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EUA, eleições

D.Corleone1

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[h=1]Biden é o candidato presidencial com mais votos da História dos EUA
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[h=2]Anterior recorde pertencia a Barack Obama quando, em 2008, teve 69.498,516 votos.
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As eleições presidenciais dos Estados Unidos já se realizaram há dois dias, na passada terça-feira, mas continua sem haver um vencedor. Biden ou Trump, um deles será o inquilino da Casa Branca nos próximos quatro anos, mas a decisão ainda pode demorar horas ou até mesmo dias. Contudo, uma coisa é certa: o Democrata já bateu o recorde de candidato presidencial com mais votos de sempre na História dos Estados Unidos da América.




O anterior recorde pertencia - nada mais, nada menos - a Barack Obama, quando o Democrata conseguiu arrecadar 69.498,516 votos, em 2018. Agora, o seu 'vice' e atual candidato à presidência já ultrapassou esta barreira: segundo a CBS News, Joe Biden já teria, ontem, 70.470,207 de votos.


Na quarta-feira à tarde, Donald Trump tinha 67.280,936 votos, ou seja, 48% do voto popular, revela ainda o canal.



Recorde-se que a eleição presidencial nos Estados Unidos é realizada de forma indireta, com os eleitores a decidirem os delegados para o Colégio Eleitoral que, depois, escolherá o Presidente - ou seja, nem sempre o candidato com mais votos é o eleito para a Casa Branca. Exemplo é o que sucedeu em 2016 com Hillary Clinton, que apesar de ter mais votos que Donald Trump, perdeu a eleição para o Republicano.



Uma vez que a eleição ainda não está fechada e que os votos continuam a ser contabilizados, o número de votos irá ainda aumentar e tanto Biden poderá aumentar o seu recorde, como Trump poderá 'criar' um novo.



De recordar que os norte-americanos acordam hoje, pelo segundo dia consecutivo, sem Presidente, quando faltam contar os votos em quatro 'estados chave' - Geórgia, Michigan, Nevada e Pensilvânia.



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Basta apenas mais uma vitória num estado para Biden ser Presidente

[h=2]O candidato democrata Joe Biden aproxima-se da maioria do Colégio Eleitoral que o levará à Casa Branca, bastando-lhe assegurar apenas mais um estado, após ter garantido vitórias nos estados cruciais de Wisconsin e Michigan.
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Dois dias depois das eleições, nenhum dos candidatos conseguiu os 270 votos do Colégio Eleitoral necessários para assegurar a entrada na Casa Branca, mas segundo as projeções Biden leva vantagem, com 264 votos de Colégio Eleitoral contra 214 de Donald Trump.




Ao candidato democrata basta agora garantir os seis votos do estado de Nevada, para atingir a desejada meta dos 270 Grandes Eleitores e chegar à presidência.



Se Donald Trump mantiver a ligeira vantagem que ainda tem no Nevada, então tudo será decidido num de três estados no este: Pensilvânia, Carolina do Norte e Geórgia, onde a corrida também está muito renhida, com qualquer candidato a manter possibilidade de vitória.


O Alasca está ainda por contar, mas os três votos eleitorais deste estado são praticamente garantidos para Donald Trump (com 56% dos votos contados, o republicano tem 63% dos votos e deve manter ou aumentar essa vantagem).



Com apenas estes estados em disputa, o candidato republicano, Donald Trump, ameaça recorrer aos tribunais, contestando a legalidade de várias contagens de voto, procurando mudar o rumo das eleições a seu favor.



Numa comunicação na tarde de quarta-feira, Biden disse estar certo de que irá ganhar a Presidência dos EUA e prometeu unir o país.


"Vou governar não como um Presidente democrata, mas como um Presidente americano", disse Biden, numa declaração em que voltou a pedir a contagem integral dos votos, apesar dos protestos da candidatura republicana.



Os cerca de 400 juristas da candidatura de Donald Trump estão a interpor dezenas de processos judiciais contra a contagem de votos em vários estados, em particular na Pensilvânia, Michigan e Geórgia.



Na quarta-feira à tarde, numa conferência de imprensa, o advogado pessoal do Presidente, Rudy Giuliani, admitiu mesmo interpor um processo judicial a nível nacional, tentando impugnar as eleições.



Na Pensilvânia, com 89% dos votos contados, Trump leva uma vantagem de 164.000 votos sobre Biden, mas os votos que faltam ainda contar são de regiões onde os democratas geralmente superam os republicanos.



Na Geórgia, a vantagem de Trump sobre Biden é apenas de 23.000 votos, depois de ter sido de 100.000 há 24 horas, mostrando uma tendência de recuperação do democrata, que pode indicar uma vitória de Biden, no final das contas.


Na Carolina do Norte, com 15 delegados em jogo, Trump leva vantagem de 77.000 votos, quando já estão contados 95% de votos, mas os democratas ainda admitem uma vitória neste estado.



Nas ruas, as manifestações dividem-se entre os que defendem a contagem integral dos votos, alinhando com a posição de Joe Biden, e os que concordam com Donald Trump, temendo que esteja a haver um processo de "fraude eleitoral", desafiando as contagens oficiais que estão a ser anunciadas.




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EUA/Eleições: Senadores republicanos afastam-se de acusações de Trump

[h=2]Dirigentes do Partido Republicano, incluindo os poderosos senadores Mitch McConnell e Marco Rubio, demarcaram-se das acusações de irregularidades feitas pelo Presidente dos EUA, que se declarou vencedor das presidenciais, e defenderam a contagem dos votos.
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O candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, declarou-se vencedor das eleições presidenciais antes de a contagem dos votos ser decisiva e acusou os democratas de tentarem "roubar" as eleições, prometendo recorrer ao Supremo Tribunal para impedir que sejam considerados votos que tenham chegado depois do encerramento das urnas.



McConnell, que é o líder da maioria republicana no Senado e um dos aliados de Donald Trump, demarcou-se das afirmações do Presidente e admitiu que, embora este ano haja um número maior de estados com votação antecipada e pelo correio (101 milhões de eleitores no total), os candidatos devem adaptar-se "às regras de cada estado".



"Alegar que se ganhou a eleição é diferente de encerrar a contagem", afirmou McConnell aos jornalistas, adiantando que "a decisão dos estados sobre como conduzir a eleição não é assunto do Governo federal".


Depois de denunciar uma "fraude" sem apresentar qualquer prova, o Presidente e candidato republicano, Donald Trump, declarou-se vencedor na Pensilvânia, Geórgia, Carolina do Norte e Michigan, quatro estados importantes.


"Levar dias para contar votos legalmente expressos NÃO é fraude", escreveu o senador Marco Rubio na sua conta da rede social Twitter.



Horas antes, Rubio tinha garantido, noutra mensagem, que "o resultado da corrida presidencial será conhecido depois de contados todos os votos legalmente expressos".



Na mesma linha, o ex-governador republicano Chris Christie defendeu à ABC News que se deve deixar o processo decorrer naturalmente antes de considerar que falhou.



"É uma má decisão estratégica, é uma má decisão política e não é o tipo de decisão que se esperara de alguém que ocupa a posição que ocupa esta noite (em referência ao anúncio de Trump na madrugada de quarta-feira)", acrescentou Christie, que também é assessor do governante e passou vários dias nos cuidados intensivos por ter covid-19.



Segundo as últimas estimativas, Biden está mais perto da vitória ao somar 264 delegados no Colégio Eleitoral, a um passo de alcançar os 270 delegados que lhe darão as chaves da Casa Branca, enquanto Trump contabiliza 214 delegados.





