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O Sporting continua a somar vitórias na fase de grupos e, depois do triunfo em Frankfurt, recebeu e venceu o Tottenham com golos de Paulinho e do estreante Arthur Gomes. Ambos os golos foram conseguidos nos minutos finais do encontro, colocando o Sporting na liderança isolada do Grupo D.
Esta vitória acaba por ser justa, já que foi o Sporting a criar as melhores oportunidades. Na primeira parte, um lance genial de Edwards, que Lloris defendeu, e na segunda parte foi Porro a obrigar o guarda-redes a empenhar-se a fundo para travar remate. Depois… bem depois os golos que levaram Alvalade ao delírio.
Brugge vence no Dragão e complica as contas do FC Porto
O FC Porto perdeu por 0-4 frente ao Club Brugge e sofreu nova derrota na Liga dos Campeões, sendo o último classificado no Grupo B sem somar qualquer ponto.
Com Otávio no onze, os dragões viram cedo os tricampeões belgas marcar de penálti a castigar derrube de João Mário a Jutglà, que converteu com sucesso o castigo máximo. A reação portista não surgiu da melhor forma com a equipa a não conseguir criar situações para empatar.
O treinador Sérgio Conceição mexeu no onze, colocando em campo Namaso e Toni Martínez no recomeço do desafio, mas Sowah fez o segundo para o Club Brugge aos 47' e pouco depois Andreas Skov Olsen aumentava a vantagem. Na ponta final, Nusa fechou a contagem, provocando uma derrota pesada aos portistas no Estádio do Dragão.
Entrada em falso da equipa encarnada em Turim. Demasiada ansiedade, muitos passes errados, pouco acerto coletivo, uma equipa enfiada num colete de forças muito por culpa do talento e pressão imposta pela equipa italiana nos primeiros minutos da partida. O Benfica abanou e… caiu. Logo ao minuto 4, na sequência de um lance de bola parada, um livre apontado por Paredes no flanco direito do ataque italiano, a bola acaba na cabeça de Milik, que ganha o duelo aéreo com Gonçalo Ramos e desvia ao primeiro poste para o golo.
Um arranque penoso para os encarnados que, poucos minutos depois, só não sofreu o segundo porque Kostic, na área encarnada, rematou cruzado com a bola a sair muito perto do poste esquerdo da baliza de Vlachodimos. Os encarnados sofreram a bom sofrer nos primeiros 20 minutos e só a partir daqui começou a ganhar asas. Quase sempre pelos mesmos protagonistas. Dois lances de cabeça de Gonçalo Ramos (21’ e 27’), a cruzamento de Neres, levaram o perigo à baliza de Perin.
Era preciso mais, ainda assim, para furar a consistente defesa italiana, liderada por Bonucci, muito rotinada num sistema de 3x5x2, no qual quase todas as despesas ofensivas estavam destinadas a Vlahovic e Milik. O Benfica reagiu e terminou bem melhor a primeira parte. Primeiro com uma bola no ferro da baliza de Perin, a forte remate de Rafa. Depois Mireti pisa Gonçalo Ramos na área, lance é analisado pelo VAR e encarnados beneficiam de um castigo máximo que é convertido por João Mário. Igualdade em cima do intervalo que permitia um maior conforto para encarar os segundos 45 minutos. Um resultado justo, ainda assim, perante o crescimento dos encarnados nos instantes finais do primeiro tempo.
Na etapa final, cenário diferente. O Benfica já entrou dentro do jogo, com maior confiança. Bah deu o primeiro sinal com remate de longa distância e Milik (mais uma vez…) proporcionou grande defesa a Vlachodimos num potente remate que ainda é desviado por João Mário.
