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BARCELONA GOLEIA CORUNHA (4-0), MAS VOLTOU A HAVER POLÉMICA
O Barcelona recebeu e venceu o Corunha, por 4-0, e reforçou a liderança na Liga espanhola, beneficiando do desaire do Valência foi ultrapassado pelo Atlético Madrid no segundo lugar.
Paulinho e Luís Suárez bisaram numa partida marcada por nova polémica em relação a uma bola que terá ultrapassado a linha de golo, mas não foi contabilizado golo para o Barça, tal como aconteceu frente ao Valência.
Também houve tempo para Lionel Messi falhar uma grande penalidade.
André Gomes foi suplente utilizado nos blaugrana, ao passo que Nélson Semedo não entrou nas opções de Ernesto Valverde para esta partida.
Já Luisinho assistiu do banco de suplentes ao desaire do Deportivo.
Com este resultado, o Barcelona passa a somar 42 pontos, mais seis que o Atlético Madrid que ascendeu ao segundo lugar depois da derrota do Valência.
JORNADA ENCERRA COM TRIUNFO (2-0) DO BÉTIS EM MÁLAGA
O Bétis colocou, esta segunda-feira, fim a uma série de seis jogos sem vencer no campeonato e bateu o Málaga, por 2-0, no jogo que encerrou a 16.ª jornada da Liga espanhola.
Sergio León (24) e Victor Camarasa (50) fizeram os golos dos sevilhanos, que ocupam agora o 9.º lugar, com 21 pontos. O Málaga é o lanterna vermelha, com 11 pontos.
A Real Sociedad derrotou o Sevilha, por 3-1, em jogo da 17.ª jornada da Liga espanhola.
Martinez Berridi (17), Zubeldia (76) e Vela (90) assinaram os três golos da vitória da Real Sociedad frente ao Sevilha, que reduziu através de Ben Yedder (44).
A equipa de Paulo Oliveira e de Bebé (ambos titulares) derrotou de forma clara o Girona por 4x1 e igualou provisoriamente o Villarreal no sexto lugar, com 24 pontos.
Num jogo que foi sempre controlado pela equipa da casa, Takashi Inui foi a figura principal com dois golos, a colorir o triunfo de uma equipa que, nos últimos seis jogos, só perdeu dois pontos (!), o melhor registo do campeonato atualmente.
Nota ainda para o ex-portista José Ángel, que assistiu para os dois primeiros golos.
TAD DESTITUI ÁNGEL MARIA VILLAR DE PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO
O Tribunal Administrativo do Desporto (TAD) espanhol tomou a decisão de destituir Ángel Maria Villar do cargo de presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), cargo de que já estava suspenso durante um ano.
O TAD decidiu, esta sexta-feira, afastar Villar por ter presidido à Comissão Gestora durante o último processo eleitoral, no qual era candidato à reeleição.
O ex-dirigente já reagiu à notícia e afirmou que irá recorrer da sanção, que considera «a mais grave já imposta a um presidente da federação desde a constituição da mesma», instando ainda à «convocação de novas eleições».
O argentino Eduardo Berizzo foi demitido esta sexta-feira do comando técnico do Sevilha, informou o clube através de um comunicado.
De acordo com o emblema andaluz, o motivo prende-se com a série negativa da equipa, que não vence há quatro jogos consecutivos (soma dois empates e duas derrotas).
O Sevilha, onde atua o português Daniel Carriço, informa ainda que já está à procura de um novo treinador, que deverá assumir o comando técnico da equipa antes do regresso dos jogadores das férias de Natal.
ESPANHOL APLICA PRIMEIRA DERROTA NO CAMPEONATO AO ATL. MADRID (1-0)
O Atlético Madrid sofreu esta sexta-feira a sua primeira derrota na liga espanhola, nesta temporada, ao perder por 1-0 na casa do Espanhol.
O único golo da partida foi marcado Sergio Garcia aos 88 minutos.
A equipa orientada por Diego Simeone ocupa atualmente o segundo lugar do campeonato com 36 pontos, ficando a aguardar o Valência que joga no sábado com o Villareal e que poderá ultrapassar os colchoneros na classificação.
