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Boxe / KickBoxing

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Lyoto Machida luta para o título

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BRASILEIRO SUBSTITUI LESIONADO “RAMPAGE” NO UFC 98




Apesar de no final do UFC 96 ter sido anunciado que Quinton Jackson iria ter a oportunidade de recuperar o seu título de pesos meio-pesados no UFC 98, contra o actual campeão Rashad Evans, sabe-se agora que o controverso "Rampage" irá necessitar de ser submetido a uma operação ao maxilar, pelo que a sua participação nesse combate (a ter lugar já em Maio) é impossível. Perante isto Dana White, presidente da UFC, saiu já a terreiro para informar que o substituto de Jackson será o karateka brasileiro Lyoto Machida, que assim vê a sua chance chegar mais cedo que o previsto.



Machida, alcunhado de "O Dragão" e o preferido de vários leitores do Record Online que já nos contactaram, conta com um registo perfeito de 14 vitórias e nenhuma derrota nas MMA, sendo que os seus últimos seis combates ocorreram já sob a égide da UFC. O seu estilo de luta assente no karaté tem polarizado as opiniões dos fãs, com alguns a acusarem-no de pôr o resultado à frente do espectáculo (8 das suas 14 vitórias foram por decisão dos juízes), mas cada vez são menos as vozes que questionam a sua categoria como lutador. No seu último confronto Machida destruiu o compatriota Thiago Silva, infligindo-lhe a primeira derrota da sua carreira.

"Rc"
 

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MMA - Jason Guida, o louco

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SUBSTITUTO DE KEN SHAMROCK ENFRENTA BOBBY LASHLEY



Quando foi anunciada a suspensão de Ken Shamrock por questões relacionadas com doping, os promotores do "March Badness" devem ter deitado as mãos à cabeça de desespero. A uma semana do evento, um dos intervenientes no combate principal da noite ficava afastado de forma tão súbita quanto inesperada. Era imperativo arranjar um substituto para Shamrock, alguém disposto a enfrentar Bobby Lashley, ex-estrela da WWE, com apenas uns meros dias de preparação. Considerando que Lashley é um colosso de 1,91m e 120kg, e dotado de uma força prodigiosa, o substituto à última hora de Shamrock teria essencialmente de ser um louco. Esse louco é Jason Guida.



Jason, irmão mais velho de Clay Guida (lutador da UFC), teve o seu primeiro combate em Julho de 2003, tendo perdido por decisão. Hoje conta com 17 vitórias e 19 derrotas, sendo que só por duas vezes conseguiu acumular 4 vitórias seguidas, com a última destas séries a ter lugar já em 2006. Mais recentemente, em 2008, Jason Guida foi seleccionado para participar no reality show "The Ultimate Fighter", porém apresentou-se com peso a mais e acabou sendo eliminado, apesar de todos os seus esforços para perder o suficiente antes da pesagem final.



Agora que o combate contra Bobby Lashley se aproxima, é difícil não fazer paralelismos com a luta que opôs "Kimbo Slice" a Seth Petruzelli em Outubro de 2008, sob a égide da EliteXC. Tal como Lashley, "Kimbo" tinha pouca experiência nas MMA e preparava-se para enfrentar também Ken Shamrock, que foi forçado a abandonar horas antes do evento devido a um corte sofrido nos aquecimentos finais. A escolha do substituto para enfrentar "Kimbo" recaiu em Seth Petruzelli, que não se fez rogado e infligiu um KO tremendo ao seu adversário logo aos 14 segundos do primeiro assalto.



Todavia os paralelismos parecem acabar aqui. "Kimbo" vinha das lutas de rua, enquanto Lashley tem títulos conquistados no wrestling amador. "Kimbo" era mais leve que Petruzelli, enquanto Lashley tem mais 36kg que Guida. E para a comunidade das MMA "Kimbo" era tido na melhor das hipóteses como uma piada... mais frequentemente era visto como um embaraço para a modalidade. Já Lashley é obviamente ainda uma incógnita, mas o seu poderio físico e a sua aparente dedicação às MMA têm despertado a curiosidade dos fãs. E claro, o facto de o actual campeão de pesos pesados da UFC ser outra ex-estrela da WWE, com muitas semelhanças com Bobby Lashley, ajuda a que muitos antecipem já voos mais altos para este gigante.



Nas MMA nunca se sabe o que vai acontecer, e como tal qualquer bom lutador deve estar preparado para tudo. Assim, talvez fosse boa ideia para Jason Guida não deixar para a última hora a marcação de uma cama num bom hospital. Quem enfrenta um monstro como Lashley com apenas uma semana de preparação arrisca-se a precisar.







Nome: Jason Guida

Alcunha: -

Registo: 17V-19D-0E (2 NC)

Altura: 1,78m

Peso: 84kg

Nascimento: 15 Fevereiro 1977

Origem: Illinois, EUA

Estilos principais: -


Autor: JORGE TIMÓTEO
 
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MMA - Bobby Lashley, da WWE para as MMA

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GIGANTE AMERICANO AMBICIONA CHEGAR À UFC



Nome: Bobby Lashley
Alcunha: -
Registo: 1V-0D-0E
Altura: 1,91m
Peso: 120kg
Nascimento: 16 Julho 1976
Origem: Kansas, EUA
Estilos principais: Wrestling

No dia 20 de Março de 2007 o campeão da ECW (pertencente à WWE) Bobby Lashley venceu Chris Masters e manteve assim o seu título. Dois anos e um dia depois, Lashley tem um novo combate, apenas desta vez a modalidade não é pro wrestling mas sim MMA.

