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"APITO DOURADO" Colocar aqui tudo relacionado c/ o tema pf.

G@ngster

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Apito Dourado - Pinto da Costa em Gondomar

PRESIDENTE DO FCPORTO SERÁ OUVIDO DIA 22 DE ABRIL



O presidente do FC Porto será ouvido em Gondomar no próximo dia 22 de Abril, à tarde. Pinto da Costa irá comparecer, no julgamento do processo originário do Apiro Dourado, na qualidade de testemunha arrolada pela defesa de José António Pinto de Sousa, réu no processo e antigo presidente do Conselho de Arbitragem da FPF.

Pinto da Costa irá tentar contrariar o que disse Carolina Salgado numa das últimas sessões. A ex-companheira de Pinto da Costa disse que este jantou algumas vezes com Valentim Loureiro e Pinto de Sousa e que falaram dos árbitros que o Gondomar SC pretendia para os seus jogos.

Os repastos, disse, decorriam normalmente no restaurante Degrau Chá, que pertence ao major. Alguns funcionários deste restaurante também virão a Gondomar detalhar o que aconteceu...ou não.
Autor: E.Q.
 

G@ngster

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Apito Dourado - Pinto da Costa em Gondomar

PRESIDENTE DO FCPORTO SERÁ OUVIDO DIA 22 DE ABRIL



O presidente do FC Porto será ouvido em Gondomar no próximo dia 22 de Abril, à tarde. Pinto da Costa irá comparecer, no julgamento do processo originário do Apiro Dourado, na qualidade de testemunha arrolada pela defesa de José António Pinto de Sousa, réu no processo e antigo presidente do Conselho de Arbitragem da FPF.

Pinto da Costa irá tentar contrariar o que disse Carolina Salgado numa das últimas sessões. A ex-companheira de Pinto da Costa disse que este jantou algumas vezes com Valentim Loureiro e Pinto de Sousa e que falaram dos árbitros que o Gondomar SC pretendia para os seus jogos.

Os repastos, disse, decorriam normalmente no restaurante Degrau Chá, que pertence ao major. Alguns funcionários deste restaurante também virão a Gondomar detalhar o que aconteceu...ou não.
Autor: E.Q.
 

sabata

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« Apito Dourado »

Não sei se este será o local certo para o meu pequeno comentário.
Muito se fala deste processo que vai enchendo as páginas dos jornais !
Creio que tudo vai ficar na mesma e, como ando por cá á muitos anos, a minha opinião é que o verdadeiro apito dourado tem muitos mais anos...penso eu de que...
 

G@ngster

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Apito Dourado - Pimenta Machado: «Futebol português é uma mentira»

EX-LÍDER DO V. GUIMARÃES ACHA QUE O PROCESSO NADA RESOLVERÁ



Pimenta Machado, antigo presidente do Vitória de Guimarães, considerou hoje no Tribunal de Gondomar que o futebol português é "uma mentira" e defendeu que o processo de alegada corrupção "Apito Dourado" nada vai resolver.

"O futebol português é uma mentira. Isto (Apito Dourado) é um apêndice. São pormenores. Não querem resolver, querem é empolar o lateral", vincou em declarações aos jornalistas à saída do tribunal.

O antigo dirigente diz que "o futebol foi sempre assim durante 50 anos", questionando: "Porque não se fala das décadas de 50, 60 e 70 em que houve inclusivamente um presidente de um clube que entrou de pistola no balneário a pressionar um árbitro?".

"Em 1993 já dava entrevistas a aconselhar o sorteio dos árbitros e a eliminação dos observadores, bem como a criação de um tribunal desportivo. Mas tudo assobiou para o lado. Na altura não era moda (falar-se de corrupção) e ninguém ligou nada", criticou.

O dirigente defende que os juízes devem entrar no futebol, "mas no âmbito do Tribunal de Desporto e não por convite do presidente de um clube, algo que os condiciona de imediato".

Pimenta Machado, que liderou o Vitória de Guimarães durante 24 anos e se retirou em 2004, veio depor a tribunal para contar a história de Rui Mendes.

O antigo árbitro queixou-se de pressões de Nemésio de Castro - em 2001 era elemento da Comissão de Arbitragem (CA) da Liga - no sentido de beneficiar o Campomaiorense, num desafio com a União de Leiria.

"Como o Vitória de Guimarães ainda ia defrontar o Campomaiorense, pedi uma audiência à CA da Liga, composta também pelo presidente José Luís Tavares e ainda José Guedes. Perguntei o que se tinha passado. Ele (Nemésio de Castro) negou, mas ficou ruborizado", relatou.

Pimenta Machado, que prometeu só falar do que se recordava com exactidão - "trata-se de um processo crime que pode ser prejudicial a várias pessoas, pelo que me obrigo a ser preciso" -, lembra que aconselhou Rui Mendes a denunciar o caso à Polícia Judiciária (PJ).