O duelo do meio-dia que pode afastar o Real do título
Separados por 11 pontos à hora do pontapé inicial (12.00), triunfo do Barcelona pode arrumar com o rival em La Liga
Prevê-se que mais de 650 milhões de pessoas em 185 países sigam hoje o grande clássico do futebol espanhol, duelo em hora pouco comum - 12.00 em Portugal, 13.00 no país vizinho. O caso não é para menos: é uma das rivalidades mais ferozes, que transcende o lado desportivo e coloca no mesmo relvado - o do Santiago Bernabéu - os dois jogadores que têm dominado o desporto-rei na última década. Ronaldo e Messi dividiram equitativamente a Bola de Ouro durante este período e estabeleceram uma competição muito particular, que atinge o ponto alto nos confrontos diretos - ainda por cima, chegam a esta altura com 53 golos apontados no ano civil.
O embate de hoje tem uma importância extrema para o Real Madrid, que, depois de prometer uma época arrasadora a abrir - com a conquista das duas Supertaças que disputou, uma delas frente aos blaugrana -, chega a esta partida da 16.ª jornada sem opções: ou ganha ou a revalidação do título não passará de uma miragem.
Os 11 pontos que separam os dois conjuntos não deixam margem de manobra à formação de Zidane. Mesmo considerando que os merengues têm um jogo em atraso por força da participação no Mundial de Clubes (que venceram), a distância é demasiado larga - e mesmo triunfando nas duas partidas, ainda ficará um fosso de cinco pontos e uma viagem a Camp Nou na segunda volta. Por isso, Zidane considerou ontem que "este será o jogo mais difícil da temporada", garantindo que Ronaldo está a 100% e desmentindo qualquer conflito entre o português e o clube.
Já Ernesto Valverde, treinador do Barcelona, confirmou que não haverá guarda de honra ao Real Madrid pela conquista do Mundial de Clubes: "O pasillo perdeu essência. Não vamos fazer nem queria que nos fizessem."
Clássicos de Natal
Desde o primeiro confronto entre as duas equipas no hipódromo da capital espanhola, ainda os merengues não tinham a atual designação (eram apenas o Madrid FC), em 1902 (numa partida a contar para uma Taça da Coroação que os catalães venceram por 3-1, tendo o fundador Joan Gamper assinado um dos golos), apenas por uma vez se encontraram a 23 de dezembro. Foi há dez anos, em Camp Nou, e os madridistas regressaram a casa com uma prenda de Natal, cortesia de Júlio "a Besta" Baptista, aos 36 minutos. Com Rijkaard e Schuster nos bancos, só sobram dois jogadores que participaram nesse encontro nos respetivos plantéis: Andrés Iniesta pelos catalães e Sergio Ramos pelos merengues.
Já os outros clássicos disputados em época natalícia põem as contas em termos de igualdade: a 22 de dezembro de 1935, o Madrid venceu fora por 3-0; a 28 de dezembro de 1969, coube ao Barça triunfar por 1-0; proeza repetida seis anos depois, mas por 2-1.
RONALDO VS MESSI
Pela 34.ª vez na história, Cristiano Ronaldo e Leo Messi vão estar em simultâneo no relvado. Desde 23 de abril de 2008, quando se defrontaram na primeira mão das meias-finais da Liga dos Campeões, que os dois melhores jogadores da atualidade mantêm uma rivalidade que até se tem tornado saudável - pelo menos, a aparentar pela forma como ambos se comportam quando se cruzam nas galas em que foram colecionando os prémios individuais da última década. Então, em Camp Nou, o craque português ainda vestia a camisola do Manchester United, tendo desperdiçado uma grande penalidade logo a abrir, num jogo que curiosamente terminou empatado sem golos - Frank Rijkaard, o holandês que treinava os culé, até substituiu a então jovem "pulga" aos 62".
Uma semana depois, novo encontro, para a segunda mão, com os ingleses a levar vantagem graças a um golo de Paul Scholes (CR7 ficou-se por um cartão amarelo), seguindo para a final da prova que acabariam por vencer.
Ainda antes de Cristiano trocar a cidade inglesa pela capital espanhola, Messi "abriu o livro" e foi o primeiro a marcar ao terceiro confronto: e que melhor palco do que uma final da Liga dos Campeões? A 27 de maio de 2009, no Olímpico de Roma, o argentino selou o triunfo da sua equipa (2-0) com um grande golo de cabeça, de fazer inveja ao português.