Se dois anos podem parecer pouco tempo para que Lashley seja considerado uma ameaça credível no mundo das MMA, convém lembrar que este atleta do Kansas chegou à WWE com um registo deveras interessante no wrestling amador. Lashley conta com vitórias em vários campeonatos a nível nacional, incluindo dentro do exército dos EUA. Se a isto juntarmos atributos físicos verdadeiramente impressionantes, difícil será não encontrarmos pontos em comum com outro antigo wrestler amador e estrela da WWE que detém actualmente o título de pesos pesados da UFC.

O combate contra Jason Guida dia 21 de Março será já o segundo de Lashley nas MMA. No primeiro, o lutador do Kansas enfrentou Joshua Franklin, outro estreante nestas andanças, tendo vencido por knockout técnico aos 41 segundos do primeiro assalto. Um confronto tão breve não deu para aferir sobre as reais capacidades de Lashley, o que torna este "March Badness" ainda mais intrigante.

Bobby Lashley parte para o duelo com Guida como o claro favorito, em virtude da enorme diferença em termos de peso e de tempo de preparação para a luta. Guida, que substitui o suspenso Ken Shamrock, teve apenas cerca de uma semana para se treinar para enfrentar Lashley. Todavia Guida é um veterano nas MMA, tendo feito a sua estreia em 2003 e contando já com 37 combates, pelo que a experiência neste duelo está indubitavelmente do seu lado. Para lá disto a pressão está toda sobre os ombros de Lashley, dado que um revés no seu segundo teste poderá reduzir o ex-campeão amador ao estatuto de um Kimbo Slice, com muito potencial em termos de marketing mas com uma capacidade dentro do octógono pouco acima do risível.

Lashley já tem objectivos bem traçados para o futuro, e pretende usar uma vitória sobre Guida como plataforma de lançamento para chegar à UFC. Na organização de Dana White terá por certo de se deparar com adversários bem mais poderosos, mas tendo em conta o sucesso que Brock Lesnar já conseguiu, Lashley tem razões para estar optimista.


Autor: JORGE TIMÓTEO
 
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K1: Luta rija na televisão e na Internet

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EUROSPORT PLAYER TRANSMITE VÁRIAS COMPETIÇÕES




As modalidades de luta continuam a conquistar o seu espaço no nosso país e desta vez é o K1 que se torna notícia, uma vez que, para gáudio dos muitos seguidores que a modalidade tem em Portugal, o canal Eurosport disponibiliza agora conteúdos no seu site (Consumer Site), através do renomado "Eurosport Player" (http://videos.eurosport.com/eurosport-player/teaser.shtml).

Todos os combates de K1 do "World Grand Prix" e do "World Max Series" serão transmitidos em stream com qualidade HD, dando a possibilidade ao cibernauta de assistir a todos os combates com comentários em inglês, situação que se repetirá nas restantes três provas do "World Max Series" e nas oito do "World Grand Prix".

As provas "World Grand Prix" terão oito atletas em competição, realizando-se num formato de eliminação até ser apurado o vencedor. Servem também como eventos de qualificação para o "World GP Final" marcado para a Arena de Yokohama (Japão), em Dezembro. Na última edição, realizada no final do ano passado, o holandês Remy Bonjasky foi coroado como "King of Kings", tudo indo fazer para manter o título na presente temporada.

As provas do "World Max Series" seguem um regulamento em quase tudo idêntico ao da categoria principal. Ou seja, os combates da primeira ronda são disputados em três rounds de 3 minutos cada, tal como acontece nas meias finais e na final. A única grande diferença é que esta categoria está limitada a atletas até 70 kg de peso. A grande final também se realiza na Arena de Yokohama, mas a meio de Outubro, servindo para encontrar o sucessor do japonês Masato, o campeão em título.

O próximo combate K1 World GP, em directo, no Eurosport Player, é já no próximo dia 28 de Março.
"Rc"
 

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MMA - O melhor do melhor em imagens

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UM VÍDEO PARA VER E REVER




Quem já acompanha o fascinante mundo das MMA há algum tempo irá certamente reconhecer muitos nomes no próximo vídeo, desde velhas lendas como Rickson Gracie, Kazushi Sakuraba e Ken Shamrock até fenómenos actuais como Fedor Emelianenko, Anderson Silva e Georges St. Pierre. , aqui fica um autêntico pedaço de história, cheio de imagens emocionantes e espectaculares onde aparecem por exemplo Quinton "Rampage" Jackson e Gabriel Gonzaga, dois lutadores que aqui estiveram recentemente em destaque. Eis então o excelente vídeo que hoje vos propomos.


 

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MMA - March Badness: Guida vs Lashley

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EX-ESTRELA DA WWE TEM SEGUNDO COMBATE NAS MMA




Se o combate inicialmente previsto entre Ken Shamrock e Bobby Lashley tinha o condão de colocar uma das primeiras lendas das MMA contra um espécime físico impressionante acabado de sair da WWE, o combate entre Jason Guida e Bobby Lashley arrisca-se a ser pouco mais que um espancamento assistido. É certo que Guida conta já com quase 40 confrontos nas MMA (um registo que inclui mais derrotas que vitórias), mas isso pode não lhe ser grande consolo quando vir avançar contra si um titã de 1,91m e 120kg de puro músculo.

Dado que o último combate de Guida foi na categoria de pesos médios (limite de 84kg), temos que a diferença de peso para Lashley nessa altura era de uns assustadores 36kg! Sem dúvida que desde essa última luta (em Novembro de 2008) Guida pode ter ganho algum peso, mas dificilmente chegará para ombrear fisicamente com Lashley. Há também a questão da preparação, sendo que até há poucos dias Guida não desconfiava sequer que iria substituir Ken Shamrock neste combate. Que condição física irá Guida apresentar este sábado?

