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Enurese,Escorbuto,Esofagite,Esôfago de Barret,Esquistossomose,Epilepsia,Outros

Luana

GF Ouro
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Doenças Infantis-ESCARLATINA

ESCARLATINAAgente infeccioso: Streptococcus ß-hemolítico (Grupo A)

Descrição clínica: inicia-se geralmente com uma amigdalite, à qual se junta 2 dias depois um exantema punctiforme que poupa a face e a palma das mãos e planta dos pés, associado a febre alta e mal estar intenso. Nos indivíduos predispostos, a febre reumática ou a glomerulonefrite aguda poderão surgir 1-5 semanas depois

Período de incubação: 1-3 dias

Reservatório: homem doente ou portador

Via de transmissão: aérea (gotículas de expectoração) ou, raramente, através de contacto com objectos ou ingestão de comida contaminada

Período de transmissão: até 2 dias de terapêutica com penicilina

Controlo do doente ou portador:

Isolamento e evicção escolar até ao 2º dias de penicilina

Antibioterapia: penicilina durante 10 dias

Controlo dos contactos:

Quimioprofilaxia (Penicilina benzatínica IM - 600.000 U em crianças com menos de 6 anos, e 1.200.000 U em adultos ou crianças com mais de 6 anos - ou eritromicina 50mg/kg/dia, até um máximo de 2g/dia, durante 10 dias) apenas aos contactos que manipulam alimentos, ou que têm antecedentes de febre reumática

A quimioprofilaxia tem pouco interesse nos contactos com antecedentes de glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica. No entanto, quando o doente tem glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica é importante fazer quimioprofilaxia aos seus contactos familiares, porque a semelhança genética identifica-os como grupo de risco
 

nita_vsc

GF Ouro
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Endometriose

A paciente que após uma avaliação médica, constata que é portadora de endometriose, significa que em seu organismo existe implante de tecidos que estão fora de seu lugar de origem que é o útero.


A endometriose uma patologia mais freqüente na época reprodutiva. Então endometriose é o implante de tecido endometrial fora do útero. Porque acontece este implante:? Varias teorias tem sido relatadas na literatura, para explicar a etiologia e os locais de inplantes dos focos de endometriose mas nenhuma chega a uma conclusão definitiva,daí ser considerada a doença das teorias.Dentre as teorias para explicar a endometriose as das mais aceitas é a imunológica, e a teoria de Sampsom. Toda paciente tem potencial para desenvolver endometriose Constata-se endometriose em pacientes com agenesia uterina.
A paciente refere os seguintes sintomas; dismenorreia ,que tem vai piorando ciclicamente.

· dor pélvica;

· dispaurenia;

· dor no ato de defecar;

· distúrbios menstruais;

· infertilidade.

Importante citar que existe caso de endometriose assintomática. A localização pode ser em vários locais os mais freqüentes são: ovários, trompas, fundo de saco ligamentos útero sacro,intestino, apêndice, em qualquer parte do organismo pode se localizar um foco de endometriose.
Classificamos a endométrios em graus I,II, III,IV. dependendo do grau de extensão dos focos de endometriose.
O padrão ouro para diagnostico é videolaparocospia.
Diagnostico: Exame físico+ video laparoscopia No exame físico é aquele paciente que apresenta nódulos azulados, em cicatrizes de cirurgia cesareana ou em episiotomias, no exame ginecológico palpamos nódulos no fuindo de saco de Douglas.
Tratamento: Não há cura para a endometriose. Apenas tratamos os sintomas pelos métodos clínico ou cirúrgico.dependendo do quadro clinico da paciente. Reduzindo o tamanho dos focos de endometriose, aliviando a dor e impedindo a progressão da doença. Daí o consenso: o pior a fazer é não fazer nada, devido a evolução da doença Aspectos profiláticos: evitar cirurgias no período pré menstrual.
 

nita_vsc

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Estresse pode aumentar risco de câncer de útero

Estresse pode aumentar risco de câncer de útero​

O estresse pode aumentar o risco das mulheres desenvolverem câncer de útero sugere um estudo publicado na revista científica Annals of Behavioural Medicine. Segundo os cientistas do Fox Chase Cancer Centre, nos Estados Unidos, os sistema imunológico de mulheres que sofrem de estresse apresentam dificuldades de combater o vírus que causa a maioria dos tipos de câncer cervical.
A maioria dos casos de câncer de colo do útero é provocada por uma infecção causada pelo vírus HPV, sexualmente transmissível.

Estudos anteriores já haviam mostrado que a resposta do sistema imunológico das mulheres pode determinar o agravamento da infecção em um câncer no colo do útero.



Para realizar o estudo, os cientistas fizeram um questionário para 78 mulheres que apresentaram anormalidades nos exames de colo de útero com perguntas sobre a rotina diária de estresse no mês anterior ao exame. O questionário também trazia perguntas sobre eventos importantes que poderiam contribuir para o estresse nas mulheres, como divórcios e outros incidentes.

Depois da análise, os cientistas mediram as reações do sistema imunológico das mulheres quando confrontado com o vírus HPV e compararam os resultados com os de 28 mulheres que haviam tido resultados normais nos exames de colo de útero.

Os resultados da pesquisa indicam que a reação do sistema imunológico das mulheres que tinham uma rotina diária de estresse era mais fraca do que nas mulheres que tinham uma vida mais tranqüila.

"As mulheres com alto nível de estresse têm uma resposta fraca ao HPV16. Isso significa que elas têm um risco maior de desenvolver câncer cervical porque o sistema imunológico não consegue combater os vírus que causam este tipo de câncer", afirma Carolyn Fang, que liderou o estudo.

Apesar dos resultados, o estudo não comprovou que o estresse pode ser a causa do câncer cervical. Os cientistas também admitem que, pela proporção do estudo, não é possível afirmar que o estresse prejudica o sistema imunológico ou é apenas um dos fatores para seu enfraquecimento.

Segundo um porta-voz da ONG Cancer Research UK, o estudo precisa de mais pesquisas para comprovar a relação do estresse com o câncer. "Nós sabemos que um resposta eficaz do sistema imunológico contra certos tipos de HPV podem prevenir o câncer cervical - isso ajudou o desenvolvimento de vacinas contra este vírus", afirma.


"Este estudo pequeno não traz provas suficientes para comprovar que uma vida estressante pode suprimir as reações do sistema imunológico. É preciso que os cientistas realizem mais pesquisas para determinar esta relação", afirma o porta-voz.

BBC Brasil
 

migel

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Epilepsia

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Sabia que … Nos anos 3000 A.C. a Epilepsia já era representada em papiros, sendo por isso a doença neurológica mais antiga na história e a que maiores denominações conheceu ao longo dos tempos?

Durante muito tempo se associou a Epilepsia à entrada de espíritos malignos no corpo, pelo que era necessário apaziguá-los com orações ou oferendas?

Um dos primeiros tratamentos cirúrgicos para a Epilepsia consistiu na abertura do crânio para que os maus espíritos abandonassem o corpo?

Para os árabes, a principal causa da Epilepsia era o facto da concepção ou dos nascimentos das crianças ocorrerem durante a fase da Lua Cheia?

Nomes conhecidos da história mundial como Alexandre o Grande, Pascal, Maomé, Sócrates, Molière, Júlio César sofriam de Epilepsia e que nem por isso deixaram de sobressair pela sua inteligência e capacidade cognitiva nas diversas áreas onde foram distinguidos?

