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EUA, eleições

D.Corleone1

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Missão de observadores pede fim de "especulações nocivas ou infundadas"

[h=2]A missão de observação da Organização dos Estados Americanos (OEA) apelou hoje a que se permita o "desenrolar do que resta do processo eleitoral" nos Estados Unidos e que não se emitam "especulações nocivas ou infundadas".
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Numa aparente alusão ao presidente norte-americano, Donald Trump, a OEA apelou para que não se emitam especulações sobre supostas fraudes eleitorais, noticia a agência EFE.



No seu relatório preliminar, a missão de observação assegurou ainda que não "observou diretamente nenhum tipo de irregularidade que pudesse colocar em dúvida os resultados até ao momento".



"A missão da OEA exorta todos os partidos políticos, candidatos e cidadãos a permitir que esta democracia prevaleça e que o resto do processo eleitoral ocorra no âmbito da lei", destaca o relatório de 20 páginas, divulgado hoje.



Esta missão de observação, liderada pelo secretário-geral da OEA, Luís Almagro, manifestou o seu apoio ao "direito de todos os partidos, numa eleição, de pedirem retificações às autoridades judiciárias competentes quando considerem que foram injustamente lesados".




"No entanto, é crucial que os candidatos hajam com responsabilidade, apresentando e defendendo reivindicações legítimas no tribunal, e não especulações prejudiciais ou infundadas na comunicação social", acrescentou.



Esta frase parece fazer uma alusão ao candidato republicano, que tem denunciado, sem fornecer qualquer tipo de prova, uma fraude para 'roubar' as eleições.



Donald Trump fez um discurso na quinta-feira, na Casa Branca, onde questionou a legitimidade de todo o sistema de votação por correio, sem apresentar evidências.



"Ele [Trump] acusou os funcionários eleitorais de fraude eleitoral e reiterou que a sua campanha apresentará queixas no tribunal. Os observadores da OEA posicionados nos Estados de transição de Michigan e Geórgia não testemunharam nenhuma das irregularidades mencionadas", sublinha o relatório.



A missão de observação realçou que "todos os votos válidos expressos nestas eleições devem ser contabilizados, se foram recebidos no âmbito das normas e regulamentos existentes nos respetivos estados".


A campanha de Trump questionou a legalidade dos procedimentos na Pensilvânia, que decidiu contar todos os votos por correio recebido até sexta-feira, desde que o carimbo do correio confirmasse que tinham sido enviados antes do dia das eleições.


"As eleições de 2020 foram históricas de muitas maneiras, incluindo nos esforços extraordinários por parte das autoridades eleitorais para expandir as opções de voto e facilitar a votação segura por um número recorde de eleitores, apesar de uma pandemia global", pode ler-se.



Entre as suas recomendações, a missão da OEA alertou que ainda existem algumas "vulnerabilidades" na infraestrutura eleitoral dos Estados Unidos que podem facilitar a interferência estrangeira e solicitou especificamente a substituição de certas urnas que, além disso, não permitem uma auditoria de resultados em papel".



Projeções dos 'media' norte-americanos, atribuem 264 votos de "Grandes Eleitores" do Colégio Eleitoral a Biden e 214 a Trump.
Será declarado vencedor o candidato que reunir, pelo menos, 270 votos no Colégio Eleitoral.




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Trump garante recurso para os tribunais para procurar ser reeleito

[h=2]O Presidente dos EUA e candidato republicano, Donald Trump, garantiu hoje que vai recorrer à via legal para obter a reeleição, quando as suas hipóteses eleitorais se reduzem.
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Trump voltou a questionar, sem apresentar provas, "a integridade de todo o processo eleitoral" nos EUA.



"Vamos continuar neste processo através de todos os aspetos da lei, para garantir que o povo norte-americano tem confiança no governo. Nunca deixarei de lutar por vocês e pelo nosso país", afirmou o candidato republicano, em comunicado distribuído pela sua campanha.



Até hoje, a campanha de Trump tem insistido que este ainda tem opções de ser reeleito através da votação nos estados chave, mas este comunicado parece confirmar que abandonou a ideia.



Horas depois de o candidato democrata Joe Biden arrebatar a Trump a vantagem que este tinha nos estados da Pensilvânia e Geórgia, decisivos para Trump manter hipóteses de ganhar, a sua declaração centrou-se na disputa legal e nas acusações, sem provas, de fraude.



"Acreditamos que o povo norte-americano merece ter uma transparência completa sobre todo o processo de cotagem de votos e a certificação das eleições. Isto já não se trata só de umas eleições em concreto. Trata-se da integridade de todo o processo eleitoral", afirmou Trump.



Desta forma, o candidato republicano voltou a questionar a integridade do processo eleitoral sem avançar qualquer prova, insistindo em que "se devem contar todos os votos legais e nenhum ilegal".



Trump tornou assim a questionar a legitimidade de todo o sistema de voto por correspondência, que foi utilizado por um número de recorde de pessoas nestas eleições, e as normas estabelecidas pelos vários estados para contar estes boletins.


A campanha de Trump apresentou pretensões para contestar o escrutínio na Pensilvânia e outros estados chave como Nevada, Michigan e Geórgia, as quais já foram rejeitadas nos últimos dois.



No Wisconsin, a candidatura de Trump pediu a recontagem de votos.



Já hoje, as autoridades da Geórgia adiantaram que vai haver uma recontagem no Estado, devido à proximidade dos resultados das candidaturas, onde não se espera que haja um vencedor definitivo até final do mês.



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Supremo Tribunal exige à Pensilvânia que separe votos por correspondência

[h=2]O Supremo Tribunal dos Estados Unidos ordenou na sexta-feira ao estado da Pensilvânia que separe os votos chegados depois do dia das eleições, na sequência de uma ação apresentada pelos republicanos.
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O tribunal, numa ordem escrita pelo juiz conservador Samuel Alito, ordenou que se separem todos os votos recebidos pelo correio depois das 20:00 de 03 de novembro, hora de encerramento das urnas, sejam armazenados e contados em separado.




Alito indicou que a secretaria de estado da Pensilvânia, máxima autoridade eleitoral, Kathy Boockvar (democrata), "não foi capaz de verificar se todas as juntas eleitorais (dos condados) estão a cumprir a ordem da secretaria" de separar os votos.



A ordem do Supremo Tribunal respondeu a uma ação interposta pelo Partido Republicano para garantir o cumprimentos da ordem de separar os votos por correspondência, no objetivo final de que sejam declarados nulos, num outro processo judicial.



Como defendeu o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e candidato à reeleição, os conservadores da Pensilvânia consideraram que os votos por correspondência recebidos depois do dia das presidenciais devem ser considerados nulos, apesar de terem sido recebidos dentro do prazo.


O Supremo Tribunal da Pensilvânia tinha alargado até sexta-feira à tarde o prazo limite para a receção dos votos enviados por correio, que aumentaram devido à pandemia da covid-19, causando atrasos no processamento pelo Serviço Postal norte-americano.



Os republicanos interpuseram uma ação para anular esses votos e por isso pediram ao Supremo federal, e até que haja uma decisão, faça cumprir a ordem de manter os boletins separados.





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Novo Presidente pode apenas ser conhecido em 20 de janeiro

[h=2]Desconhece-se quando serão validados os resultados das presidenciais da passada terça-feira nos EUA, e aproxima-se um combate judicial, arrastando, em caso extremo, uma decisão até 20 de janeiro, quando um novo Presidente tem de tomar posse, nem que seja interinamente.
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No meio de uma pandemia, com o Presidente cessante, Donald Trump, a contestar os resultados, anunciando que vai até ao Supremo Tribunal Federal, nenhum analista arrisca dizer quando se saberá quem vai ser o próximo Presidente dos Estados Unidos.




Por outro lado, nos Estados Unidos não há uma lei eleitoral nacional: cada Estado tem regras próprias e define os seus próprios cronogramas, seja para aceitar votos por correspondência e/ou antecipados, seja para definir os momentos da sua contagem ou para estabelecer formas de resolver casos de contestação.



O processo pode passar pelo Supremo Tribunal e acabar no Congresso onde, segundo a Constituição, deverá ser escolhido um Presidente, que tem de tomar posse em 20 de janeiro, nem que seja interinamente, que, em situação extrema, pode ser o/a líder da maioria da Câmara de Representantes ou, seguinte na linha de sucessão, o/a presidente 'pro tempore' do Senado.



Há vários meses que o Presidente Donald Trump lança suspeições sobre a legitimidade do resultado final das eleições, alegando não ter confiança nos votos por correspondência, que este ano bateram máximos, com mais de 100 milhões de eleitores a escolherem esta opção, por causa, entre outras razões, da pandemia de covid-19.



O Presidente e candidato republicano tem mesmo usado a expressão "fraude eleitoral", pedindo aos seus apoiantes para estarem "muito atentos" ao processamento das votações e das contagens de votos.



Perante este cenário, ambas as candidaturas, a republicana e a do democrata Joe Biden, criaram painéis de juristas para analisar e contrariar queixas que possam surgir no momento de avaliação final das eleições, antecipando um cenário de litígio nos tribunais.



