províncias de Ilam, Khuzestan e Teerão e causaram "danos limitados", noticiaram meios de comunicação estatais do Irão.



Antes, a Organização de Aviação Civil do Irão tinha anunciado o cancelamento de voos em todo o país até nova ordem, devido ao ataque israelita, informou a agência estatal de notícias iraniana IRNA.



Os 'media' iranianos disseram que o ataque israelita visou bases militares no oeste e sudoeste de Teerão.



"Nenhum míssil ou ataque atingiu qualquer base militar da Guarda no oeste e sudoeste de Teerão", disse a agência Tasnim, citando fontes de segurança não identificadas.



"Os sons [de explosões] deveram-se às ações dos sistemas de defesa do exército em três locais à volta de Teerão contra a ação militar israelita", acrescentou.



O Irão, inimigo declarado de Israel, que não reconhece, disparou mais de 300 mísseis contra o Estado judaico em abril e cerca de 200 em 01 de outubro.



A República Islâmica apoia o movimento de resistência islâmica palestiniano Hamas, em guerra com Israel na Faixa de Gaza desde o ataque ao território israelita em 7 de outubro de 2023, e o movimento xiita libanês Hezbollah.



Este movimento islamista lança diariamente foguetes contra o norte de Israel a partir do sul do Líbano, palco, desde 30 de setembro, de incursões do exército israelita para o neutralizar.





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Hamas condena ataque israelita ao Irão: "Violação flagrante da soberania"


O grupo islamita Hamas condenou "nos termos mais enérgicos" os ataques de Israel ao Irão durante a última madrugada, que considerou "uma violação flagrante da soberania iraniana" e uma "escalada da segurança na região".


Hamas condena ataque israelita ao Irão: Violação flagrante da soberania






Em comunicado, o grupo palestiniano alertou para as repercussões desta agressão israelita "apoiada pelos Estados Unidos" e denunciou o caráter "criminoso" de Israel, que acusou de ter a "cobertura militar e política" da administração norte-americana e de alguns países ocidentais.


O Hamas manifestou a sua solidariedade ao Irão e elogiou a resposta iraniana ao ataque, afirmando que "conseguiu anular a sua eficácia", bem como a resistência "contra a hegemonia sionista e norte-americana" no Irão.



O exército israelita anunciou hoje o fim da sua resposta contra o Irão, após várias horas de "ataques precisos contra alvos militares" no país, em represália "pelos meses de ataques contínuos do regime iraniano contra o Estado de Israel", justificou.




Segundo os militares israelitas, os ataques visaram instalações de fabrico de mísseis "utilizadas pelo Irão nos seus ataques contra o Estado de Israel durante o ano passado" e visaram simultaneamente mísseis terra-ar e outros elementos que "se destinavam a ser utilizados para restringir a liberdade das operações aéreas de Israel no Irão".



O Irão atacou Israel no dia 01 de outubro com cerca de 180 mísseis em resposta ao assassínio do líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, em Beirute, e do chefe político do movimento palestiniano Hamas, Ismail Haniya , em Teerão, em julho.



Este foi o segundo ataque do Irão a Israel desde que, em abril passado, atacou pela primeira vez território israelita com uma série de mísseis e drones.



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Pelo menos dois jornalistas mortos num ataque israelita em Gaza


Dois jornalistas foram mortos num ataque israelita na Faixa de Gaza, elevando para 182 o número de repórteres mortos desde o início da ofensiva israelita, segundo fonte palestiniana.


Pelo menos dois jornalistas mortos num ataque israelita em Gaza





De acordo com o gabinete de comunicação social de Gaza à estação televisiva Al Jazeera, trata-se de Nadia Imad Al-Sayed e Abdul Rahman Samir al-Tanani, enquanto a milícia palestiniana Hamas detalhou num comunicado que quatro jornalistas foram assassinados.



"Hoje, quatro jornalistas palestinianos juntaram-se à lista de mártires deste genocídio brutal contra o povo palestiniano da Faixa de Gaza, elevando o número de jornalistas martirizados [...] desde há um ano para 182", detalhou a milícia que controla Gaza.



Os meios de comunicação locais já tinham noticiado a morte de três jornalistas durante um bombardeamento contra uma escola no campo de refugiados de Camp Beach, perto da cidade de Gaza.



Neste ataque, oito palestinianos morreram, segundo fontes médicas da faixa palestiniana, dependentes do Hamas, entre os quais se encontrava Sa ed Radwan, chefe do departamento de 'media' digital do canal Al Aqsa, Hamza Abu Salima, jornalista da agência de notícias Sanad, e Haneen Baroud, jornalista da Fundação Jerusalém, segundo a agência oficial de notícias palestiniana Wafa.




A escola atacada foi a Asmaa, pertencente à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), localizada no campo de refugiados de Shati e que albergava dezenas de deslocados no momento do ataque.



