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Desde 1984, quando Daniel LaRusso venceu Johnny Lawrence na final do torneio de All Valley, levando assim à dissolução dos Cobra Kai, o karaté tinha vindo a perder popularidade a olhos vistos. A massificação do kickboxing e até mesmo do muay thay fizeram com que muitos encarassem o karaté como uma arte marcial sobretudo para crianças, onde estas podiam aprender alguma disciplina antes de passarem para uma arte "a sério" quando fossem mais velhas. 25 anos depois, Lyoto Machida abanou não só o queixo de Rashad Evans como também a forma de ver o próprio karaté.
No combate principal do UFC 98, o brasileiro Machida infligiu a Evans a primeira derrota da sua carreira, e fê-lo de forma absolutamente inquestionável. Lyoto mostrou que mantém a sua postura e a sua paciência intactas, mas encontrou dentro de si uma agressividade e um poder de explosão que se arriscam a fazê-lo campeão durante muito tempo. Depois de ver a forma como Machida pulverizou o campeão em título, e à altura também invicto, quem apostará contra o brasileiro no próximo combate?
No primeiro assalto ambos os lutadores começaram com uma atitude cautelosa, tanto assim que durante os três primeiros minutos tudo o que houve a registar foram dois pontapés de Lyoto à perna e um enorme coro de vaias do público perante tanta contenção. Ainda assim, nos dois minutos que restaram Machida ainda foi a tempo de derrubar Evans com um directo de esquerda e de o castigar com um pouco de ground and pound. Acabado o assalto sem que Rashad conseguisse praticamente tocar em Lyoto, e depois de ter sofrido um knockdown, o norte-americano deve ter pensado durante o intervalo que o seu título de campeão estava em sério perigo. Se assim pensou, então não se enganou.
O segundo assalto começou com Rashad visivelmente sem saber como atacar Machida. O brasileiro controlava na perfeição a distância entre os dois, quase perguntando a Rashad se preferia perder claramente cada assalto por decisão ou tentar arriscar mais qualquer coisa. Depois de alguns minutos de domínio de Machida, Evans tentou então vir para a frente e impor o seu boxe. Em retrospectiva não terá sido a melhor ideia, já que isso marcou o início do fim do combate. Lyoto voltou a derrubar Rashad, desta vez com um gancho de esquerda, e não mais parou de atacar.
Por duas vezes Rashad quase se conseguiu levantar, mas foi derrubado de novo. Finalmente conseguiu regressar à posição vertical e encostar-se à vedação, mas nessa altura já era mais o instinto que o mantinha de pé, e todo o instinto do mundo não conseguiria resistir à chuva de golpes desferidos por Machida. Com mais um gancho de esquerda no queixo de Evans, o brasileiro Lyoto Machida obteve a vitória por KO, chegou ao sua 15.º triunfo consecutivo e, mais importante que isso, tornou-se campeão de pesos meio-pesados da UFC. Na entrevista após o combate Lyoto afirmou que a sua vitória tinha sido a vitória do karaté. Algures, Mr. Miyagi deve estar a sorrir.
No outro combate principal da noite, Matt Hughes superou Matt Serra por decisão unânime dos juízes. Apesar deste ter sido o último combate do seu contrato com a UFC, e de todas as indicações em como se iria reformar, Hughes parece ter mudado de ideias (como muitas vezes acontece nestas situações) e estar disposto a juntar-se com Dana White para acertar um novo contrato. Veremos se assim acontece.
Lista completa de resultados
Lyoto Machida venceu Rashad Evans por KO (3:57 do segundo assalto).
Matt Hughes venceu Matt Serra por decisão unânime.
Drew McFedries venceu Xavier Foupa-Pokam por TKO (0:37 do primeiro assalto).
Chael Sonnen venceu Dan Miller por decisão unânime.
Frankie Edgar venceu Sean Sherk por decisão unânime.
Brock Larson venceu Mike Pyle por submissão (3:06 do primeiro assalto).
Tim Hague venceu Patrick Barry por submissão (1:42 do primeiro assalto).
Kyle Bradley venceu Phillipe Nover por TKO (1:03 do primeiro assalto).
Krzysztof Soszynski venceu André Gusmão por KO (3:17 do primeiro assalto).
Yoshiyuki Yoshida venceu Brandon Wolff por submissão (2:24 do primeiro assalto).
George Roop venceu David Kaplan por decisão majoritária.
