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Trump bloqueia mensagens de líderes mundiais para Presidente eleito
[h=2]O Governo de Donald Trump está a bloquear as mensagens que os líderes mundiais estão a enviar ao Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden. [/h]
A cadeia de televisão CNN informou na quarta-feira que o Departamento de Estado se recusa a entregar dezenas de mensagens de líderes estrangeiros dirigidas a Biden e à sua equipa de transição.
Trump continua a não reconhecer a derrota eleitoral e está a tentar na Justiça norte-americana reverter os resultados das presidenciais, realizadas em 03 de novembro.
Funcionários do Departamento de Estado disseram à CNN que as mensagens para Biden começaram a chegar no último fim de semana, quando a sua vitória foi confirmada.
O Departamento de Estado normalmente organiza comunicações com presidentes eleitos, mas a administração Trump negou à sua equipa de transição o acesso às informações e contactos necessários para iniciar essa tarefa.
Biden, no entanto, manteve conversas com líderes mundiais, como a chanceler alemã, Angela Merkel, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ou o seu homólogo irlandês, Micheál Martin.
O primeiro líder estrangeiro que falou com Biden para lhe dar os parabéns pela vitória, na última segunda-feira, foi o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau. Na quarta-feira, falou com os primeiros-ministros do Japão, Yoshihide Suga, da Austrália, Scott Morrison, e com o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in.
O número de países que ainda não reconheceram Biden vem diminuindo, mas inclui as duas principais potências da América Latina - México e Brasil -, além da Rússia e China.
Biden fez todas essas ligações sem a ajuda do Departamento de Estado, como é comum em outras transições para o Governo dos Estados Unidos.
O secretário de Estado, Mike Pompeo, lembrou na terça-feira que "os votos ainda estão a ser contados".
A campanha de Trump intentou processos em vários estados, alegando uma fraude eleitoral generalizada, sem provas que substanciem a acusação.
Para ganhar a eleição em tribunal, Trump teria que reverter a votação na Pensilvânia, Geórgia e Nevada ou Arizona, todos eles estados onde Biden já foi declarado vencedor ou lidera claramente a votação.
Os últimos dados apontam que Biden tem 290 delegados no colégio eleitoral, acima dos 270 que garantem a vitória, enquanto Trump tem 217, faltando apurar 42.
Político republicano oferece um milhão de dólares por provas de fraude
[h=2]Dan Patrick, o adjunto do governador do Texas, quer "incentivar, encorajar e recompensar" as pessoas que apresentarem provas de que houve fraude nas eleições dos Estados Unidos. [/h]
No seio do Partido Republicano continuam a surgir figuras que apoiam as alegações de fraude eleitoral sugeridas por Donald Trump, que, por sinal, ainda não apresentou provas da mesma. Dan Patrick, o adjunto do governador do estado do Texas, elevou a fasquia. Está disposto a oferecer um milhão de dólares (cerca de 848 mil euros) por provas da alegada fraude, revela a ABC13.
“Apoio os esforços do presidente Trump para comprovar a fraude eleitoral na eleição presidencial e o seu compromisso para se certificar que todos os votos legais são contados e todos os votos ilegais excluídos. Os atrasos na contagem dos votos por correspondência nos outros estados levantam mais questões sobre fraude eleitoral e potenciais erros”, salientou Dan Patrick num comunicado.
Ora, para “incentivar, encorajar e recompensar” quem apresente provas de que houve fraude, Dan Patrick está disposto a oferecer um milhão de dólares, divididos em parcelas de pelo menos 25 mil dólares (21 mil euros) para cada pessoa que forneça informação que possa ser admissível em tribunal. Um porta-voz assegurou que o dinheiro vai ser retirado dos fundos de campanha de Patrick.
Convém referir que Donald Trump levou a melhor sobre Joe Biden no Texas, tendo vencido com uma margem de quase 650 mil votos. Esta não é a primeira vez que Dan Patrick se destaca pela controvérsia. Em março, disse que os idosos preferiam morrer de Covid-19 do que prejudicar a economia norte-americana.
“Ninguém veio ter comigo para me perguntar, ‘Como um cidadão sénior, está disposto a arriscar a sua sobrevivência em troca de manter a América que todos adoram para os seus filhos e netos?’. Se é essa a troca, então estou totalmente disposto. Isso não me torna mais nobre, corajoso ou algo do género. Simplesmente, penso que há muitos avós neste país que pensam como eu”, afirmou.
Analista conservador diz que Trump não poderá alterar resultados
[h=2]O analista conservador Karl Rove considerou hoje em artigo publicado no The Wall Street Journal que a batalha legal do Presidente cessante Donald Trump para tentar reverter os resultados em estados decisivos será inútil e desejou uma "transição pacífica". [/h]
Rove, o "arquiteto" das vitórias eleitorais do ex-Presidente dos EUA George W. Bush, e considerado uma das figuras mais proeminentes do Partido Republicano, tem tentado nos últimos dias convencer Trump a admitir a sua derrota face ao Presidente eleito Joe Biden, que no sábado passado foi considerado vencedor das presidenciais pelos principais 'media' dos EUA, e enquanto prossegue a contagem de votos em estados decisivos, incluindo uma contagem à mão na Geórgia.
"Para ganhar, Trump deve demonstrar uma fraude sistémica, com dezenas de milhares de votos ilegais. De momento, não existem provas sobre isso. A menos que alguns surjam no imediato, as possibilidades do Presidente nos tribunais vão cair imediatamente quando os estados começarem a certificar os seus resultados" nas próximas semanas", considerou Rove.
O estratega político considerou que o ainda líder da Casa Branca está "100% no seu direito" de apresentar queixas relacionadas com a fraude e a transparência, mas sublinhou ser "pouco provável que os seus esforços retirem a Biden um único estado, e decerto não são suficientes para alterar o resultado final das eleições".
Neste aspeto, recordou que nos últimos 50 anos nos EUA, apenas em três ocasiões uma recontagem dos votos implicou a alteração dos resultados, e os candidatos, dois senadores estatais e um governador, tinham margens de diferença muito pequenas face aos seus rivais, entre 200 a 400 votos.