"Dizer ao Rui Mendes para participar aos órgãos da Liga era o mesmo que nada. Por isso lhe disse para ir à Polícia Judiciária", contou.

Na altura, a Liga era presidida por Valentim Loureiro e, segundo Pimenta Machado, as suas participações eram "todas arquivadas".

Rui Mendes deixou de arbitrar após a sua denúncia, que esteve na génese do processo "Apito Dourado", e Pimenta Machado considera que tal aconteceu na sequência da sua atitude.

"Rc"
 

Magic_Maker

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Ficam aqui extractos da nota de culpa enviada aos clubes:




"Augusto Duarte: infracção disciplinar muito grave, corrupção da equipa de arbitragem, na forma consumada, para a qual está prevista pena de suspensão de dois a dez anos"



"Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado: infracção disciplinar muito grave, corrupção da equipa de arbitragem, na forma consumada, para a qual está prevista pena de suspensão de dois a dez anos.



"FC Porto SAD: infracção disciplinar muito grave, corrupção da equipa de arbitragem, na forma de tentativa, punida com subtracção de três pontos na classificação geral, derrota no jogo tentado viciar [substituída por multa de 2500 a 5000 euros]"



Vamos lá ver uma coisa, se os árbitros estão acusados de corrupção na forma consumada como é que o FCP pode estar acusado de tentativa ???



FONTE: Jornal Público
 

vms@

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Pimenta Machado denuncia Valentim

Pimenta Machado diz que "dá jeito falar de Pinto da Costa". Argumenta que "está na moda, aumenta as tiragens dos jornais e os shares das televisões"

Ao seu estilo, Pimenta Machado saiu da 22ª sessão do julgamento do processo Apito Dourado e fez logo uma denúncia: "Há uma escuta em que o senhor Valentim Loureiro diz ao juiz conselheiro António Mortágua 'tem lá um bom no Conselho de Justiça, aquele que deteve o Pimenta; faça isso ao Dias da Cunha'. Assobiam todos para o lado. Se querem resolver os problemas do futebol tenham a coragem de ir ao âmago da questão, não é aqui o Rui Mendes… isso são fait-divers", defendeu.

Sobre o facto de Pinto da Costa estar sob a alçada disciplinar, Pimenta Machado afirmou com a mesma frontalidade: "O futebol foi sempre assim durante 50 anos. Dá jeito falar do Pinto da Costa. E os outros? Quem dominou a arbitragem durante as décadas de 70, 60 e 50, quando o presidente de um clube até entrou de pistola no balneário do Atlético para coagir o árbitro? Agora é moda, é um circo, aumenta as tiragens dos jornais e os 'shares' das televisões".

Pimenta Machado falou mais fora do Tribunal do que na sala de audiências. E foi outra vez incisivo, responsabilizando as arbitragens pela não concretização de um sonho como presidente do Guimarães. "Em 1993 já dava entrevistas a dizer que o futebol português era uma mentira e eu aconselhava a fazer o sorteio dos árbitros e a eliminar os observadores, só que nessa altura toda a gente assobiava para o lado. O Guimarães foi roubado durante três anos e não ganhou um campeonato, única e exclusivamente, por causa dos árbitros", observou o ex-presidente do Guimarães.

JG"
 

candida1

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Apito Final

Contar o dinheiro levou tempo

Tal como no "Apito Dourado", em que serviu para reabrir processos já arquivados, o testemunho de Carolina Salgado é o alicerce de uma das duas acusações que o FC Porto enfrenta na Comissão Disciplinar: a do jogo Beira-Mar-FC Porto, que terminou empatado. A defesa do tricampeão nacional baseou-se nas provas constantes do processo que está na Liga mas também se socorreu de depoimentos que a CD entendeu dispensar ou não levou em conta. O objectivo é provar que houve uma evolução do testemunho .
Carolina Salgado começa por não referir o episódio do envelope no livro que publicou. Menciona apenas que os árbitros Martins dos Santos e Augusto Duarte eram visitas frequentes da casa que partilhava com o presidente do FC Porto.
No primeiro depoimento que Carolina faz à Justiça, em 2006, Augusto Duarte passa a ter visitado a casa apenas uma vez e o envelope entra na história. A ex-companheira de Pinto da Costa afirmou então desconhecer o valor que teria dentro, mas palpitando que seriam entre 2500 e 3000 euros - destinados a "comprar" um... FC Porto-Benfica. O jogo é corrigido para Beira Mar-FC Porto na segunda declaração, em que conta ter perguntado ao companheiro quanto estava no envelope e obtido a resposta "2500 euros". Por último, no terceiro depoimento, afirma ter visto o dinheiro e ouvido a conversa entre Pinto da Costa e o árbitro (que antes não escutara). Do processo constava já uma declaração da irmã, Ana Salgado, a quem Carolina teria admitido nada ter visto ou ouvido.
Fonte: O jogo.
 

candida1

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Citação de Pimenta Machado.