Contra Lashley, a estratégia de Jason Guida terá necessariamente de passar por explorar a inexperiência do seu adversário, procurando ditar o ritmo do combate e não lhe dando tempo para pensar. É inquestionável que Lashley é mais forte que Guida, mas como será que o seu queixo aguenta um murro certeiro? Como se portará se for levado para o chão? Será que aguenta um combate prolongado? As hipóteses de vitória de Guida, e mais concretamente o seu bem-estar físico, dependem de ser capaz de obrigar Lashley a responder a estas interrogações.

Já Bobby Lashley, a julgar pelos 41 segundos do seu combate de estreia com Joshua Franklin, deverá voltar a seguir o plano 1-A para colossos vindos do wrestling amador com passagem pela WWE: troca breve de murros em pé, shoot e ground and pound. Guida tem uma semana para estudar a forma de frustrar este plano.

Prognóstico de Gonçalo Aires - Lashley por TKO, no primeiro assalto. Lashley atira Guida ao chão como uma boneca de trapos e finaliza com ground and pound (de preferência sem se retrair, como na estreia).

Prognóstico de João Seixas - Lashley vence por submissão no segundo assalto, depois de aplicar uma guilhotina. Para além de tudo o resto, vai haver sangue no octógono.

Prognóstico de Jorge Timóteo - Lashley leva Guida para o chão e brutaliza-o com ground and pound até o árbitro se apiedar de Guida e terminar o combate. Lashley vence por TKO, primeiro assalto.



Entretanto fiquem atentos à secção de MMA, onde falaremos do desfecho do "March Badness".
Autor: JORGE TIMÓTEO
 

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Bobby Lashley vs Jason Guida

Fica aqui um cheirinho do que o Lashley pode fazer:shy_4_02:



 

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MMA - Resultados do March Badness

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EX-ESTRELA DA WWE SOMA NOVA VITÓRIA




O evento March Badness, que misturou combates de MMA com combates de boxe (e por isso decorreu num ringue e não num octógono, como é tradicional em combates de MMA nos Estados Unidos) serviu para Bobby Lashley adquirir duas coisas importantes em qualquer desporto: experiência e uma vitória. A ex-vedeta da WWE teve um duelo mais difícil do que muitos vaticinavam contra Jason Guida, mas no final os juízes foram unânimes em declará-lo o vencedor.



Quando Jason Guida aceitou substituir o suspenso Ken Shamrock apenas uma semana antes do March Badness, provavelmente poucos esperavam que pudesse anular o poderio físico de Lashley com tão pouco tempo de preparação, mas Guida (com algum anti-jogo à mistura) soube encurtar distâncias e impedir o seu adversário de tirar o máximo proveito da sua força. Já o antigo campeão de wrestling amador revelou-se agressivo e empenhado, mas não se livrou de um grande susto no terceiro assalto.



Iniciada a contenda, Lashley não perdeu tempo em fazer o shoot, contudo Guida logrou agarrar-se às cordas do ringue como se de um barco salva-vidas se tratasse e conseguiu assim manter-se em pé. O árbitro demorou a reparar nesta manobra ilegal de Guida, mas quando o fez ordenou que a acção recomeçasse longe das cordas, tendo Lashley repetido o plano inicial. Aqui Guida, qual forcado amador, deixou-se empurrar sem cair pelo ímpeto do adversário, acabando encostado ao canto do ringue. Com Lashley a procurar levar o oponente para o chão mas sem saber muito bem como, foi a vez de Guida aproveitar o clinch para fazer uso do seu dirty boxing, sem contudo conseguir afectar Lashley. A (in)acção prolongou-se por alguns minutos, e quando o árbitro deu ordem para os lutadores se afastarem e retomarem o combate no meio do ringue já não havia tempo para muito mais.



No segundo assalto Lashley conseguiu finalmente levar Guida para o chão, fruto de um slam poderoso, porém o seu ground and pound não se revelou muito eficaz, com Guida a agarrar-se a Lashley como se a sua integridade física dependesse disso (o que era rigorosamente o caso) e a não deixar o ex-pro wrestler desferir golpes com toda a potência desejada. E assim se passou a quase totalidade do segundo assalto, com Lashley na meia guarda de Guida a desferir os golpes possíveis para alguém com a sua experiência, e com Guida sem capacidade para melhorar a sua posição ou tentar alguma manobra de submissão.



O terceiro e último assalto começou como o primeiro, com Lashley a encostar Guida ao canto e este último a procurar responder com o seu dirty boxing. Todavia, uma vez separados pelo árbitro, Lashley voltou a shootar e Guida aproveitou para tentar uma guilhotina. Durante mais de vinte segundos a situação pareceu preocupante para o gigante do Colorado, porém a enorme força deste e a fadiga que Guida inevitavelmente sentia fizeram com que Lashley acabasse por conseguir escapar ao golpe do adversário. Daí até ao final Lashley permaneceu na guarda de Guida, castigando-o com mais algum ground and pound, mas sem nunca conseguir estar perto de finalizar a contenda.



Terminado o combate os juízes não tiveram qualquer hesitação em dar a vitória a Lashley nos três assaltos, tornando-o assim o vencedor por decisão unânime (30-27). Guida deu provas de ser um adversário difícil, apesar do tempo curto de preparação, e serviu como um teste muito importante para o antigo campeão da ECW. Com este triunfo Lashley mostrou que consegue resistir três assaltos e que tem determinação e cabeça fria para resistir a uma manobra de submissão que chegou a parecer muito perigosa. O seu boxe chegou para causar dificuldades a Guida, mas tudo indica que a sua preferência será sempre o ground and pound. Neste campo os seus shoots provaram ser eficazes, sendo que só no primeiro assalto é que não conseguiu levar o seu oponente para o chão, dado que Guida praticou nas cordas a guilhotina que mais tarde tentou aplicar a Lashley. Outras perguntas sobre o real valor de Lashley terão de esperar para ser respondidas em próximos combates.



