Ciclismo

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Tour 2011: Voeckler diz estar a viver "sonho"

NÃO ESPERAVA SEGURAR A AMARELA

Thomas Voeckler continua a surpreender no Tour’2011 e depois de passados os Pirenéus o ciclista francês continua a liderar a classificação geral, perdendo menos de um minuto para os favoritos à vitória final, no conjunto das duas etapas de alta montanha que já se disputaram.

“Não percebo como passei os Pirenéus, chegando ao fim praticamente com a mesma vantagem com que cá cheguei. Aconteça o que acontecer, isto é um sonho para mim”, confidenciou Voeckler no final da tirada deste sábado.

O líder da Europcar afirma que os trepadores não estiveram melhor que ele: “A subia final foi duríssima e tive que dar o meu melhor para aguentar. Foi muito difícil mas suponho que tenha sido complicado para todos. No final não houve muitos a estar melhor que eu”.

“Se dissesse que esperava manter a camisola amarela estaria a mentir”, finalizou.

Record

 

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Diário do Tour

Joelho tem dado problemas a Rui Costa, mas não impediu o poveiro de andar em fuga. O dia ficou ainda marcado pela atenção da Movistar a Cavendish, acusado de receber ajuda extra nas etapas de montanha. Não perca a polémica.

Hoje foi dia de fuga, mas ao contrário do que possam pensar isso não significa que esteja recuperado da minha lesão no joelho… bem pelo contrário. Os últimos dias têm sido difíceis, ontem no final da etapa fui visto pelo médico da corrida que me disse que tinha tendinite, mas depois o médico da equipa garantiu que não.

O que é certo é que o joelho não está bem e embora a subir possa meter o meu ritmo e não perder muito, quando vou a descer como hoje fico para trás. A perna está com os músculos muito tensos, diria que estou a 70 por cento porque simplesmente nem consigo dar aos pedais quando há mudanças bruscas.

É uma pena porque na cabeça já queria ter ido para a fuga ontem, mas não deu. Estou longe do meu melhor, por isso veremos como vai evoluir a lesão nos próximos dias. Temos uma etapa tranquila amanhã e depois um dia para descansar, espero que tudo corra bem porque tenho uma grande vontade de chegar a Paris.

FUGA PARA MOSTRAR A CAMISOLA

Com tudo isto devem pensar como é que me fui meter na fuga, mas foi tudo uma questão por instinto. Vi um grupo grande sair e nós não tínhamos ninguém. Por uma questão de imagem e de ter a Movistar representada na frente decidi meter-me ao caminho, tendo a companhia do Gutierrez e do Ventoso, que depois viriam a ficar para trás.

O problema é que nas descidas perdi o contacto e só voltei a reentrar na zona de abastecimento. Isto é mau. Dou-vos um exemplo, ontem fiz os primeiros 20/30 km etapa na parte de trás do pelotão entre os carros, porque não conseguia seguir no ritmo do grupo.

CAVENDISH E AS BOLEIAS MONTANHA ACIMA

Tem sido um rumor recorrente nos últimos dias: o Cavendish tem recebido muitas ajudas nas etapas de alta montanha, tanto dos colegas como do carro de apoio.

A acusação já não é nova e desta vez houve quem o visse a subir agarrado aos bolsos da camisola do Bernhard Eisel durante o dia de ontem. Ora, esta situação é injusta para os restantes sprinters que vão em sofrimento.

Um bidon aqui, um empurrão ali e uma boleia acolá gera uma poupança de energia que quando chegam as etapas ao sprint é fundamental e lhe permitem estar mais fresco. Por esse motivo, tanto a Movistar como o Gilbert queixaram-se aos juízes da corrida e pediram que fosse colocado um observador junto ao Cavendish nestas alturas.

Sabemos que desde então ele tem vindo a sofrer e que hoje não falhou por pouco o controlo, por isso com esse desgaste será interessante ver o que consegue fazer na etapa de amanhã que é para os sprinters. Veremos se nos surpreende. Da nossa parte tentaremos proteger o Rojas, resguardá-lo ao máximo, ir ao sprint intermédio somar pontos e no final o Ventoso vai tentar deixá-lo numa boa posição para tentar a vitória.

AUTOCARRO NOVO

Desde ontem que temos um novo “brinquedo”. Foi com surpresa que recebemos o novo autocarro da equipa, algo que nos veio animar ainda mais porque nos proporciona um conforto maior do que o anterior.

Temos todos os confortos normais como duches, bancos individuais bastante espaçosos e mais dois metros de área em relação ao antigo. Isto é bastante útil porque numa prova como o Tour passamos muito tempo no autocarro por causa dos transfers e assim podemos tomar o nosso banho tranquilamente iniciar logo aí a recuperação com os batidos de proteínas, os cereais e as sandes que fazem parte da rotina diária. São pormenores que fazem toda a diferença.

Despeço-me com um agradecimento muito especial aos muitos portugueses que este ano têm comparecido em grande número junto à estrada. Tenho visto um número enorme de bandeiras e fico com a sensação de que há mais do que nos últimos anos. O vosso apoio é fundamental para nós, por isso aqui fica a nota.

Eurosport - Rui Costa

 

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Vinokourov anuncia final de carreira

DECISÃO MOTIVADA POR LESÃO

Alexandre Vinokourov confirmou este domingo à comunicação social que a sua carreira como ciclista profissional chegou ao fim, aos 37 anos.

A decisão do cazaque surge na sequência de uma queda no Tour deste ano que o obrigou a desistir da prova francesa, devido a uma fratura no fémur direito.

“Espero poder voltar a andar de bicicleta, mas como amador, para bem da minha saúde. Como profissional paro por aqui. A Astana vai tentar encontrar um cargo para mim na equipa”, confidenciou Vinokourov às televisões francesas.

O vencedor da Vuelta em 2006 e terceiro classificado do Tour em 2003 lançou ainda algumas críticas aos favoritos à vitória final na Grand Boucle: “Estou surpreendido por não ter visto os principais favoritos a atacarem nos Pirenéus. Se as coisas continuarem assim o Cadel Evans vai ganhar o Tour”.

