Campeonato de Portugal iniciou-se em Braga
Bom começo no karting
Foi num fim-de-semana com condições meteorológicas antagónicas que teve início o Campeonato de Portugal de Karting, competição que levou a Braga alguma emoção. Na KF2 o vencedor foi David Rambeau (Zanardi/Iame), na KF3, a vitória pertenceu a Luís Lousada (Birel/MRC), enquanto na KZ2, foi João Barros (Birel/TM) o vencedor. No Troféu do Futuro, em Cadetes, Tomás Mota (Tonykart/Vortex) entrou a ganhar, enquanto nos Juvenis foi Eduardo Jesus (Tonykart/Iame) a levar a melhor.
No sábado, com o sol a manifestar-se e a pista seca, disputaram-se os treinos cronometrados, que ditaram a grelha para a primeira manga classificativa. Em KF2, Carlos Coito, em Maranello/Vortex, averbou o melhor tempo (52,831), seguido de David Rambeau e António Martinez. Luís Lousada, em Birel, fez a "pole" da KF3 (53,984), posicionando-se João Barros na frente da grelha de partida da KZ2, com 51,765. Com o bom tempo a manter-se, no sábado disputou-se ainda a primeira manga de qualificação, impondo-se de novo Carlos Coito, em KF2. João Correia, em KF3, bateu Luís Lousada por 176 milésimas de segundo, ao passo que em KZ2 se impôs de novo o campeoníssimo João Barros.
Mas domingo trouxe a chuva e, sobretudo, a incerteza, com a pista a secar em determinados momentos, para logo de seguida voltar a chover.
Na pré-final, com as corridas declaradas de chuva, e a adopção dos inevitáveis pneus com sulcos, mudaram-se alguns protagonistas, e baralharam-se os resultados. Em KF2 venceu Mauro Marques, com o protagonista da primeira corrida a ficar-se pelo décimo posto, enquanto Luís Lousada manteve a liderança em KF3. Mas o insólito veio a ocorrer em KZ2: com a pista a secar, a maioria dos pilotos tinha optado por pneus slick.
Contudo, novo aguaceiro veio confundir os dados, e impôs-se a montagem de pneus de chuva. Só que o curtísimo tempo de que dispunham os concorrentes levou a que a direcção de prova não facilitasse um segundo: parque fechado, então, e só dois pilotos a disputar a manga. Com a particularidade de um deles ter slicks montados, enquanto o outro tinha pneus de chuva. Resultado: 8 pilotos a ver passar o dueto desigual, que terminou o seu carrossel com quase 39 segundos de diferença: Rita Graça em primeiro, André Serafim em segundo, se assim podemos dizê-lo.
À tarde, foi-se alternando entre nuvens, sol e...sol. E depois mais uma ameaça de chuva, a aumentar a emoção. Em KF3, Luís Lousada e João Correia protagonizaram uma corrida cheia de emotividade, com Francisco Abreu a intrometer-se no prélio durante as primeiras voltas.
Alternando a liderança, os dois pilotos entregaram-se à luta e Lousada só conseguiu assegurar a vitória na penúltima curva antes da bandeirada final.
Seguiu-se a corrida de KF2, com o tempo a aguentar-se e, portanto, slicks montados. Sendo o pelotão mais numeroso, os KF2 tiveram uma intervenção interessante, com luta renhida entre o segundo e o terceiro, Luís Martins e Mauro Marques, impondo-se finalmente o primeiro, com a vitória a caber a David Rambeau. Mais atrás, o excesso de entusiasmo acabou por pôr fora de corrida alguns dos participantes, designadamente Carlos Coito, que se ficou pela nona volta.
Em KZ2, a tal prova que terminou com a chuva a ameaçar regresso, os irmãos Barros, João e Elias, impuseram o seu andamento como quiseram. Primeiro Elias, depois João, chegando este em primeiro com Elias a uma décima de diferença. Nos lugares intermédios, muita luta entre Miguel Raposo e Luís Santos. Mas um toque numa disputa de trajectória acabaria por relegar o ex-campeão nacional de Inter A para a quinta posição, o que veio a ser rectificado com a desclassificação imposta a Ruben Lozano, inicialmente classificado em 4º. AS