Rove assinala que Biden superava na quarta-feira Trump por mais de 12.600 votos no Arizona e 14.100 na Geórgia, os estados com menor diferença, e mais de 146.000 no Michigan, o que tem maior diferença dos estados chave, com números intermédios no Wisconsin, Pensilvânia e Nevada.
Após as autoridades certificarem os resultados, começando pela Geórgia em 20 de novembro, e terminando no Nevada em 01 de dezembro, "será ainda mais difícil a Trump prevalecer perante o Colégio Eleitoral que se reúne em 14 de dezembro".
O analista sublinhou que a política norte-americana continua "polarizada", e considera necessário o encerramento do ciclo eleitoral "para restaurar a unidade e o equilíbrio".
"Quando os seus dias terminarem nos tribunais, o Presidente deveria adotar uma posição para unir o país liderando uma transição pacífica e deixando cair as reclamações", defendeu.
"Para ganhar, Trump deve demonstrar uma fraude sistémica, com dezenas de milhares de votos ilegais. De momento, não exis
[h=2]Uma comissão do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos garantiu na quinta-feira que as eleições presidenciais de 03 de novembro foram "as mais seguras da história", descartando alegações de fraude eleitoral feitas por Donald Trump. [/h]
"Não há provas de que qualquer sistema de votação tenha eliminado ou perdido votos, alterado os boletins ou tenha sido afetado de qualquer forma", afirmou em comunicado o Comité Executivo do Conselho de Coordenação de Infra-estruturas Eleitorais do Governo, responsável pela segurança dos sistemas eleitorais do país.
A agência governamental acrescentou que, apesar disso, os funcionários "estão a rever e a verificar novamente todo o processo eleitoral, antes de finalizarem o resultado".
No sábado passado, as projeções deram como vencedor das eleições o democrata Joe Biden, mas o Presidente Donald Trump recusou-se a reconhecer a derrota, denunciando sem provas uma fraude eleitoral e intentando ações judiciais em vários estados para tentar inverter os resultados.
A comissão, que inclui a Agência de Segurança e Infraestrutura e Cibersegurança (CISA), a Comissão de Assistência Eleitoral dos EUA e a Associação Nacional de Secretários de Estado - os principais funcionários eleitorais do país - descartou no entanto a existência de quaisquer irregularidades técnicas.
"Embora saibamos que há muitas alegações infundadas e oportunidades para a desinformação sobre o processo das nossas eleições, podemos assegurar-vos que temos a máxima confiança na segurança e integridade [das mesmas], e o mesmo deveria acontecer convosco", pode ler-se na nota.
Para anular a vitória de Biden, que totaliza 290 delegados no Colégio Eleitoral, contra 217 de Trump, o republicano teria de provar a fraude em tribunal e inverter os resultados não apenas em um, mas em vários estados-chave, o que é extremamente improvável.
As autoridades do estado da Geórgia, onde Biden tem uma vantagem de apenas 14.000 votos, anunciaram na quarta-feira que irão realizar uma recontagem manual dos mais de 5 milhões de votos expressos no território.
Para além das ações judiciais, Trump decidiu também usar o seu poder no governo federal para bloquear a transição, dez semanas antes da transferência de soberania, planeada para 20 de janeiro.
Surgem mais brechas no apoio dos senadores republicanos a Donald Trump
[h=2]Mais de uma semana depois das eleições nos Estados Unidos, que deram a vitória ao democrata Joe Biden, surgem mais brechas no apoio dos republicanos ao presidente cessante, Donald Trump, sobre o processo de transição de poder. [/h]
Em causa está o facto de alguns senadores republicanos terem admitido publicamente que o presidente eleito, Joe Biden, já deveria poder receber informações diárias dos serviços de inteligência do país.
Entre os senadores apoiantes de Trump que têm falado à comunicação social sobre o assunto estão John Thune, Lindsey Graham, Chuck Grassley e Rob Portman.
Tradicionalmente, os presidentes eleitos dos Estados Unidos começam a receber relatórios diários dos serviços secretos sobre questões de segurança quando se confirma a vitória, com a obtenção de pelo menos 270 votos do colégio eleitorial, o que no caso de Joe Biden aconteceu no sábado.
O reconhecimento público dos senadores conservadores de que Joe Biden já devia estar a receber aquela informação, demonstra que a solidez do apoio a Donald Trump começa a dar de si, que o partido Republicano já compreendeu a derrota eleitoral, mas não quer desafiar abertamente o presidente cessante com receio de perder o controlo do Senado.
De acordo com a agência Efe, apenas quatro senadores republicanos - Susan Collins, Mitt Romney, Lisa Murkowski e Ben Sasse - reconheceram a vitória de Joe Biden, enquanto outros como Marco Rubio, Pat Toomey e Mike Rounds apelaram à administração de Donald Trump que permita o arranque do processo de transição.
Também pelo menos quatro governadores republicanos, dos Estados de Ohio, Maryland, Massachussetts e Vermont, assim como o antigo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, já felicitaram Joe Biden pela eleição.
Joe Biden tomará posse como 46.º presidente dos Estados Unidos a 20 de janeiro.
China felicita Joe Biden por vitória nas eleições presidenciais
[h=2]A China tornou-se hoje uma das últimas grandes potências a felicitar o democrata Joe Biden pela vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. [/h]
A China, junto com a Rússia, evitou juntar-se à sequência de governos que felicitou Biden, na semana passada, depois de ter sido anunciado que ele assegurou votos suficientes no Colégio Eleitoral para chegar à Casa Branca.
"Respeitamos a escolha do povo norte-americano", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Wang Wenbin. "Parabenizamos Biden e a [vice-presidente, Kamala] Harris", apontou.
Sem explicar os motivos do atraso, face a outros países, Wang disse que o resultado "será confirmado de acordo com as leis e procedimentos dos EUA".
As relações entre China e EUA deterioram-se rapidamente desde que Donald Trump assumiu a presidência.
Os dois países enfrentam uma guerra comercial e tecnológica e disputas em torno da soberania do mar do Sul da China, a questão de Taiwan ou o estatuto de Hong Kong.