Fonte:Mediahealth


 

migel

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Epilepsia precisa de ser desmistificada

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Doença neurológica que afecta cerca de 50 mil portugueses Conhecida como uma das doenças neurológicas mais comuns em todo o mundo - conjuntamente com a patologia vascular cerebral, as demências e as cefaleias - a Epilepsia ainda é vista actualmente com algum misticismo na sociedade, pelo que se torna urgente clarificar a patologia, eliminar os tabus sobre a mesma e minimizar a sua descriminação social.

A nível mundial existem cerca de 50 milhões de pessoas com Epilepsia, sendo que 85% deste total é proveniente dos países em vias de desenvolvimento. Em Portugal estima-se que 50 mil pessoas sejam portadoras da doença, registando-se a existência de 50 novos casos em cada 100 mil habitantes por ano.

A Epilepsia é uma disfunção do sistema nervoso que pode afectar pessoas de qualquer idade, sexo, raça, estrato social ou nacionalidade. Ao ser caracterizada pela repetição espontânea de crises, esta patologia engloba múltiplas manifestações anormais do comportamento cerebral, sob a forma de crises epilépticas, podendo ser provocada por uma lesão cerebral resultante de um traumatismo craniano ou de uma hemorragia cerebral.

O seu diagnóstico é feito quando se verificam crises repetidas (por vezes designadas acessos ou ataques) durante um determinado período da vida. Estas crises, definidas como episódios de convulsões ou espasmos agudos que levam a alterações estereotipadas súbitas do comportamento, são causadas por descargas eléctricas cerebrais não reguladas que levam ao surgimento de um ataque epiléptico.

Em termos médico-científicos, as crises de Epilepsia podem assumir duas formas diferenciadas: generalizadas, quando envolvem a totalidade (ou quase totalidade) do cérebro, ou focais, quando afectam uma parte limitada do mesmo.
No primeiro caso, as crises generalizadas podem ainda assumir vários sub-tipos: as tónico-clónicas (perda de consciência abrupta, em que o corpo fica rijo numa primeira fase, seguindo-se depois espasmos nos membros superiores e inferiores), as de ausência (são muito curtas, a pessoa fica com olhar fixo, imóvel e alheada, mas recupera imediatamente), as mioclónicas (reflectem-se sob a forma de espasmos no corpo ou nos braços e pernas) e as atónicas (perda súbita da força muscular e da consciência, fazendo com que a pessoa caia). No segundo caso, as crises focais podem ser simples (quando não ocorre perturbação da consciência) ou complexas (quando ocorre perda ou perturbação da consciência).

A Epilepsia pode manifestar-se em qualquer idade, mas é mais comum até aos 25 e depois dos 65 anos de idade. Grande parte das pessoas consegue ter uma vida activa e normal com tratamento adequado. A toma da medicamentação antiepiléptica na hora certa, a visita regular ao neurologista, um estilo de vida saudável, dormir bem e reduzir o stress são algumas das medidas extra a ter em conta.

A Epilepsia não deve ser interpretada como sendo “sinal de pouca inteligência”, o que muitas vezes acontece. Sabe-se que nomes conhecidos da história mundial como Alexandre o Grande, Pascal, Maomé, Sócrates, Molière, Júlio César sofriam de Epilepsia e nem por isso deixaram de sobressair pela sua inteligência e capacidade cognitiva nas diversas áreas onde foram distinguidos.

De acordo com o Professor José Manuel Lopes Lima, médico neurologista especialista no tratamento da Epilepsia e presidente da Liga Portuguesa contra a Epilepsia, “a Epilepsia não é uma entidade única e uniforme, sendo caracterizada pela repetição espontânea de crises epilépticas. É um termo que engloba múltiplas manifestações anormais do comportamento cerebral, mas sempre sob a forma de crises epilépticas que se repetem espontaneamente”.

Este especialista acrescenta ainda que “os avanços na tecnologia e no conhecimento têm tido um impacto enorme no conhecimento que temos hoje sobre a doença e é de esperar que as coisas só possam melhorar. Os avanços têm-se manifestado sobretudo na facilidade, conforto e eficácia com que hoje estudamos os diferentes doentes, bem como nos tratamentos disponíveis medicamentosos e cirúrgicos”.

Fonte:Mediahealth


 

migel

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Envelhecer mas com Saúde

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Encare o envelhecimento como o culminar da sabedoria e do bom senso e não como algo que apenas debilita e enfraquece. O envelhecimento foi sempre encarado de diferentes formas e há quem o veja apenas como um período de crescente vulnerabilidade e de maior dependência, outros há, também, que o caracterizam como o culminar da sabedoria, bom senso e serenidade.

A Associação de Cuidados de Saúde da Portugal Telecom, crê que se trata de um período que se caracteriza como o culminar da sabedoria, bom senso e serenidade, pelo que lhe deixa alguns conselhos dirigidos a todos aqueles que se preocupam e pretendem conhecer melhor as alterações que podem surgir com o envelhecimento.

Quando jovens, os nossos órgãos – coração, pulmões, rins, etc. – possuem capacidades de reserva. À medida que os anos passam, estas reservas diminuem e a nossa capacidade de suportar esforços, consequentemente, também diminui. Aqueles que, ao longo dos anos, adoptam um estilo de vida saudável estão indubitavelmente em melhores condições para manter o equilíbrio no processo de envelhecimento nos planos físico, intelectual e social.

Promoção e Manutenção da Saúde

Exercício Físico

Com o passar dos anos, os órgãos que não se mantêm activos têm tendência para deixar de funcionar de forma correcta. Praticar exercício físico é fundamental para manter a força e a elasticidade dos músculos, evitando a obesidade e desfrutando de uma sensação de bem-estar:


Ande todos os dias entre 30 a 45 minutos. Cada pessoa deve adaptar a duração e o ritmo da marcha às suas capacidades, de modo a não se cansar demasiado. Deve caminhar firmemente, mantendo a cabeça e o corpo bem direitos. Se não se sentir cansado, pode aumentar gradualmente a duração dos exercícios. É importante a escolha do local de passeio. De preferência, evite locais poluídos. Deve também utilizar um calçado adequado. Se caminhar em pisos duros, use sapatos com solas de borracha bastante grossos;

Fazer exercícios diários, de pé ou deitado, é também uma boa ideia para manter a boa forma física, de preferência se tiver a orientação de um especialista. Nadar, andar de bicicleta e dançar, são outras alternativas.


Escolha das actividades atrás mencionadas aquela que mais se adapta às suas possibilidades e que possa praticar diariamente. Não se esqueça de que ao aumentar o esforço e a duração do exercício, o deve fazer gradualmente.

Sono

A necessidade de dormir difere de pessoa para pessoa. Como tal, deve decidir o número de horas de sono de que precisa, em conformidade com o seu horário biológico. No entanto, tome em consideração algumas medidas para ter um sono saudável e acordar regenerado:


Coloque o quarto às escuras e silencioso;

Não leve as preocupações para a cama;

Evite comer alimentos pesados ao jantar e comer muito antes de adormecer;

Não tome bebidas estimulantes antes de ir para a cama, tais como o chá e o café;

Não tome comprimidos para dormir sem consultar o seu médico.


Higiene Pessoal

A higiene pessoal é importante durante toda a nossa vida. Contribui para o bem-estar pessoal e para um bom relacionamento interpessoal. Para tal:


Tome banho várias vezes por semana, mas não utilize demasiado sabonete (use-o somente nas zonas onde transpira mais) porque este retira a protecção natural existente na pele;

Com o decorrer dos anos, a pele torna-se mais seca; para o evitar pode utilizar um leite hidratante uma ou duas vezes por semana.


