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Red Bull Salzburg e Bayern de Munique empataram, esta quarta-feira, por 1-1, em jogo a contar para a primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões. Segundo jogo consecutivo dos bávaros sem ganhar, depois da derrota (2-4) em Bochum, na última jornada da Bundesliga. Os austríacos, que venceram os três jogos em casa na fase de grupos, estiveram a pouco tempo de baterem a equipa de Julian Nagelsmann. Um golo do francês Kingsley Coman, no último minuto, evitou a derrota.
Má exibição do Bayern, irreconhecivel, reduzido às jogadas de Coman e de Leroy Sané, com Thomas Muller e Lewandowski sem bola e sem oportunidades. Grande primeira parte dos austríacos, dinamizados pelo alemão Adeyemi e norte-americano Aaronson. Okafor saiu lesionado no início e foi o substituto Adamu, aos 21 minutos, a adiantar o Salzburg. Jogada de Adeyemi pela esquerda e conclusão brilhante de Adamu.
As melhores oportunidades pertenceram sempre aos austríacos, a melhor delas na segunda parte, com Adeyemi a rematar para defesa de Ulreich e Adamu a rematar para a baliza. Pavard cortou em cima da linha de baliza. O Bayern só teve uma oportunidade soberana na segunda parte, num contra-ataque com Coman e Sané. O francês marcou no último minuto, num desvio ao segundo poste, depois de uma bola longa de Pavard.
A Juventus empatou na visita ao Villarreal (1-1), na primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões. Uma partida que marcou a estreia de Dusan Vlahovic nas competições europeias e o avançado sérvio respondeu em grande.
Estavam decorridos 33 segundos quando inaugurou o marcador no La Cerâmica e deixou a Juventus na frente. Com maior domínio de jogo, o Villarreal mostrou por acerto ofensivo e só aos 66’ conseguiu chegar ao empate, por intermédio de Dani Parejo.
As duas equipas tem novo encontro marcado para 16 de março, desta feita em Turim.
O Chelsea está no bom caminho para os quartos de final da Liga dos Campeões após derrotar, de forma tranquila, o Lille, por 2-0.
Com quatro portugueses - José Fonte, Tiago Djaló, Xeka e Renato Sanches — no onze inicial, o campeão francês entrou mal e logo aos 8 minutos sofreu o primeiro golo, golpe de cabeça de Havertz, que aos 4’ e 7’ já tinha ameaçado. Com algumas boas aproximações à baliza de Mendy, ainda que sem criar muito perigo, o Lille tentava remar contra a maré, mas o campeão europeu (e mundial, para tristeza de Abel Ferreira, treinador do Palmeiras) estava como peixe na água e aos 63 minutos chegou ao segundo golo: arrancada de Kanté, que na hora certa desmarcou Pulisic, letal na cara de Léo Jardim.
Até final, a toada do jogo manteve-se e não houve grandes oportunidades de golo. A segunda mão joga-se a 16 de março.
JOÃO FÉLIX MARCA E BRUNO FERNANDES ASSISTE NO EMPATE ENTRE ATL. MADRID E MAN. UNITED
Terminou com empate a um golo o duelo entre Atlético de Madrid e Manchester United da primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões.
Com três portugueses em campo, João Félix nos colchoneros, Bruno Fernandes e Cristiano Ronaldo nos diabos vermelhos, foi Félix a inaugurar o marcador, aos sete minutos, vistoso golpe de cabeça após cruzamento da esquerda de Renan Lodi.
Após primeira parte totalmente dominada pelos locais que terminou com Vrsaljko a acertar no poste, a segunda também foi de domínio dos locais, embora menos expressivo. E quando poucos esperavam, Bruno Fernandes lançou Elanga e este fez o empate aos 80 minutos, que podia ter sido desfeito aos 87 por Griezmann, que, porém, acertou no ferro.