Mas foi o Benfica a responder mais afirmativamente. Com critério e com golo. De David Neres, num golo com selo importante de Enzo Fernández que ganha um duelo com Milik, dá para Gonçalo Ramos que é travado na área por Bremen, mas a bola sobra para Rafa que atira forte. Perin só consegue desviar a bola para o lado e Neres, com forte remate, bate o guardião italiano. Era a cambalhota e no jogo e um Benfica renovado para uma segunda parte onde esteve melhor em quase tudo. Rafa esteve perto do terceiro (63’) mas Perín evitou o pior para os italianos que ainda lançaram Di Maria para criar mais dificuldades aos encarnados. O desespero italiano, também vindo das bancadas, ajudou os encarnados que nesta fase dominavam a partida a belo prazer.
Mas o terceiro golo tardava e a Juventus ia ameaçando. Kean ainda atirou ao ferro (71’), naquela que era a melhor ocasião italiana nesta etapa, e obrigava Roger Schmidt a mexer na equipa. O jogo partiu-se nos últimos minutos, bola cá, bola lá, mas as águias foram aguentando a pressão italiana.
Nos instantes finais ainda suspirou depois de Vlahovic colocar a bola na baliza, mas em fora de jogo, e suspirou ainda mais após o apito final. Agarrou três preciosos pontos em Turim numa partida suada mas com uma vitória justa para os encarnados.
Noite desastrosa de Adán e leão caiu com estrondo em Marselha
Sporting entrou com atraso ao Vélodrome mas não ao jogo. E bastaram 52 segundos para se festejar. Uma entrada de leão protagonizada por Trincão que, na primeira iniciativa do Sporting, resultou em golo. Um lance de génio pelo atacante leonino, que derivando da direita para o centro, atirou em arco para um golo de belo efeito.
Tudo parecia perfeito para os leões. Ninguém poderia adivinhar o que se seguiria. Minutos alucinantes em 45 minutos em que houve de tudo. Golos, leões, expulsões e uma partida em que todas as estratégias se esfumaram. Muito por culpa de Adán que teve, por certo, um dos jogos de pior memória da sua longa carreira. Primeiro ‘ofereceu’ o golo a Alexis Sánchez, após um atraso de Gonçalo Inácio, o espanhol temporizou (em demasia…) e acabou por chutar contra o chileno que igualou a partida. Pouco mais de um minuto passou e novo golo para os gauleses. Novamente Adán numa má reposição colocou a bola nos pés de Guendouzi, este deu para Clauss que atirou um cruzamento perfeito para a cabeça de Harit. Reviravolta no marcador e no… jogo.
O Sporting sentiu em demasia os dois golpes e a expulsão de Adán (após uma saída em falso numa subida de Nuno Tavares, o espanhol tocou a bola com a mão fora da área…) mais complicado ficou. Edwards acabou por ceder o seu lugar ao estreante Franco Israel, uruguaio que na sua primeira intervenção também não ficou bem na fotografia. Uma saída em falso após um pontapé de canto, Balerdi desviou de cabeça e fez o terceiro. Tudo isto, imagine-se, em 28 minutos!
E a partir daqui, sentido quase único. Para o Marselha, claro. Um leão intranquilo, sobre brasas, a cometer demasiadas faltas, muitas picardias e Rúben Amorim a desesperar pelo intervalo. Era necessário acalmar os ânimos e refazer quase… tudo.
E seguindo essa linha foram a jogo Paulinho, Sotiris, Nazinho e Marsà. Muito sangue novo para refrescar a equipa. E viu-se um leão mais organizado, bem melhor (também era complicado fazer pior do que na etapa inicial), mais solto. Soritis ainda ameaçou logo nos primeiros minutos, com remate fora da área que levou perigo à baliza de Pau López. O Marselha, por sua vez, menos vertical do que na etapa inicial, foi tentando gerir a partida.
