Ciclismo

[RSCSA]

O "corredor do povo" volta a ver escapar o triunfo

Cândido Barbosa nunca venceu a prova, mas aos 35 anos continua a ser a estrela do pelotão e ainda não pensa na retirada.

Quando a bicicleta dele se aproxima, o público entra em rebuliço… "Vem aí o corredor do povo", dizem os indefectíveis apoiantes que se juntam na berma da estrada, onde o nome de Cândido Barbosa aparece escrito vezes sem conta… O "Expresso de Rebordosa" é a grande estrela do pelotão, esteja com a camisola amarela vestida ou já sem hipóteses de lutar pela vitória final - viveu ambas as situações na subida à Senhora da Graça, no passado domingo, numa etapa que confirmou o favoritismo do seu companheiro de equipa David Blanco.

Facto é que, após cada chegada, Cândido Barbosa é invariavelmente o mais solicitado. "A minha popularidade deve-se ao reconhecimento pelo trabalho de uma carreira e à minha forma de estar no ciclismo. Ao longo de todos estes anos, guardo na memória muitas demonstrações de carinho, sobretudo por parte dos miúdos. Todos os dias há sempre alguns que me fazem cartazes com dedicatórias… Isso sensibiliza-me muito, é isso que guardo no coração", conta ao DN Cândido Barbosa, que apesar dos 35 anos e de estar novamente longe do almejado triunfo na Volta, que sempre lhe fugiu, não pensa em largar a bicicleta tão cedo: "Cada vez me perguntam isso com mais frequência . Assim fazem-me sentir uma pessoa de idade avançada, mas o meu espírito não é esse e sinceramente ainda não pensei em abandonar."

Certo é que quando deixar de "sprintar" para cada meta não lhe vão faltar projectos para abraçar. Seja o jardim-de-infância que implantou em Paredes (Na Quintinha do Cândido) ou as funções de vereador do Desporto no município local, "experiência muito positiva" e onde espera deixar trabalho feito.
"DN"

 

[delfimsilva]

«Não fiz nenhum sprint menos correcto» - Cândido Barbosa

Primeiro festejou, depois foi desclassificado. Cândido Barbosa perdeu a vitória na oitava etapa da Volta a Portugal por sprint incorrecto com desvio de trajectória, sendo o primeiro lugar atribuído a Sérgio Ribeiro.

«Não fiz nenhum sprint menos correcto, arranquei para ultrapassar o francês, olhei para baixo, queria chegar rápido. Não fiz nada que estivesse a estorvar, porque não senti ninguém a reclamar nem ao meu lado», disse Cândido numa reacção a quente, momentos depois de já ter feito o discurso de vitória.



a bola

 

[delfimsilva]

Sérgio Ribeiro: «Não quero polémicas»

Sérgio Ribeiro foi nomeado vencedor da oitava etapa da Volta a Portugal depois da desclassificação de Cândido Barbosa por sprint irregular. O ciclista da Barbot disse não guardar «ressentimento», referindo que tudo não passou de uma situação de corrida.

«O que aconteceu? As imagens dizem por si, são situações de corrida, não quero polémica, nao é a minha maneira de estar. O sprint foi irregular e fui eu o vencedor da etapa, procurávamos esta vitória e estamos satisfeitos», disse Sérgio Ribeiro à RTP pouco depois da chegada.

«Não gostamos de ganhar nestas circustâncias, mas a vitória é importante», acrescentou.

Sérgio Ribeiro disse que ainda não tinha falado com Cândido Barbosa: «Não falei com o Cândido, nao sei o que lhe vai no pensamento, mas não guardo rancor nem ressentimento, são situações de corrida.»




lusa

 

[delfimsilva]

David Blanco discorda da desclassificação de Cândido Barbosa

O espanhol David Blanco, colega de Cândido Barbosa na Palmeiras Resort-Prio, não concorda com a desclassificação do português na 8.ª etapa da Volta a Portugal, que acabou por perder a vitória na tirada que ligou Oliveira do Hospital a Oliveira do Bairro.

«O problema é que ele [Sérgio Ribeiro] tenta entrar pelo meio dos dois, mas bom... eu não sou comissário, nem tenho que julgar nada», afirmou Blanco, em declarações à rtp1, após o final da etapa.

Recorde-se que Sérgio Ribeiro acabou por ficar com a vitória da etapa. O Colégio de Comissários decidiu desclassificar o "foguete da Rebordosa" por considerar que este alterou a trajectória do sprint para impedir o progresso do adversário da Barbot-Siper.

O líder da prova revelou que não teve nenhuma oportunidade para, durante a tirada, para não sentir a camisola amarela ameaçada.

«Estávamos muito nervosos, não houve nenhum momento para estar tranquilo. Mas não caí, não tive um furo, não perdi tempo, está tudo bem», sublinhou.



a bola

 

[delfimsilva]

Volta: Blanco vence etapa-rainha e fica mais perto da vitória final

David Blanco (Palmeiras Resort) venceu a 7.ª etapa da Volta a Portugal e ficou muito perto de assegurar o quarto triunfo na maior prova do ciclismo português. O espanhol reforçou a liderança depois chegar ao Alto da Torre com o tempo de 3h26m59s.