Record

 

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Tour 2011: Mark Cavendish volta a triunfar; Voeckler continua na liderança

Imparável. Mark Cavendish (HTC) venceu a 15.ª etapa do Tour que ligou Limoux a Montpellier. Foi o quarto triunfo do ciclista britânico nesta edição do Tour e o 19.º em etapas da prova francesa.

Em segundo lugar ficou Tyler Farrar. Alessandro Petacchi terminou a etapa no terceiro posto.

Sérgio Paulinho (RSH) concluiu a etapa no 83.º lugar com o mesmo tempo do vencedor. Rui Costa (MOV) cortou a meta com mais de três minutos de atraso em relação aos primeiros classificados.

O francês Thomas Voeckler conservou a camisola amarela, símbolo da liderança da prova, com 1.49 minutos de vantagem sobre o luxemburguês Frank Schleck (Leopard) e 2:06 em relação a Cadel Evans (BMC).

O pelotão Tour cumpre amanhã o segundo dia de descanso, seguindo-se, terça-feira, a 16.ª etapa entre Saint-Paul-Trois-Châteaux e Gap, numa extensão de 162,5 quilómetros.

Classificação da 15.ª etapa:

1. Mark Cavendish, (HTC), 4:20.24h
2. Tyler Farrar, (GRM), m.t.
3. Alessandro Petacchi, (LAM), m.t.
4. Daniel Oss, (LIQ), m.t.
5. José Joaquin Rojas, (MOV), m.t.
6. Ben Swift, (SKY), m.t.
7. Gerald Ciolek, (QST), m.t.
8. Tony Gallopin, (COF), m.t.
9. Francisco Ventoso, (MOV), m.t.
10. Sébastien Hinault, (ALM), m.t.
(...)
83. Sérgio Paulinho, (RSH), m.t.
149. Rui Costa, (MOV), A 3:09 m

Classificação geral:

1. Thomas Voeckler, (EUC), 65:24.33h
2. Frank Schleck, (LEO), a 1:49 m
3. Cadel Evans, (BMC), a 2:06 m
4. Andy Schleck, (LEO), a 2:15 m
5. Ivan Basso, (LIQ), a 3:16 m
6. Samuel Sanchez, (EUS), a 3:44 m
7. Alberto Contador, (SAX), a 4:00 m
8. Damiano Cunego, (LAM), a 4:01 m
9. Tom Danielson, (GRM), a 5:46 m
10. Kevin De Weert, (QST), a 6:18 m
(...)
77. Rui Costa, (MOV), a 1:17.01 h
82. Sérgio Paulinho, (RSH), 1:19.38 h

A Bola

 

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Tour 2011: Contador: «Não vou chegar a Paris sem atacar»

ESPANHOL GARANTE QUE SE SENTE MELHOR

Alberto Contador lançou este domingo um sério aviso à concorrência na luta pela vitória no Tour'2011, prometendo atacar nas etapas dos Alpes.

“Vou esperar que as pernas estejam bem quando chegarmos aos Alpes. Não vou chegar a Paris sem ter atacado”, afirmou o ciclista espanhol, que garantiu ter-se sentido melhor na tirada de hoje.

Contador deixou ainda alguns elogios ao camisola amarela Thomas Voeckler: “Tem estado numa forma incrível. Ele e o seu colega de equipa Pierre Rolland. Já tem alguns minutos de vantagem sobre mim na geral e vou ter dificuldade em recuperá-los”.

Record

 

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Tour 2011: Cavendish: «Ninguém ganha sem a ajuda da equipa»

DESTACA DIFICULDADE DA ETAPA

Mark Cavendish (Highroad) destacou o trabalho de equipa como o grande responsável pela sua vitória na 15.ª etapa do Tour.

“Fui eu que cheguei à linha da meta em primeiro, mas foi um trabalho de equipa. Todos estiveram a apoiar-me do início ao fim. Ninguém ganha sem a ajuda da equipa” disse Cavendish.

O ciclista britânico revelou que foi muito difícil ganhar a etapa pela forte concorrência que teve de enfrentar. “Lutei o dia todo contra os irmãos Schleck, Basso e o Evans. O final da prova foi duro tecnicamente por causa do vento e dos ataques”, sublinhou.

Record

 

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Tour 2011: Voeckler: «Tenho 0 por cento de hipótese»

FRANCÊS NÃO PENSA EM GANHAR

Thomas Voeckler vai entrar na decisiva semana do Tour’2011 vestido de amarelo e com alguma vantagem sobre os principais favoritos, mas o ciclista francês garante que não pensa em vencer.

“Não estou aqui para ganhar o Tour. Esse não é o meu objetivo. Sempre pensei que não tinha hipótese. Eu sei o que são os Alpes e espero uma jornada muito dura. O Tour foi desenhado para esta última semana ser decisiva. Eu vou lutar… mas tenho 0 por cento de hipótese de ganhar o Tour”, assegurou o líder da Europcar.

Os jornalistas em França falam na possibilidade das outras equipas gaulesas em prova ajudarem a Europcar a segurar a camisola amarela, uma vez que desde 1985 (Hinault) que um francês não ganha o Tour, mas Voeckler não acredita nessa possibilidade.

Record

 

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Diário do Tour

Sérgio Paulinho faz o balanço da segunda semana de corrida e deixa um desejo para a geral: que não seja Voeckler a ganhar! Quer saber porquê? Então não perca mais um relato dos bastidores do Tour, onde já se vai falando de trasnferências e novas equipas.

Felizmente a etapa de hoje foi de transição e digo felizmente porque tenho vindo a passar mal em termos musculares.

Não estou a 100 por cento, mas já melhorei em relação aos últimos dias. Tive uma crise muscular na zona lombar que me tirou força na perna esquerda, isto depois da muita tensão vivida durante a primeira semana do Tour e que nos obrigou a um esforço extra.

