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"APITO DOURADO" Colocar aqui tudo relacionado c/ o tema pf.

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Caso Parado Na Madeira

O processo que corre na Madeira e onde Pinto da Costa é acusado de corrupção, no âmbito das investigações aos contornos do jogo Nacional-Benfica, está parado à espera que o Tribunal da Relação decida qual é o tribunal competente.

A instrução tinha sido declarada aberta no Funchal, mas alguns dos advogados alegaram a incompetência territorial da comarca, por os factos terem sido alegadamente praticados no Continente. Alegam então que as conversas telefónicas foram mantidas no Porto e que por isso deverá ser no Norte que ocorrerá o julgamento.

Além de Pinto da Costa, também António Araújo, empresário de futebol, e o árbitro Augusto Duarte estão acusados no mesmo processo. O primeiro responde por corrupção activa e o segundo por passiva.
Tânia Laranjo
 

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A. Dourado - Condenado por ter dito "sim senhora"

SÉRGIO PEREIRA FOI SUSPENSO PELO CA DA FPF



Sérgio Pereira foi arguido no Apito Dourado e até foi acusado. Mas o juiz de instrução do processo originário entendeu não pronunciá-lo. O MP não recorreu desta decisão. Mais tarde, o árbitro do Porto apareceu em Gondomar na condição de testemunha e revelou, finalmente, o famoso e microscópico apito dourado.

Quando tudo parecia resolvido para ele, Sérgio Pereira foi acusado de corrupção e de falsificação de relatório do jogo pelo Conselho de Disciplina da FPF. Porque se entendeu que, no Gondomar-Paredes, da época de 2003/2004, recebeu um artefacto em ouro. O árbitro e um dos assistentes (Ivan Vigário) negaram as ofertas, o outro assistente (Miguel Oliveira) confirmou-a.

O Gondomar SC perdeu o jogo e os peritos não apuraram erros favoráveis ao Gondomar SC. Mas o CD valorizou outro facto: antes de o jogo começar, Castro Neves (dirigente gondomarense) passou o telemóvel a Pereira. Do outro lado estava o presidente do clube. José Luís Oliveira disse: “Veja lá... aquilo que puder fazer.” O árbitro respondeu: “Sim senhora.” E tramou-se!
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

C.S.I.

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Apito Dourado: CD da Liga devolve caso de Vizela e Gondomar para a FPF


18 de Junho de 2008, 17:32

Lisboa, 18 Jun (Lusa) - A Comissão Disciplinar da Liga de clubes devolveu hoje os processos do Gondomar e do Vizela para o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) por considerar-se "incompetente" para julgar o caso.

Na sua reunião plenária, a CD da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) declarou-se "incompetente para proferir decisão final nos processos disciplinares" relativos aos clubes Vizela e ao Gondomar, ao dirigente vizelenses Benjamim Castro, e aos ex-dirigentes gondomarenses Joaquim Castro Neves e José Luís Oliveira, antigo presidente do clube.

A CD da LPFP considera "competente para o efeito o Conselho de Disciplina da FPF", pelo que decidiu reenviar para o órgão federativo o caso decorrente do processo jusicial Apito Dourado, sobre corrupção e troca de influências no futebol português.

A 09 de Junho, o CD da FPF tinha decidido enviar para o órgão disciplinar da Liga o processo dos dois clubes, por estes estarem actualmente a actuar na Liga de Honra, apesar de os factos remontarem a 2003/04, época em que alinhavam na II Divisão.

Contudo, a CD da Liga de clubes considera que "a competência juridico-disciplinar da decisão final cabe ao Conselho de Disciplina da FPF", por serem "relativos a infracções praticadas pelos agentes desportivos nas competições organizadas pela FPF à data da prática dos factos".

O Gondomar, investigado por factos em 22 jogos, e o Vizela, com um, são suspeitos de manipulação de resultados na época 2003/04, altura em que estavam sob alçada disciplinar da FPF.

No mesmo dia em que o CD da FPF tinha enviado para a Liga os casos do Gondomar e do Vizela, foram, no âmbito dos 40 processos analisados, castigados 26 árbitros, incluindo o juiz de primeiro escalão Rui Silva, suspenso por 20 meses, por falsificação de relatório.

O processo, que incluiu investigações a alegados casos de corrupção e tráfico de influências no futebol profissional português, foi desencadeado a 20 de Abril de 2004 com a detenção para interrogatório de vários dirigentes e árbitros de futebol.

Os 24 arguidos no processo principal do Apito Dourado, entre os quais Valentim Loureiro, antigo presidente da Liga e do Boavista e actual presidente da Câmara de Gondomar, e José Luís Oliveira, vice-presidente da autarquia, começaram a ser julgados no mês de Fevereiro, no Tribunal de Gondomar.