Recorde aqui o filme da etapa.

Numa etapa encurtada devido aos incêndios na região da Serra da Estrela, o campeão nacional Rui Sousa (Barbot-Siper) entrou isolado para o último quilómetro mas foi alcançado por Blanco, Pardilla, Sinkewitz, Broco e Bernabéu nos derradeiros 300 metros.

O camisola amarela acabou por ser mais forte e cruzar a meta com quatro segundos de vantagem sobre o segundo, Hernâni Broco, e cinco sobre Sergio Pardilla.

Na geral, David Blanco reforçou a liderança, ficando com 53 minutos de vantagem sobre o agora segundo classificado, Hernâni Broco. David Bernabéu – quinto na etapa a 11 segundos do líder - caiu para o terceiro posto da geral com mais 1.04 minutos.




a bola

 

[aiam]

Hernâni Broco fez "o que era possível"

Após duas épocas complicadas na equipa Liberty Seguros, sem presença na Volta a Portugal, Hernâni Broco agradece a oportunidade que lhe foi dada pelo director desportivo da LA-Rota dos Móveis, Mário Rocha.

Hernâni Broco (LA-Rota dos Móveis) diz ter feito “o que era possível” no contra-relógio da nona etapa da Volta a Portugal e, apesar de ter perdido o segundo lugar da geral, até ficou “surpreendido”.


“Os meus colegas é que me fizeram acreditar. Fiquei surpreendido comigo mesmo. Saí muito rápido. Dei o meu melhor. Não consegui. Tenho outra confiança”, afirmou Broco, que terminou em 15.º a etapa ganha pelo espanhol David Bernabéu, caindo para quinto da geral.


“Foi ele que me fez renascer para o ciclismo. Foram os meus colegas que me trouxeram até Leiria. Eu dou a cara, mas eles são o rosto deste trabalho. Estamos todos de parabéns”, afirmou aquele que é o melhor português da geral, que reclama mais atenção para a modalidade.


“Esperemos que o ciclismo dê a volta por cima. Houve milhares de pessoas à beira da estrada. Muitas vezes, um jogador de futebol tem a unha encravada, sai na primeira página. Nós fazemos 230 quilómetros e só saem três linhas. É a cultura portuguesa”, queixou-se.


O espanhol Sergio Pardilla (Carmiooro) manifestou-se “contente” pelo sexto posto no ‘crono’, que lhe valeu um pulo para o terceiro lugar da geral. “Não era um percurso que me favorecia muito. Havia corredores mais fortes, mas consegui o objetivo que era entrar no pódio”, disse.


Pardilla reconheceu também que “David Blanco foi o mais forte e é um justo vencedor” e admitiu que talvez se tenha enganado na etapa da Senhora da Graça.

“Pensei que pudesse fazer uma diferença maior quando arranquei, mas na parte final da subida faltaram-me as forças”.


“Foi uma etapa dura. Quarenta minutos no limite, depois de nove dias, não é fácil. Dei o meu melhor. Mais do que isto era impossível”, admitiu o alemão Patrik Sinkewitz (ISD), quarto da geral, acreditando que a etapa final “é para os ‘sprinters’”.


“Houve tempo suficiente para atacar durante nove dias. A classificação está fechada. Depois destes nove dias, o quarto lugar é um bom resultado. Mas vencer ou estar no pódio era melhor. Vou ter de vencer no próximo ano”, concluiu.


sapo desporto
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[aiam]

Blanco espera por Lisboa para "respirar de alívio"

Blanco sabia que “tinha a vantagem de saber o tempo que os outros estavam a fazer, o que dá para ir controlando”. Por isso, “é difícil ficar nervoso”, acrescentou.

O espanhol David Blanco (Palmeiras Resort-Prio), líder da Volta a Portugal em bicicleta, admitiu hoje que só vai “respirar de alívio quando passar a meta em Lisboa”, depois de o compatriota David Bernabéu ter ganho o contra-relógio da nona etapa.


“Não deu para mais. Esperava manter a amarela hoje, mas realmente o David Bernabéu foi melhor do que eu. Só vou respirar de alívio quando passar a meta em Lisboa”, afirmou Blanco, depois de ter sido segundo no ‘crono’ de 32,6 quilómetros entre Pedrógão e Leiria.


“O David Bernabéu andou muito bem. Diziam que a Volta estava ganha, mas ele fez-me sofrer e provou que não era verdade”, desabafou o galego, que está à beira da quarta vitória na Volta a Portugal, depois de 2006, 2008 e 2009, embora esta ainda não homologada.