Benfica e Ajax empataram a dois golos na primeira mão dos oitavos de final, resultado menos penalizador do que em edições anteriores, pois os golos fora de casa já não fazem a diferença em caso de igualdade nas duas partidas, pelo que os encarnados ganharam o direito a sonhar na Liga dos Campeões.
A entrada em cena da equipa de Nélson Veríssimo foi a esperada, aceitando a superioridade dos neerlandeses, velozes, confiantes, atrevidos, através do drible de Antony e Tadic, poderosos por via de Haller, pressionante na figura de toda a equipa, que defendia no meio campo benfiquista. E assim chegou ao primeiro, pessionando Grimaldo, que recebeu mal e permitiu que Mazraoui fizesse cruzamento perfeito para mais do que perfeito disparo de Tadic.
Reação do Benfica, tímida, mas real, Vertonghen insiste num pontapé de canto e cruza para… Haller, melhor marcador da Liga dos Campeões, com 11 golos, empurrar para a própria baliza.
O Ajax puxou dos galões, voltou a dominar e a marcar, Haller fez valer a sua qualidade na área e o 2-1 aparece com naturalidade. A chegar ao intervalo, o 3-1 andou perto, Lisandro Martínez acertou no poste.
O Benfica voltou outra equipa após o intervalo. Mais trabalhadora, mais determinada a recuperar a bola rapidamente, obrigando o Ajax a trabalhar e criando perigo. Os neerlandeses, por Lisandro Martínez uma vez mais, quase faziam o 3-1, contra a corrente do jogo, mas a superioridade das águias fazia-se sentir e o 2-2 chegaria mesmo, através de Yaremchuk, que fez recarga de cabeça a bola mal defendida por Pasveer.
O Benfica aceitou o 2-2 e o Ajax também, apesar de ter terminado a partida na área encarnada.
INTER CONSEGUE VITÓRIA HISTÓRICA, MAS VÊ O LIVERPOOL NOS ‘QUARTOS’
O Inter triunfou na visita ao Liverpool (1-0), na segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões. Diogo Jota foi titular nos reds.
Lautaro Martínez (62’) ainda fez o Inter sonhar em Inglaterra, mas a expulsão de Alexis Sánchez (63’) deitou tudo a perder para os italianos. Já o Liverpool só se pode queixar de si mesmo por não ter fechado a eliminatória antes, com Matip (31’) e Salah (52’ e 76’) a verem a barra e os dois postes, respetivamente, a negarem-lhes o golo.
Apesar do triunfo, o Liverpool segue em frente, graças à vitória no Giuseppe Meazza (2-0). Já o Inter conseguiu o consolo de ter vencido pela primeira vez em Anfield, mas fica-se por aqui na Liga dos Campeões.
O Bayern Munique está nos quartos de final da Liga dos Campeões, à boleia de uma goleada sobre o Salzburgo, por 7-1, no derradeiro jogo dos oitavos, depois do 1-1 da primeira mão, na Áustria. Hat-trick de Lewandowski (12', 21' e 23'), bis de Muller (54’ e 83’) e golos de Gnabry (31') e Sané (86’) selaram a conquista, já Kjaegaard fez o golo de honra (70’).
O polaco deixou o primeiro aviso aos 2’, mas o guarda-redes Kohn estava atento. O mesmo não se pode dizer do central Wober, que por duas vezes fez falta sobre Lewandowski, para penálti. O camisola 9 bisou dos 11 metros (12’ e 21’) e dois minutos depois aproveitou saída do guarda-redes para fazer o hat-trick - o mais rápido na prova (contando do apito inicial). Um frango de Kohn permitiu depois o 4-0 a Gnabry (31’).
No segundo tempo, Muller redimiu-se do recente autogolo na Bundesliga, bisando para os bávaros (54’ e 83’). Entre um e outro golo do internacional alemão, os austríacos chegaram ao golo de honra: Kjaergaard foi lançado aos 61’ e aos 70’ disparou de pé esquerdo, batendo Neuer. O resultado foi fixado por Sané aos 86’ e coloca o Bayern nos quartos de final da Liga dos Campeões.