Nesse mesmo mês, o Conselho de Disciplina instaurou um novo processo a 12 árbitros, por indícios de corrupção em jogos oficiais.


NFO/LG/PA.

Lusa/fim
 

vms@

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Pingue-pongue entre Liga e FPF

A Comissão Disciplinar (CD) da Liga de Clubes devolveu ontem, ao Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), os processos de corrupção relativos ao Gondomar e ao Vizela, por considerar-se "incompetente para proferir uma decisão final".

De acordo com o comunicado emitido pela CD da Liga de Clubes, "a competência jurídico-disciplinar da decisão final cabe ao CD da FPF, enquanto relativos a infracções praticadas pelos agentes desportivos nas competições organizadas pela FPF à data da prática dos factos".

Recorde-se que tanto o Vizela, como o Gondomar - acusados de manipulação de resultados - actuavam na II Divisão B à data dos factos que vão a julgamento, na época 2003/04, mas disputam actualmente a Liga Vitalis, competição que, ao contrário da anterior, é organizada sob a alçada da Liga de Clubes.

Aliás, foi por esta mesma razão que, no passado dia 9 de Junho, o CD da FPF remeteu os mesmo autos à CD da Liga de Clubes por - como se pode ler no acórdão da FPF, a que O JOGO teve acesso - "ser, neste caso, quem dispõe da competência disciplinar para o efeito".

Na origem deste conflito de competências está a interpretação divergente que os dois órgãos fazem da cláusula 8.ª do protocolo FPF/LPFP. O caso deve ir parar agora ao Conselho de Justiça da FPF.

"JG"
 

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Competência é da CD da Liga de Clubes

Tanto Nuno Albuquerque, como Guilherme Aguiar, advogados e antigos dirigentes da Liga de Clubes, defendem que cabe ao CD do órgão que gere as competições profissionais julgar os processos relativos ao Vizela e Gondomar. "Pese embora os factos terem ocorrido no momento em que os clubes estavam nas competições da FPF, considero que a competência actual para apreciar esses eventuais ilícitos é da CD da Liga. Julgo que o protocolo é claro sobre essa matéria", disse Nuno Albuquerque a O JOGO. Para Guilherme Aguiar, "a CD da Liga demonstrou mais uma vez a sua total incompetência". "Compreendo que este processo não daria direito a 'shows' televisivos, a sentenças de mais de 20 páginas ou a louvores ao seu presidente", afirmou, dando como exemplo o caso (semelhante) do ex-árbitro Rui Mendes, o qual deu origem ao Apito Dourado.

"JG"
 

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Álvaro Cerqueira lamenta "indecisão"

O presidente do Gondomar, Álvaro Cerqueira, lamentou ontem, depois de anunciada a devolução do caso por parte da Comissão Disciplinar da Liga ao Conselho de Disciplina da FPF, a "indecisão" que persiste quanto ao julgamento do processo que envolve o clube no Apito Dourado. "Este vai-e-não-vai só tem prejudicado o Gondomar. Esta indefinição tem atrasado a preparação da época", diz, estando convicto de que a equipa actuará na Liga Vitalis na nova época. "É a pensar apenas nisso que vamos preparar a equipa", sublinha.

"JG"
 

vms@

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Paulo Pinheiro acredita que será feita"justiça"

A devolução dos casos do Gondomar e do Vizela para o Conselho de Disciplina da FPF por parte da Comissão Disciplinar da Liga - que se considerou "incompetente" para julgar o processo - não mereceu extensos comentários de Paulo Pinheiro, presidente do Vizela. Alegando não ser "jurista", Paulo Pinheiro entende que, "quanto menos se falar desta situação, melhor", mas acredita que será feita "justiça", independentemente do órgão que julgar o caso. "Acredito que o Vizela não será punido e que vai disputar a Liga Vitalis na nova época", referiu.

"JG"
 

G@ngster

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A. Dourado - Beto Andrade acusado de 2 crimes

PRESIDENTE DA NAVAL E BAIDEK SERÃO APENAS TESTEMUNHAS



Confirmada a história revelada em primeira mão pelo Record Internet: Beto Andrade, brasileiro que jogou no Moreirense e no Vizela, foi acusado pelo Ministério Público de dois crimes de corrupção desportiva na forma de tentativa, puníveis com até dois anos de prisão.

Jorge Baidek e Aprígio Santos, presidente da Naval 1.º de Maio, não foram acusados, depois de ambos terem sido ouvidos em inquérito judicial. O presidente da Naval negou qualquer envolvimento com os factos de que Beto Andrade está acusado.

Segundo apurou a Polícia Judiciária, o agora acusado ofereceu 70 mil euros a três futebolistas do Penafiel – Nuno Diogo, Sidney e Wellington – para que facilitassem a vitória da Naval na última jornada do campeonato de 2005/2006.