Blanco sentiu que “não valia a pena arriscar”, porque uma queda podia deitar tudo a perder, em véspera da 10.ª e última etapa, entre Sintra-Lisboa, na qual espera uma luta acesa entre aqueles que ainda nada ganharam. “Não vai ser uma etapa de consagração”, frisou.


Questionado sobre se alguma vez pensou em ganhar quatro vezes a Volta a Portugal e igualar o recorde de Marco Chagas, recordou o seu início ‘penoso’ e disse que isso só lhe passou pela cabeça muito mais tarde.


“Fiz a minha primeira Volta a Portugal em 2000. Um companheiro nosso [Vítor Gamito] alcançou a liderança e eu trabalhei para ele. Fiquei nos últimos.

Pensava que nunca poderia ganhar na Senhora da Graça ou na Torre. Nesse ano terminei a Senhora da Graça a 40 minutos. O Gamito parecia-me inacessível... Agora, estou aqui”, relatou.


O director desportivo do Palmeiras Resort-Prio, Vidal Fitas, afirmou esperar que o último dia “seja uma etapa tranquila”, sem pensar em consagrações.


“É uma etapa como as outras, para ser disputada. Alguém tem de atacar e de defender. Não faço ideia do que vai acontecer. É evidente que [37 segundos] é uma diferença que dá para controlar mas ainda se pode passar muita coisa”, sublinhou.


sapo desporto
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[aiam]

Manuel Cardoso convocado para a Vuelta

SERÁ UMA DAS APOSTAS DA FOOTON-SERVETTO
O ciclista português Manuel Cardoso foi incluído na convocatória inicial da Footon-Servetto para a Vuelta'2010. Seis semanas depois da violenta queda no prólogo do Tour'2010, que o obrigou a uma paragem forçada, o ciclista nacional tem-se preparado com afinco para estar na sua melhor forma para a competição mais importante por terras espanholas.

Cardoso, especialmente talhado para discussões ao sprint, terá em Mark Cavendish um adversário de respeito. Apesar disso, como já fez no início da temporada no Tour Down Under, o ciclista nacional é um nome a ter em conta para vencer as chegadas em pelotão compacto.

Constituição da equipa Footon-Servetto:

Jose Roman (Espanha), Manuel Cardoso (Portugal), Giampaolo Cheula (Itália), Arkaitz Duran (Espanha), David Gutierrez (Espanha), Enrique Mata (Espanha), Aitor Arrieta (Espanha), Rafael Valls Ferri (Espanha) e David Vitoria (Suíça)

Suplentes: Matthias Brandle (Áustria), Vidal Celis Zabala (Espanha), Martin Pedersen (Dinamarca) e Johnnie Walker (Austrália)

Jornal Record
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[aiam]

"Nunca me senti tão bem na vida"

David Blanco ganhou pela quarta vez a Volta a Portugal em bicicleta e, “tal como um filho”, não sabe de qual gosta mais, no entanto, assume que nunca se sentiu tão bem na vida.

“Estava melhor que nos outros anos e não penso que os outros estivessem pior. Eu é que estive melhor, nunca me senti assim na minha vida”, garantiu o ciclista espanhol.

Das quatro vitórias na principal prova do ciclismo português, Blanco não consegue destacar nenhuma. Durante a noite pensou na resposta a essa pergunta e encontrou nos filhos a comparação necessária. Porém, lá foi dizendo que a conquista do ano passado foi um caso de adopção.

“Tenho uma resposta para essa pergunta, já pensei ontem (sábado) à noite. Se tens quatro filhos qual gostas mais”, questionou.

A do ano passado, “essa foi um filho adoptivo, mas conta igual. Não dá o mesmo prazer, não houve festa, mas aí está”, replicou, em alusão ao caso de doping que tirou a camisola amarela a Nuno Ribeiro e lhe “ofereceu” a terceira conquista.

De amarelo desde a quarta etapa, que chegou ao alto da Senhora da Graça, David Blanco sentiu nas suas “costas largas” o “peso” da camisola que viria a conservar até Lisboa.

“É preciso ter as costas muito largas para aguentar tanto peso. Mas o meu carácter tranquilo, sossegado, calculador ajuda-me muito nestes casos. Não gostava que toda a gente dissesse que era favorito, porque vencer a volta não pode ser tão fácil”, confessou.

Na Senhora da Graça “arrebentou”: ”Nesse dia foi como quando tiras uma rolha da garrafa de champanhe, porque pensas que podes falhar, não somos máquinas. Estava com medo que falhasse toda a gente e só me dava ‘ganas’ de meter num buraco e não sair. Mas ao final consegui”.

A última etapa não foi ao estilo de consagração, pois teve de se aplicar. Chegou a entrar “em pânico”, mas no final o seu “conto de fadas” acabou com final feliz.