Fazendo um balanço da semana não se pode dizer que tenha sido muito diferente da primeira: voltamos a perder dois elementos, o Popovych porque o corpo cedeu após várias quedas, e o Kloden pelos mesmos motivos.

O caso do Kloden é o mais revoltante porque se trata de alguém que já vinha massacrado por quedas e sem qualquer culpa é novamente atirado ao asfalto. Se bem se recordam, a queda do Andreas foi provocada por uma trajectória mal calculada do Voeckler, que é um daqueles ciclistas que acha que andar de bicicleta é o mesmo que andar de mota! Ora, a imprudência dele acabou por derrubar uma série de ciclistas, incluindo o Kloden que foi forçado a desistir quando era o nosso único homem para a geral.

LEOPARD PERDEU OPORTUNIDADE DE OURO

Quanto à luta pela geral estamos quase a entrar na fase das decisões. Pareceu-me que a passagem nos Pirinéus ficou marcada pelo medo demonstrado por qualquer um dos candidatos à vitoria final e nesse sentido diria que a Leopard deixou escapar uma oportunidade de ouro para eliminar o Contador.

Sabendo que ele não estava bem fisicamente podiam ter sido mais incisivos nos ataques, mas permitiram que ele sobrevivesse. Agora, se ele recuperar a condição habitual torna-se uma séria ameaça para a Leopard, que corre o risco de ser eliminada nos Alpes e no contra-relógio.

Ainda assim, o projecto luxemburguês provou ter o núcleo mais forte na alta montanha e por isso vamos ter uma semana final empolgante. Veremos quem ganha, se tivesse que arriscar um nome diria Contador, isto caso recupere os níveis físicos. Na realidade tanto me faz quem ganhe o Tour, só espero que não seja o Voeckler, que é mais fã do motociclismo.

Ele está a fazer um Tour muito, muito acima das expectativas e ninguém diria que por esta altura ainda iria andar de amarelo. Veremos o que pode valer em termos de geral, mas desde já acredito que se ficar no Top 10 já será um bom resultado para ele.

CAVENDISH E OS OUTROS

Tem-se discutido muito sobre as ajudas que o Mark Cavendish recebe nas etapas de montanha e sinceramente creio que não é justo, afinal de contas ele não é o único. Pelo que soube, hoje houve vários ciclistas de equipas francesas agarrados aos bidões demasiado tempo e ninguém disse nada. Só se fala do Cavendish.

A verdade é que ele é actualmente o melhor sprinter do mundo e com a idade que tem pode vir a bater todos os recordes em termos de vitórias em etapas do Tour, isto se se conseguir manter neste nível estratosférico.

HTC DEVE ACABAR...

Falar do Cavendish é falar da HTC, uma equipa bem organizada e de grande nível. Infelizmente constou-me que os rumores de que vai acabar têm mesmo algum fundo de verdade e que até o próprio Cavendish já terá assinado pela Sky.

A confirmar-se é uma má notícia para o ciclismo, mas já se sabe que manter uma equipa no Pro Tour neste contexto de crise mundial não é tarefa fácil. Pelo que sei apenas o Cavendish já tem contrato assinado, o que deixa vários ciclistas interessantes no mercado.

No Tour há sempre muitos rumores sobre transferências, equipas que acabam, outras que surgem. Já se falou muito no projecto australiano Greenedge e pelo que sei é uma estrutura que promete dar que falar, sobretudo porque está a ser coordenada por pessoas que conhecem o ciclismo e isso são boas notícias para a modalidade.

Eurosport - Sérgio Paulinho

 

[delfimsilva]

Thomas Voeckler: “Não esperava que o Contador atacasse já hoje”

Thomas Voeckler corredor que representa a equipa da Europcar e é o actual camisola amarela afirmou que depois da etapa de hoje, a 16ª que ligou Saint-Paul-Trois-Châteaux a cidade de Gap, terá uma situação nova.

“Não estou habituado a estes ataques, a ter de responder. Não esperava que o Contador atacasse já hoje. Perdi alguns segundos, tentei na descida recuperar, mas era muito perigosa”, afirmou Voeckler.

Voeckler chegou a Gap na décima oitava posição a 4,44 minutos do norueguês Thor Hushovd, tendo perdido, 18 segundos para Alberto Contador, contudo Cadel Evans aproximou se do corredor da Europcar na geral estando agora a 1,45 minutos de Voeckler.


j/n

 

[delfimsilva]

16ª Etapa Saint-Paul-Trois-Châteaux e Gap : Classificações

Classificações da Volta a França em bicicleta, após a 16.ª etapa, disputada hoje entre Saint-Paul-Trois-Châteaux e Gap, num total de 162,5 quilómetros:

Classificação da 16.ª etapa:
1. Thor Hushovd, Nor (Garmin) 03:31.38 horas
2. Edvald Boasson Hagen, Nor (Sky) m.t.
3. Ryder Hesjedal, Can (Garmin) a 02 segundos
4. Tony Martin, Ale (HTC) a 38.
5. Mikhail Ignatyev, Rus (Katusha) a 52.
6. Alan Lezaun Perez, Esp (Euskaltel) a 01.25 minutos
7. Jérémy Roy, Fra (FDJ) m.t.
8. Marco Marcato, Ita (Vacansoleil) a 01.55
9. Dries Devenyns, Bel (QuickStep) m.t.
10. Andriy Grivko, Ucr (Astana) a 01.58
11. Cadel Evans, Aus (BMC) a 04.23
12. Alberto Contador, Esp (Saxo Bank) a 04.26
13. Samuel Sanchez, Esp (Euskaltel) m.t.
(...)
18. Thomas Voeckler, Fra (Europcar) 04.44
22. Frank Schleck, Lux (Leopard) m.t.
30. Ivan Basso, Ita (Liquigas) a 05.17
36. Andy Schleck, Lux (Leopard) a 05.32
44. Sérgio Paulinho, Por (RadioShack) a 06.54
157. Rui Costa, Por (Movistar) a 15.25
170. Julian Dean, NZl (Garmin) a 16.47