Actividade intelectual e social

A saúde física é muito importante para o bem-estar pessoal, mas as actividades de natureza intelectual e social também o são. Aqui ficam alguns conselhos a seguir:


Evite o isolamento, é muitas vezes causa de sofrimento e depressão. Mantenha um bom relacionamento com os seus familiares e amigos;

O contacto com as pessoas é particularmente importante à medida que se envelhece, altura em que a entreajuda e a companhia são fundamentais;
Não tenha receio de fazer novas amizades;

Mantenha-se activo intelectualmente: leia, jogue xadrez ou cartas, faça puzzles. Interesse-se e aprenda coisas novas: vá a sítios que ainda não conhece, experimente novas receitas culinárias, participe em acontecimentos culturais e lúdicos;

Nunca se deixe abater pelo tédio, tente manter sempre alguma ocupação, quer sejam actividades domésticas, jardinagem ou voluntariado social;

Interesse-se pelo mundo à sua volta e preste atenção aos pormenores;

Tome nota dos assuntos que tem a tratar, como datas de pagamentos e compras a fazer;

Não mude os objectos que lhe são indispensáveis (como os óculos) de lugar, é mais fácil encontrá-los quando deles necessita.


Agora que já conhece algumas das alterações que podem surgir com o envelhecimento, enfrente-as com naturalidade!


Fonte:Sapo


 

migel

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A eutanásia não pode ser apresentada como a única solução, ou sequer como solução a p

A eutanásia não pode ser apresentada como a única solução, ou sequer como solução a pessoas que estão em sofrimento intenso por doenças graves ou em fim de vida.
A eutanásia não pode ser apresentada como a única solução, ou sequer como solução a pessoas que estão em sofrimento intenso por doenças graves ou em fim de vida. A estas, a questão a colocar deverá ser relativamente aos cuidados em fim de vida, normalmente designados por cuidados paliativos. Esta é a posição defendida por Isabel Galriça Neto, pioneira dos cuidados paliativos em Portugal e actual presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, que na passada sexta-feira proferiu na Universidade dos Açores uma conferência sobre o tema.
De acordo com a especialista, “banalizar a questão da eutanásia é um erro porque esta, seja-se a favor ou contra, deve ser sempre uma questão de excepção. Temos primeiro de discutir e garantir o acesso a um direito humano, que são os cuidados paliativos, para que depois as pessoas possam, de forma autónoma e plenamente consciente, decidir se querem ou não a eutanásia. É muito importante ter esta noção porque basicamente às pessoas é frequentemente apresentada a eutanásia como única solução para o sofrimento em fim de vida e isso não é verdade”. É exactamente no sentido de informar a população sobre o direito ao acesso a cuidados paliativos que Isabel Galriça Neto tem vindo a trabalhar ao longo dos últimos anos, missão na qual se integrou a conferência proferida em Ponta Delgada. Defendendo ser esta uma matéria do interesse de todos, por se tratar de um direito humano, a professora da Universidade de Medicina de Lisboa salienta, por isso mesmo, ser esta acima de tudo uma responsabilidade de toda a sociedade, atendendo a que “a partir do momento em que as pessoas começam a saber que existem cuidados paliativos são corresponsáveis por garantir que haja mais dignidade e qualidade de vida no final de vida. As pessoas têm de questionar porque não os têm, têm de pedir que haja e mesmo exigir, tanto mais que na Constituição está-lhes garantido o direito a todos os cuidados de saúde, desde os preventivos aos paliativos”, salienta.
Isabel Galriça Neto admite não ser fácil nem rápida essa consciencialização pública porque não só muitas vezes os cuidados paliativos são associados a pessoas moribundas, o que não corresponde à realidade, como e sobretudo, porque “temos medo, como sociedade, de discutir a nossa mortalidade. Está na altura de mudarmos essa atitude e assumirmos que nascemos, vivemos e que vamos morrer um dia. O que é importante é termos qualidade de vida”, minimizando situações de sofrimento, insiste.
No terreno, a situação também não é das melhores, pois no nosso país ainda são poucos os locais onde a oferta de cuidados paliativos funciona em pleno, pelo que a especialista defende que “é preciso estipular critérios, é preciso entender que todas as especialidades médicas devem ter uma preparação básica e que depois, em situações de maior complexidade, as pessoas devem ser referenciadas para os especialistas da área”.
Nos Açores, as perspectivas são animadoras, tendo já sido anunciado pelo Governo estar em implementação uma rede de cuidados continuados onde os cuidados paliativos deverão estar contemplados. “É urgente que se passe à prática e no caso dos Açores e após este primeiro passo de vontade política, é preciso que se passe das palavras aos actos e proporcionar condições de trabalho”, alerta.

Fonte:Açoriano Oriental
 

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Medicamento elimina esclerose em ratos

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Experiências com ratos foram bem sucedidas. Cientistas estão a desenvolver um novo medicamento que poderá permitir um tratamento efectivo da esclerose
múltipla. As experiências com ratos foram bem sucedidas e decorrem agora ensaios clínicos com humanos

Cientistas norte-americanos produziram um novo medicamento que conseguiu eliminar a esclerose múltipla em ratos. Segundo um estudo publicado na segunda-feira na revista Anais da Academia Nacional Americana das Ciências (em português), citada pela agência France Presse, este medicamento estimula o desenvolvimento de células T – um tipo de glóbulos brancos que intervém na defesa natural do organismo. Este é um aspecto central nas doenças auto-imunes, onde se insere a esclerose múltipla, que provocam uma reacção de defesa anormal do sistema imunitário de um indivíduo, desencadeando a destruição das suas próprias células ou tecidos.
“Sabemos que o medicamento gera linhas de células T que permitem regular as enfermidades auto-imunes e que essa mesma linha de células suprime três diferentes doenças auto-imunes nos ratos”, disse o principal autor do estudo, Jack Strominger, da Universidade de Harvard. “[Este medicamento] é igualmente eficaz em muitas outras doenças auto-imunes nos ratos”. É isto que leva os cientistas a acreditar que o novo medicamento poderá ter resultados positivos noutras doenças similares.
Apesar dos bons resultados e do optimismo reinante, Strominger avisa que ainda é cedo para se concluir que os doentes terão um novo medicamento.
Actualmente, os médicos utilizam a Copaxone nas pessoas que sofrem de esclerose múltipla. “Não sei se este medicamento vai substituir a Copaxone, mas há certamente um tratamento de segunda ou terceira geração dentro dessa categoria”, disse o cientista, citado pela agência noticiosa francesa.
Dado que a prevalência desta doença é de 45 em cada 100 mil habitantes, estima-se que, em Portugal, haja cerca de cinco mil pessoas com esclerose múltipla. A enfermidade revela-se geralmente na adolescência e juventude e afecta sobretudo mulheres. Ainda sem cura, esta doença vai afectando progressivamente o sistema nervoso central e tem sintomas muito diversos, que se manifestam por surtos, com perda de força muscular, do equilíbrio, da locomoção ou mesmo da visão, que deixam um rasto de lesões detectáveis através de ressonância magnética.

Fonte:Açoriano Oriental


 

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Identificada enzima relacionada com crescimento da bactéria da tuberculose

tuberculose.jpg

Descoberta abre portas à criação de novos medicamentos Milton Costa, microbiologista do Departamento de Bioquímica da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra, identificou uma enzima relacionada com o crescimento a bactéria da tuberculose (mycobacterium tuberculosis). Esta descoberta abre portas para a procura de moléculas capazes de inibir essa enzima, permitindo a descoberta de novos fármacos contra a doença.

