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Cavendish vence na consagração de Cadel Evans

BRITÂNICO TRIUNFOU PELA QUINTA VEZ

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Mark Cavendish (HTC Highroad) venceu, este domingo, a 21.ª e última etapa do Tour’2011, que ficou marcada pelas fugas de Rui Costa e Sérgio Paulinho nos quilómetros finais.

O ciclista britânico foi o mais forte ao sprint na chegada a Paris, somando assim a sua 5.ª vitória na edição deste ano da prova francesa.

Cavendish superou Boasson Hagen (2.º) e Greipel (3.º), que cortaram a meta logo atrás do ciclista natural da ilha de Mann.

O australiano Cadel Evans (BMC) foi consagrado como vencedor da Grand Boucle, tendo os irmãos Andy (2.º) e Frank Schleck (3.º) completado o pódio final.

O espanhol Samuel Sánchez confirmou o estatuto de melhor trepador e Cavendish ganhou o prémio para melhor sprínter. A juventude coube ao francês Pierre Rolland, enquanto a Garmin triunfou na classificação por equipas.

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Contador: «No próximo ano voltarei para ganhar»

ESPANHOL GARANTE QUE NÃO FARÁ O GIRO

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Tentar vencer Giro e Tour no mesmo ano é uma experiência para não repetir para o espanhol Alberto Contador. O ciclista da SaxoBank assumiu que na próxima temporada se vai concentrar totalmente na prova francesa e tentar voltar a vencer.

"No próximo ano voltarei para ganhar o Tour e vou centrar-me exclusivamente nesta prova, que é a mais importante. Dessa forma, não irei participar no Giro, nunca mais", garantiu o triplo vencedor do Tour, que este ano se cotou pelo quinto posto.

"É um ano diferente, uma sensação que não vivia desde 2007, mas deixa-me com um bom sabor na boca. O ano foi excecional e ficarei contente com isso. Mesmo assim, vou pedir à organização para me deixar subir um pouco ao pódio...", disse ironicamente o espanhol.

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Diário do Tour

RadioShack encerra o Tour já a pensar na Vuelta. Sérgio Paulinho, Tiago Machado e possivelmente Manuel Cardoso poderão estar na corrida espanhola.

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Hoje tivemos o último dia do Tour. Escrevo estas linhas rapidamente, antes me juntar à equipa para o jantar de despedida da corrida.

Em termos de etapa foi mais uma jornada que decorreu normalmente, a única diferença é que desta vez consegui entrar em fuga. No entanto, o dia era mesmo de consagração do Cadel Evans e por isso nada havia a fazer. É diferente chegar aos Campos Elíseos e vê-lo no lugar mais alto do pódio, mas é um sentimento de justiça para um ciclista que tantas vezes tinha tentado vencer e não tinha conseguido. Parece-me que ele foi o mais forte, soube limitar as perdas na montanha e resolver tudo no contra-relógio.

Quanto às restantes classificações parecem-me bem entregues. A revelação da prova é, como não podia deixar de ser, a Europcar, e não apenas com o Voeckler. O jovem Pierre Roland ganhou a camisola da juventude e já se diz que poderá ser o grande ciclista francês dos próximos anos, mas veremos como ele evolui na próxima época.

PRÓXIMO OBJECTIVO: VUELTA

Termina para mim mais um Tour, o quarto da carreira. Foi uma prova especial porque passamos por situações complicadas e soubemos aguentar até final. Perdemos os líderes para a geral e isso afectou a nossa performance, mas é preciso avançar e pensar no que vem já a seguir.

O próximo objectivo é a Vuelta. Estou pré-seleccionado e tudo indica que possa vir a estar no apoio ao Kloden e ao Brajkovic, caso estejam recuperados das lesões contraídas no Tour. Segundo consta poderei vir a ter mais companhia portuguesa com o Tiago Machado, ficando por saber se o Manuel Cardoso irá estar connosco.

A equipa pode adoptar duas estratégias: levar homens para a geral e um elenco para os auxiliar, ou então apostar na vitória em etapas e aí um ciclista como o Manuel Cardoso encaixa-se na perfeição, embora ele tenha sempre lugar em qualquer circunstância. Saberemos qual a estratégia dentro em breve.

Em relação ao meu futuro ainda não posso confirmar nada. Termino contrato com a RadioShack e para já não posso garantir se vou ficar ou sair. Também brevemente irei abordar esse assunto.

Um grande abraço e um muito obrigado a todos os que me seguiram aqui, espero que possam fazer o mesmo durante a Vuelta.


Eurosport - Sérgio Paulinho
 

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Rui Costa: «Um Tour fenomenal»

PORTUGUÊS GANHOU 8.ª TIRADA

“O balanço é claramente positivo”. Foi assim que Rui Costa resumiu a sua terceira Volta a França, na qual ganhou a 8.ª etapa. O ciclista da Movistar terminou a prova na 90.ª posição, longe dos primeiros, mas com a glória de ter sido um dos protagonistas da edição de 2011. “Foi um Tour fenomenal com a minha vitória na etapa, que me deu muita alegria. Este tipo de triunfos é sempre bom para o ego, para continuar o trabalho e também para saber que estou no bom caminho.”

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O ciclista da Póvoa de Varzim esteve, de resto, envolvido em várias fugas – ontem mesmo, já nos Campos Elísios, tentou isolar-se –, uma das quais na etapa do Alpe d’ Huez, ao lado de Andy Schleck e Alberto Contador. “Foi um dia muito bom, porque passei o Galibier com o Contador e o Schleck. Lutar com eles no futuro? Não sei se isso vai acontecer, mas sei que todos os anos tenho evoluído e quero continuar a progredir.”

Já Sérgio Paulinho, vencedor de uma etapa em 2010, terminou no 81.º lugar. “Pessoalmente o balanço é positivo, pois termino mais um Tour. Para a equipa não será muito bom, devido aos acontecimentos...”

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Andy Schleck: «Só podia ganhar um»

Andy Schleck dá Parabéns a Cadel Evans

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Segundo na geral, Andy Schleck (Leopard-Trek) prometeu voltar a lutar pela vitória.

"Foi um Tour perfeito, mas só pode ganhar um. Sabíamos isso desde o início. Cadel Evans merece a vitória, há muito tempo que vem lutando por isso. Eu também tentei. Voltarei", disse.

O seu irmão Frank Schleck, 3.º classificado, também fez um balanço positivo.

"Penso que realizámos uma corrida extraordinária. Não tenho nada a lamentar. Um campeão tem de respeitar e aceitar que o outro é melhor e o Cadel Evans foi claramente superior. É seguro que voltaremos para tentar de novo a amarela", afirmou.

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Qatar quer receber início do Tour'2016

ENTIDADES COMPETENTES ESTÃO A DIALOGAR

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O Qatar parece estar determinado em acolher os maiores eventos do desporto mundial. Depois de garantida a organização do Mundial de futebol em 2022, o país do Médio Oriente quer agora receber o arranque do Tour em 2016.

“Sua alteza (Emir do Qatar) teve esta ideia há já algum tempo. Neste momento as entidades competentes já começaram a conversar sobre este processo”, confidenciou à agência Reuters uma fonte próxima do governo qatari.

Países como Espanha, Inglaterra, Holanda e Itália já receberam o início da Volta a França, que agora parece viajar para um local com condições climatéricas bem diferentes das europeias. Ainda assim, isso parece não ser um problema para a organização.

“Não há nenhum problema técnico em (o Tour) se realizar aqui. Temos várias opções pensadas. Pode ser feito apenas um prólogo, não muito longo, com água pulverizada em determinados pontos do percurso”, frisou a mesma fonte, falando sobre as altas temperaturas que atingem o Qatar durante o mês de julho.

Para já, certo é que em 2012 a Grand Boucle vai iniciar-se em Liège (Bélgica) e em 2013 a 100.ª edição vai partir da Córsega.