- Classificação geral:
1. Thomas Voeckler, Fra (Europcar) 69:00.56 horas
2. Cadel Evans, Aus (BMC Racing) a 01.45
3. Frank Schleck, Lux (Leopard-Trek) a 01.49 minutos
4. Andy Schleck, Lux (Leopard-Trek) a 03.03
5. Samuel Sanchez, Esp (Euskaltel) a 03.26
6. Alberto Contador, Esp (Saxo Bank) a 03.42
7. Ivan Basso, Ita (Liquigas) a 03.49
8. Damiano Cunego, Ita (Lampre) a 04.01
9. Tom Danielson, EUA (Garmin) a 06.04
10. Rigoberto Uran, Col (Sky) a 07.55
(...)
78. Sérgio Paulinho, Por (RadioShack) a 01:21.48 horas
87. Rui Costa, Por (Movistar) a 01:27.42
170. Andrey Amador, CR (Movistar) a 02:53.29

 

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Diário do Tour

Finalmente houve espectáculo entre os favoritos à vitória no Tour e finalmente apareceu Contador! Andy Schleck foi o grande derrotado do dia. Não perca a análise de Sérgio Paulinho, que um ano depois regressou a Gap.

Hoje cumpriu-se a 16ª etapa do Tour e que etapa!

Tal como tinha previsto tivemos um início muito rápido, especialmente pelo facto de ter levado 100 km até que se encontrasse a fuga do dia. Para se ter uma ideia do quão rápida foi a saída, digo-vos que só na primeira hora de corrida a média foi de 51 km/hora. Como sabem a chegada era na localidade de Gap, onde ganhei no ano passado, por isso bem tentei ir para a fuga mas infelizmente não foi possível repetir a satisfação de 2010.

Com a fuga a estabilizar as coisas também se acalmaram no pelotão, mas por pouco tempo, já que a AG2R começou a puxar por causa da classificação por equipas. Na parte final havia uma subida de segunda categoria e foi aí que o fogo de artifício aconteceu. Tivemos ataques de alguns ciclistas importantes, como o caso do Contador, que me parece estar de volta pelo que vi hoje. Na parte final um trio com Contador, Evans e Sanchez acabaram por ganhar tempo a toda a gente. Como em tudo na vida, para haver quem ganhe tem que haver quem perca e para mim os grandes derrotados de hoje foram os irmãos Schleck, principalmente o Andy.

Para o dia de amanhã penso que vai ser mais uma etapa louca de início, com a chegada da fuga. Podemos também assistir de novo a mais espectáculo, com tentativas de ataques do Contador para conseguir ganhar tempo a mais alguns adversários.

Eurosport - Sérgio Paulinho

 

[RoterTeufel]

«Amanhã vou lutar pela amarela» - Andy Schleck

«Amanhã vou lutar pela amarela» - Andy Schleck


Depois da extraordinária vitória na etapa desta quinta-feira, o luxemburguês Andy Schleck aponta já à liderança do Tour, prometendo atacar novamente na tirada de amanhã, no Alpe d’Huez.

«Não tenho medo de perder», vincou o corredor da Leopard, que, com a vitória na etapa de hoje, ficou a escassos 15 segundos da liderança, ainda na posse do francês Thomas Voeckler.

«Senti-me bem e queria atacar a liderança. Ganhei a etapa, mas amanhã vou lutar pela amarela», garantiu ainda o irmão mais novo dos Schleck.

A.Bola

 

[RoterTeufel]

Tour: Andy Schleck vence 18.º etapa e Voeckler segura «amarela» por 15

Tour: Andy Schleck vence 18.º etapa e Voeckler segura «amarela» por 15

O luxemburguês Andy Schleck (LEO) venceu hoje a 18.ª etapa da Volta a França, chegando isolada à meta instalada no alto do Galibier, após cumpridos 200,5 km.

O mais novo dos irmãos Schleck isolou-se a cerca de oito quilómetros para a meta e chegou isolado, completando o percurso em 6.07,57 horas (média de 32,7 km/h).

As atenções viraram-se depois para o líder da corrida, o francês Thomas Voeckler, mas o corredor da Europcar aguentou-se praticamente sempre com o grupo perseguidor e, no final, em grande esforço, segurou a camisola amarela por 15 segundos.

A etapa acabou, no entanto, por ser marcada pelos atrasos dos espanhóis Samuel Sanchez e Alberto Contador, que se despediram praticamente da possibilidade de chegar à vitória final.

No que diz respeito aos portugueses, tanto Sérgio Paulinho como Rui Costa chegaram mais de meia hora atrasados em relação ao vencedor.

Classificação da etapa:
1. Andy Schleck (LUX/LEO), os 200,5 km em 6.07,56 horas (média: 32,7 km/h)
2. Frank Schleck (LUX/LEO), a 2,07 m
3. Cadel Evans (AUS/BMC), a 2,15 m
4. Ivan Basso (ITA/LIQ), a 2,18 m
5. Thomas Voeckler (FRA/EUC), a 2,21 m
6. Pierre Rolland (FRA/EUC), a 2,27 m
7. Damiano Cunego (ITA/LAM), a 2,33 m
8. Rein Taaramae (EST/COF), a 3,22 m
9. Tom Danielson (EUA/GRM), a 3,25 m
10. Ryder Hesjedal (CAN/GRM), a 3,31 m
(...)
15. Alberto Contador (ESP/SAX), a 3,50 m
18. Samuel Sanchez (ESP/EUS), a 4,42 m
77. Sergio Paulinho (POR/RSH), a 31,17 m
89. Rui Costa (POR/MOV), a 35,40 m

Classificação geral:
1. Thomas Voeckler (FRA/Europcar), com 79.34,06 horas
2. Andy Schleck (LUX (Leopard-Trek) a 15 segundos
3. Frank Schleck (LUX/Leopard-Trek) a 1,08 minutos
4. Cadel Evans (AUS/BMC Racing) a 1,12 m
5. Damiano Cunego (ITA/Lampre) a 3,46 m
6. Ivan Basso (ITA/Liquigas) a 3,46 m
7. Alberto Contador (ESP/Saxo Bank) a 4,44 m
8. Samuel Sanchez (ESP/Euskaltel) a 5,20 m
9. Tom Danielson (EUA/Garmin) a 7,08 m
10. Jean-Christophe Peraud (FRA/AG2R) a 9,27 m
(...)
82. Sérgio Paulinho (POR/RadioShack) a 2.00,06 horas
96. Rui Costa (POR/Movistar) a 2.16,46


A.Bola

 

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Diário do Tour

Sérgio Paulinho assina mais uma página do Diário, desta vez analisando a etapa 17 e as tentativas frustradas de entrar na fuga vencedora. Para 5ª feira o espectáculo está garantido, palavra de quem conhece por dentro a melhor corrida do mundo.