Partida de elevado grau de exigência para o Sporting que teve muitas dificuldades em segurar a travar a dinâmica imposta pelos citizens desde o primeiro minuto. Um verdadeiro festival de posse de bola, sim, mas sem profundidade capaz de causar calafrios ao conjunto de Rúben Amorim que foi crescendo e ganhando confiança com o decorrer do tempo.
Do lado de leonino, com a novidade de Bruno Tabata no centro do terreno, face às ausências de Matheus Nunes e Palhinha, tentou uma melhor gestão da posse mas os primeiros 20 minutos toda a partida se ficou com ligeiras… ameaças. Mais da parte do conjunto britânico, quase sempre com Sterling e Gabriel Jesus como protagonistas. Situações de perigo, nos primeiros 45 minutos, muito poucas. Nota para um remate de Foden (24’) que Adán agarrou com segurança e mais tarde, aos 39’, naquela que foi a grande ocasião do primeiro tempo. Um lance que teve dois protagonistas: Sterling, que conseguiu fugir de Neto pelo corredor esquerdo e aparece na cara de Adán. O inglês tenta picar a bola por cima do guardião leonino, mas o espanhol adivinhou o lance e acabou por agarrar.
Um momento de maior perigo num primeiro tempo, ainda assim, muito tranquilo para o leão que foi tentando explorar a profundidade de Slimane e Paulinho quase sempre sem sucesso. De resto, o Sporting não somou um único remate enquadrado à baliza de Ederson.
O Manchester City, com as entradas de Marehz e Mc Atee entrou com maior fluidez na etapa final. Mais agressivo e com maior critério no ataque. Uma aposta que até rendeu um golo logo na entrada, por Gabriel Jesus, mas que o VAR acabaria por anular. O Sporting, por sua vez, sempre muito compacto, tentou contrariar sobretudo após as entradas de Marcus Edwards. O primeiro remate do leão surgiu por Tabata apenas aos… 57’. Edwards, pouco depois, também arriscou dando evidentes sinais de retoma a nível ofensivo, algo que não havia acontecido desde o início da partida.
Foi o melhor momento do Sporting e a desaceleração do City permitiu uma maior chegada à baliza. Matheus Reis e Porro arriscaram o remate (ambos por cima) e foram alegrando os muitos adeptos leoninos. Guardiola, por sua vez, em modo de gestão, até trocou o guarda-redes com a entrada de Scott Carson aos 36 anos. E foi o veterano guardião que travou a melhor ocasião do jogo. Para o Sporting, com Paulinho, na pequena área, a não conseguir bater o inglês. Nota, também, para a estreia de Rodrigo Ribeiro, avançado de apenas 16 anos, lançado por Amorim para o lugar de Slimani. Nada se alterou até final com os leões a saírem da Champions de cabeça erguida com um empate que premiou, sobretudo a enorme consistência defensiva.
'HAT TRICK' DE BENZEMA COLOCA REAL MADRID NOS QUARTOS DE FINAL
O Real Madrid recebeu e venceu o PSG (3-1), na segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões. Danilo Pereira e Nuno Mendes foram titulares no conjunto parisiense.
Com uma bela exibição pessoal, Mbappé inaugurou o marcador (39’) e ainda teve dois golos anulados por fora de jogo. No entanto, Benzema não lhe quis ficar atrás e virou o jogo e a eliminatória do avesso com um hat trick em 18 minutos (61’, 76’ e 78’).
Com este resultado, o Real Madrid conseguiu anular a desvantagem trazida da primeira mão (0-1) e seguiu para os quartos de final. Os merengues juntam-se a Bayern, Liverpool e Manchester City como os já apurados.
ATL. MADRID VENCE MAN. UNITED E ESTÁ NOS 'QUARTOS'
O Atlético Madrid, com João Félix no onze, carimbou a passagem aos quartos de final da Liga dos Campeões, após bater o Man. United (1-0), em Old Trafford, ditando o adeus de Cristiano Ronaldo, Bruno Fernandes e Dalot da prova milionária.