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delfimsilva

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Ciclismo: Gilbert triunfa na Clássica de San Sebastian

O ciclista belga Philippe Gilbert, da Omega Pharma-Lotto, triunfou este sábado na Clássica de San Sebastian, terminando à frente do espanhol Carlos Barredo (Rabobank) e do compatriota Greg Van Avermaet (BMC).

Na mais prestigiada competição de um só dia em Espanha, Gilbert terminou 12 segundos à frente de Barredo e 14 à frente de Van Avermaet.

Além da vitória na 1.ª etapa do Tour, o belga já ganhou este ano também as clássicas de Amstel Gold, Fleche Wallone e Liege-Bastogne-Liege.




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aiam

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Ana Azenha 10.ª na final do "ominium"


A ciclista portuguesa Ana Azenha terminou em décimo no conjunto de provas que compõem a final do "ominium" do Campeonato da Europa de juniores, que este domingo terminou no Velódromo Nacional, em Sangalhos.


Ana Azenha começou o "omnium" com o décimo lugar na prova de perseguição, classificou-se em segundo em "scratch" e fechou a participação com a 11.ª posição nos 500 metros em contrarrelógio.


A júnior italiana Chiara Vannucci conquistou a medalha de ouro, apesar de ter ficado em igualdade pontual com a russa Alina Bondarenko, enquanto a francesa Laudine Genee foi terceira.


Também em ação hoje estiveram as duplas portuguesas Ruben Coelho/José Mendes e Hugo Brito/Ricardo Teixeira, que não conseguiram o apuramento para a final de juniores da disciplina de "madison".


Os suíços Stefan Kueng e Théry Schir conquistaram a medalha de ouro, os checos Jan Kraus e Frantisek Sisr a de prata e os belgas Jonas Rickaert e Otto Vergaerde a de bronze.


Na mesma disciplina em sub-23, Leonel Coutinho e Samuel Magalhães foram eliminados na prova, ganha pela dupla helvética formada por Dominik Stucki e Jan Keller. Os italianos Elia Viviani e Davide Cimolai foram segundos e os holandeses Yoeri Havik e Nick Stöpler terminaram no último lugar do pódio.


No "keirin", disciplina em que os corredores pedalam atrás de um ciclomotor antes de se lançarem no "sprint", atribuíram-se os últimos oito títulos europeus, segundo informação da assessoria de imprensa.


Na categoria de sub-23 masculinos, o pódio foi totalmente alemão, com Stefan Botticher, seguido de Joachim Eilers e de Marc Schroeder.


No sector feminino, Victoria Baranova ficou em primeiro e a compatriota Ekaterina Gnidenko terceira. A francesa Olivia Montauban ocupou o segundo lugar do pódio.


O britânico John Paul foi o mais veloz entre os juniores, antecipando-se ao alemão Max Niederlag e ao luso-descendente francês Julien Palma, segundo e terceiro, respetivamente.


Entre as juniores, a russa Tamara Balabolina foi desclassificada por manobra perigosa, impedindo a sua equipa de fazer a "dobradinha", pois a vencedora foi a compatriota Anastasia Voynova. A segunda foi a italiana Stella Tomassini e a terceira foi outra transalpina, Lisa Gamba.


A polaca Malgorzata Wojtyra sagrou-se campeã europeia de sub-23 na disciplina de "omnium", impondo-se por um ponto à britânica Danielle King. A holandesa Laura van der Kamp ficou na terceira posição.


As seleções da Grã-Bretanha e da Rússia dominaram o Campeonato da Europa de Pista para sub-23 e juniores. Ambos os países conquistaram nove títulos europeus, embora os britânicos tenham alcançado maior número de medalhas, 26 contra 23 dos russos.

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RSCSA

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Set 29, 2006
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Volta à Polónia: Quinteto nacional chega no pelotão

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Os cinco portugueses que disputam a Volta à Polónica - Manuel Cardoso, Tiago Machado e Nelson Oliveira (trio da RadioShack), José Mendes (CCC Polsat) e Bruno Pires (Leopard) - chegaram integrados no pelotão na 2.ª etapa, que o alemão Marcel Kittler venceu ao sprint.

Cardoso ficou preso aquando da discussão pelo triunfo e nem sequer esboçou resposta, terminando no 16.º lugar, enquanto Tiago Machado chegou em 55.º e Bruno Pires concluiu a tirada na 83.ª posição. Mendes e Oliveira cruzaram a linha nas 150.ª e 152.ª posições, todos com o mesmo tempo do vencedor.

Na geral, Kittel dispõe de sete segundos de vantagem sobre o polaco da seleção local, Adrian Kurek, seguindo-se Haussler e o norueguês Alexander Kristoff (BMC) a 14 segundos do topo.

Cardoso é o português mais bem colocado, no 22.º posto, mas todos os portugueses têm a mesma desvantagem de 20 segundos para o camisola amarela: Machado (39.º), Pires (78.º), Oliveira (105.º) e Mendes (110.º).

Classificação da 2.ª etapa:

1. Marcel Kittel (Alemanha/Skil-Shimano), 3:38.35 horas
2. Heinrich Haussler (Áustria/Cervelo), m.t.
3. Graeme Brown (Austrália/Rabobank), m.t.
(...)
16. Manuel Cardoso (Portugal/RadioShack), m.t.
55. Tiago Machado (Portugal/RadioShack), m.t.
83. Bruno Pires (Portugal/Leopard), m.t.
150. José Mendes (Portugal/CCC Polsat), m.t.
152. Nelson Oliveira (Portugal/RadioShack), m.t.

Classificação geral:

1. Marcel Kittel (Alemanha/Skil-Shimano), 5:45.41 horas
2. Adrian Kurek (Polónia/Seleção Polónia), a 7s
3. Heinrich Haussler (Áustria/Cervelo), a 14s
(...)
22. Manuel Cardoso (Portugal/RadioShack), a 20s
39.Tiago Machado (Portugal/RadioShack), m.t.
78. Bruno Pires (Portugal/Leopard), m.t.
105. Nelson Oliveira (Portugal/RadioShack), m.t.
110. José Mendes (Portugal/CCC Polsat), m.t.

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73ª Volta a Portugal

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Tudo a postos para o arranque da Volta a Portugal


Nove etapas em linha, um contra-relógio individual e um prólogo curto, totalizando 1624,6 quilómetros. Em traços gerais, é este o cardápio da 73.ª Volta a Portugal Jogos Santa Casa, que começa nesta quinta-feira e se prolonga até dia 15.

As primeiras pedaladas, em formato de prólgo, serão dadas em Fafe. Os corredores vão percorrer 2,2 quilómetros, num circuito traçado no coração daquela cidade minhota.

O primeiro ciclista a fazer-se à estrada é o russo Dmitriy Kosyakov (Itera-Katusha), que parte às 15h30. O último a partir é o espanhol David Bernabéu (Andalucía-CajaGranada), que sai da rampa de lançamento às 17h25.

Entre as 13 equipas participantes na Volta a Portugal está a Selecção Nacional/Liberty Seguros, cujo primeiro elemento a disputar o prólogo será Guilherme Lourenço, com partida marcada para as 15h37. Seguir-se-ão: Válter Coutinho (15h50), Hélder Leal (16h03), Joni Brandão (16h16), António Carvalho (16h29), Luís Afonso (16h42), Bruno Saraiva (16h55), Micael Isidoro (17h08) e Domingos Gonçalves (17h20).

O percurso da Volta deste ano é o mais extenso desde 2003 e um dos mais duros dos últimos anos. A montanha vai ser determinante no desfecho da corrida e começa a seleccionar os valores logo ao terceiro dia, quando o pelotão enfrentar uma ligação 184,4 quilómetros, entre Oliveira de Azemeis e o Alto da Senhora da Assunção, Santo Tirso, que contempla seis subidas pontuáveis ao longo da viagem.