Este mesmo centro educativo já tinha sido bombardeado por Israel noutras duas ocasiões em junho, provocando três e cinco mortos segundo fontes médicas.



Esta é a segunda escola que Israel bombardeia nas últimas horas, depois de na manhã de hoje ter atacado outra na cidade de Gaza, matando uma pessoa. Nesta ocasião, o centro de Salah al Din, segundo o Exército, estava a ser usado como um "centro de comando e controlo" do Hamas, uma acusação frequentemente feita pelas forças israelitas sem fornecer provas.



O Norte de Gaza, concretamente Jabalia, Beit Lahia e Beit Hanoun, enfrenta um cerco militar sem precedentes desde 04 de outubro, com mais de 800 pessoas mortas e o sistema de saúde entrou em colapso após repetidos ataques e incursões por parte das forças israelitas.



No sábado à noite, pelo menos 40 pessoas morreram e outras 80 ficaram feridas num novo ataque em Beit Lahia, depois de caças israelitas terem bombardeado um complexo residencial de cinco edifícios, segundo equipas de resgate locais.



O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, denunciou no sábado na rede social X (antigo Twitter) que "a situação no norte de Gaza é catastrófica", e disse que as "intensas operações militares" em redor e no interior dos hospitais, como a falta de recursos, estão a privar os habitantes de Gaza de cuidados médicos vitais.



O ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023 causou a morte de 1.206 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem baseada em números oficiais israelitas.




Desde então, a ofensiva israelita em Gaza matou pelo menos 42.924 palestinianos, na sua maioria civis, de acordo com os números do Ministério da Saúde do território dirigido pelo Hamas, que as Nações Unidas consideram fiáveis.



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Pelo menos 21 mortos em ataques israelitas no sul do Líbano


Pelo menos 21 pessoas morreram este domingo em vários ataques israelitas no sul do Líbano, incluindo nove mortes num atentado bombista nos arredores de Saida, uma grande cidade relativamente poupada à violência, anunciou o Ministério da Saúde libanês.



Pelo menos 21 mortos em ataques israelitas no sul do Líbano






Nove pessoas morreram e 38 ficaram feridas -- incluindo três em estado crítico -- num ataque em Haret Saida, um subúrbio da metrópole de Saida localizado a cerca de 60 quilómetros da fronteira com Israel, segundo uma "avaliação final" do Ministério da Saúde.



Um relatório inicial indicou cinco mortos e 13 feridos neste ataque.



Um edifício de três andares foi atingido e o último andar ficou completamente destruído, segundo relatou a agência France-Presse, acrescentando que edifícios vizinhos e dezenas de empresas próximas foram danificados.




O exército libanês bloqueou o acesso à zona, enquanto as ambulâncias transportavam as vítimas, indicou um correspondente da agência noticiosa francesa.




A região é densamente povoada, com pessoas deslocadas de zonas mais a sul que se refugiaram na área. Famílias tiveram de fugir a pé e o ataque não foi precedido por um apelo de Israel para se evacuar a zona.




O exército israelita lançou hoje um apelo para a retirada dos residentes de 10 aldeias no sul do Líbano, antes das operações militares contra o Hezbollah pró-iraniano na zona.




Na cidade de Ain Baal, pelo menos sete pessoas morreram e 24 ficaram feridas num "ataque do inimigo israelita", segundo o Ministério da Saúde.



Entre as vítimas mortais estão três socorristas num centro da Associação al-Rissala, afiliada ao partido xiita Amal, um importante aliado do Hezbollah, mas também uma enfermeira e outras três pessoas que estavam nas proximidades do centro, segundo o relatório.



Nas imediações da cidade de Tiro, cinco pessoas morreram e uma ficou ferida num ataque na cidade de Bourj al-Chemali, segundo o Ministério da Saúde.



O responsável do município de Bourj al-Chemali, Ali Dib, citado pela agência noticiosa libanesa Ani, garantiu que este ataque com 'drones' (aeronaves sem tripulação) ocorreu perto de uma escola ligada à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).



"A escola não foi diretamente afetada ou alvo, não há vítimas confirmadas dentro da escola", disse um porta-voz da agência da Organização das Nações Unidas (ONU).



Há mais de um ano que o Hezbollah e Israel se confrontam na fronteira libanesa.



Em 23 de setembro, o conflito transformou-se numa guerra aberta, com operações terrestres, bombardeamentos no sul e leste do Líbano, bem como nos subúrbios de Beirute.



Pelo menos 1.600 pessoas foram mortas no Líbano em mais de um mês.



A guerra no Líbano desalojou 1,3 milhões de pessoas, incluindo mais de 800 mil dentro do país, segundo estatísticas da ONU.



Mais de meio milhão de pessoas, a maioria sírios, fugiram para a vizinha Síria, segundo as autoridades libanesas.




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Hezbollah diz ter atingido base naval perto de Haifa, no norte de Israel


O movimento xiita libanês Hezbollah afirmou hoje ter disparado morteiros sobre uma base naval próxima da cidade de Haifa, no norte de Israel, enquanto o exército israelita efetuava vários ataques no sul do Líbano, nomeadamente à cidade de Tiro.