CONHEÇA UM DOS MAIS CARISMÁTICOS LUTADORES DE SEMPRE
Enquanto o mundo se prepara para o evento UFC 99, a ter lugar na Alemanha, aproveito a oportunidade para falar aos seus leitores de um dos mais excitantes e carismáticos lutadores de sempre, o brasileiro Wanderlei Silva.
Silva, cujas exibições e domínio no Pride lhe valeram a alcunha de "Sr. Pride", começou na naturalmente por se estrear nas artes marciais mistas no seu Brasil natal. Para que se perceba bem a agressividade deste lutador, podemos dizer que a sua primeira derrota (ocorrida ao quinto combate) aconteceu na sequência de um corte acima da pálpebra direita... corte esse que Wanderlei foi reabrindo repetidamente durante a luta em virtude das cabeçadas que desferia sobre o seu adversário. Sim, que os primeiros combates da carreira de Wanderlei foram sem luvas e com muito menos regras do que existem actualmente.
Wanderlei chegou a combater duas vezes sob a égide da UFC (sofrendo numa delas um KO contra Vitor Belfort), mas foi na organização nipónica Pride que encontrou o seu lar. Após alguns combates de preparação, Silva subiu ao ringue contra a lenda japonesa Kazushi Sakuraba, que tinha feito história ao vencer quatro membros (Royler, Royce, Renzo e Ryan) da prestigiada família brasileira Gracie. Cabia a Silva vingar a honra do Brasil, e o lutador de Curitiba não se fez rogado. Silva destruiu Sakuraba em menos de dois minutos, e nos combates seguintes foi dizimando autenticamente tudo quanto era lutador japonês, incluindo o próprio Sakuraba em mais duas ocasiões. A primeira destas duas foi a mais importante, já que com essa vitória Wanderlei Silva conquistou o cinto de pesos meio-pesados do Pride.
Nos anos seguintes à conquista do título Wanderlei continuou intratável, e os seus dois duelos com o norte-americano Quinton "Rampage" Jackson fazem já parte da história das MMA. Silva saiu vencedor nas duas ocasiões, cimentando assim o seu estatuto de melhor do mundo na sua categoria de peso.
Em 2005 Silva sofreu o seu primeiro grande revés no Pride, com uma derrota por decisão unânime contra o seu compatriota Ricardo Arona, num combate onde o título não estava em jogo. Wanderlei somou ainda mais duas vitórias, a primeira das quais numa defesa do título contra o mesmo Arona, porém as coisas estavam prestes a mudar para Silva.
Depois de sofrer uma derrota devastadora às mãos (e pés) de Mirko "Cro Cop", num combate onde nunca teve qualquer hipótese, Wanderlei voltou a ser posto KO no combate seguinte, desta vez contra Dan Henderson, perdendo assim o título de campeão de pesos meio-pesados que tinha ostentado durante mais de cinco anos. Este foi também o último combate de Silva no Pride, dado que a organização japonesa faliu e foi comprada pela UFC pouco depois.
Assinando pela UFC, Wanderlei Silva encontrou finalmente Chuck Liddell, que havia sido campeão de pesos meio-pesados da UFC durante alguns dos anos em que Silva deteve o título equivalente no Pride. Era assim o realizar de um combate de sonho, entre os lutadores que haviam sido os melhores nas suas categorias de peso dentro das respectivas organizações. Tanto Liddell como Silva já não estavam no seu auge, mas proporcionaram uma excelente luta que terminou na vitória do norte-americano por decisão unânime.
Com três derrotas consecutivas, começavam a surgir vozes a perguntar se não teria chegado a altura de Silva se retirar. O brasileiro deu a resposta no combate seguinte, pondo Keith Jardine KO em pouco mais de 30 segundos. Todavia a vozes voltaram a fazer-se ouvir ainda mais alto, quando Wanderlei foi posto KO no primeiro assalto pelo seu arqui-rival Quinton Jackson, o mesmo que Silva havia vencido por duas vezes no Pride.
Numa altura em que conta quatro derrotas em cinco lutas, Wanderlei decidiu passar para a categoria de pesos médios, quiçá perspectivando um confronto contra o campeoníssimo Anderson Silva, com quem a sua relação pessoal se tem vindo a deteriorar recentemente. O primeiro combate nesta nova categoria será contra Rich Franklin, e a tarefa do brasileiro afigura-se tudo menos fácil.