Nas últimas semanas, várias dezenas de milhões de pessoas votaram por correio e começou aqui a primeira dificuldade para adivinhar a data em que serão conhecidos os resultados das eleições presidenciais.



A contagem de cada voto por correspondência implica mecanismos complexos, alguns deles desenvolvidos manualmente, e diversos Estados apenas iniciaram a contagem a partir da terça-feira eleitoral (como é o caso de Pensilvânia, Michigan e Wisconsin).



O processo começa com a verificação do envelope que contém o voto, que tem uma barra de código que procura garantir que o mesmo eleitor não vota mais do que uma vez, a que se segue, em alguns Estados, o momento de verificação de que a assinatura corresponde aos registos.



Os boletins de voto são então enviados para 'scanners' que leem o conteúdo da decisão do eleitor, mas qualquer leitura deficiente devolve o documento para análise humana, antes de a contagem ser declarada oficial.



Em Estados cruciais para esta eleição presidencial de 2020, como a Pensilvânia, as autoridades avisaram que este processo pode demorar vários dias, sem quererem comprometer-se com uma data.



Além disso, este processo pode ser contaminado pela contestação das regras de prazos de recebimento dos votos por correspondência, como está a acontecer na Pensilvânia e na Carolina do Norte, onde o Supremo Tribunal permitiu que as comissões eleitorais aceitem votos por correio que, embora com carimbo dos correios até ao dia das eleições, apenas cheguem nos dias seguintes.



Os republicanos tinham contestado este apelo dos democratas, alegando que os atrasos eram da responsabilidade dos eleitores, pelo que as comissões eleitorais não deveriam ter de aguardar pela chegada de boletins após terça-feira dia 03 de novembro.



A disputa judicial lembra o que se passou nas eleições de 2000, entre o republicano George W. Bush e o democrata Al Gore, atrasando o anúncio do vencedor, ou como em 2018, nas eleições intercalares, em que a contagem se prolongou por vários dias.



Em 2000, o processo arrastou-se até ao Supremo Tribunal, que demorou 36 dias até se pronunciar sobre a recontagem de votos, negando-a e dando, assim, a vitória a Bush.



Os especialistas antecipavam antes das eleições de 03 de novembro que este ano a probabilidade de contestação era muito maior, sobretudo por causa dos votos por correspondência, podendo prolongar o processo, em último caso, por vários meses.



As alegações de fraude feitas por Trump acentuam o impasse.



O prazo limite é a data da tomada de posse, marcada pela 20.ª emenda da Constituição para o dia 20 de janeiro: neste dia, um Presidente tem de ser empossado.



Acresce ao impasse o original sistema eleitoral norte-americano, que leva a que as eleições presidenciais nos EUA sejam decididas pelos votos no Colégio Eleitoral, constituído por 538 Grandes Eleitores dos 50 estados norte-americanos -- distribuídos em função do peso demográfico -, e que são obrigados a dar o voto no candidato mais escolhido pelos cidadãos locais no ato eleitoral.


A exceção vai para os estados de Nebrasca e Maine, que distribuem os quatro Grandes Eleitores que cada um tem direito pelos dois candidatos.



As projeções dos principais 'media' norte-americanos atribuem até hoje 264 Grandes Eleitores a Joe Biden, enquanto Donald Trump tem atribuídos 214.



É declarado vencedor o que reunir pelo menos 270 Grandes eleitores, mas estes números apenas serão oficializados depois da comissão eleitoral de cada Estado certificar os resultados eleitorais.



Havendo contestação de resultados em alguns Estados, serão os elementos da Câmara de Representantes quem pode tomar decisões, caso a caso, sobre a composição do Colégio Eleitoral que determinará a maioria que elege o Presidente.



Se nos dias seguintes, e até 20 de janeiro, não houver uma clarificação política no Congresso, e enquanto decorrem novas votações no Congresso, o/a líder da bancada da maioria (que neste momento é a democrata Nancy Pelosi) poderá ser empossado/a como Presidente interino/a, por ser a terceira na linha de sucessão (depois do lugar de vice-Presidente, cuja escolha também estará condicionada).



Se eventualmente o líder da câmara de representantes não estiver disposto a aceitar o cargo passa-se para o quarto na linha de sucessão, o presidente 'pro tempore' do Senado, que neste momento é o republicano Chuck Grassley, escolhido para esse posto pelos seus pares, mas que pode vir a ser uma outra figura, se os democratas obtiverem uma maioria neste órgão do Congresso.





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Presidente Donald Trump manterá poderes intactos até 20 de janeiro

[h=2]Mesmo que perca as eleições, o Presidente dos EUA mantém plenos poderes até à posse do sucessor, e uma politóloga ouvida pela Lusa admite que Donald Trump se prepare para "usar e abusar dos seus poderes ao máximo".
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A confirmar-se a vitória do candidato democrata, Joe Biden, nas eleições presidenciais de terça-feira passada, o atual Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá manter os seus poderes até às 12:00 de 20 de janeiro de 2021, altura em que o próximo ocupante da Casa Branca será empossado.




A Constituição dos Estados Unidos prevê que o mandato presidencial tenha a duração exata de quatro anos, sendo que o presidente Trump assumiu o cargo a 20 de janeiro de 2017.



"Ele tem exatamente todos os poderes que tinha, nada muda", disse à Lusa a cientista política luso-americana Daniela Melo, que leciona na Universidade de Boston.



A especialista explicou que, nos próximos meses, Donald Trump será aquilo que nos Estados Unidos se denomina como "lame duck President", ou "Presidente pato manco", um período em que não se espera que o chefe de Estado faça alguma coisa relevante.



Mas Daniela Melo não acredita que tal vá acontecer: "Ele perde a legitimidade, de certa maneira, mas isso não quer dizer que perca os poderes. De um presidente como Trump podemos esperar que vá usar e abusar dos seus poderes ao máximo".



A cientista política antecipa que Donald Trump tome medidas para se proteger e conceda indultos aos amigos e aliados.



"Se calhar vai tentar perdões para ele próprio e para a família", considerou. "Tem advogados que lhe andam a dizer há quatro anos que pode fazer isso".



Mesmo durante a transição para o novo Presidente, o atual chefe de Estado mantém os seus poderes intactos, podendo fazer nomeações, despedimentos, perdões, ordens executivas, vetar ou assinar legislação preparada pelo congresso e tudo o que o cargo lhe confere.


O presidente tem, por exemplo, o poder de fazer cerca de 4.000 nomeações para posições governamentais, sendo que apenas mil requerem uma confirmação no Senado (como juízes para o Tribunal Supremo).



"Imagino que vá tentar usar a sua posição como Presidente para fazer acordos de última hora para se beneficiar financeiramente", indicou Melo, referindo que tal pode incluir negociações com outros países.


Despedimentos e vinganças pessoais também poderão acontecer. Num dos últimos comícios pré-eleitorais, Donald Trump disse aos apoiantes que ia demitir o médico Anthony Fauci, que lidera a resposta da Casa Branca à pandemia de covid-19, no dia seguinte à eleição.



Daniela Melo disse esperar que o Presidente não aceite o resultado e mantenha as disputas legais sobre as eleições "no mínimo até ao dia 14 de dezembro", data em que o colégio eleitoral vota formalmente no próximo presidente.



"Aposto que este será o primeiro Presidente da América que não faz um discurso de concessão, pelo menos nos tempos modernos".
Isso também poderá significar um processo fragmentado ou inexistente de transição administrativa, quebrando uma norma importante da Presidência nos Estados Unidos.


O Ato de Transição Presidencial de 1963 estabeleceu os parâmetros segundo os quais deve decorrer a pacífica transição de poder entre administrações, o que inclui acesso a informação altamente classificada.



Esta transição é feita neste período de dois meses e meio há mais de 80 anos, desde que a inauguração de novos presidentes passou para janeiro.



De acordo com o historiador Donald Nieman, reitor da Universidade de Binghamton, a data de 20 de janeiro para a cerimónia de posse foi fixada em 1933 pela 20.ª Emenda Constitucional, depois de muito tempo a acontecer a 4 de março.


No entanto, a distância temporal entre as eleições de novembro e o início de uma nova presidência em março - período de Presidência "pato manco" - foi considerada demasiado longa, por manter no poder um presidente que o eleitorado potencialmente já rejeitara, e a nova data entrou em efeito em 1937.



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Trump canta vitória. "Ganhei a eleição, tive 71 milhões de votos legais"

[h=2]Donald Trump sugere, novamente, que houve fraude nas eleições.
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Apesar de a CNN ter avançado com a vitória de Joe Biden nas eleições norte-americanas, Donald Trump recorreu à rede social Twitter para (voltar a) 'cantar' vitória


"Eu ganhei a eleição, tive 71 milhões de votos legais", atirou.


O ainda presidente americano alega que, durante a contagem de votos, "más coisas aconteceram que os nossos observadores não puderam ver. Nunca aconteceu antes. Os milhões de boletins foram enviados pelo correio para pessoas que nunca os pediram".



Recorde-se que o presidente republicano tem vindo, ao longo dos últimos dias, a insistir na tese de fraude eleitoral. E, mesmo sem provas, já recorreu aos tribunais.