Os resultados desta investigação são hoje apresentados numa conferência organizada pela Associação Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias (ANTDR), que decorre no Museu das Comunicações, em Lisboa. Este encontro vai servir também para discutir novas abordagens à tuberculose e para a Direcção-Geral de Saúde divulgar estratégias de combate à tuberculose multi-resistente.

De acordo com um comunicado da associação, a tuberculose multi-resistente não surge apenas em populações consideradas de risco, como os toxicodependentes, tendo emergido também com incidência significativa nos profissionais de saúde. Será ainda abordada a importância da investigação para o desenvolvimento de novos fármacos, que só deverão surgir por volta de 2010 a 2015, e que vão encurtar o período de tratamento de seis para cerca de três meses.

A tuberculose permanece uma emergência global a nível planetário e é ainda um importante problema de saúde pública em Portugal. Actualmente, estão sete vacinas em estudo, mas a sua utilização não é previsível antes de 2015. E, já com 80 anos, a BCG é uma vacina com eficácia limitada, diz a ANTDR, uma vez que há 43 anos que não é descoberto nenhum fármaco ou vacina para a tuberculose.

A investigação da tuberculose esteve parada durante muito tempo. Até à década de 80 pensava-se que a tuberculose seria um problema resolvido, característico apenas dos países de terceiro mundo. Nessa década, dissemina-se a SIDA, o que faz despoletar a tuberculose em todo o mundo. «A consciência de que houve um descuido nas áreas de investigação de novos métodos de diagnóstico, tratamentos e vacinas tem sido progressivamente interiorizada, mas a investigação ainda demorará a dar frutos», afirma Artur Teles de Araújo, pneumologista e presidente da ANTDR.


Fonte:Sapo


 

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Esquizofrenia

Mutação genética? Os esquizofrénicos apresentam um grande número de raras mutações genéticas que interrompem o desenvolvimento cerebral, segundo um estudo publicado na revista Science.
As pessoas que padecem desta grave doença mental têm três e quatro vezes mais anomalias genéticas raras do que as pessoas sãs, e estas mutações afectam os genes que regulam o funcionamento do cérebro.
Estas anomalias podem consistir na supressão ou na duplicação de cadeias de ADN e diferem segundo os doentes, sendo que as marcas genéticas da doença são diferentes entre si e únicas para cada doente.
"Supomos que a maior parte das pessoas que sofrem de esquizofrenia têm a doença por uma razão genética diferente", afirma Mary-Claire King, professora das Ciências do Genoma, na Universidade do Estado de Washington, em Seatle, que colaborou neste estudo.
A esquizofrenia é uma doença mental crónica que afecta um por cento da população.
Os doentes sofrem de alucinações, ilusões, sentimentos de perseguição e pensamentos desorganizados, podendo alguns destes sintomas ser tratados com neurolépticos mas não podendo ser curados.
Os estudos precedentes estabeleciam que a origem da doença estava ligada a um conjunto de mutações genéticas correntes.
No entanto, este novo estudo vem sugerir que a assinatura genética da esquizofrenia, tal como a do autismo, é mais complexa do que se pensava até agora e implica uma dezena, ou até mesmo uma centena, de genes, cujo funcionamento foi interrompido por duplicações ou supressões no ADN.

Fonte:Correio dos Açores


 

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EPILEPSIA

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FÁRMACO INOVADOR PARA A EPILEPSIA PERMITE MAIOR CONTROLO DA DOENÇA Prof. Lopes Lima, Presidente da Liga Portuguesa Contra a Epilepsia, afirma que “25 a 30% dos doentes com epilepsia não têm as crises controladas, o que corresponde 13.000 pessoas em Portugal”.


“A epilepsia, como qualquer outra doença crónica, afecta a qualidade de vida do doente, sobretudo devido à imprevisibilidade das crises e ao estigma associado à doença. As pessoas com epilepsia não têm limitações no seu dia-a-dia desde que cumpram os padrões normais de sono, alimentação e a medicação. No entanto, as consequências psicológicas, sociais e ocupacionais da doença tendem a permanecer”, diz Lopes Lima.

O Professor Lopes Lima reforça ainda que “para suprimir o problema das crises não controladas, são lançados novos medicamentos como é o caso da substância activa Zonisamida. Indicada como tratamento de doentes com crises epilépticas parciais, este fármaco deve ser adicionado à terapêutica pré-existente”.

Por outro lado, Lopes Lima informa que “os primeiros medicamentos para a epilepsia tinham vários efeitos secundários e que os fármacos lançados actualmente são mais benéficos, interferindo menos com as outras terapêuticas, como é o caso desta substância”.
A epilepsia é uma doença física, que causa alterações súbitas e recorrentes na actividade eléctrica normal do cérebro. Numa crise epiléptica, as células do cérebro “disparam” a um ritmo que pode chegar a ser quatro vezes maior que o normal, levando a alterações do movimento, pensamento, sensações e comportamento da pessoa.
Esta é uma doença crónica e cerca de 80% dos doentes têm crises recorrentes, mas a frequência das crises pode ser controlada através da medicação. Nos restantes casos ocorre a denominada “epilepsia intratável medicamente”, que apenas pode ser tratada através do recurso à cirurgia, com boas taxas de sucesso.

Existem várias causas para a epilepsia. As causas mais frequentes são os traumatismos cranianos, problemas cardiovasculares, doenças infecciosas ou tumores.

A Eisai, cujo compromisso é oferecer soluções inovadoras na prevenção, cura e tratamento de doenças desenvolveu a Zonisamida para o tratamento das pessoas com epilepsia, com crises epilépticas parciais.

Fonte:pharmaedia


 

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SCLEROSE MÚLTIPLA PODE LEVAR À DEPRESSÃO E SUICÍDO
Das 5 mil pessoas diagnosticas em Portugal com Esclerose Múltipla (EM), 3500 são do sexo feminino. A doença surge por volta dos 30 anos, altura em que a mulher tem maiores perspectivas de carreira, casamento e maternidade. A aparência é um factor importante e as constantes picadas dos tratamentos deixam lesões cutâneas que vão desde edemas a inflamações. Este facto, associado a outros sintomas da EM, leva a que os doentes apresentem os índices mais elevados de divórcio, depressão, suicídios e absentismo, segundo dados de um estudo epidemiológico do departamento de neurologia da Universidade dinamarquesa de Odense. Estes dados foram debatidos na Mesa Redonda sobre “A Mulher e a Esclerose Múltipla”, promovida pela Merck Serono.

“Os sintomas são muito diversos e podem afectar a visão, mobilidade, fala, entre outras funções, por isso é muito importante o acompanhamento psicológico do doente e familiares para evitar situações extremas”, afirmou o Dr. Ricardo Ginestal, Responsável da Unidade de EM do Hospital Fernando da Fonseca.

As causas da doença ainda não estão identificadas pelo que não existem actualmente terapêuticas curativas.e como afecta várias funções do corpo humano e de diferentes formas, é difícil desenvolver terapias adequadas a cada caso. No entanto, Portugal está na vanguarda da investigação no que diz respeito a moléculas inovadoras. para futuros tratamentos orais.