“Na primeira volta do circuito comecei a decorar todos os buracos do percurso e consegui não pisar nenhum, mas na quinta volta, quando arrebentou a roda ao Hugo Sabido, fiquei em pânico. No final correu tudo bem, nem sempre os contos acabam mal”, explicou, lembrando que em 2007, na Volta a Inglaterra, o final foi de filme de terror: “Na volta a Inglaterra era para fazer segundo e a quatro quilómetros da meta arrebentou o pneu, acabei por ficar em 10.º e a frustração foi muito grande”.

Garante que agora não consegue pensar no futuro, mas gostava de representar Portugal, afinal já sente o seu coração dividido.

“Gostava de representar Portugal se me deixassem. Não sei se posso tirar a dupla nacionalidade. Já pensei nisso. Identifico-me com o país e as pessoas também se identificam comigo. Já levo tantos anos aqui que já sou ‘meio-meio’. Não me sinto mais de um lado que do outro, sinto que estou bem dos dois”, confessou.

Na comparação com o compatriota Alberto Contador, Blanco sente-se Blanco, pois não é muito de “ídolos”.

“Não me identifico com o Contador, porque somos diferentes, identifico-me com David Blanco, não sou muito de ídolos. Quero-me muito”, brincou, levantando a gargalhada da plateia de jornalistas.

Aos 35 anos, não pensa no futuro e quando faz, juntamente com o companheiro de equipa Ezequiel Musquera, chega sempre à mesma conclusão: “Falamos muito disso e nunca chegamos a nenhuma conclusão. Não é uma coisa que me tire o sono”, concluiu.


sapo desporto
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[aiam]

Volta ao Benelux: Tiago Machado 42.º

Português da RadioShack mantém 11.º lugar na geral

Tiago Machado terminou a 5.ª etapa da Volta ao Benelux, disputada entre Roermond e Sittard (204 kms), na Holanda, na 42.ª posição, inserido num grupo de ciclistas que ficou a 15 segundos do vencedor da tirada, o australiano Jack Bobride (Garmin). Na geral, o português da RadioSchak manteve o 11.º posto.

Classificação da etapa

1. Jack Bobridge (Austrália/Garmin), 4.48,25 h
2. Ruben Perez (Espanha/Euskaltel), a 4 s
3. Thomas De Gendt (Bélgica/Topsport Vlaanderen), m.t.
4. Michael Van Staeyen (Bélgica/Topsport Vlaanderen), m.t.
5. Gorik Gardeyn (Bélgica/Vacansoleil), m.t.
(...)
42.º Tiago Machado (Portugal/RadioSchack), a 15 s

Classificação geral

1. Tony Martin (Alemanha/HTC - Columbia), 23.18,10 h
2. Koos Moerenhout (Holanda/Rabobank), a 10 s
3. Edvald Boasson Hagen (Noruega/Team Sky), a 1.24 m
4. Svein Tuft (Canadá/Garmin), a 1.26
5. Lars Boom (Holanda/Rabobank), a 1.32
(...)
11.º Tiago Machado (Portugal/RadioSchack), a 1,47 m


Record
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[aiam]

Jogos Olímpicos da Juventude: Rafael Reis segundo classificado na prova de fundo

Nova exibição portuguesa nos Jogos Olímpicos da Juventude com a conquista do segundo lugar na prova de fundo por intermédio de Rafael Reis. No ranking final, Portugal foi a nona nação entre 32 classificadas

Depois de ter ganho a prova de contra-relógio individual, Rafael Reis voltou hoje a destacar-se nos Jogos Olímpicos da Juventude, sendo o segundo classificado na prova de fundo na última prova velocipédica do programa do evento “olímpico” que decorre até 26 de Agosto em Singapura.

O corredor português só foi batido pelo belga Boris Vallee, que cumpriu os 48 quilómetros do percurso em 1h05m42, à média de 43,835 km/h. Rafael Reis gastou mais dois segundos e precedeu o italiano Nicolas Marini.

Ao conquistar a segunda posição na prova de fundo, Reis somou dois pontos ao ranking final que situou Portugal no nono lugar final entre 32 nações classificadas. A prestação portuguesa teve o seu ponto alto com o triunfo anterior de Rafael Reis na prova de contra-relógio individual num contributo inestimável para a classificação por equipas, a única que vigora pelos regulamentos, dado que no ciclismo não foram contemplados títulos individuais.

Portugal tomou parte em sete competições - contra-relógio masculino e feminino, corrida de fundo em estrada masculina, cross country masculino e feminino, BMX Race masculino e feminino – e somou 260 pontos. A vitória final pertenceu à Colombia – com 154 pontos – logo seguida pela Itália (171 pontos) e pela Holanda (191 pontos).

A delegação portuguesa de ciclismo em Singapura fou chefiada pelo seleccionador nacional de BTT, Pedro Vigário, que se fez acompanhar por quatro corredores: Rafael Reis, João Leal, Rodrigo Gomes e Magda Martins.


ojogo
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[aiam]

Sprint” de Hutarovich deixa Cavendish para trás

O bielorrusso Yauheni Hutovich (Française des Jeux) venceu, este Domingo a segunda etapa da Volta a Espanha, batendo o britânico Mark Cavendish (Columbia) na chegada a Marbella ao “sprint”.