Com sucesso, aliás. Os minutos foram passando e o Marselha foi ficando apenas pelas ameaças. O Sporting, que claramente sentiu dificuldades em inferioridade numérica, foi evitando males maiores, procurando fechar a baliza e assim fugir a uma derrota mais pesada. No ataque a manta estava muito curta… Contas feitas, os leões perderam pela primeira vez nesta Champions, num jogo onde prometeu o céu nos primeiros segundos e chegou ao inferno poucos minutos depois…
E para agudizar ainda mais a pena dos leões, Mbemba, antigo central do FC Porto, ainda colocou a assinatura nos marcadores do jogo, num lance em que Franco Israel ainda evita o primeiro remate de Alexis Sánchez, mas na recarga o defesa congolês não perdoou e avolumou (ainda) mais o resultado. Que até poderia ter sido pior, caso Alexis Sánchez (oferta incrível de Ricardo Esgaio) tive mais inspirado, pois o chileno tirou Franco Israel do caminho e sem ninguém entre os postes atirou às malhas laterais.
FC Porto bate Leverkusen e soma a primeira vitória na Champions
O FC Porto recebeu e venceu o Leverkusen, por duas bolas a zero, na 3.ª jornada do Grupo B da Liga dos Campeões. Esta foi a primeira vitória da equipa de Sérgio Conceição na presente edição da prova – com golos de dois homens que saltaram do banco –, relançando a sua corrida pelo acesso aos oitavos de final.
Se os dragões entraram melhor no jogo, a ala direita visitante, composta por um inesgotável Frimpong e um intratável Diaby, trataram de repor o equilíbrio. Numa toada morna, o primeiro momento de perigo chegou num pontapé do meio da rua de Uribe (40’), ao qual Hradecky respondeu com grande defesa para canto.
Schick revelou-se o mais ameaçador do outro lado, mas também não foi feliz. Primeiro, e depois do árbitro ter transformado um golo de Taremi num penálti a favor dos alemães, não conseguiu bater a oposição de Diogo Costa a partir da marca dos 11 metros (45’). Mais tarde (45+2’), voltou a ver o guarda-redes portista brilhar num disparo de fora da área.
Na segunda parte, os azuis e brancos voltaram mais perigosos. Taremi enviou o couro ligeiramente por cima da trave (49’) e Eustáquio incomodou Hradecky numa bola de fora da área (59’).
Mas o Dragão explodiu de alegria mais tarde (69’), numa jogada coletiva fantástica com cinco intervenientes, que culminou com um cabeceamento certeiro de Zaidu após cruzamento ao segundo poste de Taremi. A confirmação do triunfo chegou perto do apito final (87’), com Taremi a assistir mais uma vez para o golo, desta feita, de Galeno.
Benfica e PSG empataram a um golo no Estádio da Luz, mas é justo dizer que bem poderia ter sido uma igualdade a três ou a quatro golos, tantas as oportunidades flagrantes para duas equipas, claramente marcadas pelas grandes exibições dos seus guarda-redes.
O Benfica, como prometera Roger Schmidt, entrou pressionante, ao ataque, obrigando o PSG a jogar mal, e depressa criou ocasiões para marcar, mas Donnarumma fez defesas incríveis perante Gonçalo Ramos e David Neres. Contra a corrente do jogo, o PSG marcou, por Messi, lance mágico de toque de bola envolvendo Mbappé e Neymar e que terminou com pontapé de banana do argentino.
Os franceses dominaram a partir desse minuto 22, obrigando os encarnados a recuar, mas ao mesmo tempo dando a oportunidade ao Benfica de repousar. Nos últimos dez minutos da primeira parte o Benfica cresceu novamente, esteve perto do golo por António Silva, também derrotado por Donnarumma, e acabou por chegar ao empate através de autogolo de Danilo.
Segunda parte bem diferente, com domínio territorial do PSG, que entrou a matar e não chegou ao golo porque Vlachodimos, uma, duas, três vezes, impediu a celebração de Hakimi, Mbappé, etc… Era a vez de o internacional grego dizer a Roger Schmidt que era o tal «guarda-redes muito bom» que o treinador pedira na véspera. O Benfica, todavia, também esteve perto do golo por mais do que uma vez e Rafa, num dos mais espetaculares lances da partida, acabou por chamar novamente Donnarumma ao jogo, depois de ter fugido a toda a defesa parisiense.