"O futebol foi sempre assim durante 50 anos. Dá jeito falar do Pinto da Costa. E os outros? Quem dominou a arbitragem durante as décadas de 70, 60 e 50, quando o presidente de um clube até entrou de pistola no balneário do Atlético para coagir o árbitro? Agora é moda, é um circo, aumenta as tiragens dos jornais e os 'shares' das televisões".
 

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"O futebol foi sempre assim durante 50 anos. Dá jeito falar do Pinto da Costa. E os outros? Quem dominou a arbitragem durante as décadas de 70, 60 e 50, quando o presidente de um clube até entrou de pistola no balneário do Atlético para coagir o árbitro? Agora é moda, é um circo, aumenta as tiragens dos jornais e os 'shares' das televisões".



:Espi06::Espi06::Espi06:


Este caso do Presidente ter entrado no balneário a ameaçar o árbitro aconteceu há muitos anos na Tapadinha, e os mais velhos ainda falam disso, foi o Presidente do Sporting.
 

vms@

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Apito final: Carolina e o envelope

Ilegalidade das escutas, prescrição dos processos, incongruência dos factos e falta de credibilidade da testemunha Carolina Salgado. Sem surpresa, são estes os argumentos que compõem a resposta do tricampeão nacional às duas notas de culpa enviadas na semana passada pela Comissão Disciplinar da Liga, referentes aos jogos FC Porto-Estrela da Amadora e Beira-Mar-FC Porto. A evolução dos depoimentos da ex-companheira de Pinto da Costa arriscam-se, ainda assim, a concentrar o protagonismo.

Autorizadas apenas para certos crimes, sempre mediante despacho de um juiz e, por lei, absolutamente inutilizáveis em processos disciplinares, as escutas telefónicas que estiveram na origem do "Apito Dourado" são o primeiro alvo não só do FC Porto como de todos os arguidos do "Apito Final". Discute-se não apenas o recurso, mas sobretudo "a inadmissibilidade de valoração" dessas provas, que as defesas consideram legalmente incontornáveis com a recolha de novos depoimentos dos envolvidos, como fez a Comissão.

Também comum às defesas das SAD do FC Porto e do Boavista é a tese da prescrição, conforme O JOGO noticiou há uma semana a respeito dos axadrezados. O argumento específico é o de que à data dos acontecimentos (2004) e segundo o artigo 11º do Código Penal, "só as pessoas singulares são susceptíveis de responsabilidade criminal", pelo que, não podendo responder por ilícito criminal, entendem ambos que o prazo de prescrição não é de cinco anos mas sim de três, pelo que estaria neste momento esgotado.

No debate dos factos, para casos diferentes, respostas diferentes. O dossiê Beira-Mar-FC Porto sustenta-se na visita de Augusto Duarte a casa de Pinto da Costa, que este não discute. Bem menos consensual é o envelope que justifica a alegada tentativa de corrupção. Para o materializar, a Comissão Disciplinar suporta-se no depoimento de Carolina Salgado, ex-companheira do presidente do FC Porto. A defesa da SAD juntou ao processo um historial das declarações de Carolina à Justiça para tentar demonstrar a incoerência da testemunha e uma suposta evolução dos factos a que alega ter assistido (ver caixa à parte).

O caso FC Porto-Estrela da Amadora baseia-se na famosa conversa da "fruta" entre Pinto da Costa e o empresário António Araújo. Os árbitros envolvidos, Jacinto Paixão e os dois assistentes, contam uma história de apetites: antes de viajarem do Alentejo para o Norte, teriam telefonado ao ex-árbitro Luís Lameira para que este lhes providenciasse companhia feminina para depois do jogo. Este falou a seguir com Araújo, que se pôs Ligaem contacto com Paixão e mais tarde com Pinto da Costa, a quem teria narrado o episódio e recebido "autorização" para agir. A defesa do FC Porto insiste em dois detalhes nos depoimentos: nem Pinto da Costa nem a SAD tomaram qualquer iniciativa e, contrariando a tese do favor, os próprios árbitros teriam tentado pagar as prostitutas, pelo que não haveria nenhuma consciência de estarem a ser corrompidos. Isto tudo após o jogo. O instrutor tem cinco dias úteis para ouvir testemunhas, outros dois para elaborar um relatório e os arguidos serão, obrigatoriamente, notificados da sentença num prazo máximo de oito dias.