Mais um dia, mais uma etapa. Esta já bem nos Alpes e com alguma montanha, uma espécie de entrada para os pratos principais que serão servidos nos próximos dias.

No entanto, hoje ainda não era etapa para fazer grandes diferenças, serviu quase uma transição. Como tinha previsto ontem, tivemos um início muito rápido e com uma fuga a chegar à meta isolada.

A elevada velocidade com que arrancámos acabou por fazer mossa, sobretudo quando conjugada com o forte vento que se fez sentir e que originou mesmo cortes no pelotão. A dada altura deu-se uma fuga com 10 ciclistas, mas o pelotão não os deixou ir muito longe porque havia um elemento da Leopard, por isso as equipas da Garmin e AG2R começaram a puxar no pelotão. O objectivo era claro: anular a fuga devido à classificação por equipas. Preparem-se porque, entre outras lutas, a partir de agora vai começar a ser a “guerra” entre as equipas que estão a disputar essa classificação.

FUGA E MAIS FUGA...

Quando a fuga foi alcançada voltaram a tentar fazer nova fuga o que fez com que a corrida mantivesse uma média altíssima. Mais ou menos 5 km antes da primeira montanha formou-se finalmente o grupo de 14 ciclistas que viria a andar na frente. Mais uma vez tentei entrar na fuga mas não foi possível, porque toda a gente quer estar no grupo certo e nunca se sabe quando vai ser “o” momento.

AGORA É O PONTO DE NÃO RETORNO!

A partir daí o pelotão já foi mais tranquilo. Voltei a ter alguns problemas de costas e acabei a etapa com dores, ainda assim, espero estar a 100 por cento para amanhã.
Precisamente na etapa 18 é quando teremos uma das tiradas rainha deste Tour.

Será uma etapa muito dura, porque no seu início pode vir a ser muito rápida para se conseguir encontrar uma fuga. Da mesma maneiras as coisas podem mudar se alguém saltar cedo para a frente da corrida e conseguir manter-se.assim como também pode realizar-se imediatamente.

Espero que venhamos a assistir a grandes ataques por parte dos favoritos, sendo certo que todos vão tentar destronar o Voeckler. O espectáculo está garantido!

Eurosport - Sérgio Paulinho

 

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Tour 2011: Voeckler perde amarela para Andy Schleck

O ciclista francês Pierre Rolland (Europcar) venceu esta sexta-feira a 19.ª etapa do Tour’2011, depois de ter chegado isolado à meta instalada em Alpe d’Huez.

O espanhol Samuel Sánchez chegou no 2.º posto, tendo garantido virtualmente a vitória na classificação para o melhor trepador.

Alberto Contador, que atacou a cerca de 90 quilómetros do final, foi 3.º e conseguiu ganhar algum tempo à concorrência.

Quem passou mal foi Thomas Voeckler que perdeu a camisola amarela para Andy Schleck, que chegou a menos de 1 minutos do vencedor da tirada.

Classificação 19.ª etapa:

1. Pierre Rolland (França/Europcar), 3.13,25 horas
2. Samuel Sánchez (Espanha/Euskaltel-Euskadi), a 14 s
3. Alberto Contador (Espanha/Saxo Bank), a 23 s
4. Peter Velits (Eslovénia/HTC Highroad), a 57 s
5. Cadel Evans (Austrália/BMC), m.t.
6. Thomas De Gendt (Bélgica/Vacansoleil), m.t.
7. Damiano Cunego (Itália/Lampre), m.t.
8. Andy Schleck (Luxemburgo/Leopard-Trek), m.t.
9. Frank Schleck (Luxemburgo/Leopard-Trek), m.t.
10 Ryder Hesjedal (Canadá/Garmin-Cervelo), a 1,15 m

Classificação geral:

1. Andy Schleck (Luxemburgo/Leopard-Trek)
2. Frank Schleck (Luxemburgo/Leopard-Trek), a 53 s
3. Cadel Evans (Austrália/BMC) a 57 s
4. Thomas Voeckler (França/Europcar), a 2,10 m
5. Damiano Cunego (Itália/Lampre), a 3,31 m
6. Alberto Contador (Espanha/Saxo Bank), a 3,55 m
7. Samuel Sánchez (Espanha/Euskaltel-Euskadi), a 4,22 m
8. Ivan Basso (Itália/Liquigas), a 4,40 m
9. Thomas Danielson (Estados Unidos/Garmin-Cervélo), a 7,11 m
10. Pierre Rolland (França/Europcar), a 8,57 m

Record

 

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Contador: «Tinha de dar tudo»

Alberto Contador garante que deu tudo na 19.ª etapa do Tour’2011 que culminou com a chegada ao Alpe d’Huez. O espanhol atacou a 90 quilómetros do final mas, apesar de ter ganhado alguns segundos à concorrência, falhou a vitória na tirada.

“É uma pena não ter conseguido vencer a etapa. Talvez tenha atacado cedo demais. Mas hoje tinha de dar tudo. Tudo o que não seja ganhar o Tour para mim é igual. Vim cá para ganhar, sabia que era difícil e, como as opções estavam a acabar, hoje tinha que arriscar”, confessou logo após o final da etapa.

Ainda assim, Contador mostrou-se feliz: “Estou muito contente. Hoje não tive as mesmas pernas que nos outros dias, mas não mudava nada do que se passou nas etapas anteriores para que o meu resultado no Tour fosse outro”.