Hezbollah diz ter atingido base naval perto de Haifa, no norte de Israel







Uma "salva de morteiros" foi disparada "sobre a base naval de Stella Maris, a noroeste de Haifa", precisou o movimento islamita libanês num comunicado.




O exército israelita confirmou hoje que voltou a bombardear do ar a cidade de Tiro, situada na costa sul do Líbano e classificada pela UNESCO como Património Mundial, para destruir armazéns de armas e mísseis antitanque pertencentes ao partido-milícia xiita Hezbollah.




"Os caças da Força Aérea, sob a direção do Comando Norte, atacaram hoje na zona de Tiro, no sul do Líbano, armazéns de armas e de mísseis antitanque, edifícios militares e postos de observação" do Hezbollah, indicou um comunicado militar, que descreve a cidade como um importante bastião do grupo xiita.




Segundo a Agência Nacional de Notícias libanesa (ANN), caças israelitas bombardearam hoje um edifício residencial situado no leste da cidade de Tiro, mas não forneceu mais pormenores.




Precisamente esta madrugada, pelo menos cinco pessoas morreram e outras dez ficaram feridas noutro bombardeamento israelita a Tiro, de acordo com o Ministério de Saúde Pública libanês.




A 23 de outubro, Israel já tinha ordenado, tal como hoje, a evacuação de uma grande parte da cidade de Tiro, concentrando-se em zonas onde, segundo um porta-voz militar, operavam combatentes do Hezbollah.



Tiro, Património da Humanidade, é a cidade mais importante do sul do Líbano, da região onde se concentraram os ataques israelitas desde o início da campanha que começou há quase um mês contra o país mediterrânico.



Mais de 2.700 pessoas morreram e 12.592 ficaram feridas no Líbano desde o início dos combates entre Israel e o Hezbollah, a 08 de outubro de 2023, um dia após a eclosão da guerra israelita contra o movimento islamita palestiniano Hamas -- do qual o Hezbollah é aliado -- na Faixa de Gaza, uma guerra que prossegue e que já fez 43.020 mortos e 101.110 feridos naquele território.



A grande maioria das mortes no Líbano ocorreu, contudo, desde o início, a 01 de outubro, da campanha de Israel de bombardeamento maciço do Líbano, que, por sua vez, obrigou à deslocação de mais de 1,2 milhões de habitantes.




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Ataque ao Irão? "Operação" mais importante desde a Guerra dos Seis Dias


O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, classificou hoje o recente ataque das Forças de Defesa de Israel (IDF) ao território iraniano como a maior operação aérea do país desde a Guerra dos Seis Dias.


Ataque ao Irão? Operação mais importante desde a Guerra dos Seis Dias






O conflito ocorreu em junho de 1967, quando Israel lançou um ataque preventivo contra o Egito, Síria, Jordânia e Iraque, levando à ocupação da Faixa de Gaza, do Sinai, da Cisjordânia e dos Montes Golã.




No fim de semana passado, o exército israelita lançou um ataque aéreo contra várias posições militares no interior do Irão, em resposta a uma ofensiva anterior lançada pela República Islâmica no início de outubro.



Os mísseis lançados por Israel causaram a morte de pelo menos cinco pessoas e atingiram infraestruturas militares críticas do regime de Teerão.
Gallant sublinhou hoje que estes ataques do fim de semana marcaram "uma mudança no equilíbrio de poderes".



"A resposta parece muito precisa, de alta qualidade e letal para o que queríamos atacar, e penso que as FDI não conduziam uma operação como esta (...) desde a 'Operação Focus'", disse o ministro, referindo-se ao ataque que deu início à Guerra dos Seis Dias.



"É um teste de capacidade. Um golpe muito preciso no radar e nos sistemas de defesa aérea, o que cria uma grande desvantagem para o inimigo quando quisermos atacar mais tarde", disse Gallant, especulando sobre uma futura ofensiva contra o território iraniano.



"Israel continua poderoso, o Irão está enfraquecido, tanto nas suas capacidades ofensivas como nas suas defensivas e de produção", disse ainda, afirmando que os ataques israelitas conseguiram minimizar os 'stocks' de mísseis do Irão.



Gallant também comentou hoje a polémica lei que isenta os judeus ultraortodoxos do serviço militar.



Para o governante israelita, não se trata de uma questão "política", mas sim de uma matéria de "segurança e moral" do país.



As autoridades políticas israelitas estão atualmente a debater se devem acabar com a medida que beneficia os ultraortodoxos e Gallant observou que, desde que a questão foi colocada em cima da mesa, a situação na frente de guerra "piorou".



"Temos mais frentes abertas, mais soldados feridos e, com muita pena minha, mais soldados mortos. Precisamos de mais soldados, precisamos de mais combatentes (...). Não é uma questão política, é uma questão de segurança e de moral", reiterou.