Lista completa de resultados:

Jeff Monson venceu Roy Nelson por decisão unânime.

Bobby Lashley venceu Jason Guida por decisão unânime.

Din Thomas venceu Gabe Lemley por TKO (4:13 do primeiro assalto).

Dennis Hallman venceu Danny Ruiz por submissão (1:50 do primeiro assalto).

James Freeman venceu John Mowry por KO (2:38 do primeiro assalto).






Autor: JORGE TIMÓTEO
 

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Brilhantismo no octógono

POSSÍVEL "TOP 10" DAS MMA




Aqui fica o registo de um possível "top 10" dos melhores movimentos das MMA. Um vídeo aconselhado pelo nosso leitor Miguel Monteiro. Imagens de pura acção a não perder!


 

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MMA - UFC Fight Night 18: Condit finalmente na UFC

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"DARTH" BADER E JUNIE BROWNING REGRESSAM AO OCTÓGONO




A UFC Fight Night 18, o próximo evento da organização americana a realizar no dia 1 de Abril, marca o inicio de um mês verdadeiramente maníaco e com combates bastante relevantes para o mundo do MMA. Contudo, a proposta da UFC para quarta-feira, como habitualmente acontece numa UFC Fight Night, tem mais valor promocional do que competitivo e assinala o regresso de alguns participantes do programa Ultimate Fighter.

A recente decisão da UFC em reservar a WEC para as categorias de peso mais leves, levou à transferência de muitos lutadores para os quadros da UFC, o que indubitavelmente constitui uma oportunidade de ouro para alguns dos talentos da WEC que não tinham a visibilidade merecida. É neste contexto que, no combate principal da noite, Carlos "Natural Born Killer" Condit se estreia finalmente na UFC. Depois de ter dominado a divisão dos 77kg na WEC, Condit terá como oponente o perigoso kickboxer Martin "The Hitman" Kampmann, que na UFC apenas perdeu com o renascido Nate Marquardt. Na divisão em que Georges St. Pierre reina de forma absoluta, não faltarão futuros desafios ao "Natural Born Killer".

Vencedor da categoria meio-pesados na última edição do Ultimate Fighter, Ryan "Darth" Bader tem combate agendado contra Carmelo Marrero. "Darth" Bader pertence ao grupo de jovens lutadores que segue a actual tendência de transição do wrestling colegial para o MMA e com bons resultados, permanecendo invicto após 9 combates. Se o wrestling permanece a sua disciplina base, Bader tem impressionado com o poder das suas mãos. Do outro lado estará Carmelo Marrero, um combatente à sua medida, que decerto tentará tudo para contrariar o nascimento de mais uma futura super-estrela da UFC.

Efrain Escudero, também ele vencedor do Ultimate Fighter, foi afastado devido a lesão do combate com Jeremy Stevens. Gleison Tibau preenche o seu lugar.

Depois de confundir telespectadores, colegas de treino e treinadores, com demonstrações da mais pura instabilidade mental e de semear o terror na casa do Ultimate Fighter, Junie Browning regressa ao octógono para lutar com Cole Miller, num clássico estilístico de striker contra grappler. Adequadamente apelidado de "The Lunatic", Browning surpreendeu na sua estreia pelo modo inteligente como combateu. Cole Miller, também ele um produto da geração TUF, já declarou que não morre de amores por Junie e tem neste confronto a possibilidade de conseguir mais uma vitória para o seu currículo e calar "The Lunatic".

Brock Larson, tal como Carlos Condit, estreia-se na UFC vindo da WEC e terá como primeiro opositor Jesse Sanders. Assinalável é também o regresso de Ricardo Almeida, que depois de uma prestação apática contra Patrick Cote, tem encontro marcado com Matt Horwich.

Alinhamento UFC Fight Night 18:

Carlos Condit vs. Martin Kampmann

Gleison Tibau vs. Jeremy Stephens

Ryan Bader vs. Carmelo Marrero

Cole Miller vs. Junie Allen Browning

Tyson Griffin vs. Rafael dos Anjos

Ricardo Almeida vs. Matt Horwich

Brock Larson vs. Jesse Sanders

Jorge Rivera vs. Nissen Osterneck

Rob Kimmons vs. Joe Vedepo

Tim McKenzie vs. Aaron Simpson

Steve Steinbeiss vs. Ryan Jensen
Autor: GONÇALO AIRES
 

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Grandes combates: Don Frye vs Yoshihiro Takayama

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UM CONFRONTO ABSOLUTAMENTE ÉPICO




Dificilmente desporto algum poderia registar uma evolução maior do que as MMA. Em 1993, no primeiro evento organizado pela UFC, o carioca Royce Gracie estreou-se enfrentando Art Jimmerson, que combateu com a mão esquerda envolta numa luva de boxe e a direita nua. A falta de preparação para a realidade das MMA era tal que Jimmerson entrou em pânico e desistiu da luta assim que Royce o levou para o chão, para espanto do próprio atleta brasileiro, que nem sequer teve tempo de golpear ou tentar uma submissão. Jimmerson nunca mais voltou a combater em MMA.



Pouco mais de 15 anos passados desde o UFC 1, o panorama das MMA alterou-se de forma radical. Actualmente qualquer lutador treina várias artes marciais, a fim de estar preparado para lidar com qualquer situação que se lhe depare durante um combate. Esta evolução não passou despercebida a Royce Gracie, que ao tentar regressar aos grandes palcos em 2006, contra Matt Hughes, viu-se completamente esmagado por um adversário muito mais forte fisicamente e muito mais versátil. As MMA tinham crescido de um modo extraordinário, e o campeão de outrora era agora apenas mediano.