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Os norte-americanos vão acordar hoje, pelo segundo dia consecutivo, sem Presidente, quando faltam contar os votos em qua

[h=2]Os norte-americanos vão acordar hoje, pelo segundo dia consecutivo, sem Presidente, quando faltam contar os votos em quatro 'estados chave' -- Geórgia, Michigan, Nevada e Pensilvânia.
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Estes estados alertaram quarta-feira que necessitam de mais horas, talvez até de dias, para contar os votos por correspondência que chegaram em números históricos devido à crise pandémica.



Devido ao seu peso no Colégio Eleitoral, os quatro estados podem decidir quem será o vencedor das 59.º eleições norte-americanas: o atual Presidente e candidato republicano, Donald Trump, ou o do Partido Democrata, Joe Biden.



O vencedor das presidenciais norte-americanas (que é escolhido por voto indireto) tem de assegurar, no mínimo, 270 dos 538 'grandes eleitores' (uma maioria simples) que compõem o Colégio Eleitoral.



Neste momento, Joe Biden conta com 248 'grandes eleitores', total que inclui os 10 relativos ao estado do Wisconsin - cuja vitória foi anunciada pela agência Associated Press -, e Donald Trump soma 214, entrando neste total o delegado que conquistou pelo Maine.



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Trump diz-se vencedor em quatro estados, sem ainda ter vencido

[h=2]O presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, autodeclarou-se vencedor nos estados de Pensilvânia, Geórgia, Carolina do Norte e Michigan, mas os votos ainda estão a ser contados sendo quase certo a vitória de Joe Biden no Michigan.
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Foi através da rede social Twitter que Donald Trump fez mais uma declaração de vitória, assumindo-se como vencedor nestes quatro Estados que são chave na decisão de quem será o próximo presidente norte-americano.



O próximo presidente dos EUA será de quem conseguir 270 delegados e, até ao momento, Joe Biden está mais próximo desse objetivo.



O candidato democrata Joe Biden conta neste momento com 264 delegados contra 214 do candidato republicano, segundo a Associated Press.



As redes sociais -- Facebook, Twitter e Instagram -- têm acompanhado de perto as páginas com mais seguidores para tentar controlar as informações falsas, além de terem alertas indicando que ainda não é possível conhecer o vencedor das presidenciais, uma vez que o processo de contagem de votos ainda está a decorrer.


A comissária eleitoral federal, Ellen Weintraub, publicou uma mensagem onde deixa claro que nenhum candidato presidencial se pode autoproclamar vencedor de um estado - uma mensagem que será dirigida a Donald Trump, que reivindicou vitória na Pensilvânia sem ser ainda possível fazê-lo, uma vez que ainda falta contar mais de um milhão de votos. O presidente alegou ainda que venceu os estados da Georgia e da Carolina do Norte, onde tem vantagem mas ainda não estão fechadas as contagens.




"Nunca pensei que precisasse de dizer isto, mas os candidatos não podem 'reivindicar' estados. Não é assim que funciona. Não é assim que nada disto funciona. Funciona assim: os responsáveis eleitorais locais e estaduais contam todos os votos", escreveu.


Estas eleições foram as mais participadas dos últimos anos e o número de eleitores que exerceu o seu direito de voto antecipadamente foi histórico.




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Eleições. Trump pede suspensão da contagem dos votos na Pensilvânia

[h=2]A campanha de Donald Trump avançou hoje com uma queixa judicial para a suspensão da contagem de votos na Pensilvânia, onde Joe Biden lidera por uma margem curta de acordo com os resultados parciais.
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O diretor de campanha do candidato republicano anunciou hoje a decisão de avançar com a ação judicial para suspender a contagem de votos, num Estado importante para o desfecho das eleições norte-americanas, noticia a agência AFP.



"Os olhos da nação estão na Pensilvânia, mas a Pensilvânia está a contar os votos por correio e isso deve parar", realçou Bill Stepien, em comunicado.



"Estamos a avançar com ações judiciais para suspender a contagem enquanto se aguarda por mais transparência", acrescentou.
Segundo noticia a agência EFE, a campanha de Donald Trump questiona se os votos por correio recebidos nos três últimos dias antes das eleições são considerados válidos.



Segundo os resultados parciais, o candidato democrata Joe Biden lidera com uma vantagem curta na Pensilvânia.


O resultado das eleições presidenciais norte-americanas está dependente de quatro Estados, que já alertaram que precisam de mais horas, e até de dias, para contar os votos por correspondência que chegaram em números históricos devido à crise pandémica.


Michigan, Pensilvânia, Geórgia e Nevada são os quatro Estados norte-americanos (de entre um total de 50) que concentram agora todas as atenções, um dia depois das eleições presidenciais.



Devido ao seu peso no Colégio Eleitoral, estes quatro Estados podem decidir quem será o vencedor da 59.ª eleição presidencial norte-americana, entre Trump e Biden.



O vencedor das presidenciais norte-americanas (que é escolhido por voto indireto) tem de assegurar, no mínimo, 270 dos 538 "grandes eleitores" (uma maioria simples) que compõem o Colégio Eleitoral.



Neste momento, Joe Biden conta com 248 "grandes eleitores", total que inclui os 10 relativos ao estado do Wisconsin - cuja vitória foi já anunciada pela agência Associated Press -, e Donald Trump soma 213.




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Trump quer recontagem no Wisconsin, onde Biden está à frente. Eis porquê

[h=2]A campanha eleitoral do atual presidente norte-americano ameaça pedir recontagem de votos no estado do Wisconsin, alegando fraude na contagem de votos. Acontece num momento em que Biden segue à frente com 20 mil votos de vantagem.
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As margens estão a encolher em estados-chave para decidir quem será o presidente norte-americano para os próximos quatro anos. Um deles é Wisconsin, mas o mesmo se pode dizer da Pensilvânia, por exemplo. Donald Trump está desde manhã a pedir que parem de se contar votos, lançando suspeitas de fraude, uma tentativa de retirar legitimidade ao avanço que Joe Biden está a trilhar nas últimas horas nestes estados, algo que é natural no processo de contagem de votos.



O presidente norte-americano recorreu ao Twitter para criticar as mudanças nos estados da Pensilvânia, Wisconsin e Michigan.

"Muito mau para o nosso país", escreve, sobre um desenrolar de eventos que é normal nas eleições norte-americanas: os votos por contar podem, muitas vezes - e em alguns estados para benefício do líder republicano -, mudar a direção de voto do estado. Trump, porém, faz acusações de que estão "a fazer desaparecer" a sua vantagem inicial de forma ilegal.



Assim como a Pensilvânia, o Wisconsin é um 'swing state' e em 2016 passou de democrata para republicano, também com um margem pequena. Neste momento, Joe Biden segue à frente com 49.4% dos votos contra 48.8% de Trump, uma vantagem muito frágil (cerca de 20 mil votos), mas com 98% dos votos contados (faltam 33 mil votos).



A campanha do presidente norte-americano quer, por isso, pedir uma nova contagem dos votos no estado do Wisconsin, citando "várias irregularidades em alguns condados" Uma nova contagem de votos, porém, dificilmente reverterá a vantagem de Biden, algo assumido até pelo antigo governador daquele estado, Scott Walker, aliado do Trump.



Por outro lado, a administradora da comissão eleitoral do Wisconsin, Meagan Wolfe, indicou durante a tarde que não existem evidências de fraude na contagem de votos e elogiou o trabalho feito pela comissão.



Com margens muito parecidas à do estado vizinho, no Michigan Biden leva vantagem de 49.6% dos votos (mais 48 mil votos), ao passo que Trump contabiliza 48.7%, quando estão 94% dos votos contados (faltam 340 mil votos). Também um estado que perdeu domínio democrata em 2016, para Donald Trump, com margem de 0,2%, pode agora mudar de 'red' para 'blue'.