Trump classificou a China como uma ameaça à segurança dos EUA e impôs restrições sob as exportações de tecnologia para o país asiático.
Nos últimos meses, a insistência de Trump em apelidar a covid-19 de "vírus chinês" contribuiu para antagonizar as perceções sobre o líder norte-americano no país.
Analistas políticos esperam, no entanto, poucas mudanças na relação bilateral, devido à frustração generalizada nos EUA em questões comerciais e de direitos humanos e a acusações de espionagem e usurpação de tecnologia pela China.
Procurador criticado por ordenar investigação a alegada fraude eleitoral
[h=2]Os procuradores de 23 estados norte-americanos criticaram hoje o Procurador-Geral dos Estados Unidos, William Barr, por lhes ter ordenado que investigassem supostas irregularidades nas presidenciais, considerando que a decisão foi uma interferência no processo eleitoral. [/h]
Numa carta conjunta dirigida a William Barr, os procuradores estaduais sublinham "o papel importante do departamento de Justiça dos Estados Unidos em casos de investigação a fraude eleitoral", no entanto, dizem-se preocupados com uma possível interferência política no processo.
O Procurador-Geral dos Estados Unidos autorizou, na segunda-feira, investigações por "alegações substanciais" de irregularidades na contagem dos boletins de voto, antes da certificação das presidenciais de 03 de novembro, apesar da falta de provas de fraude.
A decisão de William Barr surgiu dois dias depois de o candidato democrata, Joe Biden, ter derrotado o atual Presidente norte-americano e candidato republicano, Donald Trump, e aumentou as suspeitas de que o Departamento da Justiça iria ser utsao para tentar impugnar o resultado eleitoral.
O memorando enviado por Barr aos procuradores, ao qual a Associated Press (AP) teve acesso, diz que investigações "poderão ser conduzidas se houver alegações claras e aparentemente credíveis de irregularidades que, a serem verdade, poderão impactar o resultado da eleição" ao nível federal num determinado estado.
Os estados têm até 08 de dezembro para resolver as disputas eleitorais, incluindo as recontagens e contestações judiciais.
Os membros do colégio eleitoral encontram-se em 14 de dezembro para finalizar o processo.
De acordo com uma projeção dos principais órgãos de comunicação social norte-americanos, Joe Biden vence as eleições presidenciais com 306 votos no Colégio Eleitoral, contra 232 do republicano Donald Trump.
Trump faz a primeira referência pública às eleições após vitória de Biden
[h=2]Este é o primeiro discurso público do presidente desde que perdeu as eleições. [/h]
Naquele que é o primeiro discurso de Donald Trump desde que perdeu as eleições presidenciais norte-americanas para Joe Biden, o presidente recusou um novo confinamento apesar do aumento de casos e acabou por fazer um primeiro comentário às eleições.
“Nesta administração não haverá novo confinamento... o que quer que aconteça no futuro - quem sabe que administração será? Mas imagino que o tempo o dirá - posso dizer que esta não irá impôr um novo confinamento", disse Trump ao falar da resposta dada pelo país ao novo coronavírus.
Esta sugestão de uma possível nova administração para o ano é, até então, a única referência feita aos resultados eleitorais.
"Esta administração não irá, sob nenhuma circunstância, passar por um novo confinamento, mas seremos muito vigilantes. Muito cuidadosos", reforçou.
Recorde que o presidente ainda não concedeu a vitória ao presidente eleito Joe Biden, apesar de ter recorrido ao Twitter várias vezes desde 3 de novembro para insistir que irá contestar os resultados.
Os principais órgãos de comunicação social norte-americanos projetaram hoje a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de 03 deste mês nos Estados Unidos, com 306 delegados ao Colégio Eleitoral, contra 232 do republicano Donald Trump. O presidente eleito deverá tomar posse a 20 de janeiro de 2021.
Eleições. Biden vence com 306 grandes eleitores e Trump com 232
[h=2]Os principais órgãos de comunicação social norte-americanos projetaram hoje a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de 03 deste mês nos Estados Unidos, com 306 delegados ao Colégio Eleitoral, contra 232 do republicano Donald Trump. [/h]
Segundo os 'media' norte-americanos, entre eles a CNN e a NBC, nos dois estados em que os resultados ainda não tinham sido escrutinados, Biden foi declarado vencedor na Geórgia (16 grandes eleitores), enquanto Trump ganhou na Carolina do Norte (15).
Com estas projeções, Biden, que, a 11 deste mês, já tinha ultrapassado os 270 delegados no Colégio Eleitoral -- a metade dos 538 votos deste órgão mais um -- pode ser indicado como o Presidente eleito dos Estados Unidos.
O Colégio Eleitoral é um órgão integrado por 538 delgados eleitos pelos estados em função da sua população. O candidato vencedor em cada estado, mesmo que seja por um único voto, garante todos os representantes, com exceção do Nebrasca e Maine, e quem garantir 270 vence as eleições.
A divisão de "Grandes Eleitores", segundo as projeções dos principais órgãos de comunicação social norte-americanos, é a seguinte: Trump (232): Alabama (9), Alasca (3), Arkansas (6), Carolina do Norte (15), Carolina do Sul (9), Dakota do Norte (3), Dakota do Sul (3), Florida (29), Kansas (6), Kentucky (8), Idaho (4), Indiana (11), Iowa (6) Luisiana (8), Maine-distrito 2 (1), Mississípi (6), Missuri (10), Montana (3), Nebraska-estado (2), Nebraska-distrito 1 (1), Nebraska-distrito 3 (1), Ohio (18), Oklahoma (7), Tennessee (11), Texas (38), Utah (6), Virgínia Ocidental (5) e Wyoming (3).
Biden (306): Arizona (11), Califórnia (55), Colorado (9), Connecticut (7), Delaware (3), Distrito de Colúmbia (3), Geórgia (16), Havai (4), Illinois (20), Maine-estado (2), Maine-distrito 1 (1) Maryland (10), Massachusetts (11), Michigan (16), Minesota (10), Nebraska-distrito 2 (1), Nevada (6), Nova Jersey (14), Nova York (29), Novo Hampshire (4), Novo México (5), Oregon (7), Pensilvânia (20), Rhode Island (4), Vermont (3), Virgínia (13), Washington (12) e Wisconsin (10).