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Oito soldados austríacos feridos em ataque no Líbano


Oito soldados austríacos da força das Nações Unidas no Líbano (FINUL) ficaram hoje ligeiramente feridos num ataque com 'rockets' na cidade de Naqoura, perto da fronteira com Israel, anunciou o Ministério da Defesa austríaco.



Oito soldados austríacos feridos em ataque no Líbano







Oito soldados austríacos da força das Nações Unidas no Líbano (FINUL) ficaram hoje ligeiramente feridos num ataque com 'rockets' na cidade de Naqoura, perto da fronteira com Israel, anunciou o Ministério da Defesa austríaco.


Os ferimentos foram "ligeiros e superficiais" e não exigiram "tratamento médico de urgência", segundo um comunicado do ministério, que afirma desconhecer a origem do ataque, mas "condenando-o veementemente".




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O homem que promete ser o último a chorar. Quem vai liderar o Hezbollah?


Nasceu em 1953 em Beirute, no seio de uma família do sul do Líbano, e é uma figura de topo do Hezbollah há mais de 30 anos.



O homem que promete ser o último a chorar. Quem vai liderar o Hezbollah?







O Conselho Shura do Hezbollah, o mais alto órgão do grupo xiita libanês, anunciou, esta terça-feira, Naim Qassem como novo secretário-geral, substituindo Hassan Nasrallah que morreu num bombardeamento de Israel em 27 de setembro. Mas quem é o novo líder do Hezbollah?





Secretário-geral adjunto do Hezbollah, Sheikh Naim Qassem é uma figura de topo do movimento há mais de 30 anos.




Tal como recorda a Reuters, no passado dia 8 de outubro, afirmou que o conflito entre o Hezbollah e Israel era uma "guerra sobre quem chora primeiro" e que o movimento apoiado pelo Irão não seria o primeiro a chorar.




O agora líder da milícia xiita libanesa foi nomeado secretário-geral adjunto em 1991 por Abbas al-Musawi, o então secretário-geral que foi morto por um ataque de helicóptero israelita no ano seguinte.




Permaneceu no cargo quando Nasrallah se tornou líder e é uma das principais vozes do grupo, tendo sido, aliás, o primeiro membro do Hezbollah a falar na televisão após a morte de Nasrallah.



A Reuters escreve que o homem, nascido em 1953 em Beirute, no seio de uma família do sul do Líbano, começou a sua atividade política no movimento xiita libanês Amal. Deixou o grupo em 1979, na sequência da Revolução Islâmica do Irão.



Viria a participar nos encontros que levaram à formação do Hezbollah, criado com o apoio dos Guardas Revolucionários do Irão em resposta à invasão israelita do Líbano em 1982.



A agência britânica destaca ainda que Qassem usa um turbante branco, ao contrário de Nasrallah e Safieddine, cujos turbantes pretos denotam o seu estatuto de descendentes do Profeta Maomé.



Recorde-se que o Hezbollah anunciou hoje que Qassem tinha sido nomeado novo secretário-geral e comprometeu-se a "manter a chama da resistência acesa e a bandeira hasteada até à vitória", no meio de combates de mais de um ano com o exército israelita e da nova invasão do Líbano, desencadeada em 01 deste mês pelas tropas israelitas.



A nomeação veio do Conselho Shura do Hezbollah e foi aprovada "em linha com o mecanismo existente" para eleger o líder do movimento, segundo informações recolhidas pela cadeia de televisão al-Manar, ligada ao Hezbollah.



"O Conselho Shura aprovou a eleição da sua eminência, o xeque Naim Qassem, como secretário-geral do Hezbollah. Pedimos a Deus Todo-Poderoso que guie sua eminência, o secretário-geral Naim Qassem, nesta nobre missão de liderar o Hezbollah e a resistência islâmica", referiu o canal.



A nomeação de Qassem como novo líder do grupo ocorre mais de um mês depois de Nasrallah ter sido morto num bombardeamento israelita em Beirute e de o seu primo e favorito para o suceder como líder do Hezbollah, Hashem Safiedine, ter sido confirmado morto num outro ataque na capital libanesa alguns dias depois.



O exército israelita desencadeou uma nova invasão do Líbano após semanas de pesados bombardeamentos e ataques contra o país, incluindo a explosão coordenada de milhares de aparelhos de comunicação, na sequência de mais de 11 meses de combates com o Hezbollah na zona fronteiriça.



O Governo libanês calcula em cerca de 2.700 o número de mortos e cerca de 12.500 o número de feridos nos ataques israelitas desde 08 de outubro de 2023, depois de as milícias terem começado a disparar obuses em apoio dos grupos palestinianos, na sequência de ataques em território israelita no dia anterior.




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'Rockets' lançados a partir do Líbano fazem um morto em Israel


Uma pessoa foi hoje morta na sequência do lançamento de vários 'rockets' a partir do Líbano em direção à cidade de Maalot, no norte de Israel, avançaram os serviços de emergência israelitas.