Este cenário é agravado pela diminuição da vantagem de Donald Trump noutro estado crucial: a Pensilvânia. Donald Trump tem uma vantagem de 53.4% (mais 463 mil votos) contra 45.3% de Joe Biden, numa altura em que estão contados 80% dos votos (faltam 1,4 milhões de votos). Este estado tem um peso de 20 delegados no Colégio Eleitoral e foi conquistado aos democratas por Donald Trump em 2016, ainda com uma margem pequena. É um dos estados mais importantes, por haver a possibilidade de mudar a agulha e tornar-se num dos estados a mudar de 'red' para 'blue', algo que ainda só aconteceu com o Arizona.


A vantagem para Donald Trump tem diminuído à medida que são contados os votos por correio, motivo pelo qual o líder republicano insiste numa alegada ilegalidade na contagem de votos.




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Biden promete "luta sem tréguas" até que todos os votos sejam contados

[h=2]O candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, prometeu hoje que lutará "sem tréguas" até que todos os votos sejam contados, apesar da "vontade" de o seu rival, o Presidente cessante, o republicano Donald Trump, interromper a contabilização.
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"Não vamos dar tréguas até que todos os votos estejam contados", afirmou, na rede social Twitter, o ex-vice-Presidente de Barack Obama.


Por seu lado, Jen O'Malley Dillon, diretora de campanha de Biden, sublinhou que os democratas estão a subir na contagem dos votos e que, em breve, poderão ser ultrapassados os 270 grandes eleitores necessários para que o antigo vice-presidente se torne o 46.º chefe de Estado norte-americano.




"É uma conclusão certa", acrescentou a diretora de campanha de Biden, numa conferência de imprensa.



O'Malley Dillon acrescentou que os democratas poderão, ao fim da tarde de hoje, declarar a vitória, uma vez que os dados internos apontam para a conquista do Wisconsin, Nevada, Michigan e Pensilvânia, estados em que ainda não há resultados da votação.



"Joe Biden está a caminho de vencer as eleições e será o próximo Presidente dos Estados Unidos. Acreditamos que temos pela frente um caminho claro para a vitória. Esta tarde [noite em Lisboa] esperamos que o ex-vice-Presidente tenha uma vantagem suficiente em alguns estados para superar os 270 delegados", referiu



As declarações de Biden e de O'Malley Dillon surgiram pouco depois de Trump ter denunciado, também no Twitter, o aparecimento de boletins de voto "surpresa" em vários "estados chave" que, indicou, lhe estão a retirar a vantagem.



"Ontem [terça-feira] à noite, tinha uma boa vantagem em numerosos 'estados chave'. Depois, um por um, [a vantagem] começou magicamente a desaparecer com a contagem de boletins [de voto] surpresa", escreveu Trump.



Segundo a agência noticiosa France-Press (AFP), os boletins a que Trump alude são, na verdade, os chegados pelo correio e que começaram a ser contabilizados, num processo que pode demorar vários dias em alguns estados e a agência acrescenta que o candidato republicano não apresentou provas do que afirma.



Já hoje de madrugada, Trump disse na televisão, apesar de os votos estarem ainda por contar, que já tinha sido reeleito, embora os votos ainda estivessem a ser escrutinados, e acusou os democratas, liderados pela candidatura de Joe Biden, de estarem a preparar "uma grande fraude contra a nação" por não ter ainda sido declarado vencedor.


O resultado das eleições presidenciais norte-americanas está dependente de cinco estados, que já alertaram que precisam de mais horas, e até de dias, para contar os votos por correspondência que chegaram em números históricos devido à crise pandémica.



Wisconsin, Michigan, Pensilvânia, Geórgia e Nevada são os cinco estados norte-americanos (entre um total de 50) que concentram agora todas as atenções, um dia depois das eleições presidenciais.


Devido ao seu peso no Colégio Eleitoral, estes cinco estados podem decidir quem será o vencedor da 59.ª eleição norte-americana, entre Trump e Biden.



O vencedor das presidenciais norte-americanas (que é escolhido por voto indireto) tem de assegurar, no mínimo, 270 dos 538 "grandes eleitores" (uma maioria simples) que compõem o Colégio Eleitoral.


Neste momento, Joe Biden conta com 224 "grandes eleitores" e Donald Trump soma 213.




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Este tópico fica para a história, não por ser a eleição mais concorrida de sempre nos states, mas também pela má imagem deixada por quem não sabe perder e se comporta como um verdadeiro Ditador, vergonhoso um país que critica todas as ditaduras e acaba por perder toda a razão graças ao seu presidente, moral da história, olha para o que eu digo mas não olhes para o que eu faço.
 

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EUA. Observadores externos não detetam qualquer prova de fraude eleitoral

[h=2]O chefe da delegação internacional que monitorizou as eleições nos EUA disse hoje que a sua equipa não tem qualquer evidência que sustente as alegações do Presidente Donald Trump sobre fraude eleitoral.
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Michael George Link, um legislador alemão que chefia uma missão da Organização de Segurança e Cooperação Europeia (OSCE), disse hoje que no dia das eleições não detetou "nenhuma violação" das regras eleitorais nos locais visitados.



Link disse ainda que ficou "muito surpreendido" com as alegações de Trump sobre fraude nos boletins de votos, explicando que os Estados Unidos têm uma longa tradição de métodos de votação, que remonta ao século 19.



"Nós averiguámos isso. Não encontrámos nenhuma violação das regras", garantiu Link, durante uma entrevista a uma estação pública de rádio da Alemanha.



O chefe da missão da OSCE disse que nem os observadores eleitorais nem os meios de comunicação social detetaram qualquer evidência de fraude, embora a sua equipa tenha repetido preocupações de longa data sobre a privação de direitos de alguns eleitores, bem como sobre os efeitos distorcivos das leis de financiamento de campanha.



Link disse que houve alguns casos de erros, "mas nenhuma interferência sistémica ou mesmo manipulação com as os boletins de voto enviados por correio", rejeitando a tese de Donald Trump.



Numa outra entrevista, ao jornal alemão Stuttgarter Zeitung, Link acusou mesmo Trump de "abusos flagrantes do poder" por ter exigido a suspensão da contagem dos votos antes do fim do processo.



"O que verdadeiramente preocupa é que o chefe de Estado norte-americano tenha exigido o fim da contagem dos votos no meio do aparato presidencial da Casa Branca, isto é, com todos os emblemas de poder em redor, por causa de sua suposta vitória. É um abuso flagrante de poder", denunciou.



A OSCE teme, agora, as consequências de longo prazo para a opinião pública norte-americana do questionamento do processo eleitoral, com risco de radicalização.



"A principal preocupação é a de que os Estados Unidos não se consigam livrar dos fantasmas que Trump invocou. Mesmo que admita a derrota e que deixa o cargo, como deveria, os seus partidários, incitados pela retórica, podem ver na violência um instrumento legítimo, pois já não se sentirão representados democraticamente", disse.


"É um perigo que persistirá bem para lá do dia das eleições", concluiu.



Já na quarta-feira, a OSCE, num comunicado assinado por Link, tinha tecido críticas à atuação de Trump, sobretudo ligadas às acusações "infundadas de deficiências sistemáticas" feitas sobre o processo eleitoral norte-americano, nomeadamente pelo Presidente dos Estados Unidos, indicando que prejudicaram a confiança do público nas instituições democráticas antes, durante e após a votação de terça-feira.


"Depois de uma campanha tão dinâmica, garantir que todos os votos sejam contados é uma obrigação fundamental para todos os ramos do Governo", escreveu então no documento o coordenador especial e líder da missão de observação de curto prazo do organismo europeu.


O Presidente alertou, durante semanas, para os riscos de uma votação por correspondência, dizendo que ela é propensa a fraudes.
Na manhã de quarta-feira, com a sua vantagem em estados importantes a esfumar-se, Trump afirmou que havia um esquema montado por parte dos democratas para "roubar a eleição".