Trump reitera que pode dar a volta aos resultados nos Estados Unidos
[h=2]O Presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou hoje, numa entrevista ao jornal The Washington Examiner, que é capaz de dar a volta aos resultados das eleições de 3 deste mês, recomendando que nunca apostem contra si. [/h]
O republicano Trump, que, segundo as projeções da quase totalidade dos órgãos de comunicação social norte-americanos, perdeu as eleições para o rival democrata, Joe Biden, disse sentir-se confiante na vitória e que conseguirá obter os 270 delegados para o Colégio Eleitoral necessários para se manter na Casa Branca.
Na entrevista, Trump apresentou os seus argumentos sobre os estados norte-americanos que considera "chaves", onde, disse, continua a ter possibilidades de dar a volta à situação, voltando a não apresentar quaisquer provas de que poderá conseguir.
"Vamos ganhar o Wisconsin. O Arizona ficará reduzido a 8.000 votos [de diferença] e, sim, podemos fazer uma recontagem aos milhões de votos e encontraremos aí 8.000 votos facilmente. Se houver uma recontagem, estaremos lá em boa forma", argumentou.
Trump vaticinou que também irá vencer no estado da Geórgia. "Estamos agora com menos 10.000, 11.000 votos. Mas teremos agora uma contagem manual", defendeu.
A Geórgia começou hoje a recontagem manual de todos os votos das presidenciais, tendo em conta que é pequena a margem de vantagem de Biden, cerca de 14.000, o que a confirmar-se pressupõe que o candidato democrata obterá os 16 delegados do estado.
Em relação ao Michigan e à Pensilvânia, onde a imprensa norte-americana dá a vitória a Biden, o Presidente cessante destacou tratar-se de "grandes estados" e fez finca-pé na sua estratégia de protestar pelo facto de os observadores republicanos não terem seguido de perto a contagem dos votos nalguns momentos do escrutínio.
"Não permitiram aos nossos observadores eleitorais vigiar e observar. Isso é importante. Deveriam ter deitado fora aqueles votos contados nos momentos em que (os observadores de Trump) não estavam lá. Fomos ao tribunal e o juiz ordenou que eles voltassem, mas isso foi depois de dois dias e milhões de votos poderiam ter passado, milhões, e estamos a 50.000 votos" de Biden, argumentou.
Questionado sobre quando pensa que será capaz de dar a volta à situação, Trump respondeu que tal poderá acontecer nas próximas duas a três semanas.
Trump ainda não reconheceu a derrota e há vários dias que assegura que houve fraude na votação, sem, porém, apresentar quaisquer provas.
Quinta-feira, o ainda Presidente republicano reiterou estas acusações na rede social Twitter. "Durante anos, os democratas falaram sobre como nossas as eleições foram inseguras e fraudulentas. Agora, afirmam: 'que trabalho maravilhoso fez a administração Trump ao tornar as eleições de 2020 as mais seguras'. Na verdade, isso está certo, exceto para os democratas. Eles fizeram eleições manipuladas", escreveu.
A mensagem foi etiquetada pelo Twitter com uma outra em que se advertia para o facto de a reclamação sobre fraude eleitoral estar a ser contestada.
Clicando-se na mensagem de aviso, era-se remetido para uma série de 'tweets' de vários órgãos de comunicação social em que se fala das poucas possibilidades de fraude eleitoral nos Estados Unidos.
Trump diz que Biden só venceu eleições "aos olhos das 'fake news'"
[h=2]O presidente norte-americano em funções recusa-se a reconhecer de forma perentória a vitória de Joe Biden nas eleições de 3 de novembro. [/h]
Donald Trump socorreu-se, mais uma vez, do Twitter para contestar os resultados das eleições do passado dia 3 de novembro, negando de forma perentória a vitória do democrata Joe Biden.
"Ele só ganhou aos olhos das 'fake news'. Não concedo nada", escreveu o presidente em funções na rede social, numa resposta indireta à imprensa que noticiou que o republicano reconheceu a vitória de Biden num outro tweet publicado hoje: "Ele ganhou porque as eleições foram manipuladas", escreveu.
Trump continua, portanto, a defender a tese de fraude. "Temos uma longa batalha pela frente", reafirmou, referindo-se aos processos judiciais em que defende que houve manipulação nas eleições, ainda que sem qualquer prova.
Minutos depois voltava à carga para insistir que a eleição tinha sido "manipulada". "Vamos ganhar", rematou.
Os principais órgãos de comunicação social norte-americanos projetaram na sexta-feira a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais, com 306 delegados ao Colégio Eleitoral, contra 232 do republicano Donald Trump.
Segundo os 'media' norte-americanos, entre eles a CNN e a NBC, nos dois estados em que os resultados ainda não tinham sido escrutinados, Biden foi declarado vencedor na Geórgia (16 grandes eleitores), enquanto Trump ganhou na Carolina do Norte (15).
Com estas projeções, Biden, que, a 11 deste mês, já tinha ultrapassado os 270 delegados no Colégio Eleitoral - a metade dos 538 votos deste órgão mais um - pode ser indicado como o Presidente eleito dos Estados Unidos.
Populistas podem retroceder com Biden, mas "não desaparecerão"
[h=2]Responsáveis europeus e norte-americanos acreditam que os partidos populistas mundiais poderão retroceder com a saída de Donald Trump da Casa Branca, mas "não desaparecerão" caso não seja utilizada "a janela de oportunidade aberta" pela eleição de Joe Biden. [/h]
"O Presidente [Donald] Trump apoiou autocratas, populistas e demagogos em todo o mundo [nos últimos quatro anos]. Esses indivíduos devem, certamente, ficar preocupados com o facto de tanto os EUA, como os seus aliados, voltarem a defender princípios como os direitos humanos, a boa governação e a luta contra a corrupção", referiu em entrevista à Lusa Anthony Gardner, embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) para a União Europeia (UE) entre 2014 e 2017.