Logo no dia seguinte, disputa-se a mítica tirada com final na Senhora da Graça. A etapa-rainha será a penúltima, com partida de Seia e um traçado de 182,8 quilómetros, que inclui a subida da Covilhã às Penhas da Saúde, a ascensão até às Penhas Douradas e a escalada final, de Seia para o alto da Torre, em plena serra da Estrela.

Uma vez que o prólogo tem apenas 2,2 quilómetros, não permitindo marcar grandes diferenças, os contra-relogistas dispõem de uma única oportunidade para contrariar a prevista hegemonia dos trepadores. Será na sétima etapa, quando correrem o longo contra-relógio de 35,3 quilómetros, entre o Sabugal e a Guarda.

O pelotão é composto por 13 equipas: Selecção Nacional/Liberty Seguros, Barbot-Efapel, LA-Antarte-Rota dos Móveis, Onda-Boavista, Tavira-Prio, Lampre-ISD, Farnese Vini-Neri, Caja Rural, Andalucía-CajaGranada, Katusha Continental, La Pomme de Marseille, Chipotle-Garmin Development Team e Konya Torku-Vivelo.

Etapas

4 Agosto Prólogo: Fafe - Fafe, 2,2 km (C/R I)
5 Agosto 1.ª Etapa: Trofa - Oliveira do Bairro, 187,7 km
6 Agosto 2.ª Etapa: Oliveira de Azeméis - N.ª Sr.ª da Assunção, 184,4 km
7 Agosto 3.ª Etapa: Viana do Castelo - Senhora da Graça, 151 km
8 Agosto 4.ª Etapa: Lamego - Gouveia, 182,3 km
9 Agosto 5.ª Etapa: Oliveira do Hospital - Viseu, 150,3 km
10 Agosto Dia de descanso
11 Agosto 6.ª Etapa: Aveiro - Castelo Branco, 215,9 km
12 Agosto 7.ª Etapa: Sabugal - Guarda, 35,3 km (C/R I)
13 Agosto 8.ª Etapa: Seia - Torre, 182,8 km
14 Agosto 9.ª Etapa: Covilhã - Sertã, 182,3 km
15 Agosto 10.ª Etapa: Sintra - Lisboa, 152,6 km

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73ª Volta a Portugal - A Volta e os seus heróis

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Não há Agosto sem a Volta" é o lema de mais uma edição da prova rainha do calendário velocipédico nacional. E é bem verdade. A competição que faz Portugal aproximar-se das beiras das estradas para ver o pelotão passar tem uma rica história para contar. E como todas elas, começa por "era uma vez..."

Era uma vez três jornalistas que, para além da profissão, tinham em comum o apelido: Oliveira, conforme escreve Guita Júnior no seu "História da Volta". Eram eles Raúl de Oliveira, Cândido de Oliveira e Mário de Oliveira. Motivados pela paixão da modalidade e pelos ventos de mudança, acabaram por promover aquela que se mantém até hoje como a prova das provas. Nos finais de 1926, entusiasmados pelo alvoroço de uma volta ao país a cavalo e também pelos ecos que chegavam do Tour de França, Cândido de Oliveira, então diretor de "Os Sports", expôs a ideia de uma Volta a Portugal em bicicleta à empresa proprietária do jornal, que posteriormente foi aceite. Foi o passo definitivo e em 1927, as bicicletas estavam na estrada para a primeira edição, ganha por António Augusto Carvalho.

Do nascimento até se tornar um fenómeno popular de relevo nacional foi um passo. Um passo rápido e firme. Até porque as vicissitude de um país e mundo em convulsão ditou que a adesão fosse crescendo com o tempo. Aliás, a segunda edição apenas se realizou em 1931. Em 1936 e 1937 a Volta a Portugal não saiu às ruas e durante a Segunda Guerra Mundial não se realizou de 1942 a 1945. Em 1975, devido ao Processo Revolucionário em Curso, não houve competição.

Contudo, a evolução do mundo foi a evolução da Volta, que cresceu como nunca e foi sempre um dos acontecimentos desportivos mais populares em Portugal, sendo das primeiras a nível mundial por etapas. Note-se que em 1999, na Sra. da Graça, mais de 100 mil pessoas assistiram ao vivo à etapa. Ao longo do seu historial, a prova foi rica em diversos duelos, mas nenhum se pode comparar ao de Nicolau e Trindade, dois grandes ciclistas de enorme talento e muito fair-play. Já os conheceremos mais à frente...

Genial foi também a edição de 1999, com os 3 primeiros corredores separados por apenas 16 segundos, mostrando como a competição roçava os limites da exigência física e mental dos ciclistas. Na evolução da Volta, entendemos que também a duração mudou. No período de 1940-1980 a competição durava 3 semanas. Nos anos 80 foi reduzida para duas semanas e atualmente tem apenas 10 etapas.

Como qualquer bela história, a Volta criou também os seus heróis. E um dos maiores ídolos dos portugueses nesta prova foi sem dúvida Joaquim Agostinho. Foi três vezes vencedor da Volta (70,71 e 72), com muitos a garantirem que poderia ter ido mais além e averbado os sucessos de 69 e 73, granjeando assim uma aura ainda mais mágica à sua prestação nesta prova. Foi assim que a "era de Agostinho" se firmou, emulando os feitos de António Barbosa, mais conhecido por Alves Barbosa (herdado do pai, outro ciclista de alto gabarito), que foi o mais jovem vencedor da Volta, ao estrear-se em 1950.

E venceria mais duas vezes, em 56 e 58, em despique com adversários de classe, como Ribeiro da Silva, Dias Santos, Luciano de Sá e Moreira de Sá. Ele que apareceu na Volta como o herói que poderia rivalizar com Ribeiro da Silva, outro notável. Nascido em Lordelo, venceu as edições de 1955 e 1957, destacando-se a primeira, em que o seu rival Alves Barbosa, que era líder, foi agredido por populares e poucos quilómetros da meta final. Foi o "presente envenenado", conforme se escreveu na altura.

Um duelo que apenas pode trazer há memória, ainda mais longínquas recordações dos despiques entre José Nicolau, aquele que foi uma das primeiras grandes figuars do Benfica e que projectou a imagem do país fora de portas (ganhou a Volta em 31 e 34), com o franzino Alfredo Trindade, representante do Sporting, e com quem travou batalhas épicas e que fizeram o país vibrar. Trindade venceu pelos leões em 33, mas no ao anterior tinha feito a mesma façanha com as cores do Rio de Janeiro, emblemático clube do Bairro Alto. Foram símbolos de lealdade e mística na Volta a Portugal.

Voltando a dar um salto temporal, é essencial aterra na "era de Chagas". Marco Chagas de seu nome, deteve até ao ano passado, de forma isolada, o recorde de vitórias na Volta, com 4 triunfos averbados, sendo um símbolo eterno da competição. Poderia ter chegado às seis vitórias, não tivesse o controlo anti-doping valido desclassificação em 1979 (para Joaquim sousa Santos) e afastado da edição de 84, ganha por Venceslau Fernandes.

Não fosse David Blanco e Chagas estaria isolado no topo. É que o ciclista espanhol resolveu chegar aos quatro triunfos em 2010, depois das conquistas em 2006, 2008 e 2009. O ciclista do país vizinho também é uma das figuras da história da prova.

A corrida portuguesa teve no entanto outros corredores que sem a terem vencido se destacaram, como José Azevedo, João Rebelo, Jorge Corvo, Vicente Ridaura, Raul Matias e os sprinters Paulo Pinto, Pedro Silva, João Lourenço, Carlos Santos, Cândido Barbosa, Carlos Marta, José Amaro e Alexandre Ruas.

Como todos os heróis tem de cumprir as mais dificeis tarefas, há um local bem especial na Volta a Portugal e que tem despertado parte da sua história. Trata-se da subida à Torre, na Serra da Estrela, a mais complicada escalada da Volta, tendo ao longo dos tempos gerado grandes momentos de ciclismo. Com os seus 1990 m de altitude, e mais de 20 km de extensão, é sempre um dos grandes momentos da corrida.