A equipa da Figueira da Foz conseguiu mesmo vencer no terreno da equipa que estava já despromovida, vindo a descer de divisão o Belenenses, posteriormente salvo devido ao caso Mateus.

O facto de Baidek e de Aprígio Santos não terem sido acusados não quer dizer que não possam vir a ser apurados factos não apenas relacionados com a actividade de Beto Andrade num eventual julgamento. Ambos deverão ser chamados a testemunhar num eventual julgamento.

“Foi uma manobra do Penafiel para ver se o Guimarães, na altura a lutar pela manutenção, lhes dava dinheiro para ganhar o jogo. Este é um caso de inveja em relação ao Jorge Baidek”, referiu Beto Andrade quando o caso foi conhecido, no início de Maio deste ano.

"Rc"
 

nivo

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comunicado da FIFA

:36_2_51::36_2_51::36_2_51:

para que num restem duvidas.......:est48::est48:





abraço



nivo
 

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:36_2_51::36_2_51::36_2_51:

para que num restem duvidas.......:est48::est48:





abraço



nivo


Amigo, está giro mas não devia estar nesta secção, deve estar na secção de comédia. :espi28:
 

G@ngster

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A. Dourado - Dias Ferreira: «Conselho de Justiça é que decide»

JURISTA FALA SOBRE PROCESSO DE GONDOMAR E VIZELA



O Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) "é a única entidade" que poderá decidir que instância tem competência para julgar o processo que envolve o Gondomar e o Vizela, considerou hoje o jurista Dias Ferreira.

Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Não Profissional (LPFNP) afirmou que a intervenção do CJ "é a única saída" para resolver o conflito de competência entre a Comissão Disciplinar da Liga e o Conselho de Disciplina da FPF.

"Julgo que caberá ao Conselho de Justiça decidir quem é realmente competente para conduzir o processo. Não vejo outra saída para este caso. Se ambos se declaram incompetentes, alguém tem que decidir", disse Dias Ferreira.

Na quarta-feira, a CD da Liga de clubes devolveu os processos dos dois clubes da Honra para a FPF por considerar-se "incompetente para proferir decisão final nos processos disciplinares" relativos aos clubes Vizela e ao Gondomar, ao dirigente vizelenses Benjamim Castro, e aos ex-dirigentes gondomarenses Joaquim Castro Neves e José Luís Oliveira, antigo presidente do clube.

A 9 de Junho, o CD da FPF tinha decidido enviar para o órgão disciplinar da Liga o processo dos dois clubes, por estes estarem actualmente a actuar na Liga de Honra, apesar de os factos remontarem a 2003/04, época em que alinhavam na II Divisão.

"Como os recursos serão dirigidos ao Conselho de Justiça, perante esse conflito em que nenhum dos dois intervenientes quer decidir, o Conselho de Justiça é a única entidade que poderá apontar quem terá a competência neste caso", explicou Dias Ferreira.

Contudo, os estatutos da FPF são omissos em casos de conflito de competência entre instâncias ligadas ao organismo e não indica a possível intervenção do CJ para a resolução dos conflitos.

O Gondomar, investigado por factos em 22 jogos, e o Vizela, com um, são suspeitos de manipulação de resultados na época 2003/04, altura em que estavam sob alçada disciplinar da FPF.

No mesmo dia em que o CD da FPF tinha enviado para a Liga os casos do Gondomar e do Vizela, foram, no âmbito dos 40 processos analisados, castigados 26 árbitros, incluindo o juiz de primeiro escalão Rui Silva, suspenso por 20 meses, por falsificação de relatório.

O processo, que incluiu investigações a alegados casos de corrupção e tráfico de influências no futebol profissional português, foi desencadeado a 20 de Abril de 2004 com a detenção para interrogatório de vários dirigentes e árbitros de futebol.

Os 24 arguidos no processo principal do Apito Dourado, entre os quais Valentim Loureiro, antigo presidente da Liga e do Boavista e actual presidente da Câmara de Gondomar, e José Luís Oliveira, vice-presidente da autarquia, começaram a ser julgados no mês de Fevereiro, no Tribunal de Gondomar.

"Rc"
 

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Presidente do Vizela diz que vai ficar na Liga de Honra

DIRIGENTE ESPERA DECISÃO FAVORÁVEL AO CLUBE



O presidente do FC Vizela manifestou-se hoje convicto de que o clube vai jogar na Liga de Honra de futebol na próxima época e disse esperar uma decisão favorável da justiça desportiva no âmbito do processo Apito Dourado.

"Esperamos uma decisão favorável, venha ela de que órgão disciplinar vier", disse Paulo Pinheiro à Agência Lusa, acrescentando que a decisão da Comissão Disciplinar da Liga de voltar a remeter o processo, no âmbito do Apito Dourado, para o Conselho de Disciplina da FPF "não é boa, nem é má".