Até foi o trio de portugueses do emblema de Manchester que entrou melhor na partida, construindo lance de perigo concluído por Elanga, que Oblak travou… com a cabeça (13’), mas os colchoneros reagiram bem à pressão e conseguiram equilibrar.
Primeiro ameaçaram por De Paul (grande defesa de De Gea impediu que inaugurasse o marcador aos 16’), depois assustaram com golo de João Félix anulado por fora de jogo de Llorente (34’) e finalmente concretizaram: toque de calcanhar do avançado português lançou Griezmann, que assistiu Renan Lodi (41’). Bruno Fernandes ainda tentou o empate antes do intervalo, mas Oblak travou o remate de longe.
O segundo tempo começou com pressão do Manchester United, Bruno Fernandes, de calcanhar, serviu Elanga, que não conseguiu o 1-1, à semelhança de Sancho, que aos 59’ atirou ao lado. Já depois de João Félix não conseguir desviar para golo um cruzamento da esquerda (62’), foram novamente os red devils à procura do golo que desse o prolongamento: Varane cabeceou para defesa de Oblak e Cristiano Ronaldo, na recarga, foi parado pelo guarda-redes (77'). Aos 83' foi a vez de Dalot tentar visar o alvo, mais uma vez sem sucesso, já que Oblak acabou por segurar o apuramento.
GOLO DE DARWIN LEVA BENFICA PARA OS QUARTOS DE FINAL
O Benfica apurou-se para os quartos de final da Liga dos Campeões graças a um golo solitário de Darwin Núñez, à passagem do minuto 76, que foi oásis no deserto ofensivo das águias, que passaram boa parte do jogo a correr atrás da bola e circulação superior dos neerlandeses.
Primeira parte foi de domínio total do Ajax, que, contudo, não conseguiu fazer corresponder essa superioridade em ocasiões de golo claras, apesar de ter alvejado várias vezes a baliza de Odysseas Vlachodimos. Numa delas, aos 37’, Gravenberch obrigou o grego a desviar por cima da barra.
Com dificuldades em suster os avanços dos neerlandeses, o Benfica deixou muito a desejar na recuperação da bola, que invariavelmente voltava a ficar na posse da equipa de Ten Hag, que também aí, no capítulo defensivo, dominava em absoluto as operações, pelo que não surpreendeu que o Benfica não tivesse feito qualquer remate ao cabo dos primeiros 45’.
Ao intervalo, Nélson Veríssimo trocou Taarabt por Darwin, mas o Ajax manteve a toada e continuou sem conseguir criar chances claras de golo, apesar das muitas bolas que colocou no interior da área do Benfica. Aos 76’ houve balde de água fria na Arena de Amesterdão, com Grimaldo, na cobrança de livre lateral, a colocar a bola ao primeiro poste, onde apareceu Darwin nos ares, a desviar para o poste mais longe, sem hipóteses para Onana.
A partir daí o Ajax atacou mais com o coração do que com a cabeça e o Benfica ainda perdeu a chance de fazer o 2-0 nos últimos instantes, por Yaremchuk, que apareceu isolado mas demorou a decidir o que fazer e foi desarmado.
Triunfo histórico para o Benfica em Amesterdão, na primeira vez na história em que os encarnados eliminaram o Ajax em provas europeias. As águias voltam aos quartos de final da Champions, fase que não atingiam desde 2015/2016.
CHELSEA CONFIRMA PASSAGEM COM REVIRAVOLTA EM LILLE
Campeão europeu em título, o Chelsea está nos quartos de final da Liga dos Campeões após nova vitória frente ao Lille, esta por 2-1 em França após o 2-0 em Londres.