"Isso é uma coisa que precisa ser descrita como quebra de um tabu", disse Link sobre o esforço de Trump para travar a contagem.
"Ele não tem o direito nem a competência para fazer isso. A responsabilidade pela contagem é exclusivamente dos estados", explicou Link.



A OSCE, com sede em Viena, da qual os Estados Unidos são membros, realiza missões de observação em eleições importantes em todos os seus países membros.




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EUA. Ponto de situação dos estados onde se disputa a vitória final

[h=2]Os resultados finais das eleições presidenciais dos EUA continuam suspensos por alguns estados-chave onde uma apertada disputa não permite ainda definir o vencedor.
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Segundo as últimas projeções, o candidato democrata, Joe Biden, tem já garantidos 264 votos no Colégio Eleitoral, contra 214 do republicano Donald Trump, faltando ainda a qualquer um deles mais vitórias para atingir os 270 que abrem a porta da Casa Branca.



Eis um resumo do que falta decidir:



+++ Alasca +++



Três votos eleitorais em jogo.



Os votos ainda não foram contados integralmente, mas a maioria será certamente de Trump, num estado onde nenhum democrata vence há várias décadas.



+++ Geórgia +++



Dezasseis eleitores principais em jogo.



Já foram contados 96% dos votos neste estado do sudeste, que tradicionalmente vota nos republicanos.



Donald Trump está na liderança desde terça-feira à noite, mas sua liderança foi diminuindo gradualmente, deixando-o apenas 18.500 votos à frente de Joe Biden, com 49,6% dos votos contra 49,2% em seu oponente.



Haverá uma comunicação das autoridades locais a meio da tarde de hoje (horário de Lisboa).



+++ Nevada +++



Seis votos eleitorais em jogo.



Já foram contados 86% dos votos neste estado do deserto ocidental, que escolheu Hillary Clinton em 2016.



Joe Biden lidera atualmente, com 49,3%, contra 48,7% de Donald Trump, o que representa uma diferença de menos de 8.000 votos.
Haverá uma comunicação das autoridades a meio da tarde de hoje (horário de Lisboa).



+++ Pensilvânia +++




Vinte votos eleitorais em jogo.



Já foram contados 89% dos votos neste estado industrial do "cinturão da ferrugem" do nordeste, onde os dois candidatos fizeram uma campanha feroz.


O avanço confortável de Donald Trump foi reduzido, na quarta-feira, mas o republicano ainda mantém 160.000 votos a mais do que o seu rival (50,7% contra 48,2% de Joe Biden).


Falta contar cerca de 750 mil votos, todos chegados pelo correio, modalidade muito mais utilizada pelos eleitores democratas, o que pode fazer inverter o resultado para Biden.



As autoridades locais esperam concluir a contagem até sexta-feira.


+++ Carolina do Norte +++



Quinze votos eleitorais em jogo.



Já foram apurados 95% dos votos neste estado do sudeste, tradicionalmente republicano.



A vantagem, por enquanto, vai para Donald Trump (50,1%) sobre Joe Biden (48,7%), com um avanço de cerca de 77.000 votos.



Mas os votos por correspondência enviados até o dia da eleição, 03 de novembro, são aceites até nove dias após essa data.



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Conselheira espiritual faz oração (inquietante) pela reeleição de Trump

Vídeo de Paula White foi colocado no Twitter e já chegou a milhões de pessoas.


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Paula White, conselheira espiritual, fez uma oração (inquietante) com o objetivo de assegurar a reeleição de Donald Trump à frente dos destinos dos Estados Unidos. Gravado esta quinta-feira e partilhado no Twitter, o vídeo do momento já chegou a milhões de pessoas.


Não só a veemência com que as palavras são ditas mas também o conteúdo que é proferido estão a causar estranheza - e até vontade de rir - um pouco por todo o mundo.



Nas imagens Paula repete por diversas vezes que está a ouvir "o som da vitória", talvez para levar 'boas energias' até ao candidato Republicano à Casa Branca.



"Ouvi vitória, vitória, vitória, vitória, vitória, vitória, vitória, vitória, agora mesmo nas esquinas do céu", é outra das frases que a conselheira espiritual profere.




Mas claro que a Internet não ia deixar passar um vídeo destes em claro e, nas redes sociais, multiplicaram-se as piadas. Um utilizador percebeu que a rapidez do discurso de Paula White se 'enquadrava' bem com um rap de Eminem e... decidiu juntar a 'letra' de um à música do outro.



"Desculpa por isto, Eminem. Mas foi o primeiro instrumental de que me lembrei", escreveu como legenda das imagens que pode ver em baixo.




[video=youtube;AUmMUmLYT1Y]https://www.youtube.com/watch?v=AUmMUmLYT1Y[/video]



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Próximo presidente dos EUA pode ser conhecido já nas próximas horas

[h=2]Os norte-americanos podem ficar a saber rapidamente o nome do próximo Presidente, sendo esperados para breve os resultados nos estados que o democrata Biden precisa para garantir a derrota do republicano Trump, segundo a diretora de campanha de Biden.
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"Acho que será um dia muito positivo para Biden", disse a diretora de campanha democrata Jennifer O'Malley Dillon.
São quatro os estados ainda em aberto e que podem ser decisivos, com Geórgia e Nevada a poderem terminar a contagem dos votos ainda hoje e Arizona e Pensilvânia a prometerem resultados finais para sexta-feira ou mesmo só para os dias seguintes.



"Estamos absolutamente certos de que Joe Biden será o próximo Presidente dos Estados Unidos", acrescentou O'Malley Dillon, explicando que está a contar com resultados decisivos nas próximas horas ou na sexta-feira.



Do lado republicano, Donald Trump usou a sua conta pessoal na rede social Twitter para denunciar o que considera ser uma "fraude eleitoral", em particular a forma como estão a ser aceites e contados os votos por correspondência.



"Parem de contar!", escreveu Trump no Twitter, em consonância com o alerta que tem vindo a fazer nos últimos dias, dizendo que os republicanos não estão a conseguir controlar a contagem de votos de forma transparente em vários estados, nomeadamente nos quatro estados que serão decisivos.



Joe Biden, vice-Presidente nos dois mandatos de Barack Obama, só precisa vencer um ou dois dos últimos estados-chave ainda em contagem para se tornar o 46º presidente americano.



Com 264 votos eleitorais já garantidos, só precisa de mais seis, que é exatamente o número de delegados que o Nevada lhe pode fornecer ou então superar o número com vitórias na Geórgia (16) ou Pensilvânia (20).



A sua desvantagem relativamente a Trump tem vindo a diminuir, nas últimas horas, à medida que são contados os votos por correio, que beneficiam a candidatura democrata.


Nos estados onde Trump está a perder para Biden, os apoiantes republicanos têm saído à rua, pedindo que a votação seja travada e denunciando a forma como os votos estão a ser contados.


O Presidente republicano avisou logo na noite eleitoral que iria recorrer ao Supremo Tribunal para contestar o resultado das eleições e uma bateria de mais de 400 juristas está a colocar várias ações judiciais em diferentes estados, para tentar impugnar o processo eleitoral.



"Todos os estados recentemente reivindicados por Biden serão levados a tribunal por nós, por fraude eleitoral", escreveu já hoje Trump, no Twitter.



Os democratas acreditam que as queixas são infundadas, mas dependendo das decisões de vários juízes estaduais e municipais, os recursos podem atrasar a formalização dos resultados, por dias ou semanas.



Na Geórgia, um juiz já indeferiu um pedido para travar a contagem de votos por correspondência, feito pela candidatura de Trump, mas na Pensilvânia um outro juiz já ordenou que observadores republicanos fossem autorizados a entrar no centro de convenções de Filadélfia, onde os boletins de voto estão a ser contados.