Paulo Pinheiro disse ainda que o Vizela está "sereno", embora espere "ansioso" por uma decisão "seja ela tomada por que órgão for".

"Aguardamos serenamente por uma decisão porque estamos convictos que será a nosso favor. Mas estamos, também, um pouco ansiosos porque gostaríamos que este caso terminasse", disse o recém-eleito presidente do FC Vizela.

Os factos em investigação remontam à época 2003/04, sendo o Vizela suspeito de manipulação de resultados.

À época o clube do Minho estava sob a alçada da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e neste momento milita na Liga de Honra. O nome de Benjamim Castro, à data responsável pelo futebol, é citado no processo.

Há cerca de uma semana, o Conselho Disciplinar da FPF considerou que o caso deveria ser avaliado pela Comissão Disciplinar da Liga, no entanto, recentemente este órgão considerou-se incompetente para proferir uma decisão e voltou a remeter o processo para a FPF.

Preferindo ser "sintético" nos comentários, o presidente do clube disse estar "convicto" de que vai continuar na Liga de Honra, embora uma das punições possíveis, caso o Conselho Disciplinar da Federação entenda dar o Vizela como culpado, seja a descida de divisão.

"Rc"
 

G@ngster

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A. Dourado - “Caso da fruta” tem hoje debate instrutório

NO TRIBUNAL DE INSTRUÇÃO CRIMINAL DO PORTO



Há dois pontos importantes que a defesa de Pinto da Costa vai usar no debate instrutório que hoje decorre no TIC do Porto a propósito do processo relativo ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora.

Por um lado, tentará demonstrar que Carolina Salgado mentiu quando disse, na instrução do processo, que ouviu uma conversa telefónica entre Pinto da Costa e António Araújo na qual estes falavam em “fruta para dormir”.

O presidente do FC Porto alega que quando essa conversa decorreu estava em estágio com a equipa, tal como o provaram Vítor Baía e Jorge Costa, e sem estar acompanhado por Carolina.

Depois, a defesa de Pinto da Costa poderá também incidir no depoimento das três brasileiras que estiveram com a equipa de arbitragem chefiada por Jacinto Paixão. Estas foram ouvidas para memória futura mas já não se encontram em Portugal.

Há dúvidas também quanto à forma como decorreu a audição das mesmas. No próximo dia 27 saber-se-á se este caso vai para julgamento.

"Rc"
 

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A. Dourado - MP pediu pronúncia de Pinto da Costa

DIA 30 SABE-SE SE "CASO DA FRUTA" TEM JULGAMENTO



O Ministério Público, através da procuradora Olga Coimbra, pediu a pronúncia para julgamento de Pinto da Costa, Reinaldo Teles, Jacinto Paixão, Manuel Quadrado, José Chilrito e António Araújo, no processo referente ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora, da época de 2003/2004.

Após o debate instrutório que decorreu hoje de manhã no porto, o juiz de instrução, Artur Coimbra, marcou para o próximo dia 30 a decisão instrutória, aí se ficando a saber se também este processo segue para julgamento, tal como aconteceu com o processo relativo ao jogo Beira-Mar-FC Porto, da mesma época desportiva.

A procuradora considerou que nesta fase não se exige uma certeza quantos aos indícios "mas apenas que exista uma probabilidade". Indícios que "contêm factos suficientes da verificação dos crimes imputados, tendo sido já indicados no momento da acusação, quando se valorou, de forma profunda, os elementos de prova que dão consistência aos factos". Os factos trazidos para a instrução, ainda segundo Olga Coimbra, "não abalaram o juízo indiciário".

"O teor das escutas e a sequência temporal dos factos revelam bem todo o desencadeamento e a ligação entre Pinto da Costa e António Araújo, bem assim como o modo organizado como este último assumiu o encargo da colaboração de prostitutas para oferecer a árbitros dos jogos do FC Porto", desenvolveu a procuradora. Embora considerado que as conversas estavam codificadas, a procuradora entende também que facilmente se percebe "que se referiam à prestação de prostitutos com que os árbitros iam ser presenteados essa noite". Quando ao depoimento de Carolina Salgado, que serviu para reabrir o processo, Olga Coimbra considerou que apenas permitiu "contextualizar melhor os factos".

Jantar pago por Reinaldo Teles

Para a procuradora, parece ainda resultar dos autos que o jantar à equipa de arbitragem "terá sido pago por Reinaldo Teles pois foi ele que conduziu no seu próprio veículo os arguidos ao restaurante". No entanto, há há qualquer factura relativa a esse jantar.