"JG"
 

G@ngster

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Apito Dourado - Artur Saúde: «Não vamos exagerar a esse ponto»

CLUBE DE GAIA RECLAMA PERDA DE RECEITAS DE UM MILHÃO DE EUROS POR ÉPOCA



O actual presidente dos Dragões Sandinenses não conseguiu explicar por que razão o seu clube reclama, na qualidade de assistente, uma indeminização de 3,078 milhões de euros pelo facto de não ter subido de divisão na época de 2003/2004.

Artur Saúde disse hoje, na 23.ª sessão do julgamento do processo originário do Apito Dourado, que o clube que dirige perdeu 1 milhão de euros de receitas publicitárias por época. O juiz António Carneiro da Silva convidou-o a detalhar este número mas Saúde não lhe conseguiu dar pormenores. "Mas porque é que fala em 1 milhão de euros e não em dois ou três?", perguntou o juiz-presidente, com Saúde a responde: "Não digo 2 milhões, não vou exagerar a esse ponto..."

Saúde explicou, isso sim, que os Dragões Sandinenses tinham a promessa da Câmara Municipal de Gaia, por parte de Luis Filipe Meneses, de que a autarquia iria angariar publicidade para o clube, caso este subisse à Liga de Honra, tornando-se o clube de Gaia representado a mais alto nível no futebol português.

"Todo o concelho de Gaia estava ansioso pela subida dos dragões", referiu Artur Saúde, que em tribunal disse também que a FPF deixou a marinar, durante seis meses, um processo contrato o então treinador do Gondomar SC que podia ter ditado a perda de 3 pontos para esta equipa, precisamente no jogo que disputou em Sandim.

Segundo Saúde, o treinador Henrique Nunes estava castigado e acompanhou o jogo junto ao banco dos Dragões Sandinenses. "Fizemos queixa ao árbitro (Valente Mendes) mas ele disse que não era polícia", queixou-se, enquanto o visado, sentado no banco dos réus, abanava a cabeça.
Autor: E.Q.
 

G@ngster

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Apito Dourado - Artur Saúde: «Coroado só veio aqui defender a classe»

PRESIDENTE DOS DRAGÕES SANDINENSES ACUSA PERITO



Artur Saúde não poupou críticas aos peritos de arbitragem que analisaram jogos do Gondomar SC na época de 2003/2004. O presidente dos Dragões Sandinenses, clube que se constituiu assistente neste processo, entende que "há qualquer coisa por trás" das peritagens feitas por Jorge Coroado, Vítor Pereira e Adelino Antunes. O quê? Tal como aconteceu durante o seu depoimento em tribunal, não conseguiu pormenorizar: "Eles foram árbitros". Concretamente sobre Coroado, criticou o facto de ter emitido uma opinião quando viu o jogo Dragões-Gondomar na PJ e outra quando viu o mesmo lance na pequena televisão do tribunal.. "Esse senhor só veio aqui defender a classe e mais nada", afirmando, acusando mesmo Coroado de ter "mentido em tribunal".

Saúde exibiu também uma fotografia desse jogo na qual se vê o treinador Henrique Nunes, que liderava o Gondomar, a seguir o jogo junto do banco da sua equipa, ele que estava castigado pela FPF. O presidente dos Dragões disse que a foto foi enviada no processo que seguiu para a FPF mas que o Conselho de Disciplina não a tomou como prova, por persistir a dúvida de que se podia tratar de uma fotomontagem. Os Dragões reclamavam a vitória no jogo que empataram pelo facto de Nunes ter seguido o jogo no banco do seu clube quando estava a cumprir castigo federativo e não recorreram para o Conselho de Justiça.

No depoimento que prestou, o líder dos Dragões Sandinenses - já virtualmente despromovidos ao distrital - foi especialmente apertado por dois advogados de defesa: Luís Ferreira, mandatário do árbitro Valente Mendes, e Pedro Alhinho, mandatário de Joaquim Castro Neves (ex-dirigente do Gondomar SC). Ferreira elevou também o tom de voz que levou o advogado do assistente, Coelhos dos Santos, a lançar um "a testemunha não é surda". Quanto a Alhinho, metralhou Saúde como uma série de dados relativos aos jogos dos Dragões na época de 2003/2004, destacando o facto de nessa temporada o Gondomar SC ter beneficiado de 5 grandes penalidades e os Dragões de...8! "Éramos uma equipa mais atacante", foi como Saúde tentou justificar esta diferença.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

G@ngster

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Apito Dourado - João Eusébio: «Reagi a quente»

TREINADOR EXPLICA CRÍTICAS VIOLENTAS A JORGE SARAMAGO



João Eusébio, actual treinador do Rio Ave, foi a primeira testemunha de defesa a ser ouvida, chamado pelo advogado de José Luís Oliveira, ex-presidente do Gondomar. Na época de 2003/2004, era treinador do Bragança e foi sobre o que aconteceu no jogo que o Gondomar SC disputou em trás-os-montes que falou.