'Rockets' lançados a partir do Líbano fazem um morto em Israel







"Vimos um homem inconsciente, sem pulso e sem respirar (...) O seu ferimento era crítico e tivemos de declarar a morte", anunciou a organização Magen David Adom, o equivalente israelita da Cruz Vermelha, em comunicado.




O exército israelita anunciou que cerca de 50 projéteis foram disparados hoje de manhã do Líbano em direção ao norte de Israel.



Estes ataques acontecem numa altura em que Israel continua a bombardear o sul do Líbano, no âmbito da sua guerra contra o grupo paramilitar xiita libanês Hezbollah.



De acordo com dados oficiais, citados pela agência de notícias francesa AFP, pelo menos 1700 pessoas foram mortas no Líbano desde 23 de setembro, data em que os combates se intensificaram e Israel lançou uma ofensiva aérea no país vizinho e, no dia 30, uma operação terrestre contra o Hezbollah.



De acordo com as autoridades de Telavive, pelo menos 63 pessoas foram mortas do lado israelita, incluindo 12 crianças, desde 08 de outubro do ano passado, quando o Hezbollah disparou pela primeira vez contra Israel, um dia depois do ataque do seu aliado, o grupo islamita Hamas, que esteve na origem da atual guerra na região.



O exército israelita perdeu 37 soldados na campanha do Líbano desde o início da operação, há um mês.




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'Capacetes azuis' no Líbano apontam Hezbollah como origem de 'rocket'


A Força das Nações Unidas no Líbano (FINUL) afirmou esta terça-feira que um 'rocket' "provavelmente" disparado pelo Hezbollah ou pelos seus aliados atingiu o seu quartel-general, ferindo ligeiramente elementos da força no sul do país.


'Capacetes azuis' no Líbano apontam Hezbollah como origem de 'rocket'






"Esta tarde, um 'rocket' atingiu o quartel-general da FINUL em Naqoura, incendiando uma oficina (de reparação) de veículos", segundo força dos 'capacetes azuis', em comunicado.




Segundo a mesma fonte, o 'rocket' "foi disparado a partir de uma posição a norte do quartel-general, provavelmente pelo Hezbollah ou por um grupo afiliado" e foi aberta uma investigação.




O Ministério da Defesa austríaco tinha informado que oito soldados austríacos da FINUL ficaram hoje ligeiramente feridos num ataque com 'rockets' na cidade de Naqoura, perto da fronteira com Israel.




Os ferimentos foram "ligeiros e superficiais" e não exigiram "tratamento médico de urgência", segundo um comunicado do ministério, que afirma desconhecer a origem do ataque, mas "condenando-o veementemente".




A ministra austríaca da Defesa, Klaudia Tanner, condenou o ataque "nos termos mais fortes possíveis" e apelou a uma investigação imediata, assim como instou todas as partes para que garantam a segurança das forças de manutenção da paz.



"Não pode e não será tolerado que as forças de manutenção da paz da ONU sejam colocadas em perigo, intencionalmente ou não", sublinhou.



A FINUL sublinhou esta terça-feira que as suas tropas "permanecem nas suas posições" no sul do Líbano e prosseguem a sua atividade, "adaptadas" a uma situação marcada pelo constante fogo cruzado entre as Forças de Defesa de Israel e o grupo xiita Hezbollah.



A missão tem acusado repetidamente as forças israelitas de visarem deliberadamente posições e instalações dos denominados "capacetes azuis".



Israel, por seu lado, alega que o Hezbollah está a utilizar estes militares como escudos humanos e instou-os a retirarem-se.



As forças israelitas tem levado a cabo pesados bombardeamentos no sul e leste do Líbano, bem como em Beirute, provocando mais de 2.200 mortos.



Desde 11 de outubro, a missão da ONU afirma ter sido alvo de vários ataques atribuídos a Israel.



A FINUL foi criada em março de 1978 pelo Conselho de Segurança e está implantada no sul do Líbano para servir de tampão contra Israel.



Em meados de outubro, pelo menos cinco soldados de manutenção da paz ficaram feridos, ataques fortemente condenados pela ONU e pela UE.



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Força aérea israelita bombardeia "zona humanitária" na Faixa de Gaza


O exército de Israel anunciou hoje a realização de bombardeamentos contra a "zona humanitária" de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, que, de acordo com a imprensa palestiniana, causou vítimas mortais.



Força aérea israelita bombardeia zona humanitária na Faixa de Gaza






Aviões de guerra realizaram bombardeamentos precisos contra membros da organização islamita palestiniana Hamas, "que realizavam atividades terroristas na zona humanitária de Khan Younis", disse o exército israelita.




Num comunicado, as Forças de Defesa de Israel denunciaram a "utilização sistemática por parte de organizações terroristas" de centros civis, "incluindo espaço humanitário" na Faixa de Gaza.