A equipa de Trump insiste em que nada está perdido.


"Provavelmente amanhã à noite, sexta-feira, será evidente para os americanos que o Presidente Trump e o vice-Presidente Pence vão ficar mais quatro anos na Casa Branca", disse o conselheiro presidencial Jason Miller, em declarações aos jornalistas.


No estrangeiro, as polémicas eleitorais nos EUA estão a ser acompanhadas com interesse e, em alguns casos, com ironia.



"Que espetáculo!", comentou Hassan Rohani, Presidente do Irão, um país que está num duro conflito há vários anos.



Na Rússia, o Kremlin também já comentou as "evidentes deficiências" do "arcaico" sistema eleitoral norte-americano.



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Trump insiste na fraude: "Se contarmos os votos legais, ganho facilmente"

[h=2]O presidente afirma que o "voto por correspondência está a destruir o sistema" eleitoral.
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Mais de 24 horas depois de ter comparecido numa conferência de imprensa para declarar vitória nas eleições norte-americanas e falar numa tentativa de fraude no processo de contagem de votos, Donald Trump fez uma nova declaração, na noite desta quinta-feira, e voltou a insistir na ideia de que estão a tentar roubar-lhe o triunfo nas eleições. O presidente não apresentou, no entanto, provas que sustentassem estas afirmações.



"Se contarmos os votos legais, eu ganho facilmente. Se contarmos os votos ilegais, eles vão tentar roubar-nos as eleições", começou por dizer.
Trump criticou ainda os votos por correspondência, que considerou ser um sistema "corrupto" de votação. "O voto por correspondência está a destruir o nosso sistema (...) Corrompe as pessoas mesmo que não sejam corruptas por natureza", fez notar.



Lançou ainda suspeitas sobre o facto de os votos por correspondência estarem a ser maioritariamente favoráveis a Joe Biden. "É incrível como os votos por correspondência são tão unilaterais", frisou, exemplicando com o ponto de situação da contagem dos votos no estado da Geórgia.


"Na Geórgia ganhei por uma grande margem. A vantagem diminuiu entretanto" com os votos por correio, referiu Trump, sugerindo que até pode perder a corrida neste estado do sul dos Estados Unidos que, diga-se de passagem, ainda não está fechada.


No entanto, logo de seguida e de forma contraditória, o presidente sublinhou que está "encaminhado para ganhar no Arizona", estado no qual ainda estão a ser contabilizados os votos por correspondência.



Apesar das projeções indicarem que Joe Biden está mais próximo de acrescentar um número de votos do colégio eleitoral que lhe permitam chegar à presidência, e que o Partido Democrata vai manter a maioria na Câmara dos Representantes, Trump falou ainda numa ampla vitória republicana.



"Não houve uma grande onda 'azul', como previam. Isso foi falso, a intenção era suprimir votos. Houve uma grande onda 'vermelha'", salientou, ressalvando que "o Partido Republicano é o partido do trabalhador americano e da inclusão" e que o Partido Democrata é "o partido dos grandes doadores, dos grandes media, das grandes tecnológicas".



Trump saiu da sala, na Casa Branca, onde decorreu a conferência de imprensa sem responder a perguntas dos jornalistas.



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Eleições: Democratas dominam manifestação de Filadélfia

A maior parte dos manifestantes republicanos que protestavam contra a contagem dos votos por correspondência na cidade de Filadélfia, Pensilvânia, abandonou o local fazendo aumentar a discoteca dos democratas que cresceu para o meio da rua.


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Pouco antes das 19h00 (00h00 de quinta-feira em Lisboa), na altura em que o presidente Donald Trump declarava na Casa Branca que está "a ser roubado", os apoiantes saíram do local para "se reorganizarem" antes do regresso ao protesto.

Os apoiantes do Partido Republicano contestam a contagem dos votos por correspondência no condado de Filadélfia, tal como acontece em vários outros pontos do país.




Os republicanos consideram que os votos por correio "são ilegais" e que não devem ser contabilizados o que provocou a indignação dos democratas da cidade do estado da Pensilvânia que se mobilizaram contra "o fascismo" e em "defesa" da democracia.



Apesar de não se terem registado incidentes frente ao local de contagem dos votos, na Arch St, no centro da cidade, os participantes de ambos os lados insultaram-se durante várias horas.



Os efetivos da polícia estão presentes na rua e nos quarteirões que circundam o edifício onde funcionários públicos procedem à contagem dos votos.



Os democratas, na maior parte jovens, aproveitaram o vazio do setor republicano e ampliaram a zona de dança que se estende até ao outro lado da rua e prometem continuar até se conhecerem os resultados do estado da Pensilvânia que confere 20 votos eleitorais.



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Televisões cortam discurso de Trump e desmentem presidente, Fox incluída

[h=2]Algumas das principais estações de televisão dos Estados Unidos, como ABC, CBS e NBC, cortaram o discurso do Presidente no horário nobre, enquanto a Fox News, referência informativa do Partido Republicano, desmentiu as alegações de Donald Trump.
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A divisão no canal de notícias conservador está a aprofundar-se cada vez que Trump repete as alegações de fraude eleitoral.




"Não vimos nada que constitua fraude ou abuso do sistema", disse o correspondente da Casa Branca para a Fox News, John Roberts, em direto, da mesma sala de imprensa em que o Presidente falara segundos antes.



Nos estúdios, em Nova Iorque, os apresentadores repetiam continuamente. "Não vimos nenhuma prova".



Horas depois, em programas de opinião noturnos, a apresentadora da Fox News, Laura Ingraham, deu uma volta de 180 graus e questionou num editorial o facto do voto pelo correio ser contado, afirmando que "a América deve encontrar o vencedor na noite das eleições ou na manhã seguinte".



A mesma estação, o canal pago de notícias mais assistido, foi palco de grande tensão na noite da eleição de terça-feira, depois de declarar o rival de Trump, o democrata Joe Biden, vencedor do Arizona, antes que outros 'media' o fizessem.



A diferença de critérios na programação da Fox News reflete a tensão editorial que existe entre os jornalistas de uma empresa que vive um dilema: decidir entre continuar a apoiar a deriva do discurso de Trump ou a verificação das suas denúncias contra o sistema eleitoral.



Enquanto isso, as três principais estações de sinal aberto - NBC, ABC e CBS - cortaram e desmentiram veementemente o discurso de Trump em pleno direto.



"Temos de interromper Trump porque o Presidente fez uma série de afirmações falsas", disse o jornalista Lester Holt, apresentador do NBC Nightly News, um dos três programas de notícias mais seguidos na televisão em sinal aberto.



O mesmo foi feito por David Muir, apresentador do noticiário mais seguido no país, com oito milhões de telespetadores diários, o ABC World News Tonight.


"Simplesmente não houve prova, em nenhum desses estados, de que haja votos ilegais", disse.



Em seguida, o jornalista explicou que, devido à pandemia do coronavírus, a votação por correspondência aumentou, quebrando recordes: mais de 100 milhões de norte-americanos votaram antes, o que prolongou o escrutínio.



A CBS, a terceira em audiências, iniciou um apuramento de factos quando Trump terminou o discurso e desmentiu todas as acusações de "fraude" e "corrupção do sistema".



Mais contundentes foram os serviços de informação da rádio pública norte-americana, NPR: "Trump, mais uma vez, reivindicou falsamente a vitória nas eleições de 2020. Ele não ganhou. Os votos ainda estão a ser contados", afirmou.



Por sua vez, os canais pagos de notícias CNN e MSNBC, conhecidos por posições mais liberais, comentaram duramente: "Que noite triste para os Estados Unidos".