Eusébio foi expulso logo aos 5' pelo árbitro Jorge Saramago, um dos réus deste processo. Depois do jogo, fez críticas duras ao trabalho da equipa de arbitragem e usou a palavra "roubalheira", tendo mesmo insinuado uma ligação de Saramago com o Gondomar devido ao facto de o árbitro fazer tratamento no Feirense, onde tinha treinado Henrique Nunes, treinador do Gondomar SC na época de 2003/2004.

Eusébio não considerou hoje uma injustiça o cartão vermelho que viu de Jorge Saramago, árbitro que nesse jogou expulsou um jogador de campo de cada equipa e ainda o guarda-redes suplente do Bragança, que perdeu o jogo. "Passado quatro dias já não pensava assim", foi como justificou uma reacção que disse ter sido "a quente" sobre o trabalho e as intenções do árbitro.

O actual treinador do Rio Ave também não teve qualquer pejo em afirmar que o Gondomar SC "era a melhor equipa" da II Divisão B, Zona Norte.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

G@ngster

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Rui Santos - Apito inicial

O tempo está mau. Chove e a lama acumula-se. Sopram ventos fortes no futebol português.

O FC Porto somou pontos em número suficiente para poder encarar uma eventual penalização da CD da Liga com alguma serenidade.

Está acesa a luta pelo acesso à Champions. Quatro equipas para um lugar.

Cresce a polémica e as atenções viram-se para a arbitragem. Nada de novo. Em cada fim de época, para além do que se sabe, há muita coisa que fica por se saber. Sempre.

Há os jogos do fim-de-semana, disputados sobre o relvado e há os “jogos da semana”, nos quais se discutem parcerias e estratégias.

Sente-se o estreitamento das relações entre FC Porto e V. Guimarães. O Benfica incomoda-se. O Sporting cala-se. Para os clubes de Lisboa, o quarto lugar corresponde à cadeira da vergonha.

Desenham-se estratégias e, nesse desenho, solicita-se que a Polícia Judiciária entre em campo.

A corrupção no futebol português tem de ser combatida, mas é preciso apresentar factos. Meras construções de retórica para criar espuma geram um clima de insustentável odiosidade. As turbas agitam-se e os dirigentes incitam à revolta.

É um jogo demasiado perigoso para ser levado com ligeireza.

Há uma diferença entre certas ligações e ligações certas. E há uma diferença entre deixar que os jogadores resolvam os jogos em campo e a pretensão de exercer o controlo fatal sobre os árbitros.

Há os erros de arbitragem e há a interpretação sobre (alegados) erros de arbitragem. O tipo de coacção é quase o mesmo. Entram em campo os ex-árbitros, achados como especialistas e nomeados como peritos, e o “País futebolístico” acolhe as suas teses acima das sentenças dos verdadeiros juízes.

É preciso olhar aos interesses que estão subjacentes a essas interpretações. Aos condicionamentos coroados de êxito. E, nesse aspecto, talvez estejam certos aqueles que (como Pimenta Machado) entendem que o Apito Dourado não vai mudar os procedimentos. Só se houver, depois do Apito Final, um Apito Inicial.

Este futebol está demasiado sujo e corrompido para alguém ser levado a sério. Dramaticamente.

ruisantos
 

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Pinto da Costa: «Manobras de quem não consegue vencer»

PRESIDENTE DO FC PORTO CONFIA NA ABSOLVIÇÃO DISCIPLINAR DOS DRAGÕES



O presidente do FC Porto Pinto da Costa considera que os processos disciplinares movidos pela Liga por alegada corrupção na época 2003/04 são "manobras de quem não consegue vencer em campo" e revela-se "convicto" na ilibação do clube.

Em entrevista à CLP-TV, canal de língua portuguesa para a comunidade lusa em França e Luxemburgo, o dirigente foi claro: "já sabemos que os perdedores arranjam sempre manobras de diversão para poder justificar os insucessos".

"Isso não nos preocupa. Fizemos o nosso recurso e estamos tranquilos. São manobras de quem não consegue vencer no campo. Estamos convictos de que a razão nos vai assistir", vincou.

O dirigente acredita que a defesa apresentada vai vingar e, em novo ataque ao Benfica, garante que o clube prefere adoptar uma política de "investir no futebol".

"É sabido que o presidente do Benfica, quando contratámos o Jankauskas, disse publicamente que não estava preocupado com jogadores, mas sim em meter pessoas na Liga. Não estamos preocupados com as pessoas da Liga, nem com as manobras que possam lá chegar", acusou.

E acrescentou: "quanto mais pessoas ele meter na Liga, vamos tendo a consciência que temos de ter a melhor equipa. E temos... muito melhor".