Contudo, e se hoje nos podemos deliciar com a técnica, a arte e a preparação dos atletas, ainda há vezes em que tudo isso é esquecido e onde o vencedor é simplesmente o lutador mais duro e mais determinado. Foi este o caso do combate que o Record Online hoje faz chegar aos seus leitores, e que opôs o americano Don Frye ao japonês Yoshihiro Takayama.



Don Frye, o Burt Reynolds das MMA, estreou-se em 1996 no torneio do UFC 8, que conquistou ao vencer três adversários na mesma noite. Após mais algumas lutas nos EUA, Frye mudou-se para terras do sol nascente, onde se passou a dedicar ao pro wrestling. Contudo o gosto pelas artes marciais mistas não estava esquecido, e o lutador americano acabou por se juntar à organização japonesa Pride. Foi aí, no evento Pride 21, realizado a 23 de Junho de 2002, que Frye encontrou Yoshihiro Takayama.



Takayama, alcunhado "The Hot One" e porventura o atleta mais sensual de todos os tempos, veio também do pro wrestling, onde (compreensivelmente) granjeou fama considerável. Foi contudo a sua participação no combate contra Don Frye que o imortalizou, tendo Takayama demonstrado uma capacidade de sofrimento e um espírito de luta ao alcance de poucos.



Fiquem então com este confronto memorável, que inclui um stare down para o qual é difícil encontrar descrição. E vejam como, mesmo depois do combate, Yoshihiro Takayama continuou a ser mais bonito que a esmagadora maioria da população mundial.





Autor: JORGE TIMÓTEO
 
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MMA - UFC Fight Night 18: Kampmann derrota Condit

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RYAN "DARTH" BADER SAI LESIONADO... MAS INVICTO




Numa batalha épica, Martin "The Hitman" Kampmann venceu aos pontos, o estreante da UFC e ex-campeão da WEC, Carlos Condit. No primeiro assalto, Kampmann, mais conhecido pelas suas qualidades como striker, ameaçava Condit com um surpreendente jogo no chão. "The Hitman" colocou Carlos Condit em perigo logo de inicio com uma guilhotina e mais tarde atacou as pernas do adversário procurando o heel-hook. Condit não se deixava apanhar nas manobras e, no final do primeiro assalto, abre um corte debaixo do olho direito de Kampmann, com um poderoso joelho. Previa-se pelo primeiro assalto que a batalha iria ser duríssima.

Sem um claro domínio de um lutador sobre o outro, Condit pontuava e surpreendia, no segundo assalto, com golpes de cotovelo muito bem calculados. Kampmann continuava a procurar a submissão. Com o combate muito provavelmente empatado, o dinamarquês regressa revigorado para o terceiro assalto e impõe o seu ritmo na contenda, conseguindo a vitória por decisão (maioritária) e estragando a estreia Carlos Condit na UFC.

Ryan Bader derrota Carmelo Marrero por decisão unânime, num combate de ritmo lento e de domínio posicional. Durante os três assaltos, Marrero não encontrou forma de anular o wrestling de Bader, que conseguia takedowns sucessivos. Com combate no chão, Ryan Bader passava facilmente a guarda de Marrero, mas sem eficácia ofensiva. Carmelo Marrero ia evitando a submissão e o ground and pound de Bader não se mostrava tão devastador como em combates anteriores. "Darth" Bader consegue manter a sua invencibilidade, mas saí da UFC Fight Night lesionado com possível ruptura de ligamentos no joelho esquerdo.

Depois da guerra de palavras, Cole Miller vence de forma convincente Junie Browning por submissão (guilhotina) no primeiro assalto. Dominando Junie em todos os aspectos da luta, Miller prende o pescoço de Junie numa guilhotina e puxa-o para a guarda, obrigando "The Lunatic" a desistir rapidamente do combate. Já com o combate terminado, Cole Miller grita "Who is overrated now?" a um Junie Browning estendido no tapete.

Resultados da UFC Fight Night 18:

Martin Kampmann venceu Carlos Condit por decisão maioritária

Ryan Bader venceu Carmelo Marrero por decisão unânime

Tyson Griffin venceu Rafael dos Anjos por decisão unânime

Cole Miller venceu Junie Browning por submissão (guilhotina a 1:58 do 1º assalto)

Gleison Tibau venceu Jeremy Stephens por decisão unânime

Ricardo Almeida venceu Matt Horwich por decisão unânime

Brock Larson venceu Jesse Sanders por submissão (mata-leão a 2:01 do 1º assalto)

Tim Credeur venceu Nick Catone por submissão (guilhotina a 3:45 do 2º assalto)

Jorge Rivera venceu Nissen Osterneck por decisão maioritária

Rob Kimmons venceu Joe Vedepo por submissão (guilhotina a 1:54 do 1º assalto)

Aaron Simpson venceu Tim McKenzie por TKO (1:40 do 1º assalto)
Autor: GONÇALO AIRES
 

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MMA - Dana White, o rufia da UFC

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NSULTOU JORNALISTA LORETTA WHITE




Dana White, presidente da UFC, perdeu a cabeça após ler um artigo da jornalista Loretta Hunt, habitual responsável pelos trabalhos sobre a organização no "Sherdog", e decidiu responder à letra. Mas foi bem mais longe e para lá das críticas ao trabalho da jornalista, aproveitou também para insultar Hunt e utilizar termos homofóbicos, que chocaram muita gente. São perto de três minutos de uma vergonhosa prestação de alguém que deveria representar melhor a modalidade que pretende promover."Rc"


 

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O líder com a mania que é bully

FORA DO OCTÓGONO




Dana White, presidente da UFC, insultou a jornalista Loretta White depois de não concordar com a forma como esta apresentou um artigo sobre a organização. Dos insultos pessoais e profissionais até à utilização de termos homofóbicos para descrever as fontes de Hunt, o líder da UFC fez um pouco de tudo, num lamentável chorrilho de asneiras que apenas prova que apesar das muitas máscaras, a verdadeira génese das pessoas acaba sempre por aparecer.