Em terceiro lugar ficou o norte-americano Tyler Farrar (Garmin) e o português Manuel Cardoso, quedou-se na quinta posição.

Apesar dio bielorrusso ter vencido a etapa entre Alcalá de Guadaíra e Marbella, na classificação geral, a “roja” mantém -se com Cavendish, liderando com 4:49.35 horas de competição.

Relativamente ao “luso”Manuel Cardoso, o ciclista conseguiu uma subida do 193.º para 180.º lugar na geral.


ojogo
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[RSCSA]

Volta a Espanha: Philippe Gilbert veste camisola vermelha

O belga Philippe Gilbert (Omega Pharma) venceu esta segunda-feira a 3.ª etapa da Volta a Espanha, 157 quilómetros entre Marbella e Málaga, batendo Joaquín Rodríguez. A vitória na etapa dá-lhe também a liderança na classificação geral.

Gilbert saiu do pelotão no último quilómetro superiorizou-se a Rodriguez, terminando 3 segundos à sua frente.

O pelotão rolou sob muito calor, que prejudicou as performances de Mark Cavendish, que era líder, e do luxemburguês Andy Schleck.

Classificação da etapa:

1. Philippe Gilbert (BEL/OLO) 4h06:12.
2. Joaquin Rodriguez (ESP/KAT) a 0:03.
3. Igor Anton (ESP/EUS) a 0:13.
4. Vincenzo Nibali(ITA/LIQ) a 0:15.
5. Grega Bole (SLO/LAM) a 0:15.
6. Nicolas Roche (EIR/ALM)a 0:15.
7. Denis Menchov (RUS/RAB) a 0:18.
8. Ezequiel Mosquera Miguez (ESP/KGZ)a 0:19.
9. David Arroyo (ESP/GCE) a 0:19.
10. Arthur Vichot (FRA/FDJ)a 0:19.

Classificação geral:

1. Philippe Gilbert (BEL/OLO) 8h55:56.
2. Joaquin Rodriguez (ESP/KAT) a 0:14.
3. Kanstantsin Siutsou (BLR/THR) a 0:22.
4. Tejay Van Garderen (USA/THR) a 0:26.
5. Vincenzo Nibali (ITA/LIQ) a 0:28.
6. Peter Velits (SVK/THR) a 0:28.
7. Igor Anton (ESP/EUS) a 0:35.
8. Xavier Tondo (ESP/CTT) a 0:35.
9. Frank Schleck (LUX/SAX) a 0:36.
10. Xavier Florencio (ESP/CTT) a 0:41.
"bola"

 

[aiam]

Petacchi vence ao sprint e Gilbert segura liderança

No final dos 187,1 quilómetros, da tirada que partiu de Múrcia, o italiano foi o primeiro a ‘saltar’, de forma fulminante, inviabilizando a resposta do britânico Mark Cavendish.

O italiano Alessandro Petacchi (Lampre) venceu hoje ao sprint, em Orihuela, a sétima etapa da Volta a Espanha em bicicleta, cuja liderança permanece entregue ao belga Philippe Gilbert (Omega).


Aos 36 anos, ‘Ale Jet’ conquistou o seu vigésimo triunfo em etapas da Vuelta e também o sétimo triunfo da temporada, incluindo duas no Tour, em que ganhou também a classificação por pontos.


No final dos 187,1 quilómetros, da tirada que partiu de Múrcia, o italiano foi o primeiro a ‘saltar’, de forma fulminante, inviabilizando a resposta do britânico Mark Cavendish (HTC-Columbia), segundo na etapa, que ainda superou o argentino Juan José Haedo (Saxo Bank), terceiro.


O português Manuel Cardoso (Footon-Servetto) ficou novamente arredado da luta pela vitória, terminando na 29.ª posição, atrás de Gilbert, que foi o 13.º a cortar a linha de chegada. Os vitoriosos Tyler Farrar (Garmin) e Thor Hushovd (Cervelo) não foram além da quinta e do 18.º posto, respectivamente.


O corredor de Paços de Ferreira ocupa a 112.ª posição na geral, a 40.32 minutos de Gilbert. O belga, dono da camisola ‘roja’, manteve os dez segundos de diferença sobre os espanhóis Igor Antón (Euskaltel-Euskadi) e Joaquín Rodríguez (Katusha), segundo e terceiro, respectivamente, e 12 sobre o italiano Vincenzo Nibali (Liquigas), quarto.


Além de Petacchi, também o argentino Jorge Montenegro (Andalucia-Cajasur), o dinamarquês Martin Pedersen (Footon-Servetto), o alemão Dominik Roels (Milram) e o russo Vladimir Isaychev (Xacobeo Galícia) coloriram a tirada, após encetarem uma fuga, logo nos primeiros quilómetros, que chegou a dispor de dez minutos de vantagem, mas foi neutralizada a cinco quilómetros da meta.