Sem Renato Sanches, lesionado, os outros três portugueses no Lille, José Fonte, Tiago Djaló e Xeka, foram titulares e foi mesmo este último a estar no lance que originou o golo do campeão francês, penálti de Yilmaz a castigar mão/braço na bola de Jorginho em lance com o camisola 8. Porém, 10 minutos depois, aos 45+3, Pulisic, após grande passe de Jorginho, fez o empate. Na segunda parte, Yilmaz e Xeka, ambos de cabeça, quase marcaram, mas quem festejou foi o Chelsea, golo de Azpilicueta após cruzamento de Mason Mount. Até final, os londrinos estiveram mais perto do terceiro golo do que o Lille do empate.
Depois do empate (1-1) da primeira mão, o Villarreal surpreendeu esta quarta-feira a Juventus em Turim, com uma vitória por 3-0, a garantir a passagem dos espanhóis aos quartos de final da Champions.
A vecchia signora entrou melhor no encontro, pressionando a equipa espanhola, que bem pode agradecer a Rulli o facto de o nulo se ter arrastado até ao intervalo. O guarda-redes parou Morata (11’) e Vlahovic (20’ e 35’) e ainda viu a barra travar o avançado sérvio (21’), domínio italiano perante um Villarreal que no ataque deu o ar da sua graça através de Lo Celso aos 22’, num remate que passou ao lado.
No segundo tempo, a equipa de Massimiliano Allegri continuou em busca do golo, Rabiot não esteve longe (defesa difícil de Rulli aos 58’), mas foi o submarino amarelo a marcar. Unai Emery tinha lançado Coquelin e Gerard Moreno, o primeiro sofreu falta de Rugani para penálti (assinalado após indicação do VAR), o segundo marcou (78’), e instantes depois Pau Torres ampliou, na sequência de um canto (85’). E quando os bianconeri ainda tentavam remar contra a corrente, De Ligt defendeu com a mão na área e Danjuma fez o 3-0 de penálti, fixando o resultado final, que deixa o Villarreal entre as oito melhores equipas da prova milionária.
MANCHESTER CITY VENCE ATLÉTICO MADRID COM GOLO DE DE BRUYNE
Num jogo extremamente equilibrado, em que o Atlético Madrid passou maior parte do tempo a defender, muitas vezes com duas linhas de cinco homens à frente de Oblak, todos atrás da linha da bola, foi preciso esperar pela segunda parte e pelas mexidas de Pep Guardiola para ver um golo no Estádio City of Manchester.
Aos 70’, assistido por Phil Foden, entrado em campo apenas dois minutos antes, Kevin de Bruyne, autor de majestosa exibição, coroou, merecidamente, todo o esforço e qualidade exibidas, com o golo que deu a vitória ao Manchester City e colocou os ‘sky blues’ na frente da eliminatória.
Os lances de perigo foram-se sucedendo a partir daí, com Phil Foden em destaque, e os ‘citizens’ até poderiam ter feito mais golos.
Dos três portugueses em campo, João Félix (Atlético Madrid) saiu aos 81’, substituído por Thomas Lemar, enquanto Bernardo Silva e João Cancelo cumpriram os 90’ no Manchester City.
O Benfica comprometeu a sua continuidade na Liga dos Campeões, sendo derrotado pelo Liverpool por números que deixam muito remotas as possibilidades da águia alcançar um resultado histórico em Anfield. O terceiro golo, surgido nos minutos finais, graças à frieza e talento do ex-FC Porto, Luís Díaz, praticamente sentenciou o acesso às meias-finais.
Depois de uma primeira parte completamente pertencente aos reds, dominadores do primeiro ao último minuto, o ascendente acabou naturalmente refletido no marcador. Konaté, bem cedo, desferiu o primeiro golpe nas águias, subindo estranhamente à vontade para impor a sua altura e cabecear sem mácula para o fundo das redes. A equipa de Jurgen Klopp continuou por cima e numa jogada demasiado fácil, a passividade encarnada foi constrangedora, Arnold descobriu Díaz que aproveitou o espaço para endossar de cabeça para Mané se limitar a empurrar. O jogo ganhava aqui contornos preocupantes para o Benfica e pode-se dizer que foi Vlachodimos a impedir outros prejuízos nos primeiros 45 minutos, travando ameaças de Keita, Díaz e Salah. Do lado do Benfica ficou uma ameaça de Everton Cebolinha, que ficou nas malhas laterais.