Contrastando o estilo de Biden, Presidente eleito dos EUA, que sempre foi "muito claro na importância que esses princípios têm para ele", com o de Trump, o Presidente cessante, que "raramente os mencionou nos últimos quatro anos", Gardner realçou, no entanto, que os Estados Unidos terão de ser "humildes" na abordagem ao resto do mundo.
"Testemunhámos, nos últimos quatro anos, que o nosso sistema, a nossa democracia, também é vulnerável. Por isso, não nos vamos tornar em pregadores desses princípios, vamos simplesmente sublinhar a sua importância, em conjunto com os nossos aliados", sublinhou o ex-embaixador.
Após quatro anos de uma administração Trump que classificou a UE de "inimiga" no comércio e se mostrou próxima ideologicamente de países como a Hungria e a Polónia, Susi Dennison, diretora do programa 'European Power' do Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR), considera que permanecerão "questões de fundo sobre a maneira como se deve desenvolver essa aliança dentro da UE".
Isto, referiu em declarações à Lusa, embora "a necessidade da relação transatlântica" seja visível para todos os Estados membros da UE.
"Países como a Hungria ou a Polónia - que têm resistido cada vez mais à linha europeia que defende o Estado de direito, a democracia e os direitos humanos - sentiam-se muito mais próximos de Trump do que de Biden e, por isso, as dificuldades derivadas da diversidade no seio da UE não irão desaparecer milagrosamente [com a eleição de Biden]", sublinhou Susi Dennison.
A "história dos populismos" está assim "longe de acabar", referiu a investigadora, que considera que os líderes europeus e o novo Presidente norte-americano terão de "utilizar a relação transatlântica para responder a algumas das preocupações do eleitorado" para que, a longo prazo, a eleição de Biden seja vista como "um passo positivo" na luta contra o populismo.
"Não nos podemos esquecer de que estamos agora a entrar no que se espera ser uma grande recessão económica, derivada da segunda vaga de confinamentos em muitos países europeus, e acho que podemos esperar que muitas forças populistas utilizem essa incerteza económica, essa frustração da população europeia, para o seu próprio proveito", sublinhou Susi Dennison.
Os próximos quatro anos são também vistos por Anthony Gardner como uma "janela de oportunidade aberta" pela derrota de Donald Trump, referindo que terão de ser feitos esforços para impedir que forças populistas voltem a ganhar um novo ímpeto e que um "novo Trump possa ser reeleito" tanto nos EUA como na UE.
"Os próximos quatro anos são muito importantes, teremos de dar um passo substancial para minimizar os riscos. Trump pode regressar, ou alguém como ele, ou outro tipo qualquer de populista pode regressar, tanto nos EUA como na Europa", alertou o antigo embaixador americano.
Também Urmas Paet, vice-presidente da Comissão dos Negócios Estrangeiros do Parlamento Europeu, realçou a necessidade de "uma cooperação profunda" entre os EUA e a UE para "equilibrar as derivas autoritárias globais, da China, da Rússia, mas também de outros poderes que não são democracias".
"O que há de mais importante para a Europa e para a segurança e bem-estar dos europeus é equilibrar, no cenário global, as derivas autoritárias. Por isso acho que os países que partilham os mesmos valores, que são democracias, têm de se manter juntos, para contrabalançar as pressões de regimes autoritários em termos de segurança, de economia e de negócios", frisou o eurodeputado estoniano.
Trump sobre vacinas. "Estas grandes descobertas aconteceram comigo aqui"
[h=2]Donald Trump recorreu esta segunda-feira ao Twitter para elogiar as novidades sobre a vacina da Moderna, reclamando para si parte dos louros. Deixou ainda uma crítica à imprensa por não dar destaque suficiente à segunda vaga nos países europeus. [/h]
"Mais uma vacina anunciada. Desta vez da Moderna, 95% de eficácia. Para aqueles grandes 'historiadores', por favor lembrem-se que estas grandes descobertas, que vão acabar com a praga da China, aconteceram todas comigo aqui", escreveu Donald Trump, esta segunda-feira, através do seu perfil de Twitter, referindo-se ao facto de estar na presidência quando as farmacêuticas anunciam grandes desenvolvimentos em relação a uma vacina contra o novo coronavírus.
O presidente cessante referia-se, hoje, à empresa de biotecnologia Moderna, que revelou dados provisórios que indicam que a sua vacina contra a Covid-19 tem uma eficácia de 94,5% na redução do risco de contrair a doença.
Uma notícia que surge uma semana depois de a farmacêutica Pfizer ter anunciado que a sua candidata revelou uma eficácia de 90%, também de acordo com dados provisórios.
Trump, que perdeu as eleições presidenciais para Joe Biden e tem, desde então, encetado uma campanha incessante de alegações de fraude eleitoral, tenta reclamar a sua parte de responsabilidade na descoberta de uma cura para a doença, causada por um vírus cuja gravidade a sua administração tentou várias vezes menorizar.
O líder republicano deixou, também, uma crítica à imprensa por não dar mais destaque à segunda vaga que ocorre em vários países europeus. "Países europeus infelizmente espezinhados pelo vírus da China. A comunicação 'fake news' não gosta de noticiar isto", escreveu, numa tentativa de colocar o foco na evolução da pandemia noutros países, quando os Estados Unidos voltaram a reportar mais de 100 mil casos diários desde o dia 4 de novembro (com exceção de dia 9, em que foram notificados 75 mil casos).
Os Estados Unidos alcançaram no domingo mais de 11 milhões de casos de Covid-19 e 246.108 mortos, indicou uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Alto responsável eleitoral denuncia pressões para anular votos em Biden
[h=2]A mais alta autoridade eleitoral do estado norte-americano da Geórgia denunciou a pressão de colegas do Partido Republicano para anular votos que deram a vitória nas presidenciais ao democrata Joe Biden. [/h]
Em entrevista ao jornal The Washington Post, Brad Raffensperger, apontado pelo presidente cessante, Donald Trump, e vários companheiros de partido como responsável por uma suposta fraude, também disse que recebeu ameaças de morte.