Miguel Moreira dos Santos, advogado de Pinto da Costa, alegou questões de direito e quanto aos factos disse que nada de novo existiu no despacho de acusação em relação ao despacho de arquivamento. "A acusação não está minimamente fundamentada na prova", referiu, antes de dar ao juiz um louvor por, na fase de instrução, "ter ido muito para além daquilo que eu próprio me atreveria, dissecando todos os pontos e esclarecendo todas as dúvidas quanto à vergonhosa descrição atribuída à equipa de arbitragem e que foi desmentida pelos próprios peritos", acrescentou. Note-se que os peritos de arbitragem - Jorge Coroado, Vítor Pereira e Adelino Antunes - foram convidados a fazer uma segunda peritagem, que confirmou a primeiro, ou seja, não verificando erros com influência no resultado do jogo.

Uma fábula

Helena Farinha Alves, advogada de Jacinto Paixão, relevou o facto de o árbitro não ter contactado inicialmente o empresário António Araújo mas sim o amigo Luís Lameira, também árbitro, no sentido de obter favores de prostitutas na sua deslocação ao Porto. "Nem se percebe como esta ligação foi feita com Pinto da Costa pois não há qualquer contacto dele com Jacinto Paixão", juntou. Quanto à questão do jantar, disse que Paixão quis pagar a conta mas que lhe foi dito que já estava paga. "Até pode ter sido oferta do restaurante", sugeriu. "O meu cliente foi apanhado na leva de querer acusar alguns dirigentes ligados ao futebol", desabafou, antes de pedir também a não pronúncia.

Amândio Alves, advogado da APAF que defende os árbitros assistentes Manuel Quadrado e José Chilrito, afirmou, por seu lado, que os seus clientes nunca associaram o pagamento a prostitutas ao FC Porto. "Há uma deficiente identificação da prova neste processo", concluiu. Por fim, o advogado de António Araújo, Machado Vaz, considerou a tese acusatório "uma fábula" e que "a senhora dona Carolina nada trouxe de novo a este processo".
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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Viciação das classificações perto do fim

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Estão definidos os dois dias (25 e 30 de Julho) em que se irá realizar o debate instrutório do processo relativo à viciação das classificações dos árbitros nas épocas 2002/03 e 2003/04, em que são 16 os arguidos, entre os quais Pinto de Sousa, antigo presidente do Conselho de Arbitragem da Federação, a quem estão imputados 144 crimes de falsificação de documentos.

Este processo teve origem na maior certidão extraída do ‘Apito Dourado’ e, inicialmente, o rol de acusados incluía Pinto da Costa e o major Valentim Loureiro. A alegada viciação nas três principais divisões nacionais tinha, segundo o Ministério Público, um objectivo muito claro: reforçar o poder da Associação de Futebol do Porto no mundo da arbitragem.

No total, são cerca de 550 crimes de falsificação aqueles que constam do processo, que esteve parado, no início deste ano, por um incidente de recusa levantado por Pinto de Sousa, que alegava a incompatibilidade do juiz de instrução Carlos Alexandre, por este ter sido interveniente, de forma directa, na fase de inquérito.

Inquérito que decorre, também, na Federação Portuguesa de Futebol, que está a analisar potenciais castigos a quatro antigos elementos do CA (Francisco Costa, Azevedo Duarte, Luís Nunes e António Henriques), quatro observadores (Manuel Cunha, Manuel Nabais, João Rosa Penicho e Paulo Pita da Silva), seis árbitros (Mário Santos, José Soares, António Fernandes, António Resende, João Sousa Henriques e José Condesso) e um técnico de informática, Paulo Torrão. CM
 

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Boavista - Axadrezados vão perder 9 pontos

CONSELHO DE JUSTIÇA DA FPF TEM DECISÃO PREPARADA E VAI ANUNCIÁ-LA ESTA SEMANA



O Conselho de Justiça vai anunciar até ao final da semana a sua decisão sobre os três processos do Boavista que transitaram da Comissão Disciplinar da Liga punindo o clube axadrezado, em todos os casos, com a pena de descida de divisão, por coacção sobre equipas de arbitragem em jogos da época de 2003/2004. Record sabe que o CJ da FPF analisou os processos e que irá reapreciar os casos, todos muito semelhantes. O CJ prepara-se para considerar que houve coacção mas apenas na forma tentada, o que evitará a despromoção do clube do Bessa. Aliás, este foi um argumento que o Boavista jogou também em sua defesa, na instrução do processo que decorreu na Liga.

Os axadrezados reforçaram a sua defesa no recurso que fizeram para o CJ da FPF e invocaram mesmo alguma jurisprudência, referindo um arquivamento da própria CD num jogo em que o V. Guimarães era visado devido a pressões de Pimenta Machado sobre o árbitro António Rola. O Boavista juntou também um acórdão do Tribunal da Relação do Porto num caso relativo ao Feirense igualmente sobre alegada coacção sobre uma equipa de arbitragem. Ao mesmo tempo, o clube axadrezado argumentou que dois dos processos em questão foram arquivados por falta de indícios pela equipa de Maria José Morgado e que um nem sequer foi considerado para investigação.