Entretanto, Cristiano Ronaldo mudou-se para Espanha e o número de jogos entre os dois foi subindo substancialmente. Ainda assim, não lhe foi fácil inaugurar a contenda: perdeu os três primeiros clássicos, além de que o Real Madrid ficou sempre em branco (tendo até perdido por cinco na estreia de Mourinho). E foi na seleção, ao fim de sete jogos que CR7 quebrou a malapata. Num particular em Genebra, o capitão português inaugurou o marcador e, apesar da derrota final (1-2, com Messi a fazer o golo decisivo de penálti), abriu-se uma nova era em fevereiro de 2011. No clássico seguinte, empate a um golo, com os dois a marcar de penálti, para quatro dias depois CR7 celebrar em grande graças a um cabeceamento no prolongamento que valeu a vitória nessa Taça do Rei. A partir daí, a luta foi taco a taco até hoje. Os dois golos que Messi ganhou de avanço antes de CR7 "abrir o ketchup" são os que ainda agora separam os dois craques: 20 para o argentino, 18 para o português, o último deles na Supertaça deste ano, antes de ser expulso. Já em termos de vitórias, Messi tem um avanço maior: ganhou 15 vezes, contra dez do seu rival. Hoje voltam a medir forças com o mesmo número de golos neste ano: 53.
OUTROS DUELOS
Navas vs Ter Stegen
Os dois guarda-redes não têm um histórico longo de confrontos: o costa-riquenho Navas vive a sua quarta temporada ao serviço do Real depois de três no modesto Levante, as mesmas que o germânico ostenta como blaugrana, onde chegou oriundo do Borussia Mönchengladbach. No entanto, só na época passada é que Ter Stegen se impôs como titular em Camp Nou, aproveitando a saída do chileno Claudio Bravo para Inglaterra, daí resultando que só defrontou o Real Madrid em quatro ocasiões, das quais ganhou uma (na última Liga, em pleno Bernabéu), empatou outra e perdeu as outras duas já nesta temporada. Nestes confrontos em que ambos os guardiões estiveram em campo, apenas uma vez um deles não sofreu golos: foi Navas, na segunda mão da Supertaça, que terminou com o triunfo merengue por 2-0. Ainda assim, em quatro partidas, o centro-americano encaixou cinco golos do Barcelona - número que sobe bastante se se incluir todos os jogos em que defrontou o Barcelona (19, incluindo sete de uma vez na segunda vez que foi a Camp Nou, e quatro em pleno Bernabéu na sua estreia em clássicos...) -, enquanto o alemão teve de ir oito vezes ao fundo da baliza, à média de dois por jogo.
Sergio Ramos vs Piqué
Formam uma espécie de "queridos inimigos" no futebol espanhol, não só porque representam os dois maiores clubes e rivais do país como pelas posições políticas que defendem. Ainda assim, já jogaram lado a lado, com a mesma camisola (seleção espanhola), em 79 partidas, tendo sido campeões da Europa e do mundo. Em lados distintos do campo, Ramos e Piqué também contam com uma longa história, até ao momento favorável ao catalão com nome de... estádio merengue (é verdade, a sua mãe passou-lhe o apelido Bernabéu): são 27 encontros, com o antigo jogador do Sevilha a vencer apenas oito, enquanto Piqué celebrou em 14 ocasiões, quase o dobro. Mesmo assim, Ramos leva a melhor no número de golos apontados em partidas com os dois em campo (3-2) - ambos deixaram essa marca no primeiro clássico em que se defrontaram, embora o blaugrana tenha tido mais motivos para sorrir (6-2 no Bernabéu, em 2009). Dois anos antes, tinham-se encontrado pela primeira vez, mas Piqué ainda jogava no Saragoça cedido pelo Manchester United: a partida no La Romareda terminou empatada a dois golos (bisaram Diego Milito e Van Nistelrooij) e ambos viram o cartão amarelo.
Benzema vs Suárez
Na teoria deviam ser os goleadores de Real Madrid e Barcelona, mas na prática acumulam a função com o apoio que dão às grandes estrelas dos rivais espanhóis. A primeira vez que se cruzaram num relvado foi em 2008, num particular entre a França e o Uruguai que terminou com um empate sem golos. Dois anos depois, voltaram a encontrar-se na Liga dos Campeões, quando o dianteiro sul-americano ainda representava o Ajax - já a atuar em Madrid, onde chegou oriundo de Lyon, Benzema não só levou a melhor no jogo (4-0), como ainda abriu o marcador aos 36 minutos a passe de Özil, com CR7 a bisar perto do fim. Com ambos a jogar em Espanha, o que se verificou a partir de 2014, há registos de mais oito encontros entre ambos, com o gaulês a somar um melhor registo total: cinco triunfos contra três de Suárez e dois empates. Mas o sul-americano também deixou a sua marca nos clássicos, com quatro remates certeiros - Benzema, entretanto, marcou três vezes, pelo que neste jogo de avançados terminam empatados (4-4). Curiosamente, o primeiro que Suárez marcou foi num triunfo por 2-1 em março de 2015, com o outro golo a pertencer a Jérémy Mathieu, atualmente no Sporting.