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Andy Schleck: «Estou em grande forma»

DIZ QUE VAI ESTAR BEM NO CONTRARRELÓGIO

Andy Schleck afirmou estar a passar por um grande momento e garante que vai estar bem no decisivo contrarrelógio de amanhã (20.ª e penúltima etapa do Tour’2011).

“Estou em grande forma e o perfil do contrarrelógio não é propício para os especialistas. Creio que posso manter a amarela. Tenho vindo a ganhar tempo aos adversários, só passei mal numa etapa, estou no topo da minha motivação e muito bem fisicamente”, confidenciou Andy Schleck, que na etapa de hoje roubou a liderança ao francês Thomas Voeckler.

O ciclista luxemburguês vai partir para o contrarrelógio com 52 segundos de vantagem sobre o irmão Frank (2.º) e 57 sobre Cadel Evans (3.º), que é especialista neste tipo de etapas.

Record

 

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Rui Costa: «Sabia que era a última oportunidade»

PORTUGUÊS ESTEVE EM FUGA NA 19.ª ETAPA

Rui Costa (Movistar) foi um dos protagonistas da 19.ª etapa do Tour’2011 depois de ter integrado uma fuga que esteve na frente da corrida durante largos quilómetros. O ciclista português, que já venceu uma etapa, integrou um grupo de fugitivos juntamente com Alberto Contador e Andy Schleck.

“Sabia que era a minha última oportunidade neste Tour e penso que acabei por dar uma boa imagem da minha equipa. Não foi muito complicado integrar a fuga e o que é certo é que, quando vi o Contador a aproximar-se, sentia-me bem. Passei sem problemas nas duas primeiras subidas, mas na final (Alpe d’Huez) sabia que não tinha opções”, confessou no final da tirada.

Rui Costa garante que a lesão o impediu de dar o seu melhor: “Nos últimos dias a tendinite melhorou, mas não me deixou dar o máximo e isso foi uma lástima. Este Tour foi muito bom para mim devido à vitória que alcancei, mas encontrava-me muito bem e este problemas não me deixou dar o melhor”.

Record

 

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Diário do Tour

Na despedida dos Alpes, Sérgio Paulinho explica o que sentiu ao escalar pela primeira vez o Alpe D'Huez no Tour. Vamos ainda aos bastidores saber mais sobre a polémica entre Voeckler e Contador.

Um dia com Gabilier, Telegraphe e Alpe D’Huez significa uma coisa: os ordens da equipa eram para sobreviver.

A dureza é incrível, mas disso já todos sabíamos. Os candidatos tinham que fazer algo, sobretudo o Contador que não tinha nada a perder. Quando o espanhol atacou partiu completamente a corrida, eu andei sempre no grupo dos líderes, mas depois tive que ficar para trás para ajudar o Zubeldia, que não passou bem o dia.

QUEM PODE SEGUIR SEGUE...QUEM NÃO PODE ABRE PARA O LADO!

Esta é uma velha máxima do ciclismo, por isso não entendo algumas pessoas que criticaram o Contador por atacar.

Cada um faz a sua corrida e durante este Tour, em especial nos Pirinéus, já se viu que o Contador não é o mesmo dos outros anos. Por tudo isto já se adivinhava que hoje ia fazer tudo o que pudesse para andar na frente e houve quem não gostasse, nomeadamente o camisola amarela.

Acho que o Voeckler acreditava que ainda podia estar na discussão do Tour, mas a dada altura percebeu-se que só o Pierre Roland iria manter-se na frente. Ele era até há bem pouco tempo um ciclista de fugas e agora apareceu ao nível dos melhores trepadores. Tem que se dar os parabéns à Europcar pelo excelente Tour que está a fazer, veremos se esta vitória serve para acalmar o seu director de equipa que tem a mania de apontar o dedo aos demais.

Quem anda no mundo do ciclismo sabe que ele é assim, por vezes fala demais, mas isso são guerras para directores desportivos e ainda por cima já vêm de trás.

Ainda assim, com 10 dias de camisola amarela e uma vitória em etapa, parabéns pelo que fizeram.

GIRO MATOU CONTADOR!

Parece-me que o Giro marcou bastante o Contador, ainda por cima porque foi logo numa edição duríssima e muito montanhosa. Entre Giro e Tour há três semanas de recuperação e por isso não chegou aqui num bom momento de forma. Aliás, hoje provou-se que o que se passou no Galibier foi apenas um dia mau.

Para o contra-relógio a decisão está reservada aos irmãos Schleck e ao Cadel Evans. Embora o australiano seja melhor contra-relogista, desta vez acho que os Schleck até têm um terreno mais propício para poderem manter a amarela.

E digo isto porque no percurso há duas subidas que favorecem o estilo dos homens da Leopard e assim a conversa é outra. Sinceramente, não arrisco um prognóstico.

ESTREIA NO ALPE D’HUEZ

Toda a gente sabe que o Alpe D’Huez é uma subida mítica e que para qualquer ciclista é um privilégio fazê-la. Eu tive hoje a sorte de poder completá-la pela primeira vez no Tour e fiquei boquiaberto com a imensidão de gente.

Ainda procurei para ver se descobria a curva do Joaquim Agostinho, mas com o esforço e a quantidade de pessoas acabei por não descobrir. Mas ao longo da etapa lembrei-me dele e da vitória de 1979, o ano em que um português conquistou esta montanha.

Este foi um ponto positivo de um Tour no geral negativo para mim. Reconheço algum desânimo fruto de tudo aquilo que aconteceu, sobretudo porque chegámos à corrida com quatro líderes e todos foram afectados por quedas.

As coisas pioraram muito para mim desde que o Kloden abandonou, até porque além de acreditar que ele teria andado com os melhores era também meu companheiro de quarto. É normal depois de tantas peripécias perder algum interesse pela corrida, mas ressalvo que foi apenas algo que teve a ver com o Tour e não com a minha carreira porque ainda me sinto com força para muito mais. Agora espero estar na Vuelta, pelo menos estou pré-seleccionado para ela e por isso espero lá estar.