Se se confirmar que o Conselho de Justiça transforma a coacção em tentativa, o Boavista evita a despromoção mas perde 9 pontos. Faltará ainda saber se os perde no campeonato 2007/2008 ou se arranca o próximo campeonato com 9 pontos negativos. Um mal menor que terá sabor a vitória para o clube do Bessa e para quem liderou a sua defesa.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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Boavista - João Loureiro: «Qualquer condenação será uma violência»

EX-PRESIDENTE DO BOAVISTA REAGE À PERDA DE 9 PONTOS



Está para breve a decisão do Conselho de Justiça da FPF sobre os 3 processos do Boavista e, tal como Record antecipou, tudo aponta para que esta instância disciplinar seja mais benevolente que a Comissão Disciplinar da Liga, lendo os factos como apenas uma tentativa de coacção sobre árbitros e penalizando os axadrezados com a perda de 9 pontos e não com a despromoção.

João Loureiro, ex-presidente do Boavista e também visado em dois processos, não quis fazer muitos comentários sobre esta hipótese. Ainda assim, entendeu dizer que qualquer condenação "apenas por tentativa de coacção seria sempre uma violência para o Boavista e para mim". Isto porque João Loureiro acredita que os diversos argumentos apresentados - que vão da ilegalidade e inconstitucionalidade de utilização de escutas telefónicas até aos arquivamentos pelo MP para qualquer tipo de cime - "apontariam necessariamente para a absolvição, cenário que, esse sim, traria justiça para esta situação".

João Loureiro frisa mesmo que jamais "qualquer dos comportamentos em causa poderia, sequer ao de leve, constituir violência física ou moral e o mesmo se pode dizer em relação às condições em que decorreram os encontros, totalmente normais, como foi testemunhado inclusive pelos próprios árbitros". De aí não resultando "consequências no resultado".

Quanto à SAD do Boavista, aguarda com a possível serenidade a decisão do CJ, apostando também num derradeiro trunfo: um parecer de José Guilherme Aguiar, autor do Regulamento Disciplinar da Liga.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - MP não pede acusação para Mendes e Mesquita

PROCURADOR MANTEVE ACUSAÇÕES DE VALENTIM LOUREIRO



O Ministério Público deixou à consideração do colectivo a simples apreciação dos factos mas não pediu a condenação do árbitro Valentim Mendes, acusado de 3 crimes de corrupção desportiva, e do antigo assessor de arbitragem da FPF João Mesquita, acusado de um crime de corrupção. Ao mesmo tempo, o procurador Gonçalo Silva elogiou a atitude do árbitro António Eustáquio em tribunal, onde quis prestar declarações. "Por essa razão entendemos que deve ser beneficiado pela sua atitude digna", referiu o procurador.

Ao longo de uma hora e meia, Gonçalo Silva reafirmou os termos gerais da acusação e até citou o poeta António Gedeão e o poema "A Pedra Filosofal". O procurador leu os últimos versos do poema, onde se diz que o mundo pula e avança "como bola colorida entre as mãos de criança", com isto querendo relevar o dever de pureza dos agentes do futebol e a necessidade de punir comportamento ilícitos. "É por isso que há regras: para que todos possam sonhar, pois os clubes pequenos também têm esse direito...", referiu Gonçalo Silva.

Quanto a Valentim Loureiro, o procurador manteve os termos da acusação de corrupção na forma de cumplicidade (26 crimes de corrupção), destacando o facto de o major, na qualidade de presidente da Liga, ter poder para influenciar a nomeação do presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, para escolher do presidente da FPF nas eleições de 1998 e 2002 e para a nomeação de árbitros para os jogos do Gondomar SC na época de 2003/2004.

O Ministério Público defendeu também que as acusações não devem ser analisadas à luz de um crime continuado e o mesmo fez o advogado dos Dragões Sandinenses, Francisco Coelho dos Santos, este com a justificação de que o silêncio que reinou aponta nesse sentido.

As alegações finais prosseguirão durante o dia de hoje.
"Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

G@ngster

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A. Dourado - Artur Marques: «É ouro, se fossem fardos de palha...»

ADVOGADO DE JOSÉ LUÍS OLIVEIRA RECLAMA OUTRAS INVESTIGAÇÕES



Artur Marques, advogado de José Luís Oliveira, principal arguido do processo originário do Apito Dourado, está ao ataque nas suas alegações finais. "Estamos a falar de ouro mas se estivessemos a falar de fardos de palha com o mesmo valor este processo não teria o significado que tem", foi uma das suas tiradas.

O advogado de Oliveira começou por acompanhar o procurador nas citações poéticas. No caso, citou Camões e no "amador que se transforma na coisa amada". Isto para querer dizer que a Ministério Público continua "deslumbrado com a acusação que produziu".