Aliás, há vários meses que Trump lança suspeições sobre a legitimidade do resultado final das eleições, alegando não ter confiança nos votos por correspondência, que este ano bateram máximos, com mais de 100 milhões de eleitores a escolherem esta opção, por causa, entre outras razões, da pandemia de covid-19.



Já hoje, depois de conhecida a vitória de Biden, o advogado de Donald Trump, Rudy Giuliani, disse que a campanha do ainda Presidente dos Estados Unidos vai avançar com processos em tribunal contra o processo eleitoral devido a "fraude".



Este sábado, Joe Biden ganhou a 'corrida' à Casa Branca ao 'pintar' de azul o estado da Pensilvânia, onde colheu 20 votos eleitorais e ultrapassou, assim, os 270 necessários para ser declarado presidente dos EUA. Depois dessa vitória, o democrata lidera também a corrida no Nevada.




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Barack Obama saúda "vitória histórica e decisiva" de Joe Biden

[h=2]O antigo presidente dos Estados Unidos Barack Obama saudou hoje a vitória histórica nas eleições presidenciais do seu antigo vice-presidente Joe Biden, considerando que tem "desafios extraordinários" pela frente.
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"Nestas eleições, em circunstâncias nunca experimentadas, os americanos foram votar em números nunca vistos. E uma vez contados todos os votos, o Presidente-eleito [Joe] Biden e a vice-presidente-eleita [Kamala] Harris terão ganho uma vitória histórica e decisiva", pode ler-se numa declaração de Obama publicada na rede social Twitter.



O antigo presidente democrata (2008-2016) disse não poder "estar mais orgulhoso por congratular" Joe Biden e a próxima primeira-dama, Jill Biden, bem como "Kamala Harris e Doug Emhoff pela eleição inédita" da senadora como vice-presidente, sendo a primeira mulher negra e asiática-americana no cargo.


"Quando ele [Joe Biden] entrar na Casa Branca em janeiro, vai encontrar uma série de desafios extraordinários que nenhum recém-chegado presidente encontrou - uma pandemia feroz, uma economia e um sistema de justiça desigual, uma democracia em risco e um clima em perigo", pode ler-se na declaração de Barack Obama.



O antigo presidente democrata está confiante de que Joe Biden irá desempenhar funções "com o interesse de todos os americanos em mente, quer tenham votado nele ou não", encorajando a população a "dar-lhe uma chance e emprestar-lhe o seu apoio".



"Os resultados das eleições mostram a todos os níveis que o país permanece profundamente e amargamente dividido. Caberá não só ao Joe e à Kamala, mas a cada um de nós, fazermos a nossa parte - sair da nossa zona de conforto, ouvir os outros, baixar a temperatura e encontrar caminhos comuns para seguir em frente", declarou Barack Obama na sua mensagem por escrito.



Obama termina a sua mensagem afirmando que a democracia dos Estados Unidos "precisa de todos mais do que nunca".



O candidato democrata Joe Biden foi hoje anunciado como vencedor das eleições presidenciais de 03 de novembro segundo projeções da 'media' norte-americana.



Segundo essas projeções, Biden totaliza 284 "Grandes Eleitores" do Colégio Eleitoral, derrotando o candidato republicano e atual Presidente Donald Trump.



A posse de Biden como 46.º Presidente dos Estados Unidos está marcada para 20 de janeiro de 2021.




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Vitória de Biden é uma "passagem histórica", diz Hilary Clinton

[h=2]A ex-candidata democrata às presidenciais dos Estados Unidos Hillary Clinton felicitou Joe Biden, o anunciado vencedor da eleição de 03 de novembro, considerando que a sua vitória e da candidata a vice-Presidente Kamala Harris é uma "passagem histórica".
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Clinton, que perdeu a eleição presidencial em 2016 para Donald Trump, considerou que os resultados da votação de 03 de novembro foram "um repúdio a Trump" e que a vitória de Biden "será uma nova página para a América".




O candidato democrata Joe Biden foi hoje anunciado como vencedor das eleições presidenciais de 03 de novembro segundo projeções da 'media' norte-americana.



Segundo essas projeções, Biden totaliza 284 "Grandes Eleitores" do Colégio Eleitoral, derrotando o candidato republicano e atual Presidente Donald Trump.



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"Enviaram uma mensagem clara: escolheram a esperança, a verdade"

[h=2]Joe Biden e Kamala Harris foram eleitos Presidente e Vice-Presidente dos EUA. "Sou a primeira mas não serei a última", apontou.
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Kamala Harris foi a primeira a falar na madrugada deste domingo, noite de sábado nos Estados Unidos, e destacou que as "pessoas têm o poder de construir um futuro melhor". "Quando a nossa democracia estava em jogo e com o mundo a ver, vocês lançaram um novo dia para a América", advogou a vice-presidente eleita nos Estados Unidos.





"Vocês protegeram a integridade da nossa democracia", declarou, agradecendo ainda a todos os que foram às urnas nestas eleições. "Enviaram uma mensagem clara, escolheram a esperança, a unidade, a decência, a ciência e a verdade. Escolheram Joe Biden como o novo presidente dos Estados Unidos da América".



Kamala agredeceu também à sua família e à de Biden, com uma menção especial para a sua mãe, que escolheu os Estados Unidos para viver, vinda da Índia.



A vice-presidente eleita referiu ainda as mulheres que lutaram para que todas pudessem votar - "hoje reflito a sua determinação, a sua visão" - e celebrou a escolha de Biden por uma mulher como sua vice: "Sou a primeira mas não serei a última".




Prometeu ainda ser uma número dois para Biden como este foi para Obama "leal, honesta" e a "acordar todos os dias a pensar em vocês e na vossa família", porque "é agora que o trabalho começa".



"Os dias não serão fáceis mas estamos preparados, o Joe e eu. Elegemos um líder que o mundo vai respeitar e que será para todos os americanos", terminou.




Kamala Harris tornou-se este sábado a primeira mulher afro-americana a ser eleita vice-presidente dos Estados Unidos, rompendo barreiras que mantiveram os homens, quase sempre brancos, nos lugares mais altos da política norte-americana durante séculos.


A até agora senadora da Califórnia, de 56 anos, é também a primeira pessoa de ascendência sul-asiática a assumir a vice-presidência, representando o multiculturalismo que define a América mas está em grande medida ausente dos centros do poder de Washington.



A multirracialidade da candidata, nascida em 1964 de mãe indiana e pai jamaicano, ambos emigrantes, foi sempre um ponto saliente na sua carreira, tornando-a pioneira em quase todas as posições de liderança que assumiu.



Harris sempre usou como bandeira a inspiração nos movimentos de direitos civis e naqueles que abriram caminho antes dela, com destaque para Shirley Chisholm, a primeira afro-americana a candidatar-se à nomeação presidencial pelos democratas, em 1972.



A candidata já se destacava nos tempos de estudante na Faculdade de Direito de Hastings, da Universidade da Califórnia, onde se doutorou em Direito em 1989 depois de se formar em ciência Política e Economia na Universidade de Howard.



Então com 24 anos, e antes de iniciar a carreira que a levaria à vice-Presidência, Kamala Harris beneficiou de uma das melhores formações legais do país. "Uma coisa interessante que Hastings tinha naquela altura era um grupo de professores que se tinham reformado de faculdades de Direito de topo de todo o país e foram trazidos como professores eméritos", explicou Heinz Klug, referindo-se ao conhecido "Clube dos 65".



Eleita procuradora-geral distrital do condado de São Francisco em 2003, Harris cultivou uma postura agressiva na perseguição de crimes violentos, com armas e de natureza sexual, tendo também criado a Unidade de Crimes de Ódio.



A sua mão pesada continuou como procuradora-geral da Califórnia, que exerceu entre 2011 e 2017 e em que perseguiu crimes de tráfico de seres humanos, tráfico de droga e crimes tecnológicos, entre outros, mas que lhe rendeu muitas críticas.



Kamala Harris sempre foi considerada uma moderada e, numa altura em que se agudizam os pedidos de reforma na polícia e os protestos desencadeados pela morte do afro-americano George Floyd, o seu histórico de tolerância para com agentes envolvidos na morte de civis gerou controvérsia.



No único debate vice-presidencial, Mike Pence acusou-a de não ter "levantado um dedo" para reformar o sistema criminal quando chegou a Washington, D.C. como senadora, no início de 2017.



Harris, que se destacou nos debates das primárias democratas antes de desistir da nomeação, respondeu a Pence que não aceitava lições de moral desta administração, que acusou de ser "o maior falhanço de qualquer administração presidencial na história do nosso país".




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"O dia em que a América disse não a Trump e ao fascismo"

[h=2]Nas próximas décadas, os novos pais Jemma e Niels prometem contar ao filho, agora com três meses, "o dia em que a América disse não a Trump e ao fascismo".
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Nas próximas décadas, os novos pais Jemma e Niels prometem contar ao filho, agora com três meses, "o dia em que a América disse não a Trump e ao fascismo".
Nas ruas de Nova Iorque, completamente ocupadas por apoiantes do democrata Joe Biden a celebrar a vitória contra o Presidente Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos, Jemma e Niels levavam um bebé de três meses ao peito.