Se a primeira parte acabou com apuros nas duas balizas, a segunda arrancou com um Benfica mais acutilante, procurando reentrar na discussão da eliminatória, objetivo que conseguiu quase de imediato com Darwin a agradecer autêntico brinde de Konaté. Outro alento na Luz, o público cresceu e por alguns minutos, o Benfica agigantou-se, fazendo tremer o conjunto inglês. Everton ficou perto de empatar num remate frontal, que travou Alisson, ao passo que Darwin perdeu tempo numa definição, acabando desarmado, embora ficando a perceção que foi condicionado irregularmente pelo gigante Van Dijk.
A resposta encarnada esbateu-se em alguns minutos, faltando gás e alguma ambição, tendo a troca de Taarabt por Metié denunciado que Nélson Veríssimo prefeiriu correr menos riscos do que empatar o jogo. O jogo ficou morno e aborrecido mas o Liverpool aproximou-se dos minutos finais da área do Benfica, procurando ampliar da meia-distância. Mas foi uma arrancada de Keita que valeu esse golpe muito duro nas pretensões da equipa portuguesa, tendo o médio da Guiné-Conacri libertado na hora certa para Díaz, que ao seu estilo disparou em velocidade, fintou Vlachodimos e fechou a contagem.
O Real Madrid tem as portas abertas das meias-finais da Champions, após bater o atual detentor do troféu, o Chelsea, por 3-1, em Stamford Bridge, palco onde há 11 meses se viu afastado da final da competição. Benzema foi o homem em destaque na primeira mão dos quartos de final…
Primeira parte eletrizante, com o Real Madrid a insistir pela direita, impondo a presença de Vinicius junto de Christensen. O brasileiro castigou o dinamarquês ao minuto 21, num excelente cruzamento que fixou a cabeça de Benzema, que inaugurou o marcador.
Os espanhóis mantiveram a presença na área contrária e escassos minutos depois renovaram o ‘score’, novamente por Benzema e igualmente de cabeça. Um golpe do francês numa assistência de primeira de Modric.
A intensidade da partida manteve-se, com o Chelsea a aproximar-se da baliza de Courtois e a materializar a sua reação num remate (outra vez…) de cabeça, por Kai Havertz.
Logo no início do segundo tempo surgiram indicadores de novo período de grande intensidade, com um momento de pressão dos madridistas a obrigar o guarda-redes Mendy a erro grosseiro, falhando um passe para Rudiger. Benzema estava à espreita, ganhou a bola e rematou para uma baliza desamparada fazendo o ‘hat trick’, repetindo o registo da segunda mão dos oitavos de final, contra o PSG.
As substituições no Chelsea deram força ao seu meio-campo, contudo as investidas dos londrinos encontraram as luvas de Courtois, revelando-se infrutíferas.
Novo encontro entre as duas equipas está marcado para a próxima terça-feira, em Madrid.
VILLARREAL BATE O PÉ AO BAYERN E SONHA COM AS MEIAS-FINAIS
O Villarreal recebeu e venceu o Bayern (1-0), na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. Foi a primeira derrota dos bávaros nesta edição da Champions.
O jogo acabou por ser decidido logo aos 8’, quando Danjuma apareceu à ponta-de-lança na área e desviou um remate de Parejo. Em vantagem, o Villarreal não tirou o pé do acelerador e acabou a primeira parte a ter um golo anulado a Coquelin (41’) que com um cruzamento defeituoso colocou a bola no fundo das redes, mas estava fora de jogo.
As duas equipas têm agora novo encontro marcado para a próxima terça-feira (12 de abril) em Munique, para a segunda mão. O conjunto amarelo está a um empate de assegurar uma segunda presença nas meias-finais.
Épico! Pela segunda vez na história (a primeira foi em 2005/2006), o Villarreal está nas meias-finais da Liga dos Campeões, empate a um golo em Munique depois da vitória na semana passada de 1-0 em Espanha.