A actual medicação da Merck Serono reduz os surtos e contribui para que os doentes sejam cada vez mais autónomos. A nova fórmula do Interferão beta-1a, utilizado no tratamento da EM recidivante, está mais cómoda e menos agressiva, permitindo que os doentes tenham mais auto-estima. A Merck Serono recebeu aprovação da Comissão Europeia para comercializar o medicamento desenvolvido para aumentar o controlo da doença, assim como melhorar a tolerabilidade da terapêutica injectável.

Fonte:Inforpress
 

migel

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Epilepsia

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Medicamento controla crises Entre 25 a 30 por cento dos doentes com epilepsia não têm as crises controladas, o que corresponde a cerca de 13 mil pessoas em Portugal. Os dados são avançados pelo presidente da Liga Portuguesa Contra a Epilepsia, Lopes Lima. "A epilepsia, como qualquer outra doença crónica, afecta a qualidade de vida do doente, sobretudo devido à imprevisibilidade das crises e ao estigma associado à doença. As pessoas com epilepsia não têm limitações no seu dia-a-dia, desde que cumpram os padrões normais de sono, alimentação e a medicação. No entanto, as consequências psicológicas, sociais e ocupacionais da doença tendem a permanecer", diz Lopes Lima. Mas o especialista explica que "para suprimir o problema das crises não controladas, são lançados novos medicamentos como é o caso da substância activa zonisamida. Indicada como tratamento de doentes com crises epilépticas parciais, este fármaco deve ser adicionado à terapêutica pré-existente". E recorda que "os primeiros medicamentos para a epilepsia tinham vários efeitos secundários e que os fármacos lançados actualmente são mais benéficos, interferindo menos com as outras terapêuticas, como é o caso desta substância". A epilepsia é uma doença física, que causa alterações súbitas e recorrentes na actividade eléctrica normal do cérebro. Numa crise epiléptica, as células do cérebro "disparam" a um ritmo que pode chegar a ser quatro vezes maior que o normal, levando a alterações do movimento, pensamento, sensações e comportamento da pessoa.

Fonte:Correio dos Açores


 

migel

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Balanço Actual

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Qualidade do ar das habitações portuguesas dá origem a estudo epidemiológico inédito Lançado em final de 2007, o estudo HabitAr – projecto que avalia a qualidade do ar interior em 600 habitações portuguesas e averigua a sua possível relação com patologias alérgicas e respiratórias dos habitantes - abrangeu já mais de metade do universo de lares definido, tendo percorrido até ao presente momento 9 distritos do país (Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Porto, Setúbal e Viseu).

Este estudo epidemiológico inédito, que caracteriza a qualidade do ar interior nas habitações portuguesas, é uma iniciativa conjunta do Instituto UCB de Alergia (IoA) e da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) que visa analisar a qualidade do ar que se respira nas casas dos portugueses e saber até que ponto este afecta a Saúde e Bem-Estar da população.

Esta importante avaliação irá contemplar, em breve, um distrito abrangente como o de Lisboa, no qual serão visitados os concelhos de Amadora, Loures, Lisboa, Sintra e Oeiras, onde se prevê exista uma boa receptividade por parte da população.
Estima-se que o universo total de habitações seja visitado até meados do próximo mês de Julho, tendo em vista a divulgação dos resultados do estudo HabitAr no último trimestre deste ano. O bom ritmo a que os trabalhos têm decorrido deve-se de forma primordial à boa adesão dos cidadãos nos locais visitados, tornando possível esta relevante investigação.

O alerta dado pela Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) e pelo Instituto UCB de Alergia (IoA), aquando do arranque deste estudo, salientou o facto do nível de poluentes nas habitações ser duas a cem vezes superior ao do ar exterior1, o que pode
afectar a Saúde e o Bem-Estar da população, razões pelas quais as referidas entidades se empenharam na elaboração do estudo HabitAr.

O objectivo principal do HabitAr é quantificar vários parâmetros poluentes no ar interior, colocando no campo uma equipa de técnicos que tem vindo a visitar as habitações portuguesas, recorrendo a equipamentos com sensores específicos. É caracterizada, também, a potencial patologia alérgica e respiratória dos utentes das casas, associando-a depois a factores como a poluição interior.

De acordo com Mário Morais de Almeida, presidente da SPAIC, “nas últimas décadas tem-se assistido a uma crescente prevalência de doenças respiratórias, principalmente nas populações urbanas, o que pode estar amplamente associado a factores existentes no interior das habitações. Animais domésticos, ácaros, fungos, alterações na humidade do ar, partículas em suspensão e o caudal da ventilação do ar podem causar inflamação das vias respiratórias superiores e inferiores”.

Estima-se que apenas 10% do nosso tempo seja passado no exterior de edifícios e que a maioria da população despende o restante tempo em áreas fechadas1 como o interior das habitações, locais de trabalho, áreas comerciais ou zonas de lazer interior. Para Carlos Nunes, Imunoalergologista e representante do Instituto UCB de Alergia, “doenças como alergias respiratórias, asma, cancro do pulmão e outras patologias são as mais relacionadas com a poluição atmosférica. Tornava-se assim já imperativo analisar a qualidade do ar dos ambientes fechados que os portugueses respiram, a fim de serem tomadas medidas que diminuam eventuais efeitos nefastos para a sua Saúde”.

O estudo consiste na medição do nível de vários poluentes no ar interior das habitações, segundo uma amostragem contendo 200 pontos de observação distribuídos pelas cinco regiões do País (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve), sendo visitadas três habitações por ponto de observação e efectuadas medições em dois locais de cada uma delas (quarto e cozinha). Para complementar o estudo, será feita igualmente a caracterização das condições gerais das habitações e do estado de saúde dos habitantes.

Fonte:MediaHealth

 

migel

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Pessoas com esquizofrenia

Pessoas com esquizofrenia

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Filhos com autismo é um risco As pessoas com problemas mentais, como esquizofrenia entre outros, têm duas vezes mais probabilidade de virem a terem filhos com autismo, sugere um estudo publicado no jornal "Pediatrics". A investigação da Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos, analisou registos médicos e de nascimento na Suécia, concluindo que os pais de crianças com autismo apresentam taxas de internamento anterior por desordem mental duas vezes superiores às dos pais de crianças sem este problema.
"Estamos a tentar determinar se o autismo é mais comum em famílias com outros problemas psiquiátricos. estabelecer uma associação entre o autismo e outros problemas mentais pode ajudar futuras investigações a focarem-se melhor nos factores genéticos e ambientais que podem ser partilhados entre estes problemas", explica Julie Daniels, autora do estudo e professora na Escola de Saúde Pública desta universidade.
"A nossa pesquisa mostra que mães e pais diagnosticados com esquizofrenia tinham duas vezes mais hipóteses de terem um filho com autismo. Também verificámos taxas elevadas de depressão e problemas de personalidades entre as mães de crianças com autismo, mas não entre os pais", acrescenta a investigadora.
A pesquisa analisou dados de 1237 crianças nascidas entre 1977 e 2003 diagnosticadas com autismo antes dos dez anos. Estes dados foram comparados com informação de controlo de outros 30 925 registos, com informação sobre o género, ano de crescimento e hospital. Esta amostra maior permitiu aos investigadores distinguir a história psiquiátrica de mães e pais e a respectiva relação com o autismo.

Fonte:Atlântico Expresso

 

Satpa

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Doenças no Estômago

Cientistas isolam nova bactéria associada à úlcera gástrica

Uma equipa de cientistas belgas isolou uma nova bactéria associada à ulcera gástrica em estômagos de suínos, abrindo caminho a novos tratamentos para a doença, indica um estudo hoje publicado numa revista científica internacional.