Platini: justiça e verdade

Pinto da Costa disse ainda que o FC Porto está "tranquilo", porque tem conquistado títulos "dentro do campo", algo que, em seu entender, "toda a gente reconhece".

"Recebi mensagens muito bonitas. Vou publicar algumas. Inclusivamente a do presidente da UEFA, Michel Platini, a felicitar-me e ao Jesualdo Ferreira, onde falava da grande justiça e da verdade da nossa vitória", completou.

Em relação ao resto da época, Pinto da Costa sublinhou a determinação em vencer os cinco desafios que faltam na Liga -"vamos encará-los com toda a seriedade, até porque sabemos que há jogos que têm influência nas classificações de terceiros" - e em conquistar também a Taça de Portugal:

"Vamos tentar ganhar os cinco jogos que faltam no campeonato e atingir a final da taça. Temos um jogo muito difícil, em Setúbal, que é uma das melhores equipas do campeonato. Vamos tentar vencer para depois fazer a 'dobradinha' no Estádio do Jamor."

"Rc"
 

G@ngster

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Apito Final: Ameaças de adeptos fanáticos

Ricardo Costa e Loureiro com protecção policial
O presidente da Liga de Clubes, Hermínio Loureiro, e o líder da Comissão Disciplinar (CD), Ricardo Costa, estão sob protecção policial. Segundo apurou o CM, ambos já terão sido alvo de ameaças relacionadas com os recentes casos que envolvem FC Porto e Boavista, no âmbito do ‘Apito Final’. As autoridades reconheceram que havia o perigo de Costa e Loureiro poderem ser molestados por adeptos "fanáticos" dos clubes visados pelas recentes deliberações da CD.

A Liga entregou no dia 30 de Março aos portistas a nota de culpa relativa às suspeitas de corrupção nos encontros diante do Estrela da Amadora (2-0), no Dragão, e Beira-Mar (0-0), em Aveiro, da época 2003-04. A CD considerou que o crime de corrupção só se verificou na forma tentada, pelo que o FC Porto apenas poderá ser sancionado com a perda de seis pontos. Já para Pinto da Costa a pena desportiva pode variar entre seis meses e dois anos de suspensão.

Quanto ao clube do Bessa, estão em causa três jogos: Benfica-Boavista (3-2), Belenenses-Boavista (1-1) e Boavista-Académica (0-0), todos da época 2003/04. Segundo a CD da Liga, o árbitro Elmano Santos, que dirigiu o jogo com o Benfica, afirmou que recebeu um telefonema de Valentim Loureiro, que o terá ameaçado com um processo disciplinar, se não ajudasse o Boavista. Já Paulo Januário, assistente de Jorge Sousa no jogo com a Académica, afirmou na Liga que também tinha recebido chamadas do Major e que as entendeu como uma 'ameaça' que poderia ter implicações numa má classificação no final da temporada e a perda das insígnias da FIFA.

Perante as declarações dos árbitros, o Boavista pode descer de divisão por estar em causa um crime de coacção na forma consumada, feita por Valentim Loureiro.

MADAÍL PEDE 'CLARIFICAÇÃO COMPLETA'

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, lamentou ontem as 'dificuldades processuais' que atrasam o desfecho do caso ‘Apito Dourado’ e manifestou o desejo de que o fim do processo ponha também fim às suspeitas.

'Ficava agradado se tudo tivesse sido resolvido em 2004, o mais tardar em 2005. Agora, o que queremos é que haja uma clarificação completa de toda esta situação, para que, de uma vez por todas, estas questões de ‘apitos’ desapareçam do futebol português', disse o responsável máximo da FPF.

CONSELHO DE JUSTIÇA ESPERA RECURSOS

O Conselho de Justiça (CJ) da FPF espera que FC Porto e Boavista recorram dos castigos de que venham a ser alvo pela CD da Liga. Os portistas podem perder seis pontos e os axadrezados correm o risco de descer de divisão, no âmbito do processo Apito Final. Segundo um documento enviado para os clubes, o líder do CJ (Gonçalves Pereira, vereador da Câmara de Gondomar, que é presidida por Valentim Loureirio), 'prevendo a hipótese de recursos', dá três dias para a apresentação de protestos, contestações ou respostas.

No caso Belenenses/Meyong, o prazo dado aos clubes para contestações é de sete dias. 'O CJ está a fazer tudo para que os seis pontos sejam retirados ao FC Porto esta época e não na próxima', disse ao CM um especialista em Direito Desportivo.


Octávio Lopes
 

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Quiosque: Augusto Duarte defende-se com erros da última jornada (O Jogo)

O Jogo continuar a fazer manchetes com o Apito e diz esta quarta-feira que Augusto Duarte, o árbitro do «caso envelope», foi «rápido a reagir» e se defende dos processos da Liga dando como exemplos os erros do Boavista-Benfica e do Sporting-Sp. Braga, da última jornada da Liga.