Artur Marques relevou o facto de o Gondomar SC ter perdido mais pontos nos jogos que não estão a ser analisados pelo tribunal, não entendo esta contradição. "Se este não fosse um processo mediático, que alimenta os jornais e a televisão, porventura já teria acabado e não teria chegado aqui pelo menos como chegou", desabafou o advogado que também defende Fátima Felgueiras noutro processo...mediático.

"Este processo nasce também de uma falsidade grosseira e de escutas telefónicas ilgais, partindo de escutas incontroláveis", destacou Marques. "O MP de Gondomar embarcou nisto ao propor escutas que não tinham fundamento, não se deu conta de que estava perante uma falsidade gravíssima, envolvido numa anti-cruzada em que temos os mouros contra os cristãos, com os primeiros a aproveitarem-se deste processo que parte de uma investigação facciosa", concluiu.
Autor: E.Q.
 

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A. Dourado - Recursos anunciados para tribunais europeus

ADVOGADO DE JOSÉ LUÍS OLIVEIRA SOBRE AS ESCUTAS



"Deixei de ter a mínima esperança de que o Tribunal Constitucional venha a inverter a decisão considerando inválidas as escutas", referiu Artur Marques, advogado de José Luís Oliveira, durante as alegações finais. Isto porque o advogado foi ontem notificado pelo TC de uma decisão semelhante, num caso em que reclamava que escutas não podiam ter sido destruídas. "O TC considerou que a destruição das escutas é constitucional", revelou, prometendo recorrer para o Tribunal Europeu dos Direito do Homem e para o Tribunal de Justiça das Comunidades. "Não me rendo e a verdade é que nada impede este tribunal de declarar esta norma inconstitucional", foi o repeto que lançou ao colectivo presidido por António Carneiro da Silva.

Marques defendeu ainda que a haver crimes será apenas um crime de execuação instantânia. Quanto às prendas que o Gondomar SC oferece aos árbitros, considerou-as uma prática generalizada "a nível nacional e internacional". O advogado de Oliveira destacou ainda o facto de o Gondomar SC oferecer prendas em todos os jogos, mesmo nos que perdia.
Autor: E.Q.
 

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A. Dourado - Requiem pela acusação

ADVOGADO DE CASTRO NEVES FEZ 30 SEGUNDOS DE SILÊNCIO



Deliberadamente ao ataque. Foi assim que Pedro Alhinho, advogado de Joaquim Castro Neves, vereador da Câmara de Gondomar e ex-director do futebol do Gondomar SC, fez as suas alegações hoje de manhã. Com um momento de grande impacto teatral, quando anunciou que ia revelar a prova produzida pelo Ministério Público. Seguiu-se meio minuto de silêncio, no que foi, no entender do advogado, "um requiem pela acusação".

Pedro Alhinho começou por contar a história de um clube, "da fronteira", que comprava os árbitros "com metálico" e que chegou á conclusão que lhe ficava mais barato comprar os jogos no início da época, para dar um exemplo de um processo que já prescreveu. Quanto a este processo, o advogado de Castro Neves disse que o procurador Gonçalo Silva "sentiu manifesto desconforto na sustentação desta acusação".. .

Quanto ao seu cliente, Alhinho disse que é um tipo de dirigente "que faz falta ao futebol português" e destacou o facto de não existir uma escuta que o incrimine entre 7000 chamadas interceptadas. Castro Neves está acusado de 19 crimes dolosos de corrupção desportiva activa mas só um árbitro assistente, Gabino Fernandes, declarou em tribunal ter recebido ouro das suas mãos, facto contrariado pelo seu chefe de equipa, Fernando Giestal Valente.

Deu ainda para Alhinho criticar o MP e a Polícia Judiciária de "uma grosseira falsificação da realidade". Esta acusação, no seu entender, "seria chumbo pela certa para alguém que queira entrar no MP".

"O Gondomar SC ganhou jogos por mérito desportivo, porque tinha a melhor equipa e as melhores condições de trabalho", referiu, espantando-se pelo facto de durante a época desportiva de 2003/2004, "com o nível de escândalo que se dizia existir", o Gondomar SC não ter qualquer jogo protestado.

Quanto às peritagens aos jogos feitas por Jorge Coroado, Vítor Pereira e Adelino Antunes, Pedro Alhinho, que também é advogado da irmã gémea de Carolina Salgado, frisou que apenas um erro de direito foi detectado e em prejuízo do Gondomar! O advogado de Castro Neves terminou a falar de sangue e justiça, deixando um repto ao colectivo para explicar a parcialidade que o MP e a PJ, no seu entender, usaram neste processo.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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Carolina "sofre de problemas psiquiátricos"

Amílcar Fernandes, advogado de Valentim Loureiro, está a fazer uma longa dissertação nas alegações finais do processo originário, sob a presença do próprio major. Num dos momentos mais "quentes" da sua intervenção, falou do depoimento de Carolina Salgado que foi valorado na instrução e na acusação e tentou desmontá-lo. Disse Carolina que presenciou conversas de Pinto da Costa com Valentim Loureiro, com o segundo a pedir ao primeiro a sua intervenção junto de Pinto de Sousa a propósito dos árbitros a nomear para os jogos do Gondomar SC.