A UFC não é um grupo de amigos, mas sim uma organização que lidera uma modalidade à escala global. Quando à primeira "birra" do seu líder a resposta dada aos jornalistas passa pelo insulto, a crítica aos métodos utilizados e a intimidação, algo não está a correr bem.

O desempenho profissional de Loretta Hunt será necessariamente perigado com estas palavras. Se um "bicho" cheio de músculos trata um jornalista em tom ameaçador, sabe que está a provocar medo e que, se tudo correr conforme deseja, os artigos escritos serão agora moldados pelo nervosismo de voltar a ter de encarar, em conferências de imprensa e afins, aquele que fez ameaças. Um limite, uma tentativa de censura e algo definitivamente reprovável.



Hunt pode não estar de acordo com o que foi escrito mas tem de se comportar como um ser humano (neste particular terá de fazer muito esforço), manter índices saudáveis de respeito pela integridade profissional dos outros e respeitar o trabalho dos jornalistas, porque se não fossem eles (a escrever melhor ou pior, com mais ou menos rigor) não estava cheio de dinheiro e sucesso na sua UFC.
Autor: JOÃO SEIXAS
 

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MMA - Anderson Silva, a aranha

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BRASILEIRO SOMA VITÓRIA ATRÁS DE VITÓRIA




Nome: Anderson Silva
Alcunha: The Spider
Registo: 23V-4D-0E
Altura: 1,88m
Peso: 84kg
Nascimento: 14 Abril 1975
Origem: Curitiba
Estilos principais: Muay Thai, Jiu-jitsu Brasileiro

Desde que o Record Online abriu a sua secção sobre artes marciais mistas já aqui falámos de vários lutadores extremamente dotados, mas nunca de alguém que exerça um domínio tão absoluto sobre a sua divisão de peso como Anderson Silva. Aliás, se dissermos que estamos perante o segundo melhor lutador do mundo da actualidade, não estaremos provavelmente a cometer nenhum exagero.

Anderson Silva estreou-se nas MMA já em 2000, no evento brasileiro Meca. Desde então acumulou 23 vitórias e 4 derrotas (uma por desqualificação), tendo os últimos 8 triunfos ocorrido já na UFC. Silva, que não é vencido há quatro anos e meio, é considerado por muitos como estando à frente do seu tempo. Que o diga Rich Franklin, o anterior campeão de pesos médios da UFC, vencido pela segunda vez na sua carreira (a primeira tinha sido contra Lyoto Machida) no combate de defesa do título contra Silva, com um KO demolidor logo no primeiro assalto. Era a chegada de um animal totalmente novo ao octógono da UFC, e desde então a categoria tem tido em Anderson Silva o seu rei e senhor.

Que resta portanto a Silva conseguir? Aparentemente nada, tanto assim que o próprio já indicou o desejo de se retirar das MMA quando terminar o seu contrato com a UFC (tem mais 5 lutas previstas). Nessa altura Silva poderá simplesmente engordar, como afirma ser o seu plano, ou enfrentar finalmente o pugilista Roy Jones Jr num combate de boxe, algo que Dana White, presidente da UFC, o proibiu veementemente de fazer enquanto tiver contrato com a organização americana.

A vitória no combate contra Thales Leites no UFC 97 fará de Silva o primeiro lutador da história da UFC a conseguir 9 vitórias seguidas. Esta perspectiva é impressionante, mas mais ainda é o facto de a qualidade de Silva ser tal que muitos já achem quase um dado adquirido que o atleta de Curitiba conseguirá chegar aos 14 triunfos consecutivos.

Lembrem-se que dispõem do endereço mmanorecord@gmail.com para colocarem dúvidas, comentários ou sugestões. E continuem atentos ao Record Online, para saberem tudo o que precisam saber sobre Thales Leites, o adversário de Anderson Silva no UFC 97. Até lá fiquem com um vídeo dos melhores momentos do mestre brasileiro de Muay Thai, ao som de Fatboy Slim.


Autor: JORGE TIMÓTEO
 

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Strikeforce: Arrogância juvenil derrota veterania

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NICK DIAZ VENCE FRANK SHAMROCK POR TKO NO 2.º ASSALTO




Depois da guerra de palavras, Nick Diaz e Frank Shamrock continuaram a conversa dentro da jaula hexagonal (uma vez que o octógono é marca registada da UFC), no combate principal da Strikeforce.

O primeiro assalto é marcado por relativa ineficácia, com Frank Shamrock a lançar o jab, tentando entrar numa distância mais favorável para os seus golpes, mas sem nunca a conseguir. Diaz, conhecido pelas suas entrevistas delirantes, baixava as mãos, provocava Shamrock e procurava o erro do adversário. Erro que aparecia sob a forma dos pontapés de Shamrock. Diaz conseguia pegar na perna de Frank e levava o combate para o chão, mas o veterano Frank Shamrock mantinha-se fora de perigo. No final do assalto, Diaz consegue a montada, mas não consegue finalizar Shamrock.

No segundo assalto, Diaz ataca o corpo de Shamrock, que sente o impacto e recua. Diaz continuava a provocar Frank Shamrock, que parecia magoado e dava sinais de exaustão. Com o total domínio do combate, Diaz derruba Shamrock com um segundo golpe de direita, exactamente na mesma zona que tinha atingido anteriormente, e finaliza-o com ground & pound, aos 3:57 do segundo assalto.

Frank Shamrock, que regressava ao hexágono depois de ter partido um braço no combate contra Cung Le, é derrotado de forma convincente por Nick Diaz, que melhora o seu registo pessoal e segue com 4 vitórias consecutivas.