Outros títulos:

- Nuno Gomes pede uma «partida limpa» com a Académica
- Robson: «Presidente é muito forte e não há nada de suspeito no F.C. Porto»
- Mourinho: «As grandes selecções tiveram sempre como base um clube»
- Weldon interessa a Braga, Guimarães e Marítimo
- V. Setúbal já pode passar cheques
 

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Carolina Salgado sofre acidente

Ao início da madrugada, no Porto


Carolina Salgado, testemunha central no processo de corrupção desportiva «Apito Dourado», sofreu esta madrugada um acidente de viação no Porto, na ponte da Arrábida, tendo recebido tratamento hospitalar no Hospital de Gaia.

Mais informação já a seguir.

iol
 

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Dragões ofereceram prémio ao Leça

REVELAÇÃO DO ANTIGO TREINADOR DA EQUIPA DE LEÇA DA PALMEIRA



Dois treinadores a abrir a 24.ª sessão do julgamento do processo originário do Apito Dourado. Carlitos, actual treinador do Fafe, e António Luís, treinador do Nogueirense. O primeiro era capitão do Fafe na época de 2003/2004, o segundo era treinador do Leça FC na mesma temporada. Carlitos considerou o jogo Fafe-Gondomar SC, o único que disputou na qualidade de capitão de equipa, "normalíssimo" . Quanto a António Luís, também conhecido como o "Trapattoni dos escalões secundários", foi ouvido durante cerca de 40 minutos e o procurador Gonçalo Silva até recorreu a imagens do jogo Leça-Gondomar SC, no qual os leceiros, na ocasião, apresentaram várias queixas sobre a arbitragem de Aníbal Rodrigues.

O próprio António Luís criticou a arbitragem mas hoje fez mea culpa. "Estava a 70 metros do lance e protestei mas depois vi as imagens e verifiquei que o árbitro decidiu bem ao assinalar livre e não penálti a favor da nossa equipa", referiu no tribunal.

Com uma ligação de 41 anos ao futebol, António Luís considerou, tal como Carlitos, que todos os clubes faziam ofertas de cortesia aos árbitros. E revelou que também "era normal alguns clubes oferecerem prémios de vitória", como disse ter sido o caso dos Dragões Sandinenses quando o Leça defrontou o Gondomar. Mas não soube precisar a quantia que foi oferecida.

Luís falou também, a pedido dos advogados de defesa, dos vencimentos que se pagavam aos melhores jogadores da 2.ª B e mais uma vez veio à baila o nome de Riça, então ponta-de-lança dos Dragões Sandinenses, equipa que declarou uma média salaria de 713 euros. "O Riça era bem pago...", considerou quem também disse que o Gondomar SC "era um favorito bastante forte" à subida de escalão.
Autor: E.Q.
 

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Apito Dourado - Manuel Ramos: «Árbitro não tinha necessidade de ser habilidoso»

PRESIDENTE DO INFESTA EM DEFESA TAMBÉM DO GONDOMAR SC



Manuel Ramos, presidente do Infesta, foi ouvido hoje no tribunal de Gondomar na qualidade de testemunha de defesa de José Luís Oliveira, ex-presidente do Gondomar SC e principal réu deste processo.

O mais antigo presidente de clube em funções - com 34 de actividade ininterrupta - disse que também o seu clube oferecia lembranças aos árbitros e que, "por uma questão de cortesia", final dos jogos também lhes oferecia lanches ou jantares. "Hoje, os árbitro não aceitam essas lembranças mas naquela época (2003/2004) era normal", referiu. O presidente do clube de S. Mamede de Infesta (Matosinhos) falou também de Licínio Santos, um dos árbitros que é réu neste processo, que dirigiu o jogo Infesta-Gondomar. "Conheço-o e não me parece ser uma pessoa com necessidade de ser habilidoso", adiantou.

Também foi ouvido Nicolau Vaqueiro, hoje treinador do Gondomar SC. Na época era treinador do Freamunde. Precisamente sobre o Freamunde-Gondomar, apitado por Valente Mendes ("o internacional da II Divisão", disse sobre este réu), Vaqueiro disse o jogo foi "perfeitamente normal". A propósito de ofertas, considerou tal um acto normal, comum aos clubes. "O Freamunde, por exemplo, dava telemóveis e o Penafiel...pneus", revelou.
Autor: E.Q.
 

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Apito Dourado - Dragões indiciados de crime fiscal

EX-JOGADOR DO CLUBE DE SANDIM CONFESSOU SALÁRIO ACIMA DO DECLARADO



O depoimento de Rassul, jogador dos Dragões Sandinenses na época de 2003/2004, levou o procurador Gonçalo Silva a mandar extrair uma certidão para que se investigue um eventual crime fiscal cometido pela equipa de Sandim e pelos jogadores do seu plantel. Isto porque Rassul confessou que nessa época recebeu um vencimento de 3.750 euros quando o clube declarou apenas 713,20 euros, como a quase todos os jogadores. Rassul disse que outros jogadores tinham um salário parecido com o seu ou até superior.