Jogo espetacular na Luz, que terminou justamente empatado. A confusão no final, envolvendo Neymar, Luisão, Hakimi e, até, elemento com símbolo da UEFA, já nada teve a ver com a arte que esteve sobre o relvado.
O Benfica não precisou de jogar o seu melhor para apagar a luz em Paris, impondo empate ao PSG, que jogou privado de uma das suas estrelas do ataque, Lionel Messi, mas apresentou o resto da constelação.
Também o Benfica, privado de Neres, ficou mais pobre na sua criatividade e Aursnes, médio norueguês de características defensivas, mesmo tentando disfarçar limitações ofensivas, não foi o ala esquerdo que a equipa precisava.
Com problemas dos dois lados, a primeira parte foi correndo sem oportunidades de golo, Rafa ainda ameaçou, Mbappé por duas vezes também, mas o golo parisiense só chegaria de penálti, pelo francês, que castigou falta de António Silva sobre Bernat, entrada mal calculada do central.
O segundo tempo foi um pouco de mais do mesmo, ainda que prometesse com grande ocasião logo de entrada para Mbappé , que atirou ao seu estilo, remate em ‘banana, com a bola a passar bem perto do poste esquerdo da baliza de Vlachodimos.
Com mais disciplina e suor do que arte, o Benfica foi assumindo o controlo do jogo e empurrando o PSG para a sua área, até ao momento em que Verratti entrou duro sobre Rafa e cometeu falta que só a intervenção do VAR castigou.
João Mário, um dos melhores em campo, assumiu a marcação e, tal como em Turim, não falhou. 1-1. Depois, o PSG, jé em esforço face ao desgaste de Neymar e Mbappé, procurou reagir, mas sem poder e ideias, acabando por assustar somente por vez, quando o francês marcou, mas em posição fora de jogo.
O empate premeia e penaliza as duas equipas de igual forma. Mantêm-se lado a lado no cimo da tabela do Grupo H, com 8 pontos, estando a um passo do apuramento para os oitavos, mas sendo obrigadas a manter o pé no acelerador para tentarem chegar ao primeiro lugar.
Noite penosa para o Sporting em Alvalade. Não bastasse a cruel viagem a França, onde acabou cilindrado por 4-1 e reduzido a 10 muito cedo, o filme de terror repetiu-se para os leões, desta vez no seu covil. Os dois desaires seguidos com o Marselha deixam as equipas igualadas na classificação com o Sporting a perder de forma flagrante no confronto direto com os franceses.
O pesadelo leonino deu-se a partir dos 19 minutos quando Esgaio chegou tarde a uma dividida com Harit e o lance foi transformado em penálti e expulsão para o lateral, admoestado com amarelo minutos antes. A equipa portuguesa entrou em maré de perdição, ficando desequilibrada, nada resultando da troca feita com Morita a ceder lugar a Fatawu. O segundo golo não demorou com uma fuga de Harit a expor o Sporting ao desastre, Alexis Sanchez empurrou para golo mas o lance seria invalidado por fora-de-jogo. O VAR tudo mudou porque Gonçalo Inácio havia colocado em jogo o craque marroquino. Vendo-se sem soluções para o jogo e a reboque da troca forçada, por lesão de Coates, Rúben Amorim decidiu também ampliar as movimentações, retirando Edwards. Marsà e Sotiris entravam em campo para arrumarem a equipa e ganharem perceção de Champions.
Não se afigurava possível muito melhor ao Sporting na segunda parte e o Marselha não se deixou enfraquecer na gestão feita desde o banco por Igor Tudor. A segurança francesa foi absoluta ao longo dos segundos 45 minutos, exponenciada ainda mais na expulsão de Pedro Gonçalves, punido com dois amarelos no seguimento de falta e protestos. O Marselha nunca acelerou mas tranquilamente teve oportunidades para dilatar, salvas por Franco Israel ou até pelo poste, no que seria um autogolo de Marsà.