Com Josh Thomson, o campeão da Strikeforce, afastado por lesão, é Rodrigo Damm que o substitui no combate contra Gilbert Melendez. "El Niño" reaparece na sua forma mais agressiva e domina o combate do princípio ao fim, impondo o seu ground & pound no primeiro assalto e finalizando Rodrigo Damm, no segundo assalto, com um poderoso cross de direita. Gilbert Melendez sai do evento como campeão interino e decerto que a desforra com Josh Thomson estará a ser planeada.

Cristiane "Cyborg" Santos, esposa de Evangelista "Cyborg" Santos, estreia-se na Strikeforce, depois da falência da organização EliteXC. Cristiane apresentou-se muito acima do peso estabelecido no contrato e foi preciso o poder negocial da organização, para convencer a sua adversária, Hitomi Akano, a aceitar o combate. "Cyborg", mais forte e corpulenta, dominou a lutadora japonesa durante toda a contenda. Numa demonstração de força de espírito, Akano não desistia e procurava apanhar Cristiane com técnicas imprevisíveis, mas seria "Cyborg" a inevitavelmente a conseguir a vitória por TKO aos 0:36 do terceiro assalto. No exterior, uma das espectadoras interessadas era Gina Carano. Um combate entre ambas parecia inevitável antes do fecho da EliteXC e talvez se venha finalmente a realizar na Strikeforce.

Resultados Strikeforce:

Shingo Kohara vence Jeremy Tavares por KO (0:04 do segundo assalto)

James Terry vence Zak Bucia por decisão unânime.

Raul Castillo vence Brandon Michaels por submissão (1:45 do primeiro assalto)

Eric Lawson vence Waylon Kennell TKO (4:54 do primeiro assalto)

Luke Rockhold vence Buck Meredith por submissão (4:07 do primeiro assalto)

Brett Rogers vence Ron Humphrey por TKO (1:38 do segundo assalto)

Cristiane Santos vence Hitomi Akano por TKO (0:35 do terceiro assalto)

Scott Smith vence Benji Radach por KO (3:24 do terceiro assalto)

Gilbert Melendez vence Rodrigo Damm por KO (2:02 do segundo assalto)

Nick Diaz vence Frank Shamrock por TKO (3:57 do segundo assalto)
Autor: GONÇALO AIRES
 

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MMA - UFC 97: Silva vs Leites

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MISSÃO IMPOSSÍVEL PARA THALES?



Na quinta vez que defende o título de pesos médios da UFC, o campeão Anderson Silva encontra em Thales Leites um compatriota ansioso por garantir o seu lugar ao sol na organização. Silva, frequentemente indicado por Dana White como o melhor lutador do mundo, se todos os lutadores tivessem o mesmo peso (o erróneo sistema "pound for pound", que a tantos fascina), não é apenas um alvo para os rivais mas também um exemplo a seguir, tão completo tem sido o seu domínio.

Anderson Silva não só é um dos melhores strikers que o mundo já viu, como também é um lutador completo. Os seus golpes em pé são desferidos com uma precisão quase cirúrgica, e os poucos que conseguiram levar Silva para o chão descobriram que o lutador de Curitiba não tem medo de grappling, ou não fosse ele cinturão negro em jiu-jitsu brasileiro, atribuído pelo próprio António Rodrigo "Minotauro" Nogueira.

Thales Leites é também ele cinturão negro em jiu-jitsu brasileiro, tendo vencido já vários eventos da modalidade. A sua táctica contra Anderson Silva deverá passar por tentar transportar o combate para o chão, anulando assim o superior jogo em pé do campeão e procurando provar que o seu jiu-jitsu é ainda mais forte que o de Silva. Se isto nem em teoria parece fácil, na prática então pode ser simplesmente perigoso.

Quanto a Anderson Silva, dificilmente a sua estratégia deverá trazer surpresas. Quando se é dono de um muay thai capaz de aterrorizar lutadores experientes na categoria de peso acima com a perspectiva de se lá fazer nova incursão, não há motivo para tentar grandes variações. Silva deverá procurar dinamitar Leites no jogo de pé, em busca do 15.º KO/TKO da sua carreira, e não será grande surpresa se o conseguir.

Prognóstico de Gonçalo Aires - Toda a gente sabe que Leites vai querer o combate no chão e, com os reflexos de Silva, não surpreendia se fosse direito a um joelho numa tentativa de takedown. Anderson Silva vence por TKO no segundo assalto, numa prestação bem mais sólida que contra Patrick Cote.

Prognóstico de João Seixas - Silva termina com a "raça" do Leites no primeiro assalto com TKO.

Prognóstico de Jorge Timóteo - Não vejo forma de Leites vencer o campeão. Silva derruba o adversário no segundo assalto e finaliza com ground and pound.


Autor: JORGE TIMÓTEO
 

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Thales Leites, o destemido

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CONSEGUIRÁ TER SUCESSO ONDE TODOS FALHARAM?




Nome: Thales Leites
Alcunha: -
Registo: 14V-1D-0E
Altura: 1,85m
Peso: 84kg
Nascimento: 25 Novembro 1981
Origem: Rio de Janeiro, Brasil
Estilos principais: Jiu-jitsu Brasileiro

Por norma, conseguir uma oportunidade de lutar pelo título de campeão da sua categoria de peso é o que qualquer lutador deseja. Porém, se estivermos a falar do título de pesos médios da UFC, na posse de Anderson Silva, essa oportunidade subitamente começa a parecer pouco mais aliciante do que arrancar um dente... sem anestesia.

Thales Leites é um relativo novato nestas andanças, contando com apenas 15 combates desde a sua estreia em Novembro de 2003. Apesar de somar 14 vitórias e apenas uma derrota (por decisão), Leites é visto como demasiado inexperiente para enfrentar um campeão tão dominante como o seu compatriota Anderson Silva. Porém, dado que este já destruiu todos os outros candidatos ao título, a UFC decidiu apostar no jovem carioca para tentar o que parece impossível. No fundo Leites não tem nada a perder, dado que praticamente ninguém acreditará nas suas possibilidades de vitória.