Jemma tem 32 anos e tornou-se mãe em agosto, durante a pandemia de covid-19, com alguns medos e preocupações, e com mais cuidados, com os quais aprendeu a viver.



No sábado, quando foi declarada a vitória de Joe Biden como Presidente para os próximos quatro anos, Jemma saiu à rua com a família para celebrar um resultado que a deixou "muito feliz e aliviada", como disse à agência Lusa.



"Estou super orgulhosa de como Nova Iorque está junta em tudo, como um grande comício. Olhe à volta, toda a gente está a celebrar, mas de uma forma responsável, todos têm máscaras", disse Jemma, que destacou a eleição da primeira mulher e primeira negra para vice-Presidente nos Estados Unidos, Kamala Harris.



O alívio é sentido também pelo marido, Niels, de 36 anos, que caracterizou os quatro anos de Trump, como um "lento declínio do país para o fascismo e a liderança autoritária, a abolição da crença na verdade e o afastamento dos valores principais" dos Estados Unidos.



"Senti que hoje ainda não estamos lá, mas é o primeiro passo para parar esse declínio e reverter esse sentido, é a minha esperança. É um grande alívio", afirmou Niels.



No futuro, Jemma e o marido prometem contar ao filho, Lucas, como foi o dia de sábado e o quanto significou o resultado da eleição presidencial de 2020.



"Não tenho a certeza se ele compreende, ele está com sono", brincou o pai, que levava o bebé de três meses a dormir ao peito.



"As pessoas vão lembrar este dia daqui a dez, 20, 30 anos como o dia em que dissemos não a Donald Trump, não ao fascismo e que talvez marque um regresso ao que éramos antes", declarou Niels.


Ainda assim, o atual Presidente norte-americano, Donald Trump, que não aceitou o resultado das eleições e acusou vários estados de terem cometido fraudes, recebeu mais de 70 milhões de votos e tornou-se o segundo candidato mais votado da história do país, apenas atrás de Joe Biden, que nesta eleição quebrou o recorde.



"Existem muitas pessoas que são crentes nas mensagens de Trump. Eu lamento por essas pessoas, não estou zangado, nem acho que sejam estúpidas, de maneira nenhuma, só acho que estão a ser mal orientadas", concluiu Niels, feliz porque a esmagadora maioria de Nova Iorque vota sempre no Partido Democrata.


Depois de vários dias, necessários para a contagem dos votos numa eleição histórica, Joe Biden foi declarado, no sábado, vencedor das eleições presidenciais, de acordo com projeções dos 'media' norte-americanos..



Segundo as projeções, Biden totaliza 290 "grandes eleitores" do Colégio Eleitoral, derrotando o candidato republicano e atual Presidente Donald Trump.



Joe Biden, de 77 anos, vai novamente ocupar a Casa Branca, depois ter sido vice-Presidente de Barack Obama (2009-2017), enquanto a senadora Kamala Harris, de 56 anos, será a primeira mulher negra eleita para a vice-presidência do país.

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A posse de Biden como 46.º Presidente dos Estados Unidos está marcada para 20 de janeiro de 2021.


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Republicano Mitt Romney dá os parabéns a Joe Biden e Kamala Harris

[h=2]O senador republicano e antigo candidato à Casa Branca Mitt Romney deu hoje os parabéns a Joe Biden e a Kamala Harris pela vitória nas eleições para Presidente e vice-presidente dos Estados Unidos, segundo uma mensagem publicada no Twitter.
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"A Ann [Romney, esposa] e eu damos os parabéns ao presidente eleito Joe Biden e à vice-presidente eleita Kamala Harris. Reconhecemos ambos como pessoas de bem e caráter admirável. Rezamos para que Deus os abençoe nos próximos dias e anos", pode ler-se na mensagem publicada na conta pessoal de Mitt Romney no Twitter.


Mitt Romney, senador pelo estado do Utah que perdeu as eleições de 2012 frente ao então Presidente e candidato democrata Barack Obama, já tinha criticado a postura de Donald Trump, ainda Presidente dos Estados Unidos e candidato republicano, relativamente às acusações de fraude, considerando que as suas declarações "minam as instituições e agravam as tensões".



"O Presidente está no seu direito quando pede uma recontagem" dos votos e "quando apela a um inquérito sobre presumíveis irregularidades onde existam provas", mas "está enganado quando diz que a eleição foi fraudulenta, corrompida e roubada", disse Romney, com relações muito turbulentas com o Presidente, numa mensagem na rede social Twitter publicada na sexta-feira.


"Afirmar isso lesa a causa da liberdade aqui e por todo o mundo, enfraquece as instituições que estão no âmago da República e inflama de forma imprudente as paixões destruidoras e perigosas", acrescentou o atual senador.



O candidato democrata Joe Biden foi hoje anunciado como vencedor das eleições presidenciais de 03 de novembro segundo projeções da 'media' norte-americana.



Segundo essas projeções, Biden totaliza 284 "Grandes Eleitores" do Colégio Eleitoral, derrotando o candidato republicano e atual Presidente Donald Trump.



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Biden faz primeira declaração: "Este é o tempo de curar na América"

[h=2]Joe Biden fez a primeira declaração como Presidente eleito dos Estados Unidos. "Sempre acreditei que podíamos definir a América numa palavra: possibilidades", advogou o presidente eleito, acrescentando que "na América todos devem ter a oportunidade de ir tão longe quanto os seus sonhos".
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Joe Biden fez, esta madrugada em Portugal, a primeira declaração como Presidente eleito dos Estados Unidos, onde afirmou que "as pessoas do país falaram e nos deram uma vitória clara, uma vitória convincente", destacando que teve 74 milhões de votos, a maior votação de sempre.




"Estou agradecido pela confiança que depositaram em mim. A América é sobre pessoas e será essa a chave da nossa presidência: fazer com que a América seja de novo respeitada em todo o mundo", prometeu Biden.



O presidente eleito reiterou que "é o marido da Jill" e que não estaria aqui sem o "apoio incansável" da mulher e da família: "A Jill vai ser uma primeira-dama incrível, estou muito orgulhoso dela".


Joe Biden disse ainda estar "orgulhoso da campanha" que fez na corrida à Casa Branca. "Quero que esta campanha represente a América".




Prometeu ser um chefe de Estado "que não procura dividir, mas sim unir, que não vê estados vermelhos ou azuis, mas apenas os Estados Unidos". "Vou trabalhar tanto para os que não votaram em mim como nos para os que votaram", garantiu.



"Compreendo a desilusão de todos os que votaram em Trump, eu próprio perdi algumas vezes. Mas vamos dar-nos uma oportunidade.

Temos de colocar de lado a retórica dura, baixar a temperatura. Temos de deixar de tratar os nossos oponentes como nossos inimigos. Não são nossos inimigos. São americanos", disse, deixando uma palavra aos que votaram no candidato Republicano. "Este é o tempo de curar na América", reiterou.




Houve também nesta primeira declaração uma palavra sobre a Covid-19: "Não olharei a esforços para conter esta pandemia". Sublinhando que essa será a sua primeira tarefa, Biden disse que essa é a única forma de voltar a uma vida normal e anunciou a criação de um grupo de cientistas de topo e especialistas para ajudarem a definir o plano de ação que entrará em vigor em 20 de janeiro, quando Biden e Harris tomam posse.



"Se decidimos não cooperar, podemos decidir cooperar outra vez. E o povo quer que cooperemos outra vez", acrescentou. "Estamos num momento de viragem na América. Construir uma nação de prosperidade e propósito. Há muito que falo na batalha pela alma da América, e queremos restaurá-la", frisou.



"Sempre acreditei que podíamos definir a América numa palavra: possibilidades", advogou Joe Biden, acrescentando que "na América todos devem ter a oportunidade de ir tão longe quanto os seus sonhos". "Acredito nas possibilidades deste país, uma América mais justa.

Que cura doenças como o cancro e o Alzheimer. Acredito numa América que não deixa ninguém para trás, que nunca desiste".


O presidente eleito fez também um apelo ao povo para a união: "Sejamos a nação que sabemos que conseguimos ser. Nunca houve nada que tivéssemos tentado e não tivéssemos conseguido quando o fazemos juntos".




Ao fim de 47 anos de carreira na política norte-americana, Joe Biden alcançou hoje o cargo mais alto de uma nação profundamente dividida. Chegou à nomeação presidencial pelos democratas em 2020 depois de duas tentativas falhadas no passado, uma em 1988 e outra em 2008.



Joe Biden foi o candidato mais velho de sempre e é o mais velho de sempre a alcançar a Presidência dos Estados Unidos, com 77 anos, oito dos quais foi vice-presidente de Barack Obama (2009-2017).



O seu extenso currículo na política, onde entrou com apenas 30 anos, é em simultâneo uma vantagem, pela experiência e histórico que acumulou, e uma desvantagem, pela noção de que teve muito tempo para fazer mudanças que ainda não foram concretizadas.