A escalada da Sra. da Graça é também um dos momentos mais belos da Volta a, já que normalmente encerra uma etapa longa e difícil, obrigando ainda os corredores a subirem o grande muro" (perto de 8,5 km com inclinações de elevada percentagem). Durante esse trajeto são muitas as pessoas que acompanham os corredores. Alguns dos mais brilhantes duelos foram travados por Joaquim Gomes-Wladimir Belli-Zenon Jaskula e por Massimiliano Lelli-Joaquim Gomes-Manuel Abreu, entre outros.

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73ª Volta a Portugal - David Blanco fala em corrida mais aberta

ESPANHOL AUSENTE DA PROVA

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David Blanco é o grande ausente da Volta, a par de Cândido Barbosa. O espanhol despediu-se do pelotão nacional rumo à Geox, após ter igualado o recorde de quatro triunfos de Marco Chagas, enquanto o português colocou um ponto final na carreira.

Mesmo à distância, e já com o pensamento na Vuelta, Blanco vai procurar estar atento ao que se passa nas estradas portuguesas. “Vai ser bonita a Volta. Dá-me a impressão que está mais aberta que em outros anos, não há nenhum favorito claro”, disse à Lusa o galego. Mas Blanco tem preferência quanto ao seu sucessor. “Se não for o Alejandro Marque a ganhar, seja qualquer corredor do Tavira.”

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73ª Volta a Portugal - Duas etapas do Tour equivalem ao prémio final

PROPORÇÕES NÃO ENGANAM

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As proporções não enganam: ganhar a 73.ª edição da Volta a Portugal, que arranca quinta-feira e termina a 15 de agosto, vale "apenas" o dobro daquilo que vale vencer uma etapa na Volta a França.

Não é por acaso que a lista de inscritos da prova portuguesa está, este ano, reduzida a 117 elementos. Os motivos podem ser mais do que muitos - o escalão mais baixo da competição nacional ou a simultaneidade com a Volta à Polónia e a Volta a Burgos -, mas o valor dos prémios distribuídos não será indiferente aos ciclistas.

Se o vencedor final da corrida rainha do panorama nacional será recompensado com um cheque de 16.045 euros por quase duas semanas de esforço, o primeiro a cortar a meta em qualquer etapa da Volta a França amealha 8 mil euros.

As diferenças não se esgotam aí: a organização da Volta a Portugal vai distribuir na 73.ª edição 124. 954.500 euros em prémios, ou seja, 6,2 por cento daquilo que a Volta a França atribuiu este ano (2.011.200 euros).

Só o vencedor, Cadel Evans, levou para casa quase quatro vezes mais do que o total distribuído em Portugal -- os prémios na Volta a Portugal equivalem a 27,77 por cento dos 450.000 euros que o australiano da BMC ganhou na maior prova de ciclismo do Mundo.

Na edição deste ano da prova portuguesa, o prémio máximo que um corredor pode somar individualmente são 51.135 euros.

E, para isso, teria de cumprir uma missão quase impossível: vencer o prólogo e as 10 etapas, ganhar o prémio da montanha e a classificação por pontos. Este montante poderia ter um acréscimo de 1.500 euros, até aos 52.635 euros, se o ciclista tivesse idade discutir o prémio da juventude.

O segundo lugar na Volta a Portugal "dá" um prémio de 8.104 euros, mais de o dobro do que é atribuído ao terceiro (3.985 euros). E a modéstia continua nos restantes lugares "premiados", com os valores a variarem entre os 2.017,500 euros para o quarto classificado e os 399 para os ciclistas que concluam a prova entre o décimo e o 20.º lugar.

Cada triunfo numa das 10 etapas em linha vale 3.060 euros, com as "bonificações" a variarem entre os 1.548 euros do segundo classificado e os 76 euros do 20.º.

O primeiro camisola amarela, que será encontrado no prólogo em Fafe, vai "faturar" 1.490 euros, seguindo-se remunerações gradualmente inferiores para os 19 corredores seguintes, até 39 euros.

As classificações secundárias - pontos, montanha e juventude - garantem, cada uma, 1.500 euros ao vencedor, enquanto as classificações por equipas, tanto para a vencedora das tiradas, como para as três primeiras no final, são reconhecidas com troféus.

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73ª Volta a Portugal - As principais figuras do pelotão

PROVA ARRANCA EM FAFE

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João Cabreira, Portugal (Onda-Boavista, Por).

O corredor da Aguçadoura, Póvoa de Varzim, está por fim a envergar a camisola de campeão nacional de fundo, após a suspensão por viciação de amostra num controlo antidoping que o impediu de ostentar o título conquistado em 2008, quando ainda representava a extinta LA-MSS. Aos 29 anos e de volta à sua primeira equipa como elite, Cabreira, que conquistou também o recente Grande Prémio LAbMed, mantém as características de "trepador" que lhe valeram vitórias na Senhora da Graça durante a edição de 2009 da "Portuguesa".

David Bernabéu, Espanha (Andaluzia, Esp)

O veterano e já vencedor da Volta a Portugal em 2004 começou a carreira profissional por terras lusas, também com as camisolas "axadrezadas", seguindo-se Maia, Comunidad Valenciana, Fuerteventura-Canárias e, novamente, a lusa Barbot-Siper antes de abraçar a Andalucia-Caja Granada. Grande conhecedor das estradas portuguesas, o corredor de 36 anos e natural da região valenciana alcançou o segundo posto no "crono" de 2010, sagrando-se "vice", depois de ter sido terceiro classificado na "Portuguesa" de 2009.

Ricardo Mestre, Portugal (Palmeiras-Prio, Por)

Com 27 anos e integrado na equipa algarvia que venceu as três últimas edições, embora agora sem o espanhol e tetracampeão, David Blanco, nem o popular Cândido Barbosa, Mestre é um dos chefes de fila do conjunto tavirense, apresentando-se após a vitória no Troféu Joaquim Agostinho, conquistado logo à primeira etapa. O corredor de Castro Marim, que sempre esteve ligado ao conjunto liderado por Vidal Fitas conta ainda no currículo com o segundo lugar na Volta à Bulgária de 2010, além de ter sido o melhor jovem na Volta a Portugal de 2006, quando conquistou também a sexta tirada.

Hernâni Broco, Portugal (LA-Antarte, Por)

O português mais bem classificado há um ano, no quinto lugar, muito em virtude da prestação no contrarrelógio decisivo, repetiu este ano o terceiro posto no campeonato nacional de "crono" obtido em 2005, indiciando melhorias. Com 30 anos, o ciclista originário da cidade que se habituou a conviver com o mítico Joaquim Agostinho (Torres Vedras) tem tudo para se tornar o novo herói português e suceder a Nuno Ribeiro, vencedor de 2009 desapossado do triunfo devido a um controlo antidoping positivo. Esse processo conduziu à extinção da equipa Liberty Seguros, da qual Broco fazia parte, embora não tenha sido chamado a participar na Volta desse ano.

André Cardoso, Portugal (Palmeiras-Prio, Por)

Outro "trepador" por natureza, o gondomarense de 26 anos já foi igualmente o melhor corredor entre a juventude da Volta a Portugal em 2007, terminando entre os 10 primeiros posicionados da geral nas duas últimas edições, quando era obrigado a trabalhar para Blanco. No ano passado alcançou o terceiro lugar do pódio no campeonato nacional de fundo.

Sérgio Ribeiro, Portugal (Barbot-Efapel, Por)

Há um ano, o ciclista de Matosinhos fez o que poucos julgavam possível: destronou Cândido Barbosa, recordista de vitórias na classificação por pontos, na liderança da regularidade. Para lá chegar, Ribeiro, de 30 anos, venceu duas etapas e acabou no "top-3" noutras três ocasiões. Este ano, o homem que ganhou a Volta ao Alentejo, em 2006, foi segundo no Troféu Joaquim Agostinho, no qual ganhou uma etapa, e foi segundo na segunda tirada da Volta a Castela e Leão.