Trump "está a tentar atacar a democracia com uma série de falsidades. Mentira após mentira após mentira", lamentou o apresentador Jake Tapper.



No programa da CNN, Rick Santorum, um comentador do partido de Trump e ex-senador, declarou-se "impressionado e dececionado" depois de ouvir o Presidente.



Praticamente nenhum grande meio de comunicação corroborou as acusações de fraude eleitoral feitas pela campanha de Trump.
"Trump disse sem provas que a eleição foi corrupta e fraudulenta", publicou Nicole Carroll, editora do USA Today, um dos jornais generalistas mais lidos nos Estados Unidos.



O Washington Post, o New York Times e o Los Angeles Times também desmentiram o Presidente.



Da mesma forma, a Justiça da Geórgia e do Michigan negou provimento aos primeiros processos movidos por Trump, que depende do apoio mediático da Fox News, que se vai diluindo, e de plataformas "alternativas" que surgiram nas redes sociais.




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Trump processado por usar 'YMCA' na campanha sem autorização

[h=2]Os beneficiários dos direitos de autor da música "YMCA" vão processar a campanha presidencial de Donald Trump por roubo de propriedade por ter utilizado sem autorização aquela música dos Village People.
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A queixa por uso indevido da música será feita "nos próximos dias" em França e nos Estados Unidos, anunciou Richard Malka, advogado dos beneficiários dos direitos de autor citado pela agência de notícias France Press (AFP).



Durante a campanha presidencial de Donald Trump, o hit foi utilizado inúmeras vezes para encerrar os comícios mas também num "vídeo promocional que foi transmitido em todo o mundo", acrescentou o advogado.




A música de 1978 foi escrita por dois franceses - Jacques Morali e Henri Belolo - e pelo americano Victor Willis. Richard Malka é advogado dos beneficiários franceses.


"A empresa Scorpio Music, dona da obra, descobriu com espanto esta apropriação ilícita, que é partidária e eleitoral em benefício de Donald Trump, o que eles não fazem nem nunca teriam aceitado", disse Malka.


O advogado acrescentou que "este uso infrator" será " assunto de uma reclamação nos próximos dias, tanto na França quanto nos Estados Unidos, contra o autor e cúmplices do que é o roubo absoluto de propriedade de terceiros".



Além disso, alertou, os beneficiários de Jacques Morali e Henri Belolo "proíbem qualquer pessoa de transmitir o vídeo contencioso em questão sem a sua autorização", a partir deste momento.



YMCA tornou-se um hit mundial não só pela letra mas também pela coreografia dos seis elementos da banda, que aparecem vestidos de cowboy, índio, polícia, operário, motoqueiro e soldado. Nos anos 70 e 80 do século passado, a música era considerada um porta-estandarte da comunidade gay.



A campanha eleitoral para as presidenciais de 2020 nos Estados Unidos terminou na segunda-feira. Terça-feira foi o último dia em que os eleitores puderam exercer o seu direito de voto e, neste momento, ainda decorrem as contagens daquela que é uma das eleições com maior participação de sempre.



O próximo presidente dos EUA será o candidato que conseguir eleger, pelo menos, 270 delegados, e o candidato democrata Joe Biden permanece à frente enquanto decorre a contagem.




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Biden ultrapassa Trump na Geórgia com escrutínio praticamente fechado

[h=2]O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, deu a volta aos resultados provisórios no estado da Geórgia e assumiu a liderança contra o rival, o Presidente Donald Trump, que liderava a contagem.
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Os últimos resultados provisórios, anunciados pelos meios locais às 04h30 locais (09h30 em Lisboa), dão a Biden uma vantagem sobre Trump de apenas 917 votos, uma diferença mínima, mas significativa, porque vem inverter a margem que o Presidente tinha e que foi diminuindo progressivamente.



Há poucas horas, a vantagem de Trump era de 1.267 votos.



Na Geórgia estão em jogo 16 votos no Colégio Eleitoral, que seriam suficientes para dar a vitória a Biden, que conta já com 264 delegados (embora alguns meios questionem os 11 delegados no Arizona) e precisa de 270 para se proclamar vencedor.



Trump, que nesta quinta-feira insistiu nas denúncias de que é objeto de fraude eleitoral, sem apresentar provas, tem 214 delegados assegurados no Colégio Eleitoral.



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Se Trump perder, seguem-se "meses muito perigosos", diz sobrinha

[h=2]Mary Trump acredita que o tio estará, neste momento, a sentir uma "fúria incontrolável".
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A sobrinha de Donald Trump avisa que se este não vencer as eleições, esperam-se meses complicados.



Mary Trump lembra que o tio "não está habituado a perder" motivo pelo qual não está a digerir bem a situação em que agora se encontra, e em que se torna cada vez mais claro - embora ainda sem certezas - de que Joe Biden vai vencer as eleições.



Mary reconhece que o discurso da noite desta quinta-feira de Donald Trump, onde se referiu a "uma fraude eleitoral", foi "obsceno" e afirma que, neste momento, o candidato republicano "deve estar numa fúria incontrolável".



Mary acredita que aquilo que poderá piorar a reação de Trump tem a ver com o facto de o Partido Republicano ter ganhado o Senado e lugares na Casa Branca, e apenas perdido na escolha do presidente. Ou seja, estas eleições foram "contra ele. Foram uma rejeição à sua pessoa".



E se isso se comprovar, afirma, "ele não vai deixar isso em branco e esperam-se meses muito perigosos".



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Biden faz declaração esta noite (discurso de vitória?)

Acompanhe os mais recentes desenvolvimentos sobre as eleições nos Estados Unidos.


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A contagem dos votos nos estados da Geórgia e da Pensilvânia continua a progredir e os resultados nesses dois estados podem dar esta sexta-feira a presidência a Joe Biden. O candidato democrata ultrapassou Donald Trump nas projeções desses dois estados. As margens são pequenas, mas a tendência dos votos por correspondência na Geórgia e na Pensilvânia tem sido favorável a Biden, em certos condados de uma forma esmagadora.





Nesta altura, Joe Biden conta com 253 votos do colégio eleitoral contra os 214 de Donald Trump. 270 é o número mágico para apurar quem vai ocupar a Casa Branca nos próximos quatro anos.



Esta sexta-feira, a campanha de Trump divulgou um comunicado no qual garantiu que vai contestar o resultado das eleições. "Esta eleição não acabou", disse Matt Morgan, o conselheiro da campanha de Trump.





18h33 - A margem de Joe Biden sobre Donald Trump na Pensilvânia voltou a aumentar, é agora de cerca de 13 mil votos.



18h16 - O 'mayor' de Filadélfia, Jim Kenney, sublinhou que as acusações de fraude da campanha de Trump são "infundadas" e salientou que a equipa do presidente "não apresentou sequer uma pequena prova" de fraude na votação da cidade.



18h07 - Os comissários da cidade de Filadélfia afirmaram numa conferência de imprensa esta sexta-feira que faltam contabilizar cerca de 40 mil votos, algo que poderá levar vários dias até ficar concluído.



18h04 - A senadora Kamala Harris também vai discursar esta noite. Vai fazê-lo antes de Joe Biden, revela a CNN. Esta será a primeira vez que Harris vai falar desde o dia das eleições.



17h58 - O senador republicano Mitt Romney foi mais longe que os restantes membros do partido nas críticas ao presidente Donald Trump. Num comunicado publicado no Twitter, Romney começou por dizer que Trump tem o "direito de pedir recontagens, pedir uma investigação a alegadas irregularidades na votação se existirem provas".



"Ele está errado ao dizer que a eleição foi viciada, corrupta ou um roubo. Fazê-lo danifica a causa da liberdade aqui e no resto do mundo, enfraquece instituições que assentam na fundação da nossa República e irresponsavelmente inflama paixões destrutivas e perigosas", acrescentou.