Da lista de propostas da sua campanha fizeram parte a gratuidade dos testes para a Covid-19, a legalização dos emigrantes 'dreamers', as baixas remuneradas de parentalidade ou doença e o aumento do salário mínimo para 15 dólares (12,8 euros) à hora, mais do dobro dos atuais 7,25 dólares.



Defendeu ainda a extensão da cobertura dos serviços de saúde, e o aumento, para 39,6%, do imposto cobrado aos cidadãos com mais rendimentos.



Com uma carreira repleta de gafes e posições que foram evoluindo, Biden ocupou sempre um lugar no centro moderado do partido Democrata, tendo sido essa a bandeira que desfraldou na sua campanha pela nomeação, em 2019.


Nascido na Pensilvânia em 1942, no seio de uma família católica, Biden adotou Delaware como sua casa quando se mudou para lá com a família em 1953.



Antes disso, um jovem Biden formado em História e Ciência Política na Universidade de Delaware e depois em Direito na Universidade de Syracuse tinha exercido advocacia durante três anos. Já nessa altura a sua ambição era chegar à Presidência.



Mas o seu percurso profissional foi afetado pela tragédia pessoal, quando a então sua mulher, Neilia Hunter, e a filha de um ano morreram num acidente de automóvel, apenas semanas após a eleição para o Senado. Os outros dois filhos, Beau e Hunter, ficaram feridos, mas sobreviveram.



Cinco anos depois, Joe Biden casou com Jill Jacobs e o casal teve uma filha em 1981, o que permitiu ao político recuperar a estabilidade pessoal.



Condecorado em 2017 com a Medalha Presidencial da Liberdade, com Distinção, o maior grau de distinção civil, é responsável pela criação da Fundação Biden, o Centro Biden de Diplomacia da Universidade de Pensilvânia, a Iniciativa Biden para o Cancro e o Instituto Biden da Universidade de Delaware.



Várias destas iniciativas estão ligadas a outra tragédia pessoal, depois de o seu filho mais velho, Beau, ter morrido de cancro no cérebro em 2015, aos 45 anos. O próprio Biden sofreu dois aneurismas nos anos 1980 e teve de ser operado ao cérebro.



Devido à sua idade, questões em torno da longevidade e saúde de Joe Biden foram levantadas na campanha, apesar de se terem esbatido depois de o Presidente Donald Trump ter ficado infetado por Covid-19. Para contrariar estes ataques, o candidato democrata prometeu ser "totalmente transparente" quando à sua condição de saúde se fosse eleito.






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"Estás despedido". Manifestantes 'visitam' Trump em campo de golfe

[h=2]Assim que foi anunciada a vitória de Biden, manifestantes fizeram questão de deixar uma mensagem a Donald Trump.
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Donald Trump jogava golfe, no Trump National Golf Club, na Virginia, quando a CNN anunciou as previsões que dão a vitória ao seu opositor, Joe Biden. E o ainda presidente dos EUA, que terá de deixar a Casa Branca em janeiro, recebeu a 'visita' de alguns manifestantes.




Algumas das pessoas que se deslocaram ao campo de golfe fizeram-se acompanhar de cartazes onde exibiam a mensagem: "Estás despedido".



Esta mensagem é uma alusão ao programa televisivo 'The Apprentice' (o aprendiz), que Donald Trump protagonizava, e onde os executivos lutavam por um lugar em empresas do magnata. Quando os participantes eram eliminados da competição, Trump dizia a mítica frase: "Estás despedido". [Veja as imagens abaixo]



Mas se os apoiantes democratas se fizeram ouvir na Virgínia, os de Trump não se deixaram ficar. O anúncio da vitória suscitou protestos dos apoiantes de Donald Trump, que não aceita a derrota, assim como tem insistido em suspeitas infundadas de que uma fraude eleitoral em grande escala ameaça negar-lhe um segundo mandato.



No exterior do edifício do Capitólio do estado da Geórgia, antigo reduto republicano, cerca de um milhar de apoiantes de Trump cantavam "prendam-no", numa referência a Joe Biden, e outros gritavam: "Isto ainda não acabou! Isto ainda não acabou!", "Notícias falsas!". As ruas no exterior do edifício mantêm-se inundadas de bandeiras norte-americanas e da campanha de apoio a Trump.


A Geórgia, onde nenhum democrata vence desde 1992, está prestes a cair para Biden. Não obstante, e embora tenha sido considerado um estado-chave na batalha eleitoral, Biden foi já anunciado vencedor com a projeção dos resultados na Pensilvânia e no estado de Nevada, assegurando assim os votos eleitorais suficientes para se tornar o 46.º presidente dos Estados Unidos.


Desde que as urnas fecharam na terça-feira, os apoiantes do Trump - alguns armados - reuniram-se no exterior de edifícios onde os votos estavam a ser escrutinados, muitos com bandeiras e cartazes de apoio a Trump com a palavra de ordem #stopthesteal (parem o roubo).



Pouco depois de Biden ter sido considerado vencedor da corrida presidencial pelas projeções, cerca de 75 manifestantes de Donald Trump reuniram-se à porta do centro de apuramento eleitoral no centro da cidade de Phoenix, número que cresceu para uma multidão de mais de 1.000 pessoas em poucas horas.



Em Lansing, Michigan, um grupo de cerca de 50 apoiantes do Trump e um grupo mais pequeno de manifestantes com bandeiras do movimento 'Black Lives Matter' convergiram para o edifício do capitólio de Michigan, onde se empurraram mutuamente e gritaram uns para os outros num impasse tenso.



[video=youtube;crmvHJpCkfM]https://www.youtube.com/watch?v=crmvHJpCkfM&feature=emb_logo[/video]




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Eleições. Trump e família continuam a pedir dinheiro a apoiantes

[h=2]O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a sua família, continuam a pedir dinheiro aos seus apoiantes para ajudar nos esforços para inverter o resultado das eleições, que deram a vitória ao democrata Joe Biden.
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Trump não reconheceu a vitória de Biden nas eleições de 3 de novembro, e vem insistindo, sem apresentar provas, que foi cometida uma "fraude" eleitoral e que houve "votos ilegais".



A campanha de Trump e do vice-presidente Mike Pence continua a enviar mensagens aos seus apoiantes, assinadas também pelos filhos do milionário norte-americano, Lara, Eric e Donald Jr., pedindo fundos para o que designam como "Fundo Oficial de Defesa Eleitoral" (inicialmente batizado "Defesa das Eleições").



A equipa jurídica do republicano intentou ações judiciais para parar de contar os boletins de voto que chegaram após o encerramento das urnas, mesmo que o carimbo do correio prove que foram enviados a tempo, e, noutros casos, para pedir a recontagem de votos.



"As pessoas sabem exatamente o que se está a passar neste país. É uma fraude! Há discrepâncias ridículas nos votos em todo o país, pelo que o meu pai formou o Grupo de Trabalho de Defesa Eleitoral para combater esta corrupção", pode ler-se numa das mensagens assinadas por Eric Trump.



"Os Democratas [...] não compreendem a coragem e determinação do povo americano. O meu pai pode contar consigo? Contribua com qualquer montante imediatamente para integrar o Grupo de Trabalho de Defesa Eleitoral", acrescenta-se na mensagem.



O site Investopedia calcula que Trump angariou 595,6 milhões de dólares para a campanha para as presidenciais (cerca de 500 milhões de euros), tendo gasto 574,9 milhões de dólares (483,4 milhões de euros).



A campanha de Trump anunciou no domingo que o congressista republicano Doug Collins irá liderar a equipa para fazer a contagem dos votos "assim que o escrutínio estiver concluído".



Apesar de não haver quaisquer indícios de fraude eleitoral, Trump tem insistido em contestar os resultados, depois ter lançado suspeições durante vários meses sobre a legitimidade do resultado final das eleições, alegando não ter confiança nos votos por correspondência, que este ano bateram recordes, com mais de 100 milhões de eleitores a escolherem esta opção, muito por causa da pandemia.



"Estamos preocupados com a falta de transparência no processo de apuramento, especialmente devido a relatos de irregularidades e recolha indevida de votos na Geórgia", disse um dos advogados e conselheiro geral de Trump para a sua campanha, Matt Morgan.


"Para que os americanos tenham plena fé e confiança nas nossas eleições, todos os votos legais devem ser contados e todos os votos ilegais ou fraudulentos devem ser excluídos", acrescentou, repetindo uma mensagem em que Trump insiste há vários dias, e que foi divulgada também pela primeira-dama, Melania Trump, em mensagens na rede social Twitter.


Os advogados de Trump também deram entrada de uma ação judicial para que os votos pelo correio no estado da Pensilvânia que chegaram após o encerramento das urnas sejam invalidados, e já conseguiram que fossem contados separadamente.



Noutro sinal da recusa de Trump em reconhecer a derrota, o jornal The Washington Post noticiou no domingo que a pessoa encarregada pelo Governo para facilitar a transição de poder para Biden se recusou a assinar uma carta para permitir à equipa do presidente eleito iniciar formalmente o seu trabalho.



Depois de confirmar a sua vitória nas urnas, Biden proferiu o seu discurso de vitória no sábado à noite, que teve um tom conciliatório e apelou à unidade e à "cura das feridas".