Oleg Chuzda, Ucrânia (Caja Rural, Esp)

O ciclista ucraniano chegou à Volta a Portugal de 2010 como um perfeito desconhecido e saiu como um dos favoritos do público que acompanhou "in loco" a prova na estrada. Incansável e inconformista, foi o grande animador das fugas que lhe valeram, não só uma vitória logo na primeira etapa, mas também a camisola amarela. A liderança seria um episódio momentâneo da ascensão do jovem de 26 anos que, este ano, foi segundo no campeonato nacional de contrarrelógio, um resultado que compôs um currículo curto (só tem três triunfos), mas esforçado.

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73ª Volta a Portugal - Luís Horta: «Plano antidoping está delineado»

TODAS AS REGRAS E ESTRATÉGIAS APLICADAS

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O presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) e o inspetor destacado pela União Ciclista Internacional (UCI) para a 73.ª Volta a Portugal em bicicleta, garantiram a aplicação de "todas as regras e estratégias".

Em declarações à Agência Lusa, Luís Horta e o inglês James Barry Broadbent escusaram-se a confirmar os tradicionais controlos sanguíneos prévios a todos os 116 elementos que compõem o pelotão da prova, que começa quinta-feira, em Fafe, até porque "se trata de algo obviamente sigiloso e também porque as diversas metodologias antidoping se vão alterando".

"Vamos recorrer, em cooperação com a UCI, a todos os meios tecnológicos disponíveis para o despiste e prevenção do recurso a substâncias e métodos proibidos. O plano está delineado e todas as regras e estratégias vão ser aplicadas, como se tem feito nos últimos anos", disse Luís Horta, sem excluir eventuais ações de fiscalização surpresa, junto das 13 equipas, e fora dos momentos de competição.

Broadbent assegurou que "todos os padrões da luta antidoping serão escrupulosamente respeitados", referindo-se aos habituais controlos após cada etapa, designadamente ao vencedor da tirada, ao líder da tabela geral, além de outros dois atletas sorteados

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73ª Volta a Portugal - Prólogo no arranque

POUCA QUILOMETRAGEM BENEFICIA PODER EXPLOSIVO

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Depois da muita animação que marcou em Fafe o dia da apresentação da Volta a Portugal, a prova arranca na tarde desta quinta-feira com a realização de um curto prólogo pelas ruas da cidade minhota.

Será o primeiro duelo entre os corredores, que em sistema de contrarrelógio pedalarão ao longo dos 2,2 quilómetros de percurso com alguns desníveis, mas sem dificuldades de maior, favorecendo, dada a pouca quilometragem, os ciclistas com um maior poder de explosão.

O primeiro a partir (15.30) será o russo Dimitry Kosyakov (Itera-Katusha) e o último o espanhol David Bernabéu (Andalucia-Caja Granada), com a camisola amarela devido ao estatuto de vencedor dedição da Volta a Portugal de 2004. A antecedê-lo, o derradeiro corredor português a pedalar será Nélson Vitorino (Tavira-Prio).

A jornada irá escalar a primeira classificação geral e definir o primeiro líder da 73.ª edição da Volta a Portugal, ainda antes da 1.ª etapa (sexta-feira), entre Trofa e Oliveira do Bairro (187,7 km).

Ordem de partida:

15 e 30 - Dmitriy Kosyakov, Rus (Itera, Rus)

(...)

17 e 11 - Sérgio Ribeiro, Por (Barbot-Efapel, Por)

17 e 12 - Ricardo Mestre, Por (Tavira-Prio, Por)

17 e 13 - Thomas Dekker, Hol (Chipotle, EUA)

17 e 14 - Timofey Kritskiy, Rus, (Itera, Rus)

17 e 15 - Danail Petrov, Bul (Konya Torku, Tur)

17 e 16 - Thomas Vaubourzeux, Fra (La Pomme, Let)

17 e 17 - Bravo Garikoitz, Esp (Caja Rural, Esp)

17 e 18 - Andrea Guardini, Ita (Farnese Vini, Ita)

17 e 19 - Alfredo Balloni, Ita (Lampre, Ita)

17 e 20 - Domingos Gonçalves, Por (Portugal)

17 e 21 - João Cabreira, Por (Onda-Boavista, Por)

17 e 22 - Edgar Pinto, Por (LA-Antarte, Por)

17 e 23 - Rui Sousa, Por (Barbot-Efapel, Por)

17 e 24 - Nelson Vitorino, Por (Tavira-Prio, Por)

17 e 25 - David Bernabéu, Esp (Andalucia, Esp)

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73ª Volta a Portugal - Hugo Sabido ganha prólogo

CICLISTA DA LA-ANTARTE VESTE AMARELA EM FAFE

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Hugo Sabido, da LA-Antarte, é o primeiro camisola amarela da Volta a Portugal de 2011, ao ter ganho esta tarde o prólogo de 2,2 quilómetros, disputado em Fafe.

Para conquistar a camisola amarela, Sabido cumpriu o percurso com o tempo oficioso 3.04 minutos, impondo-se por um segundo a Filipe Cardoso (Barbot-Efapel) e ao companheiro de equipa Bruno Silva, respetivamente segundo e terceiro classificados, ambos cronometrados em 3.05 minutos.

No "crono" que estabeleceu a primeira classificação, a equipa LA-Antarte colocou ainda mais três corredores nos primeiros dez: Hernâni Broco, Virgílio Santos e Edgar Pinto.

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73ª Volta a Portugal - Hugo Sabido: «É o culminar de muito trabalho»

GRANDE FELICIDADE PELA CAMISOLA AMARELA

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Hugo Sabido, primeiro líder da 73.ª edição da Volta a Portugal, confessou que a sensação de vestir a camisola amarela é "indescritível" e representa o culminar de muito trabalho.

"Hoje foi o culminar de muito trabalho, de muitos anos. Estou muito feliz, é um dia muito bom para mim, para a LA-Antarte e para as pessoas que me apoiam", disse.

A vitória no prólogo em Fafe causou-lhe uma "uma sensação de euforia", que nunca tinha imaginado vir a sentir. "Pena não estar aqui a família toda", lamentou.

A amarela para o ciclista da LA-Antarte traduz-se apenas no primeiro dia, "nada mais". Sexta-feira é outro dia. "Acima de tudo, hoje vamos desfrutar", acrescentou.

Hugo Sabido defendeu que para a sua equipa e para ele próprio "é igual" ser ele a liderar a geral, em vez do assumido chefe-de-fila Hernâni Broco, uma vez que o prólogo é uma etapa com caraterísticas muito específicas.

"No ano passado tinha o estatuto dele [de Broco], tive um dia mau e foi ele, que esteve sempre bem, que chegou a fazer sonhar os portugueses", recordou.

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73ª Volta a Portugal - Sabido e outros sete portugueses no "top 10"

"ERA O PRINCIPAL OBJETIVO DA EQUIPA - ARRANCAR PARA A VOLTA LOGO DE AMARELO"

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Hugo Sabido arriscou nas curvas e contracurvas do curto prólogo de Fafe e conquistou a camisola amarela de líder da Volta a Portugal em bicicleta, bem acompanhado por quatro colegas da equipa LA-Antarte nos primeiros 10 classificados.

Num curto, mas sinuoso trajeto de 2,2 quilómetros, Sabido obteve um registo de 3.04minutos, à média de 43,043 km/h, seis segundos mais rápido do que os compatriotas Filipe Cardoso (Barbot-Efapel) e Bruno Silva (LA-Antarte), seguindo-se Sérgio Sousa (Barbot-Efapel) e Ricardo Vilela (Onda-Boavista), ambos a sete segundos.

"Foi muito técnico no início e até acho que não encarei bem as primeiras curvas, mas desenvolvi muito na segunda metade e estou super feliz. Finalmente, porque foram muitos anos de trabalho árduo até aqui. Amanhã (sexta-feira), vamos defender a camisola amarela, mas sem loucuras", disse Sabido, vice-campeão nacional de "crono".