Zidane vs Valverde
Praticamente dois anos depois de ter sido nomeado técnico do Real Madrid, Zidane chega a este clássico com um lote incrível de troféus conquistados e uma grande vantagem no duelo direto com Ernesto Valverde, que vive a sua primeira temporada como técnico blaugrana (clube que representou também como jogador, entre 1988 e 1990, e onde venceu uma Taça das Taças e uma Taça do Rei). Em cinco jogos que ambos se defrontaram no banco, o francês venceu todos, três deles ao Athletic Bilbao e dois ao Barcelona, com uma vantagem de 13-5 em golos. Tudo começou numa partida entre os merengues e os bascos a contar para a Liga espanhola de 2015--16, a 13 de fevereiro do ano passado no Bernabéu, que a equipa da casa venceu por 4-2, com Cristiano Ronaldo a bisar. Na temporada seguinte, Zizou voltou a levar a melhor nos dois encontros do campeonato (ambos por 2-1), o mesmo acontecendo nesta época na Supertaça, uma vez que o Real bateu o Barça por 3-1 e 2-0 e conquistou o troféu. Ainda assim, como jogador, o treinador madridista foi derrotado duas vezes por Valverde técnico do Athletic, tendo apenas ganho uma, numa primeira vez em que ambos estiveram no mesmo estádio (em 2003, 3-0 no Bernabéu).
O gesto de 'fair-play' de Ronaldo que promete correr mundo
Internacional português bem tentou marcar, mas foi Messi quem levou a melhor no ‘El Clásico’ deste domingo.
O Real Madrid foi vergado no Santiago Bernabéu, este domingo, pelo Barcelona. Os catalães foram à capital espanhola vencer por 3-0 e já levam 14 pontos de vantagem sobre os merengues no campeonato.
Ronaldo bem tentou chegar ao golo, mas foi Messi quem levou a melhor. O argentino marcou o segundo golo dos blaugrana, através de uma grande penalidade, aos 64 minutos.Mas para além do resultado e dos golos, este gesto de ‘fair-play’ de CR7 também fica na história. Os dois melhores jogadores do mundo da última década, apesar da rivalidade, nunca perderam o respeito um pelo outro. O futebol também é isto...
BARCELONA VENCE E DEIXA REAL MADRID A 14 (!) PONTOS
O Barcelona venceu o Real Madrid por 3-0, no Santiago Bernabéu, e deixou o arquirrival (está agora a 14 pontos, mas com menos um jogo) praticamente afastado da corrida pelo título.
Uma vitória marcada por um registo histórico: é a primeira vez que os catalães conseguem três vitórias seguidas no Santiago Bernabéu para o campeonato.
Obrigados a vencer para reduzir distâncias para o líder, os merengues até começaram melhor – Cristiano Ronaldo esteve em bom plano -, mas os catalães decidiram o ‘El Classico’ na segunda parte com golos de Luis Suárez e Lionel Messi.
O argentino marcou de grande penalidade, que resultou na expulsão de Carvajal. Em superioridade numérica, os blaugrana controlaram as operações. Nélson Semedo e André Gomes começaram o jogo no banco, mas entraram no segundo tempo.
Aleix Vidal deu a machadada final já em período de compensação.
Com este resultado, o Real fica a 14 pontos do Barça. Ainda que tenha menos um jogo, será praticamente impossível a equipa de Zidane reentrar na corrida pelo título.
Ronaldo? "Temos pessoas presas por terem deixado de pagar 125 mil euros"
Responsável da unidade central de coordenação do Tesouro espanhol afirma que Ronaldo deveria estar preso.
O fisco espanhol entende que Cristiano Ronaldo cometeu fraude fiscal que, em condições normais, deveriam levar o futebolista do Real Madrid para a prisão. A responsável da unidade central de coordenação do Tesouro espanhol, especialista em crime fiscal, declarou no Tribunal de Primeira Instância de Pozuelo que a fraude de quase 15 milhões de euros é “importantíssima” e destacou que há contribuintes com crimes menos graves que se encontram presos.
A mesma responsável destacou que a evasão fiscal de Cristiano, que tem pelo menos quatro delitos fiscais, foi completamente voluntária. O que choca com aquilo que foi dito em tribunal pela defesa do internacional português, que sustém que tudo teve origem numa mera discrepância técnica que deverá ter sido resultado de um erro administrativo.