A tomada de posse de Joe Biden como 46.º Presidente dos Estados Unidos está marcada para 20 de janeiro de 2021 e até às 12:00 desse dia o atual Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá manter os seus poderes.




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Polícia do Arkansas demite-se após apelar à violência contra democratas

[h=2]Lang Holland fez publicações nas redes sociais onde afirmou repetidamente que os democratas deviam ser mortos.
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A divisão entre a população e os sentimentos extremos que proliferam nos Estados Unidos são um dos grandes desafios que Joe Biden terá pela frente quando assumir a presidência. A divisão entre apoiantes de Trump e de Biden - entre republicanos e democratas - atingiu nos últimos anos um nível de crispação significativo. Isso mesmo ficou patente num caso que está a gerar polémica nos Estados Unidos.


O chefe da polícia da cidade de Marshall, no estado do Arkansas, demitiu-se na sequência de publicações nas redes sociais nas quais apelava à violência e à morte de democratas, avança a CNN. As publicações geraram uma onda de críticas entre os habitantes locais, mas não só.


Nas publicações, Holland afirmou repetidamente que os democratas deviam ser mortos e partilhou memes do movimento de teorias da conspiração, Qanon.



“Morte a todos os democratas marxistas. Não façam prisioneiros, não deixem sobreviventes!!”, escreveu no Parler, uma nova rede social que tornou-se popular entre republicanos e conservadores.



Uma das imagens que Lang Holland partilhou mostrava Barack Obama e Hillary Clinton em uniformes de reclusos. “Rezo para que aqueles que aparecem na imagem pendam na forca e para que sejam esquartejados!!! Menos que isso não é aceitável”, referiu na legenda da imagem.



Este sábado, o ‘mayor’ de Marshall, Kevin Elliott, divulgou um comunicado no qual destacou que Lang Holland pediu a demissão do seu cargo. “A cidade de Marshall condena fortemente as ações do sr. Holland através das suas publicações nas redes sociais. A comunidade de Marshall não apoia ou tolera a intimidação ou ameaças de violência a qualquer pessoa de qualquer cor política. A polícia de Marshall está aqui para servir e proteger TODOS”, frisou o autarca.



Lang Holland já tinha sido notícia nos Estados Unidos no início deste ano quando recusou publicamente impor a obrigação de uso de máscara implementada no estado do Arkansas para combater a pandemia.



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Ação de Trump pode indicar vontade de criar novo partido

[h=2]O investigador de relações internacionais Carlos Gaspar considera que a posição agressiva do ainda Presidente norte-americano, Donald Trump, pode consistir numa estratégia de rotura com o Partido Republicano e de criação de um novo partido.
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Embora reconheça que o pedido de Donald Trump, a meio da contagem de votos, para se parar a contagem ou recontar não é inédito e já aconteceu em outros casos, como na Florida, na primeira eleição de George W. Bush, o investigador do Instituto Português de Relações Internacionais admitiu que a posição do ainda Presidente dos Estados Unidos não respeitou as regras da democracia ou sequer da cortesia.
E com a grande proximidade de votos que, de facto, se verificou, Carlos Gaspar espera que a situação não piore.



"Esperemos que não haja nenhum incitamento à violência e sobretudo que não haja a criação de uma espécie de lenda negra por parte do Presidente Donald Trump, a dizer que lhe roubaram as eleições", afirmou em declarações à Lusa.



No entanto, referiu, embora "todas essas coisas possam parecer, à partida, extremamente irracionais, podem ter uma lógica política".



Donald Trump parece estar hesitante entre "consolidar a sua posição no Partido Republicano - é preciso sublinhar que o partido teve bons resultados nestas eleições, quer no Senado quer na Câmara dos Representantes e que isso, em parte, se deve à mobilização eleitoral feita por Trump - ou ter uma estratégia de rotura e criar o seu próprio partido", considerou.



Neste caso, ter "uma linha mais militante, dizer que lhe roubaram a eleição, suscitar a violência civil, tudo isso volta a ser uma possibilidade", reconheceu.



Em relação à eleição de Joe Biden, a perspetiva do analista é que se trata de uma "restauração das boas maneiras e dos bons princípios", já que se prevê um retorno ao respeito pelos acordos que existiam.



"O Presidente Biden já anunciou a sua decisão de regressar aos acordos de Paris" e, "em relação aos aliados europeus, tem uma posição convencional e clássica e um reconhecimento de que, pelos EUA, as alianças europeias e as alianças asiáticas são cruciais para a sua política externa", afirmou.


O Presidente Donald Trump, lembrou Carlos Gaspar, tinha uma posição sem precedentes.



"Foi o primeiro Presidente que assumiu que a União Europeia (UE) era uma entidade hostil aos EUA, o que é absurdo, a UE não existia se os EUA não tivessem intervindo decisivamente para a sua criação", referiu.



A situação era idêntica no que concerne à aliança atlântica: "Enquanto Donald Trump achava que a NATO era obsoleta, o Presidente Joe Biden acha que está no centro dos interesses de segurança nacional norte-americanos e que o compromisso norte-americano em relação à NATO é um compromisso sagrado".


O analista considera, no entanto, que Joe Biden vai ser mais exigente em relação aos seus aliados europeus.



Para Carlos Gaspar, Biden "vai manter - aliás, essa viragem vem do Presidente Barack Obama - a prioridade que os EUA atribuem à China na sua política internacional", afirmou.



O analista acrescentou que a nova administração da Casa Branca "vai continuar a estratégia de contenção da China em todas as dimensões - económicas, comerciais, políticas, militares e agora também no domínio dos direitos humanos, que não era a especialidade de Donald Trump - e vai pedir aos seus aliados, incluindo aos seus aliados europeus que estejam claramente do lado dos EUA nessa estratégia.



Por outro lado, terá de "pedir aos seus aliados que assumam mais responsabilidade, que assumam verdadeiras responsabilidades pela primeira vez, pela garantia de defesa europeia, porque os EUA têm de concentrar os seus esforços e recursos na contenção da China".


Também em relação à contenção da pandemia da covid-19, Carlos Gaspar espera ver uma mudança de estratégia.


"É a sua prioridade [de Biden] assumir uma estratégia federal para combater a pandemia que teve um pico coincidente com a votação e o processo eleitoral nos EUA", lembrou, adiantando que "é natural que assim o faça".



"Os EUA têm, tradicionalmente, uma grande capacidade federal de combate às pandemias, mostraram isso no primeiro SARS e noutros casos como o ébola, mas, neste caso, o Presidente Trump não mobilizou as estruturas federais, o que é absurdo, e isso vai ser feito agora, embora tardiamente", afirmou o especialista.



O candidato democrata Joe Biden foi anunciado no sábado como vencedor das eleições presidenciais de 03 de novembro, segundo projeções dos 'media' norte-americanos.



Segundo as projeções, Biden totaliza 290 "grandes eleitores" do Colégio Eleitoral, derrotando o candidato republicano e atual Presidente Donald Trump.



A posse de Biden como 46.º Presidente dos Estados Unidos está marcada para 20 de janeiro de 2021.




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Administração Trump está a dificultar transição de poder para Biden

[h=2]A administração do presidente norte-americano, Donald Trump, está a dificultar a transição de poder para o presidente eleito, Joe Biden, enquanto o Partido Republicano continua a dar cobertura às acusações de fraude eleitoral.
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Vários líderes republicanos, incluindo o líder da maioria no senado, Mitch McConnell, apoiam os esforços de Donald Trump para contestar os resultados das eleições presidenciais que deram a vitória ao democrata Joe Biden.


Poucos líderes no Partido Republicano reconhecem a vitória de Biden ou condenam as ações que Trump está a levar a cabo na Casa Branca, apesar de ter sido derrotado, como a demissão do secretário de Defesa, Mark Esper.



Por outro lado, o procurador-geral, William Barr, autorizou o Departamento de Justiça a investigar as alegações de fraude eleitoral, enquanto Mitch McConnell se refere a esta situação como normal.



"As nossas instituições foram criadas para isso", disse McConnell, acrescentando que o "sistema em vigor deve considerar as preocupações apresentadas pelo Presidente Trump, que está totalmente no seu direito de querer investigar as alegações de irregularidades".



O líder democrata no senado, Chuck Schumer, respondeu a esta posição dos republicanos, dizendo que a recusa em aceitar os resultados eleitorais era "extremamente perigosa, extremamente venenosa para a democracia" norte-americana.



"Joe Biden venceu as eleições de forma justa", disse Schumer.



Ao mesmo tempo, a equipa de Biden que prepara a transição de poder está a ver os seus esforços dificultados pela administração de Trump, que adiou o início formal dessa fase, impedindo que as equipas do Presidente eleito tenham acesso às agências federais.



Os responsáveis federais alegam que ainda não foi determinado um vencedor das eleições presidenciais, explicando que há recontagens de votos em curso e contestações legais de resultados, pelo que a transição de poder não pode ser iniciada.