Eurosport - Sérgio Paulinho

 

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Thor Hushovd: «Correr perde todo o sentido»

NORUEGUÊS LAMENTA ATENTADO NO SEU PAÍS

O norueguês Thor Hushovd, campeão do Mundo de fundo, considerou este sábado que correr deixa de fazer sentido, depois do duplo atentado que matou 91 pessoas no seu país natal na sexta-feira.

À partida para a penúltima etapa da Volta a França, Thor Hushovd (Garmin) disse que a sua "cabeça está na Noruega".

"Estou triste e penso em todas as pessoas que foram afetadas. � É duro quando estamos longe do país. Correr perde todo o sentido. O desporto não conta quando vemos o que se passa no Mundo", referiu.

Hushovd disse que "desejava que o Tour já tivesse terminado", porque "todos os pensamentos estão com os noruegueses", revelando uma conversa com o seu compatriota Edvald Boasson Hagen (Sky), o outro norueguês em prova.

"Para nós, é irreal compreender o que se passa. �É todo um país que foi atacado, é assustador. Estou muito triste, não acreditávamos que isso pudesse acontecer e de repente vemos que pode acontecer não importa onde nem a quem", referiu.

Na sexta-feira, a explosão de uma bomba no centro governamental de Oslo e um tiroteio num campo de férias organizado pelo Partido Trabalhista, numa ilha fora da capital, provocaram 91 mortos, segundo os últimos números divulgados pela polícia.

Record

 

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Cadel Evans rei do Tour 2011

O australiano da BMC venceu a prova rainha do ciclismo pela primeira vez, ao fazer segundo na 20ª etapa, um dia antes da chegada final aos Campos Elíseos. Evans "roubou" a camisola amarela a Andy Schleck, que ficou a 1' 34 do líder.

Cadel Evans já pode fazer a festa. O australiano é o vencedor da Volta a França, um dia antes da chegada final da prova a Paris.

O ciclista da BMC fez segundo na 20ª etapa, um contra-relógio de 42,5 quilómetros em Grenoble, com o tempo de 55' 40 minutos, alcançando assim a liderança da geral e destronando o rival Andy Schleck.

Evans, que tinha uma desvantagem de 57 segundos para Andy Schleck antes do início deste contra-relógio, conseguiu bater o ciclista luxemburguês da Leopard Trek por 2' 31 minutos. Schleck, o grande derrotado do dia, termina mais uma Volta a França na segunda posição, pela terceira vez consecutiva.

Evans começou a afirmar-se como líder antes da segunda contagem intermédia, onde já tinha 1 minuto e 41 de vantagem sobre Schleck. Na segunda parte do percurso, o australiano da BMC conseguiu aumentar ainda mais a vantagem e quase venceu a etapa, que foi ganha por Tony Martin. O alemão fez o tempo de 55' 33 minutos. Martin já tinha ganho este mesmo contra-relógio durante o Criterium Dauphiné, em Junho. Para hoje previa-se que o grande adversário fosse Fabian Cancellara, mas o campeão do mundo de contra-relógio apresentou-se cansado, tendo terminado apenas em 8º lugar. Tony Martin foi o segundo alemão a ganhar uma etapa nesta edição da Volta a França, a quinta para a HTC, depois das quatro conquistadas por Mark Cavendish.

Frank Schleck fecha o pódio, tendo também sido ultrapassado por Cadel Evans na classificação geral.

O vencedor do ano passado, Alberto Contador, defendeu-se bem, ao fazer o terceiro tempo da etapa, um feito que lhe garantiu a subida da sexta para a quinta posição da geral, ultrapassando o melhor italiano em prova, Damiano Cunego.

Por causa da vitória de Evans, a primeira de um australiano no Tour, o governo de Camberra decidiu que este domingo será feriado nacional.



CLASSIFICAÇÃO POR ETAPA

1 Tony Martin (Ger) HTC-Highroad 0:55:33

2 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:00:07

3 Alberto Contador (Spa) Saxo Bank Sungard 0:01:06

(...)

51 Rui Costa (Por) Movistar 0:04:39

79 Sergio Paulinho (Por) Team RadioShack 0:05:42



CLASSIFICAÇÃO GERAL

1 Cadel Evans (Aus) BMC Racing 83:45:20

2 Andy Schleck (Lux) Leopard Trek 0:01:34

3 Fränk Schleck (Lux) Leopard Trek 0:02:30

4 Thomas Voeckler (Fra) Team Europcar 0:03:20

5 Alberto Contador (Spa) Saxo Bank Sungard 0:03:57

6 Samuel Sanchez (Spa) Euskaltel-Euskadi 0:04:55

7 Damiano Cunego (Ita) Lampre - ISD 0:06:05

8 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale 0:07:23

9 Thomas Danielson (USA) Garmin-Cervelo 0:08:15

10 Jean-Christophe Peraud (Fra) AG2R La Mondiale 0:10:11


LÍDER MONTANHA

1 Samuel Sanchez Gonzalez (Spa) Euskaltel-Euskadi 108 pts



LÍDER DOS PONTOS

1 Mark Cavendish (GBr) HTC-Highroad 280 pts

LÍDER DA JUVENTUDE

1 Pierre Rolland (Fra) Team Europcar 83:56:03



LÍDER POR EQUIPAS

1 Team Garmin-Cervelo 250:57:43



Eurosport - Ana Catarina Viçoso

 

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Contador: «O carinho que recebi vale mais que outro Tour»

ESPANHOL SATISFEITO COM A SUA PRESTAÇÃO
Alberto Contador fez um balanço positivo da sua participação no Tour’2011 e garante estar satisfeito por ter feito tudo para ganhar, apesar de ter ficado - virtualmente – no 5.º posto da geral.

“Vim para ganhar o Tour e, apesar de não ter conseguido, tentei de todas as formas possíveis. Vou satisfeito e contente com o balanço deste ano. Vou contente, prefiro as demonstrações de carinho que recebi do que juntar mais um Tour ao meu currículo”, comentou no final da etapa deste sábado.