O corredor de 31 anos e natural da Grande Lisboa já não conhecia um sucesso do género desde a vitória na Volta ao Algarve2005, altura em que conseguiu contrato com a brit?nica Barloworld.

Entre os 10 primeiros da geral da maior corrida velocipédica portuguesa encontram-se também os lusos Hern?ni Broco (LA-Antarte), a oito segundos do topo, Vergílio Santos (LA-Antarte) e Samuel Caldeira (Tavira-Prio), ambos a nove segundos do líder.

"Era o principal objetivo da equipa - arrancar para a Volta logo de amarelo - e sabíamos que o Hugo (Sabido) tinha condições para um bom desempenho. Estamos muito satisfeitos", congratulou-se o diretor desportivo da equipa de Paredes, Mário Rocha.

O espanhol David Bernabéu (Andalucia), vencedor em 2004 e segundo classificado há um ano, partiu em último, envergando a camisola amarela do compatriota ausente David Blanco, mas debateu-se com vários problemas técnicos antes de se fazer à estrada e acabou na 64ª posição.

Porém, outros favoritos à vitória final, como o campeão nacional de fundo, João Cabreira, ou Ricardo Mestre (Tavira-Prio), também optaram por não arriscar em demasia, cedendo 18 e 15 segundos respetivamente, resguardando-se para os seus terrenos preferidos da montanha.

Na sexta-feira, na primeira de 10 etapas em linha, o pelotão de 116 corredores desta 73ª edição vai percorrer 187,7 quilómetros, entre a Trofa e Oliveira do Bairro, com uma montanha de quarta categoria e outra de terceira, mas prevendo-se uma chegada em pelotão compacto e a discussão ao sprint pelo triunfo.

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73ª Volta a Portugal - Lachlan Morton ambiciona ser como Cadel Evans

ÚNICO AUTRALIANO PRESENTE NA PROVA

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Se Cadel Evans não tivesse ganho a última Volta a França, Lachlan Morton seria apenas mais um dos ciclistas presentes na 73.ª Volta a Portugal. Mas o primeiro triunfo australiano na prova francesa deu-lhe um protagonismo inesperado.

Com escassos 19 anos, Lachlan Morton é o único australiano presente na Volta a Portugal. A vitória do seu compatriota não lhe passou ao lado, embora o entusiasmo seja moderado.

"Foi um grande feito. Ainda não fui à Austrália desde que ele (Evans) ganhou, mas ao falar com a minha família apercebi-me de que teve um enorme impacto lá e o ciclismo australiano vai ter maior visibilidade agora", disse à Agência Lusa.

Evans, que começou com êxitos nas bicicletas de todo-o-terreno (BTT) antes de enveredar pelo ciclismo de estrada, foi duas vezes "vice" na Volta a França (2007 e 2008) antes de chegar em julho último de amarelo aos Campos Elíseos, em Paris, com 34 anos.

"�É excitante. Nos últimos anos, ele já tinha estado perto, mas agora, com ele a ganhar, isso dá-me muita esperança (no futuro)", continuou o jovem atleta nascido em Port Macquarie, Nova Gales do Sul, que também experimentou o triatlo antes de se dedicar a uma carreira profissional nas estradas.

Com vários títulos nacionais de sub-15 e sub-17 obtidos nos Antípodas, Morton foi contratado pela equipa norte-americana Chipotle Development (sub-23), subsidiária da Garmin (circuito mundial), e radicou-se nos Estados Unidos, mas as corridas de bicicleta tinham começado aos sete anos, tentando imitar o irmão mais velho, que entretanto já pendurou o capacete e equipamento de licra.

"Na América, onde estou, há muitos (australianos), mas não sabia que era o único aqui. � É ótimo estar em Portugal e não me importo de ser o único australiano", continuou o sexto classificado no malaio Tour Langkawi e terceiro no norte-americano Tour of Gila já este ano, prometendo "tentar definitivamente" estar no pelotão internacional e numa equipa grande.

Com o ciclismo aussie a ganhar nova projeção com os feitos de Evans, que fez a sua nação ficar acordada madrugada dentro para ver o seu compatriota lutar por um título inédito, o ciclista da Chipotle Development estabelece agora metas mais altas.

Para Lachlan Morton, que revelou gostar de "sonhar em grande" e não ter "grandes ídolos", preferindo seguir o seu caminho "é sempre um grande sonho" estar um dia no Tour.

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HTC-Highroad anuncia extinção

EQUIPA DE MARK CAVENDISH

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A equipa de ciclismo HTC-Highroad, do sprinter britânico Mark Cavendish, vai extinguir-se na próxima época, por não ter encontrado um novo patrocinador, anunciou o proprietário da equipa norte-americana.

Depois de cinco anos no pelotão internacional, Bob Stapleton reconheceu o falhanço nas tentativas de encontrar um novo parceiro, deixando Cavendish, vencedor de 20 etapas na Volta a França, cinco das quais em 2011, quando venceu também a classificação por pontos, sem equipa para 2012.

Além do "Expresso da Ilha de Man", o desaparecimento da HTC-Highroad deixa também livres o alemão Tony Martin, vencedor da última Volta ao Algarve e do Paris-Nice em 2011, o australiano Matt Goss, vencedor da Milão-Sanremo, assim como os "esperanças" alemão John Degenkolb e o norte-americano Tejay Van Garderen, num total de 36 corredores, entre masculinos e femininos.

Com um orçamento anual de cerca de 15 milhões de euros, Stapleton, que admitia investir perto de 10 milhões, afirmou que o "sucesso da equipa se baseava nas pessoas extraordinárias", justificando ter tomado a decisão de dissolver a equipa agora para que possam encontrar equipas para 2012.

"Herdeira" da extinta equipa alemã T-Mobile, que abandonou o ciclismo devido a vários escândalos com doping, um dos quais envolvendo Jan Ullrich, a High Road associou-se em 2009 à HTC, um dos líderes mundiais no sector dos "smartphones".

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73ª Volta a Portugal - Sérgio Ribeiro vence com autoridade em Oliveira do Bairro

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Sérgio Ribeiro (Barbot-Efapel) venceu hoje ao sprint a primeira etapa em linha da Volta a Portugal, disputada ao longo de 187,7 quilómetros, entre a Trofa e Oliveira do Bairro. O triunfo valeu a Ribeiro a liderança da geral individual, embora em igualdade de tempo com o anterior camisola amarela, Hugo Sabido.

O corredor matosinhense rematou da melhor forma o trabalho da equipa que o lançou para um sprint vigoroso e imbatível. O italiano Francesco Gavazzi (Lampre-ISD) foi o segundo e o jovem António Carvalho (Selecção Nacional/Liberty Seguros) arrancou um excelente terceiro posto.

"Juntar a camisola amarela à vitória na etapa é ouro sobre azul. A época tem corrido bem, mas se não ganhasse na Volta talvez se dissesse que o ano do Sérgio Ribeiro foi apenas normal", afirmou Sérgio Ribeiro, antes de enaltecer o trabalho do colectivo: "Tenho uma equipa excelente".

A etapa começou movimentada e rápida, tendo-se formado grupos numerosos de fugitivos. Mas com as equipas portuguesas na expectativa foram três estrangeiros que se destacaram de entre os muitos escapados para fazerem a fuga do dia. Davide Ricci Biti (Farnese Vini/Neri), Thomas Vaubourzeix (La Pomme Marseille) e Fabricio Ferrari (Caja Rural) ficaram sozinhos em cabeça de corrida a pouco mais de 100 quilómetros da chegada.

A perseguição foi inicialmente assumida por três equipas, Barbot-Efapel, Onda-Boavista e Tavira-Prio. Só mais tarde e quando a diferença dos escapados caíra dos mais de sete minutos para cerca de três é que a LA-Antarte-Rota dos Móveis, do camisola amarela, Hugo Sabido, deu o corpo ao manifesto.