A agência de notícias oficial palestiniana Wafa indicou que os bombardeamentos israelitas provocaram numerosas mortes e feridos nas tendas onde se refugiavam os habitantes de Gaza deslocados pelo conflito, no noroeste de Khan Yunis.



"Vários cidadãos também foram mortos quando as forças de ocupação bombardearam uma casa na área de Sheikh Nasser, em Khan Younis", disse a Wafa.



A agência acrescentou que o exército israelita atacou também uma área de deslocados na cidade de Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza.



Os novos ataques ocorrem um dia depois de as autoridades de Saúde de Gaza terem afirmado que o número de mortos desde o início da ofensiva de Israel contra o Hamas, em outubro do ano passado, ultrapassou os 43 mil.



Estes números não incluem os mais de uma centena de mortos que os ataques israelitas deixaram no norte da Faixa de Gaza na terça-feira.



Israel declarou a 07 de outubro de 2023 uma guerra na Faixa de Gaza para erradicar o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis.



Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) fez também nesse dia 251 reféns.



A guerra continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente.



Cerca de 90% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza viram-se obrigados a fugir, muitos deles várias vezes, ao longo de mais de um ano de guerra, encontrando-se em acampamentos apinhados ao longo da costa, praticamente sem acesso a bens de primeira necessidade, como água potável e cuidados de saúde.



O sobrepovoado e pobre enclave palestiniano está mergulhado numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que está a fazer "o mais elevado número de vítimas alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.



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Israel anuncia ter eliminado 'número dois' da força de elite do Hezbollah


O exército israelita anunciou hoje ter eliminado o "número dois" da Força al-Radwan, a unidade de elite da milícia xiita Hezbollah, num novo bombardeamento no sul do Líbano, cerca de um mês após ter abatido o líder daquele batalhão.



Israel anuncia ter eliminado 'número dois' da força de elite do Hezbollah






Numa declaração publicada na conta na rede social X, as Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que os aviões de combate da Força Aérea tinham bombardeado a zona de Nabatiye, no qual foi morto Moustafa Ahmad Chehadé, que identificaram como "vice-comandante da Força al-Radwan da organização terrorista Hezbollah".



"Chehadé promoveu o terrorismo contra o Estado de Israel. [A sua morte] é mais um golpe nas capacidades da força para levar a cabo operações terroristas contra as tropas do exército israelita e a retaguarda israelita na fronteira norte", disse o exército.




O comandante da unidade, Ibrahim Aqil, foi morto a 20 de setembro num ataque israelita na periferia sul de Beirute.



Segundo o comunicado de hoje, Chehadé "preparou numerosos atentados terroristas contra o Estado de Israel".



"[A Força al-Radwan] tinha o objetivo de se infiltrar no território israelita e ocupar setores perto da fronteira norte", acrescentou o exército israelita, que sublinhou que Chehadé "estava encarregado das operações [militares] durante os combates na Síria entre 2012 e 2017" e que "dirigiu os planos de combate da unidade no sul do Líbano".



"As FDI continuarão a atuar contra os terroristas e os comandantes da organização terrorista Hezbollah e impedirão qualquer ameaça contra os cidadãos do Estado de Israel", declarou o exército em comunicado.



O exército israelita desencadeou uma nova invasão do Líbano após semanas de pesados bombardeamentos e ataques contra o país, incluindo a explosão coordenada de milhares de aparelhos de comunicação, na sequência de mais de 11 meses de combates contra o Hezbollah na zona fronteiriça.



O governo libanês contabilizou em mais de 2.800 o número de mortos e em cerca de 12.800 o de feridos nos ataques israelitas desde 08 de outubro de 2023, depois de as milícias terem começado a disparar projéteis de apoio aos grupos palestinianos na sequência dos ataques do dia anterior em território israelita.



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Hamas irá estudar qualquer proposta de trégua se incluir retirada israelita


O Hamas garantiu hoje que irá estudar qualquer proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza se esta incluir uma retirada israelita do território, adiantando que não recebeu uma proposta oficial para uma trégua abrangente.


Hamas irá estudar qualquer proposta de trégua se incluir retirada israelita






Em declarações feitas sob anonimato à agência noticiosa France-Presse (AFP), um responsável do movimento extremista palestiniano mencionou um comunicado no qual o grupo anunciou tinha realizado reuniões a pedido dos mediadores internacionais para discutir "novas propostas para um cessar-fogo e uma troca de prisioneiros".



Responsabilizando o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, por impedir a concretização de um cessar-fogo para prosseguir uma política de "genocídio, limpeza étnica e deslocação de populações", aproveitando a ausência de pressão por parte dos Estados Unidos (o principal aliado de Telavive), o responsável citado pela AFP referiu que o Hamas disse aos mediadores que tudo depende de Israel.