Record

 

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Cadel Evans: «Ainda não consigo acreditar»

AUSTRALIANO SONHAVA COM A VITÓRIA

Cadel Evans ficou muito emocionado logo após o final do contrarrelógio em que ficou no segundo posto, permitindo-lhe roubar a camisola amarela a Andy Schleck. O australiano já tem praticamente garantido o triunfo no Tour’2011 mas garante ainda não acreditar no que lhe está a acontecer.

“Ainda não consigo acreditar. Há muitos anos que estava focado em vencer o Tour. No ano passado ganhei a camisola amarela, mas depois parti o cotovelo. Este ano a equipa teve mais forte e eu estive calmo nos momentos mais difíceis”, confessou Evans no final da tirada.

O líder da BMC fez questão de agradecer a quem o apoiou ao longo da carreira: “Faz vinte anos desde que vi o Tour pela primeira vez na televisão. A partir daí comecei a trabalhar com o meu treinador com este objetivo. O que eu faço é pelo ciclismo, mas também por aqueles que acreditaram em mim: Aldo Sassi (treinador de Evans falecido recentemente), os meus companheiros e os que me ajudaram desde os meus 14 anos”.

Record

 

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Andy Schleck: «Não vou para casa como perdedor»

LUXEMBURGUÊS FICOU DESILUDIDO COM 2.º LUGAR

Andy Schleck foi o grande derrotado da penúltima etapa do Tour’2011, depois de ter perdido a camisola amarela para o australiano Cadel Evans. O Luxemburguês mostrou-se desiludido por não conseguir segurar a liderança mas elogiou o virtual vencedor.

“Claro que estou um pouco desapontado porque queria ganhar este Tour. Mas tenho apenas 26 anos. Gostaria. Gostaria de ganhar. Mas não vou para casa como um perdedor. Estou orgulhoso de ser segundo, e tenho muito, muito orgulho de estar no pódio de amanhã ao lado do meu irmão Frank", afirmou Andy logo no final do contrarrelógio deste sábado.

O ciclista luxemburguês elogiou a mais que provável vitória de Cadel Evans: “era a oportunidade da sua vida. Foi uma grande batalha. Parabéns ao Cadel, ele mereceu. Fico feliz por ele e pela sua equipa, a BMC”.

Record

 

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Diário do Tour

O dia do contra-relógio foi frenético para Rui Costa que, devido ao trânsito, chegou em cima da hora. Na hora do adeus, o ciclista da Movistar faz o balanço das três semanas e reserva uma mensagem especial para os adeptos.

O nosso dia teve duas partes perfeitamente distintas. Como ficámos a dormir num hotel no Alpe D’Huez, acordámos por volta das 8:30/9:00 horas e estivemos tranquilamente a tomar o pequeno-almoço.

O problema foi depois. Rumamos a Grenoble para o contra-relógio, mas o trânsito era tanto que chegamos em cima da hora, demasiado em cima para mim. Tivemos que mudar de roupa em andamento, só tive tempo de chegar, calçar os sapatos e apresentar-me à partida. Enfim, foi uma peripécia que acabou por ser engraçada, especialmente porque nenhum elemento da equipa tinha ambições no crono.

Passei momentos complicados neste Tour, sobretudo quando estava mais cansado. Em alguns momentos e sabendo que ainda tinha etapas muito duras pela frente, cheguei a pensar que se calhar não ia dar para chegar a Paris.

Na etapa do Alpe D’Huez estava ansioso porque tinha controlo de tempo apertado. No entanto, acabei por ter boas sensações durante o dia e consegui entrar na fuga. Estive com o Contador e com o Andy na frente, o que foi bom, mas na parte final levantei o pé e deixei-me ir.

VITÓRIA TORNA TOUR INESQUECÍVEL

O balanço que faço é obviamente positivo. Vencer uma etapa no Tour é algo que todos os ciclistas querem fazer e que nem eu se calhar esperava. Além disso senti-me muito bem em várias etapas e consegui andar na frente, isso deixa-me contente porque vejo que o trabalho que faço durante o resto do ano resulta.

Do ponto de vista negativo tenho que assinalar os dias em que passei mal fisicamente. Comecei a acumular tempo e a dada altura até no grupetto vinha a sofre, sobretudo na chegada a Pinerolo. Aí talvez tenha sido a primeira vez na carreira que terminei em último lugar, mas nunca quis ficar fora do Tour, por isso estou contente por ter terminado.

TOUR MAIS ABERTO DOS ÚLTIMOS ANOS

Penso que a luta pela geral foi uma emoção diária, graças ao facto de termos tido o Tour mais aberto dos últimos anos. Houve adrenalina, quedas, etapas com vento e tudo isso deixou a geral em aberto e a expectativa imperou até final.

Cadel Evans venceu com justiça. A par do Andy e do Contador era um dos ciclistas que eu tinha apontado como favoritos e demonstrou ser o mais forte soube sofrer nos últimos dois dias, mas ao mesmo tempo foi inteligente na forma como geriu a corrida porque as forças que “poupou” na subida para o Alpe D’Huez permitiram-lhe chegar ao contra-relógio em condições de passar para a frente do Andy. Foi uma gestão perfeita de um ciclista muito experiente.

A grande revelação é a Europcar. Os 10 dias de amarelo do Voeckler e a vitória em etapa do Roland são incríveis para uma equipa nova e que não é do Pro Tour.

OBRIGADO!

Despeço-me agradecendo às pessoas que diariamente têm seguido o Tour na estrada. Este ano vi mais bandeiras portuguesas do que nunca e isso dá-nos uma grande motivação.

Quanto aos leitores do Diário quero também dizer muito obrigado porque não tenham dúvidas que os ciclistas sempre que podem vão à Internet e estão atentos aos comentários dos fãs. É importante saber que confiam em nós e que nos apoiam, serve como motivação para suportar melhor os momentos maus das corridas.

Eurosport - Rui Costa