O Sporting fica com contas mais difíceis na Champions mas, sobretudo, com o peso de mais um jogo martirizante diante do mesmo adversário. Depois da expulsão prematura de Adán em Marselha, a desgraça em Alvalade foi muito alavancada pela expulsão de Esgaio, a viver uma relação de confiança muito conturbada com os adeptos leoninos.
O FC Porto reforçou as aspirações de apuramento para a fase seguinte da Champions após novo triunfo frente ao Bayer Leverkusen. Depois do 2-0 no Estádio do Dragão, os campeões nacionais derrotaram, agora, os germânicos no seu terreno, por 3-0, e o conjunto portista ascendeu isolado ao segundo lugar do Grupo B.
Uma soberba exibição de Galeno serviu para demolir as aspirações do conjunto agora treinado por Xabi Alonso, na sua estreia como técnico na Champions. No primeiro remate à baliza dos alemães, o brasileiro marcou, na sequência de uma jogada fantástica: lançamento longo de Diogo Costa, domínio extraordinário do camisola 13, que ultrapassa Kossounou e desvia-se de Tah para inaugurar o marcador.
Galeno voltou a estar em foco nos dois golos seguintes do FC Porto, ao conquistar as grandes penalidades que levaram Taremi para a marca dos 11 metros. O iraniano não vacilou nesses dois momentos…
Igualmente em plano de destaque esteve Diogo Costa, ao defender uma grande penalidade de Demirbay, ao minuto 16, a castigar falta de Uribe sobre Bakker. O guardião portista voltou a brilhar ao defender um remate à queima-roupa de Bakker ao minuto 34, e a lançar-se a um tiro em arco de Diaby, ao minuto 80.
O Benfica garantiu a passagem aos oitavos de final, quando falta ainda uma jornada para disputar no Grupo H da Champions. As águias bateram a Juventus, por 4-3 (3-1, ao intervalo – a primeira vez na competição que os transalpinos sofreram três golos na primeira parte…), mantendo-se invictas frente à Vecchia Signora nos quatro jogos disputados na Luz.
O conjunto de Roger Schmidt entrou muito personalizado na partida, revelando, desde logo, um claro ascendente.
Ao minuto 17, um cruzamento de Enzo fechou com um golpe de cabeça irrepreensível de António Silva, que se estreou a marcar com a camisola principal dos encarnados.
Contra a corrente de jogo, a Juventus empatou o desafio, num lance confuso e merecedor de análise do VAR, que confirmou o golo de Vlahovic, na insistência e após defesa de Vlachodimos.
O Benfica não se ressentiu do duro golpe e, sete minutos depois, Cuadrado foi imprudente e levou a mão à bola na área. João Mário não vacilou e apontou o penálti.
As águias mantiveram uma intensidade elevada e Rafa deu um toque de magia ao desafio, com sensacional golo de calcanhar, solicitado por João Mário da direita.
A Juventus entrou mais agressiva na segunda parte, mas o Benfica encontrou argumentos para explorar desequilíbrios.
Grimaldo roubou a bola ainda no meio-campo ofensivo e passou para a desmarcação de Rafa, que picou a bola por cima de Szczesny para bisar na partida e colocar o marcador em 4-1 (minuto 50), num lance que espelhou a qualidade de jogo dos benfiquistas e a magia do camisola 27.
Ao minuto 70, Massimiliano Allegri esgotou as substituições e o sangue fresco que levou para o relvado teve resultados muito positivos, pois as investidas de Samuel Iling pela esquerda resultaram em dois golos. O primeiro de Milik, de primeira, na área, o segundo de McKennie, a emendar lance confuso à frente de Vlachodimos.
O FC Porto vingou a derrota do Estádio do Dragão e bateu o Club Brugge, na Bélgica, por 4-0 (1-0, ao intervalo), ficando à espera do desfecho do Atlético de Madrid-Bayer Leverkusen desta noite (20 horas) para saber se já pode celebrar a passagem aos oitavos de final da Champions ou se vai ter de aguardar pela última jornada do Grupo B da Champions.