Para além desta declaração bombástica, Rassul disse ao tribunal que o penálti que deu ao Gondomar SC o empate no jogo que disputou em Sandim "foi bem assinalado", Mais, disse também que os Dragões tinham feito uma equipa para subir "mas o Gondomar estruturou-se para subir". Equipa à qual, aliás, deu os parabéns depois de consumada a subida.

Neste momento está de depor outro ex-jogador dos Dragões na época de 2003/2004, Sérgio Paulo, que confessou que no jogo Dragões-Gondomar "ficou por marcar mais um penálti para o Gondomar". Sérgio Paulo jogou no Gondomar antes representar a equipa de Sandim, tendo voltado a vestir a camisola do Gondomar na época de 2004/2005.
Autor: E.Q.
 

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Jogadores dos Dragões incorrem em crime fiscal

Até o juiz António Carneiro da Silva acenava negativamente com a cabeça, assim que Hélio, ex-defesa-central dos Dragões Sandinenses, fazia a revelação que marcou a 24ª sessão do julgamento do processo Apito Dourado. "Ganhava 750 contos líquidos por mês [aproximadamente 3750 euros] e mais jogadores tinham um salário parecido ou superior", revelou. Atendendo a que o clube declarou, em 2003/04, apenas 713,20 euros de vencimentos de cada jogador (em 14 meses), o procurador Gonçalo Silva mandou extrair uma certidão para que seja investigado um eventual crime fiscal, pedido corroborado por Pedro Alhinho, advogado de Castro Neves. Outro ex-jogador dos Dragões, Paulo Novais, adiantou que "recebia entre 350 a 400 contos" (entre 1750 a 2 mil euros), o que motivou a mesma solicitação por parte do procurador.

Entre as inquirições a 12 testemunhas indicadas pela defesa de José Luís Oliveira, merece destaque o depoimento de António Luís, treinador do Nogueirense, que na altura orientava o Leça. "Era normal alguns clubes oferecerem prémios de vitória a quem ia defrontar adversários concorrentes na luta por determinados objectivos, o que era o caso dos Dragões Sandinenses com o Gondomar". António Luís não precisou a verba oferecida pelo clube de Sandim aos jogadores do Leça. O jogo, apitado por Aníbal Gonçalves, terminou com a vitória do Gondomar por 1-0 e, na opinião do treinador, o árbitro ajuizou "bem" o lance mais polémico: "Na altura, protestei, mas depois vi nas imagens que a falta foi cometida fora da área".
"JG"
 

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Telemóveis, edredões...

A lista de prendas oferecidas aos árbitros pelos dirigentes dos clubes não pára de aumentar. Desde que o julgamento se iniciou, a 11 de Fevereiro, que se tem falado numa série de ofertas. Depois de pulseiras ou fios de ouro, relógios, calças de ganga, sapatos, pneus, garrafas de vinho, galhardetes, bolas, medalhas, esferográficas, queijos, presuntos, ontem houve algumas testemunhas que revelaram mais uma série de prendas que habitualmente os clubes ofereciam aos árbitros.

Nicolau Vaqueiro, treinador do Gondomar, disse por exemplo que quando estava no Freamunde, em 2003/04, "ofereciam telemóveis", que custariam "entre 100 a 125 euros".

Hélio, defesa-central em 2003/04 dos Dragões Sandinenses, revelou que Fernando Barata, quando era presidente do Farense e do Imortal, oferecia aos árbitros "estadias em hóteis".

A lista de Jorge Regadas, treinador há 20 anos, é bem mais extensa e curiosa: "No Vianense, whisky velho; no Amarante, garrafas de vinho; no Lousada, kispos e fatos de treino; no Moreirense, edredões, toalhas de linho; no Freamunde, um lanchezinho e, quando não estava lá, roupões, toalhas e lençóis; no Penafiel, não me lembro, mas admito que fossem pneus porque o presidente tinha um negócio de pneus".

"JG"
 

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Ouvidas 12 testemunhas

Dois meses depois do início do julgamento, as previsões do juiz Carneiro da Silva foram concretizadas: ontem foram ouvidas 12 testemunhas. De manhã, foram ouvidos os técnicos Carlitos, António Luís e Nicolau Vaqueiro, o presidente do Infesta, Manuel Ramos, o ex-presidente do Trofense José Costa, e o ex-dirigente da JSD Paulo Silva. E à tarde foi ouvido, entre outros, Jorge Regadas, actual treinador do Freamunde, que na altura orientava o Maia.

"JG"
 
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