Na frente, Vaubourzeix claudicou na subida para Talhadas, a cerca de 45 quilómetros do final. Os outros dois homens ainda estavam na frente na primeira passagem pela meta, mas seriam absorvidos a sete mil metros da chegada.

Na preparação do sprint, a Barbot-Efapel dividiu protagonismo com a Lampre-ISD, mas a formação portuguesa foi mais bem sucedida, lançando Sérgio Ribeiro para um triunfo que acaba por confirmar os prognósticos. Com uma excelente ponta final, recuperando posições sobre posições, destaca-se a prestação de António Carvalho, que foi o terceiro.

Amanhã corre-se a segunda etapa, que ligará Oliveira de Azeméis ao Alto da Senhora da Assunção, Santo Tirso, coincidindo a meta com uma contagem de montanha de segunda categoria. A ligação de 182,2 quilómetros parece um carrossel, sempre a subir e a descer e com cinco contagens de montanha antecedendo a subida final.

Nas classificações secundárias, Sérgio Ribeiro é o novo líder dos pontos, Fabricio Ferrari assumiu o comando da montanha e Bruno Silva (LA-Antarte-Rota dos Móveis) segurou a camisola laranja, da juventude. A LA-Antarte-Rota dos Móveis conserva a liderança colectiva.


CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA ETAPA

Pos Dorsal Nome Cat Equipa Tempo Difª
1 15 Sergio RIBEIRO Elite Barbot/Efapel 4:35:06
2 53 Francesco GAVAZZI Elite Lampre/ISD 4:35:06 m.t.
3 43 Antonio CARVALHO Juv Selecção Nacional Portuguesa 4:35:06 m.t.
4 67 VONA Emanuel Elite Farnese Vini/Neri 4:35:06 m.t.
5 82 Diego MILAN Elite Caja Rural 4:35:06 m.t.
6 95 José CANO Juv Andalucia/Caja Granada 4:35:06 m.t.
7 134 Robert BUSH Juv Chipotle Development Team 4:35:06 m.t.
8 106 Justin JULES Elite Velo Club la Pomme Marseille 4:35:06 m.t.
9 38 Delio FERNANDEZ Elite ONDA/Boavista 4:35:06 m.t.
10 33 Alejandro MARQUE Elite ONDA/Boavista 4:35:06 m.t.


GERAL INDIVIDUAL - AMARELA - JOGOS SANTA CASA

1º 15 Sergio RIBEIRO Elite Barbot/Efapel 4: 38:10
2º 65 Davide RICCIBITTI Elite Farnese Vini/Neri m.t.
3º 26 Hugo SABIDO Elite LA/Antarte m.t.
4º 53 Francesco GAVAZZI Elite Lampre/ISD a 0:00:04
5º 19 Filipe CARDOSO Elite Barbot/Efapel a 0:00:05
6º 28 Bruno SILVA Juv LA/Antarte a 0:00:06
7º 16 Sérgio SOUSA Elite Barbot/Efapel a 0:00:07
8º 32 Ricardo VILELA Elite ONDA/Boavista m.t.
9º 21 Hernâni BRÔCO Elite LA/Antarte a 0:00:08
10º 29 Vergílio SANTOS Elite LA/Antarte a 0:00:09


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Volta à Polónia: Tiago Machado 5.º na etapa

DANIEL MARTIN É O NOVO LÍDER

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A montanha fez finalmente a seleção prevista na Volta à Polónia e foi neste terreno seletivo que Tiago Machado deu nas vistas. O ciclista da RadioShack foi 5.º na 6.ª etapa, cortando a meta a 4 segundos do irlandês Daniel Martin, da Garmin.

Na classificação geral, o ciclista de Famalicão subiu do 46.º para o 15.º posto da geral, estando agora a 53 segundos do novo camisola amarela, que é precisamente Daniel Martin. O anterior comandante, o eslovaco Peter Sagan, da Liquigas, acabou por quebrar a 500 metros da meta, tendo sido o 13.º na etapa, a 13 segundos de Martin. Na geral, é agora o 2.º, a 3 segundos.

Tendo em conta as bonificações, a Volta à Polónia, que termina domingo, está longe de estar decidida.

Quanto aos restantes portugueses, José Mendes, da CCC-Polsat, foi 34.º e Bruno Pires, da Leopard-Trek, 40.º, ambos a 2,05 minutos, enquanto Nélson Oliveira, da RadioShack, cortou a meta no 79.º posto (a 14,44m). Já Manuel Cardoso, da RadioShack, abandonou, alinhando segunda-feira no Eneco Tour.

Na geral, Bruno Pires é 37.º (a 2,52m), o mesmo tempo a que se encontra José Mendes, que é 39.º . Nélson Oliveira é 85.º, a 22,04 m.

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Volta: Sérgio Ribeiro vence etapa e reforça liderança

Quatro abandonos na segunda tirada, devido a quedas
O português Sérgio Ribeiro, da equipa Efapel-Barbot, reforçou neste sábado a liderança da Volta a Portugal em bicicleta, ao vencer a segunda etapa da corrida, no alto da Senhora da Assunção, em Santo Tirso.

Sérgio Ribeiro gastou 5.08,18 horas para percorrer os 184,4 quilómetros da tirada, que partiu de Oliveira do Bairro, embora o tempo só tenha começado a contar em Oliveira de Azeméis, e vencer a sua quarta etapa em edições da Volta a Portugal, deixando o italiano Francesco Gavazzi (Lampre) e Alessandro Bisolti (Farnese Vini), a dois e quatro segundos, respectivamente.

Já vencedor da etapa de sexta-feira, Sérgio Ribeiro já envergava a camisola amarela, mas em igualdade de tempo com o italiano Davide Ricci Bitti (Farnese Vini) e o anterior líder, Hugo Sabido (LA-Antarte).

O início da segunda etapa registou o abandono de quatro corredores, devido a quedas. O acidente mais grave foi protagonizado por Edgar Pinto (LA-Antarte), que foi projetado no ar e embateu com violência no asfalto, suspeitando-se de uma fractura de um fémur que obrigou a hospitalização em Santa Maria da Feira.

Classificação da etapa:

1. Sérgio Ribeiro, Por (Barbot-Efapel) 4:35.06 horas.
(média: 35.887 km/h).
2. Francesco Gavazzi, Ita (Lampre) a 02 segundos.
3. Alessandro Bisolti, Ita (Far. Vini) a 04.
4. Hernâni Broco, Por (LA-Antarte) m.t.
5. André Cardoso, Por (Tavira-Prio) m.t.
6. Julien Antomarchi, Fra (La Pomme) m.t.
7. Ricardo Mestre, Por (Tavira-Prio) a 09.
8. Rui Sousa, Por (Barbot-Efapel) a 11.
9. Nelson Vitorino, Por (Tavira-Prio) a 14.
10. Vergílio Santos, Por (LA-Antarte) m.t.

Classificação geral:

1. Sérgio Ribeiro, Por (Barbot-Efapel) 9:46.16 horas.
2. Francesco Gavazzi, Ita (Lampre) a 12 segundos.
3. Hernâni Broco, Por (LA-Antarte) a 24.
4. Alessandro Bisolti, Ita (Far. Vini) a 25.
5. Julien Antomarchi, Fra (La Pomme) a 27.
6. André Cardoso, Por (Tavira-Prio) a 32.
7. Ricardo Vilela, Por (Onda-Boavista) a 33.
8. Vergílio Santos, Por (LA-Antarte) a 35.
9. Ricardo Mestre, Por (Tavira-Prio) a 36.
10. Rui Sousa, Por (Barbot-Efapel) a 38.
 

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73ª Volta a Portugal - Hernâni Broco trepa para a amarela na Senhora da Graça

Hernâni Broco trepa para a amarela na Senhora da Graça

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Hernâni Broco (LA-Antarte-Rota dos Móveis) ganhou hoje a terceira etapa da Volta a Portugal, que ligou a Viana do Castelo à Senhora da Graça, ao longo de 151 quilómetros, e vestiu a camisola amarela.