Funcionários da Casa Branca têm dado instruções aos responsáveis das agências federais para não colaborarem com o planeamento da transição de poder, até que haja resultados oficiais das eleições, de acordo com fontes citadas pelos 'media' norte-americanos.


Um alto funcionário do Governo disse que o diretor de 'staff' presidencial, John McEntee, que foi assessor pessoal do Presidente, está a enviar mensagens aos departamentos de Estado dizendo que devem afastar os assessores nomeados que estejam a procurar novos empregos, antecipando a transição de poder.



Contudo, alguns funcionários de departamentos estão a mobilizar-se para que Biden assuma o poder em 20 de janeiro, criando condições para que o Presidente eleito possa trabalhar nessa transição.



Os serviços secretos dos EUA e a Administração Federal de Aviação estenderam uma restrição de voos sobre a residência pessoal de Joe Biden, em Wilmington, Delaware, até ao dia da posse e o destacamento de segurança de Biden também foi reforçado com agentes da Divisão de Proteção Presidencial.



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"Calma lá". Até a Fox News já corta discurso de campanha de Trump

[h=2]Jornalista da Fox News, estação conservadora muito próxima da administração Trump, interrompeu declarações da campanha do presidente cessante, indicando que são acusações "explosivas" para fazer sem provas.
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Numa decisão que seria impensável há menos de uma semana, a estação conservadora Fox News interrompeu uma conferência de imprensa da porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany, onde esta assumiu a recusa de Donald Trump em reconhecer a derrota eleitoral e tentou menorizar as alegações de fraude na contagem de votos, para as quais não foi apresentada qualquer prova.




O momento aconteceu na segunda-feira à tarde (noite em Portugal), quando Kayleigh McEnany se dirigiu aos jornalistas "a título pessoal" durante o que definiu como "um evento de campanha" na sede do comité nacional republicano.



McEnany estava a explicar que os republicanos querem "todos os votos legais contados e todos os votos ilegais descartados" quando a estação interrompeu a emissão e passou para estúdio, onde o jornalista Neil Cavuto explicou que não podem coadunar com aquele tipo de acusações sem prova.



"Uau, uau, uau - acho que temos que ser muito claros. Ela está a acusar o outro lado de aceitar fraude e votos ilegais. A menos que apresente mais detalhes que o provem, não posso, em boa consciência, continuar a mostrar-vos isto", indicou.



"Quero certificar-me de que eles têm mesmo alguma coisa que prove aquilo, mas é uma acusação explosiva, que o outro lado está efetivamente a aldrabar e a manipular. Se ela apresentar provas, claro que voltamos a mostrar. Até agora, logo à partida, ela começou por dizer 'aceitam fraude e votos e ilegais'. Calma lá com isso", acrescentou, fazendo referência ao início do discurso, que não se vê no excerto acima.


A decisão de cortar a emissão terá sido do jornalista, segundo indica o Washington Post, que cita fontes próximas do programa.



É de sublinhar que os meios detidos pelo empresário Rupert Murdoch - entre os quais se inclui a Fox News, o New York Post e o Washington Post - revelaram algum distanciamento de Donald Trump nas horas que se seguiram às eleições, tendo sido noticiado que o magnata instruiu os meios da corporação a assumir a vitória de Joe Biden.



Recorde-se que o Procurador-Geral dos Estados Unidos autorizou, na segunda-feira, investigações por "alegações substanciais" de irregularidades na contagem dos boletins de voto, antes da certificação das presidenciais de 3 de novembro, apesar da falta de provas de fraude. O diretor da divisão de Crimes Eleitorais do Departamento da Justiça dos Estados Unidos, Richard Pilger, demitiu-se na sequência da decisão, com a qual não concorda.



Richard Pilger indicou, através de carta enviada aos colegas, que não pode concordar com a revogação de uma politica em vigor há 40 anos, uma vez que só se equaciona a investigação de eleições depois destas estarem concluídas, com os resultados serem certificados e todas as recontagens e concursos eleitorais concluídos.





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Responsável por Crimes Eleitorais demite-se em desacordo com investigação

[h=2]Richard Pilger sublinhou que trabalhou uma década num departamento "sem medo ou favor partidário".
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O diretor da divisão de Crimes Eleitorais do Departamento da Justiça dos Estados Unidos, Richard Pilger, demitiu-se na sequência do anúncio da autorização do Procurador-Geral a investigações por "alegações substanciais" de irregularidades na contagem dos boletins de voto, apesar da falta de provas de fraude.





"Tomando conhecimento da nova política e das suas ramificações, e em linha com a melhor tradição do Prémio John C. Keeney para a Integridade Excecional e Profissionalismo (o reconhecimento departamental que mais estimo), tenho, lamentavelmente, de me demitir do cargo de diretor da divisão de Crimes Eleitorais", indicou Pilger num carta escrita aos colegas, à qual a NBC News teve acesso.



O responsável indicou que "foi um gosto" trabalhar mais de uma década "no cumprimento agressivo e diligente da lei eleitoral federal", uma prática "sem medo ou favor partidário".


Recorde-se que o Procurador-Geral dos Estados Unidos autorizou, na segunda-feira, investigações por alegadas irregularidades na contagem dos boletins de voto, antes da certificação das presidenciais de 3 de novembro. A decisão de William Barr surge dois dias depois de o candidato democrata, Joe Biden, ter derrotado o atual Presidente norte-americano e candidato republicano, Donald Trump, e aumenta as previsões de que o chefe de Estado vai utilizar o Departamento da Justiça para tentar impugnar o resultado eleitoral.



Richard Pilger indicou, na carta enviada aos colegas, que não pode concordar com a revogação de uma política em vigor há 40 anos, uma vez que, de acordo com a política do Departamento da Justiça, só se equaciona a investigação de eleições depois destas estarem concluídas, com os resultados serem certificados e todas as recontagens e concursos eleitorais concluídos.


William Barr, que é republicano e um aliado próximo de Donald Trump, estava a ser alvo de crítica pelos meios de comunicação ligados à ala conservadora por não apoiar o presidente nas suas alegações de fraude eleitoral e acabou, agora, por fazer avançar a investigação, indicando que a política do Departamento de Justiça nesta matéria está obsoleta.



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Pompeo garante "transição pacífica" para segundo mandato de Trump

[h=2]O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, recusa reconhecer a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais dos EUA, e prometeu hoje uma "transição pacífica" para um segundo mandato do Presidente em exercício, Donald Trump.
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"Vamos contar todos os votos", disse Pompeo, durante uma conferência de imprensa, garantindo que os líderes de todo o mundo estão cientes de que se trata de um "processo legal", que "demora tempo", referindo-se às recontagens de votos e às queixas apresentadas pelos republicanos sobre os resultados eleitorais em vários estados.



"O mundo deve estar totalmente confiante de que a transição necessária para que o Departamento de Estado esteja efetivamente operacional hoje e efetivamente operacional para o Presidente que assumirá o cargo na tarde de 20 de janeiro será uma transição bem-sucedida", disse o chefe da diplomacia norte-americana.



Pompeo demonstrou estar em sintonia com a posição de Donald Trump, que tem utilizado a sua conta pessoal na rede social Twitter para dizer que venceu as eleições e que a candidatura de Joe Biden e os democratas estão a tentar reclamar vitória indevidamente, com recurso a "fraude eleitoral".



"Este departamento está totalmente empenhado em garantir que as eleições em todo o mundo sejam seguras, livres e justas. Os meus agentes estão a arriscar as suas vidas para garantir que este também seja o caso", insistiu Pompeo, dizendo ser "ridículo" assumir que a posição de Donald Trump está a prejudicar esses esforços.



Vários líderes de países aliados dos Estados Unidos, desde a França ao Reino Unido e a Alemanha, incluindo a Turquia, Arábia Saudita e até Israel, já saudaram Joe Biden pela sua eleição.



Contudo, o Presidente republicano cessante continua a recusar reconhecer a sua derrota e promete lutar na justiça para conseguir a reversão dos resultados, alegando que houve fraude eleitoral, embora não apresente evidências dessa acusação.


No campo republicano, apenas alguns senadores moderados reconhecem a vitória do democrata, com muitos outros a colocarem-se ao lado de Donald Trump e ainda outros a apenas assumirem ser necessário que o processo chegue ao seu termo, após recontagens de votos e decisões judiciais ainda em suspenso.




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Republicanos pressionam na Geórgia para anular vantagem de Biden

[h=2]Os republicanos estão a fazer mais exigências aos dirigentes do serviço de eleições do Estado da Geórgia na tentativa de anular a vantagem de 12 mil votos que o democrata Joe Biden tem nesta contagem.
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O congressista republicano Doug Collins, que dirige a equipa de Donald Trump nas operações de recontagem na Geórgia, e o presidente do Partido Republicano neste Estado, David Shafer, enviaram na terça-feira uma carta ao secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, a reclamar uma recontagem manual dos cerca de cinco milhões de boletins antes de os resultados serem certificados.



A reclamação foi feita um dia depois dos senadores republicanos David Perdue e Kelly Loeffler exigirem a resignação de Raffensperger, acusando-o de ter gerido mal o processo eleitoral, mas sem apontar quaisquer incidentes ou más práticas em concreto.