Já o espanhol Juan Antonio Flecha (Sky), que esteve hospitalizado durante a noite, abandonou a corrida, devido a náuseas provocadas por um vírus que afecta a equipa britânica e que já levou à desistência do sul-africano John Lee Augustyn e do britânico Ben Swift.


No sábado, disputa-se a oitava etapa, entre Villena e o alto de Xorret del Catí, com uma distância de 190 quilómetros, 36,4 deles a subir para cinco prémios de montanha, o último dos quais, único de primeira categoria, a 3,2 quilómetros da meta, a obrigar o pelotão a enfrentar quase quatro quilómetros de rampas, com 11,56 por cento de inclinação média.

sapo desporto
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[RSCSA]

Joaquín Rodríguez: «Dececionado mas vou continuar a tentar»

Joaquín Rodríguez (Katusha) bem tentou, mas nunca conseguiu escapar a um Igor Antón que lhe fez uma marcação impiedosa. Apesar de se mostrar "dececionado" por não ter conseguido a liderança, garante que até Madrid irá continuar a tentar.

"Estou dececionado mas a vida é assim mesmo. Quando sprintei, olhei para trás e vi tinha uma abertura. Na altura pensei que era líder. Na meta volante ganhei alguns segundos mas acabaram por ser anulados em virtude da queda. Tinha grandes esperanças de subir ao pódio", comentou "Purito".

"Senti-me forte, talvez o meu melhor dia. No final reclamei da decisão, mas de pouco serve. O que fizeram os juízes é feito", lamentou, prometendo que irá "continuar a tentar".
"RC"

 

[RSCSA]

Moncoutie: «Saiu-me tudo de forma perfeita»

David Moncoutie conquistou este sábado a sua terceira etapa em edição da Vuelta, depois de bater toda a concorrência numa complicada etapa de "sobe e desce" constante. No final, o ciclista francês mostrou ter trazido a lição bem estudada.

"Saiu-me tudo de forma perfeita e ganhei a etapa. Cedi tempo em Murcia [etapa 6] para poder ganhar aqui. Posso vir a ter problemas de colocação que toda a gente sabe que tenho", explicou, dando a conhecer depois qual é o seu objetivo.

"Quero conquistar a camisola da montanha, mas sei que é complicado, porque a Xacobeo e o Serafin Martínez [atual líder] não vão tornar a tarefa fácil", explicou.
"RC"

 

[RSCSA]

Carlos Sastre: «Recuperei a confiança e o moral»

O espanhol Carlos Sastre foi uma das surpresas da etapa 8 da Vuelta'2010, conseguindo estar em bom plano, depois de algumas tiradas em que ficou um pouco para trás.

"A etapa de hoje voltou a ser dura, pelo traçado e pelo calor. Foi um dia em que a equipa voltou a fazer um bom trabalho onde conseguimos evoluir um pouco na geral, sobretudo o Tondo, que está num excelente momento", comentou.

Em relação à tirada de hoje, o espanhol garantiu que recuperou "a confiança e o moral, assim como a boa cadência. Para mim este dia foi importante, voltei a sentir-me bem, necessitava disso, não senti dores e voltei a conseguir estar a um bom nível".
"RC"

 

[RSCSA]

Volta a França do Futuro: Nélson Oliveira oitavo no prólogo

O ciclista português Nélson Oliveira fez o oitavo melhor tempo do prólogo da Volta a França do Futuro, com mais 27 segundos do vencedor e primeiro líder da corrida de sub-23, o norte-americano Taylor Phinney.

Phinney percorreu os 7,8 quilómetros do percurso em 8.55 minutos, gastando menos seis segundos que o campeão europeu no crono, o britânico Alex Dowsett, e menos sete que o australiano Michael Matthews, respectivamente segundo e terceiro classificados.

Nélson Oliveira, vice-campeão mundial de contrarrelógio em sub-23, foi o melhor português no prólogo.

Na segunda-feira, o pelotão cumpre a primeira etapa em linha, entre Vierzon e Saint-Armand-Montrond, com uma distância de 144,5 quilómetros.

Classificação do prólogo:
1. Taylor Phinney (EUA), 08.55 minutos
2. Alex Dowsett (Ing), a 06 segundos.
3. Michael Matthews (Aus), a 07.
4. Loic Desriac (França B), a 19.
5. John Degenkolb (Ale), a 21.
6. Andrew Talansky (EUA), a 24.
7. Tom Dumoulin (Hol), a 26.
8. Nélson Oliveira (Por), a 28.
9. Jesús Herrada (Esp), m.t.
10. Martijn Keizer (Hol), a 29.
(...)
50. Joni Brandão (Por), a 49.
53. Bruno Silva (Por), a 50.
74. Amaro Antunes (Por), a 01.01 minutos
80. Domingos Gonçalves (Por), a 01.02.
105. Guilherme Lourenço (Por), a 01.15.
"bola"

 

[RSCSA]

Ciclista belga suspenso preventivamente por doping

O ciclista belga Roy Sentjens, da Milram, está suspenso preventivamente pela União Ciclista Internacional depois de um controlo positivo a EPO.