Como seria de esperar, os bávaros dominaram o encontro, enquanto o submarino amarelo defendeu com unhas e dentes e tentou a sorte no contra-ataque.
Após primeiros 45 minutos sem muitas oportunidades, exceção a remate de cabeça de Musiala, na segunda os primeiros 15/20 minutos foram sufocantes para os espanhóis. Aos 52 minutos, Lewandowski, com remate de pé direito à entrada da área, fez o 1-0 e empatou a eliminatória.
O Bayern pressionava, ameaçava o 2-0 — Muller teve uma grande oportunidade —, mas foi o Villarreal a chocar Munique aos 88 minutos: contra-ataque de régua e esquadro, com Gerard Moreno a descobrir Chukwueze, que escapou à armadilha do fora de jogo e bateu Neuer.
BENZEMA PÕE REAL NAS 'MEIAS' NO PROLONGAMENTO DE UM GRANDE ESPETÁCULO
Jogo louco em Madrid! Ao intervalo de uma eliminatória que parecia inclinada para o Real, após vitória por 3-1 em Londres, o Chelsea puxou dos galões e justificou o estatuto de campeão da Europa no reencontro entre as duas equipas, em Espanha.
Apesar da desvantagem, os blues estiveram por cima em largo período da partida, tendo chegado com justiça ao 0-3: golos de Mount (15’), Rudiger (51’) e Werner (75’), este com requintes de malvadez, deixando Casemiro e Alaba pregados ao relvado, antes de finalizar.
Apesar de ter colecionado algumas oportunidades, só aí os merengues responderam ao nível que se lhes reconhece. A magia de Modric soltou-se e, numa trivela do outro mundo, deixou Rodrygo na cara do golo: o brasileiro não perdoou (80’), limitando-se a encostar o esférico e a igualar a eliminatória.
Com a decisão adiada para o prolongamento, foi aí que o Bernabéu se rendeu ao seu herói. Vinícius gozou de muita liberdade na esquerda e descobriu Benzema solto, na área, para assinar o 2-3, de cabeça, já depois de ter enviado uma bola à barra. Um golo precioso para os donos da casa que, apesar da desvantagem na partida, passaram, aqui, para a frente da eliminatória.
Os londrinos não baixaram os braços e foram atrás da felicidade que lhes garantisse, pelo menos, a lotaria das grandes penalidades. E até dispuseram de três situações flagrantes para isso, mas Zyech, Havertz e Jorginho pecaram na hora H, ainda que com a oposição de Courtois no caso do primeiro.
Desta forma, o Real Madrid está apurado para as meias-finais da Liga dos Campeões, fase em que vai defrontar o vencedor do duelo entre Manchester City e Atlético de Madrid.
MANCHESTER CITY GARANTE AS MEIAS-FINAIS COM NULO EM MADRID
O 1-0 da primeira mão, golo de De Bruyne, foi suficiente para o Man. City, carrasco do Sporting nos oitavos de final, atingir as meias-finais da prova após empatar a zero no Wanda Metropolitano.
Depois de primeira parte totalmente controlada pela equipa de João Cancelo, Bernardo Silva e Rúben Dias (os dois primeiros foram titulares, o último não saiu do banco), ainda que sem grandes oportunidades, exceção de remate de Gundogan ao poste da baliza de Oblak, na segunda o conjunto de João Félix, que também jogou de início, começou a colocar as garras de fora e criou vários problemas a Ederson e companhia.
Mais com o coração, é verdade, o Atlético, em particular nos últimos 20’, criou um par de boas oportunidades e após final de jogo muito confuso, com 13’ de compensação e um cartão vermelho, a Felipe, foi ovacionado pela afición, que reconheceu a enorme alma da equipa. Mas só isso frente a uma equipa como o Man. City não chega...
Nas meias-finais o emblema inglês, privado de João Cancelo no primeiro jogo por castigo (viu ontem o cartão amarelo e estava à bica), defrontará o Real Madrid.