A comparação entre Ronaldo e Messi sobe à barra do tribunal
Advogado do avançado português queixa-se de que o fisco espanhol está a tratá-lo de forma mais prejudicial do que ao argentino
As comparações entre Cristiano Ronaldo e Lionel Messi já não se fazem só nos relvados, alargaram-se agora também para os tribunais, com os advogados do internacional português a queixarem-se de tratamento diferenciado em relação ao argentino na questão dos delitos fiscais de que ambos foram acusados.
Segundo publicou ontem o jornal El Mundo, a defesa de Cristiano Ronaldo acusa o fisco espanhol de usar critérios diferentes - e mais prejudiciais - do que os usados no caso do jogador do Barcelona. Recorde-se que em causa estão questões relacionadas com a tributação dos direitos de imagem do futebolista português, acusado de quatro delitos de fraude fiscal entre 2011 e 2014, que ascendem a 14,7 milhões de euros.
Ora, a defesa do avançado do Real Madrid, encabeçada pelo advogado José Antonio Choclán Montalvo (o mesmo que já defendeu, recentemente, José Mourinho num caso semelhante), enviou uma carta ao Tribunal de Primeira Instância e Instrução de Pozuelo de Alarcón a questionar a utilização de "métodos claramente arbitrários e criativos" por parte das autoridades fiscais.
No texto, ao qual o El Mundo teve acesso, constam várias comparações com o tratamento "diferente" dado a Lionel Messi no caso em que o argentino (tal como o pai) acabou condenado a 21 meses de pena suspensa por ter defraudado o fisco em 4,1 milhões de euros entre 2007 e 2009, devido ao não pagamento de impostos referentes aos direitos de imagem.
Primeiro, o advogado José Antonio Choclán Montalvo assinala uma diferença entre os dois processos: o facto de Ronaldo poder declarar rendimentos como não residente, ao contrário de Messi, que "é residente em Espanha, pelo que não se poderia aplicar o regime de trabalhadores deslocados".
Mas a defesa de Ronaldo socorre-se sobretudo de uma decisão do fisco espanhol no caso de Messi para requerer a mesma interpretação em relação ao jogador luso. No processo do argentino, "o fisco defendeu, e os tribunais reconheceram, que os rendimentos dos direitos de imagem poderiam ser classificados como rendimento de capital imobiliário e não como rendimento de uma atividade económica", para efeitos de IRS (IRFP, em Espanha).
Uma interpretação que, a ser aplicada ao caso do português, tinha poupado o avançado do Real Madrid a grande parte das acusações - recorde-se que o capitão da seleção nacional incorre numa multa superior a 28 milhões de euros e em prisão efetiva de um mínimo de sete anos, segundo o sindicato de técnicos do Ministério das Finanças espanhol (Gestha).
O advogado de Cristiano Ronaldo já tinha utilizado o nome de Messi para questionar as declarações das funcionárias do fisco que foram ouvidas em tribunal - entre as quais a responsável da Unidade de Coordenação de Delito Fiscal, que defendeu pena de prisão para CR7. Na audição, estas terão referido que os delitos fiscais com direitos de imagem são "uma constante no círculo do empresário Jorge Mendes". O que levou a defesa de Ronaldo a questionar: "Messi é representado por Jorge Mendes?"
No encontro que marcou o regresso de Diego Costa aos jogos com a camisola do Atlético de Madrid, os colchoneros deram um passo importante rumo aos quartos de final da Taça do Rei. No terreno do Lleida Esportiu, a equipa de Simeone venceu por 0x4, com o antigo dianteiro do Chelsea a fazer o gosto ao pé.
Foi uma partida dominada pela equipa visitante. Os colchoneros mostraram toda a sua superioridade, fechando a primeira parte com uma vantagem de dois golos. Godín foi o primeiro, na sequência de um livre. Pouco depois, Fernando Torres aproveitou da melhor forma uma transição da equipa madrilena, com Gameiro a assistir El Niño para o segundo. Intervalo.
No segundo tempo, mesmo sem grandes acelerações, os colchoneros deram uma machadada na eliminatória, que tem o seu segundo jogo no próximo dia. Diego Costa entrou ao minuto 64 e picou o ponto pouco depois, numa finalização a um cruzamento de Juanfran. Na sequência do lance, o avançado internacional espanhol mostrou-se com muitas queixas, mas não houve lugar a substituição.
Até ao final, Griezmann ainda teve tempo para marcar mais um e dar um quase ponto final no sonho do Lleida. É preciso muito mais do que um milagre, daqui a seis dias.