Até lá, nada
como assistir a um vídeo de Wanderlei Silva:
No filme de James Bond "From Russia with love", um dos vilões, de nome Kronsteen, era grande mestre de xadrez e alegava que essa sua capacidade se reflectia no seu desempenho ao serviço da organização criminosa SPECTRE. Exatamente como é que isso acontecia nunca foi bem explicado, mas por certo que Rich Franklin também não se importaria que a sua licenciatura em matemática e o seu mestrado em educação lhe dessem uma qualquer vantagem sobre os seus oponentes. E se não fosse por três derrotas devastadoras contra Lyoto Machida e Anderson Silva (duas vezes), até poderíamos pensar que esse era efetivamente o caso.
Franklin, que chegou a trabalhar como professor de matemática na sua terra natal de Cincinnati, estreou-se nas artes marciais mistas no ano de 2000. Acumulando vitória atrás de vitória em organizações menores, este lutador altamente versátil acabou por chegar com naturalidade à UFC, onde continuou na senda dos triunfos. A primeira derrota chegou apenas no evento de fim de ano de 2003, o Inoki Bom-Ba-Ye, realizado no Japão. Aqui Franklin foi vencido por um brasileiro que disputava apenas o seu terceiro combate em MMA, mas cuja qualidade já não deixava margem para dúvidas. O seu nome era Lyoto Machida.
A melhor maneira de esquecer uma derrota é com vitórias, e foi justamente isso que Franklin fez. Regressando aos Estados Unidos, o "Ace" encetou nova série de triunfos, incluindo um TKO sobre Ken Shamrock, e foi recompensado com uma luta para o título de pesos médios da UFC, então na posse do malogrado Evan Tanner. Franklin venceu Tanner no quarto assalto e conquistou assim o título, que defendeu com sucesso por duas ocasiões.
Todavia o confronto seguinte teve um resultado bem diferente. Depois de anos antes ter perdido contra Lyoto Machida, Franklin enfrentou o segundo adversário brasileiro da sua carreira, um atleta alto e esguio de nome Anderson Silva. O que se seguiu não foi tanto um combate como um espancamento, e em apenas três minutos Franklin perdia a consciência e o seu título. No ano seguinte o lutador de Cincinnati teve a oportunidade de o recuperar, mas Anderson Silva voltou a não lhe dar qualquer hipótese, vencendo-o novamente por TKO, desta vez no início do segundo assalto.
Desde então Franklin já somou mais duas vitórias ao seu registo, mas na última luta voltou a experimentar a derrota, desta feita por decisão unânime contra Dan Henderson. O "Ace" quererá por certo voltar aos triunfos, e terá a possibilidade de o fazer já este sábado, quando enfrentar Wanderlei Silva. É certo que até aqui Franklin se tem dado muito mal com lutadores brasileiros, porém Wanderlei não é nesta altura tão perigoso como Lyoto Machida ou Anderson Silva. Seja como for, o duelo promete ser explosivo.
Continuem atentos a antevisão do combate entre Wanderlei Silva e Rich Franklin.
Autor: JORGE TIMÓTEO
O combate principal do evento UFC 99 é daqueles que poucos acreditam que possa chegar à decisão dos juízes. Wanderlei Silva está numa fase da sua carreira em que coloca a emoção à frente do próprio resultado, e prefere provavelmente perder por KO num duelo espectacular do que ganhar por decisão numa luta aborrecida. Já Franklin também não se deve fazer rogado em proporcionar a Wanderlei o tipo de combate que ele procura, até porque deverá estar ansioso para conseguir a primeira vitória da sua longa carreira contra um lutador brasileiro, e nada melhor que fazê-lo de forma decisiva.
Franklin deve estar ainda recordado do que sofreu com o muay thai de Anderson Silva, e por certo não lhe passará despercebido o facto de Wanderlei vir justamente da mesma escola que Anderson, a lendária Chute Boxe de Curitiba. No Japão os joelhos de Wanderlei elevaram-no ao estatuto de mito, dando um contributo decisivo para que detivesse o título de pesos meio-pesados do Pride durante mais de cinco anos.