Estes dois senadores vão ter os seus lugares em jogo em 05 de janeiro, em que vão enfrentar nas urnas respetivamente os democratas Jon Ossoff e Raphael Warnock. Estas eleições devem determinar qual o partido que vai controlar o Senado dos EUA.



Raffensperger recusou demitir-se e defendeu a gestão do processo eleitoral que o seu gabinete fez.



E este refutou um conjunto de alegações feitas por partidários de Trump.



Há uma possibilidade de a Geórgia avançar para a recontagem, como pretendem os republicanos.



O Estado deve auditar uma eleição antes de certificar os resultados para garantir que as novas máquinas de votos tiveram um funcionamento correto.



Na quarta-feira, Raffensperger vai anunciar qual a eleição que vai ser auditada. Se escolher a presidencial, a dimensão da amostra exigida para fornecer provas estatísticas de que o resultado está correto seria mesmo a recontagem de todos os votos depositados, disse na terça-feira, durante uma videoconferência de um grupo de trabalho para as eleições no Estado.



Independentemente da eleição que vier a ser auditada, Trump pode reivindicar uma recontagem depois de os resultados serem certificados se a margem de diferença se situar dentro de 0,5% de todos os boletins depositados, como é o caso.


Mas a operação seria feita por uma máquina de recontagem, com os boletins processados em 'scanners' nos serviços eleitorais dos condados, adiantou o gabinete do secretário de Estado.



Não há provas de fraude generalizada nas eleições que agora ocorreram nos EUA. Representantes eleitorais de ambos os partidos políticos declaram publicamente que o processo correu bem e os observadores internacionais confirmaram a ausência de irregularidades sérias.


Das várias queixas que os republicanos levaram a tribunal, em nenhuma se provou que o resultado eleitoral tivesse sido afetado e os juízes foram rápidos a decidir a sua anulação.



A dirigente da Faculdade de Direito da Universidade Mercer, Cathy Cox, e ex-secretária de Estado da Geórgia, disse que as leis do Estado colocam o ónus da prova de fraude eleitoral em Trump e nos seus aliados.



"Tudo o que se tem visto é ruído, rumor e fofocas. Apenas lançar barro à parede a ver se alguém compra", sintetizou Coz, uma democrata, que dirigiu os serviços eleitorais na Geórgia de 1999 a 2007.



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EUA. Comissões eleitorais estaduais não encontram provas de fraude

[h=2]New York Times inquiriu todos os estados norte-americanos, nenhum reporta ter encontrado provas de fraude eleitoral.
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Dirigentes eleitorais de dezenas de estados, representantes de ambas as forças partidárias, indicaram que não foram encontradas provas de que o resultado das eleições presidenciais tenha sido alterado por fraude ou outras irregularidades, desmentindo, mais uma vez, as acusações da administração de Donald Trump.




O New York Times fez um levantamento junto das comissões eleitorais de todos os estados norte-americanos na segunda e terça-feira. 45 responderam diretamente, através de entrevistas ou comunicados, e nos restantes foram contactados outros responsáveis estaduais ou usadas declarações públicas dos secretários de estado. Todas as fontes garantiram que o processo decorreu sem problemas apesar da afluência recorde de eleitores e das complicações causadas pela pandemia.



"Existe uma enorme capacidade humana para inventar coisas que não são verdade. As teorias da conspiração e rumores florescem. Por alguma razão, as eleições geram esse tipo de mitologia", indicou o republicano Frank LaRose, secretário de estado no Ohio.



O democrata Steve Simon, secretário de estado no Minnesota, acrescenta: "Não conheço um único caso de alguém que se queixasse de um voto que contou e não devia ou de um voto que foi descartado e não devia. Não houve fraude".



Também no Kansas não é reportada qualquer prova de fraude, de acordo com uma porta-voz do republicano Scott Schwab. "O Kansas não assistiu a quaisquer problemas sistemáticos ou generalizados de fraude, intimidação, irregularidades ou votação".



Recorde-se que a administração do presidente cessante, Donald Trump, está a dificultar a transição de poder para o presidente eleito, Joe Biden, enquanto o Partido Republicano continua a dar cobertura às acusações de fraude eleitoral. Vários líderes republicanos, incluindo o líder da maioria no senado, Mitch McConnell, apoiam os esforços de Trump para contestar os resultados das eleições presidenciais.


Em declarações mais alarmantes, o responsável pela diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, disse ontem que está a acontecer uma preparação "para uma transição tranquila para a segunda administração de Trump".



Funcionários da Casa Branca têm dado instruções aos responsáveis das agências federais para não colaborarem com o planeamento da transição de poder, até que haja resultados oficiais das eleições, de acordo com fontes citadas pelos 'media' norte-americanos.



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Posto isto, se existe alguma fraude, essa chama-se Trump, como sempre existem pessoas às quais nunca deveria ser dado o poder, têm cola e custam a descolar.
 

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John Bolton diz que Pompeo está "delirante" ao rejeitar derrota de Trump

[h=2]O antigo conselheiro para a segurança nacional sublinhou que o secretário de Estado "eviscerou a sua credibilidade" ao afirmar que vai haver uma "transição pacífica" para o segundo mandato de Trump.
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Os principais aliados de Donald Trump no seio da sua administração e a cúpula do Partido Republicano continuam a recusar aceitar o resultado das eleições. Entre as demonstrações de apoio para que o presidente esgote os recursos legais à sua disposição para perseguir as suas alegações de fraude – das quais ainda não apresentou provas – e as sugestões de que Trump até ganhou as eleições, destacam-se agora as declarações de Mike Pompeo.




Esta terça-feira, o secretário de Estado norte-americano disse que haveria uma “transição pacífica” para o segundo mandato de Trump.



Uma afirmação que mereceu uma reação contundente de John Bolton, antigo conselheiro para a segurança nacional de Trump que colaborou de perto com Pompeo.



“Acho que é delirante o Mike [Pompeo] dizer isso. Ele eviscerou a sua credibilidade internacionalmente, porque acho que há muito poucas pessoas, até no governo dos Estados Unidos, que acreditem que esse será o caso. Não sei porque é que ele sentiu que tinha de fazer essa declaração, exceto para evitar ser despedido como outros nesta administração, mas é delirante”, frisou Bolton durante uma entrevista concedida à CNN.



Questionado se esperava mais de Mike Pompeo, Bolton referiu que “lamentavelmente, não”. “Ele (Trump) vai voltar a candidatar-se. A campanha para 2024 já começou. Todos vão tomar as suas opções de campanha, e o Mike [Pompeo] acabou de tomar a sua”, considerou o antigo conselheiro para a segurança nacional.




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Biden com 290 votos no Colégio Eleitoral e Trump tem agora 217

[h=2]O Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, ganhou os três votos representando o estado do Alasca no Colégio Eleitoral, totalizando 217 "Grandes Eleitores" face aos 290 que tem o Presidente eleito, Joe Biden, segundo projeções dos principais 'media' norte-americanos.
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De acordo com as cadeias televisivas NBC, ABC e CNN, Trump garantiu hoje os três delegados eleitos pelo Alasca, quando estavam escrutinados 75% dos votos neste remoto estado do noroeste dos EUA.



Este resultado não altera o facto de Biden ter já ultrapassado os 270 delegados no Colégio Eleitoral -- a metade dos 538 votos deste órgão mais um -- e ser indicado como o Presidente eleito dos Estados Unidos.



Permanecem por decidir os resultados na Carolina do Norte, Geórgia, e segundo diversos 'media' no Arizona, apesar de outros meios de informação já terem projetado a vitória de Biden neste último estado.



O Colégio Eleitoral é um órgão integrado por 538 delgados eleitos pelos estados em função da sua população. O candidato vencedor em cada estado, mesmo que seja por um único voto, garante todos os representantes, com exceção do Nebrasca e Maine, e quem garantir 270 vence as eleições.



A atual divisão de "Grandes Eleitores" é a seguinte:



Trump (217): Alabama (9), Alasca (3), Arkansas (6), Carolina do Sul (9), Dakota do Norte (3), Dakota do Sul (3), Florida (29), Kansas (6), Kentucky (8), Idaho (4), Indiana (11), Iowa (6) Luisiana (8), Maine-distrito 2 (1), Mississípi (6), Missuri (10), Montana (3), Nebraska-estado (2), Nebraska-distrito 1 (1), Nebraska-distrito 3 (1), Ohio (18), Oklahoma (7), Tennessee (11), Texas (38), Utah (6), Virgínia Ocidental (5) e Wyoming (3).



Biden (290): Arizona (11), Califórnia (55), Colorado (9), Connecticut (7), Delaware (3), Distrito de Colúmbia (3), Havai (4), Illinois (20), Maine-estado (2), Maine-distrito 1 (1) Maryland (10), Massachusetts (11), Michigan (16), Minesota (10), Nebraska-distrito 2 (1), Nevada (6), Nova Jersey (14), Nova York (29), Novo Hampshire (4), Novo México (5), Oregon (7), Pensilvânia (20), Rhode Island (4), Vermont (3), Virgínia (13), Washington (12) e Wisconsin (10).




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