As intenções do conjunto de Sérgio Conceição foram cedo apresentadas ao guarda-redes Mignolet, mas apenas ao minuto 33 correspondeu com eficácia. Um passe de rotura de Otávio teve seguimento de Taremi, com o iraniano a inaugurar o marcador.
Na segunda parte, uma imprudência de David Carmo poderia ter deitado tudo a perder. O central embrulhou-se com Mechelen e cometeu falta para penálti.
Contudo, mais uma vez, a segurança de Diogo Costa imperou. É que o guarda-redes defendeu a primeira tentativa de Vanaken e a repetição do lance por Lang.
A partir daí, o FC Porto saiu motivado para as jogadas de ataque e sucederam-se três golos, alcançados por Evanilson, Eustaquio e Taremi. Lances em que as participações de Uribe, Galeno e Otávio também não passaram despercebidas.
O Sporting empatou a uma bola em Londres, diante do Tottenham (1-1) e mantém em aberto a possibilidade de se apurar para os oitavos de final da Liga dos Campeões, num jogo com final à filme de Hitchcock, tendo em conta o golo de Harry Kane na última jogada do encontro que acabou por não contar.
Os leões, na primeira parte, chegaram à vantagem por Marcus Edwards e nunca permitiram grandes veleidades atacantes aos ingleses. Após o intervalo, oTottenham apresentou-se mais agressivo em termos ofensivos, mas, ainda assim, Nazinho (76' e 77') teve oportunidade de colocar os leões com vantagem mais confortável. Mas foi o uruguaio Pablo Bentancur que repôs a igualdade no marcador. Depois, foi a tal jogada de Harry Kane, que gelou os sportinguistas mas que VAR recolocou a ‘respirar'.
FC Porto vence Atlético Madrid e chega ao 1.º lugar
O FC Porto garantiu o 1.º lugar do Grupo B da Liga dos Campeões. Na última jornada da série, a equipa de Sérgio Conceição recebeu e venceu o Atlético Madrid por 2-1, ultrapassando o Clube Brugge — não saiu do nulo em Leverkusen — em cima da meta e atirando o adversário para fora das competições europeias desta época.
Uma entrada fortíssima no jogo cedo garantiu vantagem no marcador aos campeões nacionais: Pepê e Evanilson trabalharam o lance que Taremi concluiu (5'). Galeno e Otávio tiveram a oportunidade de levar as bancadas ao rubro, mas Oblak travou as duas situações com o pé. Recurso que, pelo meio, não salvou o esloveno, após criação de Zaidu e Galeno pela faixa, com o passe atrasado para a marca de penálti a encontrar um Eustaquio cheio de pólvora no pé (24’): assim se fez o golo 1.000 da equipa no Estádio do Dragão.
Depois de uma primeira parte de domínio absoluto, a vulgarizar os colchoneros, os portistas respiraram fundo, baixaram o ritmo sem perder intensidade e geriram a vantagem com inteligência. Mudança que não inverteu o rumo dos acontecimentos, voltando a pertencer aos donos da casa as melhores chances de fazer funcionar o marcador: Taremi, Evanilson e Galeno andaram lá perto. Do lado espanhol, Correa, Carrasco e Griezmann também quiseram… mas foi Marcano a introduzir a bola na sua própria baliza (90+5’).
Com Oblak a evitar a goleada — em campo estiveram dois dos melhores guarda-redes do mundo: certo, Diogo Costa? —, as bancadas deliciaram-se com o futebol praticado pelos azuis e brancos, celebrando de forma efusiva a conquista de mais um objetivo quando Daniele Orsato apitou para o final da partida.
Sporting perde em casa com E. Frankfurt e cai para a Liga Europa
Noite de desilusão para o Sporting, que se pode queixar do árbitro da partida e de um penálti num lance em que parece haver falta da Kamada sobre Coates, antes do uruguaio ter tocado a bola com a mão. Kamada marcou e deixou o jogo empatado e com meia hora para jogar o Eintracht Frankfurt acreditou e acabou por fazer a reviravolta com golo de Muani.