Nesse sentido, reiterou que o Hamas está pronto para aceitar um acordo se Israel concordar com um cessar-fogo, com a retirada completa da Faixa de Gaza, com o regresso das pessoas deslocadas às suas casas em Gaza, incluindo no norte, com a entrada de ajuda suficiente para o povo palestiniano e com um acordo sobre os prisioneiros palestinianos detidos por Telavive.



Na segunda-feira, um porta-voz de Benjamin Netanyahu afirmou que o primeiro-ministro israelita não tinha recebido uma proposta de libertação dos reféns - levados para Gaza durante o ataque do Hamas em solo israelita, a 07 de outubro de 2023 - em troca de uma trégua de 48 horas no território palestiniano, como o Presidente do Egito (um dos países mediadores), Abdel Fattah el-Sisi, tinha sugerido na véspera.



Em declarações feitas hoje, o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, defendeu que o Hamas está enfraquecido por mais de um ano de guerra em Gaza e pediu às tropas para continuarem a "pressão militar" sobre o movimento palestiniano "a fim de criar as condições necessárias para garantir o regresso dos reféns".



Há vários meses que os Estados Unidos, Qatar e Egito tentam chegar a uma trégua das hostilidades, acompanhada da libertação dos reféns.



O chefe da Mossad (serviços secretos israelitas), David Barnea, o diretor da CIA (serviços de informações norte-americanos), William Burns, e o primeiro-ministro do Qatar discutiram uma proposta de tréguas de "menos de um mês" em Doha, no domingo e na segunda-feira, segundo fonte próxima das discussões.



A mesma fonte acrescentou que os responsáveis norte-americanos acreditam que, se for possível chegar a um acordo a curto prazo, este poderá conduzir a um outro, mais vasto e permanente.



A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em Israel que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.



Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 43 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.



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Israel mata comandante do Hezbollah no sul do Líbano


O Exército israelita anunciou hoje a morte de Muhammad Jalil Alian, comandante da unidade de mísseis antitanque do grupo xiita libanês Hezbollah, no sul do Líbano, a cerca de 11 quilómetros da fronteira com Israel.


Israel mata comandante do Hezbollah no sul do Líbano







Alian morreu na segunda-feira num bombardeamento da Força Aérea israelita contra a zona de Qalaouiyeh, de acordo com um comunicado divulgado esta manhã pelas Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês).



"A Força Aérea atacou cerca de 150 alvos do Hezbollah e do [movimento islamita palestiniano] Hamas em Gaza e no Líbano", anunciaram esta manhã as IDF, garantindo que entre os alvos estavam centros de comando, armazéns de armas, postos de observação e lançadores de foguetes.



Na quarta-feira, Israel bombardeou também posições do Hezbollah em Mazraat El Yahoudiyeh, na região de Tiro, no norte do Líbano, de onde membros do grupo aliado do Irão terão disparado um foguete contra um avião das IDF, que saiu ileso.



Entretanto, soaram alarmes várias vezes ao longo da madrugada no norte de Israel alertando para a entrada de 'drones' vindos do Líbano. Um deles foi intercetado e o outro caiu num espaço aberto.



O Hezbollah lançou na quarta-feira cerca de 60 foguetes, bem como três 'drones', em direção à região da Galileia. Dois deles conseguiram chegar a terra, tendo um deles atingido um edifício na cidade costeira de Hadera, mas não sem causar vítimas.



Horas antes, o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, afirmou esperar um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, adiantando que os Estados Unidos admitiram que isso possa acontecer antes das presidenciais norte-americanas, previstas para 05 de novembro.



"Estamos a fazer o nosso melhor (...) para obter um cessar-fogo nas próximas horas ou dias", disse Mikati numa entrevista ao canal local al-Jadeed, acrescentando que estava "cautelosamente otimista".



O Departamento de Estado dos EUA revelou que uma delegação norte-americana, liderada pelo enviado dos Estados Unidos para o Médio Oriente, Amos Hochstein, viaja hoje para Israel para prosseguir negociações sobre o cessar-fogo na Faixa de Gaza e no Líbano.



O novo conflito no Médio Oriente foi desencadeado em 07 de outubro de 2023 com um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, que matou mais de 1.200 pessoas, sobretudo civis, e outras cerca de 250 foram levadas como reféns.



Israel retaliou com uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já deixou mais de 43 mil mortos, também maioritariamente civis, de acordo com as autoridades locais controladas pelo grupo palestiniano.



A guerra alastrou-se ao Líbano, onde, após quase um ano de trocas de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa, Israel lançou desde 23 de setembro um forte ataque contra o Hezbollah, que, segundo as autoridades de Beirute, já provocou mais de 2.800 mortos, a maioria dos quais no último mês, e cerca de 1,2 milhões de deslocados.



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Israel cria divisão militar para proteger fronteira com Jordânia e Síria


O exército israelita anunciou hoje a criação de uma nova divisão do exército para proteger a fronteira oriental, que Israel partilha com a Jordânia na sua maior parte e com a Síria no extremo nordeste.