Se há alguma coisa que poderá estar a favor de Leites, essa coisa será o seu empenho. A dois meses de completar 28 anos, Leites está na altura em que pode verdadeiramente explodir e assumir-se como uma força na UFC. Já Anderson Silva afirma estar na fase final da sua ilustre carreira, e a eventual falta de objectivos futuros pode fazer com que se instale no campeão uma mentalidade de "cumprir calendário". Se Silva começar a descurar o seu treino e a encarar o combate com uma atitude displicente, como o próprio Dana White o acusou de fazer no seu último duelo, contra Patrick Côté, então subitamente Thales Leites pode encontrar-se em posição para chocar o mundo das MMA.


Autor: JORGE TIMÓTEO
 

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Chuck Liddell, o homem de gelo

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VETERANO DA UFC PRONTO PARA A LUTA




Nome: Chuck Liddell
Alcunha: The Iceman
Registo: 21V-6D-0E
Altura: 1,88m
Peso: 93kg
Nascimento: 17 Dezembro 1969
Origem: Califórnia, EUA
Estilos principais: Kickboxing, Wrestling

Se hoje as MMA são uma modalidade que move milhões de dólares em todo o mundo, ameaçando mesmo vir a destronar o boxe como principal desporto de combate a nível mundial, então os fãs podem estar gratos a Chuck Liddell. O lutador da Califórnia, actualmente a poucos meses de completar 40 anos, foi juntamente com Tito Ortiz e Randy Couture um dos principais responsáveis por elevar as artes marciais mistas ao mainstream norte-americano. Se pensarmos que há pouco mais de dez anos John McCain apelidava as MMA de "lutas de galos, mas com seres humanos", podemos ter uma ideia do quanto significou haver um lutador, no caso concreto Liddell, a aparecer regularmente em filmes, talk shows, programas de desporto e até vídeos de música.

Chuck Liddell teve o seu primeiro combate em MMA no evento UFC 17, já no ano de 1998, estreando-se com uma vitória. Nas lutas seguintes Liddell foi granjeando fama como um striker de eleição, dono de uma capacidade desconcertante para anular takedowns. Em cinco anos Liddell acumulou 12 vitórias e 1 derrota (no seu terceiro combate, contra Jeremy Horn), chegando a 2003 como o principal candidato ao título de pesos meio-pesados, na posse de Tito Ortiz. Na impossibilidade de emparelhar Liddell e Ortiz, por questões de calendário invocadas por este último, a UFC decidiu colocar Liddell e Randy Couture a disputarem o título interino da categoria. O evento escolhido foi o UFC 43, com o "The Natural" a sair vitorioso no terceiro assalto.

De seguida Liddell participou no torneio de pesos meio-pesados do Pride FC, na qualidade de representante oficial da UFC. No confronto inaugural o "Iceman" venceu Alistair Overeem por KO logo no primeiro assalto, porém na ronda seguinte voltou a sentir o gosto amargo da derrota, desta feita às mãos de Quinton "Rampage" Jackson.

Chuck Liddell regressou então à UFC, onde finalmente pôde enfrentar (e vencer) Tito Ortiz. Mas o melhor viria logo a seguir, quando Liddell vingou a derrota contra Randy Couture e com isso se tornou o campeão de pesos meio-pesados da UFC. Eram tempos doces para Liddell, que no combate seguinte pôde vingar justamente a primeira derrota da sua carreira, ao vencer Jeremy Horn por TKO. Liddell voltou ainda a enfrentar e a vencer Couture e Tito Ortiz, cimentando a sua posição como um dos mais populares lutadores de sempre na UFC.

Contudo, os anos mais recentes não têm dado ao "Iceman" grandes motivos para sorrir. A falência do Pride fez chegar a terras do Tio Sam um velho conhecido de Liddell, o devastador Quinton Jackson. No UFC 71 estes dois lutadores reencontraram-se e mais uma vez foi o californiano a acabar no tapete, fruto de um poderoso gancho de direita de "Rampage". Liddell perdia assim o cinto de campeão que tinha detido durante dois anos. No confronto que se seguiu Liddell averbou nova derrota, desta vez contra Keith Jardine, por decisão maioritária.

Na luta seguinte Chuck Liddell pôde concretizar um sonho antigo, o de enfrentar o ex-campeão do Pride Wanderlei Silva. Liddell venceu por decisão unânime num combate entusiasmante, mas que deixou também evidente que ambos os lutadores já não eram os mesmos de outrora. Liddell teve a confirmação disso no confronto seguinte, sendo vencido por KO pelo jovem Rashad Evans, e perdendo assim a oportunidade de voltar a disputar o título.

Contra Maurício "Shogun" Rua, Liddell irá procurar provar ao mundo (e porventura a si próprio) que ainda é um adversário temível para qualquer lutador. Seja como for, independentemente do resultado Liddell já tem o seu lugar na história da UFC e das próprias MMA. Os seus combates e a sua participação no primeiro "The Ultimate Fighter" fizeram dele uma figura que transcendeu a própria modalidade, como fez por exemplo Hulk Hogan anos antes com o pro wrestling. Para lá das centenas de milhares de dólares que já ganhou, Liddell contracenou no cinema com Jack Nicholson, foi entrevistado na televisão por Conan O'Brien e participou num vídeo de música junto com a luso-canadiana Nelly Furtado e a belíssima Eliza Dushku. Nada mau para um galo, Sr. John McCain.

, eis os melhores momentos do confronto entre Chuck Liddell e Wanderlei Silva, duas das lendas deste desporto:

Autor: JORGE TIMÓTEO
 
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