A bactéria que habitualmente causa úlceras de estômago nos humanos é a Helicobacter pylori, um micróbio muito estudado e que mereceu aos dois cientistas que o descobriram o Prémio Nobel da Fisiologia e Medicina de 2005.

No entanto, foi agora possível cultivar em laboratório outra bactéria presente nalgumas biopsias. Desde que foi observada pela primeira vez, em 1990, há relatos de numerosas tentativas falhadas de a cultivar em laboratório.

«Desenvolvemos um novo método para cultivar essa bactéria e podemos agora estudar as suas principais características e propriedades de virulência», disse Freddy Haesebrouck, da Universidade de Gent, na Bélgica, principal autor do estudo divulgado pelo «International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology».

Os investigadores tiveram de recriar aspectos do habitat natural das bactérias, o estômago: usaram ácido, que mata outros micróbios mas é necessário ao crescimento da bactéria, e carvão, para remover substâncias tóxicas.

As análises genéticas revelaram que se trata de uma nova espécie relacionada com a bactéria comum da úlcera do estômago, a Helicobacter pylori, a que foi dado o nome de Helicobacter suis (do suíno, em latim).

A H. suis tem sido associada à úlcera gástrica nos porcos, uma doença que pode causar morte súbita e que constitui um grande problema para os suinicultores.

«Os prejuízos económicos para a indústria e o risco da bactéria infectar humanos justifica a realização de mais investigações», segundo Margo Baele, da Universidade de Gent.

«Dados recentes mostram que as pessoas em contacto directo com os porcos têm um risco maior de infecção, o que sugere que a H. suis é um agente zoonótico capaz de ser transmitido dos animais aos humanos», acrescentou.

«Sabemos muito pouco sobre como a bactéria infecta humanos e como causa a doença. Mas graças a esta investigação foi possível isolar a H. suis, o que abre novas perspectivas para o estudo deste organismo e a sua interacção com o anfitrião», referiu Haesebrouck.

A nova técnica permitirá aos investigadores determinar se a bactéria é resistente aos antibióticos, abrindo caminho a melhores estratégias de tratamento, tanto nos suínos como nos humanos.

Os investigadores esperam que possa também resultar no desenvolvimento de uma vacina eficaz.


Diário Digital / Lusa
 

xicca

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Esgotamento no trabalho

Fonte: Jornal Expresso (online)

Não é segredo para ninguém: trabalhamos cada vez mais, descurando a nossa saúde. A competência e a competitividade do mercado de trabalho a isso nos obrigam. O esgotamento no trabalho é um problema cada vez mais frequente e traduz-se por uma exaustão física, emocional e mental. Pode durar alguns meses ou, em casos mais graves, alguns anos.

Sintomas

Estará à beira de um esgotamento? Sente-se cansado, desmotivado e nervoso? Conheça todos os sintomas.

Estabeleceu aspirações muito altas e não as consegue atingir. Sente-se agitado e impaciente.

O trabalho deixou de ser agradável. Passa a encarar tudo como uma obrigação e sente falta de reconhecimento pelo trabalho que faz.

As relações profissionais começam a deteriorar-se e você afasta-se dos colegas. Este isolamento é muitas vezes fundado no seu perfeccionismo - acha-se insubstituível e quer fazer tudo por si. Culpa os outros pelo seu fracasso, criticando a organização da empresa, superiores e colegas.

A desilusão e a confusão instalam-se. Algo está mal mas você não sabe apontar os motivos que o levam a sentir-se assim.

Surge alguma insegurança que resulta num esforço profissional ainda maior. Você trabalha cada vez mais numa tentativa de que as coisas corram bem, mas não consegue... Os seus objectivos são irreais. O cansaço, a frustração e a irritação tomam conta de si.

Questiona a sua competência e começa a duvidar das suas próprias capacidades. A auto-confiança diminui drasticamente.

É normal que recorra a escapes como o sexo, álcool, uso de medicamentos e drogas. Refugia-se em festas, noitadas e em compras supérfluas.

Alteração dos hábitos alimentares e do sono. Perda de apetite e insónias - a sua saúde está debilitada e a produtividade laboral desce.

Tudo se conjuga para o seu mal-estar dentro e fora do trabalho. Perde o sentido de humor e as suas relações pessoais ressentem-se. Começa a levar os problemas para casa e a descarregar frustrações nos familiares.

O entusiasmo e a energia iniciais transformam-se em aborrecimento e fadiga crónica. Você é atingido pela depressão, solidão, ansiedade e doença física.

Numa fase terminal deste processo, o sentimento dominante é o desespero. Começa a pensar que o esforço não vale a pena e o pessimismo em relação ao futuro apodera-se de si. Só lhe apetece demitir-se e desaparecer por uns tempos.

Exaustão física, emocional e mental.
 

xicca

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Evitar o esgotamento

São várias as medidas que pode tomar no sentido de evitar um esgotamento. Conheça-as.

Descubra-se a si próprio e o que quer da vida profissional. Estabeleça metas realistas a curto e a médio prazo. Escreva as suas conclusões.

Não faça do trabalho o centro da sua vida. A sua auto-estima não deve depender exclusivamente dos seus feitos profissionais.

Encontre o seu ritmo e procure um equilíbrio na sua vida. Evite levar trabalho para casa e invista mais na família, nas relações pessoais e nos hobbies que lhe dão prazer.

Seja exigente consigo próprio mas na dose certa. Estabeleça prioridades e concentre-se nelas. Não queira fazer tudo.

Analise e defina com precisão as áreas, os problemas e as pessoas que trazem mais pressão à sua vida. Aja no sentido de aliviar essa pressão.

A falta de comunicação no trabalho pode levar ao esgotamento. Defina os seus limites e fale com os seus colegas e superiores para que esses limites fiquem claros. Não desenvolva a ideia do que os outros esperam de si - fale, conheça e discuta o que é esperado do seu trabalho.

Aprenda a dizer não quando lhe pedem mais do que lhe é possível fazer.

Não assuma responsabilidades que não são suas. É bom ajudar os colegas mas não exagere. Aprenda a desmarcar-se com graciosidade.

Ponha de lado o seu perfeccionismo e delegue responsabilidades - você não é imprescindível para que o trabalho seja feito. Delegar responsabilidades com justiça não é um sinal de fraqueza ou de incompetência, é um sinal de inteligência e de boa gestão dos recursos humanos.

Ter um modelo a seguir pode ser perigoso. O seu modelo deve ser você mesmo com o seu ritmo, com as suas aspirações.

Desenvolva e aprofunde as suas relações pessoais. Desabafe com as pessoas certas e não acumule frustrações.

Faça exercício físico, tente dormir 8 horas por dia e alimente-se bem. Não salte refeições nem abuse de dietas rígidas.

Evite a rotina. Fazer todos os dias o mesmo trajecto para o emprego, parar sempre naqueles semáforos, sentar-se sempre na mesma secretária e começar o dia com os mesmos telefonemas... a rotina pode ser verdadeiramente desgastante. Procure diversificar o seu dia.

Torne o seu trabalho mais divertido. Seja comunicativo, interaja com os seu colegas, ouça música (pode levar consigo um walkman) e empenhe-se com gosto nas suas tarefas. Encare a vida e o trabalho com sentido de humor para que, mesmo nas alturas de stress, seja capaz de se rir de si próprio e da situação em que se encontra.