Acontece que Wanderlei e Anderson podem partilhar um passado comum, e até o mesmo apelido (sem parentesco), mas são actualmente lutadores bem diferentes. Anderson desfere os seus golpes como que guiados por uma mira laser. Já Wanderlei golpeia de forma muito pouco ortodoxa, e a verdade é que três dos seus últimos cinco combates terminaram com Wanderlei KO no meio do ringue/octógono. O timing de Silva não é o mesmo que era no Pride, e a isto não será certamente alheio o facto de Wanderlei já contar com mais de 40 combates na sua carreira, tendo os primeiros ocorrido numa altura em que as regras eram bem menos rigorosas que actualmente, e por conseguinte os atletas não estavam tão protegidos como actualmente. À semelhança do seu compatriota Minotauro, Wanderlei parece mais velho do que os quase 33 anos que indica o seu BI. A alma de guerreiro permanece intocável, mas o mesmo não se pode dizer dos reflexos de Silva.
Quando estes dois lutadores subirem ao octógono para o combate final da noite, podemos esperar que Wanderlei parta para cima de Franklin disposto a terminar a luta cedo, assim como fez contra Keith Jardine. Acontece esta é justamente a sua única vitória nos últimos cinco combates, o que à partida não augura nada de bom para Wanderlei. Porém o brasileiro não está preocupado com estatísticas, apenas em proporcionar uma luta que encha de orgulho a sua legião de fãs, por isso é melhor que Franklin se prepare. A melhor antevisão deste duelo fê-la o próprio Wanderlei Silva há alguns anos, relativamente ao combate que ia disputar então: "Prometo violência". Seja feita a sua vontade.
Prognóstico de Gonçalo Aires - TKO no 2.º assalto...
Prognóstico de João Seixas - Triunfo do Silva por submissão no 1.º assalto.
Prognóstico de Jorge Timóteo - O registo recente do Silva fala por si. Franklin vence por TKO no segundo assalto.
Brevemente iremos falar de outros dois intervenientes no UFC 99, Mirko "Cro Cop" Filipovic e Mostapha Al-turk. Até lá, fiquem com um vídeo de antecipação do duelo entre Wanderlei Silva e Rich Franklin.
Para alguém fora do mundo das artes marciais mistas, a música "Wild Boys" dos Duran Duran será um tema que faz lembrar a década de 80, quando os cabelos eram mais compridos e porventura as preocupações eram menores. Mas para alguém que seja fã de MMA, a música "Wild Boys" tem uma associação imediata: Mirko "Cro Cop" Filipovic. É que este clássico de 1984 é a música de entrada deste excelente lutador croata, que começou a combater como profissional no K-1 e transitou gradualmente para as MMA.
Antes do K-1, Mirko Filipovic foi pugilista amador. Dado que na altura estava colocado na unidade anti-terrorista da polícia croata, Mirko ganhou a alcunha de "Cro Cop" (abreviatura de Croatian Cop, que em português significa "Polícia Croata"), e hoje essa alcunha é mais conhecida do que o seu próprio apelido, sendo Mirko frequentemente chamado apenas de Mirko "Cro Cop".
O lutador croata teve um registo interessante no K-1, conseguindo vitórias contra nomes como Jérôme Le Banner, Mark Hunt, Peter Aerts e Remy Bonjasky. Todavia, foi a sua vitória contra o colosso Bob Sapp, no último combate que fez nos ringues de K-1, que fez a popularidade de Mirko disparar. Numa altura em que Sapp já havia vencido o campeoníssimo Ernesto Hoost por duas vezes e ameaçava tornar-se imparável, "Cro Cop" mostou ao mundo a diferença entre um lutador grande e um grande lutador, vencendo por KO em menos de 90 segundos do primeiro assalto e deixando o gigante norte-americano literalmente a chorar, com o osso orbital partido.
Em 2001 Mirko estreou-se nas artes marciais mistas, e logo com uma vitória sobre o perigoso Kazuyuki Fujita. A transição do K-1 para as MMA continuou com bons resultados, incluindo um empate contra Wanderlei Silva, à altura campeão de pesos meio-pesados do Pride. A perna esquerda de "Cro Cop" rapidamente se revelou uma máquina de fazer KOs, e algumas das vítimas do croata incluíram Kazushi Sakuraba, Heath Herring e Igor Vovchanchyn. Com isto Mirko conquistou a possibilidade de lutar pelo título interino de pesos pesados do Pride contra António Rodrigo "Minotauro" Nogueira, mas apesar de ter dominado completamente o primeiro assalto acabou por ser submetido no início do segundo pelo mestre de jiu-jitsu brasileiro.