17h39 - Biden voltou a ganhar mais votos do que Trump na última atualização da contagem em Bucks County, na Pensilvânia, refere a CNN. Biden aproxima-se de uma margem de 10 mil votos sobre Trump neste estado-chave.



17h28 - Joe Biden vai fazer uma declaração na noite desta sexta-feira em Wilmington, no estado do Delaware. O democrata está muito próximo de garantir a presidência dos Estados Unidos. A sua equipa de campanha acredita que este será um discurso de vitória, mas isso dependerá da atualização da contagem dos votos, principalmente nos estados da Pensilvânia e da Geórgia.



17h02 - A vitória de Biden no estado do Nevada pode estar praticamente assegurada. O The New York Times adianta que a grande maioria dos votos que faltam contabilizar são de Clark County, um condado que é predominantemente democrata. Estão em jogo seis votos do colégio eleitoral.



16h59 - Com a contagem dos votos nos seis estados que faltam apurar a continuarem a ser favoráveis a Joe Biden, o presidente norte-americano, Donald Trump, fez uma nova publicação no Twitter. Desta vez para abordar a corrida ao Senado.



"Com o ataque dos Democratas de Esquerda Radical ao Senado Republicano, a Presidência torna-se ainda mais importante!", escreveu Trump. Esta publicação surge depois da CNN ter projetado que o democrata Mark Kelly conquistou o lugar do Arizona para o Senado, que era da republicana Martha McSally.




16h39 - O antigo astronauta Mark Kelly, um democrata, venceu a senadora republicana Martha McSally na corrida do Arizona para o Senado, avança a CNN. Este lugar pertenceu durante muitos anos a John McCain.



16h37 - O cenário é bastante favorável para Joe Biden nesta altura. Foram atualizados os dados da contagem de votos do Nevada e a liderança de Biden cresceu. Tem uma margem de cerca de 22 mil votos para Trump - 1.8 pontos.



16h28 - A margem de Joe Biden continua a aumentar na Pensilvânia, de acordo com a CNN. O democrata tem agora uma vantagem de mais de nove mil votos para Donald Trump - 0.1 pontos.



16h23 - Com Joe Biden à beira da vitória nas eleições, Nancy Pelosi, a presidente da Câmara dos Representantes, chamou-o de "presidente eleito" durante uma conferência de imprensa, segundo a Sky News.


"É claro que o bilhete Biden-Harris vai ganhar a Casa Branca", frisou Pelosi, acrescentando que o desfecho das eleições é "iminente".



15h56 - Face à ínfima margem entre Biden e Trump na votação da Geórgia, "vai haver uma recontagem", assegurou o principal responsável eleitoral no estado da Geórgia, Gabriel Sterling. Atualmente, Biden tem uma vantagem de cerca de 1.500 votos.

Sterling referiu que as autoridades não encontraram provas de "irregularidades generalizadas" no processo de contabilização de votos. Mas a recontagem é necessária porque estão "literalmente a olhar para uma margem que é inferior a uma grande escola".



15h45 - Às 12 horas locais (16 horas em Portugal Continental), o estado do Arizona vai atualizar a contagem de votos de Maricopa County, o condado com mais habitantes do Arizona. Na Geórgia faltam contabilizar pouco mais de quatro mil votos.


15h27 - A equipa de campanha de Joe Biden emitiu um comunicado a responder aos relatos de que Donald Trump não pretende conceder a derrota nas eleições.



"Como dissemos no dia 19 de julho, o povo americano vai decidir estas eleições. E o governo dos Estados Unidos é perfeitamente capaz de escoltar transgressores para fora da Casa Branca", afirmou o porta-voz da campanha, Andrew Bates.


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Mitt Romney diz que Donald Trump está errado quando fala em fraude

[h=2]O senador republicano Mitt Romney criticou hoje Donald Trump, ao considerar que as repetidas declarações do Presidente sobre alegadas fraudes eleitorais nas eleições presidenciais minam as instituições e agravam as tensões.
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"O Presidente está no seu direito quando pede uma recontagem" dos votos e "quando apela a um inquérito sobre presumíveis irregularidades onde existam provas", mas "está enganado quando diz que a eleição foi fraudulenta, corrompida e roubada", disse Romney, com relações muito turbulentas com o Presidente, numa mensagem na rede social Twitter.


"Afirmar isso lesa a causa da liberdade aqui e por todo o mundo, enfraquece as instituições que estão no âmago da República e inflama de forma imprudente as paixões destruidoras e perigosas", acrescentou o atual senador, e que em 2012 foi o candidato republicano à Presidência dos EUA.




Hoje, Donald Trump voltou a referir-se a uma fraude eleitoral, sem apresentar provas.



Mitt Romney entrou por várias vezes em rota de colisão com Donald Trump, apesar de pertencerem ao mesmo partido, tendo mesmo sido o único senador republicano a votar favoravelmente o processo de 'impeachment' do Presidente.




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EUA: Biden reconhece que ainda não ganhou mas espera vitória clara

[h=2]O candidato democrata à Casa Branca Joe Biden reconheceu, na sexta-feira, que ainda não ganhou as eleições presidenciais de 3 de novembro, mas os números indicam que terá uma "vitória clara e convincente".
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"É tempo de nos unirmos", declarou o ex-vice-Presidente de Barack Obama, numa breve intervenção em Wilmington, no estado do Delaware, no nordeste do país, enquanto continuam sem serem conhecidos os resultados finais do escrutínio de terça-feira.



"Devemos ultrapassar a cólera", acrescentou, e prometeu também trabalhar, a partir do "primeiro dia" na Casa Branca para combater a pandemia da covid-19, que já causou um total de mais de 236 mil mortos e de mais de 9,7 milhões de casos no país.



"Caros americanos, continuamos sem ter uma declaração final de uma vitória, mas os dados oferecem um quadro claro e convincente: vamos ganhar esta eleição", declarou, mostrando-se confiante e a pedir paciência, tal como na véspera.


Joe Biden, de 77 anos, sublinhou o avanço na contagem a seu favor nas últimas 24 horas, e afirmou que ia ganhar nos estados da Pensilvânia e na Geórgia. "Ganhámos no Arizona. Ganhámos no Nevada", acrescentou.


Biden salientou que "não está à espera para começar a trabalhar", tendo mantido reuniões, juntamente com a senadora Kamala Harris, candidata a vice-Presidente, sobre a situação da covid-19 e a economia no país.


"Não temos mais tempo a perder com guerras partidárias", sublinhou, dirigindo-se a milhões de norte-americanos desempregados e com dificuldados em pagar a renda ou comprar comida.


Até agora, nenhum dos dois candidatos, Biden ou o atual Presidente norte-americano, Donald Trump (republicano), atingiram os 270 votos do Colégio Eleitoral necessários para ser declarado vencedor, de acordo com a contagem da agência de notícias Associated Press (AP).


Trump, que denunciou a existência de fraudes eleitorais, sem apresentar quaisquer provas, apresentou ações judiciais nos estados da Pensilvânia, do Michigan e da Geórgia para invalidar votos em Joe Biden e anunciou também que ia recorrer ao Supremo Tribunal.



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Manifestantes na Casa Branca aplaudem emocionados declaração de Biden

[h=2]Os cidadãos norte-americanos frente aos jardins da Casa Branca, em Washington, aplaudiram fortemente o discurso de Joe Biden que, mais uma vez, disse estar confiante na vitória e pediu calma e paciência.
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As várias dezenas de pessoas que se juntaram no ponto mais próximo que um cidadão norte-americano pode estar da Casa Branca, principal símbolo do poder político dos Estados Unidos, escutaram às 22:30 (03:30 de hoje em Lisboa) a quarta declaração de Joe Biden depois do fecho das urnas, no dia 03 de novembro.