Tente cumprir primeiro aquelas tarefas que menos gosta para que não passe um dia inteiro a pensar que as tem que fazer. Se, apesar de tudo, não conseguir encontrar nada que goste de fazer, talvez precise de mudar de emprego.

Não quer mudar de emprego? Então tire férias!
 

Mitchel

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Emagrecer com Vibratone

pessoal, eu gostaria de emagrecer, acham que posso confiar num aparelho chamado "Vibra Tone"???

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Mr.T @

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Estudo pioneiro compara sobrevivência dos doentes oncológicos à escala mundial

Morre-se mais de cancro da próstata em Portugal ou na Áustria? E de cancro da mama nos EUA ou em Cuba? Quais os países com os melhores resultados em termos de sobrevivência ao cancro do cólon e do recto? E os piores? Até aqui, ninguém fazia ideia, pois não havia maneira de comparar os dados dos países mais pobres e dos mais ricos. Mas isso mudou ontem, com a publicação, na versão online da revista The Lancet Oncology, do primeiro ranking de sempre de 31 países, incluindo Portugal, relativamente à sobrevivência a cinco anos aos cancros mais frequentes.

É verdade que os resultados publicados dizem respeito aos anos 90, o que poderá introduzir um certo desfasamento em relação à situação actual. Mas, mesmo assim, a estreia é assinalável, porque representa um esforço sem precedentes para avaliar a nível mundial os resultados da luta contra o cancro.

Os autores do estudo, liderados por Michel Coleman, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, analisaram os dados de 1,9 milhões de doentes com 15 a 99 anos, recolhidos por 101 registos oncológicos nos cinco continentes. Os doentes foram diagnosticados entre 1990 e 1994 e acompanhados até 1999 - mulheres com cancro da mama, homens e mulheres com cancro do cólon ou do recto e homens com cancro da próstata.

Alguns países tinham dados sobre a totalidade da sua população, outros dados parciais. Em Portugal, os dados provêm do Registo Oncológico da Região Sul (ROR-Sul), sediado no Instituto Português de Oncologia, em Lisboa, e que monitoriza os 4,5 milhões de residentes em Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Madeira.

Os resultados mostram que existiam grandes diferenças entre países. Assim, a sobrevivência relativa a cinco anos (o ratio dos sobreviventes com cancro e dos sobreviventes que nunca tiveram cancro) das mulheres com cancro da mama, que era de pelos menos 80 por cento na América do Norte, Suécia, Japão, Finlândia e Austrália, caía para menos de 60 por cento no Brasil e na Eslováquia e para menos de 40 por cento na Argélia. Para o cancro da próstata, com 92 por cento, os EUA eram os campeões.

Os EUA, o Japão e a França obtinham os melhores resultados (respectivamente para os cancros da próstata e da mama; cancros colo-rectais do homem; e cancros colo-rectais da mulher) e a Argélia os piores. No seu conjunto, a Europa tinha resultados menos bons do que a América - com os países do Leste a terem sistematicamente os mais fracos.

A posição de Portugal na altura também não era famosa em relação a esses quatro tipos de cancro: 19.º no ranking da sobrevivência ao cancro da mama (com 72,2 por cento); 24.º no do cancro da próstata (47,7 por cento); 22.º no do cancro colo-rectal das mulheres e 18.º nesse cancro nos homens. Mas, ao que tudo indica, a situação terá melhorado bastante.

"Já temos dados mais recentes, de sobrevivência a cinco anos até 2006", disse ao PÚBLICO Ana Miranda, directora do ROR-Sul. "E não só melhorámos como presumo que essa melhoria é significativa."

Os dados (relativos a dez cancros) ainda estão a ser analisados e as conclusões só serão divulgadas em Setembro. Mas Ana Miranda já avança alguns números: "A sobrevivência ao cancro da próstata aumentou para cerca de 80 por cento em 2006. Portugal está hoje ao nível do resto da Europa", salienta a médica.

Razões para tão acentuada melhoria? O rastreio, que no caso do cancro da mama melhorou a prevenção de forma radical. "Nos anos 90, não se falava nem se fazia praticamente rastreio em Portugal", diz Ana Miranda. E os tratamentos da doença: "Hoje, já temos em Portugal unidades com muitíssima qualidade."


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migel

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Excelência em Epilepsia premiada

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IBE e UCB lançam novo Prémio de Jornalismo que visa promover um melhor entendimento da epilepsia em todo o mundo O Instituto Internacional para a Epilepsia (IBE), em parceria com a UCB, acaba de lançar um novo galardão para os profissionais dos media.

Trata-se do Prémio de Jornalismo ‘Excelência em Epilepsia’ e destina-se a jornalistas de todo o mundo, incluindo Portugal, que pretendam apresentar estimulantes, informadas e relevantes notícias, artigos de fundo ou reportagens que tenham desenvolvido para os meios onde trabalham. O Prémio faz parte de uma iniciativa global destinada a aumentar o conhecimento e a compreensão de uma patologia que afecta 50 milhões de pessoas (em Portugal cerca de 50 mil indivíduos) mas que hoje ainda se mantém mal interpretada.

Para Susanne Lund, Presidente do IBE, “O IBE tem por objectivo criar um mundo no qual medo e insegurança sobre a epilepsia sejam substituídos pela compreensão e carinho. Este objectivo só poderá ser atingido aumentando o conhecimento sobre a epilepsia – e esta é uma necessidade premente. Para a mesma responsável, "os media têm um papel importante desafiando estereótipos e partilhando informação correcta sobre a epilepsia com os seus públicos-alvo. Acredito que o Prémio de Jornalismo “Excelência na Epilepsia” é um passo importante para encorajar os media a comunicar conhecimento, informação e experiências reais de pessoas com epilepsia um pouco por todo o mundo. Através deste prémio, poderemos combater o medo e a ignorância sobre a epilepsia e melhorar a vida daqueles que sofrem com esta patologia."

O Prémio ‘Excelência em Epilepsia’ está aberto às candidaturas de jornalistas da imprensa generalista ou especializada de todos os cantos do mundo. As inscrições podem ser submetidas de meios impressos, online, TV e rádio, e serão avaliados por um painel independente composto por especialistas de meios de comunicação social e pessoas com experiência em epilepsia. Este painel irá analisar os respectivos trabalhos em busca de histórias sobre a doença elaboradas de forma responsável, bem informadas, originais e estimulantes.

Segundo David Josephs, membro do júri do Prémio de Jornalismo e pai de uma criança com epilepsia, Dominic, “a doença é complicada e, ao mesmo tempo, uma condição comum que afecta pessoas de forma diferente. A nossa família agradece esta iniciativa com a qual poderá ser possível colocar a epilepsia na agenda mediática, através da partilha de informação sobre a patologia. Espero que com este prémio, histórias sobre a epilepsia e experiências de pessoas como o Dominic recebam a atenção merecida. Ao aumentar os níveis de conhecimento e a compreensão sobre a epilepsia, também estamos a aumentar a esperança daqueles que vivem com esta doença”.
O prémio está dividido em três categorias; meios médicos, impressos e online, meios generalistas impressos e online e tv e rádio numa categoria final. O prazo final para entrega dos trabalhos é o dia 30 de Junho de 2009.
Todos os jornalistas que queiram participar, poderão fazê-lo de forma directa, através do envio dos respectivos trabalhos, ou por intermédio da nomeação de um colega. O prémio final será de €4,000 em cheques viagem para cada uma das categorias.