Sentjens, de 29 anos, realizou um controlo fora de competição, a 16 de Agosto. Perante este positivo, o corredor pode pedir uma contra-análise, mas entretanto será ouvido pela Federação belga. Sentjens incorre numa suspensão de dois anos.
"bola"

 

[aiam]

Eijssen vence 3ª Etapa da Volta a França do Futuro

Yannick Eijssen foi o vencedor da terceira etapa da Volta a França do Futuro, conquistando ainda o primeiro lugar na competição. O belga fez os 157 quilómetros no tempo de 4h11m58s.

O colombiano Darwin Atapuma foi o segundo classificado, com mais 21 segundos, ao passo que o norte-americano Andrew Talanski classificou-se em terceiro lugar com mais 26 segundos que o vencedor.

Nélson Oliveira é o melhor português em prova, estando agora na 21ª posição da classificação geral. Nesta terceira etapa, Oliveira foi o 22º classificado, a 3m17s de Eijssen.

ojogo
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[aiam]

Nélson Oliveira é 22º em etapa da Volta a França do Futuro

Nélson Oliveira terminou na 22ª posição, a 3.58 minutos do vencedor do colombiano Nairo Quintana Rojas, na sexta e mais longa etapa da Volta a França do Futuro em bicicleta.

O ciclista português chegou a Risoul com o terceiro grupo de perseguidores a Quintana Rojas. O colombiano fez um ataque à última montanha, deixando os principais perseguidores a cerca de 40 segundos.

Nélson Oliveira, continua na 17ª posição, agora a 4.57 do líder, enquanto Guilherme Lourenço foi 41.º na tirada a 15.20 minutos, e ocupa o 35.º posto, a 35.54, após desistência de Amaro Antunes, depois de duas quedas na prova de sexta-feira.

Osd 92 corredores do pelotão da 47ª do ‘Tour d'Avenir’ vão percorrer Domingo, em solitário, a ligação entre Guillestre e Risoul, na sétima e última etapa da prova.



ojogo
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[aiam]

Nibali quer ganhar vantagem de três minutos a Rodriguez

Vincenzo Nibali está decidido a ganhar vantagem ao rival Joaquin Rodriguez, na próxima etapa da Vuelta. No dia em que cumpre uma paragem para descanso, o ciclista italiano disse hoje que "em circunstâncias normais" pode "ganhar três minutos ao líder [Rodriguez]".

O objectivo de Nibali é melhorar o seu tempo, de forma a geri-lo da melhor forma na penúltima etapa.

Apesar de partir com 33 segundos de desvantagem em relação a Rodriguez, o atleta da Liquigas está confiante na recuperação: "se fizer um crono normal posso ganhar três minutos a Rodriguez. Se for menos bem, penso que conseguirei, pelo menos, um minuto".

Sobre o facto de ter Ezequiel Mosquera à sua frente, o italiano anunciou que poderá assim "ter uma referência" num crono de traçado plano.

ojogo
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[aiam]

Cancellara irá abandonar Saxo Bank

O ciclista suíço Fabian Cancellara, campeão olímpico de contra-relógio em Pequim2008, vai deixar a Saxo Bank, anunciou hoje o director desportivo da equipa, Bjarne Riis, em declarações à televisão dinamarquesa TV2.

Campeão do Mundo de contra-relógio em 2006, 2007 e 2009, Cancellara vai deixar a equipa dinamarquesa um ano antes do final do contrato, não tendo Riis explicado a razão da saída do helvético.

Considerado um dos melhores contra-relogistas da actualidade, Cancellara venceu os prólogos na Volta a França em 2004, 2007 e 2010, tendo este ano ganho também um contra-relógio no Tour, além das clássicas do Paris-Roubaix e da Volta a Flandres.



sapo desporto
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[florindo]

Nelson Oliveira quarto no contrar-relógio dos Mundiais de ciclismo

O português Nelson Oliveira (Xacobeo Galícia) terminou hoje na quarta posição o contrar-relógio de sub-23 dos Campeonatos do Mundo de ciclismo de estrada, que se disputam em Melbourne, na Austrália.

O vice-campeão Mundial na categoria em 2009 concluiu os 31,6 quilómetros do percurso em 43.18,25 minutos, gastando mais 27,96 segundos do que o vencedor, o norte-americano Taylor Phinney, que rolou a uma média de 44,259 km/hora.

Phinney, que alinha na Trek-Livestrong e detém dois títulos do Mundo de perseguição em pista, apenas garantiu o triunfo no último sector da corrida que, até aí, estava a ser dominada pelo anfitrião Luke Durbridge, segundo classificado a 1,9 segundos.
Ainda à frente do corredor de Anadia - tricampeão nacional de "crono" em sub-23, medalha de prata no fundo e de bronze em solitário nos últimos Europeus de estrada - terminou o alemão Marcel Kittel, que gastou mais 24,01 segundos do que o novo campeão.