"Além de o irritar, também é muito dececionante, sobretudo quando se tratam de pessoas do meu partido", salientou.
Biden venceu na Geórgia pela primeira vez para os democratas desde o ex-Presidente Bill Clinton em 1992, facto que Trump ainda não reconheceu.
Raffensperger tornou-se assim no alvo de Trump, mas também de alguns senadores, deputados e ativistas republicanos, por o considerarem como o responsável pela derrota por ter permitido uma suposta fraude, da qual ninguém apresentou provas.
Os dois senadores republicanos da Geórgia, que têm em janeiro de disputar uma segunda volta, já pediram a demissão de Raffensperger.
De acordo com o mesmo responsável, o senador republicano Lindsey Graham, um dos maiores aliados de Trump no senado, foi longe de mais ao ligar-lhe na sexta-feira para questionar a autoridade para invalidar votos.
Por sua vez, Graham negou e considerou tal acusação "ridícula".
Os republicanos têm como alvo os votos por correspondência, que em 2020 dispararam devido à pandemia da covid-19.
Na Geórgia, existe uma lei que analisa, em várias fases, se as assinaturas dos votos pelo correio correspondem às que o estado registou no banco de dados, mas Trump e aliados alegaram falsamente que tal não permite uma verificação.
Raffensperger tem defendido a eficácia da regra e também a precisão dos resultados provisórios, enquanto a contagem manual que ordenou avança, sem que sejam constatadas irregularidades.
O responsável lamentou que os colegas de partido duvidassem do sistema, alegando que isso podia desmobilizar a base republicana para a segunda volta em janeiro para os dois lugares no Senado, e que pode garantir a maioria republicana naquele órgão.
Grupo conservador desiste de processos em 4 estados sobre alegada fraude
[h=2]Um grupo conservador renunciou hoje a uma série de ações judiciais que interpôs em quatro estado norte-americanos por fraude eleitoral, após o líder do grupo ter emitido alegações sem fundamento que questionavam a integridade das eleições presidenciais. [/h]
Os advogados do True The Vote (O Voto Verdadeiro) informaram que retiraram os casos apresentados em tribunais da Geórgia, Michigan, Wisconsin e Pensilvânia, menos de uma semana após terem apresentado as queixas. Jim Bopp Jr., um advogado do grupo, escusou-se a referir o motivo da decisão, mas confirmou que não existem outros casos pendentes por parte deste grupo.
Este anúncio volta a reduzir as opções legais do Presidente Donald Trump e a sua insistência em considerar que foi derrotado numas eleições que diz ter vencido devido a fraudes eleitorais.
Com sede no Houston, no Texas, o grupo True The Vote inclui-se entre os diversos grupos conservadores que contestaram a vitória do candidato democrata Joe Biden, designado Presidente-eleito pela generalidade dos media norte-americanos.
Diversos processos judiciais apresentados pela campanha de Trump e outros grupos foram rejeitados por juízes, retirados voluntariamente ou resolvidos. Alguns outros ainda estão pendentes.
Trump garantiu pelo menos duas vitórias em tribunal, no estado da Pensilvânia, relacionados com o escrutínio dos votos por correspondência. Neste estado, as projeções fornecem a Biden uma vantagem de 67.000 votos face a Trump.
Biden teme mais mortes pela Covid-19 se Trump não colaborar em transição
[h=2]O Presidente eleito dos Estados, o democrata Joe Biden, considerou hoje que "é possível que morram mais pessoas" por causa da pandemia se o atual Presidente, o republicano Donald Trump, continuar a bloquear o processo de transição. [/h]
Se não houver a colaboração da administração de Trump para desbloquear a sucessão na Casa Branca, "é possível que morram mais pessoas" infetadas com o SARS-CoV-2, advertiu Biden, exemplificando com a urgência da preparação da distribuição de uma eventual vacina.
"Se tivermos de esperar até 20 de janeiro [dia para o qual está agendada a tomada de posse do próximo Presidente] para começar a planear, isso faz-nos começar um mês, um mês e meio, atrasados", completou o democrata, enquanto discursava em Wilmington, Delaware.
Por essa razão, "é tão importante que esta coordenação" entre a atual administração norte-americana e a próxima tenha início "agora ou o mais rápido possível", insistiu o Presidente eleito.
O planeamento da distribuição de uma eventual vacina contra a covid-19 -- no momento em que as vacinas da Pfizer e da BioNTech e a da Moderna apresentaram resultados que anteveem a possibilidade de administração à população em geral -, é apenas uma das prioridades para o início do mandato de Biden, que vai ser o 46.º Presidente dos Estados Unidos da América (EUA).
A criação de três milhões de postos de trabalho, em particular, nas áreas tecnológicas e associadas às energias renováveis, assim como o aumento do salário mínimo para os 15 euros por hora, são outras das intenções da futura administração Biden.
Contudo, o executivo do ainda Presidente dos EUA está a bloquear o processo de transição, enquanto a candidatura de Trump tenta, a todo o custo, reverter os resultados das presidências.
Fraude eleitoral perpetrada pelos democratas e a má contagem dos votos em vários estados considerados "chave" na corrida à Casa Branca, como, por exemplo, a Pensilvânia, o Arizona ou a Geórgia, estão entre os argumentos da candidatura do atual chefe de Estado, mas as acusações estão a 'cair por terra' por falta de evidências concretas.
Os estados visados já refutaram as acusações, mas Trump prolonga as insinuações infundadas na rede social Twitter.
No final da última semana, Trump chegou a admitir, durante a primeira conferência de imprensa depois de conhecidas as projeções que dão a vitória a Biden, que poderá não ser o vencedor das eleições.
Mais tarde, chegou a contemplar esta hipótese no Twitter, mas voltou atrás e às acusações de fraude eleitoral, declarando-se o vencedor.
Conselheiro de Trump promete transição tranquila para Biden
[h=2]O conselheiro para a Segurança Nacional da Casa Branca prometeu hoje uma transição tranquila para uma Presidência Joe Biden, apesar de Donald Trump continuar a recusar admitir a sua derrota face ao rival democrata. [/h]
Robert O'Brien declarou que o país tinha tido "transições pacíficas e conseguidas mesmo nos períodos mais litigiosos".