O Sporting entrou bem, mas houve depois natural reação do Eintracht. Até que num belo lance de Edwards, a bola chegou a Ugarte, que serviu Arthur Gomes, surpresa de Rúben Amorim para este encontro, abrir o marcador.
O Sporting serenou, não mais perdeu o domínio do jogo até ao intervalo, mas acabou por voltar a ficar por baixo no segundo tempo.
Com a entrada de Rode, o Eintracht cresceu, foi empurrando os leões para junto da sua área e a reviravolta aconteceu mesmo. O Sporting tinha 20 minutos para voltar a chegar ao empate e aos oitavos de final da Liga dos Campeões, mas abusou do jogo direto e não conseguiu voltar a marcar.
Fica o consolo de o Tottenham marcar no último segundo do jogo de França o golo que deu lugar aos leões na Liga Europa.
Benfica esmaga Maccabi Haifa e passa em primeiro lugar do grupo
O Benfica finalizou com chave de ouro uma fase de grupos da Liga dos Campeões absolutamente histórica com esta goleada por 6-1 ao Maccabi, em Haifa, que permitiu aos encarnados conquistarem o primeiro lugar do grupo ao PSG, seguindo para o sorteio dos oitavos de final como cabeças de série, e fixou, também, a melhor pontuação de sempre das águias na fase de grupos, 14 pontos, ultrapassando os 12 de Jorge Jesus em 2011/12.
Foi a primeira vez que os encarnados venceram em Israel e por números nunca antes vistos numa deslocação neste formato da Champions, ou seja, foi a maior goleada fora de casa do clube da Luz na prova milionária.
Como se esperava, o Maccabi teve entrada forte e determinada no jogo. Avisou a baliza de Vlachodimos logo aos 6’, num remate cruzado de David que passou perto do poste esquerdo da baliza do internacional grego. Mas o Benfica respondeu pouco depois, numa jogada de Aursnes pela esquerda que culminou num passe para Gonçalo Ramos acertar em cheio no poste esquerdo da baliza de Cohen, e que ajudou a meter gelo no caldeirão de Haifa, que aos 19’ não ganhou para o susto num remate de Rafa desviado por Cohen por cima da barra.
O primeiro golo do Benfica surgiu logo a seguir, com um lançamento longo de Bah para a grande área do Maccabi a ser aproveitado por Otamendi, que de cabeça serviu Gonçalo Ramos para um cabeceamento frontal sem hipóteses para Cohen. O Maccabi não demorou a reagir e conquistou um pontapé de penálti poucos minutos depois por mão de Bah, que Chery não desperdiçou, fazendo o 1-1 aos 26’, empate que se manteve até ao intervalo.
Por alturas do descanso já Roger Schmidt tinha feito duas substituições. Trocou Gonçalo Ramos por Musa perante as queixas manifestadas pelo avançado ainda antes de fazer o 1-0, mas ao mesmo tempo tirou o norueguês Aursnes, que foi rendido por Chiquinho. Apesar das mudanças, a equipa manteve a solidez e mostrou-se mais competente após o intervalo, com os últimos 30 minutos, praticamente, a serem arrasadores para a equipa israelita.
Musa molhou a sopa aos 59, de cabeça, a cruzamento de Bah, dez minutos depois Grimaldo voltou a meter livre direto na baliza adversária (tal como fizeram no jogo anterior com o Chaves), e também Rafa se juntou à festa quatro minutos depois, a passe de Neres, para o quarto jogo consecutivo a marcar. Nessa altura ainda o PSG liderava o grupo mercê do 2-1 sobre a Juventus em Turim e o Benfica ainda precisava de mais dois golos. Que acabaram por surgir, o primeiro marcado por Henrique Araújo, que saltou do banco aos 82’ e fez o 5-1 aos 88’, o segundo por João Mário, a passe de Chiquinho, num remate de fora da área que fixou o 6-1 final.