Israel cria divisão militar para proteger fronteira com Jordânia e Síria






"O ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o chefe do Estado-Maior, general Herzi Halevy, concordaram em criar uma Divisão Regional Oriental destinada a proteger as fronteiras orientais do Estado de Israel", declarou o porta-voz do exército, Avichay Adraee, na rede social X (antigo Twitter).




Esta decisão responde às "necessidades operacionais e às capacidades de defesa na região" e "baseia-se nas lições da guerra e numa avaliação da situação", adiantou o porta-voz.


A divisão funcionará sob a alçada do Comando Central israelita, que supervisiona as atividades das divisões destacadas na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém.


Os objetivos da nova divisão incluem "reforçar os esforços de defesa na zona fronteiriça, na estrada 90 e nas cidades" da região, referiu o comunicado.


A Rota 90 atravessa Israel no sentido norte-sul, desde a cidade de Metula, no norte do país, até à fronteira com o Egito, e fica a poucos quilómetros da fronteira com a Jordânia.


A divisão dará ainda "resposta a incidentes terroristas e ao contrabando de armas" e trabalhará para manter "fronteiras pacíficas" e "reforçar a cooperação com o exército jordano".


A 03 de setembro, um condutor jordano matou três israelitas no leste da Cisjordânia quando atravessava o posto fronteiriço de Allenby (entre a Jordânia e a Cisjordânia) para Israel, e a 18 de outubro, soldados israelitas mataram dois homens armados que abriram fogo contra homens uniformizados depois de se terem infiltrado da Jordânia em território israelita na zona sul do Mar Morto.




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Irão pode dar resposta "dolorosa" a Israel antes de eleições nos EUA


A fonte ligada ao governo iraniano não revelou uma data exata para o ataque.




Irão pode dar resposta dolorosa a Israel antes de eleições nos EUA






Uma fonte próxima do governo iraniano revelou, esta quarta-feira, à CNN internacional, que o Irão poderá dar uma resposta "definitiva e dolorosa" a Israel ainda antes das eleições norte-americanas, que vão ter lugar já na próxima terça-feira, dia 5 de novembro.




"A resposta da República Islâmica do Irão à agressão do regime sionista será definitiva e dolorosa", afirmou a fonte, que estará a par das deliberações do país.



Embora a fonte não tenha revelado uma data exata para o ataque, indicou que "provavelmente terá lugar antes do dia das eleições presidenciais nos EUA".



Na sua primeira reação aos ataques do último fim de semana, o líder supremo iraniano, Ayatollah Ali Khamenei, deu uma resposta ponderada, dizendo que os ataques "não devem ser exagerados nem minimizados".



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Três palestinianos mortos em operação israelita na Cisjordânia



Três palestinianos foram mortos durante uma operação militar israelita em Tulkarem, no norte da Cisjordânia ocupada, anunciaram hoje o Ministério da Saúde palestiniano e um comité local.


Três palestinianos mortos em operação israelita na Cisjordânia





Em comunicado, o ministério afirmou que "os mártires foram mortos no campo de Nour Chams, em Tulkarem, na sequência de bombardeamentos israelitas".



Rami Alian, do comité popular do campo, disse à agência francesa AFP que as forças israelitas estavam "a efetuar operações de limpeza nas ruas do campo" e que havia feridos.



Em Nour Chams, os ramos armados dos diferentes movimentos palestinianos anunciam regularmente que perderam homens em operações militares ou em ataques aéreos israelitas.



Mais de 13.000 pessoas vivem no pequeno campo de refugiados, que foi aberto em 1952 para acolher os palestinianos que tinham fugido ou tinham sido forçados a fugir das aldeias em redor de Haifa, na costa de Israel, criado quatro anos antes.



Na quarta-feira à noite, o Ministério da Saúde anunciou a morte de um homem "baleado pela ocupação", também em Tulkarem, num outro campo de refugiados.



A agência noticiosa palestiniana Wafa noticiou que o homem foi morto por "uma força especial que se infiltrou no campo num táxi e numa carrinha".



O exército israelita confirmou hoje num comunicado que tinha realizado uma "operação antiterrorista na zona de Nour Chams".



Anunciou igualmente ter matado um importante membro do movimento islamita palestiniano Hamas na região, identificado como Hussam Mallah, que disse estar "envolvido numa rede que preparava ataques terroristas no futuro imediato".



As Brigadas Ezzedine al-Qassam, o braço armado do Hamas, confirmaram que Mallah pertencia ao grupo.



A violência na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967, agravou-se desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 07 de outubro de 2023, na sequência de um ataque sem precedentes do Hamas ao sul de Israel.



Desde então, pelo menos 749 palestinianos foram mortos pelo exército israelita ou por colonos, de acordo com o Ministério da Saúde palestiniano.



Pelo menos 24 israelitas, incluindo soldados, morreram em ataques palestinianos ou operações militares, segundo os números oficiais israelitas.



nm


 
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