Durante uma conferência virtual, do Global Security Forum, O'Brien afirmou: "Se for determinado que o par [Joe] Biden / [Kamala] Harris é o vencedor, vamos ter uma transição muito profissional da parte do Conselho de Segurança Nacional. Sobre isso, não há qualquer dúvida". Com um tom diferente do de Trump, O'Brien também disse que Joe Biden e Kamala Harris tinham "pessoas muito profissionais" na sua equipa, capazes de assumir as rédeas.
"Merecem algum tempo para e instalarem e concretizarem as suas políticas", acrescentou.
Quase duas semanas depois da eleição, em 03 de novembro, Trump continua a afirmar que ganhou e a alegar a existência de fraudes, que lhe teriam retirado essa vitória, mas sem apresentar provas.
Biden deve ser investido presidente em 20 de janeiro, mas a agência que gere a burocracia federal, a Administração dos Serviços Gerais, recusa certificar a sua vitória, o que o tem impedido de ter informações classificadas e meios para preparar a transição.
O'Brien, um velho advogado republicano, também pareceu reconhecer os resultados eleitorais ao evocar os esforços para a libertação de um jornalista norte-americano dado como desaparecido na Síria, Austin Tice.
"Estamos a fazer o possível para recuperar Austin. O presidente [Trump] quer vê-lo antes de sair do cargo", disse.
Trump demite chefe da agência responsável pela segurança eleitoral
[h=2]O Presidente cessante dos Estados Unidos anunciou na terça-feira a demissão do chefe da agência governamental responsável pela segurança eleitoral que contestou as acusações de Donald Trump de fraude generalizada nas eleições presidenciais. [/h]
"A recente declaração de Chris Krebs sobre a segurança das eleições de 2020 foi muito imprecisa, pois houve irregularidades e fraudes maciças", escreveu na rede social Twitter o republicano, que ainda nega a derrota nas eleições.
"Por esta razão, Chris Krebs foi demitido" da agência responsável pela cibersegurança das eleições, "com efeito imediato", acrescentou Trump.
A agência governamental tem procurado nos últimos dias afastar as acusações de fraude eleitoral.
"Não há provas de qualquer sistema de votação que tenha apagado, perdido ou alterado os boletins de voto, ou que tenha sido pirateado de qualquer forma", declarou aquela entidade, juntamente com outras agências norte-americanas responsáveis pela segurança eleitoral.
"As eleições de 03 de Novembro foram as mais seguras da história dos Estados Unidos", salientou a mesma agência.
Advogado pessoal de Trump tenta bloquear vitória de Biden na Pensilvânia
[h=2]Rudy Giuliani, advogado pessoal de Donald Trump, regressou na terça-feira a um tribunal federal após longa ausência para acusar os democratas no poder nas grandes cidades de conspiração nacional para se apoderarem da presidência do país. [/h]
O caso em tribunal insere-se na campanha de Donald Trump para a instauração de processos federais destinados a impedir os responsáveis oficiais do estado da Pensilvânia de certificarem os resultados eleitorais, apesar de ainda não terem sido anunciados evidentes casos de fraude desde o dia das eleições presidenciais, em 03 de novembro.
Os advogados que defendem os argumentos dos democratas, e após a anunciada vitória eleitoral do seu dirigente Joe Biden, declarado pela generalidade dos media Presidente eleito, têm insistido que os argumentos da campanha de Trump não possuem bases constitucionais ou foram considerados irrelevantes pela decisão de um Tribunal supremo estatal, anunciada na terça-feira.
Desta forma, solicitaram ao juiz distrital Matthew Brann para rejeitar o caso, ao definirem as alegações como "irregularidades vulgares" que não vão comprometer a os resultados eleitorais no estado da Pensilvânia, que fornecem a vitória a Joe Biden.
Guiliani, antigo presidente da câmara municipal de Nova Iorque, tem-se referido a um vasto esquema nas grandes cidades da Pensilvânia e em outros dez locais, com o objetivo de impedir a reeleição de Trump.
Quase duas semanas depois da eleição, presidencial, Trump continua a afirmar que ganhou e a alegar a existência de fraudes, que lhe teriam retirado essa vitória, mas sem apresentar provas.
Biden deve ser investido presidente em 20 de janeiro, mas a agência que gere a burocracia federal, a Administração dos Serviços Gerais, recusa certificar a sua vitória, o que o tem impedido de ter informações classificadas e meios para preparar a transição.
App usada por staff de Trump monitorizava comportamentos de utilizadores
[h=2]O staff da candidatura da reeleição do ainda Presidente dos Estados Unidos utilizava uma aplicação para 'smartphone' que permitia monitorizar os movimentos dos apoiantes de Donald Trump, e possibilitava também o acesso às redes sociais. [/h]
Apesar da campanha eleitoral estar ultrapassada, ainda que a candidatura de Trump continue a recusar reconhecer a derrota, esta 'app' ainda é utilizada, por exemplo, para financiar os processos que procuram reverter o resultado das presidenciais.
Esta aplicação para 'smartphone' também possibilita à candidatura do ainda chefe de Estado norte-americano comunicar com as cerca de 2,8 milhões de pessoas que a descarregaram, e ainda, se os utilizadores permitirem, aceder à lista de contactos de cada pessoa.
Depois de instalada, a aplicação consegue também obter informações sobre o comportamento dos utilizadores e alterar a ordem de cabeçalhos de notícias.
A Associated Press (AP) dá conta também de que a empresa responsável pelo software estava em dificuldades financeiras e que recebeu apoio financeiro da candidatura de Trump e também da administração da Casa Branca, de acordo com entrevistas feitas a antigos funcionários e à consulta de documentação financeira e judicial.
A Phunware Inc. sediada em Austin, no Texas, não tem grande cotação na bolsa, mas pagou recentemente 4,5 milhões de dólares à Uber na sequência de um acordo entre as duas empresas a propósito de queixas sobre publicidade fraudulenta.