Fábio Silvestre (Liberty Seguros -- SM Feira), outro representante luso em prova, não foi além do 33.º lugar, a 4.02,31 minutos.
Na sexta feira, Marco Coelho e Domingos Gonçalves, ambos da Liberty Seguros -- SM Feira, juntam-se aos contrar-relogistas para a prova de fundo de sub-23, com um percurso de 159 quilómetros, correspondentes a 10 voltas a um circuito.

Em elites, a selecção lusa, composta por Hernâni Broco, José Mendes (LA-Rota dos Móveis), Samuel Caldeira, André Cardoso (Palmeiras Resort-Tavira) e Manuel Cardoso (Footon-Servetto), apresenta-se somente na prova de fundo, que será disputada no domingo, num total 262,7 quilómetros -- começa com um percurso de cerca de 90 quilómetros até entrar no circuito, que será percorrido 11 vezes.

Classificação:
1. Taylor Phinney (Estados Unidos) 42.50,29 minutos.
2. Luke Durbridge (Austrália) a 01,90 segundos.
3. Marcel Kittel (Alemanha) a 24,01.
4. Nelson Oliveira (Portugal) a 27,96.
5. Rohan Dennis (Austrália) a 46,87.
6. Matteo Mammini (Itália) a 49,88.
7. Tom Dumoulin (Holanda) a 1.06,55 minutos.
8. Jesus Lopez Herrada (Espanha) a 1.18,48.
9. Andrei Krasilnikau (Bielorrússia) a 1.35,62.
10. Geoffrey Soupe (Estados Unidos) a 1.38,21.
(...)
33. Fábio Silvestre (Portugal) a 4.02,31.

Fonte JN

 

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O espanhol Alberto Contador foi suspenso preventivamente após o resultado anormal do seu controlo antidoping na Volta da França que ganhou, anunciou hoje, quinta-feira, a União ciclista internacional. Ciclista fala em "contaminação alimentar".

A União ciclista internacional (UCI) confirmou a presença de vestígios mínimos de “clembuterol”, uma substância proibida, numa amostra retirada a 21 de Julho, no segundo dia de descanso da Volta a França.

A federação internacional acrescentou que pretende efectuar, em concertação com a Agência mundial de antidoping (AMA), "investigações científicas complementares antes de poder ser retirada qualquer conclusão".

"A concentração encontrada pelo laboratório foi considerada "em 50 picogramas (ou 0,000 000 000 05 gramas por ml), ou seja 400 vezes menos que a concentração que os laboratórios antidoping acreditados pelo AMA devem poder detectar", precisou a UCI.

O próprio Contador, vencedor pela terceira vez da Volta da França, em Julho passado, revelou o resultado anormal do seu controlo antidoping, antes da confirmação pela UCI.

Contador admite ter acusado “clembuterol”, justificando que esta análise pode ter sido provocada por uma "contaminação alimentar". O ciclista, vencedor do Tour em 2007, 2009 e 2010, vai promover hoje, quinta-feira, uma conferência de imprensa para explicar a situação.

Ciclista fala em "contaminação alimentar"

Com efeitos semelhantes à efedrina e ao salbutamol, o clembuterol é uma substância proibida pela Agência Mundial Antidopagem (WADA), que a considera um estimulante com propriedades androgínicas.

Em comunicado, o empresário de Contador disse que este foi informado da análise anómala a 24 de Agosto, altura em que o ciclista apresentou uma contaminação alimentar como "a única possível explicação" para o sucedido.

Entretanto, Contador, que também já venceu o Giro e a Vuelta, em 2008, antecipou as férias devido a uma queda e anunciou a transferência da equipa cazaque Astana para a Saxo Bank.

O comunicado acrescentou que "os peritos consultados até agora admitiram que uma contaminação alimentar possa estar na origem deste caso", reiterando que Contador realizou inúmeros controlos durante a Volta a França.

Estas análises permitem "delimitar, exactamente, o momento do aparecimento da substância, assim como a ínfima quantidade detectada, o que descarta qualquer outra origem ou intencionalidade".

As justificações de Contador serão dadas numa unidade hoteleira da sua terra natal, em Pinto, às 11:00 (hora de Lisboa), no mesmo dia em que a União Ciclista Internacional (UCI) tornará o controlo positivo público.

O espanhol venceu pela terceira vez o Tour deixando o "rival" luxemburguês Andy Schleck, a 39 segundos.

Caso seja desclassificado, Contador torna-se no segundo ciclista na história da prova francesa a perder o título por doping, depois da penalização imposta ao norte-americano Floyd Landis, em 2006.

Um dos últimos casos com clembuterol levou à suspensão de dois anos do ciclista chinês Fuyu Li, da RadioSchack, a 22 de Abril.

Fonte JN