A tirada decidiu-se num sprint a dois, tendo Broco batido Ricardo Mestre (Tavira-Prio), colocando-se os dois corredores como os principais favoritos ao triunfo na Volta, depois de João Cabreira (Onda-Boavista) e Rui Sousa (Barbot-Efapel) terem fraquejado na escalada do Monte Farinha.

"Estou emocionado com uma vitória com que sempre sonhei e que dedico a toda a minha família, àqueles que me apoiam, à minha equipa e, em especial, ao Edgar Pinto que teve um mês terrível", disse o novo comandante da geral individual.

A etapa teve duas fases. Grande parte da viagem fez-se em terreno relativamente fácil, no qual mandou uma fuga de sete elementos, entre os quais dois portugueses, Joni Brandão e Domingos Gonçalves (Selecção Nacional/Liberty Seguros). A escapada durou apenas até às primeiras rampas da Senhora da Graça, onde o mais resistente foi Joni Brandão, último a ser absorvido pela cabeça do pelotão.

Na subida final, David Livramento (Tavira-Prio) deu o mote para as hostilidades, isolando-se serra acima. No grupo dos favoritos comandava a Barbot-Efapel, mas no quilómetro final as movimentações destacaram três homens do Tavira e dois do Paredes. Esteve melhor Hernàni Broco, que ganhou diante de Ricardo Mestre.

Na geral, Broco comanda com quatro segundos de vantagem sobre o anterior camisola amarela, Sérgio Ribeiro. Ricardo Mestre é o terceiro, a 16 segundos. O Tavira-Prio lidera por equipas, Sérgio Ribeiro é o melhor na classificação por pontos, Fabricio Ferrari (Caja Rural) mantém o primeiro posto entre os trepadores e Bravo Garikoitz (Caja Rural) é o melhor jovem.

Amanhã corre-se a quarta etapa, que vai ligar Lamego a Gouveia, ao longo de 182,3 quilómetros. A tirada termina à segunda passagem pela meta, que coincidade com uma contagem de montanha de terceira categoria.

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA ETAPA

Pos Dorsal Uci Nome Cat Equipa Tempo
1 21 POR19810613 Hernâni BRÔCO Elite LA/Antarte 4:04:47
2 2 POR19830911 Ricardo MESTRE Elite Tavira/Prio 4:04:47
3 3 POR19840903 André CARDOSO Elite Tavira/Prio 4:04:53
4 29 POR19760529 Vergílio SANTOS Elite LA/Antarte 4:04:53
5 1 POR19750817 Nelson VITORINO Elite Tavira/Prio 4:04:53
6 121 RUS19820703 Sergey FIRSANOV Elite Itera/Katusha 4:04:58
7 4 POR19831218 David LIVRAMENTO Elite Tavira/Prio 4:05:01
8 16 POR19831011 Sérgio SOUSA Elite Barbot/Efapel 4:05:03
9 15 POR19801128 Sergio RIBEIRO Elite Barbot/Efapel 4:05:05
10 63 ITA19850307 Alessandro BISOLTI Elite Farnese Vini/Neri 4:05:13

GERAL INDIVIDUAL - AMARELA - JOGOS SANTA CASA

Pos Dorsal Uci Nome Cat Equipa Tempo
1º 21 POR19810613 Hernâni BRÔCO Elite LA/Antarte 13:51:17
2º 15 POR19801128 Sergio RIBEIRO Elite Barbot/Efapel a 0:00:04
3º 2 POR19830911 Ricardo MESTRE Elite Tavira/Prio a 0:00:16
4º 3 POR19840903 André CARDOSO Elite Tavira/Prio a 0:00:20
5º 29 POR19760529 Vergílio SANTOS Elite LA/Antarte a 0:00:27
6º 1 POR19750817 Nelson VITORINO Elite Tavira/Prio a 0:00:36
7º 63 ITA19850307 Alessandro BISOLTI Elite Farnese Vini/Neri a 0:00:37
8º 16 POR19831011 Sérgio SOUSA Elite Barbot/Efapel a 0:00:51
9º 11 POR19760717 Rui SOUSA Elite Barbot/Efapel a 0:00:52 525
10º 32 POR19871218 Ricardo VILELA Elite ONDA/Boavista m.t.

GERAL EQUIPAS

Pos Abrev Equipa Tempo Dif
1 PRT Tavira/Prio 41:34:59
2 LAR LA/Antarte 41:35:49 a 0:00:50
3 BEF Barbot/Efapel 41:35:51 a 0:00:52
4 BOA ONDA/Boavista 41:37:00 a 0:02:01
5 ACG Andalucia/Caja Granada 41:43:45 a 0:08:46
6 CRU Caja Rural 41:45:39 a 0:10:40
7 CDT Chipotle Development Team 41:47:53 a 0:12:54
8 FAR Farnese Vini/Neri 41:50:59 a 0:16:00
9 SNP Selecção Nacional Portuguesa 41:51:00 a 0:16:01
10 LPM Velo Club la Pomme Marseille 41:51:06 a 0:16:07
11 TIK Itera/Katusha 41:54:58 a 0:19:59
12 LAM Lampre/ISD 41:56:57 a 0:21:58

GERAL PONTOS - BRANCA - BES

Pos Dorsal Nome Equipa Pontos
1 15 Sergio RIBEIRO Barbot/Efapel 54
2 53 Francesco GAVAZZI Lampre/ISD 40
3 21 Hernâni BRÔCO LA/Antarte 39
4 2 Ricardo MESTRE Tavira/Prio 26
5 3 André CARDOSO Tavira/Prio 26
6 63 Alessandro BISOLTI Farnese Vini/Neri 17
7 43 Antonio CARVALHO Selecção Nacional Portuguesa 16
8 29 Vergílio SANTOS LA/Antarte 14
9 65 Davide RICCIBITTI Farnese Vini/Neri 12
10 1 Nelson VITORINO Tavira/Prio 12

GERAL MONTANHA - AZUL - LIBERTY SEGUROS

Pos Dorsal Nome Equipa Pontos
1 87 Fabricio FERRARI Caja Rural 26
2 21 Hernâni BRÔCO LA/Antarte 19
3 2 Ricardo MESTRE Tavira/Prio 13
4 3 André CARDOSO Tavira/Prio 13
5 15 Sergio RIBEIRO Barbot/Efapel 12
6 4 David LIVRAMENTO Tavira/Prio 10
7 89 David DE LA CRUZ Caja Rural 10
8 29 Vergílio SANTOS LA/Antarte 9
9 41 Jóni BRANDÃO Selecção Nacional Portuguesa 8
10 53 Francesco GAVAZZI Lampre/ISD 8

GERAL JUVENTUDE - LARANJA - RTP

Pos Dorsal Nome Equipa Tempo
1 84 Bravo GARIKOITZ Caja Rural 13:52:24
2 28 Bruno SILVA LA/Antarte 13:52:47
3 51 Alfredo BALLONI Lampre/ISD 13:54:52
4 133 Lachlan MORTON Chipotle Development Team 13:55:36
5 135 Robbie SQUIRE Chipotle Development Team 13:55:55
6 139 Andrei KRASILNIKAU Chipotle Development Team 13:56:53
7 41 Jóni BRANDÃO Selecção Nacional Portuguesa 13:57:19
8 42 Guilherme LOURENÇO Selecção Nacional Portuguesa 13:57:23
9 129 Viacheslav KUZNETSOV Itera/Katusha 13:57:54
10 97 Pablo LECHUGA Andalucia/Caja Granada 13:58:30

CAMISOLAS

Camisola Dorsal Nome Patrocinador
AMARELA 21 Hernâni BRÔCO JOGOS SANTA CASA
BRANCA 15 Sergio RIBEIRO BES
AZUL 87 Fabricio FERRARI LIBERTY SEGUROS
LARANJA 84 Bravo GARIKOITZ RTP

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