Em abril, a empresa recebeu um empréstimo de cerca de 2,9 milhões de dólares por causa das ajudas estatais anunciadas para mitigar os efeitos económicos decorrentes da pandemia, enquanto estava a desenvolver a aplicação para a campanha republicana.
De acordo com Adav Noti, antigo procurador da Comissão Eleitoral Federal, esta aplicação, cuja atividade diminuiu recentemente, consegue adquirir os contactos dos utilizadores, os endereços IP e a localização em tempo real de quem a descarregou.
Há um crescente receio de que estes dados possam ser adquiridos por empresas terceiras e utilizados.
"É totalmente possível comprar estes dados e a campanha também os pode vencer, a pergunta mais complicada é quanto é que será necessário pagar", explicitou Noti.
A Phunware recusou, no entanto, responder a quaisquer questões colocadas pela AP sobre a aplicação para 'smartphone', a situação financeira da empresa, a cultura interna e a relação que tem com a candidatura de Trump.
"A Phunware não tem qualquer papel no processo constitucional associado às eleições nos Estados Unidos a qualquer nível... E também não tem qualquer papel no conteúdo criado ou utilizado pelos nossos clientes especificamente para o nosso software", explicitou o diretor executivo da empresa Alan Knitowski através de um email.
Trump pagou 2,5 milhões de euros para recontar votos no Wisconsin
[h=2]A candidatura do candidato republicano, Donald Trump, pagou três milhões de dólares (cerca de 2,5 milhões de euros) para a recontagem de votos das eleições presidenciais em dois condados no estado de Wisconsin. [/h]
A candidatura de Trump considera que foram cometidas "graves irregularidades" nesses dois condados, de tendência democrata, embora não tenha apresentado nenhuma prova de delito e apesar das garantias de normalidade por parte das autoridades estaduais.
Os republicanos pagaram pela recontagem nos condados de Milwaukee e de Dane, devendo apresentar os devidos requisitos burocráticos nas próximas horas, para que o processo seja iniciado na quinta-feira.
Nos dois condados selecionados para recontagem, o democrata Joe Biden venceu com 577.455 votos contra 213.157 de Trump, tendo vencido em todo o estado por 20.608 votos de vantagem, com base nos resultados coligidos.
"A população de Wisconsin merece saber se os seus processos eleitorais funcionaram de maneira legal e transparente", disse o advogado da candidatura de Trump no Wisconsin, Jim Troupis.
"Lamentavelmente, não se pode confiar na integridade dos resultados eleitorais sem uma recontagem nesses dois condados e sem a aplicação uniforme dos requisitos de votação, ausente no Wisconsin. Não saberemos os verdadeiros resultados da eleição até que apenas os votos legais sejam contados", acrescentou Troupis.
A recontagem, uma vez aprovada formalmente pelo presidente da comissão eleitoral estadual, pode começar na quinta-feira ou, o mais tardar, no sábado, devendo ficar concluída até ao dia 01 de dezembro.
As recontagens de votos no Wisconsin e em todo o país resultam, por historial de estatística, em muito poucas mudanças no resultado final.
Uma recontagem pedida nas eleições de 2016 pela candidata do Partido Verde, Jill Stein, rendeu a Trump apenas 131 votos adicionais.
Trump e outros republicanos acusam os democratas de tentarem "roubar as eleições", com alegações de fraude e irregularidades nas votações de vários estados, incluindo Wisconsin, embora não apresentem provas indiciadoras dessa acusação.
Mesmo que Trump consiga reverter a vitória de Biden no Wisconsin, o Presidente eleito continuará a ter o número suficiente de votos eleitorais para poder tomar posse no dia 20 de janeiro.
Canal televisivo pró-Trump pretende destronar Fox News nas audiências
[h=2]O canal televisivo por cabo Newsmax garantiu um aumento das audiências após o Presidente dos EUA Donald Trump ter manifestado preferência por esta estação em detrimento da Fox News, até então a sua favorita. [/h]
Este canal privado tem insistido na existência de fraude nas eleições presidenciais de 03 de novembro, mas os críticos sugerem que o seu crescente número de espetadores está a ser manipulado por factos não confirmados, em particular em torno dos processos de recontagem dos votos em diversos estados após os processos judiciais apresentados pela campanha republicana.
O próprio Trump, que segundo a maioria dos media norte-americanos foi derrotado na corrida presidencial pelo rival democrata Joe Biden, tem apelado aos seus apoiantes para optarem pela Newsmax em detrimento da Fox News. De acordo com um recente estudo, a estação garantiu, no final de passada semana, uma média de 700.000 espetadores, sete vezes mais que a obtida antes do início do processo eleitoral.
Desta forma, as críticas de Trump surtiram efeito, com a Newsmax a repetir insistentemente as denúncias sem evidências de fraude eleitoral por parte do Presidente, segundo uma análise do canal televisivo CNN.
Christopher Ruddy, um jornalista proprietário da estação e amigo de Trump, já assegurou que a Newsmax "nunca será a Trump TV", mas admitiu que o ainda Presidente passe a apresentar um programa semanal após 20 de janeiro de 2021, o dia da tomada de posse do novo chefe de Estado, função que deverá ser atribuída a Biden pelo Colégio Eleitoral em meados de dezembro.
O objetivo, para além da projeção da imagem do ex-presidente e da "ideologia do trumpismo", consiste em ultrapassar em audiência a Fox News.
Trump começou a criticar a Fox News, há alguns meses, considerando que a estação não tem sido favorável na apreciação da sua política na Casa Branca e não escondeu a irritação de ver o canal a anunciar a eleição de Joe Biden, quando o Presidente ainda clamava por recontagem de votos.
De acordo com fontes citadas pelo jornal digital Axios, Trump quer agora "destruir a Fox", lançando um projeto de comunicação televisiva na internet.
"Ele quer destruir a Fox. Não tenho dúvidas disso", disse na passada semana uma fonte próxima do Presidente, citada pelo Axios.
A tendência crescente da Fox News de rejeitar as alegações de "fraude eleitoral" feitas pelo Presidente, por as considerar falsas, irritou ainda mais Trump e alguns dos seus seguidores começaram a deixar de referir o canal, por ele não replicar os argumentos dos republicanos.