"Essa senhora tem sido elevada à categoria de testemunha do regime e se há pessoa ressabiada e recalcada, é ela, o que me espantou foi que o juiz de instrução criminal tivesse tomado a iniciativa de a chamar a depor", referiu Amílcar Fernandes, para quem a testemunha se refugiu sempre na falta de memória de Carolina para os pormenores. "A senhora pelos vistos tem problemas psiquátricos, como o prova o atestado médico que apresentou neste tribunal", sublinhou. Portanto, "o seu valor como testemunha é zero".

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A. Dourado - Gonçalves Pereira: «Tramitação lenta e antiquada»

PRESIDENTE DO CONSELHO DE JUSTIÇA PARTICIPARÁ NAS VOTAÇÕES



Gonçalves Pereira, presidente do Conselho de Justiça da FPF, passou hoje de manhã pelo tribunal de Gondomar para participar num julgamento no qual é advogado. A sessão foi adiada e o presidente do CJ falou informalmente com Record online.

Sem querer pronunciar-se sobre os 14 recursos que estão em análise, resultantes de sentenças da Comissão Disciplinar da Liga, justificou o facto de ainda não ter sido tomada qualquer decisão com a "tramitação lenta" que o Conselho é obrigado a seguir para cumprir o seu regulamento, que considerou "antiquado". Face a este regulamento, "é impossível um recurso ser decidido em menos de um mês".

O presidente do Conselho de Justiça da FPF assegurou que nunca disse que os recursos estariam decididos até ao dia 11 de Julho e que o campeonato de 2007/2008 não está homologado pois os relatores dos três processos do Boavista requereram a suspensão automática do mesmo, por estarem a decorrer recurso dos processos em questão. Sem querer apontar timings, Gonçalves Pereira disse ainda que os processos do Boavista serão os primeiros a ser decididos, isto numa fase em que se aponta para a perda de 9 pontos dos axadrezados por tentativa de coacção. Pontos a descontar no campeonato 2007/2008.

O presidente do CJ da FPF garantiu também que irá participar na votação quando forem apreciadas as decisões dos relatores (todos diferentes) dos processos do Boavista, os primeiros a decidir. O CJ tem sete elementos e o voto do seu presidente poderá provocar um desempate. Perante este cenário, Gonçalves Pereira pouco disse, reafirmando apenas que quem está no CJ da FPF são pessoas "que conhecem bem o futebol".
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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A. Dourado - Advogado sugere a criação de "grande Big Brother"

VALENTIM LOUREIRO CONSIDERA-SE UM TROFÉU DE CAÇA



"Se os arguidos forem condenados, atrevo-me a dizer que este processo não foi justo e leal que, afinal, os fins justificam os meios, não havendo limites para a investigação penal". Foi assim que Amílcar Fernandes atacou a metedologia e os processos da investigação.

O advogado de Valentim Loureiro até aproveitar para sugerir a criação de "um grande Big Brother" para escutar aqueles que exercem determinado tipo de funções.

"A haver uma condenação, ela terá de assentar em escutas telefónicas apesar do crime de abuso de poder, punido com um máximo de 3 anos de prisão, não prever o uso de escutas", desenvolveu Amílcar Fernandes, que recordou o momento da detenção do seu cliente, no dia 20 de Abril de 2004.

"Este homem é detido e o MP promoveu a sua prisão preventiva com base em fundamentos que não deram origem a qualquer processo para julgamento, tendo sido quase todos, com a excepção de um, arquivados".

Amílcar Fernandes perdeu bastante tempo a desfazer a ligação entre Valentim Loureiro e Pinto de Sousa com base num pretenso favor ao então presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, integrando-o no lote dos convidados do então primeiro-ministro Durão Barroso numa viagem a Moçambique.

Ora, segundo o advogado do major essa viagem decorreu em Março de 2004 quando o pretenso acordo terá sido, na óptica do MP, obtido em 2003, quando a viagem ainda não estava marcada... Esta ligação é essencial pois Valentim Loureiro está acusado de 26 crimes de corrupção activa na forma de cumplicidade com José António Pinto de Sousa.

No intervalo para almoço, Valentim Loureiro falou com os jornaistas e revelou ter ficado emocionado quando o seu advogado falou no momento da sua detenção. Considerando-se "um alvo" do procurador Carlos Teixeira, Valentim Loureiro disse que foi exibido "como um troféu de caça", prometendo escrever um livro.
Autor: E.Q.
 
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