Os manifestantes acompanharam a declaração que Biden fez mais uma vez a partir da sede de campanha em Wilmington, Delaware através de um sistema de som ligado a um telemóvel sintonizado na PBS (Public Broadcasting Service).



Visivelmente emocionados com o momento que esperavam ser a primeira declaração de vitória de Joe Biden, os apoiantes do partido democrata acataram o pedido de "calma e paciência" do candidato que espera ainda os resultados da votação nos estados da Pensilvânia, do Arizona, da Georgia e do Nevada.



Biden referiu-se à "situação dramática" provocada pela pandemia de covid-19 e, sem nunca pronunciar o nome do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que a primeira medida que vai tomar é minimizar os efeitos da crise sanitária, se for eleito, como disse confiar.


"Creio que foi um discurso muito inspirador. Eu estou à espera da vitória. Eu penso que Donald Trump vai ter de se ir embora. O povo já falou e ele não pode fazer disto uma ditadura em vez de respeitar a democracia. Nós não temos ditaduras na América", disse à Lusa Frederick Blake, apoiante democrata que com a família aplaudiu as palavras de Joe Biden.


No final a declaração foi fortemente aplaudida pelos presentes que vão manter a vigília frente à Casa Branca, no centro da capital dos Estados Unidos.



"As pessoas vão ficar aqui até ele (Donald Trump) se ir embora", acrescentou Frederick Blake.



Na muita aguardada declaração, Biden disse ainda que "como Presidente" vai representar todo o país, sublinhando que o trabalho vai "ser duro" tanto para aqueles que votaram no Partido Democrata, como para aqueles que votaram contra.



Joe Biden afirmou que o trabalho que confia ter pela frente é representar todos num contexto de crise sanitária, enfrentar os problemas económicos, as "questões para resolver no sistema de justiça" tendo também referido que está preocupado com as alterações climáticas.



Ao afirmar que está a ser o Presidente mais votado na história dos Estados Unidos, Biden dirigiu-se ao eleitorado afirmando que existem condições para se construir o futuro "dos filhos e dos netos" dos norte-americanos.



O ex-vice-Presidente de Barack Obama terminou com a afirmação de que está otimista em relação ao futuro dos Estados Unidos como "uma nação do século XXI".



Para isso, referiu, os norte-americanos só têm de se lembrar de quem são, frisando que coletivamente os cidadãos dos Estados Unidos conseguiram sempre fazer tudo o que se propuseram realizar.



No final, saudou as tropas norte-americanos e prometeu voltar a pronunciar-se nas próximas 24 horas.



Minutos antes da declaração escutada, na 16th St NW, a rua que termina nas traseiras da Casa Branca, um grande desfile de carros conduzidos por apoiantes de Joe Biden circularam ruidosamente à volta do quarteirão com música contra Donald Trump.


Após a declaração de Biden, as pessoas mantiveram-se em silêncio, dizendo que vão aguardar pacientemente os resultados "como em qualquer país democrata".



Apesar da paciência, um grupo de "mulheres indignadas do estado de Indiana" manteve empunhados os cartazes contra Trump, que tem ao longo dos últimos dias acusado, sem apresentar provas, existência de fraude eleitoral, sobretudo na contagem dos votos por correspondência e que tenta impugnar, provocando a revolta dos eleitores democratas.


"Vai-te embora fascista", gritou "pacientemente" uma mulher revoltada do Indiana, dirigindo-se ao edifício da Casa Branca.




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Trump diz que Biden não deve reivindicar "ilegitimamente" a vitória

[h=2]O presidente dos EUA, Donald Trump, disse hoje que o candidato democrata Joe Biden não deve reivindicar a vitória de forma "ilegítima", numa altura em que o seu oponente parece muito próximo de assegurar a vitória.
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"Joe Biden não deve reivindicar ilegitimamente a presidência", escreveu o republicano numa mensagem publicada na rede social Twitter.



"Eu também não a poderia reclamar. O processo está apenas a começar", disse ainda, citado pela agência AFP.



O candidato democrata planeou prestar declarações esta noite em Delaware.



Até ao momento, ainda nenhum órgão de comunicação social norte-americano designou o vencedor das eleições presidenciais.




Uma vitória no Estado da Pensilvânia permitiria a Biden ultrapassar a barreira dos 270 "Grandes Eleitores" do Colégio Eleitoral necessários para assegurar a Casa Branca, noticia a agência EFE.



Com esse resultado, alcançaria 284 ou 273, dependendo se o Estado do Arizona for contabilizado ou não a favor do democrata.
Já o caminho de Trump para a reeleição para estar a estreitar-se e tem de passar necessariamente por vitórias na Pensilvânia e Geórgia, bem como em outros Estados importantes.



O presidente dos EUA parece estar conformado em lutar pela Casa Branca através dos meios jurídicos, através de ação judiciais que a sua campanha tem apresentado contestando as eleições, como já avançou em Estados como a Pensilvânia, Nevada, Michigan e Geórgia.


No Michigan e Geórgia os tribunais já rejeitaram as suas queixas. Em Wisconsin, a equipa do presidente pediu uma recontagem dos votos.



As autoridades da Geórgia anunciaram sexta-feira que haverá uma recontagem de votos no Estado, devido ao acerto dos resultados, não se esperando um vencedor definitivo até ao final do mês.



"Continuaremos neste processo em todos os aspetos da lei, para garantir que o povo americano tenha confiança no Governo. Nunca vou parar de lutar por vocês e pelo nosso país", destacou Trump, através de um comunicado difundido hoje pela sua campanha.





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Trump poderá não conseguir chegar ao Supremo

[h=2]O desejo de Donald Trump de ser o Supremo Tribunal norte-americano a decidir quem venceu as eleições presidenciais, à semelhança do que aconteceu em 2000, pode ser difícil de alcançar, avança a agência de notícias Associated Press (AP).
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O presidente norte-americano tem dito repetidamente que há um lugar onde gostaria que se resolvesse o resultado das eleições: o Supremo Tribunal dos Estados Unidos. Mas este poderá ser um sonho impossível.



A última vez que as eleições se resolveram em tribunal foi em 2000, quando George W. Bush enfrentou Al Gore e se dirigiu ao Supremo para impedir a recontagem de votos na Flórida.



Atualmente há mais membros conservadores no Supremo. No entanto, o acesso parece estar mais complicado.



As justificações dos advogados do candidato republicano para pedir a intervenção do tribunal poderão ser baseadas em alegadas fraudes eleitorais, tal como tem defendido Donald Trump.



A estratégia de Trump tem passado por apresentar ações judiciais em vários estados: A equipa de advogados avançou com processos na Pensilvânia, Michigan e Geórgia para invalidar os votos "tardios" de Joe Biden.



No entanto, a maioria destes processos são pequenos e por isso não afetam muitos votos. Além disso, algumas queixas já foram rejeitadas por juízes da Geórgia e do Michigan.



Trump anunciou também que iria para o Supremo Tribunal. Mas, segundo a AP, o presidente do Supremo, John Roberts, não deverá querer que a eleição se resolva nos bancos do seu tribunal.



Curiosamente, em 2000, John Roberts era advogado de Bush e defendia a separação do poder judicial do poder político, por considerar que prejudicaria a reputação do tribunal.


Neste momento, há uma queixa no Supremo que pede que se excluam os boletins de voto que chegaram depois de terça-feira - dia oficial da eleição - no estado a Pensilvânia.



Mas, segundo a contagem feita até ao momento, estes votos não serão suficientes para mudar os resultados eleitorais que indicam dar a vitória a Joe Biden.



Além deste caso da Pensilvânia, a AP lembra que Trump precisa de vencer num tribunal inferior para poder usar esse processo para contestar o resultado das eleições num estado.




nm
 
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