Os planos de Mirko para se tornar campeão sofreram novo revés com a derrota por KO contra Kevin Randleman, porém o croata voltou à senda das vitórias e logrou acumular sete triunfos seguidos, conseguindo com isso a oportunidade lutar para o título contra o campeão Fedor Emelianenko. Todavia o russo não lhe deu qualquer hipótese e "Cro Cop" acabou a noite com uma derrota por decisão unânime, e a necessidade de começar tudo de novo.
O momento mais alto da carreira de Mirko veio pouco depois, com a sua participação no torneio do Pride de 2006. Nesta competição, em que podiam participar quaisquer lutadores independentemente do seu peso, o croata venceu Ikuhisa Minowa na ronda de abertura e Hidehiko Yoshida nos quartos-de-final. No dia 10 de Setembro de 2006 realizou-se a última ronda do evento, tendo Mirko vencido Wanderlei Silva nas meias-finais (um combate que o Record Online já deu a conhecer aos seus leitores) e o ex-campeão da UFC Josh Barnett na final. Esta vitória viria a ser a última de "Cro Cop" no Pride, dado que a organização japonesa abriu falência pouco depois e foi adquirida pela rival americana UFC.
Mirko foi então contratado pela UFC e estreou-se pela organização norte-americana em Fevereiro de 2007, vencendo Eddie Sanchez sem qualquer dificuldade. Dana White colocou então "Cro Cop" contra o brasileiro Gabriel Gonzaga, num combate em que o vencedor ganharia a oportunidade de enfrentar Randy Couture para o título de pesos pesados da UFC. Quando todos esperavam mais uma vitória fácil do croata, eis que Mirko sofreu um KO devastador de Gonzaga. O mau momento continuou na luta seguinte, com "Cro Cop" a perder por decisão unânime contra Cheick Kongo, num combate em que Filipovic se queixou de joelhadas do adversário em zona proibida.
"Cro Cop" voltou então ao Japão, para combater pela organização Dream e sobretudo relançar a sua carreira. O primeiro combate não lhe ofereceu quaisquer dificuldades, mas no confronto seguinte, contra o holandês Alistair Overeem, Mirko estava a ser completamente dominado e poderá talvez sentir-se feliz por o árbitro ter interrompido a luta em virtude de joelhadas ilegais de Overeem, evitando assim o que se afigurava como nova derrota para o croata.
Nos últimos tempos Mirko "Cro Cop" Filipovic tem estado quase irreconhecível, e muitos apontam as lesões como razão da sua má forma. A verdade é que antes de cada luta Mirko reconhece que na anterior não esteve bem, alegando ter combatido lesionado mas prometendo que agora está a 100%. Vem outro combate e tudo se repete, com "Cro Cop" a mostrar-se apático dentro do ringue/octógono e mais tarde a justificar a sua má prestação com uma lesão. No regresso à UFC, Mirko enfrentará o britânico Mostapha Al-turk no evento UFC 99 e já veio dizer que as lesões fazem parte do passado e que os seus fãs irão poder ver o "Cro Cop" dos bons velhos tempos. O mundo das MMA assim o espera.
L Até lá, eis um vídeo com alguns momentos de Mirko "Cro Cop" Filipovic:
Quando Mirko "Cro Cop" Filipovic subir ao octógono em Colónia, encontrará no lado oposto o lutador britânico Mostapha Al-turk. Este veterano com quase 36 anos era até há bem pouco tempo o campeão britânico de pesos pesados da organização Cage Rage, tendo abdicado do título para assinar um contrato de exclusividade com a UFC.
Na sua estreia em terras do Tio Sam, Mostapha enfrentou um antigo adversário de "Cro Cop", o francês Cheick Kongo, tendo perdido por TKO no final do primeiro assalto. Com o orgulho ferido, este lutador de origem libanesa quererá por certo mostrar a Dana White que tem qualidade para vingar na UFC, e para isso nada melhor que uma vitória sobre Mirko Filipovic. O croata é conhecido por ser um striker temível, mas nos últimos tempos as lesões têm sido uma constante e as suas prestações têm sido uma pálida sombra do que foram num passado ainda recente.
Dia 13 de Junho é melhor que "Cro Cop" vá preparado, pois espera-o um lutador que dá o seu máximo para terminar os combates. Basta dizer que todas as seis vitórias de Mostapha foram conseguidas bem dentro do primeiro assalto, com os seus adversários a sucumbirem ao poder dos seus punhos. Será Mirko a próxima vítima?