“Nos últimos anos, temos assistido a importantes desenvolvimentos no que toca o tratamento e controlo da epilepsia mas, para que a qualidade de vida dos indivíduos que sofrem com a doença seja melhor, é necessário que haja uma compreensão e conhecimento mais abrangente entre os amigos, colegas, familiares, colegas de turma e cuidadores. Só através de peças bem sustentadas nos media é que é possível chegar a um número tão significativo de pessoas” comentou o Dr Lode Dewulf, Vice-Presidente do Departamento de Global Medical Affairs do Sistema Nervoso Central, na UCB.

"A UCB está muito satisfeita com o trabalho desenvolvido com o IBE neste prémio ligado à epilepsia que representa parte do nosso compromisso em reforçar a educação, a consciencialização e conhecimento sobre esta patologia comum e o respectivo tratamento.”

Para participar: Para obter mais informações ou proceder ao download da ficha de inscrição, poderá visitar: UCB :: Epilepsy Mediacentre

Fonte:Guess What?


 

migel

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Esclerose Múltipla em debate

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A criação de uma estrutura de apoio para o doente de Esclerose Múltipla na Região foi o principal objectivo da reunião de trabalho realizada ontem no salão do Centro Paroquial da Freguesia da Fajã de Cima, em Ponta Delgada. A criação de uma estrutura de apoio para o doente de Esclerose Múltipla na Região foi o principal objectivo da reunião de trabalho realizada ontem no salão do Centro Paroquial da Freguesia da Fajã de Cima, em Ponta Delgada.
O encontro contou com a presença de alguns doentes com esclerose múltipla e dos seus familiares, assim como com a participação de alguns profissionais na área da Saúde.
Segundo a organizadora do evento e portadora de esclerose múltipla há dezasseis anos, Dora Coroa, “sentiu-se a necessidade da criação de um centro de apoio ao doente de esclerose múltipla porque existe muita gente a sofrer desta doença nos Açores e não há qualquer tipo de apoio para este doentes. Eu, por exemplo, sinto falta de apoio”, acrescentando que “temos direitos e não estamos a usufruir deles.”
Para além disso, Dora Coroa acrescenta que o tipo de apoio que será dado a estes doentes será tanto psicológico como físico, alegando que entre outras coisas “pretende-se a criação de um grupo de apoio onde o doente possa participar e conversar sobre a doença”. Por outro lado, defende “a criação de um ginásio onde se possa fazer fisioterapia”, sendo esta “uma das componentes mais importantes do tratamento” dos portadores desta doença crónica. Dora Coroa esclarece que, acima de tudo, é muito importante o apoio da família para estes doentes.

Fonte:Açoriano Oriental


 

migel

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Porto acolhe segunda edição da EPI - Jornadas de Epilepsia

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Freguesia de Paranhos recebe segunda edição da EPI - Jornadas de Epilepsia a 24 e 25 de Outubro O Auditório da Junta de Freguesia de Paranhos, no Porto, vai acolher a segunda edição das EPI - Jornadas de Epilepsia, promovidas pela EPI – Associação Portuguesa de Familiares, Amigos e Pessoas com Epilepsia. O evento decorrerá nos próximos dias 24 e 25 de Outubro e será palco do lançamento do projecto inédito EPI Vida – Estudo da Qualidade de Vida na Epilepsia em Portugal. As 'guidelines' da investigação serão apresentadas pela EPI em conjunto com a Liga Portuguesa Contra a Epilepsia no primeiro dia do evento, altura em que será também feito um balanço da problemática em Portugal.

Durante os dois dias, doentes, familiares e profissionais de saúde irão debater todas as vertentes da epilepsia, uma doença crónica e ainda muito estigmatizada pelos portugueses. Serão abordadas as questões psicossociais da patologia, os aspectos psicológicos e psiquiátricos, a inserção no mercado de trabalho, os direitos e deveres das pessoas com epilepsia, a vergonha, o estigma e a condenação social. Serão ainda realizadas diversos 'workshops' que visam dotar os doentes de uma maior conhecimento sobre a patologia e a sua própria condição.

Em Portugal estima-se que existam cerca de 50 mil pessoas com epilepsia, uma doença que tem ponto de partida numa perturbação do funcionamento do cérebro, devido a uma descarga anormal de alguns ou quase da totalidade das células cerebrais. Todos os anos surgem cerca de 4000 novos casos, na sua maioria crianças e adolescentes. Embora muitas crianças com epilepsia não revelem dificuldades no desenvolvimento psicossocial e cognitivo, alguns estudos referem que a patologia pode estar associada a problemas de comportamento e aprendizagem. Estas dificuldades são frequentemente ampliadas pelo preconceito e pelo estigma que derivam do desconhecimento sobre a doença e do desconforto perante as crises epilépticas.


Fonte:Sapo


 

migel

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EQUIPA DE ENFERMAGEM APOIA DOENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA
A Merck Serono, através do programa Rebicare, está a lançar em parceria com a ADECCO (empresa de recursos humanos) um serviço de apoio de enfermagem para portadores de esclerose múltipla. O objectivo é apoiar os doentes nas principais necessidades. O acesso ao programa é feito através da referência do médico assistente.

“A esclerose múltipla é uma doença neurodegenerativa que afecta física e psicologicamente os portadores, podendo estes ficar dependentes de terceiros com consequente diminuição da qualidade de vida. O programa Rebicare possibilita aos doentes ter acesso a uma equipa de enfermeiros com destacada experiência na patologia. Desta forma, têm todo o apoio necessário para ultrapassar muitos dos obstáculos quotidianos”, explica Jorge Santos, responsável pelo projecto Rebicare em Portugal.

Integrado num programa de apoio individualizado e adaptado a cada fase da doença, os enfermeiros Rebicare têm como missão complementar a informação sobre esclerose múltipla, esclarecer as dúvidas que possam surgir e ajudar a gerir as expectativas quanto à evolução da patologia, qualidade de vida futura e resultados dos medicamentos.

O projecto Rebicare pretende ser um apoio para portadores de EM em tratamento. Orientar, apoiar e informar são os principais objectivos. O suporte de enfermagem é o primeiro serviço a ser implementado.

Fonte:Inforpress
 

migel

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Projecto pioneiro resulta de parceria Merck Serono / Holmes Place

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AULAS DE GINÁSTICA ESPECÍFICAS PARA DOENTES DE ESCLEROSE MÚLTIPLA A Merck Serono, através do programa Rebicare, e o Holmes Place estão a promover aulas de exercício específicas para doentes de Esclerose Múltipla (EM). As sessões têm a duração de 60 minutos, duas vezes por semana, são coordenadas por um técnico e trabalham, exclusivamente, a postura e condição física das pessoas com EM.

Porque o diagnóstico da doença significa, muitas vezes, desmotivação e esquecimento da importância da actividade física, a Merck Serono e o Holmes Place juntaram-se numa parceria que visa proporcionar um espaço e tempo ao trabalho específico da postura destes doentes. O objectivo é melhorar a qualidade de vida e a mobilidade. Numa primeira fase, as aulas decorrem no health club de Miraflores, mas mediante o interesse e adesão de pessoas de outras localidades, o projecto pode ser alargado a outros clubes da cadeia de fitness.

O projecto Rebicare, da Merck Serono, pretende ser um apoio aos doentes de EM, na sequência de um diagnóstico muitas vezes assustador. Marcado desde já pelas aulas de grupo específicas, inclui ainda, numa primeira fase, um serviço de apoio de enfermagem.

Fonte:Inforpress


 
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